A Influência da Família na Formação Empreendedora

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1 A Influência da Família na Formação Empreendedora Autoria: Maria Cristina Bohnenberger, Serje Schmidt, Ernani Cesar de Freitas Resumo O empreendedorismo vem se tornando, cada vez mais, foco de estudo das universidades e centros de pesquisa junto à sociedade. Neste contexto, a família é apresentada como fator fundamental para o desenvolvimento do empreendedorismo. Neste estudo, objetivou-se, por meio de uma pesquisa descritiva com enfoque quantitativo, verificar o quanto o contexto familiar está contribuindo para o desenvolvimento do comportamento empreendedor dos alunos dos cursos de formação superior do Centro Universitário Feevale. O presente artigo se desenvolve em quatro etapas apresentando: a) uma revisão bibliográfica sobre empreendedorismo; b) a construção, teste piloto, análise e revisão do instrumento de medição; c) a aplicação dos questionários em uma amostra aleatória e probabilística; e d) a análise das informações obtidas com o uso de estatística multivariada. Os resultados encontrados apontam que o perfil empreendedor possui associação com o contexto familiar, corroborando o que foi encontrado na literatura. Palavras-chave: empreendedorismo; ensino superior; intenção empreendedora; formação empreendedora; família. 1. Introdução O estudo do empreendedorismo tem atraído maior interesse nos últimos anos, principalmente em virtude da sua forte relação com o desenvolvimento regional. Com intuito de promover o comportamento empreendedor, unem-se governos, instituições de ensino e afins; investindo esforços e grandes quantidades de recursos financeiros. Preparar pessoas pró-ativas que aprendam a pensar e agir por conta própria, com criatividade, criticidade, liderança, espírito inovador e visão de futuro, parece ter sido tarefa deixada especialmente para as universidades. Algumas pesquisas que apontam essa preocupação mostram que na América do Norte grande parte das instituições de ensino superior apresenta em seus currículos disciplinas voltadas ao ensino de empreendedorismo. Talvez essa ação se explique pela necessidade de se trabalhar a inovação, tema central do desenvolvimento da maioria das organizações locais (VÉSPER; GARTNER apud SOUZA, 2001). Apesar de o ensino ter apresentado uma melhora significativa nos últimos anos, introduzindo disciplinas e conteúdos específicos sobre empreendedorismo, ainda é insuficiente na formação de profissionais e preparação dos estudantes (SEBRAE, 2004). Talvez, pela subseqüente falta de clareza na efetividade das iniciativas para o desenvolvimento do perfil empreendedor, não são presenciados avanços significativos no sentido de fomentá-las, principalmente no Brasil. A exposição dos alunos à influência empreendedora familiar deve ser considerada outra possível causa para o seu perfil e intenção empreendedora. Hisrich e Peters (2004) destacam a ocupação dos pais como influenciadores do perfil empreendedor. Nesse sentido, pais que atuam por conta própria tendem a ser um fator de inspiração, pois aspectos como independência e flexibilidade no trabalho são absorvidos em idade precoce. No contexto em que atua, o Centro Universitário Feevale tem como visão consolidar-se como universidade inovadora que contribua para o desenvolvimento regional. Nesse sentido, sendo o empreendedorismo um dos elementos que colaboram 1

2 para o desenvolvimento regional, torna-se importante para essa Instituição conhecer os fatores que impactam na formação empreendedora de seus alunos. Assim, o objetivo central desta pesquisa é avaliar a influência familiar na formação empreendedora dos alunos do Centro Universitário Feevale. 2. Empreendedorismo Perfil empreendedor Ao iniciar a discussão sobre o tema, primeiramente, é importante buscar sua origem e referencial ao longo da história. Segundo Cunha (2004, p.293), a palavra empreender, imprehendere, tem origem no latim, por volta do século XV, e significa tentar empresa laboriosa e difícil, ou ainda, pôr em execução. Filion (1999) buscou a conceituação do termo ao longo da história das civilizações, desta forma, para cada século, o empreendedor é descrito de uma forma diferente. A palavra empreendedor, entre-preneur, tem origem francesa, no século XII, sendo definida como aquele que incentivava brigas (VÉRIN apud FILION, 1999, p.18). No século XVI, descrevia uma pessoa que tomava a responsabilidade e dirigia uma ação militar. Mas, foi no final do século XVII e início do século XVIII que o termo foi utilizado para referir-se à pessoa que criava e conduzia projetos ou empreendimentos. Há divergência quanto à época e origem em que foi mencionada pela primeira vez a palavra empreendedor. Contudo, no final do século XVIII, Cantillon conceituou entre-preneur como uma pessoa que comprava matéria-prima, processava-a e vendia-a para outra pessoa, aproximando-se da conceituação atual do termo (CANTILLON apud FILION, 1999). Desta forma, o entre-preneur identifica uma oportunidade de negócio assumindo o risco inerente à compra e comercialização do produto final. O estudo do perfil empreendedor não é novidade. Revistas acadêmicas internacionais como Entrepreneurship Theory and Practice, Entrepreneurship and Regional Development, Journal of Developmental Entrepreneurship e Journal of International Entrepreneurship dedicam-se exclusivamente a este assunto. No Brasil, apesar de não existirem revistas específicas, o empreendedorismo é freqüentemente encontrado naquelas sobre administração e desenvolvimento regional. No presente estudo, procurou-se ampliar a base conceitual sobre o perfil empreendedor, por meio das diversas definições encontradas na literatura. A partir dessas definições, foram extraídas características atitudinais citadas diretamente ou presentes indiretamente, na forma de pré-requisitos para sustentá-las. As características propostas para o perfil empreendedor foram conceituadas a fim de sustentar o processo de elaboração do questionário. Alguns conceitos foram encontrados na literatura e outros foram construídos com a participação de especialistas na área, conforme constam na Tabela 1: Tabela 1 Características atitudinais do empreendedor Características Descrição atitudinais é a estimativa cognitiva que uma pessoa tem das suas capacidades de mobilizar a motivação, recursos cognitivos e cursos de ação necessários para exercitar controle sobre eventos na sua vida (CHEN; GREENE et al., 1998); Auto-eficaz Em quase todas as definições de empreendedorismo, há um consenso de que estamos falando de uma espécie de comportamento que inclui: (1) tomar iniciativa, (2) organizar e reorganizar mecanismos sociais e econômicos a fim de transformar recursos e situações para proveito prático, (3) aceitar o risco ou o fracasso (HISRICH; PETERS, 2004, p.29). Assume riscos Indivíduos que precisam contar com a certeza é de todo impossível que sejam bons 2

