Autoria: Plínio Rafael Reis Monteiro, Ricardo Teixeira Veiga

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1 Intenção de Parar de Fumar: Comparação entre Homens e Mulheres segundo a Teoria do Comportamento Planejado Resumo Autoria: Plínio Rafael Reis Monteiro, Ricardo Teixeira Veiga Considerando tendências atuais de crescimento acelerado do tabagismo entre as mulheres (ARAÚJO et al., 2004), este artigo buscou elucidar os antecedentes atitudinais da intenção de parar de fumar de homens e mulheres. Usando como moldura de referência a Teoria do Comportamento Planejado (AJZEN, 1985), fez-se pesquisa qualitativa com fumantes de cigarros, residentes numa grande capital brasileira, para levantar crenças salientes favoráveis e desfavoráveis à intenção de parar de fumar. Posteriormente, realizou-se levantamento com 201 fumantes da mesma cidade, para verificar se as crenças salientes identificadas servem como base cognitiva para explicar a intenção de parar de fumar, conforme pressupõe a TCP. Subamostras de mulheres e homens foram comparadas para examinar as diferenças na estrutura de crenças e atitudes. Com base nos resultados, sugerem-se temas e enfoques de campanhas antitabagismo, que levem em consideração as diferenças de gênero relativas aos antecedentes comportamentais da intenção de parar de fumar. 1. Introdução Este é um espaço não fumador. Um aviso com esses dizeres no aeroporto de Lisboa exemplifica a tendência atual de aumento das restrições ao fumo em locais públicos em vários países do mundo, inclusive no Brasil. Também tem aumentado o controle sobre a propaganda de cigarro, proibindo-se, por exemplo, associá-lo a estilos de vida saudáveis e obrigando-se os fabricantes a anunciarem na embalagem os males que o produto provoca: câncer no pulmão, enfisema, impotência sexual etc. O combate ao tabagismo justifica-se pela gravidade do problema social derivado desse vício. Segundo dados do portal do Instituto Nacional de Câncer (INCA), órgão ligado ao Ministério da Saúde, o tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo. A OMS estima que um terço da população mundial adulta, isto é, cerca de 1 bilhão e 200 milhões de pessoas sejam fumantes. No Brasil, mais de 200 mil mortes anuais são atribuídas ao tabagismo, sendo aproximadamente 30% das mortes por câncer em geral, 90% das mortes por câncer de pulmão e 85% das mortes causadas por bronquite e enfisema, além da elevada incidência de doenças cérebro-vasculares, coronárias e outros males. Além disso, estima-se que os gastos com tratamento de doenças associadas ao tabaco superam em muito à arrecadação de impostos com a venda de cigarros (INCA, 2004). Calcula-se que 32,6% da população brasileira adulta tenham o vício de fumar cigarros, sendo cerca de 11,2 milhões de mulheres e 16,7 milhões de homens (INCA, 2005b). Um aspecto interessante é que o vício na nicotina começa cedo, pois cerca de 90% dos fumantes ficam dependentes da nicotina entre os cinco e os 19 anos de idade. Além disso, a grande concentração de fumantes se encontra da na faixa de 20 e 49 anos de idade. Segundo ARAÚJO et al.(2004), a presença de amigos e irmãos mais velhos fumantes e a menor escolaridade são os principais fatores de risco para o tabagismo entre adolescentes. Um aspecto sombrio da indústria de cigarros é o crescimento das vendas para adolescentes e mulheres. Segundo o INCA (2005), a promoção e marketing visando esses segmentos são essenciais para a manter a lucratividade e a expansão da indústria do tabaco. No Brasil, essa é a segunda droga mais consumida entre os jovens, sendo a facilidade de acesso ao produto, baixo custo e publicidade maciça considerados os grandes responsáveis

2 pelo elevado consumo. De fato, apesar das restrições legais à propaganda do cigarro, a indústria tem utilizado avançadas estratégias de segmentação de mercado, para seduzir adolescentes, mulheres e minorias étnicas. Recentemente, campanhas da indústria do tabaco têm buscado relacionar o uso do cigarro às demandas sociais e às fantasias de diferentes segmentos, por exemplo, as mulheres (INCA, 2004). O aumento do tabagismo entre mulheres reflete o crescente interesse da indústria por esse público. Com a crescente participação da mulher no mercado de trabalho e a mudança de seus papéis sociais, as mulheres tornaram-se um público-alvo dessa indústria (INCA, 2005). Por isso, campanhas promocionais passaram a associar o cigarro à emancipação e independência feminina, aumentando o consumo do cigarro pelas mulheres. Esse efeito é especialmente forte nas adolescentes, onde se observa um número crescente de mulheres que fumam (ARAÚJO et al., 2004). Segundo estudo realizado em 1997 o INCA (2005b) a experimentação de cigarros entre escolares varia entre 36 a 58% no sexo masculino e de 31 a 55% no sexo feminino, enquanto a prevalência de tabagismo variou de 11 a 27% no sexo masculino e 9 a 24% no feminino. Um aspecto interessante é que atualmente a proporção de fumantes é aproximadamente igual para homens e mulheres, o que não ocorria nas décadas passadas, em que havia mais fumantes do sexo masculino (ARAÚJO et al., 2004). Como exemplo, a prevalência do tabagismo na cidade de São Paulo em 1970 foi menor que 10% nas mulheres com idade entre 15 e 64 anos e hoje está em aproximadamente 25%, mas entre as mulheres em fase fértil a taxa chega a 33% (IBGE, 1992). Essa tendência do aumento do tabagismo entre as mulheres é especialmente preocupante, porque os efeitos do cigarro sobre o sistema reprodutivo e imunológico das mulheres são mais intensos que nos homens, principalmente quando associados à medicamentos como a pílula anticoncepcional. Isso se reflete na expectativa de vida de homens e mulheres fumantes: enquanto nos homens o tabagismo tende a reduzir a expectativa de vida em 13,2 anos em média, nas mulheres o tabagismo leva à redução de 14,5 anos aproximadamente (ARAÚJO et al., 2004). Dada a primazia da Teoria do Comportamento Planejado (TCP) para explicar intenções comportamentais e devido aos graves prejuízos sociais causados pelo tabagismo, pesquisarem-se os antecedentes cognitivos da intenção de parar de fumar nos próximos seis meses, comparando as bases cognitivas e afetivas de homens e mulheres, segundo a TCP. O objetivo geral foi identificar os fatores que estimulam as pessoas a terem intenção de parar de fumar, visando fundamentar políticas e campanhas públicas antitabagismo. 2. Revisão Teórica Embora alguns autores sigam perspectivas mais complexas, atitude pode ser definida como o afeto favorável ou desfavorável relativamente a algum objeto psicológico, podendo ser medida num contínuo que se estende de positivo a negativo ou de favorável a desfavorável, conforme sugere Thurstone, ou seja, atitude pode ser interpretada como construto unidimensional afetivo ou avaliativo (AJZEN e FISHBEIN, 1980). Segundo Mowen e Minor (1998), a utilidade do conhecimento das atitudes dos consumidores para prever seu comportamento de compras depende de seis fatores decisivos: 1) envolvimento do consumidor com o processo de compra; 2) a validade e fidedignidade dos instrumentos utilizados para medir as atitudes dos consumidores; 3) a influência de outras pessoas na decisão de compra; 4) fatores circunstanciais que podem interferir numa compra; 5) efeito da disponibilidade de marcas alternativas; e 6) a força da atitude em relação ao objeto, que pode ser avaliada de maneira indireta, medindo-se a rapidez com que os sujeitos respondem se gostam ou não de produtos de uma lista quando a ela expostos. A influência combinada desses fatores pode explicar por que muitas vezes um consumidor não compra um produto que afirma apreciar. 2

