RELATÓRIO DE CONJUNTURA: ACOMPANHAMENTO CONJUNTURAL DOS IMPACTOS DA CRISE SOBRE O SETOR ELÉTRICO

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1 RELATÓRIO DE CONJUNTURA: ACOMPANHAMENTO CONJUNTURAL DOS IMPACTOS DA CRISE SOBRE O SETOR ELÉTRICO Outubro de 2009 Nivalde J. de Castro Daniel Bueno Pedro Luis Ávila Raul Ramos Timponi Roberta de S. S. Bruno PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

2 PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES SOBRE O SETOR ELÉTRICO RELATÓRIO MENSAL ACOMPANHAMENTO CONJUNTURAL dos IMPACTOS da CRISE sobre o SETOR ELÉTRICO OUTUBRO de 2009 Nivalde José de Castro Daniel Bueno Pedro Luis Ávila Raul Ramos Timponi Roberta de S. S. Bruno PROJETO PROVEDOR DE INFORMAÇÕES ECONÔMICAS FINANCEIRAS DO SETOR ELÉTRICO

3 Índice SUMÁRIO EXECUTIVO CENÁRIO MACROECONÔMICO IMPACTOS DA CRISE NO PIB IMPACTOS DA CRISE NO SETOR INDUSTRIAL TAXA DE JUROS E INVESTIMENTOS BALANÇA COMERCIAL FINANCIAMENTO DO SETOR ELÉTRICO ANÁLISE SETORIAL ANÁLISE DA CARGA...25 Relatório Mensal de Acompanhamento da Conjuntural dos Impactos da Crise sobre o Setor Elétrico (1) Nivalde J. de Castro (1) Raul Ramos Timponi (2) Pedro Luis Ávila (3) Daniel Bueno B. Tojeiro (4) Roberta de S. S. Bruno (5) (1) Participaram da elaboração deste relatório como pesquisadores Roberto Brandão, Bruna de Souza Turques, Rafhael dos Santos Resende, Diogo Chauke de Souza Magalhães, Débora de Melo Cunha e Luciano Análio Ribeiro. (1) Professor do Instituto de Economia - UFRJ e coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (2) Pesquisador do GESEL-IE-UFRJ (3) Pesquisador do GESEL-IE-UFRJ (4) Pesquisador do GESEL-IE-UFRJ (5) Assistente de Pesquisa do GESEL-IE-UFRJ

4 SUMÁRIO EXECUTIVO Este Relatório tem o objetivo de acompanhar mensalmente o impacto da crise financeira no Setor Elétrico Brasileiro. Para isso, divide-se a análise em capítulos que progridem do plano mais macro para o mais específico, quando os impactos diretos na carga de energia elétrica são focados. Ao final, o planejamento é tratado visto que o desafio no ajuste fino do balanço oferta x demanda neste período de grande imprevisibilidade futura. Nos parágrafos seguintes, resume-se brevemente o conteúdo do presente Relatório. Aproximadamente três anos após o início da Crise Financeira Mundial, a economia mundial começa a se recuperar desta grave crise que envolveu os setores financeiros, produtivos, sociais e políticos. Entretanto, sua superação pressupõe um novo modelo de produção, consumo e financiamento. Tal mudança pode levar muito tempo para ocorrer, desse modo, alguns países podem apresentar lenta recuperação e um maior tempo para sair efetivamente da crise. Apesar disso, diversos países apontam mais rapidamente para o horizonte de recuperação econômica, fruto do êxito das políticas públicas nacionais anticíclicas adotadas. Dentro desta esfera analítica, o Brasil se situa entre os 15 países mais financeiramente estáveis do mundo, fato apresentado e estudado pelo Fórum Econômico Mundial. Mesmo com a queda de quase 12% na produção industrial entre outubro de 2008 e março de 2009, o Brasil apresenta fortes indicadores, não só econômicos, de saída mais fortalecida da crise, sem ter interrompido, inclusive, a tendência de redução da pobreza absoluta e da desigualdade no interior da renda do trabalho nas principais regiões metropolitanas do país. O saldo da balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,328 bilhões no mês de outubro. O valor médio diário negociado (US$ 63,2 milhões) representou crescimento de 4,7% na comparação com o resultado de outubro de O volume exportado totalizou US$ 14,1 bilhões, significando decréscimo de 20,3% em termos de valor médio diário na comparação com o mês de outubro de Já as importações