3 calculados Planejador Detecta oportunidades Persistente Sociável Inovador Líder empreendedores (DRUCKER, 1986, p.33). O passaporte das empresas para o ano 2000 será a capacidade empreendedora - isto é, a capacidade de inovar, de tomar riscos inteligentemente, agir com rapidez e eficiência para se adaptar às contínuas mudanças do ambiente econômico (KAUFMAN, 1991, p.3). Os empreendedores não apenas definem situações, mas também imaginam visões sobre o que desejam alcançar. Sua tarefa principal parece ser a de imaginar e definir o que querem fazer e, quase sempre, como irão fazê-lo (FILION, 2000, p.3) O empreendedor é aquele que faz as coisas acontecerem, se antecipa aos fatos e tem uma visão futura da organização. (DORNELAS, 2001, p.15). é a habilidade de capturar, reconhecer e fazer uso efetivo de informações abstratas, implícitas e em constante mudança (MARKMAN; BARON, 2003, p.289). que tem capacidade de identificar, explorar e capturar o valor das oportunidades de negócio. (BIRLEY; MUZYKA, 2001, p.22). A predisposição para identificar oportunidades é fundamental para quem deseja ser empreendedor e consiste em aproveitar todo e qualquer ensejo para observar negócios (DEGEN, 1989, p.19). capacidade de trabalhar de forma intensiva, sujeitando-se inclusive a privações sociais, em projetos de retorno incerto (MARKMAN; BARON, 2003, p.290). Desenvolver o perfil empreendedor é capacitar o aluno para que crie, conduza e implemente o processo de elaborar novos planos de vida. (...) A formação empreendedora baseia-se no desenvolvimento do auto-conhecimento com ênfase na perseverança, na imaginação, na criatividade, associadas à inovação (SOUZA; SOUZA et al., 2004, p.4). Os empreendedores (...) fornecem empregos, introduzem inovações e estimulam o crescimento econômico. Já não os vemos como provedores de mercadorias e autopeças nada interessantes. Em vez disso, eles são vistos como energizadores que assumem riscos necessários em uma economia em crescimento, produtiva (LONGENECKER; MOORE et al., 1997, p.3). Carland et al. (1988) concluem que o empreendedorismo é principalmente função de quatro elementos: traços de personalidade (necessidade de realização e criatividade), propensão à inovação, risco e postura estratégica. Uma vez que os empreendedores reconhecem a importância do seu contato face a face com outras pessoas, eles rapidamente e vigorosamente procuram agir para isso (MARKMAN; BARON, 2003, p.114). Fonte: elaborada pelos autores da pesquisa. Assim, as características propostas para identificar o perfil empreendedor foram: auto-eficácia, capacidade de assumir riscos calculados, planejador, detecta oportunidades, persistência, sociável, inovação e liderança. 2.2 Antecedentes do perfil e da intenção empreendedora Em termos dos antecedentes do perfil empreendedor, puderam ser observadas na literatura variadas abordagens, desde a avaliação da instituição de ensino em geral (CUNHA, 2004; PERERA; NASSIF et al., 2004), passando por programas de educação empreendedora (HINDLE; CUTTING, 2002; PETERMAN; KENNEDY, 2003) e iniciativas mais específicas como a utilização do plano de negócios (GREATTI, 2004) até antecedentes atitudinais (GATEWOOD; SHAVER et al., 2002; SEGAL; BORGIA et al., 2005) e de personalidade (WANG; WONG, 2004). Para Souza (2001), algumas atividades desenvolvidas no âmbito da universidade contribuem positivamente para a formação empreendedora, entre as quais o autor destaca a realização de seminários com empresários de sucesso e o exame de estudo de casos em sala de aula. Na Feevale especificamente, Vianna (2004) propôs um estudo quantitativo não-experimental comparando o perfil empreendedor dos alunos do primeiro semestre com os do último semestre do curso de administração de empresas. Nesse estudo, não ficaram evidenciadas as contribuições da instituição para a formação empreendedora de seus alunos. 3

