UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DOUGLAS TISCOSKI

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DOUGLAS TISCOSKI"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DOUGLAS TISCOSKI ANÁLISE DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES DA MISTURA SOLO CIMENTO E PERMA-ZYME PARA FINS RODOVIÁRIOS CRICIÚMA, DEZEMBRO DE 2009

2 DOUGLAS TISCOSKI ANÁLISE DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES DA MISTURA SOLO CIMENTO E PERMA-ZYME PARA FINS RODOVIÁRIOS TCC apresentado como requisito parcial, para obtenção do grau de Engenheiro Civil, no curso de Engenharia Civil, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Orientador: Prof. Msc. Adailton Antônio dos Santos CRICIÚMA, DEZEMBRO DE 2009

3 DOUGLAS TISCOSKI ANÁLISE DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES DA MISTURA SOLO CIMENTO E PERMA-ZYME PARA FINS RODOVIÁRIOS Trabalho de Conclusão de Curso aprovado pela Banca Examinadora para obtenção do Grau de Engenheiro Civil, no Curso de Engenharia civil da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC, com Linha de Pesquisa em Pavimentação. Criciúma, 07 de dezembro de BANCA EXAMINADORA Eng. Adailton Antônio dos Santos Mestre (UNESC) Orientador Prof. Gilson Bez Fontana Menegali Químico Industrial (UNESC) Banca Eng. Pedro Arns Especialista (UNESC) Banca

4 Dedico este trabalho a toda minha família, a minha noiva Ingridt e aos meus amigos.

5 AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus. Aos meus pais Wilmar e Hilda, e minhas irmãs pelo apoio e compreensão. A minha noiva Ingridt Borges Külkamp que tem sido a grande motivação da minha vida. A todos os professores que me acompanharam nessa caminhada, pelo conhecimento transmitido, em especial ao professor e orientador Adailton Antônio dos Santos. Aos laboratoristas Maison Maron de Matos e Ricardo Cerutti, do laboratório de Mecânica dos Solos, pela disponibilidade e ajuda para realização dos ensaios. Aos colegas do curso de Engenharia Civil, que estiveram presentes e puderam me auxiliar nesta etapa. A toda minha família, amigos e a todos os que de alguma forma sempre torceram para que eu conseguisse atingir meus objetivos.

6 RESUMO Esta pesquisa teve como objetivo verificar a possível redução do teor de cimento necessário para atingir uma resistência à compressão simples 2,1 MPa na mistura solo cimento estudado por Feltrin, (2008), estabilizado com aditivo orgânico PERMA- ZYME, para fins rodoviários. Os experimentos realizados em laboratório consistiram em ensaios de caracterização (análise granulométrica, limites de liquidez e limites de plasticidade) e classificação TRB do solo em seu estado natural. No estudo foram utilizadas amostras de solo natural adicionando-se: 2%, 4%, 6%, 8%, 10%, 12%, 14%, 16%, 18% e 20%, de cimento. Para cada um dos teores foram moldados 4 corpos-de-prova de ambas as formas: 1/500 (1g de aditivo para 500 g de solo seco) e 1/1000 (1g de aditivo para 1000 g de solo seco) de aditivo orgânico PERMA- ZYME. Após 7 dias de cura realizaram-se ensaios de resistência à compressão simples. Sendo que para cada tipo de mistura foram rompidos 4 corpos-de-prova, 2 inundados em água por 4 horas e 2 não inundados. A análise dos resultados dos ensaios realizados demonstrou que as misturas de solo cimento apresentaram melhores valores quanto à resistência à compressão simples até o teor de cimento de 10%, voltando a ser melhor nos teores de 18% e 20%. A mistura solo cimento PERMA-ZYME se mostrou melhor na proporção 1/1000, atingindo a resistência à compressão simples de 2,1 MPa em um teor 4% menor que a mistura solo cimento, sendo possível sua utilização como camada de base para fins rodoviários. Palavras-chave: Solo. Cimento. PERMA-ZYME

7 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1: Colher de Casagrande...19 Figura 2: Ensaio de limite de plasticidade...20 Figura 3: Curva granulométrica de um solo...21 Figura 4: Curvas granulométricas de alguns solos brasileiros...22 Figura 5: Curva típica de compactação...24 Figura 6: Divisão entre as bases e sub-bases flexíveis e semi-rígidas...32 Figura 7: Processo de reação do PERMA-ZYME...42 Figura 8: Localização aérea via satélite da jazida J Figura 9: Planta de localização da jazida J Figura 10: Coleta em situ do solo utilizado na pesquisa...47 Figura 11: Mapa Geológico do Lote Figura 12: Fluxograma dos procedimentos adotados em laboratório...52 Figura 13: Determinação da umidade, por meio do...53 método de frigideira...53 Figura 14: Aparelho de Casagrande, determinação do LL...55 Figura 15: Ensaio de LP...56 Figura 16: Peneiras do ensaio...57 Figura 17: Amostra de solo...59 Figura 18: Mistura de solo com cimento, já homogeneizada...59 Figura 19: Preparo da solução de PERMA-ZYME + água...60 Figura 20: Colocação do solo no cilindro...60 Figura 21: Compactação com o soquete de proctor normal...61 Figura 22: Retirada do espaçador...61 Figura 23: Regularização da superfície...62 Figura 24: Retirada do CPs do cilindro...62 Figura 25: Pesagem do corpo-de-prova (CPs)...63 Figura 26: CPs em plásticos para os 7 dias de cura...64 Figura 27: CPs prontos para serem rompidos...64 Figura 28: CPs imersos por 4 horas antes de serem rompidos...65 Figura 29: Prensa Emic - ensaio de compressão simples...65

8 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1: Linha de tendência dos valores de RCS para o solo cimento sem o aditivo orgânico...69 Gráfico 2: Resultados de RCS de CPS moldados em solo cimento...70 Gráfico3: Linha de tendência dos valores de RCS correspondentes a dosagem 1/ Gráfico 4: Resultados de RCS correspondentes a dosagem 1/ Gráfico 5: Linha de tendência dos valores de RCS correspondentes a dosagem 1/ Gráfico 6: Resultados de RCS correspondentes a dosagem 1/ Gráfico 7: Comparativo entre a média de resistência à compressão simples...77 Gráfico 8: Análise comparativa da RCS na dosagem de 8% de cimento...78 Gráfico 9: Análise comparativa da RCS na dosagem de 10% de cimento...78 Gráfico 10: Análise comparativa da RCS na dosagem de 12% de cimento...79 Gráfico 11: Análise comparativa da RCS na dosagem de 14% de cimento...79 Gráfico 12: Análise comparativa da RCS na dosagem de 16% de cimento...80 Gráfico 13: Análise comparativa da RCS na dosagem de 18% de cimento...81 Gráfico 14: Análise comparativa da RCS na dosagem de 20% de cimento...81

9 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Sistema de classificação HRB...27 Tabela 2: Critérios de utilização do solo...47 Tabela 3: Coluna estratigráfica regional...48 Tabela 4: Dosagens de aditivo...50 Tabela 5: Normas referentes aos ensaios...54 Tabela 6: Etapas e números de golpes correspondente...54 Tabela 7: Características físicas do solo...66 Tabela 8: Valores correspondentes ao solo cimento sem aditivo orgânico...68 Tabela 9: Valores correspondentes a dosagem 1/500 PERMA-ZYME...71 Tabela 10: Valores correspondentes a dosagem 1/1000 PERMA-ZYME...74

10 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABCP ABNT CPs DNER DNIT HRB IG IP IPAT LL LMS LP NBR PCA RCS TRB UNESC Associação Brasileira de Cimento Portland Associação Brasileira de Normas Técnicas Corpos-de-prova Departamento Nacional de Estradas de Rodagem Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes Highway Research Board Índice de Grupo Índice de Plasticidade Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas Limite de Liquidez Laboratório de Mecânica dos Solos Limite de Plasticidade Norma Brasileira Regulamentadora Portland Cement Association Resistência à Compressão Simples Transportation Research Board Universidade do Extremo Sul Catarinense

11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Problema de Pesquisa Justificativa Objetivos Objetivo Geral Objetivo Específico REFERENCIAL TEÓRICO Definição de Solo Estrutura dos Solos Solos Coesivos Solos Não-coesivos Índices Físicos Ensaios para Caracterização do Solo Limites de Atterberg Limite de Liquidez (LL) Limite de Plasticidade (LP) Índice de Plasticidade (IP) Granulometria Análise Granulométrica Ensaio de Peneiramento Compactação dos Solos Ensaio de Proctor Normal Curva de Compactação Fatores que Afetam a Compactação Classificação dos Solos Sistema de Classificação Transportation Research Board - TRB Estabilização do Solo Métodos de Estabilização Estabilização Mecânica Estabilização Química Cimento Portland Estabilização de Solos com Aplicação de Aditivo...31

12 Aditivos Utilizados na Estabilização de Solos para Pavimentação Solo Cimento Tipos de Mistura entre Solo e Cimento Mecanismo de Reação da Mistura Solo Cimento Fatores que Influenciam na Mistura Solo Cimento Dosagem do Solo Cimento Norma Geral de Dosagem de Solo Cimento Norma Simplificada de Dosagem de Solo Cimento Critério Adotado pela HRB para a Utilização do Solo na Mistura Solo Cimento Ensaio de Compactação de Solo Cimento Escolha do Teor de Cimento para Ensaio de Compactação Moldagem dos Corpos-de-prova para o Teor de Cimento Determinado Ensaio de Compressão Simples Resultado da Dosagem pela NBR 12253/ Aditivo Orgânico PERMA-ZYME Composição e Reação do Aditivo Orgânico PERMA-ZYME Características Físicas do Solo Exigidas para o Uso do PERMA-ZYME Aplicações do Aditivo Orgânico PERMA-ZYME Vantagens no uso do Aditivo Orgânico PERMA-ZYME METODOLOGIA Introdução Materiais O Solo Estudos Geológicos Geologia Geral Geologia Local Aditivos Químicos Cimento Aditivo orgânico PERMA-ZYME Metodologia Empregada Metodologia de Campo Metodologia de Laboratório...53

13 Ensaios de Caracterização do Solo Limite de liquidez Limite de Plasticidade (LP) Granulometria por Peneiramento Compactação Estabilização do Solo com Cimento e Aditivo Orgânico Mistura entre Aditivo Orgânico e Solo Cimento, Moldagem dos Corpos-de-prova Cilíndricos (CPs) APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS Caracterização do Solo Resultados dos Ensaios de Resistência à Compressão Simples (RCS) após 7 dias de Cura Apresentação e Análise dos Dados de RCS do Solo Cimento Apresentação e Análise dos Dados de RCS para a Dosagem de 1/500 de Aditivo Orgânico Apresentação e Análise dos Dados de RCS para a Dosagem de 1/1000 de Aditivo Orgânico Comparativo entre os resultados em cada teor de cimento Análise Econômica CONCLUSÃO...84 REFERÊNCIAS...85 APÊNDICE...88

14 13 1 INTRODUÇÃO 1.1 Problema de Pesquisa O solo é um material que possui uma grande variação em suas propriedades físico-mecânicas. Quando utilizado em obras rodoviárias, estas propriedades precisam atingir valores mínimos exigidos para seu uso. Normalmente, na construção de pavimentos, quando o solo não atende as especificações necessárias a um determinado uso ele é removido e substituído por um material de melhor qualidade. O setor rodoviário é responsável por grandes obras no país, está sempre buscando novas jazidas de material natural, causando muitas vezes grandes problemas ambientais. Existem algumas técnicas que são capazes de fazer com que solos inadequados se tornem apropriados para serem usados em pavimentação. Assim o solo passa a ter as características melhoradas, como resistência e deformação, fazendo com que possa ser empregado no local previsto. Uma destas técnicas é a adição de aditivos químicos, como o cimento ao solo, porém, em alguns casos o teor do aditivo necessário para atender as exigências para uso do mesmo em pavimentação, é elevado tornando a técnica inviável. Neste contexto, questiona-se, a adição do aditivo orgânico PERMA- ZYME ao solo cimento será capaz de reduzir o teor de cimento necessário para atingir 2,1 MPa de resistência à compressão simples. E ainda, o custo total desta estabilização irá reduzir? 1.2 Justificativa Os aditivos químicos têm sido usados nas obras de pavimentação, com o intuito de melhorar as características físicas e mecânicas dos solos, isto é, sua estabilidade, que se reflete no ganho de resistência do material, como o aumento de resistência à compressão simples. A utilização do cimento como aditivo, é a mais

