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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA Por: Paulo César de Souza DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL Orientador Luciana Madeira Rio de Janeiro 2013

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Auditoria e Controladoria. Por:. Paulo César de Souza

3 3 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus, aos familiares, especialmente à minha esposa e a todos que direta ou indiretamente contribuíram para a realização desse curso.

4 4 RESUMO O fluxo de caixa é um instrumento eficaz para empresa que pretende ter um controle de saídas e entradas de recursos financeiros. É uma ferramenta de análise financeira em curto prazo, e hoje com a grande competitividade no mercado, as empresas não podem abrir mão de uma ferramenta como esta. O objetivo deste trabalho é mostrar a grande importância de se ter um fluxo de caixa à disposição da empresa. A problemática a ser analisada é o desconhecimento desta ferramenta pela maioria dos empresários, gestores, administradores, contadores. O estudo desenvolvido sobre a ferramenta demonstrará conhecimentos relevantes para o gestor no que tange organização financeira, projeção de contas a pagar e contas a receber e fluxo do capital de giro dos at5ivos e passivos. O objetivo é demonstrar que as ferramentas gerenciais utilizadas na gestão financeira, em específico o fluxo de caixa, pode administrar de maneira eficiente o capital de pequenos empreendimentos. A demonstração do fluxo de caixa permite avaliar as alternativas de investimentos e as razões que provocam as mudanças da situação financeira da empresa, as formas de aplicação do lucro gerado pelas operações e até mesmo os motivos das eventuais variações do capital de giro. negativos dessa demonstração. Neste trabalho, serão abordados os aspectos positivos e

5 5 METODOLOGIA A metodologia adotada para a elaboração deste artigo é a utilização de pesquisas bibliográficas, buscando as informações sobre esta demonstração, com utilização de livros, artigos e consulta à internet. Foram feitas pesquisas bibliográficas referente ao tema e os principais autores pesquisados foram Ademar Campos Filho, José Carlos Marion, Sérgio Iudicius, Eliseu Martins, Ernesto Rubens Gelbcke, Eliseu Martins. ferramenta pelos empresários. O resultado deste trabalho mostra o desconhecimento desta

6 6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 7 CAPITULO I 9 CAPITULO II 24 CAPITULO III 26 CAPITULO IV 28 CONCLUSÃO 34 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 35 BIBLIOGRAFIA CITADA 37 ANEXOS 38 INDICE 44

7 7 INTRODUÇÃO Como pode-se obter informações financeiras de uma empresa? O fluxo de caixa é um instrumento que possibilita o planejamento e o controle dos recursos financeiros de uma empresa. Gerencialmente, é indispensável em todo o processo de tomada de decisões financeiras. Considera-se o fluxo de caixa como um dos principais instrumentos de análise, proporcionando ao administrador uma visão futura dos recursos financeiros da empresa, integrando o caixa central, as contas correntes em bancos, as contas de aplicações, receitas, despesas e provisões. As decisões relacionadas à compra e venda de ativos, aportes de capital pelos sócios, captação ou pagamento de empresários e desinvestimentos, constituem um fluxo contínuo entre as fontes geradoras e as utilizadoras de recursos. De fácil entendimento, a demonstração do fluxo de caixa passou a ser considerada por diversos autores uma das mais importantes formas de analisarmos financeiramente uma entidade, pois o feeling do empresário precisa ser completado com o que dizem os números gerados pelos controles. Muitos autores já se pronunciaram afirmando que precisamos acompanhar os acontecimentos no mundo e principalmente no Brasil, avaliando sua influência no segmento no qual está inserida a empresa e transformar essa visão em

8 8 planejamento dos negócios. Isto custa pouco e traz benefícios, por permitir visualizar com antecedência as necessidades financeiras. Contextos econômicos modernos de concorrência de mercado exigem das empresas maior eficiência na gestão financeira de seus recursos, não cabendo indecisões sobre o que fazer com eles. Sabidamente, uma boa gestão dos recursos financeiros reduz substancialmente a necessidade de capital de giro, promovendo maiores lucros pela redução principalmente das despesas financeiras e é essa a finalidade do fluxo de caixa. No capítulo I serão tratados o conceito, objetivo, finalidade, requisitos e importância do fluxo de caixa.

9 9 CAPITULO I DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA O CONCEITO Fluxo de caixa é a escrita contábil que registra os valores recebidos e os valores gastos por uma empresa durante um período estabelecido. Utiliza-se também comumente a chamada projeção do fluxo de caixa, em que pagamentos e recebimentos futuros são lançados em uma planilha de controle. Tanto no fluxo de caixa quanto na projeção de fluxo de caixa, o detalhamento de entradas e saídas de capital permite uma visão ampla e clara sobre vários aspectos do funcionamento da empresa. Não apenas do ponto de vista financeiro, mas também operacional. Ao examinarmos um fluxo de caixa, é possível perceber com clareza gastos com matéria-prima, folha de pagamentos e outros gastos. Também é a partir de um fluxo de caixa corretamente feito que são verificados os reais recebimentos feitos. Sendo o fluxo de caixa basicamente a diferença entre créditos e débitos num período estabelecido, o fluxo de caixa permite a leitura instantânea dos lucros ou prejuízos de uma empresa. Permite ainda, verificar possíveis áreas problemáticas que pedem atenção e solução. Para micro e pequenas empresas, o fluxo de caixa é na maioria das vezes simples e pode ser feito através de registros manuais ou em planilhas simples de controle financeiro. Para grandes empresas e empreendimentos de vulto, um fluxo de caixa mais elaborado é fundamental.