3 De fato, o fracasso na previsão de comportamentos a partir de atitudes em diversas situações (e.g., LaPIERRE, 1934) motivou os pesquisadores a investigarem variáveis que atuassem como moderadoras ou mediadoras na relação atitude-comportamento (ARMITAGE e CHRISTIAN, 2003), por exemplo, a força da atitude, sua acessibilidade na memória e o tipo de atitude (se é uni ou ambivalente, se envolve ou não questões pessoais). Armitage e Christian observam que também se tem investigado a influência moderadora da mensuração na relação atitude-comportamento. Os autores citam trabalhos pioneiros dos criadores da Teoria da Ação Racionalizada (TAR) (FISHBEIN e AJZEN, 1975) em que falhas nessa relação são atribuídas à falta de confiabilidade das escalas utilizadas ou à inobservância do princípio de correspondência, cuja importância tem sido comprovada em diversos estudos. Segundo Fishbein e Ajzen, medidas de atitude e de comportamento devem ser correspondentes em termos de ação, tempo, objetivo e contexto. Para prever o comportamento de fazer exercícios físicos, deve-se medir, por exemplo, a atitude da pessoa em relação a fazer exercícios (ação), para manter a forma (objetivo), na academia (contexto), na próxima semana (tempo). Medidas gerais de forma física ou de atitude em relação à prática de esportes podem ter pouca relação com o comportamento visado. A esse respeito, Kraus (1995) constatou que atitudes específicas eram significativamente melhores para prever comportamentos específicos do que atitudes gerais. Baseando-se no princípio de que atitudes podem ser mensuradas a partir das crenças subjacentes (Modelo de Fishbein), a Teoria do Comportamento Planejado foi desenvolvida por Ajzen (1985), para explicar a intenção de realizar um comportamento, com base num conjunto reduzido de construtos explicativos atitude, norma subjetiva e controle percebido. A TCP é uma evolução da Teoria da Ação Racionalizada (TAR) (FISHBEIN e AJZEN, 1975), diferindo dessa teoria pelo acréscimo do construto controle percebido sobre comportamento, que representa a crença pessoal do grau de facilidade de realizá-lo. Quando a pessoa acredita que lhe faltam recursos para desempenhar o comportamento, é pouco provável que desenvolva fortes intenções de realizá-lo. Analogamente, se o sujeito pretende fazer alguma coisa, pode ser que não seja capaz de realizá-la devido à falta de controle volitivo sobre o comportamento. Isso explica a influência do controle percebido sobre as intenções comportamentais e sobre o comportamento na Teoria do Comportamento Planejado (Fig.1). Crenças comportamentais Atitude frente ao comportamento Crenças normativas Norma subjetiva Intenções comportamentais Comportamento Crenças de controle Controle percebido Verdadeiro controle sobre comportamento FIGURA 1 Teoria do Comportamento Planejado (TCP) 3

4 Ajzen (2002) explica a teoria sinteticamente: o comportamento humano é guiado por três tipos de crenças: sobre as conseqüências prováveis de um comportamento (crenças comportamentais), sobre as expectativas normativas de terceiros (crenças normativas) e a respeito da presença de fatores que podem impedir ou facilitar a performance de um comportamento (crenças de controle). Em seus respectivos agregados, crenças comportamentais produzem uma atitude (des)favorável em relação ao comportamento, crenças normativas resultam em pressão social perceptível (norma subjetiva) e crenças de controle podem facilitar ou impedir a performance de um comportamento. Em combinação, atitude em relação ao comportamento, norma subjetiva e percepção se o comportamento pode ou não ser controlado conduzem à formação de uma intenção comportamental. Como regra geral, quanto mais favoráveis são atitude, norma subjetiva e controle percebido, maior deveria ser a intenção pessoal de realizar o comportamento. Finalmente, dado um suficiente grau de controle do comportamento, as pessoas tendem a realizar suas intenções quando as oportunidades aparecem. Por isso, a intenção comportamental é considerada o antecessor imediato do comportamento. A TCP tem sido aplicada em diversos países de todos continentes, para explicar uma grande faixa de comportamentos sociais, por exemplo, consumo de bebidas alcoólicas, intenção de uso de preservativos e de adoção de biotecnologia em fazendas. Com efeito, Sutton (1998) reviu nove meta-análises relativas à TCP e TAR, destacando que os estudos que tinham a intenção comportamental ou o comportamento como variável dependente e envolviam a TCP, tipicamente, produziam efeitos de tamanho mediano a elevado, conforme tabela de poder de teste de Cohen. Meta-análise publicada por Armitage e Conner em 2001 (ARMITAGE e CHRISTIAN, 2003), baseada na revisão de 185 estudos independentes, concluiu que a TCP consegue explicar 27% da variância no comportamento subseqüente e 39% na variância das intenções comportamentais. A utilidade prática da Teoria do Comportamento Planejado reside na idéia de modificar comportamentos por meio de intervenções direcionadas a um ou mais de seus três determinantes das intenções comportamentais: atitudes, normas subjetivas ou controle percebido. Isso pode ser feito, combatendo crenças salientes por meio da comunicação ou outros elementos do mix de marketing. Como conseqüência da mudança nesses fatores, novas intenções comportamentais podem ser produzidas e convertidas em comportamento real, desde que os indivíduos tenham verdadeiro controle sobre o comportamento. Os pressupostos básicos da TCP podem ser assim resumidos: 1) Comportamentos, especialmente os de alto envolvimento, são planejados racionalmente. 2) Crenças, multiplicadas por suas respectivas avaliações, combinam-se aditivamente para formar os componentes da atitude correspondente, por exemplo, normas subjetivas são formadas a partir da soma dos produtos das crenças normativas por suas respectivas avaliações, ou seja, NS = Σ C ns A ns. 3) Existe uma associação significativa e forte entre atitudes, normas subjetivas e controle percebido com as intenções correspondentes (A + NS + CP I), de modo que uma proporção significativa da variância na intenção comportamental pode ser explicada por atitude, norma subjetiva e controle percebido. 4) Intenções, controle percebido e verdadeiro controle sobre o comportamento são os antecedentes imediatos do comportamento correspondente. Aplicações da teoria devem verificar se há suporte teórico para essas suposições e relações teóricas. Adicionalmente, podem verificar se vale a pena estender o modelo, acrescentando-se construtos explicativos, por exemplo, medidas de efeito residual do hábito ou comportamento passado, conforme sugerem Bagozzi e Warshaw (1990). 4