15 14 difundida e empregada devido ao fato de ser aplicável a vários tipos de solos. No entanto, em alguns casos o teor de cimento necessário para atingir a resistência à compressão simples de 2,1 MPa é elevado, ou seja, é superior a 10%, muitas vezes tornando a técnica inviável. Foi proposto neste trabalho adicionar o aditivo orgânico PERMA-ZYME ao solo cimento com o intuito de reduzir este teor. 1.3 Objetivos Objetivo Geral O objetivo do presente trabalho é reduzir o teor de cimento necessário para atingir a resistência à compressão simples mínimas impostas pelo DNIT, da mistura solo cimento estudada por Feltrin, (2008). Na tentativa de viabilizar a utilização do solo cimento estudado no presente trabalho em obras rodoviárias, a partir da utilização do aditivo orgânico PERMA-ZYME Objetivo Específico Coletar as amostras de solo que serão utilizadas no estudo; Determinar as características físicas (LL, LP e granulometria) através de ensaios de caracterização; Determinar as características mecânicas (peso específico seco máximo e umidade ótima) através do ensaio de compactação; Moldar os CPs na umidade ótima para os teores de cimento de 2%, 4%, 6%, 8%, 10%, 12%, 14%, 16%, 18% e 20%, com adição do aditivo orgânico PERMA-ZYME na proporção 1/500 e 1/1000. Determinar a resistência à compressão simples dos CPs após 7 dias de cura; Identificar em que dosagem a resistência à compressão simples foi 2,1 MPa;

16 15 Comparar os resultados entre os corpos de prova moldados com solo cimento, e os corpos de prova moldados com solo cimento e o aditivo orgânico PERMA-ZYME ; Verificar se houve redução no teor de cimento necessário para que a resistência à compressão simples fosse 2,1 MPa. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Definição de Solo A palavra solo pode ter várias definições de acordo com a área profissional em que é aplicado. Basicamente quer dizer superfície do chão. Em mecânica dos solos a palavra solo tem um significado especifico voltado para a Engenharia. Sendo um dos mais antigos materiais de construção utilizados pelo homem, o solo está presente em quase todos os tipos de obras, e muitas vezes sendo utilizado como base de suporte para estruturas de fundação, deste modo, é fundamental o conhecimento das características deste material para que se possa prever o seu comportamento diante das solicitações. Segundo Caputo (1983, p14), os solos são materiais que resultam do intemperismo ou meteorização das rochas por desintegração mecânica ou decomposição química. Segundo Vargas (1977, p.4), sob ponto de vista puramente técnico, aplica-se o termo solo a materiais da crosta terrestre que servem de suporte, são arrimados, escavados ou perfurados e utilizados nas obras de Engenharia Civil. O solo é definido como agregado não-cimentado de grãos minerais e matéria orgânica decomposta (partículas sólidas), com liquido e gás nos espaços vazios entre as partículas sólidas, (DAS, 2007, p.1).

17 Estrutura dos Solos Segundo Vargas (1977, p.41) a estrutura de um solo é definida como o arranjo ou configuração das partículas do solo entre si. Entre os fatores que afetam a estrutura do solo estão à forma, o tamanho e composição mineralógica das partículas. Em geral os solos classificam-se em dois grandes grupos: Coesivos Não-coesivos Solos Coesivos Os grãos destes tipos de solos são muito finos, geralmente, imperceptíveis a olho nu. Para compreender as estruturas básicas em solos coesivos, é necessário primeiramente conhecer os tipos de forças que agem entre as partículas de argila suspensas em água. Assim, conforme Vargas (1977, p.43), cada uma das partículas pode sedimentar muito lentamente ou permanecer em suspensão. Este é o chamado estado disperso. O sedimento formado pela decantação das partículas individuais tem estrutura dispersa e todas as partículas estão orientadas mais ou menos paralelas umas as outras. Quando existe um potencial atrativo, elas podem no seu movimento ser captadas umas pelas outras e sedimentar-se em flocos constituindo a floculação. Assim, o potencial atrativorepulsivo pode ser influenciado pela condição iônica da água e também, pela presença de cátions nas bordas das partículas de argila. Argilas com estruturas floculadas têm pouco peso e possuem índices de vazios elevados (DAS, 2007, p.65). Quando o sal é adicionado a uma suspensão de argila em água que foi dispersa inicialmente, os íons tendem a enfraquecer a camada dupla ao redor das partículas. De acordo com Das (2007, p.65), este enfraquecimento reduz a repulsão entre as partículas. As partículas de argila são atraídas umas pelas outras para formar flocos e decantar. Depósitos de argila formados no mar são altamente floculados devido à alta concentração iônica (VARGAS, 1977, p.43).

18 Solos Não-coesivos As estruturas geralmente encontradas em solos não-coesivos podem ser dividas em duas categorias principais: com grãos isolados e alveolares. Segundo Das (2007, p.63), a forma e a distribuição de tamanho das partículas do solo e suas posições relativas influem sobre a densidade do agrupamento, assim um grande intervalo de índices de vazios é possível. Assim, solos com estrutura alveolar apresentam elevado índice de vazios e conseqüentemente, grande probabilidade de recalque quando submetidos a cargas elevadas Índices Físicos Os índices e as relações apresentadas abaixo desempenham um importante papel no estudo das propriedades dos solos, uma vez que estas dependem dos seus constituintes e das proporções relativas entre eles (CAPUTO, 1988, p 39). Umidade: a umidade de um solo pode ser definida como sendo a razão entre o peso da água contida em um determinado volume de solo úmido e o peso seco. Peso específico aparente: é a razão entre o peso total da amostra e seu volume. Peso específico aparente seco: corresponde à relação entre o peso total da amostra seca e seu volume total. Índice de vazios: é a razão entre o volume de vazios e o volume ocupado pela parte sólida do solo. Pode ser determinado em função do peso específico das partículas do solo e o peso específico aparente seco. Grau de compacidade: o estado natural de um solo não coesivo (areia, pedregulho) define-se pelo grau de compacidade ou densidade relativa. Porosidade: é a razão entre o volume de vazios e o volume total de uma amostra de solo, sempre expressa em porcentagem.

19 18 Grau de saturação: é a porcentagem volumétrica de água existente nos vazios de um solo. É a relação entre o volume de água e volume de vazios. Peso específico aparente saturado: é o peso específico do solo que pode ficar saturado, sem que ocorra variação no seu volume. Peso específico aparente submerso: é o peso específico efetivo do solo quando submerso, e corresponde ao peso específico natural menos o peso específico da água Ensaios para Caracterização do Solo Em mecânica dos solos adotou-se como propriedades índices dos solos, algumas de suas propriedades físicas mais imediatas tais como: granulometria, plasticidade, atividade da fração fina dos solos e propriedades relacionadas com sua maior ou menor compacidade e consistência (VARGAS, 1977, p.11). Por meio destas propriedades os solos podem ser classificados em grupos. Os limites de consistência foram estabelecidos pelo Engenheiro Atterberg em 1908, para caracterizar as mudanças entre os estados de consistência. Posteriormente Casagrande adaptou para a mecânica dos solos o procedimento proposto por Atterberg, para descrever a consistência de solos com grãos finos e teor de umidade variável (DAS, 2007, p.51). Portanto, dependendo do teor de umidade o comportamento do solo pode ser dividido em quatro estados básicos: sólido, semi-sólido, plástico e líquido Limites de Atterberg Limite de Liquidez (LL) A determinação do limite de liquidez (LL) é feita pelo aparelho de Casagrande (figura 1), que consiste em um prato de latão em forma de concha,

20 19 sobre um suporte de ebonite. Por meio de um excêntrico, imprime-se ao prato repetidamente, quedas de altura de 1 cm e intensidade constante (CAPUTO, 1983, p.54). De acordo com Das (2007, p.51) o limite de liquidez é definido como o teor de umidade no ponto e transição do estado plástico para o estado líquido. No Brasil este ensaio é padronizado pela NBR 6459 (1984). Figura 1: Colher de Casagrande Fonte: Autor Limite de Plasticidade (LP) Limite de plasticidade (LP) é, segundo Caputo (1983, p.56), determinado pelo cálculo da porcentagem de umidade para a qual o solo começa se fraturar quando se tenta moldar um cilindro de 3 mm de diâmetro e de 10 cm de comprimento. É realizado manualmente por repetidos rolamentos da massa de solo sobre a placa de vidro despolido (figura 2). No Brasil este ensaio é padronizado pela NBR 7180(1984).

21 20 Figura 2: Ensaio de limite de plasticidade Fonte: Tsutsumi, (2008) Índice de Plasticidade (IP) É a diferença entre o limite de liquidez e o limite de plasticidade de um solo. Para Caputo (1983, p.56), a zona em que o terreno se encontra no estado plástico, máximo para as argilas e nulo para areias, fornece um critério para se ajuizar do caráter argiloso de um solo. Assim quanto maior o IP, mais plástico será o solo Granulometria Segundo Caputo (1988, p.25), as frações constituintes dos solos recebem denominações de acordo com as dimensões de suas partículas. Essas frações de acordo com a escala granulométrica brasileira (ABNT) são: Pedregulho: conjunto de partículas cujas dimensões (diâmetros equivalentes) estão compreendidas entre 76 e 4,8 mm; Areia: entre 4,8 e 0,05 mm; Silte: entre 0,05 e 0,005 mm; Argila: inferiores a 0,005 mm.

22 Análise Granulométrica A análise granulométrica é a determinação das dimensões das partículas do solo e as proporções relativas em que elas se encontram (Caputo, 1988, p.25). Dois métodos são geralmente utilizados para determinação do tamanho das partículas de solo: Ensaio de peneiramento: partículas maiores que 0,075mm de diâmetro; Ensaio de sedimentação: partículas menores que 0,075m de diâmetro. No Brasil estes ensaios são padronizados pela NBR 7181 (1984). A curva de distribuição granulométrica pode ser utilizada para determinar alguns parâmetros do solo, como: Diâmetro efetivo; Coeficiente de uniformidade; Coeficiente de curvatura; Coeficiente de segregação. As (figuras 3 e 4) mostram exemplos de curva granulométrica. Figura 3: Curva granulométrica de um solo Fonte: Pinto (2006, p.09)

23 22 Figura 4: Curvas granulométricas de alguns solos brasileiros Fonte: Pinto (2006, p.12) Segundo Das (2007, p.28), a curva de distribuição granulométrica mostra não somente os tamanhos das partículas presentes em solo, mas também o tipo de distribuição de partículas de vários tamanhos Ensaio de Peneiramento O ensaio de peneiramento consiste em agitar uma amostra de solo seca por um conjunto de peneiras com aberturas padronizadas pela NBR (1997), que são progressivamente menores. A menor peneira normalmente empregada neste ensaio é a de 0,075 mm (nº 200). Após o solo ser agitado, a massa retida em cada peneira é determinada.

24 Compactação dos Solos De acordo com Caputo (1983, p.172), entende-se por compactação de um solo o processo manual ou mecânico que visa reduzir o volume de seus vazios, e assim, aumentar sua resistência, tornando-o mais estável. A compactação de um solo visa melhorar suas características, não só quanto à resistência, mas também aos aspectos de permeabilidade, compressibilidade e absorção de água. Segundo Das (2007, p.84), a compactação é a densificação do solo por meio da remoção do ar, o que requer aplicação de uma energia mecânica Ensaio de Proctor Normal O ensaio original para determinação da umidade ótima e do peso específico máximo de um solo é o ensaio de Proctor, proposto em 1933 pelo engenheiro americano Ralph Proctor (CAPUTO,1983, p.175). Este ensaio é também conhecido como ensaio de Proctor normal, padronizado no Brasil pela NBR 7182 (1986). Consiste em um recipiente cilíndrico, no qual uma amostra de solo será compactada em três camadas, sendo aplicados 26 golpes de soquete com massa de 2,5 kg, caindo de uma altura de 30,5 cm, a cada camada. Concluída esta etapa, o material é pesado ainda no cilindro, descontando-se o peso do cilindro, sendo determinado então o peso úmido. O ensaio é repetido para diferentes teores de umidade, determinando para cada um deles o peso específico aparente. Segundo Grande (2003, p.12), Proctor percebeu que para uma energia de compactação constante, ao se adicionar água no solo, sua densidade aparente aumentava até certo ponto, chamado de umidade ótima. Ao acrescentar teores de umidade acima do ótimo a densidade torna a reduzir, pois o excesso de água absorve parte da energia de compactação e redistribui ao sistema, afastando assim as partículas sólidas.

25 Curva de Compactação A curva de compactação é traçada com base nos dados obtidos no ensaio de compactação para os diferentes teores de umidade, a umidade ótima (hot) e o peso específico seco máximo (δsmáx) são obtidos através desta curva. Para o traçado da curva de compactação é conveniente a determinação de pelo menos cinco pontos, dos quais dois se encontrem no ramo seco à esquerda da curva, como na (figura 5), um próximo à umidade ótima e os outros dois no ramo úmido à direita da curva (CAPUTO,1983, p.175). Figura 5: Curva típica de compactação Fonte: DNIT (2006, p.42)

26 Fatores que Afetam a Compactação Segundo Das (2007, p.87), além do teor de umidade, que influencia diretamente o grau de compactação alcançado por um solo, outros fatores significativos que afetam a compactação são: Tipo de solo: a distribuição granulométrica, a forma dos grãos, o peso específico dos sólidos, a quantidade e o tipo de minerais de argila. Esforço de compactação: à medida que o esforço de compactação aumenta, o peso específico seco máximo de compactação também aumenta, mas o teor de umidade ótima reduz Classificação dos Solos Dada a infinidade de solos que existem na natureza é necessário um sistema de classificação que indique características geotécnicas comuns de um determinado grupo de solos a partir de ensaios simples de identificação. Existem diversos sistemas de classificação, podendo ser estes específicos ou não. Assim, tem-se um sistema com base na origem dos solos (solos residuais, solos transportados/sedimentares, solos orgânicos), um sistema de classificação pedológica (solos zonais, intrazonais e azonais), um sistema com base na textura (tamanho das partículas), um sistema de classificação visual e táctil, e sistemas que levam em consideração parâmetros geotécnicos do solo. Segundo Pinto (2006, p.52) os sistemas baseados no tipo e no comportamento das partículas são os mais utilizados, os sistemas de classificação que se baseiam nas características dos grãos que constituem os solos têm como objetivo a definição de grupos que apresentam comportamentos semelhantes sob o aspecto de interesse da engenharia civil. Nestes sistemas, os índices geralmente empregados são a composição granulométrica e os índices de Atterberg. Os dois sistemas mais empregados universalmente são o Sistema de classificação do TRB antigo Highway Research Board (HRB) e o Sistema Unificado de Classificação dos Solos.