4 Na pesquisa realizada por Ghobril et al. (2006), que objetivou avaliar a propensão a empreender de alunos do último ano de graduação em administração de empresas de uma universidade de São Paulo, dois fatores foram identificados como determinantes do interesse para empreender: 1) gênero, homens têm maior propensão a empreender do que mulheres, e 2) criatividade e inovação, alunos que se vêem como criativos e inovadores demonstraram maior propensão a iniciativas empreendedoras. Essa pesquisa, apesar de não abordar as influências da universidade na intenção em empreender, confirmou algumas características comportamentais presentes no grupo de alunos com propensão empreendedora. Martens e Freitas (2006) verificaram a influência da disciplina de empreendedorismo nas intenções de direcionamento profissional dos estudantes de ensino superior, a partir da percepção dos que cursaram a disciplina. A pesquisa teve caráter descritivo, os dados foram coletados em dois momentos, no primeiro dia de aula e no último. Neste estudo, ficou evidenciada a contribuição da disciplina na intenção empreendedora, como também sua importância na formação profissional, facilitando e estimulando o comportamento empreendedor do grupo. Outros antecedentes do perfil e da intenção empreendedora, como idade e número de dependentes financeiros, também necessitam ser considerados. Longenecker et al. (1997) e Vianna (2004) colocam que o jovem é desencorajado a iniciar uma carreira empreendedora, pela sua falta de experiência e acesso a recursos financeiros. Em contrapartida, pessoas de mais idade não estariam dispostas a assumir o risco de abrir um negócio próprio e perder o patrimônio conquistado ao longo do tempo. Os autores sugerem que a idade ideal seria entre o final da faixa dos 20 e início dos 40 anos. Da mesma forma, um maior número de dependentes financeiros reforçaria a indisposição ao risco, uma vez que estaria em jogo o sustento de um maior número de pessoas. Para Shapero e Sokol (1982) e Young (1971), um dos aspectos importantes para estimular o comportamento empreendedor e alavancar negócios está justamente relacionado ao núcleo familiar, ou seja, a experiência de parentes atuando como modelos e referências. Desta forma, se torna necessário considerarmos a influência desse estímulo social no grupo pesquisado, tema que é foco neste trabalho Comportamento empreendedor e a influência familiar Muitos autores têm mostrado que as pessoas apresentam mais chances de tornarem-se empreendedoras se houver um modelo na família ou no seu meio (FILION, 1999). Pesquisas na área têm demonstrado que a existência na família de pessoas que possuem negócios por conta própria, em particular a atividade exercida pelo pai e pela mãe, é considerada chave na opção pelo negócio próprio (MATTHEWS; MOSER, 1996). Estudos mais recentes, baseados na teoria da aprendizagem social detectaram a presença do modelo familiar como fator determinante na opção pelo empreendedorismo (SCHERER; ADAMS, 1998; SCHERER et al, 1989). Indivíduos com familiares exercendo papéis empresariais diferiram significativamente em sua performance de indivíduos que não detinham este background. Em seu artigo, Matthews e Moser (1996) destacam que independentemente do sexo, a presença de background familiar em atividades empreendedoras é significativa na opção pessoal pelo negócio próprio, reforçando o papel do exemplo familiar. Para Filion (1991 apud SOUZA, 2001), o meio social, ou seja, a família, a escola, os amigos com os quais a pessoa convive contribuem para a formação do seu autoconceito, um dos fatores fundamentais do processo visionário. 4

5 Para Krausz (1981, p.17), qualquer organização é a expressão dos propósitos de seus fundadores, que determinam também a forma como são aglutinadas as contribuições individuais de cada um dos participantes do sistema. O autor ainda completa afirmando que, dentro de uma organização, os comportamentos individuais são determinados, em parte, pela característica de personalidade de cada pessoa, pela cultura da organização e também pela malha de relacionamentos sociais, ou seja, dos papéis representados em diferentes situações. De acordo com Pati (1995, p.45), toda pessoa é fruto da relação constante entre os talentos e características que herdou e os vários meios que freqüentou durante toda a vida. É o contato com o meio ambiente da família, da escola, de amigos, do trabalho, da sociedade, enfim, que vai possibilitando o desenvolvimento de alguns talentos e características de personalidade e bloqueando ou enfraquecendo outros. Isto acontece ao longo de nossa vida, pelas diversas circunstâncias com que nos defrontamos e que fazem parte de nossa história. Para Garcia (2001), a família, em especial, exerce um papel fundamental na formação do ser humano. O autor acredita que o papel dos pais tem uma ação direta na construção de um projeto de vida e, para isto, sonhar é fundamental. Neste sentindo, perguntar à criança o que ela quer ser quando crescer não é só estimulá-la a sonhar, mas também provocá-la positivamente para acreditar em si e desenvolver a sua autoconfiança. Especialistas em educação, pedagogos e psicólogos têm afirmado que a melhor atitude dos pais é serem incentivadores dos planos de seus filhos. Pais censores tendem a podar as iniciativas e os próprios sonhos dos seus filhos (GARCIA, 2001). É em relação a esses projetos, sonhados ainda na infância, que poderemos encontrar mais pessoas com perfil e características empreendedoras na fase adulta. Apostar na educação infantil, e nesse caso relacionada ao meio familiar, é também apostar no futuro desse indivíduo quando engajado na sociedade. Murrauy (1973) apresenta uma lista provisória de 20 motivos sociais que podem influenciar o comportamento humano. Porém o motivo de realização, apresentado na lista, foi amplamente estudado por David C. McClelland e seus colaboradores (apud, MURRAUY, 1973, p.155). O autor define realização como um desempenho em termos de um padrão de excelência ou, mais simplesmente, como um desejo de alcançar o sucesso. Ainda, na visão do mesmo autor, as pessoas altamente motivadas para a realização tendem a ter autoconfiança, a gostar da responsabilidade individual (líder) e a preferir o conhecimento concreto dos resultados de seus trabalhos (auto-eficaz). Gostam de enfrentar riscos moderados em situações que dependem de suas próprias aptidões e capacidades, mas não quando se trata de puras situações de sorte. Para Marion (apud MURRAUY, 1973), desenvolver um motivo de realização parece depender dos valores dos pais e da ênfase que eles imprimem a esse gênero de coisas. Ele mediu a motivação de realização de um grupo de meninos de oito anos de idade, em uma comunidade do Centro-Oeste dos Estados Unidos, e relacionou-a com a descrições maternas de suas práticas de criação dos filhos. Apurou que as mães de meninos com alta motivação de realização formulam exigências para a sua independência e autonomia mais cedo que as mães de meninos com baixa motivação de realização. E ainda, que as mães com baixa motivação eram mais severas e não encorajavam a autoconfiança, fazendo com que os meninos permaneciam mais dependentes da família. Murrauy (1973) conclui que os motivos sociais são fortemente influenciados pelos métodos de criação dos filhos, valores paternos e estrutura familiar. 5

