INFLUÊNCIA DO TEMPO DE MISTURA DE SOLO-CIMENTO NA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES

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1 INFLUÊNCIA DO TEMPO DE MISTURA DE SOLO-CIMENTO NA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES Victor Antonio Cancian Raquel Souza Teixeira Heliana Fontenele Carlos Prado da Silva Junior Carlos José Marques da Costa Branco Universidade Estadual de Londrina Departamento de Construção Civil RESUMO Neste trabalho foi avaliada a influência do traço e do tempo de mistura do solo-cimento na resistência à compressão simples, para emprego como base de pavimento rodoviário e análise dos resultados obtidos neste com de outros trabalhos. O solo utilizado é francamente arenoso e o cimento foi o CPIIZ-32. O teor de cimento adicionado foi de 8 % em relação à massa de solo. Os corpos de prova com dimensões de 5,0 cm de diâmetro e 10,5 cm de altura foram compactados na umidade ótima e massa especifica seca máxima. Os ensaios da pesquisa seguiram a normatização brasileira preconizada pela ABNT e DNIT. O aumento na porcentagem de cimento ocasionou um acréscimo na massa específica seca, teor de umidade ótimo e resistência à compressão simples, e o aumento do tempo de mistura acarretou na diminuição da resistência do solo-cimento. A mistura ensaiada pode ser utilizada na base de pavimento rodoviário. ABSTRACT This work evaluated the influence of trace and time of the soil-cement mixture in resistance to simple compression, for use as road pavement base and analysis of the results of this with other work. The soil is sandy frankly and cement was the CPIIZ-32. The added cement content was 8 % compared to the mass of soil. The proof bodies with dimensions of 5.0 cm in diameter and 10.5 cm were compacted at optimum moisture content and maximum dry bulk density. The tests on the study followed the Brazilian standardization advocated by ABNT and DNIT. The increase in the percentage of cement caused an increase in dry density, moisture content great and resistance to simple compression, and increased mixing time resulted in decreased soil cement resistance. The mixture may be assayed for road pavement base. 1. INTRODUÇÃO Na engenharia de pavimentação, a utilização do solo do próprio local da obra é importante, tendo em vista que os maiores gastos são com transporte de solos de outros locais. Jazidas de solos com qualidade superior, podem se situar distantes do local de utilização, inviabilizando muitas vezes o transporte destes. Solos com características inadequadas quando misturados com algum tipo de agente cimentante como cal, cimento, betumes, asfalto, cinzas, entre outros, apresentam uma solução mais vantajosa que a obtenção dos solos de jazidas distantes. O solo-cimento é uma mistura devidamente compactada de solo, cimento Portland e água, que deve satisfazer requisitos de densidade, durabilidade e resistência (DNIT-ES 143/2010), dando como resultado um material duro, cimentado, de acentuada rigidez à flexão. O teor de cimento adotado usualmente é da ordem de 6 a 10 % (Manual de pavimentação - DNIT, 2006) e previamente determinado por processo próprio de dosagem em laboratório (DNER-ME 201/1994). O cimento Portland, não é o estabilizante mais barato se comparado com a cal, porém se mostra como o mais eficiente. Para o mesmo tipo de solo, verifica-se que um aumento da quantidade de cimento resulta em uma mistura compactada de maior resistência à compressão simples e durabilidade (Carbelon, 2008; Chou, 1977 apud Basso et. al., 2003). 184