10 10 Um fluxo de caixa bem elaborado e acompanhado com atenção permite a tomada de decisões mais acertadas e auxilia na gestão de diversos departamentos de uma empresa. Como peça fundamental da boa gestão financeira, é importante que os gestores da área estejam sempre atualizados e em dia com os métodos mais eficazes. Cursos de fluxo de caixa podem ser feitos em diversas instituições e até mesmo on-line. Programas de fluxo caixa podem ser adquiridos ou baixados e servem como instrumento valioso para a implantação de sistemas e procedimentos de controle financeiro. Programas de fluxo de caixa grátis podem ser conseguidos na web, mas é importante examinar se serão adequados para o tipo de empresa e se são compatíveis com a tecnologia utilizada na empresa. Para Marion (1994:399) Fluxo de caixa é uma demonstração dinâmica da situação financeira de uma empresa e também está contida no balanço patrimonial que, por sua vez, é uma demonstração estática. 1.1 Abrangência do Fluxo de Caixa O fluxo de caixa não deve ser enfocado como uma preocupação exclusiva da área financeira. Mais efetivamente deve haver comprometimento de todos os setores empresariais com os resultados líquidos de caixa, destacando-se: - área de produção: havendo alterações nos prazos de fabricação dos produtos, determina novas alterações nas necessidades de caixa. Os custos de produção têm importantes reflexos sobre o caixa. - as decisões de compras: devem ser tomadas com a existência de saldos disponíveis no caixa, avaliando-se os prazos concedidos para pagamento das compras com os estabelecidos para recebimentos das vendas.

11 11 - políticas de cobranças: devem ser ágeis e eficientes, permitindo colocar recursos financeiros à disposição da empresa, constituindo em importante reforço de caixa. - área de vendas: deve manter controle mais próximo sobre os prazos concedidos e hábitos de pagamentos dos clientes. Recomenda-se que decisões envolvendo vendas deve ser tomada após avaliação de suas implicações sobre os resultados de caixa. - área financeira: deve avaliar o perfil de seu endividamento, de maneira que os desembolsos necessários ocorram junto com a geração de caixa da empresa. A melhor capacidade de e geração de recursos de caixa promove, entre outros benefícios, menor necessidade de financiamento dos investimentos em giro, reduzindo os financeiros. 1.2 Objetivo A demonstração do fluxo de caixa irá indicar-nos o que ocorreu no período em termos de saída e entrada de dinheiro no caixa e o resultado desse fluxo esclarecerá situações controvertidas na empresa. Proporciona ao gerente financeiro a elaboração de melhor planejamento financeiro, pois numa economia tipicamente inflacionada não é aconselhável excesso de caixa, mas o estritamente necessário para fazer face aos seus compromissos. Através do planejamento financeiro o gerente saberá o momento certo em que contrairá empréstimos para cobrir a falta de fundos, bem como quando aplicar o mercado financeiro o excesso de dinheiro, evitando, assim, a corrosão inflacionária e proporcionando maior rendimento à empresa Finalidade

12 12 Conforme Braga (2001:49) A finalidade da DFC é apresentar informações de forma organizada, estruturada e por atividade, dos fluxos das transações que afetarem o caixa da empresa por um determinado período, permitindo assim uma melhor compreensão da articulação entre as diversas demonstrações financeiras. Conforme Iudicibius, Martins e Gelbcke (2000:351) As informações fornecidas pela DFC, quando analisadas com as demais demonstrações financeiras, podem permitir que investidores, credores e outros usuários avaliem: A capacidade de a empresa gerar futuros fluxos líquidos positivos de caixa; A capacidade de a empresa honrar seus compromissos, pagar dividendos e retornar empréstimos obtidos; A liquidez, solvência e flexibilidade financeira da empresa; A taxa de conversão de lucro em caixa; A performance operacional de diferentes empresas, por eliminar os efeitos de distintos tratamentos contábeis para as mesmas transações e eventos; O grau de precisão das estimativas passadas de fluxos futuros de caixa; Os efeitos sobre a posição financeira da empresa, das transações de investimento e de financiamento. 1.4 Requisitos Para o cumprimento de sua finalidade, o modelo de DFC adotado deve atender aos seguintes requisitos:

13 13 Evidenciar o efeito periódico das transações de caixa segregadas por atividades operacionais, atividades de investimento e atividade de financiamento, nesta ordem; Evidenciar separadamente, Notas Explicativas que façam referência a DFC, às transações de investimento e financiamento que afetam a posição patrimonial da empresa, mas não impactam diretamente os fluxos de caixa do período; Reconciliar o resultado líquido com o caixa líquido gerado ou consumido nas atividades operacionais As principais transações que afetam o caixa, segundo Marion (1994:401) Transações que aumentam o caixa (disponível) Integralização do capital pelos sócios ou acionistas: são os investimentos realizados pelos proprietários. Se a integralização não for dinheiro, mas em bens permanentes, estoques, títulos, etc, não afetará o caixa. Empréstimos bancários ou financiamentos: são os recursos financeiros oriundos das instituições financeiras. Normalmente, os empréstimos bancários são utilizados como capital de giro (circulante) e os financiamentos, para aquisição de ativo permanente (fixo). Venda de itens do ativo permanente: embora não seja comum, a empresa pode vender itens do ativo fixo. Neste caso, teremos uma entrada de recursos financeiros. Venda à vista e recebimento de duplicatas a receber: a principal fonte de recursos do caixa, sem dúvida, é aquela resultante de vendas. Outras entradas: juros recebidos, dividendos recebidos de outras empresas, indenizações de seguros recebidos, etc.

14 Transações que diminuem o caixa (disponível) Pagamentos de dividendos aos acionistas: se os investimentos dos proprietários da empresa representam entrada em caixa, os dividendos pagos, em cada exercício, significam diminuição do caixa. Pagamento de juros, correção monetária da dívida e amortização da dívida: o resgate das obrigações junto às instituições financeiras bem como os encargos financeiros (juros, comissão, correção monetária, etc) significam saída de dinheiro do caixa. Aquisição do item ativo permanente: são as aquisições à vista de imobilizado e de itens do subgrupo investimentos. Compras à vista e pagamentos de fornecedores: são aquelas saídas de numerários referentes à matéria prima e material secundário. Pagamentos de despesa/custo, contas a pagar e outros: são os desembolsos com despesas administrativas de vendas, com itens do custo e outros Transações que não afetam o caixa: Depreciação, amortização e exaustão: são meras reduções do ativo, sem afetar o caixa. Provisão para devedores duvidosos: estimativas de prováveis perdas com clientes que não representam desembolso para a empresa. Correção monetária do balanço: embora haja aumento do valor do permanente e do patrimônio líquido pela atualização monetária, não representa desembolso ou encaixe.