5 tiveram redução de 22,2% em relação ao mesmo mês do ano passado, pela média diária. O volume importado foi de US$ 12,7 bilhões. A indústria de energia brasileira necessitará de investimentos totais de R$ 767 bilhões, até 2017, para atender a expansão dos investimentos em infraestrutura e do mercado consumidor brasileiro. O setor de petróleo e gás natural receberá R$ 536 bilhões em investimento. Já o setor elétrico, abrangendo geração e transmissão, deverá receber R$ 181 bilhões do total previsto. A Eletrobrás investiu 38,3% do orçamento de R$ 7,243 bilhões previsto para Foram aplicados R$ 2,773 bilhões de janeiro a agosto deste ano. Entre as subsidiárias do Sistema Eletrobrás, Furnas realizou o maior volume de investimentos, totalizando R$ 873,926 milhões nos primeiros oito meses do ano, o que representa 54,6% do total previsto de R$ 1,6 bilhão. O BNDES realizou desembolsos totais de R$ 12,68 bilhões durante o mês de setembro. Deste montante, o setor elétrico brasileiro recebeu R$ 1,46 bilhão, o que representou aproximadamente 36% do total liberado para o segmento de infraestrutura e cerca de 12% do total desembolsado pelo banco de fomento. No acumulado de janeiro a setembro, os desembolsos totalizaram R$ 95,86 bilhões, o que significou expansão de 60% em relação ao mesmo período de O setor elétrico brasileiro recebeu R$ 8,80 bilhões em desembolsos no período, o que representou uma participação de 9% do total e cerca de 28% do segmento de infraestrutura. As empresas do Setor Elétrico Brasileiro continuaram a buscar recursos no mercado de capitais durante o mês de outubro. A Cemig GT iniciou a distribuição de 270 notas promissórias comerciais da terceira emissão, totalizando R$ 2,7 bilhões. A Energias do Brasil fará uma oferta secundária de ações. A Ampla realizará captação de R$ 250 milhões por meio da emissão de debêntures. O conselho de administração da Energisa aprovou a emissão de Units, sendo cada Unit correspondente a uma ação ordinária e quatro preferenciais. O objetivo da empresa é aumentar a liquidez dos seus papéis negociados na Bovespa.

6 Aproximando a análise ao nível setorial da indústria brasileira fica evidente que o foco deve estar nos consumidores livres/industriais, segmento com forte queda no consumo de energia desde a deflagração da crise. De forma geral, a CNI acredita que o baixo nível de investimentos e a fraca demanda do mercado externo poderão retardar a recuperação. O setor industrial só voltaria a produzir no ritmo de antes da crise nos primeiros meses de Na visão da maioria das empresas do setor siderúrgico e metalúrgico, as empresas acreditam que o pior já passou e mesmo o comércio internacional já dá sinais de recuperação. As grandes siderúrgicas estão desengavetando projetos, enquanto à Vale começa a se preocupar com se a capacidade produtiva atual dará conta da crescente demanda chinesa ao mesmo tempo em que o mercado europeu começa a se aquecer novamente. Seguindo o relatório, apresenta-se um capítulo mais específico, focado nos impactos da crise na ponta do processo, isto é, na carga e no consumo de energia. No mês de outubro, os dados do ONS foram em grande parte contaminados por anomalias climáticas em relação ao mês de típico mês de outubro. O resultado de queda na carga em 1 ponto percentual na comparação com out/2008 não exprime a visão do Operador de melhora acentuada do desempenho da atividade econômica, principalmente na região Sudeste. Concluindo o relatório mensal, tem-se um capítulo dedicado à análise da disponibilidade futura de energia, em meio ao cenário de crise financeira internacional. Num contexto de sobra estrutural de energia estimada em 5000 MWmed até 2013, destaca-se em outubro a divulgação de um importante estudo elaborado por EPE e ONS, a 2ª revisão quadrimestral da Projeção da Demanda de Energia Elétrica no SIN Neste, as instituições reviram para baixo as projeções de PIB e demanda de energia para o período. Pela avaliação, o consumo vai cair 0,6% este ano em relação a 2008, ficando em 382 TWh. Em relação a projeção, a redução foi de 2%. Como mostrado nos últimos Relatórios, EPE e ONS apontam a queda do consumo industrial de energia como a principal causa dessa revisão deprimida dos números. A perspectiva, agora, é que a indústria demande menos 6,2% de energia. O crescimento do PIB nacional para este ano, como consequência da desaceleração da atividade econômica, foi reduzido para 0,5%. As projeções de crescimento de 2010 a 2013 do consumo também foram reduzidas. Para o ano que vem, é previsto uma demanda de 407,9 TWh,