6 Entre os estudos de McClelland (apud MURRAUY, 1973), encontramos a sugestão de que os países que desenvolveram um forte motivo de realização em suas crianças colheram frutos econômicos nos anos vindouros quando as crianças se converteram em empresários. Ele mediu, em um grupo de crianças selecionadas, o grau de ênfase sobre a realização a que as crianças estavam sujeitas. Os resultados foram positivos, afirmando que um fator importante no progresso econômico é a motivação que foi enfatizada às crianças da geração anterior. A implicação é que se as crianças forem motivadas no sentido da realização, farão as coisas necessárias para expandir a economia quando crescerem. 2.4 Estudos que relacionam o perfil empreendedor a seus antecedentes Em relação à medição do empreendedorismo, foram observados desde instrumentos para medir o próprio perfil empreendedor (CUNHA, 2004; PERERA; NASSIF et al., 2004), passando por medições de intenção empreendedora, no caso a intenção de abrir um novo negócio (GATEWOOD; SHAVER et al., 2002; PETERMAN; KENNEDY, 2003; WANG; WONG, 2004; SEGAL; BORGIA et al., 2005), até medições com foco nas questões da empresa, como a sua continuidade (GREATTI, 2004) e desempenho financeiro (HINDLE; CUTTING, 2002). Dentre os estudos encontrados sobre o tema, o de Lopes Jr e Souza (2005) objetivou especificamente a construção de um instrumento de medição para o perfil empreendedor. Os autores partiram de quatro fatores identificados pela literatura: realização, planejamento e poder, acrescidas do fator inovação. A análise fatorial apontou a existência de somente dois fatores: Prospecção e Inovação, e Gestão e Persistência, sendo que os autores também sugerem a existência empírica de somente um fator, chamando-o Atitude empreendedora. Entre os trabalhos encontrados que medem a efetividade de iniciativas para desenvolver o perfil empreendedor, pode-se observar uma variedade de objetos de estudo, instrumentos de medição, abordagens metodológicas e técnicas estatísticas. O principal método utilizado foi o experimental com grupo de controle pós-teste (HINDLE; CUTTING, 2002; GREATTI, 2004; PERERA; NASSIF et al., 2004; WANG; WONG, 2004; SEGAL; BORGIA et al., 2005). Somente um dos estudos pesquisados (PETERMAN; KENNEDY, 2003) utilizou-se de grupo de controle pré e pós-teste, que consiste na mesma abordagem anterior, só que com medições antes e depois do experimento. Entre as técnicas estatísticas utilizadas para verificar o relacionamento entre as variáveis investigadas estão: Teste T (CUNHA, 2004; PERERA; NASSIF et al., 2004), Teste U (HINDLE; CUTTING, 2002), ANOVA (GATEWOOD; SHAVER et al., 2002; PERERA; NASSIF et al., 2004; WANG; WONG, 2004), correlação (PETERMAN; KENNEDY, 2003; SEGAL; BORGIA et al., 2005) e regressão hierárquica (WANG; WONG, 2004). É possível sugerir, a partir do exposto acima, conforme também já observado por Lopes Jr e Souza (2005), que não existe consenso metodológico entre os estudos que objetivam medir os resultados de atividades que visam promover o empreendedorismo. Além disso, sendo o perfil e a intenção empreendedora conseqüência de múltiplos fatores, técnicas estatísticas bivariadas se tornam limitadas. Considerando as limitações observadas nesses estudos, a proposta neste artigo é de se utilizar uma abordagem quantitativa multivariada. A seguir será descrito o processo de construção do modelo de medição para o perfil empreendedor, a intenção empreendedora, a participação dos alunos nas atividades da Feevale, que visam 6

7 promover o empreendedorismo e as condições familiares que poderiam favorecer o perfil empreendedor. 3. Descrição do Método Construção do modelo de medição do perfil empreendedor e a variável da antecedência familiar A partir das dimensões do perfil empreendedor levantadas na literatura, foram criados itens de medição para cada uma delas, utilizando uma escala Likert de 7 pontos, abrangendo desde Concordo plenamente a Discordo plenamente. Primeiramente, os itens foram submetidos à especialistas na área de empreendedorismo, que verificaram a sua adequação às características de perfil e sugeriram modificações nos textos. Posteriormente, os itens foram aplicados em uma amostra de pré-teste, solicitando aos respondentes que justificassem a sua concordância ou não em relação às questões, a fim de trazer à tona o significado entendido. A partir disso, e após análise qualitativa das respostas do pré-teste, os textos de alguns itens foram modificados para prover maior grau de entendimento às respostas. Para avaliar os antecedentes relativos à formação familiar empreendedora do respondente, o aluno foi induzido a identificar até três pessoas na sua família que têm ou tiveram um negócio próprio e o quanto a experiência nesse negócio foi positiva ou negativa. A partir dessas respostas, foi criada uma variável totalizadora para medir o ambiente empreendedor familiar. 3.2 Procedimentos de coleta de dados e procedimentos estatísticos de análise A amostra utilizada neste estudo foi aleatória e probabilística em relação ao curso que os alunos estão matriculados. Para seleção dos acadêmicos, o cadastro de estudantes da instituição foi utilizado e os alunos foram selecionados de forma aleatória. Funcionários do Centro de Pesquisa e Planejamento da Feevale foram ao encontro dos alunos em sala de aula e solicitaram o preenchimento dos questionários. Para avaliação do impacto do contexto familiar na formação empreendedora dos alunos e da sua intenção para abrir um negócio próprio, foi construído um modelo em equações estruturais. Para tanto, o método de dois passos foi utilizado, conforme sugerido por Anderson e Gerbing (1988): validação do modelo de medição seguido da estimação do modelo estrutural. Primeiramente, a validade convergente do modelo de medição foi avaliada utilizando-se a análise fatorial exploratória. Após, a validade discriminante foi verificada calculando-se a correlação entre os fatores. Por último, a confiabilidade multivariada dos fatores foi examinada por meio da confiabilidade composta. Ainda, índices de ajuste absoluto, incremental e parcimonioso do modelo de medição foram extraídos utilizando-se equações estruturais no software Amos. Após a validação do modelo de medição, o modelo estrutural foi estimado valendo-se de equações estruturais. Novamente, os índices de ajuste foram calculados e, uma vez demonstrado o ajuste do modelo, estimativas padronizadas e seus graus de significância foram analisados conforme objetivo deste estudo. 7