15 15 Acréscimos (ou diminuições) de itens de investimentos pelo método de equivalência Patrimonial: assim como correção monetária poderá haver aumentos ou diminuições em itens de investimentos sem significar que houve vendas ou novas aquisições. Segundo Campos Filho (1999:17), O planejamento de caixa é a espinha dorsal da empresa. Sem ele não se saberá quando haverá caixa suficiente para sustentar as operações ou quando se necessitará de financiamentos bancários. Empresas que continuamente tenham falta de caixa e que necessitem de empréstimos de última hora, poderão perceber como é difícil encontrar bancos que as financie. 1.5 A importância do fluxo de caixa Ao se tomar uma decisão de investimento, o fluxo de caixa é uma medida crítica. É ele que determina o sucesso de uma decisão econômica. Decisões contábeis, ou seja, decisões baseadas em lucro contábil, analisam o projeto ano a ano. Muitas decisões de grandes empresas são diluidoras, significando que reduzem o lucro no primeiro ano ou nos dois primeiros anos, pois a recompensa pelo investimento começa a vir apenas nos períodos posteriores, quando o investimento se torna totalmente operacional. Com uma visão apenas voltada para os lucros, novos produtos e novas aquisições podem não ser realizadas. Quando se toma decisões tradicionais de reposição de ativos, projeta-se o fluxo de caixa incremental gerado pelo investimento de capital. As fontes usuais do fluxo de caixa nessas decisões são a redução de custo ou a redução de investimento em capital de giro. Esse fluxo de caixa incremental é revisto, discutido, e realizam-se análises de sensibilidade. A análise final procura entender todas as vulnerabilidades, assim como o grau de conservadorismo presente nas estimativas de custo e anos de experiência.

16 16 Quando se toma a decisão de investimento em novos produtos, há um grau maior de variabilidade presente nas projeções de fluxo de caixa. O direcionador mais importante é a projeção de vendas. 1.6 A Transição do Regime de Competência para o Regime de Caixa Conforme Campos Filho (1993:17), a contabilidade é um dos principais instrumentos de controle das empresas, está estruturada para atender ao chamado regime de competência. De forma sucinta, regime de competência consiste em reconhecer a receita quando ocorre a venda, com a entrega da mercadoria ou a prestação do serviço, e reconhecer a despesa quando incorrida, independentemente de ter sido paga ou não. Se analisarmos o plano de contas de uma empresa, vamos encontrar um rico detalhamento das contas de receitas e despesas. Este detalhamento pode ser feito por área geográfica, por tipo de despesa (aluguel, salários, impostos, juros). Mesmo correndo o risco de simplificação excessiva, podemos dizer que contabilidade é igual a regime de competência, e finanças igual a regime de caixa. Se para controle (passado) a maioria das empresas se mantêm fiel ao regime de competência, para análise e decisão (presente e futuro) tanto as empresas como a comunidade acadêmica têm-se voltado para o regime de caixa. As principais diferenças entre os dois regimes é que no regime de competência se reconhece a receita quando ocorre venda, com a entrega da mercadoria ou prestação do serviço e se reconhece despesa quando incorrida, independente de ter sido paga ou não. E no regime de caixa, são as datas de recebimentos e pagamentos que determinam os registros.

17 17 Conforme Martins (1990:417) É mediante os fluxos de caixa, e não dos lucros, que se mede o potencial efetivo da empresa em implementar suas decisões financeiras fundamentais. 1.7 Estrutura do Plano de Contas Para classificar os recebimentos e os pagamentos efetuados por uma empresa, utilizando o método de partidas dobradas, agruparemos todas as contas necessárias em quatro grandes grupos, a saber: I Disponibilidades II Atividades Operacionais III Atividades de Investimento IV Atividades de Financiamento Esta estrutura além de ser de fácil entendimento, serve para qualquer tipo de empresa: pequena, média ou grande; indústria, comércio, prestação de serviços e até instituições financeiras. Passaremos analisar o conteúdo de cada um desses grupos Disponibilidades Caixa Depósitos bancários à vista Aplicação de alta liquidez

18 18 O conceito de disponibilidade é o mesmo que a maioria das pessoas geralmente têm. Abrange o dinheiro em caixa, o saldo das contas correntes nos bancos e as aplicações financeiras em CDBs, fundos de investimentos, cadernetas de poupança e outras aplicações financeiras assemelhadas, com prazo de vencimento em até três meses da data da aplicação. Aplicações financeiras com prazo de vencimento maior serão classificadas no grupo investimentos Atividades Operacionais serviços. Geralmente, envolvem a produção e entrega dos bens e prestação de Recebimentos operacionais de: Clientes por vendas à vista Clientes por vendas a prazo Clientes adiantamento Rendimentos de aplicações financeiras Juros de empréstimos concedidos Dividendos recebidos Outros recebimentos Pagamentos operacionais a: Fornecedores de matérias primas Fornecedores de mercadorias

19 19 Adiantamentos a fornecedores Salários e encargos Utilidades e serviços Tributos Encargos financeiros Outros pagamentos O conceito de operacional é basicamente o mesmo que a maioria dos profissionais têm. Em linhas gerais, corresponde às contas da demonstração de resultados. O detalhamento desse grupo precisa ser adaptado a cada tipo de empresa, para a correta demonstração dos principais pagamentos e recebimentos operacionais. O detalhamento pode ainda ser feito com o que se costuma chamar de centros de custos, de resultados, ou ainda de atividades Atividade de Investimentos Aplicações financeiras Empréstimos concedidos Participação em outras empresas Participação em sociedades controladas ou coligadas Terrenos Obras civis Móveis, utensílios e instalações

20 20 Máquinas, ferramentas e equipamentos Veículos de uso Equipamentos de processamento de dados Software/aplicativos de informática A maneira mais fácil de definir investimentos é por meio da relação descrita e o conceito é, basicamente, o mesmo que a maioria dos profissionais já têm. Em linhas gerais, corresponde ao grupo ativo permanente do balanço patrimonial Atividades de Financiamentos Empréstimos bancários Financiamentos/leasing Recursos próprios (-) Dividendos pagos O conceito de financiamentos utilizado aqui é diferente do conceito predominante no mercado. Quando se fala de financiamento, no contexto de empresa, geralmente envolve a aquisição de um bem financiado com recursos de terceiros. Inclui os recursos de terceiros e os recursos próprios recebidos. Neste conceito, quando os sócios colocam dinheiro na empresa, a estão financiando. Outra novidade é o posicionamento dos dividendos pagos dentro do grupo financiamentos, como uma conta retificadora dos recursos próprios. Mostraremos a seguir os fluxos, segundo a FASB 95, quanto à classificação. Atividades de Investimentos