27 Sistema de Classificação Transportation Research Board - TRB A classificação TRB, antigo (HRB) Highway Research Board, aprovado em 1945, sendo um aperfeiçoamento do antigo sistema da Administração de Estradas Públicas dos EUA proposto em 1929, é o mais comumente utilizado em termos de pavimentação. Esta classificação fundamenta-se na granulometria, limite de liquidez e índice de plasticidade dos solos. Um parâmetro adicionado nesta classificação é o índice de grupo (IG), que é um número inteiro variando de 0 a 20, baseado nos limites de Atterberg (LL e IP) do solo e na porcentagem de material fino que passa na peneira 0,075mm (nº 200). O índice de grupo define a capacidade de suporte do terreno de fundação de um pavimento. Os valores extremos do IG representam solos ótimos para IG = 0 e solos péssimos para IG = 20. Seu valor pode ser determinado graficamente ou pelo emprego da fórmula empírica: IG = 0,2. a + 0,005. a. c + 0,01. b. d, onde: a = porcentagem do solo que passa na peneira nº 200, menos 35. Se o valor de a for negativo adota-se zero, e se for superior a 40 adota-se este valor como limite máximo. b = porcentagem do solo que passa na peneira nº 200 menos 15. Se o valor de b for negativo adota-se zero, e se for superior a 40 adota-se este valor como limite máximo. c = valor do limite de liquidez menos 40. Se o valor de c for negativo adota-se zero, e se for superior a 20, adota-se este valor como limite máximo. d = valor do índice de plasticidade menos 10. Se o valor de d for negativo adota-se zero, e se for superior a 20, adota-se este valor como limite máximo. Os valores de "a", "b", "c" e "d" deverão ser expressos em números inteiros e positivos, assim como o valor de IG. Os solos são classificados em sete grupos, de acordo com a granulometria (peneiras de nº 10, 40, 200) e de conformidade com os intervalos de variação dos limites de consistência e índice de grupo. De acordo com a (Tabela 1) os solos se dividem em dois grupos: solos grossos (quando a % passante na

28 27 peneira nº 200 (0,075mm) é inferior a 35%) que compreendem os grupos A-1, A-2 e A-3, e solos finos (quando a % passante na peneira nº 200 é superior a 35%) que compreendem os grupos A-4, A-5, A-6 e A-7. Tabela 1: Sistema de classificação HRB Fonte: Santos, 2008

29 28 Em geral os solos granulares têm índice de grupo compreendido entre 0 e 4, os solos siltosos entre 1 e 12 e os argilosos entre 1 e Estabilização do Solo A construção de estradas é a área da engenharia que certamente envolve o maior número de tipos de solo dentro de uma mesma obra e onde as suas características têm um papel preponderante na qualidade e no custo final das construções. O ideal seria que na construção fosse utilizado o solo do próprio local da obra como material de construção, porém normalmente estes materiais não atendem as exigências mínimas necessárias para sua utilização (GUIMARÃES, 1980; NÓBREGA, 1985 apud FRANÇA, 2003). Chama-se estabilização de solos o processo pelo qual se confere ao solo uma maior resistência estável às cargas ou desgaste ou à erosão, por meio de compactação, correção da sua granulometria e da sua plasticidade ou de adição de substâncias que lhe confiram uma coesão proveniente da cimentação ou da aglutinação dos seus grãos (VARGAS, 1977, P.93). A estabilização de um solo consiste então na melhoria de suas características a fim de torná-lo resistente a esforços, cargas e intempéries Métodos de Estabilização Devido às disparidades e semelhanças nos processos e mecanismos utilizados para a estabilização de solos, adota-se a natureza da energia transmitida ao solo como um critério para a classificação dos métodos de estabilização. Desta forma Marques (2005, p.65) cita alguns processos de estabilização: mecânica, granulométrica, química, elétrica e térmica. A estabilização não é necessariamente um processo ao qual toda e qualquer propriedade de um solo é alterada para melhor. A aplicação de qualquer método exige a identificação clara das propriedades do solo que se pretende

30 29 melhorar (Silva, 2007 apud Santos, 2008). De acordo com Marques (2005, p.65) podem ser citados os seguintes tipos de estabilização: mecânica, granulométrica, química, elétrica e térmica Estabilização Mecânica A estabilização mecânica, também chamada de estabilização granulométrica consiste basicamente em retirar ou adicionar partículas do solo proporcionando uma correção granulométrica. A alteração das propriedades dos solos pode ser também realizada por compactação e visa dar ao solo (ou mistura de solos) uma condição de densificação máxima relacionada a uma energia de compactação e a uma umidade ótima (Marques, 2003 apud Feltrin, 2008). É um método que sempre é utilizado na execução das camadas do pavimento, sendo complementar a outros métodos de estabilização Estabilização Química A estabilização química visa alterar a estrutura de um solo através da aplicação de determinada quantidade de aditivo capaz de melhorar suas propriedades físicas e mecânicas, possibilitando assim a utilização deste material em construções. Segundo Bresciani (2009, p.57), com a necessidade de aditivos químicos que melhorem as propriedades naturais do solo, cada vez mais surgem novidades, desde produtos industrializados até subprodutos ou resíduos industriais. Alguns deles são: cimento, cal, PERMA-ZYME, CON-AID, betume, resina, cinza volante, escória de alto-forno; restos de atividades agrícolas como palha de arroz, casca de amendoim, bagaço de cana-de-açúcar; e materiais vegetais como restos de madeira e sobras de papel. Em solos granulares é aplicada principalmente para melhorar sua resistência ao cisalhamento (causado pelo atrito produzido pelos contatos das superfícies das partículas) através da adição de pequenas quantidades de ligantes

31 30 nos pontos de contato dos grãos (Marques, 2003, p.65). Entre os ligantes mais utilizados estão o cimento Portland, cal, pozolanas, materiais betuminosos e resinas. No presente trabalho o ligante utilizado foi o cimento Portland Cimento Portland De acordo com o manual de pavimentação do DNER (1996, p.150), dentre as categorias de cimentos atualmente fabricados no Brasil, destacam-se os do tipo Portland comum, composto, de alto-forno, pozolânico, de alta resistência inicial, e resistente a sulfatos. Assim, tem-se: Cimento Portland comum - CP I e CP I - S (ABNT EB - 1/91); Cimento Portland composto - CP II - E, CP II - Z e CP II F (ABNT EB /91); Cimento Portland de alto-forno - CP III (ABNT EB-208/91); Cimento Portland pozolânico - CP IV (ABNT EB - 758/91); Cimento Portland de alta resistência inicial - CP V - ARI (ABNT EB - 2/91); Cimentos Portland resistente à sulfatos - RS (NBR ). O tipo de cimento Portland utilizado no desenvolvimento da presente pesquisa foi o CP II - Z - 32, ou seja, cimento Portland composto, que tem sua definição semelhante ao cimento Portland comum, determinado como aglomerante hidráulico obtido pela moagem de clínquer Portland ao qual se adiciona, durante a operação, a quantidade necessária de uma ou mais formas de sulfato de cálcio. Durante a moagem é permitido adicionar a esta mistura materiais pozolânicos, escórias granuladas de alto-forno e/ou materiais carbonáticos, nos teores especificados na EB - 1/91. A única diferença entre o cimento Portland composto e o cimento Portland comum, é que a adição permitida de materiais pozolânicos especificada na EB /91 (para cimento Portland composto) é sensivelmente maior que a permitida em cimento Portland comum EB - 1/91.

32 Estabilização de Solos com Aplicação de Aditivo Os aditivos possuem características bastante distintas. Representando classes ou categorias diferenciadas, alguns são orgânicos, outros inorgânicos. Dessa forma, se faz necessário conhecer algumas de suas propriedades a fim de se verificar a viabilidade da utilização dos mesmos Aditivos Utilizados na Estabilização de Solos para Pavimentação Os aditivos químicos estabilizantes são aplicados principalmente nos solos utilizados em pavimentação. Foram utilizados primeiramente na construção de estradas vicinais, visando o aumento da resistência e a redução do desgaste e a formação de pó das camadas de subleito e revestimento primário (TRINDADE, 2005 apud FRANÇA, 2003). No caso de rodovias, pavimento é a superestrutura, constituído por um sistema de camadas de espessuras finitas, assentes sobre um semi-espaço considerado teoricamente como infinito a infra-estrutura ou terreno de fundação, a qual é designada de subleito. O subleito, limitado assim superiormente pelo pavimento, deve ser estudado e considerado até a profundidade onde atuam, de forma significativa, as cargas impostas pelo tráfego. Em termos práticos, tal profundidade deve situar-se numa faixa de 0,60 m a 1,50 m (DNER, 1996, p.157). De uma forma geral os pavimentos são classificados em flexíveis e rígidos. O pavimento flexível é constituído das seguintes camadas: Revestimento, Base, Sub-base, Reforço do Subleito e Subleito. E o pavimento rígido é constituído de: Placa de concreto de cimento (camada que desempenha ao mesmo tempo o papel de revestimento e de base) e Sub-base que é a camada empregada, com o objetivo de melhorar a capacidade de suporte do subleito e/ou evitar o fenômeno de bombeamento pumping dos solos subjacentes à placa de CCP (DNER, 1996, p.157). As camadas de Base e Sub-base são ainda divididas em:

33 32 Granulares: são as camadas constituídas por solos, britas de rochas ou de escória de alto forno, ou ainda, pela mistura desses materiais, as camadas puramente granulares, são sempre flexíveis. Flexíveis e semi-rígidas: são ainda divididas em granulares e estabilizadas com aditivos conforme a (figura6). Figura 6: Divisão entre as bases e sub-bases flexíveis e semi-rígidas Fonte: DNER, (1996) Segundo Bresciani (2009, p.59) a recomendação para que o aditivo utilizado seja considerado ideal é de que este possua determinadas características, são elas: ser hidrófobo, solúvel em água, ser resistente à oxidação e ao ataque de microorganismos, ser aplicável como um líquido de baixa viscosidade além de ser barato ou capaz de em pequenas quantidades quando forem mais caros propiciarem ao solo, as propriedades citadas anteriormente Solo Cimento É uma mistura devidamente compactada de solo, cimento Portland e água. A mistura solo cimento deve satisfazer a certos requisitos de densidade, durabilidade e resistência, dando como resultado um material duro, cimentado, de acentuada rigidez à flexão. Para que isso aconteça algumas condições são de

34 33 extrema importância, três delas dependem diretamente das características do solo com que se está trabalhando. Ou seja, a quantidade de água e de cimento e ainda a massa específica aparente seca a ser alcançada após a compactação. Baseado na experiência brasileira adquirida ao longo dos anos, o solo estabilizado com cimento (solo cimento) utilizado nas bases e sub-bases, restringiuse aos tipos A1, A2, A3 e A4. Que podem ser vistos na tabela 1, classificação HRB. Desta forma, segundo Marques (2003, p. 72), os solos siltosos e argilosos foram descartados devido a dificuldades do processo de execução. Todo tipo de solo pode, a princípio, ser estabilizado com cimento, porém, os solos finos requerem teores elevados de cimento, ou seja, maiores que 10%, tornando-se assim muitas vezes inadequados para fins de estabilização devido ao fator econômico. O teor de cimento adotado usualmente é da ordem de 6% a 10%, (DNER, 1996, p.159). De acordo com Vargas (1977, p.97) de uma forma geral, qualquer solo inorgânico pode ser estabilizado com cimento, porém, para que seja economicamente bem sucedido o solo deve atender determinadas exigências, não contendo: Mais que 2% de matéria orgânica; Nem mais que 0,2% de sulfatos; Nem grãos de dimensões maiores que 75 mm. Seria ainda apropriado que o solo apresentasse as seguintes características: Porcentagem passante na peneira de 2 superior a 80%; Porcentagem passante na peneira nº 4 (4,8mm) superior a 50%; Porcentagem passante na peneira nº 40 (0,42mm) entre 100 e 15%; Porcentagem passante na peneira nº 200 (0,075mm) inferior a 50%; Limite de liquidez do ligante inferior a 45. De acordo com Mariano (2008, p.57), com relação às misturas de solo cimento ou solos tratados com cimento a ES-P 11/05, do DER do Paraná, especifica para o emprego em bases e sub-bases, os seguintes limites: a) solo melhorado com cimento: Sub-base: 1,2 a 2,1 MPa; Base: 1,5 a 2,1 MPa. b) solo cimento: Sub-base ou base: superior a 2,1 MPa.