8 4. Análise dos resultados 4.1 Análise da amostra O instrumento de medição foi aplicado em estudantes da Feevale, de forma aleatória e probabilística, em função do curso no qual o aluno está inscrito. Nove questionários foram descartados por preenchimento indevido, resultando em estudantes na amostra. Esta quantidade de alunos representa 7,8% dos alunos matriculados. A maior parte dos estudantes pertence ao sexo feminino (60,4%) e tem entre 21 e 25 anos (40,3%). A distribuição dos estudantes foi proporcional no que se refere ao percentual do curso concluído: 26,6% concluíram até 25% do curso; 27,2% completaram entre 25% e 50%; 22,4% concluíram entre 50% e 75% do curso e, por fim, 23,8% possuíam entre 75% e 100% do curso concluído. Considerando que o modelo estrutural a ser estimado possui 92 parâmetros, a amostra apresentou 12,1 sujeitos por parâmetro, ou seja, dentro da faixa de 5 a 10 sujeitos por parâmetro sugerida por Hair, Anderson et al. (2005) Validação do instrumento de medição O primeiro passo para validação do instrumento de medição foi verificar se os itens referentes ao perfil e à intenção empreendedora apresentavam a estrutura latente observada na literatura. Para tanto, uma análise fatorial exploratória foi efetuada, com método de extração de componentes principais e rotação Varimax. Apesar da análise fatorial ter retornado uma medida de adequação da amostra (KMO) de 0,893, que pode ser considerada adequada, a variância total explicada pelo instrumento foi de 47,5%, que é considerada baixa. Assim foram retirados os itens que apresentaram baixas comunalidades e que, portanto, não contribuíam para a explicação do perfil empreendedor e uma segunda análise fatorial exploratória retornou os seguintes resultados: KMO de 0,852 e variância total explicada de 56,4%. Sete fatores foram sugeridos por esse método como latentes às estruturas de dados. A Tabela 2 expõe as cargas fatoriais acima de 0,3 significativas, considerando o tamanho da amostra em cada fator. Tabela 2 - Análise Fatorial Exploratória Referente ao Perfil e Intenção Empreendedora Questões Fatores Freqüentemente detecto oportunidades promissoras de 0,711 negócio no mercado. Creio que tenho uma boa habilidade em detectar 0,705 oportunidades de negócio no mercado. Tenho controle sobre os fatores críticos para minha 0,582 plena realização profissional. 0,317 Profissionalmente, me considero uma pessoa muito 0,562 mais persistente que as demais. 0,419 Sempre encontro soluções muito criativas para 0,516 problemas profissionais com os quais me deparo. Tenho um bom plano da minha vida profissional. 0,515 0,390 Me agrada a idéia de criar meu próprio negócio. 0,863 Já tenho uma idéia de negócio em mente. 0,850 Não tenho a mínima intenção de abrir um negócio próprio. -0,760 Abrirei meu próprio negócio em breve. 0,723 Freqüentemente sou escolhido como líder em projetos ou atividades profissionais. 0,686 8

9 Freqüentemente as pessoas pedem minha opinião sobre os assuntos de trabalho. 0,684 As pessoas respeitam a minha opinião. 0,556 No meu trabalho, sempre planejo muito bem tudo que faço. 0,780 Sempre procuro estudar muito a respeito de cada situação profissional que envolva algum tipo de risco. 0,760 Tenho os assuntos referentes ao trabalho sempre muito 0,381 bem planejados. 0,472 0,337 Prefiro um trabalho repleto de novidades a uma atividade rotineira. 0,706 Me relaciono muito facilmente com outras pessoas. 0,369 0,584 Gosto de mudar minha forma de trabalho sempre que possível. 0,573 Me incomoda muito ser pego de surpresa por fatos que eu poderia ter previsto. 0,696 Eu assumiria uma dívida de longo prazo acreditando nas vantagens que uma oportunidade de negócio me 0,668 traria. No trabalho, normalmente influencio a opinião de outras pessoas a respeito de um determinado assunto. 0,479 0,555 Admito correr riscos em troca de possíveis benefícios. 0,459 0,521 Meus contatos sociais influenciam muito pouco na minha vida profissional. -0,772 Os contatos sociais que tenho são muito importantes para minha vida profissional. 0,743 Conheço várias pessoas que poderiam me auxiliar 0,332 profissionalmente, caso eu precisasse. 0,519 Fonte: saída do SPSS. Como pode ser observado na Tabela 2, alguns itens não ficaram agrupados conforme observado na literatura. O fator 1 consolidou itens que se referiam principalmente à detecção de oportunidades, auto-eficácia e persistência. Uma investigação da literatura, direcionada para explicar o construto latente por trás dessa estrutura de itens, levou à identificação do conceito de auto-realização, ou achievement motivation. De acordo com Lumpkin e Erdogan (1999, p.4), as pessoas que têm um elevado grau de auto-realização são motivadas a determinar metas desafiadoras e estão predispostas a atingi-las. São pessoas que possuem um desejo de serem eficientes, são persistentes nas suas tarefas e acreditam no seu sucesso. A definição dos autores, que faz referência a McClelland, um dos primeiros autores a tratar deste conceito, expressa o conceito de auto-realização de forma muito próxima àqueles de auto-eficácia, persistência e detecção de oportunidades. Dessa forma, o fator 1 resultante da análise fatorial foi denominado Auto-realização. Os fatores 2 e 3 corroboraram a literatura, no sentido de representar os construtos de Intenção Empreendedora e de Líder. Quanto ao fator 4, os itens apresentaram proximidade ao conceito de Planejador, uma vez que dois dos itens originalmente atribuídos a este construto estão presentes nesse fator. O item sempre procuro estudar muito a respeito de cada situação profissional que envolva algum tipo de risco, que estava originalmente associado à característica Assume Riscos, ficou associado à característica Planejador. Talvez a expressão estudar muito tenha reforçado a idéia do cálculo dos riscos levando o respondente a interpretá-la como planejamento, o que o levou a esta proximidade com esta característica. Dois dos itens do fator 5 referiam-se originalmente à característica Inovador, o que trouxe identidade a esse fator. Outro item que obteve carga fatorial significante com 9