21 21 (-) aquisição de ativos imobilizados, inclusive juros e despesas capitalizadas (-) aquisição de novos negócios e empresas (-) aquisição de debêntures e investimentos financeiros a longo prazo, não inclui aplicações de caixa (-) aquisição de ações de outras empresas, inclusive investimentos regulados pelos métodos de equivalência patrimonial (-) empréstimos feitos a outras entidades (-) compra por transferência de debêntures de outras entidades (+) venda de ativos imobilizados (+) venda de uma unidade de negócios como uma subsidiária ou divisão (+) cobrança do principal relativo a empréstimos feitos a outras entidades (+) venda, por transferência, de debêntures de outras entidades (+) venda de debêntures ou ações de outras entidades, não inclui aplicações de caixa Atividades de Financiamento (-) remuneração aos proprietários na forma de dividendos ou outras distribuições (-) pagamento de valores tomados por empréstimos, inclusive de curto e longo prazo, obrigação de leasing de capital e resgate de debêntures (-) requisição de ações próprias e outros títulos de emissão própria relativos ao patrimônio líquido

22 22 (+) emissão de ações (+) subscrição de debêntures, hipotecas e empréstimos de curto e longo prazo Atividades Operacionais (-) aquisição de materiais para produção ou para revenda (-) salários e encargos sociais dos empregados (-) juros sobre empréstimos (-) impostos, multas e outras despesas legais (-) materiais e ser viços gerais (-) todas e quaisquer transações não definidas como atividades de investimento ou financiamento, incluindo pagamentos relativos a causas judiciais, donativos e devolução de pagamentos a clientes (+) venda de mercadoria ou serviços (+) rendas obtidas sobre empréstimos feitos a terceiros (juros) e sobre investimentos ou financiamentos em ações (dividendos), incluindo dividendos recebidos daqueles investimentos avaliados através de método de equivalência patrimonial (+) todas e quaisquer transações não definidas como atividades de investimentos ou financiamentos, inclusive valores recebidos das decisões judiciais ou legais, valores referentes a seguros não pertinentes diretamente às atividades de investimento ou financiamento e devolução de pagamentos ou adiantamentos feitos a fornecedores

23 Fluxo Projetado É importante mencionar a diferenciação existente entre a demonstração do fluxo de caixa e o instrumento financeiro que reflete prospectivamente as movimentações do caixa previstas para acontecer em determinado período de tempo: o fluxo de caixa projetado. Tal fluxo é elaborado no âmbito interno das organizações e contempla em um período de tempo curto. Na literatura, às vezes, ambos são tratados simplesmente por fluxo de caixa, o que provoca para os menos indicados nos termos contábeis-financeiros um certo tipo de confusão. A demonstração do fluxo de caixa propicia a elaboração de um melhor planejamento financeiro, de forma que não ocorra excesso de caixa, mas que se mantenha o montante necessário para fazer face aos compromissos imediatos. Também permite que se saiba quando buscar empréstimos para cobrir a insuficiência de fundos, bem como quando aplicar no mercado financeiro o excesso de recursos. Por meio do conhecimento do que ocorreu no passado é possível para o gerente fazer uma boa projeção do fluxo de caixa para o futuro. A comparação do fluxo projetado com o real indica as variações que, quase sempre, demonstram as deficiências nas projeções. Essas variações são excelentes subsídios para aperfeiçoamento de novas projeções de fluxo de caixa. No próximo capítulo será abordado o fluxo de caixa e os sistemas de informações da empresa, fluxos financeiros ou de caixa e análise do fluxo de caixa.

24 24 CAPITULO II I - O FLUXO DE CAIXA E OS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES DAS EMPRESAS As altas taxas de inflação e a excessiva interferência da legislação fiscal no principal sistema de informação das empresas, que é a contabilidade, impediam a até poucos anos, que os empresários dessem importância aos dados gerados por esses sistemas. Enquanto os profissionais da área contábil se esforçavam para gerar números sem distorções inflacionárias e discutiam o significado de temas de difícil entendimento para o empresário, este, sabiamente, refugiava-se em alguns indicadores incompletos, mas confiáveis, como por exemplo, quantidade de vendas no mês, o estoque e o dinheiro disponível. Estocar mercadorias e adquirir imobilizados era se proteger da inflação. Era muito difícil pensar em investimentos que envolviam o longo prazo, pois o longo prazo da época era de trinta dias. A interferência da legislação fiscal no principal sistema de informações das empresas, a contabilidade, é um problema mundial, que se apresenta de modo mais acentuado no Brasil. As empresas tentam resolver este problema de várias formas. Algumas com registros paralelos á contabilidade oficial para obter informações gerenciais pelo regime de competência.

25 25 Outras se voltam quase que exclusivamente para informações de caixa, criando um sistema independente, prevalecendo critérios distintos dos estabelecidos pela legislação fiscal. O chamado reprocessamento de dados para gerar informações ao fisco, proprietários e administradores, instituições financeiras, representa alto custo para as empresas. O grande desafio é reduzi-lo. Se, por um lado o Real, com a inflação baixa, trouxe facilidade aos empresários, aos contadores, aos financeiros e aos administradores, por outro lado a abertura da economia brasileira trouxe novos concorrentes, exigindo maior competência das empresas. Além do aumento da concorrência, as altas taxas de juros têm penalizado empresas e pessoas físicas que precisam recorrer a empréstimos e financiamentos. A manutenção das altas taxas de juros levou associações como a FEBRABAN (Federação Nacional dos Bancos) a recomendar à população que não se endividasse com as taxas de juros então vigentes. Embora sensata, a recomendação foi seguida por poucos. Afinal, após muitos anos, estávamos diante de uma situação nova. Haviam caído as limitações de prazo para o crédito. O freio ao excesso de consumo passou a ser somente a taxa de juros alta. Gradativamente, a economia brasileira ficou com um comportamento mais próximo das economias desenvolvidas. Podemos aplicar aqui a maioria dos princípios financeiros utilizados lá fora. É importante conhecer os produtos e serviços do mercado financeiro, saber calcular a taxa efetiva de um empréstimo ou financiamento.