35 34 Os procedimentos e dosagem do solo cimento para a determinação do teor de cimento capaz de estabilizá-lo são normatizados pela NBR (1992) Tipos de Mistura entre Solo e Cimento Toda mistura envolvendo solo e qualquer teor de cimento tem sido erroneamente chamado de mistura solo cimento (MARQUES, 2003 apud FELTRIN, 2008). Existem três diferentes tipos de misturas de solo estabilizado com cimento, sendo o solo cimento, apenas uma delas: Mistura solo cimento: produto obtido pela compactação e cura de uma mistura íntima de solo, cimento e água, de modo a satisfazer condições especificas de resistência e durabilidade. Solo corrigido ou tratado com cimento: são misturas pobres em cimento (2% a 5%) e visam modificar algumas de suas propriedades físicas, por exemplo, baixar o índice de plasticidade através do aumento do LP e da diminuição do LL ou diminuir as mudanças de volume e inchamento do solo. Solo cimento Plástico: a quantidade de água no solo cimento é apenas para permitir uma boa compactação e completa hidratação do cimento. No solo cimento plástico a quantidade de cimento é aproximadamente 4% a mais para satisfazer os critérios de durabilidade e estabilidade exigidos e também devido à maior quantidade de água necessária para deixar a mistura na consistência de argamassa. Este tipo de mistura é muito utilizado, entre outros, em revestimento de valetas, valas, canais e taludes Mecanismo de Reação da Mistura Solo Cimento Segundo Marques (2003, p.67), através do desenvolvimento das reações químicas que são geradas na hidratação do cimento (mistura do cimento com água) tem-se o processo de estabilização do solo com o cimento. A partir daí, desenvolvem-se vínculos químicos entre as superfícies dos grãos do cimento e as

36 35 partículas de solo que estão em contato com o mesmo. Nos solos granulares desenvolvem-se vínculos de coesão nos pontos de contato entre os grãos, e nos solos argilosos, a ação da cal gerada sobre a sílica e a alumina do solo resulta o aparecimento de fortes pontos entre as partículas de solo, sendo assim, estes solos respondem melhor a estabilização com cimento, já que nos solos argilosos a reação da cal gerada na hidratação e os argilominerais ocasionam uma queda no PH da mistura, afetando a hidratação e o endurecimento do cimento. Em resumo, segundo Abiko (1987 apud Grande 2003, p. 31), dois processos podem explicar as reações que ocorrem no mecanismo de interação entre solo cimento: O processo primário é constituído basicamente pelos produtos das reações de hidratação do cimento portland, ou seja, silicatos e aluminatos hidratados. O processo secundário se deve às reações entre os argilos-minerais existentes no solo e a cal (hidróxido de cálcio), liberada na hidratação do cimento Fatores que Influenciam na Mistura Solo Cimento Segundo Marques (2003, p.68), os principais fatores que influenciam na qualidade do solo cimento são: Tipo de solo: a estabilização com cimento pode ser feita em todo tipo de solo, entretanto por exigirem baixos teores de cimento os solos arenosos (granulares) são mais eficientes que os argilosos. Teor de cimento: o teor de cimento a ser adotado, deve ser o menor dos teores capaz de atingir a resistência média à compressão simples, sendo que esta seja superior a 2,10 MPa após 7 dias de cura. Sendo que esta resistência aumenta linearmente quanto maior for a quantidade de cimento adicionada a mistura para um mesmo tipo de solo. Quanto maior a porcentagem de silte e argila presentes no solo, maior será o teor de cimento exigido. Métodos de mistura e compactação: é recomendado que a compactação inicie logo após a mistura e que seja completada dentro de duas horas para

37 36 que não ocorram significantes decréscimos tanto na massa específica seca máxima quanto na resistência do produto final. Se o tempo misturacompactação for grande, são produzidas grandes quantidades de argila floculada, que irá absorver a compactação. Teor de umidade: devido à ação floculante o acréscimo de cimento ao solo tende a produzir um aumento no teor de umidade e uma redução na massa específica seca máxima. O teor de umidade ótimo que conduz à máxima massa específica seca não é necessariamente o mesmo para a máxima resistência. Este último está localizado no ramo seco para os solos arenosos e no ramo úmido para os solos argilosos. Condições de cura: assim como no concreto, a mistura solo cimento ganha resistência por processo de cimentação das partículas durante vários meses ou anos, sendo maior até os 28 dias iniciais. Neste período deve ser garantido um teor de umidade adequado à mistura compactada. Diferente do concreto, a temperatura de cura deve ser elevada para propiciar elevadas resistências Dosagem do Solo Cimento Segundo Vargas (1977, p.98) a dosagem de solo cimento é feita como no ensaio normal de compactação, onde uma determinada mistura de solo, cimento e água são compactados, entretanto, como há hidratação do cimento é necessário que os corpos de prova sejam moldados o mais rápido possível. Recomenda-se que a compactação deva iniciar-se logo após a mistura e complementada dentro de duas horas (MARQUES, 2003, p.69). De acordo com a ABCP (2004, apud Feltrin, 2008, p.9) é definido como objetivo principal para a dosagem do solo cimento, a quantidade de água a ser adicionada na mistura e a massa específica aparente seca da mistura compactada que passaram a ser tomadas exclusivamente como elemento de controle do serviço, sendo que o objetivo da dosagem passa a ser somente a fixação da quantidade de cimento.

38 37 No Brasil a dosagem é normatizada pela NBR designada (solo cimento - dosagem para emprego como camada de pavimento). As normas brasileiras baseiam-se nos métodos de dosagem da PCA (Portland Cement Association) e na comprovação dos resultados de um grande número de obras executadas e em uso, com uma enorme variedade de solos, desde Norma Geral de Dosagem de Solo Cimento Para garantir à mistura a permanência de suas características melhoradas com a adição de cimento, a norma geral de dosagem procura determinar o teor de cimento utilizado por meio de ensaios de durabilidade e por molhagem e secagem. Através de testes faz-se a dosagem, empregando nos ensaios diferentes teores de cimento. A análise dos resultados indica o menor deles capaz de estabilizar o solo sob a forma de solo cimento. A norma geral de dosagem, adaptada pela ABCP para o Brasil, de solo cimento pode ser resumida nas seguintes operações: Identificação e classificação do solo; Escolha do teor de cimento para o ensaio de compactação; Execução do ensaio de compactação do solo cimento; Escolha dos teores de cimento para o ensaio de durabilidade; Moldagem de corpos-de-prova para ensaio de durabilidade; Execução do ensaio de durabilidade por molhagem e secagem; Escolha do teor de cimento adequado em função dos resultados do ensaio. Através da realização de um estudo comparativo entre os métodos de dosagem empregando algumas amostras de solos, Ferraz et. al. (2001 apud Grande 2003, p.35) concluíram que os teores de cimento obtidos pelo emprego da norma geral, são sempre superiores aos indicados pelos demais métodos, uma vez que o critério de dosagem baseia-se na durabilidade das misturas.

39 Norma Simplificada de Dosagem de Solo Cimento Uma desvantagem prática na norma geral de dosagem é o tempo de duração dos ensaios, principalmente os ensaios de durabilidade. Por este motivo foi sugerido então à correlação dos resultados desse ensaio com outro de mais rápida execução, simplificando e encurtando o tempo gasto na dosagem. De acordo com a ABCP (2004, p.32), a PCA apresentou um método simplificado de dosagem para solo cimento, com base em correlações estatísticas resultantes de ensaios de durabilidade e de resistência à compressão simples aos sete dias em 2438 solos arenosos. A norma simplificada desse método em resumo somente é aplicável para solos que satisfaçam ao mesmo tempo as condições: Possuir no máximo 50% de material com diâmetro equivalente inferior a 0,05 mm (silte +argila); Possuir no máximo 20% de material com diâmetro equivalente inferior a 0,005mm (argila). Dependendo da granulometria os dois métodos são empregados: A ou B. Independente do método que se enquadre o solo, a seqüência de dosagem consta de: Ensaios preliminares do solo; Ensaio de compactação do solo cimento; Determinação da resistência à compressão simples aos 7 dias; Comparação entre resistência média à compressão simples obtida nos CPs e a resistência à compressão simples mínima para o solo em estudo Critério Adotado pela HRB para a Utilização do Solo na Mistura Solo Cimento De acordo com a HRB, podem ser empregados para a mistura de solo cimento solos com as seguintes características:

40 39 Diâmetro máximo: 75mm; Passando na peneira nº 4 (4,8mm): 50%; Passando na peneira nº 40 (0,42mm): de 15% a 100%; Passando na peneira nº 200 (0,075mm): 40%; Índice de plasticidade: 18% Ensaio de Compactação de Solo Cimento Segundo a NBR (1992, p.2) que prescreve os métodos para determinação da relação entre o teor de umidade e a massa específica aparente seca de misturas de solo cimento quando compactadas na energia normal, existem dois métodos aplicáveis conforme a granulometria do solo: Método A: utilizam-se o material passante na peneira nº 4 (4,8 mm), para solos que tenham 100% das partículas de tamanho menor do que 4,8 mm. Método B: utilizam-se o material passante na peneira de 19 mm, para solos que tenham até 45% das partículas retidas na peneira nº 4 (4,8 mm) Escolha do Teor de Cimento para Ensaio de Compactação Em geral, são ensaiados três teores, diferindo-se do teor médio de dois pontos. Segundo ABCP (2004, p.14) a determinação da quantidade adequada de cimento fundamenta-se na análise do comportamento de CPs com diferentes quantidades de cimento. Tendo observado que os resultados do ensaio de compactação variam muito pouco para pequenas diferenças na quantidade de cimento, um único ensaio de compactação pode ser realizado, com teor médio entre os previstos. Adotam-se os resultados da compactação como válidos para os três teores escolhidos.

41 Moldagem dos Corpos-de-prova para o Teor de Cimento Determinado Segundo a NBR (1992, p.2), a moldagem de CPs para os ensaios de compressão simples deve ser realizada com um ou mais teores de cimento. Para execução do ensaio de compressão simples, devem ser moldados no mínimo três CPs. Após a moldagem, os CPs são submetidos ao período de cura Ensaio de Compressão Simples De acordo com a NBR (1990), é necessário observar a idade dos CPs para o ensaio de compressão simples, estes devem estar devidamente identificados. Conforme o cilindro utilizado na moldagem é medido ainda no ensaio o diâmetro, altura e a sua seção transversal. Fatores esses que podem refletir no resultado final da tensão necessária de ruptura Resultado da Dosagem pela NBR 12253/92 Após a execução dos ensaios de compressão simples, calcula-se a média aritmética das resistências à compressão simples correspondentes a um mesmo teor de cimento. Não devem ser considerados os CPs cuja resistência à compressão simples se afaste mais de 10% da média calculada. O número de corpos de prova mínimo para cálculo da média são dois. Para a determinação do teor de cimento a ser adotado é permitida a interpolação dos dados de modo a indicar o valor mínimo de resistência à compressão média especificado de 2,1 MPa. A extrapolação de dados não é permitida. O teor mínimo recomendado pela norma é de 5%.

42 Aditivo Orgânico PERMA-ZYME De acordo com o fabricante ( apud Bresciani, 2009, p.68) o aditivo orgânico PERMA-ZYME é muito utilizado na pavimentação rodoviária, pois possui capacidade de reduzir significantemente os custos das obras de pavimentação. Por isso vem sendo utilizado em diversos países, como China, Rússia, Canadá, além do próprio EUA, país que desenvolveu o produto. PERMA-ZYME é um estabilizador de solos que vem sendo desenvolvido a cerca de 30 anos pela empresa International Enzymes INC, localizada nos Estados Unidos. Como representante mais próxima do Brasil, temos a empresa Caminos Argentinos SA, localizada na Argentina, que é a representante exclusiva do aditivo orgânico PERMA-ZYME para toda a América Latina Composição e Reação do Aditivo Orgânico PERMA-ZYME O aditivo orgânico PERMA-ZYME possui uma formulação composta por enzimas não tóxicas, fabricado através de um processo de fermentação natural utilizando apenas compostos orgânicos. Enzimas são biomoléculas que catalisam as reações, ou seja, provocam um aumento na velocidade com que essas reações ocorrem. Quando o produto é misturado na água e aplicado no solo antes da compactação do mesmo, ele atua sobre as partículas do solo através de um processo de colagem catalítica, produzindo um efeito de cimentação na camada de solo. Diferentemente dos produtos inorgânicos ou derivados do petróleo que apenas criam um vínculo temporário entre os grãos, o aditivo orgânico PERMA-ZYME provoca a união, ligando as partículas durante o processo de compactação do solo, transformando-o em uma camada densa que resiste à penetração da água, erosão e desgaste, proporcionando uma maior capacidade de carga, podendo assim ser utilizado em diversos ambientes. Cada enzima é especialmente adaptada para promover uma reação química dentro ou entre as outras moléculas. As próprias enzimas são modificadas por essas reações, servindo como um ligante para as outras moléculas, acelerando enormemente a taxa normal de reações químicas e