7 o que significa alta de 6,8% sobre 2009; mas queda de 6,7% sobre a projeção anterior. O PIB de 2010 deve crescer 5%, ao invés de 5,5%.

8 1 CENÁRIO MACROECONÔMICO Aproximadamente três anos após o início da Crise Financeira Mundial, o mundo capitalista começa a se recuperar desta grave crise que envolveu os setores financeiros, produtivos, sociais e políticos. Entretanto, sua superação pressupõe um novo modelo de produção, consumo e financiamento. Tal mudança pode levar muito tempo para ocorrer, desse modo, alguns países podem apresentar lenta recuperação e um maior tempo para sair efetivamente da crise. Apesar disso, diversos países apontam mais rapidamente para o horizonte de recuperação econômica, fruto do êxito das políticas públicas nacionais anticíclicas adotadas. Dentro desta esfera analítica, o Brasil se situa entre os 15 países mais financeiramente estáveis do mundo, fato apresentado pelo Fórum Econômico Mundial. Mesmo com a queda de quase 12% na produção industrial entre outubro de 2008 e março de 2009, o Brasil apresenta fortes indicadores, não só econômicos, de saída mais fortalecida da crise, sem ter interrompido, inclusive, a tendência de redução da pobreza absoluta e da desigualdade no interior da renda do trabalho nas principais regiões metropolitanas do país. Para dar destaque aos fatos e acontecimentos ocorridos no Brasil e que demonstram tais descrições realizadas anteriormente, segue uma análise conjuntural das principais notícias sobre PIB, setor industrial, política monetária e balança comercial brasileiros. 1.1 IMPACTOS DA CRISE NO PIB De acordo com a CNI, não há previsão de recuo da economia brasileira em 2009, e pode-se estimar a estabilidade do PIB neste ano. Em nota, a instituição atribuiu a melhora ao consumo das famílias, que cresceu 2,1% no segundo trimestre em relação ao primeiro. Porém, a indústria, um dos setores mais afetados pela turbulência econômica, alerta que os bons resultados não significam que a crise já tenha sido superada, pois mesmo com o crescimento da demanda, os investimentos ainda não se recuperaram.

9 Apesar das precauções em relação à recuperação econômica brasileira, a economia do país está encolhendo 0,7% neste ano e crescerá 3,5% no próximo. De acordo com o FMI, as duas projeções são mais favoráveis que as divulgadas em julho, quando se estimava uma contração de 1,3% em 2009 e se previa um crescimento de 2,5% em Pelas novas contas, o PIB mundial deve diminuir 1,1%, em 2009, e aumentar 3,1%, no próximo ano. A questão-chave é se a recuperação recém-iniciada será sustentável ou se haverá uma nova recessão quando as políticas anticrise forem afrouxadas a partir de Além disso, o ajuste do setor financeiro permanece incompleto e o crédito poderá ser insuficiente quando as empresas tentarem aumentar a produção. Com inflação contida na maior parte dos países, será possível manter reduzida a taxa de juros até a recuperação econômica se firmar, o maior risco está nos déficits fiscais acumulados durante a crise De acordo com a projeção da FGV, o crescimento do PIB no ano que vem deve variar de 4,5% a 7%, tal fato aponta que a economia brasileira está retomando a "exuberância" do nível de atividade pré-crise. Entre os fatores que devem estimular a economia em 2010, está o aumento do salário mínimo. Pelas regras atuais, o reajuste deve ser feito pela taxa de inflação do ano mais a taxa de crescimento do PIB verificada dois anos antes, o que elevaria o mínimo para R$ 505,90. Com as constantes previsões de melhoras para a economia brasileira o ministro Guido Mantega atenta que o crescimento da economia em 2010 não será superior a 5%, como já projetam analistas do mercado financeiro. A tentativa de conter a euforia com a retomada da economia e de injetar algum pessimismo no discurso oficial tem uma explicação: o medo de uma alta nos juros ainda neste ano, decisão que o governo quer evitar a qualquer custo. De acordo com o ministro, não se justificam essas expectativas que já estão forçando um aumento nas taxas de juros futuras e essas análises ajudam os setores do mercado financeiro a ganhar mais dinheiro com as taxas de juros altas. As projeções de um crescimento mais forte em 2010 têm feito o mercado financeiro apostar numa subida dos juros neste ano ou no início do próximo. Esse movimento era previsto para o segundo semestre de 2010, caso o ritmo de retomada fosse menos forte.