26 26 Precisamos ter informações confiáveis, de fácil entendimento, que estejam disponíveis em tempo hábil. O feeling do empresário precisa ser completado com o que dizem os números gerados pelos controles. Precisamos acompanhar os acontecimentos no mundo e principalmente no Brasil, avaliando sua influência no segmento no qual está inserida a empresa e transformar essa visão em planejamento dos negócios e financeiros. Já podemos elaborar orçamentos de caixa para, pelo menos, três meses. Isso custa pouco e traz benefícios, por permitir visualizar com antecedência as necessidades financeiras. Há muitas empresa obtendo ganhos significativos de produtividade, mas perdendo todo esse ganho ao tomar dinheiro emprestado, a curto prazo, a taxas de 40 a 50% ao ano. Os ralos financeiros precisam ser fechados para que o empresário volte a ganhar dinheiro com seu negócio, Vivemos uma nova realidade, na qual há espaço para o planejamento e controle dos negócios. II - FLUXOS FINANCEIROS OU DE CAIXA A ferramenta fluxo de caixa proporciona a interpretação financeira do estabelecimento através da definição de valores existentes, alocados nos investimentos, no operacional, nos financiamentos e disponibilidades. Esta análise proporciona ao empreendedor a decisão ou não de fazer uma ação para reverter o quadro financeiros do empreendimento de acordo com a verificação do resultado final de demonstração do fluxo de caixa. Esta forma de gerir o negócio também proporciona a projeção dos resultados de fluxo de caixa para meses seguintes, para

27 27 que proporcione ao empreendedor realizar ações pró-ativas p\ara evitar perda de capital. O autor relata esta gestão, dizendo: Assim haverá uma linguagem predominante nos negócios. A linguagem de caixa será utilizada para dados históricos e para as projeções (CAMPOS FILHO, 1999 p 22). Portanto, observar o fluxo financeiros de capital no período estipulado pelo proprietário é salutar para o aumento da vida útil financeira do estabelecimento, haja vista que a partir das finanças é que todos os recursos financeiros serão alocados nos departamentos da empresa pra que seja efetuada a estratégia mercadológica, ou seja, para o departamentos de marketing, produção, área comercial e outros setores que desejam funcionar eficientemente. Será através da gestão eficaz das finanças, a proporcionalidade de tal alocação de recursos financeiros, é finanças que faz com que tudo isso aconteça ( GITMAN, 2003, p 03). Então, percebe-se que as finanças na atual sociedade está agressiva a cada dia que passa, pois a concorrência organizacional está igualitário devido o acesso das informações e agilidade com que as mesmas estão deslocando de norte a sul do planeta, será neste viés que empreendimentos com pouca expressão deverá atuar buscando conhecimento estratégico financeiro para destacar no mercado seu negócio. Assim descreve a autor: A área de finanças está muito mais complexa e avança a passos mais rápidos atualmente ( GITMAN, 2003, p 03). Então o fluxo de caixa deixa as contas a pagar e a receber exposta a rápida análise das decisões que devem ser tomadas ao longo de um período, pois fornece uma visão geral dos acongtecimentos financeiros presentes e futuro. Entretanto, dois fatores são decisivos para despertar a relevância dos empresários em relação às empresas, esses fatores são: taxas inflacionárias

28 28 elevadas, inferência da legislação fiscal no sistema de informação da contabilidade. Ambas dificultavam a administração financeira das empresas uma vez que taxas de juros oscilavam e os contabilistas possuíam dificuldade em manter os números sem distorções inflacionárias. Percebe-se então que no decorrer dos tempos a inflação estabilizou e a mesma não está sendo um fator prejudicial à administração financeira, porém a legislação fiscal ainda interfere porque o contabilista e o advogado realizam esforços para pagar menos impostos, fornecer informações gerenciais e alocar ambas na legislação fiscal. Com a inflação baixa, a abertura da economia brasileira facilitou a vida dos empresários na gestão de seus negócios, pois gera também competição e desvantagem para empresas e pessoas físicas devidas os altos juros existentes. Então, o modelo de fluxo de caixa servirá para gerenciar as finanças de empresas pequenas, médias e grandes. A projeção do fluxo de caixa nas organizações deve estar relacionada ao fluxo de serviços e bens e também ao fluxo de capital. Ambos determinam a saúde da empresa, uma vez que o orçamento de caixa analisa a quantia financeira existente para honrar os compromissos no presente e também no futuro. Quando a gestão do orçamento de caixa identifica de forma precisa a ausência ou sobra de capital, possibilita ao gestor financeiro a otimização da sobra financeira ou planejamento para avaliar a falta do dinheiro no caixa. Descreve-se com a seguinte afirmação; O orçamento de caixa tem a finalidade de apresentar com antecedência a provável situação financeira futura, caso as transações ocorram dentro das premissas e condições planejadas (MASAKASU, 2003, p 161)

29 29 Logo, com o desempenho do orçamento de caixa o fluxo de caixa pode ser alimentado diariamente, depois quinzenalmente e com trinta dias do mês. Esta forma de controlar a parte financeira ajuda o gestor financeiro na otimização do capital existente, pois, A qualidade informativa de orçamento de caixa e da projeção de fluxo de caixa é muito importante, pois quanto melhor for a previsibilidade melhor será a maximização dos recursos financeiros (HOJI, 2003, p 162) Logo, o fluxo de caixa é uma importante ferramenta financeira para projetar informações financeiras em curto e longo prazos, ajudando o gestor financeiro em tomadas de decisões. O fluxo de caixa apresenta-se como instrumento tático e estratégico na gestão. Quando as empresas estão em situação delicada no mercado, adotam o fluxo de caixa para poderem controlar o capital, porém as mesmas deixam para fazer esta escolha de utilização noúltimo momento, não deixando na maioria das vezes alternativas para alavancar financeiramente o empreendimento. É importante implantar o fluxo de caixa nas pequenas empresas, mesmo quando não há possibilibilidade de revertr o quadro financeiro deficiente. A abordagem do fluxo de caixa tático proporciona à gerência da organização, tomar decisões para antecipar entradas financeiras e postegar pagamentos com a intenção de melhorar a liquidez do fluxo de caixa, esta situação pode ser descrita na ação em negociações pagamentos vencidos, incentivos de vendas a vista e alterar prazos de faturamento. Entretanto a abordagem estratégica de fluxo de caixa discorre na sobra do resultado do fluxo de caixa, ou seja, quando existir elevado valor numérico no resultado do fluxo de caixa, os gestores do estabelecimento