5 3. Método Baseando-se em pesquisa mais ampla em que hipóteses gerais sobre a TCP foram testadas, o objetivo geral deste trabalho foi comparar subamostras de homens e mulheres a respeito dos antecedentes comportamentais da intenção de parar de fumar nos próximos seis meses A pesquisa de natureza conclusivo-descritiva seguiu orientação de Ajzen (2002). Consistiu de levantamento auto-respondido, amostrando-se respondentes por quotas, conforme a distribuição estatística de fumantes na cidade pesquisada (INCA, 2003). Propuseram-se as seguintes hipóteses de pesquisa, para avaliar se existem diferenças nos antecedentes comportamentais da intenção de parar de fumar relacionadas ao gênero do fumante: H 1 : Existem diferenças entre as crenças, avaliações e construtos da TCP entre homens e mulheres. H 2 : Existem diferenças entre os pesos das crenças da TCP para explicar seus respectivos construtos dependentes entre homens e mulheres. H 3 : Existem diferenças nos pesos das atitudes, normas subjetivas e controle percebido para explicar as intenções correspondentes entre homens e mulheres. Anteriormente ao estudo quantitativo, realizaram-se entrevistas em profundidade com 34 fumantes (25 homens e 9 mulheres) para levantar as crenças salientes individuais (comportamentais, normativas e de controle), por meio de uma amostragem do tipo bola de neve e cotas estabelecidas segundo estimativas da distribuição da população de fumantes da cidade de realização da pesquisa obtidas do INCA (2003). As entrevistas transcritas foram submetidas à análise de conteúdo (BARDIN, 1971), levantando-se 244 crenças sintetizadas em 24 crenças gerais sobre parar de fumar, classificadas em crenças comportamentais (9), normativas (8) e de controle percebido (7). Baseando-se na identificação das crenças salientes, elaborou-se o questionário aplicado a uma amostra por quotas de 201 fumantes, com 57 perguntas para medir os construtos da TCP, inclusive as crenças e avaliações correspondentes, dados sobre comportamento passado ( Nos últimos 2 anos quantas vezes você tentou parar de fumar? ) e dados gerais de classificação (demográficos, sociais e hábitos de consumo de cigarros). Com o objetivo de facilitar a interpretação dos dados, escalas para medir avaliação das crenças comportamentais, normativas e de controle (e.g., melhorar meu fôlego e energia é... bom ou ruim) foram convertidas em escalas bipolares, passando de valores de 1 a 7 para - 3 a 3. Conseqüentemente, a posição central das escalas convertidas passou a ser zero. 4. Análise dos dados A análise de dados foi dividida em cinco etapas. Primeiro fez-se a descrição do perfil da amostra do estudo, seguida da análise exploratória dos dados e dos testes das três hipóteses. Foram usados os softwares Microsoft Excel, SPSS 11.5, AMOS 4.0 e EVIEWS Descrição do perfil da amostra Aproximadamente 62,2% da amostra é composta de homens com idades entre 15 a 34 anos (57,6%) com 2 o grau completo ou menos (78,4%). Dentre as mulheres participantes (37,8%) 65,78% tem idades entre 15 e 34 anos e 71,05% tem 2 o grau completo ou menos. Os homens fumavam em média à 15,3 anos (s =14,10) uma média de 11,54 cigarros/dia (s = 11,54) e já haviam tentando parar de fumar 1,12 vezes (s=1,59) nos dois anos anteriores ao estudo. Já as mulheres fumavam a uma média de 11,38 anos (s=11,83) uma média de 11,36 cigarros/dia (s = 11,36) e tentaram parar em média 1,74 (s = 2,34). Observa-se que mulheres tentam 5