2 Segundo dados da Associação Brasileira de Cimento Portland ABCP, até a presente data, o país tem mais de quilômetros de estradas constituídas de bases ou sub-bases de solocimento. A primeira rodovia federal a usar esta solução foi a de Caxambu-Areia, no estado de Minas Gerais no ano de Vários estudos vêm sendo realizados a fim de se obter uma melhor compreensão do material geotécnico solo-cimento em relação ao seu comportamento mecânico. Nesses estudos o princípio é adquirir um padrão procurando obter parâmetros para uma linguagem universal. De acordo com Ingles e Metcalf (1972 apud Foppa, 2005), o solo-cimento é usado quando não se dispõe de um material ou combinação de materiais com as características de resistência, deformabilidade, permeabilidade ou durabilidade adequadas ao projeto. Nestes casos, a mistura solo-cimento pode substituir a necessidade de empréstimo de material e ser economicamente vantajosa (Consoli et al., 2007). A vantagem do uso do solo-cimento é o fato de que ele contém em sua composição, maior proporção de solo e aplicação reduzida da quantidade de cimento. Tem-se também a possibilidade de ser produzido localmente pelo próprio construtor, reduzindo ou eliminando com isso o transporte de solo (Tarqui et al., 2012). Patologias têm sido identificadas nas bases realizadas com solo-cimento, como trincas, fissuras, ondulações, rachaduras, deformabilidade excessiva, não proporcionando o desempenho adequado das mesmas (Cancian, 2013). O motivo pelo qual estas podem ocorrer é a execução inadequada das camadas do pavimento, pela falta de informação técnica sobre o material e as modificações causadas pela estabilização do solo com cimento Portland. O intervalo de tempo para a aplicação da mistura pode levar a divergências entre o desempenho estabelecido em projeto e o real obtido em campo. Acerca disto uma análise sobre o traço e o tempo de mistura se fazem indispensáveis para a utilização do material geotécnico em campo, proporcionando estruturas mais resistentes e duráveis. Atualmente o dimensionamento do solo-cimento é dado a partir da escolha do teor de cimento mínimo necessário para atingir a resistência desejada. Para este fim utiliza-se a literatura ou as normas específicas do Departamento Nacional de de Transportes - DNIT e Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. Mas ainda existem dificuldades para a dosagem racional, devido ao complexo comportamento mecânico que o mesmo apresenta, sendo influenciado por vários fatores: umidade, porosidade, teor de cimento, tempo de mistura e compactação, massa específica seca, volume de vazios, grau de saturação, tempo de cura, temperatura, entre outros. Este trabalho avalia a influência do traço e do tempo de homogeneização até compactação da mistura solo-cimento na resistência à compressão simples, para que o mesmo possa ser utilizado como base de pavimento rodoviário e identificar o teor de umidade ótimo e a massa específica seca máxima para a mistura solo-cimento estudada com adição de teor de cimento de 8 % em massa. Além disso, determinar o intervalo de tempo para o traço estudado no qual 185

3 o mesmo atinja a resistência à compressão simples mínima determinada na literatura e avaliar os resultados deste trabalho com os obtidos por Cancian (2013) para outros dois traços com 6 e 7 % de cimento Portland. 2. METODOLOGIA A retirada da amostra de solo do tipo deformada, foi realizada a uma profundidade de 1 m com o auxílio de equipamentos manuais. Em seguida ocorreu o armazenamento da amostra e seu transporte para o Laboratório de Geotecnia da Universidade Estadual de Londrina - UEL. No laboratório a amostra de solo foi seca ao ar, em seguida destorroada e armazenada novamente. O próximo passo foi determinar do teor de umidade dessa amostra de solo de acordo com a DNER-ME 213/ Curva de compactação da mistura solo-cimento Para obter a massa específica seca máxima (ρ dmax ) e teor de umidade ótimo (w ótimo ) foi realizado ensaio de compactação da mistura solo-cimento, com