10 1.2 IMPACTOS DA CRISE NO SETOR INDUSTRIAL Depois de meses de incertezas e temores gerados pela crise econômica internacional, a indústria brasileira recuperou o otimismo. O índice de expectativas para a produção do setor atingiu 139,2 pontos neste mês, o maior nível desde abril de O indicador é obtido a partir de ponderações sobre respostas de empresários a respeito de como vêem o nível de atividade das suas respectivas organizações em um prazo de seis meses. Quanto mais alto o número obtido, maior é a proporção dos que esperam que a sua produção cresça, nesse intervalo, em relação ao patamar atual. Os setores de transportes, de metalurgia e de matérias plásticas são os mais animados. O índice geral de confiança, que engloba as avaliações da demanda e da quantidade de estoques e projeções para empregos, subiu pela nona vez seguida em setembro e alcançou 109,5 pontos, a maior marcação em um ano. Fomentando a melhoria dos indicadores a produção da indústria brasileira cresceu pelo oitavo mês consecutivo, ao registrar expansão de 1,2% em agosto em relação à de julho. Há um claro destaque para bens de consumo duráveis, que de julho para agosto cresceu 3,1%, seguidos por bens intermediários (0,7%). Desde janeiro deste ano, eles vêm registrando aumento na produção, acumulando até agosto taxas de 82,9% e 11,3%, respectivamente. A produção de bens de consumo semi e não duráveis avançou 0,6%, na passagem de julho para agosto, segundo resultado positivo consecutivo, o que levou a um ganho de 1,8% na comparação dos desempenhos de agosto e de junho de Depois de um terceiro trimestre forte com crescimento, diferentes setores industriais planejam encerrar o quarto trimestre de 2009 com aumento real de vendas e produção em relação ao final do ano passado. Têxtil, calçados, eletroeletrônicos e fabricantes de materiais de construção já refizeram projeções para o ano, tornando-as mais otimistas. Os indicadores industriais ficaram mais fortes no terceiro trimestre - até agosto, metade da queda pós-crise já havia sido revertida. O nível de utilização da capacidade instalada da indústria apresenta movimento crescente desde o fim do segundo trimestre, ainda que os dados de setembro para fábricas de bens de consumo e bens de capital tenham registrado leve recuo frente à agosto. A proximidade das festas de fim de ano também faz com que as expectativas das indústrias sejam as melhores possíveis.