6 abandonar o vício do cigarro com maior freqüência que homens (t=-2,054; df=105,232; sig=0,042). Aparentemente os homens parecem ter mais amigos íntimos que fumam se comparados às mulheres; 79% dos homens e 56% das mulheres dizem ter mais de três amigos íntimos que fumam (χ 2 (1)=13,110; sig=0,001). Na amostra, de forma geral, 21,3% dos participantes tem mães fumantes e 30,2% tem pais fumantes. Os participantes têm em média 3,11 irmãos (s=2,25) sendo que uma média de 1,08 (30%) irmãos fumam (s=1,30). Por fim, 10% dos filhos de 30,84% dos fumantes com filhos também fumam. 4.2 Análise exploratória e validação do instrumento Considerando as variáveis necessárias para testar a TCP (crenças, avaliações e medidas diretas), a média de dados ausentes por questionário foi de 2,25 (s = 0,183) sendo que dez questionários tiveram mais de 10% de dados ausentes (seis ou mais questões). O único padrão de dados ausentes ocorreu nas questões de pressão social exercida pelos filhos, ocorrida em 51,7% (104) dos casos. Isso indica que os dados ausentes ocorreram prioritariamente devido à ausência de determinadas fontes de pressão social, tais como filhos, pais e parceiros. Testes indicaram que os dados podem ser considerados ausentes completamente ao acaso (teste MCAR χ 2 = 73,724, g.l. = 3742, sig. = 1,000), possibilitando tratar os dados ausentes pela reposição pela média (HAIR et al., 1998), com exceção de dados sobre pressão social percebida dos filhos, que foram excluídos do teste de regressão. A partir da reposição dos dados ausentes calculou-se o valor das crenças comportamentais, normativas e de controle multiplicando o valor das percepções das crenças (1 a 7) pelas respectivas crenças (-3 a 3), conforme sugere Ajzen (1992). As estimativas de normalidade das distribuições revelaram 81,82% e 72,73% das variáveis com assimetria e curtose significativamente diferentes de zero, respectivamente. Ao analisar os dois parâmetros em conjunto nenhuma das variáveis pode ser considerada normal, o que foi confirmado por testes K-S de normalidade univariada. Encontraram-se 165 outliers univariados, segundo o critério de escores Z fora do limite de ± 2,56 o que representa 1,5% do total da matriz de dados (HAIR et al., 1998). Os outliers se concentram prioritariamente nas medidas de avaliação de resultados e crenças comportamentais que somam 93 observações com valores extremos. Com base na distância de Mahalanobis (D 2 ) e teste qui-quadrado (TABACHNICK e FIDELL,1998) não foi encontrado nenhum outlier multivariado ao nível de significância de 0,1%. Decidiu-se reter os outliers univariados, já que seria necessário excluir 71 observações extremas. Os indicadores dos construtos dependentes da TCP, ou seja, atitude, norma subjetiva, controle percebido e intenção comportamental, foram testados quanto a sua confiabilidade e validade. Todos os construtos foram considerados unidimensionais segundo a Análise de Componentes Principais (GERBING e ANDERSON, 1988) e a variância extraída foi considerada adequada segundo os limites recomendados de 60% (HAIR et al., 1998). Além disto, as medidas puderam ser consideradas consistentes, com valor Alfa de Cronbach variando entre 0,64 e 0,94 (MALHOTRA, 2001). Segundo o teste sugerido por Bagozzi et al. (1991) a validade convergente foi confirmada na AFC, já que todas as cargas fatoriais dos indicadores foram significativas ao nível de 5% em testes unicaudais. Por fim, a validade discriminante foi averiguada por meio do teste de diferença qui-quadrado entre construtos pareados sugerido por Bagozzi et al (1991). Os resultados indicaram que somente os construtos controle percebido e intenção comportamental não apresentaram validade discriminante (p = 0,63). Por tratar-se de um resultado localizado e devido à consistência teórica na elaboração e operacionalização dos construtos, não consideramos isso evidência suficiente de falta de validade discriminante. 6

7 4.3 Análise de crenças e avaliações: comparação por gênero Para testar H 1, utilizaram-se testes t para amostras independentes para as crenças, avaliações e termos multiplicativos dos indicadores independentes da TCP. Inicialmente testaram-se as diferenças nas médias das crenças comportamentais (TAB. 1): TABELA 1 Comparação das médias das crenças comportamentais Avaliação a Crenças b T. Multiplicativos c Indicadores independentes Masc. Fem. Masc. Fem. Masc. Fem. Ter mais disposição e energia 2,68 2,66 6,33 6,45 17,2 17,3 Aumentar meu nervosismo bc -2,69-2,70 4,97 5,72-13,6-15,7 Economizar dinheiro do cigarro 2,20 2,18 5,89 6,05 13,4 13,6 Ser mais aceito em relacionamentos 2,14 2,37 4,84 4,63 10,5 10,9 Afastar do peso ideal b -1,36-1,57 4,63 5,17-6,4-8,6 Começar um novo relacionamento 1,76 2,04 4,38 4,60 8,4 9,7 Não incomodar outras pessoas 2,25 2,36 5,16 5,39 11,8 12,4 Perder o prazer do cigarro -0,48-0,83 4,82 5,34-4,2-5,5 Acabar com o cheiro do cigarro ac 2,42 2,72 6,21 6,42 15,9 17,7 Dentes e unhas não amarelos ac 2,36 2,67 6,00 6,20 15,0 17,0 Diminuir o risco de doenças 2,68 2,79 6,27 6,38 17,0 17,8 Não prejudicar a saúde dos outros 2,44 2,55 5,85 5,84 15,0 15,4 NOTA: As letras ao lado das crenças indicam médias significativamente diferentes ao nível de 5%: a indica diferença significativa nas avaliações, b indica diferença nas crenças e c diferença no termo multiplicativo. Conforme expresso na tabela acima os respondentes tendem a concordar que os resultados de parar de fumar (e.g., melhorar o fôlego, ter mais disposição e energia) são benéficos e que parar de fumar realmente ajudará a alcançar tais resultados. Além disto, se observa que mulheres têm maior convicção de que abandonar o cigarro provocará o aumento do nervosismo e afastamento do peso ideal. Esse resultado pode ser reflexo de uma maior dependência psíquica das mulheres do cigarro com fonte de alívio do stress cotidiano bem como de maior preocupação com a aparência, de forma geral. As mulheres também tendem a ver o fim do cheiro do cigarro em roupas e dentes amarelados pelo cigarro como um resultado mais positivo se comparados aos homens. Na próxima tabela se encontram os resultados obtidos para as crenças normativas: TABELA 2 Comparação das médias das crenças normativas Intenção de agir a Crenças normativas b T. Multiplicativos c Crenças e avaliações Masc. Fem. Masc. Fem. Masc. Fem. Pressão dos pais 1,45 1,75 5,63 5,93 8,6 10,9 Pressão amigos/colegas b -0,35 0,09 4,28 5,11-0,5 0,9 Namorado(a) /cônjuge 1,71 1,47 5,48 5,74 10,4 8,8 Filhos ac 2,24 1,93 5,83 5,79 13,6 11,7 NOTA: As letras ao lado das crenças indicam médias significativamente diferentes ao nível de 5%: a indica diferença significativa nas avaliações, b indica diferença nas crenças e c diferença no termo multiplicativo. Medidas de crenças normativas e do seu poder apresentaram médias elevadas, acima do centro das escalas, assimetrias negativas e curtoses positivas (exceto uma variável). Esses resultados indicam que os respondentes reconhecem a pressão social para abandonar o hábito de fumar e alegam dar importância a ela. Os resultados dos testes t foram significativos para o a pressão social exercida por amigos e colegas, indicando que mulheres tendem a observar 7