teor de 8 % em massa de cimento, segundo a norma do DNER-ME 216/1993. Sabendo-se a quantidade de água e a massa de solo natural, foi calculado o teor de cimento a ser adicionado e feita à homogeneização da mistura. Para o ensaio de compactação, utilizou-se o cilindro de Proctor com dimensões de 12,7 cm de altura e 10,0 cm de diâmetro, totalizando um volume aproximado de 1000 cm³, soquete pequeno de g, 26 golpes por camada e 3 camadas, utilizando assim a energia Normal de Proctor, de acordo com a NBR 7182/1996. Realizada a compactação de cinco corpos de prova, em umidades diferentes, foi medida a massa do corpo de prova e conferido o seu teor de umidade. Com os valores de massa específica seca e teor de umidade, dos cinco corpos de prova compactados, foi obtida a curva de compactação para a mistura de solo-cimento, com 8 % de cimento em massa. 2.2 Compactação dos corpos de prova de solo-cimento para os ensaios de resistência à compressão simples Para a compactação dos corpos de prova foi realizada a correção da umidade natural do solo para o w ótimo + 1 %, valor recomendado pela DNIT-ES 143/2010, para compensar a perda por evaporação, manipulação e contato com os equipamentos envolvidos. Depois de quantificados as massas de água, cimento e solo, foi feita homogeneização da mistura e foram aguardados os tempos definidos para a realização de cada compactação. Foi utilizado um cilindro pequeno para compactação dos corpos de prova, com dimensões de 10,5 cm de altura e 5,0 cm de diâmetro, totalizando um volume de 206,17 cm³. As dimensões dos corpos de prova foram definidas a partir da compatibilidade com as dimensões da prensa utilizada para realização do ensaio de compressão simples, que não permitia utilizar corpos prova com dimensões maiores. Os corpos de prova foram compactados em 3 camadas, ocorrendo escarificação da primeira e segunda camada, para uma melhor aderência entre as mesmas. A energia de compactação foi diferente da especificada da norma NBR 7182/1986 e por isso foi chamada de diferenciada, pois a quantidade de golpes utilizada nos corpos de prova foi variável. Isto foi feito com o objetivo de obter a ρ dmax desejada e indicada pela curva de 186

4 compactação, para que o corpo de prova atingisse o grau de compactação (GC) na faixa especificada. Esta mesma energia foi utilizada por Cancian (2013) e os seus resultados serão analisados posteriormente com os valores obtidos deste trabalho. Ao fim do ensaio foi realizado o ensaio de teor de umidade DNER-ME 213/1994. Em seguida o corpo de prova foi extrudado do cilindro e tinha a sua massa mensurada. Os tempos, de espera entre a mistura e a compactação, definidos neste estudo foram: 0, 15, 30, 45, 60, 120 e 240 min. Para cada intervalo de tempo foram compactados 3 corpos de prova, que atenderam o controle de compactação: GC entre 98 e 102 % e desvio de w ótimo de ± 1 %. Após a moldagem, os corpos de prova foram levados para a câmara úmida, à temperatura de 23 ± 2 C e umidade relativa do ar não inferior a 95 %, como preconiza a norma do DNER- ME 202/1994, onde permaneceram por 7 dias para a cura. 2.3 Ensaios de resistência à compressão simples dos corpos de prova de solo-cimento Antes dos ensaios foram obtidas as massas dos corpos de prova novamente, para avaliar a perda de massa devido à cura. Os ensaios de compressão simples foram realizados com velocidade de 0,45 mm/min e aquisição de medidas a cada 0,1 mm de deformação do corpo de prova, exceto para o tempo de 240 min, onde as medidas foram tomadas a cada 0,05 mm. A velocidade usada nos ensaios foi escolhida para obter leituras suficientes para plotar a curva tensão versus deformação, de cada ensaio. A resistência à compressão simples foi obtida pela média aritmética dos corpos de prova cilíndricos, para cada tempo realizado entre a mistura e a compactação. 3. RESULTADOS A curva de compactação para a mistura solo-cimento, com 8 % de cimento incorporado, está apresentada na Figura 1. Figura 1: Curva de compactação de solo-cimento Da curva de compactação foi determinado o w ótimo de 12,8 % e a ρ dmax de 1,91 g/cm³ da mistura solo-cimento. Tabela 1 apresenta os valores de resistência à compressão simples (RCS) máxima de cada corpo de prova, aos 7 dias de cura, assim como o estudo estatístico desses valores. 187