11 1.3 TAXA DE JUROS E INVESTIMENTOS O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, por unanimidade, manter inalterada a taxa Selic em 8,75% ao ano. O comunicado divulgado para justificar a decisão foi o mesmo utilizado na reunião anterior do Copom, em setembro. De acordo com o BC, o atual nível da taxa Selic "é consistente com um cenário inflacionário benigno" e contribui para assegurar a manutenção da inflação na trajetória de metas e para a recuperação não inflacionária da economia. A equipe do Ministério da Fazenda considera praticamente inevitável uma alta na taxa básica de juros da economia em Na avaliação de assessores do ministro da Fazenda, Guido Mantega, os juros podem subir apenas no segundo semestre de O BC, porém, tem sinalizado que a alta na Selic pode ocorrer antes. Segundo o boletim Focus do Banco Central, a previsão de que a taxa básica de juros (Selic) termine o ano nos atuais 8,75% ao ano. Para o fim de 2010, a projeção é de que a taxa Selic suba para 10,50% ao ano. No tocante aos indicadores macroeconômicos, é importante ressaltar que a crise financeira global fez reduzir o ritmo de crescimento dos investimentos do governo federal, apesar da aceleração dos gastos com pessoal. Os investimentos federais acumulados em 12 meses, que cresciam a um ritmo de 35,4% em setembro de 2008, caíram para um ritmo de 8,5% em setembro de 2009, quando, pela primeira vez desde dezembro de 2004, os investimentos acumulados em 12 meses cresceram abaixo da média das despesas federais totais, que tiveram expansão real de 11,6%. Segundo o IPEA, as finanças públicas estão em situação confortável, apesar da queda da arrecadação em relação ao resultado de De acordo com o IPEA, a queda já era esperada como efeito da crise que se agravou no fim do ano passado. A relação dívida/ PIB tem estado bem comportada, na faixa superior a 40%. O déficit nominal no acumulado de 12 meses está na ordem de 3% do PIB, nível considerado positivo pelo IPEA.

12 O investimento estrangeiro em ações de empresas brasileiras atingiu em outubro o maior valor em mais de 60 anos. O BC já registrou transações de mais de US$ 13 bilhões. Cerca de um terço desse dinheiro não chegou a entrar no país, pois se refere às compras de papéis de empresas nacionais negociadas na Bolsa de NY. Neste semestre tem se intensificado o aumento da participação dos títulos públicos com prazos de negociação mais longos nas operações no Tesouro Direto. Além da forte entrada de recursos no mercado brasileiro de ações e renda fixa, o Brasil registra aumento nos investimentos estrangeiros direcionados ao setor produtivo. Segundo dados do BC, o país já recebeu até setembro US$ 17,7 bilhões, o que representa 70% do valor esperado para todo o ano pelo governo. Na comparação com o mesmo período do ano passado, ainda há uma queda de 40% nesse indicador, já que o resultado está prejudicado pela crise. Quanto ao setor energético, a CNI considera confortável a capacidade para investimentos na expansão energética de forma a atender o crescimento do consumo de energia. De acordo com a confederação das indústrias, o país tem disponibilidade ainda de 180 mil MW de potência, além dos cerca de 100 mil MW já utilizados. Apesar da situação favorável, a CNI aponta para alguns pontos que necessitam de melhor administração, como é o caso dos custos de transmissão para os novos aproveitamentos na Amazônia, considerados altos pela indústria. Segundo informações do Ministério do Planejamento, as estatais ligadas ao MME investiram um total de R$ 40,851 bilhões, ou 55,7% dos R$ 73,380 bilhões previstos para o ano. A Eletrobrás investiu apenas 38,3% do orçamento de R$ 7,243 bilhões previsto para Foram aplicados R$ 2,773 bilhões de janeiro a agosto deste ano. Entre as subsidiárias do Sistema Eletrobrás, Furnas manteve-se como a que realizou o maior volume de investimentos, totalizando R$ 873,926 milhões nos primeiros oito meses do ano, o que representa 54,6% do total previsto de R$ 1,6 bilhão. A Eletrosul aplicou 62,4% do orçamento de R$ 526,320 milhões, chegando a R$ 328,504 milhões até agosto, sendo assim a subsidiária que mais avançou no volume de investimentos em relação ao orçamento previsto. No que se refere aos investimentos futuros no âmbito do setor elétrico, é importante destacar os projetos previstos no âmbito do PAC. De acordo com o