43 42 físicas. Quando há um bloqueio ou simples diminuição das reações necessárias para a junção das partículas do solo, é então empregado PERMA-ZYME como tratamento, promovendo essas reações e permitindo um rearranjo das partículas do material. Isso ocorre devido ao multienzimático que promove um equilíbrio dos elétrons rompendo a tensão superficial da água existente no solo (Figura 7), causando um rápido processo de cimentação. Figura 7: Processo de reação do PERMA-ZYME Fonte: Caminos Argentinos SA, (2009) Características Físicas do Solo Exigidas para o Uso do PERMA-ZYME De acordo com o fabricante, o solo a ser estabilizado com o aditivo orgânico, objeto de estudo, deve possuir as seguintes características: Percentual de finos (passante na peneira 0,075mm) 20%; Índice de Plasticidade (IP) 6%. A água a ser utilizada na mistura solo aditivo, não deve possuir cloro, sendo preferencialmente destilada. A quantidade de água a ser adicionada a mistura, é a necessária para deixar o solo na sua umidade ótima, subtraindo a quantidade de aditivo utilizada. A eficácia do aditivo orgânico PERMA-ZYME depende de alguns fatores, tais como:

44 43 tipo de solo a ser empregado; estrutura do solo; composição química; composição mineralógica. O estabilizante mencionado neste estudo não altera a estrutura do solo, nem sua composição mineralógica, mantém a cor inicial do solo, é hidrossolúvel, não compacta automaticamente, necessitando de equipamento próprio para isto Aplicações do Aditivo Orgânico PERMA-ZYME O aditivo orgânico PERMA-ZYME, ainda segundo o fabricante pode ser aplicado em: Construções rodoviárias: na estabilização de camadas de sub-base e base; bem como na estabilização da camada superficial de pátios de parques, estacionamentos, estradas e pistas de corrida, reduzindo a poeira; Construção civil: como reforço em fundações e estabilização de barragens. Outras aplicações: na vedação de lagoas de estabilização ou decantação, inclusive de produtos poluentes; estabilização de taludes; impermeabilização de aterros sanitários; injetado em paredes de solo, como nas escavações de minas ou subsolos, fazendo com que através da cimentação da camada superficial não ocorra o desprendimento do solo Vantagens no uso do Aditivo Orgânico PERMA-ZYME De acordo com o fabricante, PERMA-ZYME possui as seguintes vantagens: Aumenta a densidade do solo: catalisa a criação de novas estruturas entre as partículas do solo, ligando-as entre si. Reduz o esforço de compactação: promovendo uma rápida e cuidadosa dispersão da umidade, aumentando a lubrificação das partículas do solo permitindo que o mesmo atinja a compactação com menos esforço.

45 44 Necessita de menor quantidade de água: reduz em 25% a quantidade de água necessária para atingir o nível de umidade ótima necessária a compactação do material. Melhora a capacidade de carga: devido à ligação entre as partículas, reduz a tendência do solo de se expandir após a compactação. Baixa permeabilidade: a ligação dos grãos elimina os vazios, diminuindo a capacidade de a água migrar no material tratado com o aditivo orgânico. Elimina a necessidade de importação de material: quando PERMA-ZYME é usado no tratamento de solos utilizados em obras de pavimentação, não há necessidade de buscar em outros locais materiais com as características exigidas, como ISC, expansão e resistência à compressão simples, necessárias para a sua utilização no local da obra. Compatibilidade de tempo e local: podem ser aplicados a uma variedade de locais e condições de tempo, como locais sujeitos à neve ou elevadas temperaturas, clima seco ou propício a chuvas, ou ainda no topo de montanhas ou embaixo de minas ou barragens. Reduz a manutenção: devido à camada resistente criada pelo produto, evita o desgaste da superfície tanto pelo uso quanto pelas atividades climáticas, necessitando assim de um trabalho mínimo de manutenção. Facilidade de conservação e uso: PERMA-ZYME é vendido na forma líquida concentrada, isso elimina parte dos processos de armazenamento, pré mistura e movimentação de grandes quantidades de material. Manuseio seguro: por não ser tóxico, não danifica os equipamentos nem provoca reações de irritação, vermelhidão ou queimaduras nos tecidos da pele, olhos e mucosas. Não contem ingredientes inflamáveis, não é explosivo, é um produto biodegradável, por isso não prejudicará os seres humanos, animais e vegetais. 3 METODOLOGIA

46 Introdução O presente trabalho teve como objetivo principal reduzir o consumo de cimento utilizado na melhoria das características físicas e mecânicas de um solo com o intuito de utilizá-lo em obras de pavimentação, para isto se adicionou o aditivo orgânico PERMA-ZYME ao solo cimento estudado por Feltrin (2008). O inicio dos trabalhos se deu com a coleta das amostras de solo natural na jazida J05 da empresa Queiroz Galvão, em Içara. As amostras de solo foram levadas para o Laboratório de Mecânica dos Solos (LMS), do Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas (IPAT) da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), onde foram submetidas aos ensaios de caracterização. Foram moldados corpos de prova misturando solo, cimento e aditivo orgânico e posteriormente feito ensaios de compressão simples. Figura 8: Localização aérea via satélite da jazida J05 Fonte: Google earth, (2009) 3.2 Materiais

47 O Solo O solo utilizado no presente trabalho foi coletado na jazida J05, mesmo local de coleta das amostras de solo de Feltrin, (2008), isto se fez necessário para que pudesse ser feito um comparativo entre os resultados de resistência à compressão simples. Na (figura 9) pode-se observar a planta de localização da jazida J05. Figura 9: Planta de localização da jazida J05 Fonte: DNER Programa de Ampliação da Capacidade Rodoviária do Corredor São Paulo Curitiba Florianópolis Osório (2001) Os critérios de utilização deste material em solo cimento, adotados no presente trabalho foram os determinados pela HRB e são expostos na (tabela 2). Tabela 2: Critérios de utilização do solo Características Requisitos Porcentagem passando na peneira nº 4 (4,8mm) 50% Porcentagem passando na peneira nº 40 (0,42mm) De 15% a 100%

48 47 Porcentagem passando na peneira nº 200 (0,075mm) 40% Índice de plasticidade 18% Fonte: HRB Figura 10: Coleta em situ do solo utilizado na pesquisa Fonte: Autor Estudos Geológicos A caracterização geológica do Lote 27 (km 358,500 ao km 387,000), onde encontra-se localizada a jazida J05 (km ), foi feita com base no relatório de projeto do Programa de Ampliação da Capacidade Rodoviária do Corredor São Paulo Curitiba Florianópolis Osório da consultora consorcio Iguatemi Dynatest, apresentado em junho de Geologia Geral

49 48 O trecho sul da rodovia BR-101 no Estado de Santa Catarina onde se encontra localizada a jazida J05, na qual foram coletadas as amostras de solo para esta pesquisa, corta pequenos trechos com rochas cristalinas e cristalofilianas do embasamento, que formam as Serras do Leste Catarinense. Nesse trecho Sul as rochas cristalinas são representadas pelo batolito granítico da Suíte Intrusiva Pedras Grandes, enquanto que a Planície Costeira é composta por sedimentos areno-silticoargilosos de várias origens, desde marinha até continental, formando vários ambientes deposicionais. Tabela 3: Coluna estratigráfica regional Fonte: DNER Programa de Ampliação da Capacidade Rodoviária do Corredor São Paulo Curitiba Florianópolis Osório (2001) Geologia Local A jazida J05 encontra-se inserida no ambiente geológico formado por rochas mais antigas, Eo-paleozóicas, oriundas da Suíte Intrusiva Pedras Grandes (SIPG), que é composta por granitos grosseiros granulares hipidiomórficos, localmente sienogranitos, alcalinos cujo mineral principal e o oligoclásio (feldspato calcosódico), podendo conter ainda pouco quartzo e, como mineral máfico, a biotita. O mapa geológico do lote 27 onde encontra-se inserida a jazida J05, pode ser visto na (figura 11).

TIJOLOS CRUS COM SOLO ESTABILIZADO

TIJOLOS CRUS COM SOLO ESTABILIZADO TIJOLOS CRUS COM SOLO ESTABILIZADO João Maurício Fernandes Souza¹; José Dafico Alves² ¹ Bolsista PIBIC/CNPq, Engenheiro Agrícola, UnUCET - UEG 2 Orientador, docente do Curso de Engenharia Agrícola, UnUCET

Leia mais

O fluxograma da Figura 4 apresenta, de forma resumida, a metodologia adotada no desenvolvimento neste trabalho.

O fluxograma da Figura 4 apresenta, de forma resumida, a metodologia adotada no desenvolvimento neste trabalho. 3. METODOLOGIA O fluxograma da Figura 4 apresenta, de forma resumida, a metodologia adotada no desenvolvimento neste trabalho. DEFINIÇÃO E OBTENÇÃO DAS MATÉRIAS PRIMAS CARACTERIZAÇÃO DAS MATÉRIAS PRIMAS

Leia mais

Utilização de Material Proveniente de Fresagem na Composição de Base e Sub-base de Pavimentos Flexíveis

Utilização de Material Proveniente de Fresagem na Composição de Base e Sub-base de Pavimentos Flexíveis Utilização de Material Proveniente de Fresagem na Composição de Base e Sub-base de Pavimentos Flexíveis Garcês, A. Universidade Estadual de Goiás, Anápolis-GO, Brasil, alexandregarces@gmail.com Ribeiro,

Leia mais

Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II

Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II CBUQ Ana Elza Dalla Roza e Lucas Ribeiro anaelza00@hotmail.com - luccasrsantos@gmail.com Dosagem Marshall O primeiro procedimento de dosagem

Leia mais

1. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS

1. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS 1. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS Advento da agricultura: + 10.000 AC Terra, pedra e madeira: materiais que abrigaram a humanidade Desuso Produção industrial de materiais Novos padrões estéticos Grandes concentrações

Leia mais

Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO OBJETIVO. Materiais Naturais e Artificiais

Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO OBJETIVO. Materiais Naturais e Artificiais Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO Atualmente, no Brasil, são produzidos cerca de 20 milhões de m3 de concreto/ano em Centrais de Concreto, denominadas Empresas de Serviços de Concretagem. Uma economia de

Leia mais

Título: Autores: INSTITUIÇÃO: UFCG OBJETIVOS Gerais Específicos MATERIAIS E MÉTODOS Materiais Solos -

Título: Autores: INSTITUIÇÃO: UFCG OBJETIVOS Gerais Específicos MATERIAIS E MÉTODOS Materiais Solos - Título:UTILIZAÇÃO DE SOLO-CIMENTO NA FABRICAÇÃO DE TIJOL Autores: C.R.S. Morais, R.L. Rodrigues, D.S.G. Lima, M.R. Patrício, G.A. Neves crislene@dema.ufpb.br, ricalirodrigues@yahoo.com.br, danengematl@bol.com.br,

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL. M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL. M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL M.Sc. Arq. Elena M. D. Oliveira GESSO É um aglomerante natural resultante da queima do CaSO4 2H2O (gipsita). Também chamado de gesso de estucador, gessoparisougessodepegarápida.

Leia mais

Agregados para Construção Civil

Agregados para Construção Civil Agregados para Construção Civil Agregados são fragmentos de rochas, popularmente denominados pedras e areias. É um material granular, sem forma nem volume definidos, geralmente inerte, com dimensões e

Leia mais

Estudo Geotécnico sobre a Utilização de Resíduos de Construção e Demolição como Agregado Reciclado em Pavimentação

Estudo Geotécnico sobre a Utilização de Resíduos de Construção e Demolição como Agregado Reciclado em Pavimentação Estudo Geotécnico sobre a Utilização de Resíduos de Construção e Demolição como Agregado Reciclado em Pavimentação Mariana Santos de Siqueira Departamento de Engenharia Civil, Universidade de Pernambuco,

Leia mais

COMPARATIVO LABORATORIAL DE MISTURAS ASFÁLTICAS MOLDADAS NO CENTRO E LIMITES DAS FAIXAS B E C DO DNIT 1

COMPARATIVO LABORATORIAL DE MISTURAS ASFÁLTICAS MOLDADAS NO CENTRO E LIMITES DAS FAIXAS B E C DO DNIT 1 COMPARATIVO LABORATORIAL DE MISTURAS ASFÁLTICAS MOLDADAS NO CENTRO E LIMITES DAS FAIXAS B E C DO DNIT 1 Janaína Terhorst Pizutti 2, José Antônio Santana Echeverria 3, João Paulo Avrella 4, Ricardo Zardin

Leia mais

DOSAGEM DE CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE UTILIZANDO LIGANTE ASFÁLTICO MODIFICADO COM BORRACHA

DOSAGEM DE CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE UTILIZANDO LIGANTE ASFÁLTICO MODIFICADO COM BORRACHA DOSAGEM DE CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE UTILIZANDO LIGANTE ASFÁLTICO MODIFICADO COM BORRACHA Jean Pier Vacheleski 1, Mauro Leandro Menegotto 2, RESUMO: Com o grande número de pneus descartados surge

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA

MEMORIAL DESCRITIVO PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA MEMORIAL DESCRITIVO É OBRIGATÓRIO A EXECUÇÃO DOS ENSAIOS DE CONTROLE TECNOLÓGICO DAS OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA, SENDO INDISPENSÁVEL À APRESENTAÇÃO DO LAUDO TÉCNICO DE CONTROLE TECNOLÓGICO E DOS RESULTADOS

Leia mais

25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1

25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 ESTUDO DA POTENCIALIDADE DA UTILIZAÇÃO DA MISTURA DE CINZA DE BAGAÇO DE CANA DE AÇÚCAR E RESÍDUOS DE PNEUS NA CONFECÇÃO DE CONCRETOS E PAVERS PARA PAVIMENTAÇÃO

Leia mais

TIJOLOS DO TIPO SOLO-CIMENTO INCORPORADOS COM RESIDUOS DE BORRA DE TINTA PROVENIENTE DO POLO MOVELEIRO DE UBA

TIJOLOS DO TIPO SOLO-CIMENTO INCORPORADOS COM RESIDUOS DE BORRA DE TINTA PROVENIENTE DO POLO MOVELEIRO DE UBA TIJOLOS DO TIPO SOLO-CIMENTO INCORPORADOS COM RESIDUOS DE BORRA DE TINTA PROVENIENTE DO POLO MOVELEIRO DE UBA Sergio Celio Da Silva Lima (FIC/UNIS) serginhoblack1@hotmail.com Daniel Perez Bondi (FIC/UNIS)

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS PROPOSIÇÃO DE MÉTODO DE DOSAGEM MARSHALL PARA MISTURA BETUMINOSA TIPO C.B.U.Q.