5 Observa-se na Tabela 1 que a resistência à compressão simples variou para os tempos de mistura e foi menor quanto maior o tempo entre a mistura do solo, água e cimento e a sua compactação. Apenas para o tempo 240 min, a mistura solo-cimento (8 %) mostrou desempenho mecânico abaixo do exigido pelo DNIT de 2,1 MPa. Em relação ao estudo estatístico, observa-se que os corpos de prova não tiveram uma grande variabilidade, no aspecto de suas características físicas para um determinado tempo de mistura, uma vez que nenhum coeficiente de variabilidade foi superior a 15 %, valor aceitável para solos. Tabela 1: Resistência à compressão simples máxima da mistura solo-cimento (8 %) Tempo de mistura Corpo de prova 0 min 15 min 30 min 45 min 60 min 120 min 240 min 1 3,44 3,52 3,48 3,36 3,01 2,66 1,78 2 3,73 3,63 3,46 3,28 3,11 2,72 2,18 3 3,86 3,11 3,21 3,21 3,21 2,67 1,97 RCS Média (MPa) 3,68 3,42 3,38 3,28 3,11 2,68 1,98 Desvio padrão (MPa) 0,18 0,22 0,12 0,06 0,08 0,03 0,16 Coeficiente de variação (%) 4,78 6,54 3,63 1,87 2,63 0,98 8,26 4. DISCUSSÃO A Figura 2 apresenta a variação da resistência à compressão simples máxima aos 7 dias de cura em relação ao tempo de aplicação da mistura solo-cimento. 2,10 Figura 2: Curva de resistência à compressão simples máxima média versus tempo de mistura do solo-cimento A partir da Figura 2, foi possível obter a seguinte equação: RCS = 9x10-6 t 2-0,009 t + 3,633 (1) em que t: tempo de mistura [min] e RCS: resistência à compressão simples [MPa]. De acordo com na Figura 2, o aumento do tempo de homogeneização da mistura solo-cimento diminui a resistência à compressão simples máxima média do material. Observa-se ainda na Figura 2 que, o melhor desempenho mecânico foi adquirido quando a 188

6 mistura foi compactada imediatamente após a homogeneização. Neste caso, a mistura foi compactada em seu estado solto e o seu endurecimento ocorreu no estado compacto melhorando assim a interação ou adesão entre o agente cimentante e o solo e aumentando seu comportamento resistivo (Foppa, 2005). Este fato resultou inclusive em menor energia de compactação para atingir maiores resistências. As constatações feitas no parágrafo anterior são explicadas através reação de hidratação quando se adiciona água ao cimento. Os produtos de hidratação são silicatos hidratados de cálcio, aluminatos hidratados de cálcio e cal hidratada. Os dois primeiros produtos constituem os principais componentes da cimentação instantânea do solo-cimento. Os silicatos e aluminatos de cálcio ligam se às partículas de solo, conferindo maior resistência à mistura. Com o avanço do intervalo de homogeneização, ocorre a hidratação parcial do cimento, diminuindo o envolvimento das partículas de solo e cimento, não deixando que uma deslize sobre a outra, fazendo com que seja necessário mais energia para que isso aconteça, diminuindo à resistência à compressão simples do material (Parente, 2002).As últimas reações que ocorrem no solo-cimento são denominadas de pozolânicas e ocorrem em velocidade menor que as demais. São responsáveis pelo ganho de resistência ao longo do tempo (Bell, 1996). Quando ocorre a aplicação da mistura em tempos de homogeneização avançados, o seu endurecimento se dá ainda no estado solto e a compactação será realizada