30 30 podem decidir quais os novos investimentos que este dinheiro poderá ser aplicado no futuro. O manejo do fluxo de caixa proporciona o aumento da estabilidade organizacional uma vez que o empreendedor pode estar bem hoje, apresentar um bom fluxo de caixa, porém daqui a cinco ou dez anos pode estar falido. Todo gestor tende a tomar decisões com a intenção de gerar riquezas, mas a metodologia aplicada no gerenciamento das finanças apresenta instrumentos chamados de quase-caixa, estes são utilizados pelos gestores com a intenção de controlar o capital e são oriundos da formação prática ligada a um sistema de informação. Todavia, o fluxo de caixa significa um instrumento que soma aos relatórios gerenciais e técnicas contábeis, apoiando a tomada de decisão dos gestores. Logo, o tomador de decisão da organização deve possuir um estreito relacionamento com as metas de liquidez do caixa porque suas ações de pagamentos inferem significativamente no fluxo de capital. III ANÁLISE DO FLUXO DE CAIXA Para analisar a consistência das informações alocadas no fluxo de caixa os gestores questionam a veracidade dos dados obtidos através de perguntas pertinentes, que são: - Todos os itens importantes foram considerados? - O nível de atualização das informações usadas é uniforme?

31 31 - Momentos mais e menos propícios foram considerados? - A ordem de grandeza dos elementos faz sentido? Outra análise será na otimização dos resultados, pois os fluxos de investimento, operacional e fluxo dos acionistas, devem alcançar os maiores resultados almejados, mas para isto serão efetuadas algumas perguntas como: _ O fluxo operacional utilizado é o mais adequado ou pode ser melhorado com antecipações e postergações de valores? -Alternativas de investimentos mais atrativas podem ser implementadas em termos de taxas de juros? - O que pode ser feito em termos de alongamento de operações de créditos? - A empresa pode usufruir melhores condições se alongar o investimento? Simulações de resultados devem ser projetadas para avaliações dopotencial que pode ocorrer e antecipar os futuros riscos existentes. Pra o gestor financiaro realizar uma gestão eficiente através do fluxo de caixa, deve identificar o percentual de variação do rela sobre o previsto, para indicar o nível de desempenho desejado. Não é raro encontrar a empresa em que a preocupação técnica é esmerada, com recursos técnicos adequados para projeção de valores e pouca (ou mesmo nenhuma ) preocupação,mas abordagens são facilitadoras de processos e podem melhorar o entendimento do instrumento e sua melhor utilização. Como se poderá perceber muitos aspectos da análise podem ser feitos concomitantemente, de maneira unificada, ou mesmo durante a montagem dos dados; entretanto, por uma questão meramente didática, a

32 32 análise foi separada em análise de consistência, análise comparativa e análise de otimização (FEZATTI, 1997, p 113) Entretanto, a inclusão do fluxo de caixa na formalidade da empresa para o alcance dos objetivos financeiros atribui uma pressão saudável nas pessoas que estão diretamente envolvidas neste processo, haja vista, que o levantamento de questões que podem ser melhoradas serão discutidas e sanadas. Logo, para que o fluxo de caixa seja implantado, deverá receber a validação da diretoria ou gerência da organização e quando este instrumento for implantado, as metas, objetivos e transparências no diálogo será mais profissional e eficiente. No próximo capítulo será abordada a importância do fluxo de caixa para o gerenciamento dos negócios e métodos para elaboração da demonstração dos fluxos de caixa.

33 33 CAPITULO III I - IMPORTANCIA PARA O GERENCIAMENTO DOS NEGÓCIOS A crescente complexidade do processo administrativo leva os gestores a buscarem, incansavelmente, alternativas para superar os desafios encontrados no seu dia a dia. A escassez de recursos financeiros e o elevado custo para sua captação, juntamente com a falta de planejamento e controle, têm contribuído para que muitas empresas encerrem suas atividades. Em época de crise, principalmente, o gestor precisa de informações contábeis precisas e oportunas para apoiar o processo decisório. Os relatórios provenientes do sistema contábil são os principais instrumentos de gestão empresarial, tendo como objeto fornecer informações relevantes para que cada usuário possa tomar suas decisões com segurança. No entanto, com a crescente complexidade das organizações empresariais, somente com as informações clássicas da contabilidade, ou seja, balanço patrimonial, demonstração do resultado do exercício e demonstrações de origens e aplicações de recursos, dificilmente o gestor terá conhecimento imediato e oportuno da verdadeira liquidez da sua empresa. Não basta a empresa apresentar lucro contábil, é preciso que a equação ativo circulante líquido versus passivo circulante esteja compatível com sua necessidade de capital de giro. Isto faz com que o gestor se utilize de todos os instrumentos disponíveis que, juntamente com os demais demonstrativos contábeis, o ajudem a interpretar a realidade financeira da empresa, conhecendo e coibindo eventos estranhos que possam afetar o seu desempenho financeiro.