13 cronograma do governo acerca do acompanhamento das obras de infraestrutura energética prevista pelo PAC, das 689 ações previstas, cerca de 33% dos projetos estão concluídos. Dos projetos restantes, 58% desenvolvem-se em ritmo adequado, 6% estão em atenção e 3% preocupa o governo. Pelo critério de valor, 18% das ações foram concluídas; 84% estão adequadas; 4% estão em atenção; e 1% preocupa. Os empreendimentos em operação somam 815,6 MW, envolvendo as hidrelétricas de Baguari (140 MW) e Monjolinho (74 MW), quatro térmicas que somam 372,3 MW, três PCHs de 68 MW, além de dois projetos do Proinfa, de 161,3 MW. Conforme balanço do PAC, a maior parte das usinas está com obras em andamento. No segmento de transmissão já foram concluídas sete linhas de transmissão, que somam km de linhas. Por outro lado, o cronograma do PAC aponta que quatro hidrelétricas, totalizando MW de potência instalada e investimentos de R$ 3,6 bilhões, encontram dificuldades para serem implementadas. As usinas de Baixo Iguaçu (PR, 350 MW), Pai Querê (SC/RS, 292 MW), Telêmaco Borba (PR, 120 MW) e Pedra Branca (PE/BA, 320 MW) estão com o cronograma de obras atrasado devido às questões de licenciamento ambiental. No segmento nuclear, durante o mês de outubro a Eletronuclear e construtora Andrade Gutierrez assinaram o contrato para as obras civis das usinas de Angra 3. O orçamento previsto é de R$ 8,1 bilhões. Outros dois contratos serão licitados ainda este ano, referentes à montagem da usina e à obras de contenção na central nuclear de Angra dos Reis. O mercado de PCHs também se mostra aquecido para os próximos anos. A APMPE projeta um mercado potencial de PCHs que demandará investimentos da ordem de R$ 130 bilhões nos próximos 15 anos. A projeção considera um potencial teórico de MW ainda não explorados, e MW de projetos em análise pela Aneel ou em fase de elaboração. O segmento eólico, em vias de realizar o primeiro leilão de fonte específica em dezembro, se mostra um atrativo nicho para o investimento de empresas estrangeiras no setor elétrico brasileiro. Neste caso, representantes de um consórcio formado pelas empresas Abengoa, Inabensa e Enventure busca apoio para instalação de novos parques

14 eólicos e solares no litoral cearense. O consórcio pretende concorrer no leilão para projetos eólicos e tem planos para produção e fornecimento de 200 MW de energia eólica, com projetos localizados no Ceará. O grupo, caso consiga êxito no processo licitatório, estaria disposto a investir recursos entre R$ 500 milhões e R$ 1 bilhão para geração de energia eólica no Ceará, no primeiro momento, e no futuro, na produção de energia solar. A Impsa Wind também pretende investir no país, caso o leilão de energia eólica seja bem sucedido e as encomendas cresçam. Os investimentos previstos totalizam R$ 220 milhões e se concentram na ampliação da fábrica existente no Porto de Suape, em PE, e em novas fábricas. Os investimentos no setor elétrico não se restringem ao território brasileiro. A Eletrobrás negocia a construção de hidrelétricas na América do Sul e na América Central. A estatal prevê a construção de usinas com capacidade instalada total de até MW. Neste contexto, a Eletrobrás negocia a compra de 50% de participação da Camargo Corrêa no capital da Centrales Hidroelétricas de Centroamérica, que participa do desenvolvimento da hidrelétrica Tumarín, de 160 MW, no sul da Nicarágua. O investimento é da ordem de US$ 350 milhões. Além disso, a estatal recebeu uma proposta informal do governo da Nicarágua para construir uma usina de 250 MW. O valor do empreendimento e o modelo de contratação não foram discutidos ainda. A Eletrobrás estuda também a construção de uma usina de 800 MW na Guiana. O projeto prevê suprimento de 100 MW para o próprio país e a transferência do restante para Boa Vista (capital de Roraima). Com a importação de energia da Guiana, Boa Vista poderia reduzir o uso de térmicas, visto que ela está fora do Sistema Interligado Nacional. Com relação ao projeto de integração energética em curso com o Peru, a Eletrobrás, em parceria com a Odebrecht, a Engevix, a Andrade Gutierrez e a OAS, estuda quatro aproveitamentos hidrelétricos localizados no território peruano, totalizando MW de potência instalada. O projeto mais adiantado é o da usina de