no estado de endurecimento, assim sendo menos eficiente gerando resistências menores. A Figura 2 mostra que, a partir do tempo de 120 min acontece a maior queda da resistência do solo-cimento, de 0,7 MPa. Este fato está relacionado ao tempo de pega do cimento Portland, com intervalo de 2 a 4 hs. Assim após o período de 120 min ocorre à pega do cimento e a partir deste tempo o cimento atinge uma maior hidratação e o endurecimento do mesmo encontra-se em estado avançado (ABCP, 2014). Também na Figura 2, observa-se que apenas a resistência à compressão simples para o tempo de mistura de 240 min ficou abaixo da exigida pelo DNIT, 2,1 MPa. Através de interpolação linear, determinou-se o intervalo de tempo ideal entre a homogeneização e aplicação, para atingir a resistência mínima de norma, foi de 219 min, ou seja, 3 hs 39 min. Cancian (2013) realizou com este mesmo solo arenoso o estudo de misturas com teores de cimento de 6 e 7 % em massa. A Figura 3 apresenta as curvas de compactação das misturas, nos teores de cimento de 6, 7 e 8 % em relação à massa de solo. 189

7 Figura 3: Curvas de compactação para diferentes teores de cimento A Tabela 2 abaixo resume os valores de ρ dmax e w ótimo para as curvas apresentadas acima. Tabela 2: Resumo dos valores de ρ dmax e w ótimo para diferentes teores de cimento Teor de Cimento (%) Parâmetros ρ dmax (g/cm³) 1,84 1,89 1,91 w ótimo (%) Nota-se portanto, que massa específica seca máxima cresce com a adição de cimento ao solo, indicando a diminuição da porosidade da mistura e aumento da cimentação.tal fato ocorre da quantidade de cimento utilizado, pois ao adicionar cimento na mistura aumenta significativamente à quantidade de finos, assim a superfície específica a ser hidratada, demandando mais água (Cancian, 2013; Lopes et. al., 2009). A Figura 4 mostra as curvas de RCS em relação ao tempo das misturas, para os três teores de cimento analisados. Figura 4: Resistência à compressão simples máxima média versus tempo de mistura para diferentes teores de cimento 190

8 As resistências obtidas com 8 % de cimento são superiores as encontradas para os teores menores de 6 e 7 %, em todos os intervalos de homogeneização estudados. A RCS com teores de 6 e 7 % de cimento obtida por Cancian (2013) e com 8 % adquirido nesta pesquisa, não atingiram o valor mínimo de 2,1 MPa, a partir dos tempos de mistura de: 1 h 24 min, 1 h 56 min e 3 h 39 min. Estes valores mostram que o tempo de homogeneização para a mistura com 8 % de cimento aumentou em 2,6 e 1,9 vezes em relação aos teores de 6 e 7 %, respectivamente. Nota-se na Figura 4 que os valores de RCS para 8 % de cimento mostram diferença maior para os valores obtidos nos outros dois teores de cimento, enquanto a diferença de RCS entre 6 e 7 % é menor. Dois fatores podem ter contribuído nas resistências encontradas para os teores de cimento: as dimensões do corpo de prova moldados e a velocidade de compressão dos mesmos. Neste trabalho foram utilizados corpos de prova com altura e diâmetro de 10,5 e 5 cm, respectivamente e velocidade de compressão de 0,45 mm/min. Cancian (2013) utilizou corpos de prova com altura de 12,7 e diâmetro de 10 cm, submetidos a uma velocidade de 1 mm/min. A Figura 5 apresenta a curva ρ dmax versus teor de cimento. Figura 5: Massa específica seca máxima versus teor de cimento Foram determinadas duas equações que pudessem descrever a relação entre a massa específica seca máxima e o teor de cimento sendo uma função polinomial e uma função linear. Tabela 3: Equação e correlação para ajuste polinômio do 2 e linear ρ dmax Função Equação (g/cm³) R² Polinômio 2 ρ dmax = -0,015 c 2 + 0,245 c + 0,91 1,000 Linear ρ dmax = 0,035 c + 1,635 0,942 em que c: teor de cimento em relação à massa de solo seca [%] e ρ dmax : massa ou densidade específica seca máxima do solo-cimento [g/cm³]. 191