TRABALHOS TÉCNICOS PROPOSIÇÃO DE MÉTODO DE DOSAGEM MARSHALL PARA MISTURA BETUMINOSA TIPO C.B.U.Q. 01 / 07 SINOPSE O trabalho apresenta a seqüência operacional de procedimentos para a execução de uma Dosagem Marshall, visto exclusivamente como uma tarefa de laboratório de asfalto. Aborda-se a análise

Leia mais

ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO MATERIAIS BÁSICOS EMPREGADOS NA PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS DE REVESTIMENTOS

ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO MATERIAIS BÁSICOS EMPREGADOS NA PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS DE REVESTIMENTOS ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO MATERIAIS BÁSICOS EMPREGADOS NA PRODUÇÃO DAS ARGAMASSAS DE REVESTIMENTOS INTRODUÇÃO O empirismo durante a especificação dos materiais A complexidade do número de variáveis envolvidas

Leia mais

ESTUDO DA RECICLAGEM DO RESÍDUO DA CONSTRUÇÃO CIVIL PARA USO EM ESTACA DE COMPACTAÇÃO

ESTUDO DA RECICLAGEM DO RESÍDUO DA CONSTRUÇÃO CIVIL PARA USO EM ESTACA DE COMPACTAÇÃO ESTUDO DA RECICLAGEM DO RESÍDUO DA CONSTRUÇÃO CIVIL PARA USO EM ESTACA DE COMPACTAÇÃO Ronaldo Alves de Medeiros Junior Escola Politécnica de Pernambuco Universidade de Pernambuco (POLI/UPE), Recife, Brasil,

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE COMPOSIÇÃO DE CONCRETO PERMEÁVEL COM AGREGADOS ORIUNDOS DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL DA REGIÃO DE CAMPINAS

DESENVOLVIMENTO DE COMPOSIÇÃO DE CONCRETO PERMEÁVEL COM AGREGADOS ORIUNDOS DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL DA REGIÃO DE CAMPINAS DESENVOLVIMENTO DE COMPOSIÇÃO DE CONCRETO PERMEÁVEL COM AGREGADOS ORIUNDOS DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL DA REGIÃO DE CAMPINAS Katrine Krislei Pereira Engenharia Civil CEATEC krisleigf@hotmail.com Resumo:

Leia mais

ESTUDO PARA UTILIZAÇÃO E VIABILIDADE DE AREIA DE FUNDIÇÃO EM CONCRETO 1

ESTUDO PARA UTILIZAÇÃO E VIABILIDADE DE AREIA DE FUNDIÇÃO EM CONCRETO 1 ESTUDO PARA UTILIZAÇÃO E VIABILIDADE DE AREIA DE FUNDIÇÃO EM CONCRETO 1 Geannina Terezinha Dos Santos Lima 2, Pedro Goecks 3, Cristiane Dos Santos 4, Gabriela Blatt 5, Diorges Lopes 6, Cristina Pozzobon

Leia mais

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS ES-P23-REPARAÇÃO DE PAVIMENTOS DANIFICADOS POR ABERTURA DE VALAS DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. OBJETO E OBJETIVO...3 2. S...3 3. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS

Leia mais

ME-38 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE COMPRESSÃO DE CORPOS-DE-PROVA CILÍNDRICOS DE CONCRETO

ME-38 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE COMPRESSÃO DE CORPOS-DE-PROVA CILÍNDRICOS DE CONCRETO ME-38 MÉTODOS DE ENSAIO ENSAIO DE COMPRESSÃO DE CORPOS-DE-PROVA CILÍNDRICOS DE CONCRETO DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. INTRODUÇÃO... 3 2. OBJETIVO... 3 3. S E NORMAS COMPLEMENTARES...

Leia mais

ESTUDO DAS PROPRIEDADES HIDRÁULICAS DE SOLOS DE ENCOSTA DO RIO DE JANEIRO

ESTUDO DAS PROPRIEDADES HIDRÁULICAS DE SOLOS DE ENCOSTA DO RIO DE JANEIRO ESTUDO DAS PROPRIEDADES HIDRÁULICAS DE SOLOS DE ENCOSTA DO RIO DE JANEIRO Alunos: Breno Verly Rosa e Alexandre da Rocha Rodrigues Orientador: Eurípides Vargas do Amaral Junior João Luis Teixeira de Mello

Leia mais

7.0 PERMEABILIDADE DOS SOLOS

7.0 PERMEABILIDADE DOS SOLOS 7.0 PERMEABILIDADE DOS SOLOS 7.1 Introdução A permeabilidade é a propriedade que o solo apresenta de permitir o escoamento da água através s dele. O movimento de água através s de um solo é influenciado

Leia mais

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS UFBA-ESCOLA POLITÉCNICA-DCTM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS ROTEIRO DE AULAS CONCRETO FRESCO Unidade III Prof. Adailton de O. Gomes CONCRETO FRESCO Conhecer o comportamento

Leia mais

Curso (s) : Engenharia Civil - Joinville Nome do projeto: Estudo Comparativo da Granulometria do Agregado Miúdo para Uso em Argamassas de Revestimento

Curso (s) : Engenharia Civil - Joinville Nome do projeto: Estudo Comparativo da Granulometria do Agregado Miúdo para Uso em Argamassas de Revestimento FORMULÁRIO PARA INSCRIÇÃO DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA. Coordenação/Colegiado ao(s) qual(is) será vinculado: Curso (s) : Engenharia Civil - Joinville Nome do projeto: Estudo Comparativo da Granulometria

Leia mais

Leia estas instruções:

Leia estas instruções: Leia estas instruções: 1 Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. Caso se identifique em qualquer outro local deste

Leia mais

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS

DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS DIRETRIZES EXECUTIVAS DE SERVIÇOS ES-P02 PREPARO DO SUBLEITO DO PAVIMENTO DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. OBJETO E OBJETIVO... 3 2. DESCRIÇÃO... 3 3. TERRAPLENAGEM... 3 4. COMPACTAÇÃO

Leia mais

TIJOLOS DE SOLO-CIMENTO PRODUZIDOS COM RESÍDUOS DE CONCRETO

TIJOLOS DE SOLO-CIMENTO PRODUZIDOS COM RESÍDUOS DE CONCRETO TIJOLOS DE SOLO-CIMENTO PRODUZIDOS COM RESÍDUOS DE CONCRETO Thaís Do Rosário 1 Carlos Eduardo Nunes Torrescasana 2 Resumo: Diante do contexto atual de preservação do meio ambiente e de reaproveitamento

Leia mais

Investigação Laboratorial do Uso de Resíduo da Construção Civil como Agregado Graúdo em Estaca de Compactação Argamassada

Investigação Laboratorial do Uso de Resíduo da Construção Civil como Agregado Graúdo em Estaca de Compactação Argamassada Investigação Laboratorial do Uso de Resíduo da Construção Civil como Agregado Graúdo em Estaca de Compactação Argamassada Ronaldo Alves de Medeiros Junior Universidade de Pernambuco-UPE, Recife, Brasil,

Leia mais

TÉCNICA CONSULTORIA A IMPORTÂNCIA DA COMBINAÇÃO GRANULOMÉTRICA PARA BLOCOS DE CONCRETO 2. CONCRETO SECO X CONCRETO PLÁSTICO. Paula Ikematsu (1)

TÉCNICA CONSULTORIA A IMPORTÂNCIA DA COMBINAÇÃO GRANULOMÉTRICA PARA BLOCOS DE CONCRETO 2. CONCRETO SECO X CONCRETO PLÁSTICO. Paula Ikematsu (1) A IMPORTÂNCIA DA COMBINAÇÃO GRANULOMÉTRICA PARA BLOCOS DE CONCRETO Paula Ikematsu (1) Gerente de área de Produto e Canais Técnicos da InterCement S/A Mestre em Engenharia Civil (Escola Politécnica da Universidade

Leia mais

13/06/2014 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS PELA RESILIÊNCIA INTRODUÇÃO. Introdução. Prof. Ricardo Melo

13/06/2014 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS PELA RESILIÊNCIA INTRODUÇÃO. Introdução. Prof. Ricardo Melo UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Laboratório de Geotecnia e Pavimentação DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS PELA RESILIÊNCIA Prof. Ricardo Melo

Leia mais

VENCENDO OS DESAFIOS DAS ARGAMASSAS PRODUZIDAS EM CENTRAIS DOSADORAS argamassa estabilizada e contrapiso autoadensável

VENCENDO OS DESAFIOS DAS ARGAMASSAS PRODUZIDAS EM CENTRAIS DOSADORAS argamassa estabilizada e contrapiso autoadensável VENCENDO OS DESAFIOS DAS ARGAMASSAS PRODUZIDAS EM CENTRAIS DOSADORAS argamassa estabilizada e contrapiso autoadensável Juliano Moresco Silva Especialista em Tecnologia do Concreto juliano.silva@azulconcretos.com.br

Leia mais

UMIDADE ÓTIMA DE COMPACTAÇÃO DE SOLO-CIMENTO PARA DIFERENTES TRAÇOS

UMIDADE ÓTIMA DE COMPACTAÇÃO DE SOLO-CIMENTO PARA DIFERENTES TRAÇOS UMIDADE ÓTIMA DE COMPACTAÇÃO DE SOLO-CIMENTO PARA DIFERENTES TRAÇOS Cristiane Zuffo da Silva(1); Evandro Marcos Kolling (2); Tobias Jun Shimosaka (3); Ney Lysandro Tabalipa (4); Caroline Angulski da Luz

Leia mais

Materiais de Construção. Prof. Aline Fernandes de Oliveira, Arquiteta Urbanista 2010

Materiais de Construção. Prof. Aline Fernandes de Oliveira, Arquiteta Urbanista 2010 Materiais de Construção de Oliveira, Arquiteta Urbanista 2010 AGREGADOS AGREGADOS DEFINIÇÃO É o material particulado, incoesivo, de atividade química praticamente nula, constituído de misturas de partículas

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO TERRAPLENAGEM REMOÇÃO DE CAMADA SUPERFICIAL (0,20 M)

MEMORIAL DESCRITIVO TERRAPLENAGEM REMOÇÃO DE CAMADA SUPERFICIAL (0,20 M) MEMORIAL DESCRITIVO É OBRIGATÓRIA A APRESENTAÇÃO DE LAUDO TÉCNICO DE CONTROLE TECNOLÓGICO E OS RESULTADOS DOS ENSAIOS REALIZADOS EM CADA ETAPA DOS SERVIÇOS, CONFORME EXIGÊNCIAS DO DNIT Departamento Nacional

Leia mais

Eng Civil Washington Peres Núñez Dr. em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Eng Civil Washington Peres Núñez Dr. em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul PESQUISA ANÁLISE DE CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE DE MISTURAS ASFÁLTICAS PRODUZIDAS NA ATUALIDADE NO SUL DO BRASIL E IMPACTOS NO DESEMPENHO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS. MANUAL DE OPERAÇÃO DO BANCO DE DADOS

Leia mais

ESTABILIZAÇÃO DE SOLOS ESTABILIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA

ESTABILIZAÇÃO DE SOLOS ESTABILIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA INTRDUÇÃ Estabilização procedimentos visando a melhoria e estabilidade de propriedades dos solos (resistência, deformabilidade, permeabilidade,...). físico-química ESTABILIZAÇÃ estabilização granulométrica

Leia mais

ENTECA 2003 IV ENCONTRO TECNOLÓGICO DA ENGENHARIA CIVIL E ARQUITETURA

ENTECA 2003 IV ENCONTRO TECNOLÓGICO DA ENGENHARIA CIVIL E ARQUITETURA ENTECA 2003 303 ANÁLISE DE DESEMPENHO DE TIJOLO DE SOLO CIMENTO PARA HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL CONSIDERANDO-SE AS PRINCIPAIS PROPRIEDADES REQUERIDAS PARA O TIJOLO E O PROCESSO DE PRODUÇÃO EMPREGADO.