34 34 Assim o fluxo de caixa apresenta-se como uma ferramenta de aferição e interpretação das variações dos saldos do disponível da empresa. É o produto final das contas a pagar com as a receber, de tal forma que, quando se comparam as contas a receber com as a pagar, tem-se o fluxo de caixa projetado. O fluxo de caixa é um retrato fiel da composição da situação financeira da empresa. É imediato e pode ser atualizado diariamente, proporcionando ao gestor uma radiografia permanente de entradas e saídas de recursos financeiros da empresa. O fluxo de caixa evidencia tanto o passado quanto o futuro, o que pode permitir projetar, o dia a dia, a evolução do disponível, de forma que possam tomar, com a devida antecedência, as medidas cabíveis para enfrentar a escassez ou o excesso de recursos. Por outro lado, é importante ressaltar que o fluxo de caixa também apresenta suas limitações. Uma delas é a capacidade de não fornecer informações precisas sobre o lucro e sobre os custos dos produtos da empresa. Isto porque as apurações e demonstrações são realizadas pelo regime de caixa e não pelo regime de competência. Todavia, pode-se afirmar que o fluxo de caixa é um instrumento de controle e análise financeira que, juntamente com as demais demonstrações contábeis, tornase efetivamente um instrumento de apoio à tomada de decisões de caráter financeiro.

35 35 II - MÉTODOS PARA ELABORAÇÃO DA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Método Direto O método direto consiste em classificar os recebimentos e pagamentos de uma empresa utilizando as partidas dobradas. A vantagem deste método é que permite gerar as informações com base em critérios técnicos, eliminando, assim, qualquer interferência da legislação fiscal. É aquele em que as informações para composição de fluxo de caixa são obtidas diretamente dos registros das operações da empresa. A demonstração do fluxo de caixa pelo método direto facilita o entendimento do usuário, pois nela pode-se visualizar integralmente a movimentação dos recursos financeiros decorrentes das atividades operacionais da empresa. A evidenciação dos valores que movimentam o caixa é de uma importância para uma análise mais profunda do fluxo financeiro da empresa. Este método é mais informativo, pela clareza com que revela as informações do caixa Método Direto: Vantagens x Desvantagens Vantagens: a) Cria condições favoráveis para que a classificação dos recebimentos e pagamentos siga critérios técnicos e não fiscais; b) Permite que a cultura de administrador pelo caixa seja introduzida mais rapidamente nas empresas;

36 36 c) As informações de caixa podem estar disponíveis diariamente. Desvantagens: a) O custo adicional para classificar os recebimentos e pagamentos; b) A falta de experiência dos profissionais das áreas contábil e financeira em usar as partidas para classificar os recebimentos e pagamentos Método Indireto É o método em que as empresas ao decidirem não mostrar os recebimentos e pagamentos operacionais deverão relatar a mesma importância de fluxo de caixa líquido das atividades operacionais indiretamente, ajustando o lucro líquido para reconciliá-lo ao fluxo de caixa das atividades operacionais eliminando os efeitos a) de todos os deferimentos e pagamentos operacionais passados e de todas as provisões de recebimentos e pagamentos operacionais futuros; e b) de todos os itens que são incluídos no lucro líquido que não afetam recebimentos e pagamentos operacionais. Se observarmos o demonstrativo de fluxo de caixa pelo método indireto, é semelhante a DOAR, e como o objetivo do fluxo de caixa é facilitar o entendimento dos usuários comparativamente a DOAR muitos preferem não adotá-lo. Este método se torna deficiente no sentido de não permitir ao usuário uma perfeita compreensão do fluxo de caixa.

37 Método Indireto: Vantagens x Desvantagens Vantagens a) Apresenta baixo custo. Basta utilizar dois balanços patrimoniais (o do início e do final do período), a demonstração de resultados e algumas informações adicionais obtidas na contabilidade. b) Concilia o lucro contábil com o fluxo de caixa operacional líquido mostrando como se compõe a diferença. Desvantagens a) O tempo necessário para gerar as informações pelo regime de competência e só depois convertê-las para o regime de caixa. Se isso for feito uma vez por ano, por exemplo, podemos ter surpresas desagradáveis e tardiamente. b) Se há interferência da legislação fiscal na contabilidade oficial, e geralmente há, o método indireto irá eliminar somente parte dessas distorções Formas de Apresentação do Fluxo de Caixa Apresentação do Método Direto INGRESSOS DE RECURSOS (+ ) Recebimentos de Clientes ( - ) Pagamento a Fornecedores ( - ) Despesas de Vendas / Administrativas / Gerais

38 38 ( - ) Imposto de Renda ( + ) Dividendos ( = ) Ingressos Provenientes das Operações ( + ) Resgate de Investimentos Temporários ( + ) Recebimento por Vendas de Investimentos ( + ) Recebimento por Venda de Imobilizado ( + ) Ingresso de Novos Empréstimos A ( = ) Total de Ingressos de Recursos Financeiros DESTINAÇÃO DE RECURSOS ( + ) Aquisição de Bens do Imobilizado ( + ) Aplicações no Diferido ( + ) Pagamento de Empréstimos Bancário ( + ) Pagamento de Dividendos B ( = ) Total das Destinações de Recursos Financeiros C ( A B) Variação Líquida de Caixa D Saldo de Caixa (Inicial) ( C + D) Saldo de Caixa (Final / Atual)

39 Apresentação do Método Indireto ORIGENS Lucro Líquido do Exercício Acertos / Conciliação ( + ) Depreciação e Amortização ( + ) Variações Monetárias de Empréstimos e Financiamentos (L.P) ( - ) Ganhos de Equivalência Patrimonial ( - ) Correção Monetária ( - ) Lucros nas vendas de Imobilizado Variações Patrimoniais (+ / - ) Aumento / Diminuição em Fornecedores (+ / - ) Aumento / Diminuição em Contas a Pagar (+ / - ) Aumento / Diminuição em Juros a Receber (+ / - ) Aumento / Diminuição em Juros e Impostos (+ / - ) Aumento / Diminuição em Contas a Receber (+ / - ) Aumento / Diminui em Estoques (+ / - ) Aumento / Diminuição em Despesas de Exercícios Futuros

40 40 ( = ) Caixa Gerado pelas Operações ( + ) Resgate de Investimentos Temporários ( + ) Venda de Investimentos ( + ) Venda de Imobilizado ( + ) Ingresso de Novos Empréstimos ( + ) Ingresso de Capital A ( = ) Total de Ingressos Disponíveis APLICAÇÕES ( + ) Integralização de Capital em Outras Companhias ( + ) Aquisição de Imobilizado ( + ) Aplicação no Diferido ( + ) Aplicações em Outras Empresas ( + ) Pagamento de Empréstimos ( + ) Pagamento de Dividendos B ( = ) Total das Aplicações de Disponível C ( A B) Variação Líquida do Disponível D ( + ) Saldo Inicial ( C + D) Saldo Final Disponível