8 uma maior pressão de colegas e amigos para abandonar o cigarro. Outro aspecto interessante é que os homens parecem estar mais dispostos a agir de acordo com as opiniões de seus filhos e que esta intenção leva a uma maior pressão para abandonar o cigarro se comparado às mulheres. Por fim, apresentam-se os resultados obtidos para as crenças de controle: TABELA 3 Comparação das médias das crenças de controle Freqüência a Crenças de controle b T. Multiplicativos c Crenças e avaliações Masc. Fem. Masc. Fem. Masc. Fem. Situações de estresse 2,11 2,29 4,77 4,91 10,44 10,72 Tratamentos para abandonar -0,91-0,33 1,48 1,32-0,50 0,25 Problemas de saúde c 1,55 1,13 3,24 2,87 4,32 2,12 Pratica exercícios físicos b 0,60 0,35 3,17 2,55 0,54 0,22 Consome bebidas alcoólicas bc 1,09 0,71 4,24 2,83 4,49 1,97 Lugares em que há fumantes 0,88 1,09 5,75 5,57 4,75 6,13 NOTA: As letras ao lado das crenças indicam médias significativamente diferentes ao nível de 5%: a indica diferença significativa nas avaliações, b indica diferença nas crenças e c diferença no termo multiplicativo. As médias das crenças de controle apresentaram a maior dispersão. É baixa a média de procura de ajuda médica para parar de fumar e a prática de exercícios físicos freqüentes. É razoavelmente elevada a vivência de situações estressantes, ocorrência de problemas de saúde devido ao cigarro, consumo de bebidas alcoólicas e o convívio com outros fumantes. Com base nos resultados do teste t observa-se que os homens tendem a acreditar mais que as mulheres que a prática de atividades físicas ajudaria a abandonar o vício do cigarro. Além disto, os homens tendem, mais que as mulheres, a considerar o consumo de bebidas alcoólicas um fator que dificultará o abandono do cigarro. Por fim, calcularam-se as médias dos construtos da TCP e testaram-se as diferenças obtidas entre homens e mulheres (TAB. 4). TABELA 4 Comparação das médias das crenças de controle Homens Mulheres Construtos da TCP Média s Média s Atitude 5,20 1,52 5,15 1,39 Norma subjetiva 6,27 1,03 6,21 1,05 Controle percebido 3,68 1,62 3,43 1,46 Intenções comportamentais 4,10 1,82 4,34 1,92 NOTA: Segundo testes t nenhuma diferença foi significativa. Os resultados acima indicam que não existem diferenças entre as médias de atitude, norma subjetiva, controle percebido e intenções comportamentais de homens e mulheres. Observa-se também que as médias de atitude são relativamente elevadas para os grupos, indicando que os fumantes acreditam que parar de fumar efetivamente traria benefícios. A norma subjetiva é alta, indicando que a pressão social percebida para abandonar o cigarro é extremamente elevada. O controle percebido é relativamente baixo, indicado que os fumantes não acreditam ser capazes de abandonar o cigarro, caso decidam fazê-lo. Por fim, as intenções comportamentais são medianas, demonstrando que as pessoas não estão particularmente inclinadas a adotar o comportamento estudado. De forma geral, observou-se que existem diferenças nos indicadores independentes da TCP, mas não dos seus construtos dependentes. 4.4 Avaliação do modelo Para testar H 2 empregou-se uma versão modificada do teste de Chow, por meio de Mínimos Quadrados Ordinários. Inicialmente foram calculadas as médias dos construtos dependentes 8

9 da TCP, formando as médias de atitude, norma subjetiva e controle percebido. Após a reposição dos dados ausentes pela média, os indicadores independentes (e.g., crenças e avaliações) e as médias dos construtos foram submetidos à padronização Z, para que as estimativas de beta fossem comparáveis entre modelos e grupos (homens e mulheres). Inicialmente testou-se um modelo restrito, com parâmetros idênticos para homens e mulheres, da forma seguinte: y1 1 Z α 1 I : = + u y Z * β Em que: y 1 e y 2 são partições do vetor dependente para homens e mulheres. Z 1 e Z 2 são partições das matrizes padronizadas Z para homens e mulheres. α e β são os parâmetros comuns de Mínimos Quadrados Generalizados. Posteriormente ajustou-se um modelo em que o parâmetro beta para uma das variáveis independentes Z é diferente para homens e mulheres, da forma: y1 1 Z11 0 II : = y2 1 0 Z 21 Z Z α β β β Z11 Z 21 * Z 2 + u Em que: y 1 e y 2 são partições do vetor dependente para homens e mulheres. Z 11 e Z 21 são partições do vetor Z 1 para homens e mulheres. Z 1 e Z 2 são partições das matrizes padronizadas Z para homens e mulheres. β 11 e β 21 são estimativas dos parâmetros diferenciados de Mínimos Quadrados Generalizados para homens e mulheres. α e β são os parâmetros comuns de Mínimos Quadrados Generalizados. A soma dos quadrados dos resíduos (RSS) dos modelos I e II foram então comprados pela fórmula do teste de Chow sugerida por Jonhston e Di Nardo (1997, p.128); [( RSS 1 RSS2)]/[( n k) ( n k 1)] ( RSS1 RSS2) /1 F = = F(1, n k 1) ( RSS ) /( n k 1) ( RSS ) /( n k 1) 2 O teste busca verificar se a adição de estimativas diferentes para homens e mulheres consegue reduzir significativamente a soma dos quadrados dos resíduos, se comparado ao modelo restrito. Caso o resultado do teste F seja significativo existem evidências de que a adição de um parâmetro diferenciado para homens e mulheres consegue explicar melhor o modelo. Assim, aplicaram-se testes para todos os indicadores independentes da TCP e respectivos construtos. Para cada construto dependente os testes foram aplicados em três blocos. No primeiro bloco somente as avaliações das crenças foram consideradas variáveis independentes. No segundo bloco, somente as crenças foram consideradas independentes. No terceiro bloco, os termos multiplicativos foram tratados como variáveis independentes. Os resultados para o construto atitude podem ser vistos em TAB