9 A partir das equações da Tabela 3 pode-se estimar a ρ dmax da mistura solo-cimento a ser utilizada com teores de cimento diferentes dos analisados neste trabalho. A Figura 6 apresenta a variação do w ótimo versus teor de cimento. Figura 6: Teor de umidade ótimo versus teor de cimento A Tabela 4 apresenta também uma função polinomial e uma função linear para a relação entre o w ótimo e teor de cimento. Tabela 4: Equação e correlação para ajuste polinômio do 2 e linear w ótimo Função Equação (%) R² Polinômio 2 w = -0,15 c 2 + 2,9 c - 0,8 1,000 Linear w = 0,8 c + 6,45 0,988 em que c: teor de cimento em relação à massa de solo seca [%] e w: teor de umidade ótimo do solo-cimento [%]. Pode-se estimar o teor de umidade ótimo para a mistura solo-cimento a ser utilizada com teores de cimento a partir das equações da Tabela 4. A Tabela 5 mostra os valores de massa específica seca máxima e teor de umidade ótimo para os teores de cimento de 6 a 10 %. Os valores para 9 e 10 %, foram estimados através das funções polinomiais do 2 das Tabelas 3 e 4. Tabela 5: Massa específica seca máxima e teor de umidade ótimo para diferentes teores de cimento Teor de cimento (%) w ótimo (%) 11,2 12,2 12,8 13,1 13,2 ρ dmax (g/cm³) 1,84 1,89 1,91 1,90 1,86 w ótimo / ρ dmax 6,10 6,43 6,70 6,92 7,10 Nota-se um aumento na relação entre teor de umidade e a massa especifica seca máxima, fato explicado pelo aumento do teor de finos a ser hidratado na mistura, não mostrando um aumento proporcional. 192

10 A Figura 7 apresenta as curvas de resistência à compressão simples máxima média versus teor de cimento, para cada intervalo de homogeneização, obtidas neste trabalho e por Cancian (2013). Figura 7: Resistência à compressão simples máxima média versus teor de cimento Observa-se na Figura 7 que para todos os intervalos apresentados a resistência à compressão simples eleva-se com o acréscimo com o teor de cimento e diminui com o aumento do tempo de mistura. Nota-se também que o tempo de mistura de 240 min apresentou as menores resistências para todos os teores de cimento, justificada pela hidratação parcial do cimento, antes da compactação, diminuindo o envolvimento das partículas de solo e cimento, acarretando decréscimo de resistência da mistura. A redução do índice de vazios, devido ao aumento do teor de cimento, e maior número de contatos entre as partículas da mistura, acaba por aumentar resistência à compressão simples (Consoli et al., 2012). Outro fator relevante para avaliar a resistência a compressão simples é a quantidade de água adicionada na mistura. Nos primeiros tempos de mistura a quantidade de água adicionada ainda está presente no solo-cimento, e faz com que ocorra uma maior dispersão das partículas solo, assim um maior envolvimento do agente cimentante no material. Quando os tempos de misturas são maiores, por condições naturais esta água adicional é perdida e não permite a dispersão adicional, assim diminuindo a resistência à compressão simples. 5. CONCLUSÃO Os resultados obtidos neste trabalho confirmam as interrelações entre ρ dmax, w ótimo, RCS e a quantidade de cimento utilizado nas misturas de solo-cimento avaliadas. As três primeiras variáveis, de acordo com as normas brasileiras vigentes, são responsáveis pelo dimensionamento do solo-cimento. O aumento na porcentagem de cimento Portland na mistura ocasionou acréscimos nos valores de ρ dmax, w ótimo e RCS, para todas as misturas (6, 7 e 8 % de cimento). 193