10 esse fator foi me relaciono muito facilmente com outras pessoas, que em princípio estava relacionado à característica Sociável. Por um lado, talvez este perfil socialmente expansivo realmente esteja associado à idéia de provocar mudanças no ambiente de trabalho, mas não é uma associação óbvia. Por outro lado, este item também obteve carga fatorial significativa com o fator 3, referente à Liderança. A partir de discussões com os demais autores deste trabalho e com especialistas no assunto, este item ficou considerado como pertencente à característica de Líder, representado por este fator. O fator 6 apresenta dois itens que originalmente estavam associados à característica Assume Riscos, um item que estava associado ao Planejamento e um item relacionado ao perfil de Líder. O item me incomoda muito ser pego de surpresa por fatos que eu poderia ter previsto, originalmente concebido para a característica de Planejador, pode ter sido associado à idéia da utilização do planejamento para evitar riscos, ou ser pego de surpresa. Uma pessoa que assume esta atitude provavelmente calcula extensivamente os riscos que está sujeita a correr no futuro. O item foi, então, mantido no fator 6. O item no trabalho, normalmente influencio a opinião de outras pessoas a respeito de um determinado assunto originalmente associado à característica de Líder, pode, por um lado, ter sido associado a uma idéia de exposição pessoal no ambiente de trabalho, levando a assumir os riscos inerentes a esta exposição. Por outro lado, a utilização do poder de influência sobre as pessoas também pode ser vista como uma ferramenta para minimizar riscos, tornando o ambiente mais receptível às idéias próprias. O item foi considerado como associado às duas características. O fator 7 obteve cargas fatoriais significativas e seus itens representam o construto relacionado ao perfil Sociável. Vale observar que o item Meus contatos sociais influenciam muito pouco na minha vida profissional obteve carga fatorial negativa, pois possui escala de interpretação reversa. Por fim, os fatores ficaram assim definidos: 1) Auto-realização; 2) Intenção empreendedora; 3) Líder; 4) Planejador; 5) Inovador; 6) Assume Riscos; e 7) Sociável. Após a análise fatorial, os itens e fatores referentes ao perfil empreendedor foram submetidos à validação por equações estruturais. Uma vez obtendo-se identificação do modelo, procedeu-se com a análise da correlação entre os fatores para estimar a sua validade discriminante. A correlação mais alta entre os fatores foi de 0,794 entre Auto-realização e Planejamento, ficando abaixo do limite de 0,85 sugerido pela literatura (HAIR; ANDERSON et al., 2005). Uma vez observada a não-normalidade multivariada dos dados, por meio do coeficiente de Mardia, índices de ajuste foram selecionados para evitar esta questão. Os índices de ajuste absoluto x 2 /GL obteve o valor de 3,396; e o RMSEA, o valor de 0,046. Para o ajuste incremental, encontraram-se os seguintes valores, TLI de 0,978; NFI de 0,975, CFI de 0,983. Todos os índices de ajuste ficaram dentro dos valores de referência sugeridos pela literatura (ANDERSON; GERBING, 1988; KLINE, 1998; HAIR; ANDERSON et al., 2005). A confiabilidade composta dos construtos também foi medida, sendo que o valor mais baixo apresentado foi o do construto Inovação de 0,46, ou seja, um pouco abaixo do limite sugerido de 0,5. Todos os demais construtos ficaram com a confiabilidade acima desse limite. Considerando que o modelo tem caráter exploratório, avaliou-se que a confiabilidade é suficiente para prosseguir com a análise do modelo Estimação do modelo estrutural e análise dos resultados No modelo estrutural, foram estimadas as relações causais entre a variável independente Família e as variáveis dependentes Auto-realização, Líder, Assume riscos, Planejador, Inovador, Sociável e Intenção empreendedora. Apesar de a 10

11 modelagem de equações estruturais ser utilizada, principalmente, para análises confirmatórias, por não haver consenso na literatura sobre o perfil empreendedor e seus antecedentes, a proposta de modelagem, neste estudo, pode ser considerada exploratória, traduzida na estimação das relações entre a variável independente e todas as dependentes. Os índices de ajuste absoluto do modelo estrutural ficaram com os seguintes valores, x 2 /GL de 7,577; e RMSEA de 0,077. Para os índices de ajuste incremental, foram encontrados TLI de 0,935; NFI de 0,939; e CFI de 0,946. Todos os índices de ajuste incremental estão acima da referência de 0,9, o que, de acordo com Hair e Anderson et al. (2005), sugere o bom ajuste do modelo estrutural. A partir disso, foram analisadas as estimativas padronizadas do modelo estrutural e seus índices de significância, conforme constam na Tabela 3. As relações causais, portanto, estão ali expostas, como se pode observar na seqüência. Tabela 3 - Estimativas do modelo estrutural Estimativas Estimativas padronizadas não padronizadas Erro padrão Razão crítica Significância ARealiz 0,206 0,067 0,012 5,751 0,000 Lider 0,215 0,100 0,017 5,771 0,000 Planej 0,109 0,038 0,021 1,789 0,074 Inov 0,163 0,059 0,016 3,656 0,000 Risco 0,121 0,028 0,010 2,979 0,003 Social 0,244 0,104 0,018 5,778 0,000 Inten 0,228 0,118 0,016 7,195 0,000 Fonte: Elaborada pelos autores. Segundo Klein (1998), a associação entre as variáveis é baixa quando é inferior a 0,1, é média quando está em torno de 0,3 e alta, acima de 0,5. Considerando os resultados apresentados na Tabela 3, constata-se que todas as variáveis dependentes possuem uma associação média com a variável independente família. Entretanto, convém destacar que a variável Planejamento não apresentou uma associação significativa (0,074) com a variável Família. Poderia sugerir-se que a variável planejamento vem com a formação do indivíduo e que a família pouco influencia neste processo. Uma vez que, em geral, as famílias trabalham pouco com planejamento familiar e o que acontece no dia-a-dia é fruto da rotina. Entretanto, ainda que as famílias trabalhem com planejamento, normalmente esta é uma atividade restrita aos pais, que poucas vezes envolvem os filhos nos planos da casa. Esta situação acaba se refletindo também nas pequenas empresas familiares que, em sua maioria, não possuem planejamento estratégico. Das seis variáveis dependentes com associação significativa, apesar de apresentarem associação média, podem ser divididas em três grupos: as que possuem maior associação (Intenção empreendedora e Sociabilidade), as que possuem média associação (Auto-realização e Liderança) e as que possuem baixa associação (Assume riscos e Inovação). As duas variáveis que possuem maior associação são a intenção empreendedora e a sociabilidade. Considerando que a variável família foi avaliada sob o aspecto do envolvimento do aluno com pessoas da família que tiveram negócio próprio e o quanto esta experiência de negócio foi positiva ou negativa, era, então, de se esperar que houvesse uma associação com a intenção empreendedora. Esta associação corrobora o 11