Leia mais

ANEXO 4 SONDAGEM (ORIGINAL)

ANEXO 4 SONDAGEM (ORIGINAL) ANEXO 4 SONDAGEM (ORIGINAL) 1. RELATÓRIO DE SONDAGEM 1.1 Objetivos O presente relatório tem por objetivo descrever os critérios e procedimentos adotados na execução dos serviços de sondagem geotécnica

Leia mais

Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento

Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento Estudo da Viabilidade Técnica e Econômica do Calcário Britado na Substituição Parcial do Agregado Miúdo para Produção de Argamassas de Cimento Rodrigo Cézar Kanning rckanning@yahoo.com.br Universidade

Leia mais

Granulometria. Marcio Varela

Granulometria. Marcio Varela Granulometria Marcio Varela Granulometria Definição: É a distribuição, em porcentagem, dos diversos tamanhos de grãos. É a determinação das dimensões das partículas do agregado e de suas respectivas porcentagens

Leia mais

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS 1) Numa célula eletroquímica a solução tem que ser um eletrólito, mas os eletrodos

Leia mais

Compactação dos Solos

Compactação dos Solos Compactação dos Solos Compactação dos Solos A compactação de um solo consiste basicamente em se reduzir seus vazios com o auxílio de processos mecânicos. Adensamento - expulsão da água Compactação - expulsão

Leia mais

siltosos quando melhorados com aditivos químicos e orgânicos

siltosos quando melhorados com aditivos químicos e orgânicos COMPORTAMENTO DE SOLOS siltosos quando melhorados com aditivos químicos e orgânicos ALESSANDER C. MORALES KORMANN* BERNARDO P.J.C.N. PERNA** O presente trabalho traz um estudo do comportamento de um solo

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA C.B.U.Q.

MEMORIAL DESCRITIVO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA C.B.U.Q. MEMORIAL DESCRITIVO DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA C.B.U.Q. Inter.: PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE CATANDUVA. 1. PESQUISA: Os logradouros contemplados com a pavimentação asfáltica deverão ser objeto de análise

Leia mais

ESTUDO DE CARACTERÍSTICA FÍSICA E MECÂNICA DO CONCRETO PELO EFEITO DE VÁRIOS TIPOS DE CURA

ESTUDO DE CARACTERÍSTICA FÍSICA E MECÂNICA DO CONCRETO PELO EFEITO DE VÁRIOS TIPOS DE CURA ESTUDO DE CARACTERÍSTICA FÍSICA E MECÂNICA DO CONCRETO PELO EFEITO DE VÁRIOS TIPOS DE CURA AUTORES : Engº Roberto J. Falcão Bauer (Diretor técnico) Engº Rubens Curti (Gerente técnico) Engº Álvaro Martins

Leia mais

Materiais de Construção Civil

Materiais de Construção Civil Materiais de Construção Civil DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL Prof. Esp. Benedito Ribeiro E-mail: benedito_tecnologiaeng.civil@hotmail.com Importância e História dos Materiais de Construção É de grande

Leia mais

Medidas de Pontos Isoelétricos sem o Uso de Analisador de Potencial Zeta

Medidas de Pontos Isoelétricos sem o Uso de Analisador de Potencial Zeta Medidas de Pontos Isoelétricos sem o Uso de Analisador de Potencial Zeta Dennis Dinger* Dinger Ceramic Consulting Services, 103 Augusta Rd, C. P. 29631, Clemson - SC, USA *e-mail: dennis@dingerceramics.com

Leia mais

PAVIMENTAÇÃO Conceitos Básicos de Pavimento Definição

PAVIMENTAÇÃO Conceitos Básicos de Pavimento Definição - Conceitos Básicos de PAVIMENTO - Camadas do pavimento - Projeto de Pavimentação - Materiais para pavimentação - Dimensionamento de pavimentos flexíveis - Dimensionamento de pavimentos rígidos - Bases

Leia mais

DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DE CONCRETO C40 E C50 EXECUTADO COM AGREGADOS RECICLADOS CINZA

DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DE CONCRETO C40 E C50 EXECUTADO COM AGREGADOS RECICLADOS CINZA Anais do XX Encontro de Iniciação Científica ISSN 1982-0178 DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DE CONCRETO C40 E C50 EXECUTADO COM AGREGADOS RECICLADOS CINZA Caio Henrique Tinós Provasi

Leia mais

Propriedades do Concreto

Propriedades do Concreto Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais Propriedades do Concreto EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO Profa. Nívea Pons PROPRIEDADES DO CONCRETO O concreto fresco é assim considerado até

Leia mais

APLICAÇÃO DO REJEITO DA SCHEELITA EM CAMADAS GRANULARES DE PAVIMENTOS Adriel de Sá Linhares Ufersa, Mossoró, Brasil, adriel_sa@hotmail.

APLICAÇÃO DO REJEITO DA SCHEELITA EM CAMADAS GRANULARES DE PAVIMENTOS Adriel de Sá Linhares Ufersa, Mossoró, Brasil, adriel_sa@hotmail. APLICAÇÃO DO REJEITO DA SCHEELITA EM CAMADAS GRANULARES DE PAVIMENTOS Adriel de Sá Linhares Ufersa, Mossoró, Brasil, adriel_sa@hotmail.com Prof. Eng. Me. Bruno Tiago Angelo da Silva Ufersa, Mossoró, Brasil,

Leia mais

AULA 4 AGLOMERANTES continuação

AULA 4 AGLOMERANTES continuação AULA 4 AGLOMERANTES continuação Disciplina: Materiais de Construção I Professora: Dra. Carmeane Effting 1 o semestre 2014 Centro de Ciências Tecnológicas Departamento de Engenharia Civil O que tem em comum

Leia mais

Aditivos para argamassas e concretos

Aditivos para argamassas e concretos Pontifícia Universidade Católica de Goiás Engenharia Civil Aditivos para argamassas e concretos Materiais de Construção II Professora: Mayara Moraes Introdução Mehta: Quarto componente do concreto ; Estados

Leia mais

4. ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA (ISC) OU CBR (CALIFÓRNIA)

4. ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA (ISC) OU CBR (CALIFÓRNIA) 4. ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA (ISC) OU CBR (CALIFÓRNIA) Esse ensaio foi concebido pelo Departamento de Estradas de Rodagem da California (USA) para avaliar a resistência dos solos. No ensaio de CBR,

Leia mais

Terraplenagem - cortes

Terraplenagem - cortes MT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - IPR DIVISÃO DE CAPACITAÇÃO TECNOLÓGICA Rodovia Presidente Dutra km 163 - Centro Rodoviário, Parada de Lucas

Leia mais

Dosagem dos Concretos de Cimento Portland

Dosagem dos Concretos de Cimento Portland (UFPR) (DCC) Disciplina: Materiais de Construção IV - Laboratório Dosagem dos Concretos de Cimento Portland Eng. Marcelo H. F. de Medeiros Professor Dr. do Professor Dr. do Programa de Pós-Graduação em

Leia mais

http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/102/imprime31630.asp Foto 1 - Pavimento de asfalto deteriorado

http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/102/imprime31630.asp Foto 1 - Pavimento de asfalto deteriorado 1 de 6 01/11/2010 22:15 Como Construir Whitetopping Foto 1 - Pavimento de asfalto deteriorado Owhitetopping é uma técnica de recuperação de pavimentos asfálticos deteriorados (foto 1). A superfície recebe

Leia mais

Critérios de Avaliação Fabril. Artefatos de Concreto para uso no SEP (Sistema Elétrico de Potência)

Critérios de Avaliação Fabril. Artefatos de Concreto para uso no SEP (Sistema Elétrico de Potência) Critérios de Avaliação Fabril Artefatos de Concreto para uso no SEP (Sistema Elétrico de Potência) O presente subitem tem como objetivo orientar fabricantes de artefatos de concreto para redes de distribuição

Leia mais

DER/PR ES-OA 09/05 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS: ESTRUTURAS DE CONCRETO PROTENDIDO

DER/PR ES-OA 09/05 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS: ESTRUTURAS DE CONCRETO PROTENDIDO DER/PR ES-OA 09/05 OBRAS DE ARTE ESPECIAIS: ESTRUTURAS DE CONCRETO PROTENDIDO Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná - DER/PR Avenida Iguaçu 420 CEP 80230 902 Curitiba Paraná Fone (41)

Leia mais

3.0 Resistência ao Cisalhamento dos Solos

3.0 Resistência ao Cisalhamento dos Solos 3.0 Resistência ao Cisalhamento dos Solos 3.1 INTRODUÇÃO Vários materiais sólidos empregados em construção normalmente resistem bem as tensões de compressão, porém têm uma capacidade bastante limitada

Leia mais

SUSTENTABILIDADE E RECICLAGEM DE MATERIAIS EM PAVIMENTAÇÃO

SUSTENTABILIDADE E RECICLAGEM DE MATERIAIS EM PAVIMENTAÇÃO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES PTR 2388 TRANSPORTE E MEIO AMBIENTE SUSTENTABILIDADE E RECICLAGEM DE MATERIAIS EM PAVIMENTAÇÃO 14/ABR/2016 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE TRANSPORTES RECICLAGEM

Leia mais

Utilização de Solos Arenosos para Obtenção de Tijolos de Solo Cimento

Utilização de Solos Arenosos para Obtenção de Tijolos de Solo Cimento Utilização de Solos Arenosos para Obtenção de Tijolos de Solo Cimento Rinaldo J. B. Pinheiro a *, José Mario D. Soares a a Centro de Tecnologia, Universidade Federal de Santa Maria UFSM, Av. Roraima, 1000,

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL Aula 2/4

DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL Aula 2/4 200799 Pavimentos de Estradas II DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL Aula 2/4 Prof. Carlos Eduardo Troccoli Pastana pastana@projeta.com.br (14) 3422-4244 AULA 04 1. INTRODUÇÃO: Para o dimensionamento

Leia mais

Propriedades do concreto JAQUELINE PÉRTILE

Propriedades do concreto JAQUELINE PÉRTILE Propriedades do concreto JAQUELINE PÉRTILE Concreto O preparo do concreto é uma série de operações executadas de modo a obter, á partir de um determinado número de componentes previamente conhecidos, um

Leia mais

BR-290/BR-116/RS Ponte sobre o Rio Guaíba Pista Dupla com 3 Faixas Porto Alegre, Eldorado do Sul

BR-290/BR-116/RS Ponte sobre o Rio Guaíba Pista Dupla com 3 Faixas Porto Alegre, Eldorado do Sul CARACTERIZAÇÃO DE SOLOS MOLES DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE E SUAS MELHORIAS COM ADIÇÃO DE CAL V WORKSHOP DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO NAS CONCESSÕES Apresentação Lélio A. T. Brito, MSc., CONCEPA

Leia mais

ALVENARIA DE BLOCOS DE SOLO-CIMENTO FICHA CATALOGRÁFICA-27 DATA: JANEIRO/2014.

ALVENARIA DE BLOCOS DE SOLO-CIMENTO FICHA CATALOGRÁFICA-27 DATA: JANEIRO/2014. Tecnologias, sistemas construtivos e tipologias para habitações de interesse social em reassentamentos. ALVENARIA DE BLOCOS DE SOLO-CIMENTO FICHA CATALOGRÁFICA-27 DATA: JANEIRO/2014. Tecnologias, sistemas

Leia mais

ANEXO XIII ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS - ESTUDOS GEOTÉCNICOS

ANEXO XIII ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS - ESTUDOS GEOTÉCNICOS ANEXO XIII ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS - ESTUDOS GEOTÉCNICOS 2.2.1 - INTRODUÇÃO Os Estudos Geotécnicos foram realizados com o objetivo de conhecer as características dos materiais constituintes do subleito

Leia mais

PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA

PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA PROJETO BÁSICO DE ENGENHARIA REPOSIÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO EM PARALELEPÍPEDO SUMÁRIO MEMORIAL DESCRITIVO ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PLANILHA ORÇAMENTÁRIA CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO MÉMORIA DE CÁLCULOS CÁLCULO

Leia mais

4 A UM PASSO DO TRAÇO

4 A UM PASSO DO TRAÇO 4 A UM PASSO DO TRAÇO Coleção Fascículo 4 A um passo do traço Índice A um passo do traço...05 Capriche na dosagem...09 Rodando o traço... 14 Depois das matérias-primas, os ajustes finais...16 Corrigindo

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO. * escavação dos materiais constituintes do terreno natural até o greide de terraplenagem indicado no projeto;

MEMORIAL DESCRITIVO. * escavação dos materiais constituintes do terreno natural até o greide de terraplenagem indicado no projeto; MEMORIAL DESCRITIVO Município: Piratini/RS Local da obra: Rua 24 de Maio, Rua Princesa Isabel e Rua Rui Ramos. Área total: 12.057,36 m² 1) Introdução: O presente Memorial Descritivo tem por finalidade

Leia mais

Memória Descritiva e Justificativa

Memória Descritiva e Justificativa Memória Descritiva e Justificativa 1. CONSIDERAÇÕES GERAIS O presente projecto diz respeito à pavimentação de arruamentos na freguesia de Santa Joana. Os arruamentos a pavimentar são os seguintes: Rua