41 41 CONCLUSÃO Como pose-se obter informações financeiras de uma empresa? A condição para que a empresa viva e ganhe dinheiro é ter recebimentos operacionais que superem os pagamentos operacionais. A demonstração do fluxo de caixa é uma importante ferramenta que auxilia na tomada de decisões e pode facilitar o trabalho dos administradores através de análises de fluxos passados e previsão de fluxos futuros. O objetivo da contabilidade é produzir informação útil, confiável em tempo hábil para uma gama enorme de usuários que na grande maioria das vezes não possui, ou possui pouco conhecimento para análise de demonstrações mais complexas com a DOAR. Neste sentido a demonstração de fluxo de caixa é ideal por ser de fácil entendimento pelos diversos tipos de usuários. Desde que seja elaborada adequadamente, a demonstração de fluxo de caixa é um importante instrumento de análise financeira das empresas que permite à contabilidade desempenhar com mais eficiência o seu papel de principal guia na tomada de decisões econômicas. Vale ressaltar também que as informações sobre fluxo de caixa são úteis porque além da facilidade de entendimento e ferramenta auxiliar na tomada de decisões econômicas, proporcionam aos usuários das informações contábeis como investidores e credores, uma base para avaliar a capacidade de a empresa gerar

42 42 caixa e valores equivalentes à caixa e, as necessidades da empresa em utilizar esses fluxos de caixa. Conclui-se, portanto, que o a melhor maneira de se obter informações financeiras é através do fluxo de caixa.

43 43 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA AFONSO, Roberto Alexandre Elias. DOAR versus Fluxo de Caixa. Boletim IOB, Temática Contábil, 18, BARBARIERI, Geraldo. Fluxo de Caixa Modelo para Bancos Múltiplos. São Paulo: USP/FEA, 1995 BRAGA, R. Marques, J. Demonstração de Fluxo de Caixa: contribuição à nova Lei das S.A. Revista Conjuntura Econômica. Ed. Fundação Getúlio Vargas, CAMPOS FILHO, Ademar. Demonstração dos Fluxos de Caixa, Uma Ferramenta Indispensável para Administrar sua Empresa. São Paulo: Atlas, CAMPOS FILHO, Ademar. Fluxo de Caixa em Moeda Forte: Análise, Decisão e Controle. São Paulo: Atlas, GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. São Paulo: Harbara, IUDICIUS, Sérgio. MARTINS, Eliseu. GELBCKE, Ernesto Rubens, Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações: aplicável às demais sociedades FIPECAFI.5, ed. São Paulo: Atlas, IUDICIBIUS, Sérgio de. MARION, José Carlos. Introdução à Teoria da Contabilidade Para o Nível de Graduação. São Paulo: Atlas, 2000.

44 44. MARION, José Carlos, Contabilidade Empresarial. São Paulo: Atlas, MARTINS, Eliseu. Contabilidade vs Fluxo de Caixa. Caderno de Estudo, FIPECAFI.2, São Paulo: Abril, SÁ, Carlos Alexandre de. Gerenciamento do Fluxo de Caixa. Apostila, São Paulo: Top Eventos, SANTI FILHO, Armando de. OLINQUEVITCH, José Leônidas. Análise de Balanços para Controle Gerencial: Enfoque sobre Fluxo de Caixa e Previsão de Rentabilidade. São Paulo: Atlas, 1993.

45 45 BIBLIOGRAFIA CITADA BRAGA, R Marques, J. Demonstração do Fluxo de Caixa: Contribuição à Nova Lei das S.A. Revista Conjuntura Econômica. Ed. Fundação Getúlio Vargas, CAMPOS FILHO, Ademar. Demonstração dos Fluxos de Caixa, Uma Ferramenta Indispensável para Administrar sua Empresa. São Paulo: Atlas, 1999 CAMPOS FILHO, Ademar. Fluxo de Caixa em Moeda Forte: Análise, Decisão e Controle. São Paulo: Atlas, 1993 IUDICIBIUS, Sérgio. MARTINS, Eliseu. GELBCKE, Ernesto Rubens. Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações: aplicável às demais sociedades FIPECAFI.5. ed. São Paulo: Atlas, MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. São Paulo: Atlas, MARTINS, Eliseu. Contabilidade vs luxo de Caixa. Caderno de Estudo, FIPECAFI.2. São Paulo: Abril, 1990.

46 46 ANEXOS Anexo 1 Reportagens Anexo 2 Internet

47 47 ANEXO 1 Reportagens Jornal O Globo Caderno Rio Rio, 17 de dezembro de 2008 Paes continua sem saber quanto terá em caixa Dados obtidos por prefeito eleito junto ao TCM divergem da contabilidade de César Por Luiz Ernesto Magalhães O prefeito eleito Eduardo Paes e a futura secretária municipal de fazenda, Eduarda La Roque, estiveram ontem no Tribunal de Contas do Município para buscar documentos que retratem a real situação financeira da prefeitura. Mas o encontro não foi conclusivo, apesar de Paes ter recebido dados sobre as disponibilidades de caixa e dívidas a serem quitadas atualizados até a última sextafeira. Os técnicos do TCM explicaram que existem algumas divergências entre a contabilidade oficial da prefeitura e os dados sob análise do Tribunal. Um dos casos envolve as despesas da Secretaria municipal de Saúde. Há dois meses, com base num parecer da Controladoria Geral do Município, a prefeitura decidiu anular administrativamente mais de R$ 60 milhões em dívidas com fornecedores. O TCM não ficou satisfeito com as explicações enviadas ao órgão. E, por enquanto, continua a considerar que essas e outras dívidas que não aparecem nos balancetes precisam ser honradas. É difícil ter uma informação precisa sobre a situação financeira atual. Veja o caso da Cidade da Música: a prefeitura vai deixar R$ 34 milhões em caixa para

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