10 TABELA 5 Estimativas padronizadas (crenças comportamentais atitude) Avaliação a Crenças b T. Multiplicativos c Indicadores independentes Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Ter mais disposição e energia ac 0,19* -0,09 0,04 0,34* 0,44* 0,36* 0,32* 0,06 0,19* Aumentar meu nervosismo c -0,16-0,34* -0,24* -0,04-0,09-0,06 0,00-0,23* -0,09 Economizar dinheiro do cigarro 0,29* 0,14 0,23* 0,08 0,20 0,12 0,31* 0,21 0,27* Mais aceito (relacionamentos) -0,21* -0,22* -0,21* -0,10-0,19-0,14-0,20* -0,19-0,19* Afastar do peso ideal 0,11-0,04 0,05-0,10-0,04-0,07 0,08 0,06 0,07 Começar novo relacionamento -0,03 0,21 0,04-0,09-0,18-0,13-0,06 0,09-0,02 Não incomodar outras pessoas 0,05-0,04 0,02 0,24* 0,15 0,20* 0,07-0,05 0,02 Perder o prazer do cigarro 0,42* 0,27* 0,37* -0,36* -0,26* -0,31* 0,39* 0,27* 0,34* Acabar com o cheiro do cigarro 0,11 0,25 0,13-0,07-0,08-0,07 0,13 0,22 0,14 Dentes e unhas não amarelos 0,02 0,03 0,02 0,28* 0,17 0,24* 0,06 0,06 0,06 Diminuir o risco de doenças -0,07-0,26-0,13 0,04-0,04 0,01-0,06-0,14-0,09 Não prejudicar saúde de outros 0,06 0,17 0,10 0,08-0,11-0,01 0,05 0,05 0,05 NOTA: As letras ao lado das crenças indicam pesos padronizados diferentes (5%) para homens e mulheres segundo teste F (Teste de Chow). A letra a indica um peso diferenciado de avaliação, b indica um peso diferenciado para a crença e c, um peso diferenciado para um termo multiplicativo. O sinal * indica que o parâmetro é significativo ao nível de 5% segundo resultado do teste t. De forma geral, observa-se que algumas avaliações de resultado - economizar dinheiro e perder o prazer do cigarro - têm um impacto positivo sobre atitude, isto é, fumantes que consideram tais resultados mais positivos que a média têm uma atitude mais positiva em relação ao comportamento de parar de fumar. Interessante notar que o cigarro foi lembrado nas entrevistas qualitativas como um vício e não como prazer, o que pode explicar o impacto positivo dessa avaliação sobre a atitude. Outro resultado inesperado foi o impacto negativo da crença de ser mais aceito em relacionamentos e atitude, que pode resultar dos fumantes acreditarem que ao abandonar o cigarro eles efetivamente seriam menos aceitos em seus relacionamentos, já que, como demonstrado anteriormente, a presença de amigos e parentes fumantes é um determinado do risco para tabagismo (ARAÚJO et al., 2004). Testou-se também um modelo global, reduzido somente para as variáveis independentes significativas e este modelo conseguiu explicar 48,7% e 51% das variações das atitudes de homens e mulheres respectivamente (R 2 ). Os resultados obtidos para o construto norma subjetiva se encontram na tabela seguinte. TABELA 6 Estimativas padronizadas (crenças normativas norma subjetiva) Intenção de agir a Crenças b T. Multiplicativos c Indicadores independentes Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Pressão dos pais b -0,03 0,19 0,05 0,07 0,26* 0,12 0,03 0,19 0,09 Pressão amigos/colegas 0,09 0,08 0,09 0,02 0,01 0,01 0,04 0,07 0,06 Namorado(a) /cônjuge ac 0,01 0,28* 0,12-0,01 0,14 0,03-0,05 0,29* 0,10 NOTA: As letras ao lado das crenças indicam pesos padronizados diferentes (5%) para homens e mulheres segundo teste F (Teste de Chow). A letra a indica um peso diferenciado de avaliação, b indica um peso diferenciado para a crença e c, um peso diferenciado para um termo multiplicativo. O sinal * indica que o parâmetro é significativo ao nível de 5% segundo resultado do teste t. Observou-se uma pequena capacidade das fontes de pressão social do estudo para explicar as normas subjetivas, tendo em vista a magnitude das cargas padronizadas e valor do coeficiente de determinação nos modelos (R 2 < 0,1). No geral, o único coeficiente significativo foi o relativo à pressão social para abandonar o cigarro exercido pelos pais e namorado(a)/cônjuge. Porém, essa fonte de pressão é diferente para homens e mulheres e os 10

11 pesos padronizados são significativos somente para as mulheres. Isto indica que a intenção das mulheres agir de acordo com as recomendações de seus parceiros tem impacto sobre a pressão social percebida para parar de fumar, o que não ocorre com os homens. Além disso, a recomendação dos pais para abandonar o cigarro tem impacto sobre a norma subjetiva para as mulheres, o que não ocorre com os homens. Um modelo global estimado somente para as mulheres, foi capaz de explicar 16,2% da variação da norma subjetiva, mas o modelo de homens não teve resultado significativo (p > 10%). Os resultados do modelo global para o controle percebido podem ser vistos na próxima tabela. TABELA 7 Estimativas padronizadas (crenças de controle Controle percebido) Freqüência a Crenças b T. Multiplicativos c Indicadores independentes Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Masc. Fem. Total Situações de estresse -0,16 0,03-0,10-0,01-0,17-0,07-0,20* 0,06-0,10 Tratamentos para abandonar 0,02-0,10-0,02-0,39* -0,18-0,30* 0,28* 0,06 0,19* Problemas de saúde ac -0,25* 0,06-0,16* 0,17* -0,02 0,09-0,23* 0,12-0,14 Pratica exercícios físicos 0,15 0,13 0,15* -0,01 0,20 0,07 0,06 0,05 0,05 Consome bebidas alcoólicas 0,08-0,12 0,00 0,02-0,01 0,01 0,04-0,15-0,04 Lugares em que há fumantes b 0,07-0,03 0,03-0,12 0,15-0,02-0,02 0,04 0,00 NOTA: As letras ao lado das crenças indicam pesos padronizados diferentes (5%) para homens e mulheres segundo teste F (Teste de Chow). A letra a indica um peso diferenciado de avaliação, b indica um peso diferenciado para a crença e c, um peso diferenciado para um termo multiplicativo. O sinal * indica que o parâmetro é significativo ao nível de 5% segundo resultado do teste t. De forma geral, os fumantes que praticam atividades físicas com maior freqüência percebem um maior controle sobre seu comportamento de parar de fumar. Também é possível verificar que homens que alegam ter problemas de saúde devido ao cigarro mais freqüentemente tendem a perceber menor controle sobre o comportamento. Isso pode ser conseqüência da presença de fumantes crônicos na amostra que, conforme se observou nas entrevistas qualitativas, são incapazes de abandonar o cigarro mesmo após sérios problemas de saúde relacionados ao hábito, tais como câncer e enfisema pulmonar. Pode significar que fumantes com problemas sérios de saúde e que mesmo assim continuam a fumar realmente têm um grau de dependência tão elevado que seu verdadeiro controle sobre o comportamento é muito baixo. Além disso, homens que acreditam que buscarão abandonar o cigarro caso tenham problemas de saúde tendem a perceber maior controle sobre o comportamento. Ademais, quanto maior a percepção de situações de estresse por parte dos homens fumantes menos controle percebem sobre uma eventual intenção de largar o vício, algo que não ocorre para as mulheres. Por fim, aqueles que acreditam não ser capazes de parar sem ajuda médica tendem a perceber menor controle sobre o comportamento. Interessante notar que o modelo foi capaz de explicar o controle percebido somente 16% e 6% da variação do controle percebido. De forma geral observaram-se pesos diferenciados das crenças para explicar os construtos da TCP de homens e mulheres. 4.5 Avaliação Global da Teoria do Comportamento Planejado Avaliou-se o peso dos construtos atitude, norma subjetiva e controle percebido para explicar as intenções de parar de fumar de homens e mulheres, conforme salientado em H 3. Para testar essa hipótese empregou-se a Modelagem de Equações Estruturais para análise de multigrupos, por meio do software AMOS 4.0. Conforme sugerem NETEMEYER et al. (2003) inicialmente testou-se a equivalência do modelo de mensuração dos construtos da TCP por meio da Análise Fatorial Confirmatória. Empregaram-se testes da diferença qui-quadrado de um modelo restrito (parâmetros de mensuração idênticos para homens e mulheres) e irrestrito 11