12 que foi identificado por outros autores que reforçam a relação da família com a formação do indivíduo (FILION, 1991; KRAUSZ, 1981; GARCIA, 2001). A auto-realização é outra variável que possui relação direta com o convívio familiar. Garcia (2001) e Murrauy (1973) destacam veementemente a influência da família neste processo, o que foi confirmado nesta pesquisa. A liderança é um tema amplamente discutido e recebe influência, principalmente, do meio em que o indivíduo está inserido, dos liderados, dos traços de personalidade e das experiências vividas pelo indivíduo (BERGAMINI; CODA, 1997). Nesta conjuntura, o modelo de liderança exercido pelos pais (mais coercitivo ou mais permissivo e participativo) pode influenciar positivamente ou negativamente no indivíduo (Garcia, 2001). Entretanto, como esta variável pode receber muita influência externa, era de se esperar que sua associação com a família se apresentasse dessa forma. As variáveis que possuem a mais baixa associação foram disponibilidade de Assumir riscos e Inovação. A bibliografia, em geral, não descreve a influência da família neste contexto. Poderia sugerir-se, também, que, pelo fato de os alunos estarem em cursos de graduação, o próprio meio já tenha exercido uma forte influência. Apesar de haver alguns estudos que mostram a influência positiva da formação superior (MARTENS; FREITAS, 2006) outros ainda apresentam uma influencia negativa para o empreededorismo. Nesse sentido, o aluno que está exposto a um conjunto de informações da situação de mercado, da economia mundial e às tendências futuras, pode estar mais receoso para assumir riscos. Em paralelo a esta situação, poderia aludir-se que o aluno exposto a métodos de ensino tradicionais estivesse menos propenso à inovação do que uma pessoa que não está nesta condição. Além disso, considerando que o Centro Universitário Feevale é uma instituição comunitária, mas de cunho particular, e que estes alunos possuem, de certa forma, uma condição estável de emprego e renda, dificilmente estariam propensos a riscos e podem se sentir pouco motivados a inovar, uma vez que a realidade socioeconômica atual da região, na qual está inserida a instituição, está passando por um momento de grande instabilidade. 5. Considerações finais Os resultados da pesquisa podem ser classificados em dois grupos. O primeiro que valida um instrumento de medição do perfil do empreendedor e, o segundo grupo, que corrobora o que foi encontrado na bibliografia, demonstra, mais uma vez, a influência da família no perfil empreendedor. Destaca-se também que as variáveis de perfil que possuem maior associação com a família são a intenção empreendedora e a sociabilidade. Além disso, a variável de perfil que não apresenta associação significativa é o planejamento. Os resultados deste estudo indicam que um trabalho de desenvolvimento do empreendedorismo deve se iniciar no primeiro grupo social do indivíduo: a família. Os esforços despendidos por governos, universidades e órgãos não governamentais podem reforçar esta relação que já foi iniciada na infância, mas é possível que tenham pouco impacto nos indivíduos que não foram influenciados positivamente no seu contexto familiar. As limitações deste estudo relacionam-se ao grupo pesquisado. Os resultados de associação entre as variáveis, apesar de corroborarem o que foi encontrado na bibliografia, não podem ser generalizados. Adicionalmente, o modelo de medição do perfil do empreendedor está validado para este grupo, será de grande relevância aplicálo em outros contextos para buscar a sua validação. 12