Leia mais

E S P E C I F I C A Ç Õ E S T É C N I C A S

E S P E C I F I C A Ç Õ E S T É C N I C A S SUBGRUPO: 180100 PAVIMENTAÇÃO DE PASSEIOS FOLHA: SUMÁRIO 1. PASSEIO EM PEDRA PORTUGUESA...1 1.1 OBJETIVO E DEFINIÇÕES...1 1.2 MATERIAIS...1 1.3 EQUIPAMENTOS...1 1.4 EXECUÇÃO...1 1.5 CONTROLE...2 2. PASSEIO

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO RESÍDUO DA LAVRA DA PEDRA MORISCA DA REGIÃO DE CASTELO DO PIAUÍ NA CONFECÇÃO DE TIJOLOS ECOLÓGICOS RESUMO

UTILIZAÇÃO DO RESÍDUO DA LAVRA DA PEDRA MORISCA DA REGIÃO DE CASTELO DO PIAUÍ NA CONFECÇÃO DE TIJOLOS ECOLÓGICOS RESUMO UTILIZAÇÃO DO RESÍDUO DA LAVRA DA PEDRA MORISCA DA REGIÃO DE CASTELO DO PIAUÍ NA CONFECÇÃO DE TIJOLOS ECOLÓGICOS SILVEIRA, Leonardo 1 ; MELO, Marcus 2 ; LUZ, Adão 3 1 Centro de Tecnologia Mineral CETEM

Leia mais

ESTUDO DA SUBSTITUIÇÃO DE AGREGADOS MIÚDOS NATURAIS POR AGREGADOS MIÚDOS BRITADOS EM CONCRETOS DE CIMENTO PORTLAND

ESTUDO DA SUBSTITUIÇÃO DE AGREGADOS MIÚDOS NATURAIS POR AGREGADOS MIÚDOS BRITADOS EM CONCRETOS DE CIMENTO PORTLAND GUILHERME TEODORO BUEST NETO ESTUDO DA SUBSTITUIÇÃO DE AGREGADOS MIÚDOS NATURAIS POR AGREGADOS MIÚDOS BRITADOS EM CONCRETOS DE CIMENTO PORTLAND Dissertação apresentada ao Programa de Pós - Graduação em

Leia mais

Tijolos prensados de solo-cimento confeccionados com resíduos de concreto. Soil-cement pressed bricks made with concrete wastes

Tijolos prensados de solo-cimento confeccionados com resíduos de concreto. Soil-cement pressed bricks made with concrete wastes Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental v., n., p.5, Campina Grande, PB, UAEAg/UFCG http://www.agriambi.com.br Protocolo 5. 5/5/ Aprovado em // Tijolos prensados de solo-cimento confeccionados

Leia mais

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015 PRODUÇÃO DE TELHA SEM AMIANTO USANDO FIBRAS DE COCO VERDE E CINZAS DE CANA-DE-AÇÚCAR. Ana Paula dos Santos Rodrigues¹; Daiene Lemes Pinto 2, Fernanda Luiza Mendonça Oliveira³, Guilherme Vitor Batista Correia

Leia mais

ANÁLISE EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DOS DIFERENTES PROCEDIMENTOS DE CURA NAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO

ANÁLISE EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DOS DIFERENTES PROCEDIMENTOS DE CURA NAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE VIGAS DE CONCRETO ARMADO ANÁLISE EXPERIMENTAL DA INFLUÊNCIA DOS DIFERENTES PROCEDIMENTOS DE CURA NAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE VIGAS DE RESUMO CONCRETO ARMADO Douglas Trevelin Rabaiolli (1), Alexandre Vargas (2) UNESC Universidade

Leia mais

Argamassa TIPOS. AC-I: Uso interno, com exceção de saunas, churrasqueiras, estufas e outros revestimentos especiais. AC-II: Uso interno e externo.

Argamassa TIPOS. AC-I: Uso interno, com exceção de saunas, churrasqueiras, estufas e outros revestimentos especiais. AC-II: Uso interno e externo. Especificações Técnicas Argamassa INDUSTRIALIZADA : Produto industrializado, constituído de aglomerantes e agregados miúdos, podendo ainda ser adicionados produtos especiais (aditivos), pigmentos com a

Leia mais

Propriedades das partículas do solo

Propriedades das partículas do solo 1 Propriedades das partículas do solo 1 - Natureza das partículas 2 - Peso específico das partículas 3 - Densidade relativa das partículas 4 - Densidade real das partículas no laboratório 5 - Formas de

Leia mais

IMPERMEABILIZAÇÕES TRATAMENTO DE UMIDADE E EFLORESCÊNCIAS EM PAREDES

IMPERMEABILIZAÇÕES TRATAMENTO DE UMIDADE E EFLORESCÊNCIAS EM PAREDES IMPERMEABILIZAÇÕES TRATAMENTO DE UMIDADE E EFLORESCÊNCIAS EM PAREDES Prof. Marco Pádua Quando a construção se inicia, as fundações começam a ser executadas, os alicerces tomam forma e delimitam os cômodos,

Leia mais

SELEÇÃO DE SOLOS E MÉTODOS DE CONTROLE EM CONSTRUÇÃO COM TERRA PRÁTICAS DE CAMPO

SELEÇÃO DE SOLOS E MÉTODOS DE CONTROLE EM CONSTRUÇÃO COM TERRA PRÁTICAS DE CAMPO CYTED Programa Ibero-Americano de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento SELEÇÃO DE SOLOS E MÉTODOS DE CONTROLE EM CONSTRUÇÃO COM TERRA PRÁTICAS DE CAMPO (SELECCIÓN DE SUELOS Y MÉTODOS DE CONTROL

Leia mais

Linha P05 Cime. Endurecedor mineral de superfície

Linha P05 Cime. Endurecedor mineral de superfície Linha P05 Cime Endurecedor mineral de superfície 1 Descrição. Composto granulométrico à base de cimento e agregados selecionados de origem mineral e/ou mineral metálica, para aplicações em sistema de aspersão

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO

ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO BASE DE SOLO-CIMENTO Grupo de Serviço PAVIMENTAÇÃO Código DERBA-ES-P-07/01 1. OBJETIVO Esta especificação de serviço define os critérios que orientam a execução de base de solo-cimento,

Leia mais

Concreto - ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos RESUMO 0 PREFÁCIO ABSTRACT 1 OBJETIVO SUMÁRIO 2 REFERÊNCIAS

Concreto - ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos RESUMO 0 PREFÁCIO ABSTRACT 1 OBJETIVO SUMÁRIO 2 REFERÊNCIAS MT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - IPR DIVISÃO DE CAPACITAÇÃO TECNOLÓGICA Rodovia Presidente Dutra km 163 - Centro Rodoviário, Parada de Lucas

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004 AGREGADOS AGREGADOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004 AGREGADOS

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004 AGREGADOS AGREGADOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 1 2004 AGREGADOS 1 agregado aterial granular usado na construção. O agregado pode ser natural, artificial ou reciclado. : 70 a 80% do volume do betão 2 composição de 1 m 3 de betão : por exemplo cimento água agregados

Leia mais

TEXTURA E GRANULOMETRIA DOS SOLOS

TEXTURA E GRANULOMETRIA DOS SOLOS TEXTURA forma e tamanho das partículas GRANULOMETRIA medida dos tamanhos das partículas COMPORTAMENTO MECÂNICO TEXTURA PROPRIEDADES HIDRÁULICAS CLASSIFICAÇÃO TEXTURAL Quanto ao tamanho dos grãos solos

Leia mais

Prof. Engº Pery C. G. de Castro. Revisado em outubro de 2009 PARTE - I INTRODUÇÃO

Prof. Engº Pery C. G. de Castro. Revisado em outubro de 2009 PARTE - I INTRODUÇÃO Prof. Engº Pery C. G. de Castro Revisado em outubro de 2009 PARTE - I INTRODUÇÃO 1 CONCEITO DE RECICLAGEM DE PAVIMENTOS É um processo que visa a melhorar as características de rolamento e a estrutura do

Leia mais

ANÁLISE DA VIABILIDADE DE INCORPORAÇÃO DE AGREGADOS RECICLADOS PROVENIENTES DO BENEFICIAMENTO DE RESÍDUO CLASSE A NA PRODUÇÃO DE CONCRETOS C20 E C30

ANÁLISE DA VIABILIDADE DE INCORPORAÇÃO DE AGREGADOS RECICLADOS PROVENIENTES DO BENEFICIAMENTO DE RESÍDUO CLASSE A NA PRODUÇÃO DE CONCRETOS C20 E C30 ANÁLISE DA VIABILIDADE DE INCORPORAÇÃO DE AGREGADOS RECICLADOS PROVENIENTES DO BENEFICIAMENTO DE RESÍDUO CLASSE A NA PRODUÇÃO DE CONCRETOS C20 E C30 Samara Correa Gomes Pontifícia Universidade Católica

Leia mais

ME-10 MÉTODOS DE ENSAIO DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO MÉTODO EXPEDITO ( SPEEDY )

ME-10 MÉTODOS DE ENSAIO DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO MÉTODO EXPEDITO ( SPEEDY ) ME-10 MÉTODOS DE ENSAIO EXPEDITO ( SPEEDY ) DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 ÍNDICE PÁG. 1. INTRODUÇÃO...3 2. OBJETIVO...3 3. S E NORMAS COMPLEMENTARES...3 4. DEFINIÇÕES...4 5. APARELHAGEM E MATERIAL...4

Leia mais

Utilização de Resíduos Oriundos do Corte de Rochas Graníticas Como Agregado Mineral Em Misturas de Concreto Asfáltico

Utilização de Resíduos Oriundos do Corte de Rochas Graníticas Como Agregado Mineral Em Misturas de Concreto Asfáltico Utilização de Resíduos Oriundos do Corte de Rochas Graníticas Como Agregado Mineral Em Misturas de Concreto Asfáltico Wilber Feliciano Chambi Tapahuasco Universidade Federal do Pampa, Alegrete-RS, Brasil,

Leia mais

INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS PARA O

INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS PARA O INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS PARA O PROJETO DE FUNDAÇÕES O SOLO, NUM PROBLEMA DE FUNDAÇÕES DEVE SER ACEITO TAL COMO SE APRESENTA Para um projeto de fundações bem elaborado, deve-se conhecer: -os tipos de

Leia mais

Preparação do Trabalho de Pesquisa

Preparação do Trabalho de Pesquisa Preparação do Trabalho de Pesquisa Ricardo de Almeida Falbo Metodologia de Pesquisa Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo Pesquisa Bibliográfica Etapas do Trabalho de Pesquisa

Leia mais

2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado

2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado 2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado 2.1. Generalidades As vantagens de utilização de sistemas construtivos em aço são associadas à: redução do tempo de construção, racionalização no uso de

Leia mais

Ensaio de impacto. Os veículos brasileiros têm, em geral, suspensão

Ensaio de impacto. Os veículos brasileiros têm, em geral, suspensão A UU L AL A Ensaio de impacto Os veículos brasileiros têm, em geral, suspensão mais reforçada do que a dos similares europeus. Não é à toa. As condições de nossas estradas e ruas requerem esse reforço,

Leia mais

Tubulão TIPOS/MODELOS. De acordo com o método de escavação os tubulões se classificam em: a céu aberto e ar comprimido.

Tubulão TIPOS/MODELOS. De acordo com o método de escavação os tubulões se classificam em: a céu aberto e ar comprimido. Tubulão CONCEITO São fundações de forma cilíndrica com base alargada ou não, que resistem por compressão a cargas elevadas. São compostos por três partes: cabeça, fuste e base. A cabeça é executada em

Leia mais

Com a introdução da automatização, os calibradores no entanto, vão perdendo a sua importância dentro do processo de fabricação.

Com a introdução da automatização, os calibradores no entanto, vão perdendo a sua importância dentro do processo de fabricação. Capítulo 7 CALIBRADORES 7.1 INTRODUÇÃO Calibradores são padrões geométricos corporificados largamente empregadas na indústria metal-mecânica. Na fabricação de peças sujeitas a ajuste, as respectivas dimensões

Leia mais

FACULDADE DO VALE DO IPOJUCA - FAVIP ENGENHARIA CIVIL

FACULDADE DO VALE DO IPOJUCA - FAVIP ENGENHARIA CIVIL 1 FACULDADE DO VALE DO IPOJUCA - FAVIP ENGENHARIA CIVIL EXECUÇÃO DE CONCRETO ASFÁLTICO EM OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO Vladimir de Souza Amorim Caruaru - 2010 2 FACULDADE DO VALE DO IPOJUCA - FAVIP ENGENHARIA

Leia mais

Desenvolvimentos com vista à regulamentação no domínio dos agregados. Maria de Lurdes Antunes, LNEC

Desenvolvimentos com vista à regulamentação no domínio dos agregados. Maria de Lurdes Antunes, LNEC Desenvolvimentos com vista à regulamentação no domínio dos., LNEC Agregados: Normas harmonizadas (1/2) EN 12620 Agregados para betão EN 13043 Agregados para misturas betuminosas e tratamentos superficiais

Leia mais