12 (parâmetros de mensuração diferentes para homens e mulheres) (JÖRESKOG e SÖRBOM, 1989). A diferença qui-quadrado dos modelos foi testada com um grau de liberdade. Assim, apresentam-se os resultados de equivalência métrica dos modelos (NETEMEYER et al., 2003) e soluções completamente padronizadas (modelo irrestrito), ajustados por Máxima Verossimilhança na tabela que segue. TABELA 8 Avaliação da equivalência métrica do modelo de mensuração (lambda x) Carga Padronizada Teste de diferença Medidas diretas dos construtos da TCP Masc. Fem. Dif. χ 2 Sig. AT1 Para mim, parar de fumar nos próximos 6 meses seria prazeroso. 0,27 0,25 0,02 0,90 AT2 Se eu parar de fumar nos próximos 6 meses me sentirei bem. 0,74 0,68 0,77 0,38 AT3 Para mim, parar de fumar nos próximos 6 meses seria benéfico. 0,89 0,88 0,03 0,87 NS1 As pessoas importantes para mim aprovariam minha decisão de parar de fumar. 0,71 0,12 23,99 0,00 NS2 Muitas pessoas com quem eu convivo acham que eu deveria parar de fumar 0,79 0,57 0,89 0,34 NS3 As pessoas cuja opinião me importa esperam que eu pare de fumar. 0,78 0,91 16,54 0,00 CP1 Para mim, parar de fumar seria muito difícil. 0,47 0,29 1,74 0,19 CP2 Se quiser, eu largo o vício do cigarro nos próximos 6 meses. 0,85 0,83 0,21 0,65 CP3 Eu tenho certeza de que, se eu quiser, eu paro de fumar. 0,71 0,72 0,01 0,91 IT1 Tenho a intenção de parar de fumar nos próximos 6 meses. 0,85 0,88 0,59 0,44 IT2 Eu tentarei parar de fumar nos próximos 6 meses. 0,88 0,90 0,00 0,97 IT3 Parar de fumar nos próximos 6 meses é uma das minhas metas. 0,89 0,89 0,83 0,36 IT4 Planejo parar de fumar definitivamente nos próximos 6 meses. 0,91 0,93 0,03 0,86 NOTA: Os valores Dif. χ 2 indicam o valor da diferença qui-quadrado do modelo irrestrito comparado ao modelo restrito. A significância corresponde ao teste qui-quadrado com 1 grau de liberdade. Na tabela acima se observa que o modelo de mensuração dos construtos da TCP é equivalente em homens e mulheres, com exceção do construto norma subjetiva, que apresentou indicadores com cargas significativamente diferentes. Isso pode ser um indício que os indicadores de norma subjetiva são interpretados de forma diferenciada por homens e mulheres ou ainda que a pressão social é percebida de formas diferentes por homens e mulheres. Além dos elementos da matriz de fatores (λ x ), os elementos das demais matrizes Lisrel (JÖRESKOG e SÖRBOM, 1989) foram testados e nenhuma diferença significativa foi encontrada. Isto indica que, exceção feita às cargas dos indicadores de norma subjetiva, todos os elementos do modelo, incluindo variâncias-covariâncias de construto (φ) e erros de mensuração (θ δ ), são equivalentes. Com base nesta constatação e seguindo sugestões para ajuste de modelos de análises de estruturas de covariância (JÖRESKOG e SÖRBOM, 1989), definiu-se um modelo restrito confirmatório, não recursivo e totalmente mediado (HAIR et al., 1998) em que a única diferença permitida foram as cargas dos indicadores de norma subjetiva para homens e mulheres. Neste modelo final o indicador AT1 foi excluído, pois tem menos de 5% da variância explicada pelo construto atitude (HAIR et al., 1998). O modelo obteve um valor qui-quadrado de 221,936 com 123 graus de liberdade e não foram 12

13 encontradas estimativas ofensivas (variâncias negativas, cargas de indicadores não significativas e valores padronizadas fora do limite ±1). Este modelo de base foi testado contra três modelos alternativos, em que eram estimados parâmetros diferentes para os pesos dos construtos atitude, norma subjetiva e controle percebido para explicar as intenções comportamentais. A diferença qui-quadrado foi empregada para verificar diferenças significativas entre os modelos e somente o peso da atitude sobre as intenções 2 comportamentais não obteve resultados significativamente diferentes ( χ ( 1) = 1,02; sig. = 0, 31 ). Não obstante, testou-se um modelo em que os pesos de todos os construtos exógenos do modelo (γ) são diferentes e os resultados foram superiores ao obtido para um modelo em que 2 o peso de atitude intenção é idêntico para homens e mulheres ( χ ( 1) = 3,378; sig. = 0, 066 ). Assim, o modelo final escolhido apresenta parâmetros de Γ diferentes para homens e mulheres. Este modelo foi testado com 6,7 casos por parâmetro estimado e número de observações na amostra superior ao número de elementos da matriz de covariância de entrada ( ) para os dois grupos, indicando números aceitáveis para o teste de modelos estruturais (HAIR et al., 1998). Uma representação gráfica do modelo final testado pode ser vista na figura que segue: e5 e6 AT1 AT2 e7 e8 e9 NS1 NS2 NS3 0,20* Atitude 0,03 Norma subjetiva 0,05 H=0,11 M=0,36** H=0,23* M=0,63** H=0,50** M=0,22* e1 e2 IT1 AT2 Intenção IT3 IT4 R 2 H=0,37 M=0,64 Z1 Controle percebido e3 e4 Ajuste global do modelo CP1 CP2 CP3 χ 2 = 207,15 g.l. = 120 χ 2 / g.l. = 1,73 e10 e11 e12 GFI = 0,86 IFI=0,93 CFI = 0,93 TLI=0,92 RMSEA = 0,06 IC 95% RMSEA = 0,046 < RMSEA < 0,074 P(RMSEA< 0,05)=0,11 FIGURA 2 Teste da TCP para intenção de para de fumar: Comparação de homens e mulheres NOTAS - * p<0,05; **p<0,01. H representa o peso dos parâmetros para homens e M representa o peso para mulheres. 13