13 Neste sentido, sugerem-se outros estudos, entre os quais a influência de outros antecedentes no perfil empreendedor, como as iniciativas do governo, dos órgãos de fomento e das próprias universidades; a validação do modelo de medição do perfil empreendedor em outros ambientes; e a própria influência da família em outras conjunturas. 6. Bibliografia ANDERSON, J. C.; GERBING, D. W. Structural Equation Modeling in Practice: A Review and Recommended Two-Step Approach. Psychological Bulletin, v.103, n.3, p , BERGAMINI, C.W.; CODA, R. (org.). Psicodinâmica da vida organizacional. São Paulo: Atlas, BIRLEY, S.; MUZYKA, D. F. Dominando os Desafios do Empreendedor. São Paulo: Makron Books, CARLAND, J. W.; HOY, F. et al. "Who is an Entrepreneur?" Is a Question Worth Asking. American Journal of Small Business, v.12, n.4, CHEN, C. C.; GREENE, P. G. et al. Does Entrepreneurial Self-Efficacy Distinguish Entrepreneurs from Managers? Journal of Business Venturing, v.13, CUNHA, R. D. A. N. A Universidade na formação de empreendedores: a percepção prática dos alunos de graduação. Encontro Nacional da ANPAD, DEGEN, R. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. São Paulo: MacGraw-Hill, DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo, transformando idéias em negócios. São Paulo: Campus, DRUCKER, P. F. Inovação e Espírito Empreendedor. São Paulo: Pioneira, FILION, L. J. Empreendedorismo: empreendedores e proprietários-gerentes de pequenos negócios. Revista de Administração, v.34, n.2, p.5-28, O planejamento de seu sistema de aprendizagem empresarial: identifique uma visão e avalie o seu sistema de relações. Revista de Administração de Empresas. São Paulo: FGV, jul/set, 1991, pp 31(3): Empreendedorismo e gerenciamento: processos distintos, porém complementares. Revista de Administração, v.7, n.3, p.2-7, GARCIA, V. P. Desenvolvimento das famílias empresárias. Rio de Janeiro: Qualitymark, GATEWOOD, E. J.; SHAVER, K. G. et al. Entrepreneurial Expectancy, Task Effort and Performance. Entrepreneurship Theory and Practice GREATTI, L. O Uso do Plano de Negócios como Instrumento de Análise Comparativa das Trajetórias de Sucesso e de Fracasso Empresarial. Encontro Nacional da ANPAD, GHOBRIL, N.A. Propensão a empreender de estudantes universitários no Brasil. Disponível em: HAIR, J. F.; ANDERSON, R. E. et al. Análise Multivariada de Dados. Porto Alegre: Bookman HINDLE, K.; CUTTING, N. Can Applied Entrepreneurship Education Enhance Job Satisfaction and Financial Performance? An Empirical Investigation in the Australian Pharmacy Profession. Journal of Small Business Management, v.40, n.2, HISRICH, R. D.; PETERS, M. P. Empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman p. 13

14 KLEIN, R.B. Principals and Practice of Structural Equation Modeling. New York: Guilford Press, KAUFMAN, L. Passaporte para o ano São Paulo: Makron Books p. KLINE, R. B. Principles and Practice of Structural Equation Modeling. New York: Guilford Press, KRAUSZ, Rosa R. Homens e organizações: Adversários ou colaboradores: Análise transacional aplicada as organizações. São Paulo: Nobel, LONGENECKER, J. G.; MOORE, C. W. et al. Administração de pequenas empresas: Ênfase na Gerência Empresarial. São Paulo: Makron Books p. LOPES Jr, G. S.; SOUZA, E. C. L. D. Atitude Empreendedora em Proprietários- Gerentes de Pequenas Empresas. Construção de um Instrumento de Medida. REAd - Revista Eletrônica de Administração, v.11, n.6, LUMPKIN, G. T.; ERDOGAN, B. If Not Entrepreneurship, Can Psychological Characteristics Predict Entrepreneurial Orientation? A Pilot Study. USASBE/SBIDA Annual National Conference - Sailing the Entrepreneurial Wave Into the 21st Century. San Diego, California, MARKMAN, G. D.; BARON, R. A. Person-entrepreneurship fit: why some people are more successful as entrepreneurs than others. Human Resource Management Review, v.13, p , MARTENS, C. D. P; FREITAS, H. A Influência do Ensino de Empreendedorismo nas Intenções de Direcionamento Profissional dos Estudantes de Curso Superior: uma Avaliação a partir da Percepção dos Alunos. In: SIMPÓSIO DE GESTÃO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA, XXIV, 2006, Gramado/RS. Anais Gramado/RS, ANPAD, MATTHEWS, C., H. MOSER, S. B. A longitudinal Investigation of the impact of family background and gender on interest in small firm ownership. Journal of Small Business Management Apr MURRAUY, H. J. Motivação e emoção. Rio de Janeiro: Zahar, PATI, V. O empreendedor: descoberta e desenvolvimento do potencial empresarial. In: PERERA, L. C. J.; NASSIF, V. M. J. et al. Missão: Formar Empreendedores. Encontro Nacional da ANPAD, PEREIRA, H. J.; SANTOS, S. A. Criando seu próprio negócio: como desenvolver o potencial empreendedor. Brasília: Ed. Sebrae, 1995, p PETERMAN, N. E.; KENNEDY, J. Enterprise Education: Influencing Students' Perceptions of Entrepreneurship. Entrepreneurship Theory and Practice SCHERER, Robert, F. ADAMS, Janet, A. Developing entrepreneurial behaviors: a social learning theory perspective. Journal of Organizational Change Management SCHERER, R, F. ADAMS, J. S. CARLEY, S, S. WIEBE, F. A Role model performance effects on development of entrepreneurial career preference. Entrepreneurship Theory and Practice. Spring, SEBRAE. Global Entrepreneurship Monitor - Empreendedorismo no Brasil SEGAL, G.; BORGIA, D. et al. The motivation to become an entrepreneur. International Journal of Entrepreneurial Behaviour & Research, v.11, n.1, p.42-57, SOUZA, E. C. L. D. A disseminação da cultura empreendedora e a mudança na relação universidade-empresa. In: (Ed.). Empreendedorismo: competência essencial para pequenas e médias empresas: ANPROTEC, A disseminação da cultura empreendedora e a mudança na relação universidade-empresa, p.28-41,

15 SOUZA, E. C. L. D.; SOUZA, C. C. L. D. et al. Métodos e Técnicas de Ensino e Recursos Didáticos para o Ensino do Empreendedorismo em IES Brasileiras. Encontro Nacional da ANPAD, VIANNA, F. K. Análise da contribuição do curso de Administração de Empresas do Centro Universitário Feevale na formação empreendedora dos acadêmicos. (Monografia de Graduação). Centro Universitário Feevale, WANG, C. K.; WONG, P. K. Entrepreneurial interest of university students in Singapore. Technovation, v.24, p ,

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