11 A RCS mostrou-se influenciada também pelo tempo de homogeneização e a compactação da mistura do solo-cimento. O aumento desse tempo acarretou a diminuição no desempenho mecânico da mistura, refletindo na RCS. Os resultados apresentados neste trabalho são válidos para o solo estudado nesta pesquisa, tendo vista, que a mistura solo-cimento deve ter suas propriedades físicas e de comportamento mecânico avaliadas, assim como o solo utilizado. A partir desse estudo será avaliado o comportamento resistivo das misturas e sua aplicação em base de pavimento rodoviário. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ABCP - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND. O Solo-Cimento. Disponível em: < /solo-cimento>. Acesso em 15 de Fevereiro de ABNT (1986) NBR Solo Ensaio de Compactação. Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro. ABNT (1992) NBR Solo Cimento - Moldagem e Cura - Corpos de Prova Cilíndricos. Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro. Basso, R.; Rafael, F.; Antonio, B. e F. Ramos (2003); Aplicação do método físico-químico de dosagem de misturas solo-cimento aos solos típicos do noroeste do Paraná. Universidade Estadual de Maringá (UEM). Bell, F. G. (1996) Lime stabilization of clay minerals and soils. In: Engineering Geology 42. Elsevier Science, Cancian, M. A. (2013) Influência do Teor de umidade, Porosidade e do Tempo de Aplicação da Mistura Solo- Cimento para Pavimento Rodoviário de um Solo da Bacia do Paraná (2013). Londrina. PR. Carbelon, R. C. Influência de parâmetros fundamentais na rigidez, resistência e dilatância de uma areia artificialmente cimentada (2008). Porto alegre, RS. Consoli, N.; Leila, C. e M. Casagrande; Influência da velocidade de carregamento em solos reforçados com fibras (2007). Porto Alegre, RS. Consoli, Nilo; Amanda, J. e Bravo, M. Avaliação da resistência mecânica de um solo siltoso estabilizado com cal submetido ao ensaio de compressão simples (2012). Porto Alegre, RS. DNER (1994) ME 201- Solo-cimento - compressão axial de corpos de prova cilíndrico. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico IPR. Rio de Janeiro. DNER (1994) ME 202- Solo-cimento - moldagem e cura de corpos de prova cilíndricos. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico IPR. Rio de Janeiro. DNER (1994) ME 213- Solos determinação do teor de umidade: método de ensaio. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico IPR. Rio de Janeiro. DNER (1994) ME Solo-cimento - determinação da relação entre o teor de umidade e a massa específica aparente. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico IPR. Rio de Janeiro. DNIT (2006) Manual de Pavimentação. 3. Ed. Departamento Nacional de de Transportes. Diretoria de Planejamento e Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias. Rio de Janeiro. DNIT (2010) ES 141 Pavimentação - Base estabilizada granulometricamente - Especificação de serviço. Departamento Nacional de de Transportes. Diretoria de Planejamento e Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias. Rio de Janeiro. DNIT (2010) ES 143 Pavimentação - Base de solo-cimento - Especificação de serviço. Departamento Nacional de de Transportes. Diretoria de Planejamento e Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias. Rio de Janeiro. FOPPA, D. (2005) Análise das variáveis chaves no controle da resistência de solos artificialmente cimentados. Porto Alegre, RS. Lopes, R.; Ovídio, N.; Olavo, J.; Ricardo, S.; Darcia, M. e Carvalho, H. Efeito do umedecimento e da velocidade de deformação sobre a resistência de solos cimentados artificialmente (2009). Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. Parente, E. B. (2002) Avaliação do comportamento mecânico das misturas de solo-cimento e fosfogesso e cimento para uso na construção rodoviária. São Carlos, SP. Tarqui, J.; Miriam, C. e Brandão, C.; Avaliação da resistência à compressão de mistura de solo-cimento para aplicação em pavimentos de tráfego leve (2012). Salvador, Ba. 194

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