14 O modelo testado apresentou um ajuste moderado aos dados (HAIR et al., 1998), mas superior ao obtido em outros testes da teoria (e.g., ARMITAGE et al., 1999). Observa-se que as atitudes dominam as intenções comportamentais de homens em comparação às mulheres, apesar da diferença ser significativa somente ao nível de 6,6%. A norma subjetiva foi significativa somente para mulheres, indicando que a pressão social é um determinante de intenções comportamentais somente para o segmento feminino. Por fim, o controle percebido é o maior determinante de intenções comportamentais para mulheres e um fator pouco significativo para os homens. De forma geral, o percentual de variância explicada das intenções comportamentais foi moderado para os homens, mas elevado para as mulheres. Ambos os modelos foram considerados adequados segundo a análise dos padrões de normalidade e ausência de outliers nas matrizes de resíduos padronizados, conforme sugerem Jöreskog e Sörbom (1989). 6. Considerações finais Nesta pesquisa pretendeu-se atingir resultados de elevada importância prática, pois o tabagismo é a maior causa de mortes evitáveis no mundo. São indispensáveis mais pesquisas em outras cidades e regiões, antes que as crenças levantadas sejam utilizadas como base de programas sociais destinados à persuasão e apoio a pessoas no combate ao tabagismo, mas os resultados encontrados constituem um ponto de partida promissor. Os resultados apontaram que o controle percebido e a norma subjetiva são os principais determinantes de intenções de abandonar o cigarro nas mulheres. Como somente a crença relativa à prática de exercícios físicos tem efeitos significativos sobre o controle percebido nesse grupo, campanhas de auxílio às fumantes deveriam incluir um programa de atividades físicas regulares para ajudar as mulheres a parar de fumar. Além disso, lembrando que a crença de que abandonar o cigarro aumentará o nervosismo tem um forte impacto especialmente na atitude de mulheres, pode-se sugerir a prática de exercícios físicos como forma de combater o nervosismo e afastamento do peso ideal (resultado do teste de H 1 ) em mulheres que tentem abandonar o cigarro, aumentando controle percebido e atitude. Levando em conta os resultados de H 2, sugere-se que maridos e namorados de mulheres fumantes sejam motivados a recomendar às suas parceiras que elas parem de fumar. Ademais, supondo que a ocorrência de casais de fumantes seja comum, mecanismos de auxílio ao abandono ao vício, nos moldes da Associação dos Alcoólicos Anônimos ou Vigilantes do Peso, podem ter melhores resultados caso sejam voltados para casais, com o foco principal nos homens do relacionamento, pois estes poderão ter maior facilidade de convencer suas mulheres a aderir ao programa do que o contrário. Para os homens o determinante principal da intenção de parar de fumar são as atitudes, mas o controle percebido também tem um efeito significativo. Assim, campanhas podem mostrar que abandonar o cigarro irá aumentar a disposição e a energia, inclusive, presumivelmente, a potência sexual,dos homens. Salientar a economia do dinheiro gasto no consumo de cigarros também pode ter efeitos significativos sobre a atitude, principalmente sobre o público de baixa renda. Além disto, aumentar os preços dos cigarros por meio do aumento de impostos como IPI e combate ao contrabando, poderá ter impacto real sobre a crença de que a economia do dinheiro do cigarro é algo relevante, aumentando a atitude em relação a parar de fumar. Também é necessário oferecer mecanismos para que fumantes não se sintam excluídos de seus círculos de convivência caso desejem parar de fumar. Para combater o baixo controle percebido deve-se tornar mais populares e acessíveis tratamentos médicos para fumantes que desejem parar de fumar e oferecer válvulas de escape alternativas ao cigarro para os homens que fumam e vivenciam freqüentes situações de estresse. 14

15 7. Referências AJZEN, I. From intentions to actions: a theory of planned behavior. In: KUHI, J., BECKMAN, J. (orgs.). Action control: from cognition to behavior. Heidelberg: Springer, p , Residual effects of past on later behavior: habituation and reasoned action perspectives. Personality and Social Psychology Review, 6, 2, , Constructing a TpB Questionnaire: conceptual and methodological considerations. September (URL: acesso em 12/01/2004., FISHBEIN, M. Understanding attitudes and predicting social behavior. Upper Saddle River, NJ: Prentice-Hall, ARAUJO, Alberto José de, MENEZES, Ana Maria B., DOREA, Antônio José Pessoa Silva et al. Diretrizes para Cessação do Tabagismo. J. Bras. Pneumologia, vol.30 suppl.2, p.s1-s76. Agosto, ARMITAGE, C. J., CHRISTIAN, J. From attitudes to behaviour: basic and applied research on the Theory of Planned Behaviour. Current Psychology: Developmental, Learning, Personality, Social. Fall, vol. 22 (3), p , 2003., CONNER, M., LOACH, J., WILLETS, D. Different perceptions of control: applying an extended Theory of Planned Behavior to legal and illegal drug use research on the Theory of Planned Behavior. Basic and Applied Social Psychology. Vol. 21 (4), p , BAGOZZI, R. P., WARSHAW, P. R. Trying to consume. Journal of Consumer Research, vol. 17, Sept., p , 1990., YI, Y., PHILIPS, L. W. Assessing construct validity in organizational research. Administrative Science Quartely, v.36, n.3, p , Sept, BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, FISHBEIN, M., AJZEN, I. Belief, attitude intention and behavior: an introduction to theory and research. Reading, MA: Addison-Wesley, GERBING, D. W., ANDERSON, J. C. An updated paradigm for scale development incorporing unidimensionality and its assessment. Journal of Marketing Research, v.25, [s.n], p , may HAIR, J. F., ANDERSON, R. E., TATHAM, R. L., BLACK, W. Multivariate data analysis. 4 th ed. New York: Prentice Hall, IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. In: Council on epidemiology and prevention. American Heart Association, (48) 124, INCA (2004). Quer parar de fumar? ( acesso em 03/08/2004. INCA (2005). Falando sobre tabagismo. ( acesso em 08/11/ INCA (2003). Inquérito Domiciliar sobre Comportamentos de Risco e Morbidade Referida de Doenças e Agravos não Transmissíveis. Comprev/INCA/MS JOHNSTON, J., DiNARDO, J. Econometric Methods, 4th ed., McGraw-Hill, JÖRESKOG, K. G., SÖRBOM, D. Lisrel 7: a guide to the program and applications. 2 nd ed. Chicago, SPSS Inc.,

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