15 Inambari, com capacidade instalada de MW. A energia produzida seria, em parte, transferida para o sistema interligado brasileiro. 1.4 BALANÇA COMERCIAL O saldo da balança comercial brasileira no mês de outubro registrou superávit de US$ 1,3 bilhão, referentes a uma média diária de US$ 63,2 milhões. Foram 21 dias úteis ao longo do mês analisado. O resultado mensal, relativo ao valor médio diário negociado, representou crescimento de 4,7% na comparação com o resultado de outubro de 2008, quando o valor médio foi de US$ 60,4 milhões. O resultado significou a retomada do crescimento do saldo da balança em relação ao mesmo mês do ano anterior, visto que nos meses anteriores (agosto e setembro) foram registrados expressivos déficits em termos de valor médio diário. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), houve manutenção da recuperação dos níveis de exportação, verificadas desde agosto, em virtude do crescimento de 1,6% das exportações brasileiras em outubro de 2009 na comparação com o mês de setembro do mesmo ano, em termos de valor médio mensal. O MDIC avaliou ainda que a recuperação das exportações depende de diversos fatores, mas há otimismo para a manutenção da recuperação, visto que o superávit de 2009 continua excedendo o do mesmo período de Na comparação com o mês de setembro deste ano, quando o valor médio diário foi de US$ 63,3 milhões, o resultado foi praticamente estável. Assim como na comparação com os meses homônimos, também houve recuperação no resultado dos saldos comerciais em outubro em relação ao mês imediatamente anterior. Na comparação entre setembro e outubro do ano corrente, por exemplo, houve expressiva redução de 56,5% em termos de valor médio diário. A melhoria do resultado do saldo comercial em outubro, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, foi ocasionada pelo fato do volume exportado em outubro de 2009 ter registrado retração inferior ao registrado pelo volume importado no mesmo âmbito de comparação. O volume médio diário exportado em outubro foi de R$ 670,6

16 milhões, o que representou retração de 20,3% em relação ao volume registrado em outubro de 2008, quando o valor médio diário foi de R$ 841,5 milhões. Já o montante médio importado registrou retração de 22,2%, saindo de um volume médio diário de R$ 781,0 milhões em outubro do ano passado para 607,3 R$ milhões no ano corrente. A corrente de comércio total (somando exportação e importação) registrou US$ 26,8 bilhões durante o mês de outubro. Este resultado também representou queda de 21,2% na corrente de comércio total do país durante o mês de outubro em relação ao mês homônimo do ano anterior. Este dado denota a queda em geral do comércio em relação ao ano de 2008, mas com uma tendência de recuperação em relação aos dados de setembro, quando a retração em relação ao ano anterior tinha alcançado o patamar de 27%. Corroborando esta tendência, na comparação com o mês de setembro do ano corrente, quando o valor médio diário foi de US$ 1,25 bilhão, o volume médio diário da corrente de comércio registrou crescimento razoável de 1,7%. No tocante às importações, o mês de outubro registrou aumento de 1,8% em relação ao mês de setembro, pela média diária. O volume importado do ano corrente foi de US$ 12,7 bilhões. Em setembro, o volume médio diário registrou R$ 596,9 milhões. Todas as categorias de produtos registraram redução na comparação com o mês de setembro de 2008, em termos de valor importado: combustíveis e lubrificantes (- 43,8%), matérias-primas e intermediários (-22,5%), bens de capital (-16,6%) e bens de consumo (-0,1%). Destacam-se a recuperação das importações dos bens de consumo, que haviam registrado retração de 10,6% na comparação de setembro de 2009 com o mesmo mês do ano anterior. Os indicadores de importação de bens de capital e matérias-primas e intermediárias também foram melhores do que os de setembro. Em contrapartida, a categoria combustíveis e lubrificantes registrou maior retração. As exportações registradas em outubro deste ano tiveram ligeiro crescimento de 1,6% na comparação com o mês imediatamente anterior do ano corrente. O volume exportado em 2009 totalizou US$ 14,1 bilhões, o que corresponde a um valor médio diário de US$ 670,6 milhões. Em setembro de 2009, o volume médio diário foi de US$ 660,1 milhões. De acordo com os dados divulgados pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, as três categorias de produtos registraram retração no mês de outubro em relação ao mês homônimo do ano anterior:

17 manufaturados (-18,3%), semimanufaturados (-19,2%) e básicos (-20,4%). Apesar da retração registrada, houve diminuição da tendência de queda em relação aos dados de setembro comparados com o mês homônimo do ano anterior, o que denota recuperação nos níveis de exportação. Entre os produtos que mais se destacaram no mês de outubro, no que se refere à variação positiva do valor total exportado na comparação com o mês homônimo do ano passado, destacam-se os Óleos Combustíveis (aumento de 67,2%); Laminados Planos (variação positiva de 33,7%); Ouro em foram semifaturada (aumento de 50,9%); Açúcar em bruto (58,9%) e Milho em grão (37,2%). Em termos de valor bruto total exportado, destacam-se: Minério de ferro (US$ 1,13 bilhão); Carne de frango (US$ 464,0 milhões); Óleos Brutos de Petróleo (US$ 1,17 bilhão); Açúcar em bruto (US$ 631,0 milhões). No acumulado de janeiro a aoutubro de 2009, as exportações totalizam US$ 125,9 bilhões, o que representa em valor médio diário de US$ 605,2 milhões ao longo dos 208 dias úteis registrados até o final do mês de outubro. Este montante diário representou retração de 24,6% em relação ao alcançado no mesmo período de 2008, quando o volume médio diário, relativos á um montante total exportado de US$ 169,4 bilhões em 211 dias úteis, foi de US$ 802,7 milhões. Já as importações somaram US$ 103,4 bilhões, um resultado 29,4% inferior, também em média diária (US$ 496,5 milhões), ao volume importado entre janeiro e outubro de 2008, quando a média diária foi de US$ 703,1 milhões. O superávit na balança comercial acumulado entre janeiro e outubro de 2009 registrou volume total de US$ 22,6 bilhões, valor 7,6% superior ao registrado em período homônimo de 2008, quando o saldo foi de US$ 21,0 bilhões. Em valor médio diário houve crescimento de 9,1% saindo de um montante de US$ 99,6 milhões em 2008 para US$ 108,6 milhões em A corrente de comércio acumulada totaliza US$ 229,2 bilhões, o que representa redução de 27,9% no volume acumulado de comércio entre janeiro e outubro de 2008, com US$ 317,7 bilhões. Entre os mercados compradores, todos registraram retração no volume importado ao Brasil durante o mês de outubro na comparação com mês homônimo do ano passado. Mesmo a Ásia, que havia registrado crescimento de 5,9% no volume de importações do Brasil na comparação entre setembro de 2009 e 2008, voltou a ter

18 retração em outubro. O continente asiático teve redução de 0,9% no volume de importações realizados do Brasil A China, em contrapartida, registrou crescimento de 9,9% no volume importado do Brasil, se destacando minério de ferro, fumo, siderúrgicos, celulose, aeronaves e cobre. A Europa Oriental mais uma vez registrou a maior queda da importação, com decréscimo de 35,1%, em função, de quedas expressivas em itens como carnes, açúcar, fumo e café. Apesar da retração, esta foi inferior à registrada em setembro, quando houve redução de 57,0%. As exportações para os Estados Unidos registraram queda de 30,6% em relação a setembro do ano passado. O resultado foi melhor do que o registrado em setembro do ano corrente, quando as exportações pra este país registraram retração de 55,4% em relação ao mesmo mês de Este indicador reflete a redução das importações por parte dos norte-americanos de máquinas e equipamentos, siderúrgicos, aviões, café, e aparelhos eletroeletrônicos. Apesar do resultado negativo, os EUA foram responsáveis pelo maior montante comprado junto ao Brasil, totalizando US$ 1,557 bilhão, durante o mês de outubro. Os outros países que completam a lista dos maiores importadores foram: China (US$ 1,490 bilhão), Argentina (US$ 1,305 bilhão), Países Baixos (US$ 703 milhões) e Alemanha (US$ 698 milhões). 2 FINANCIAMENTO DO SETOR ELÉTRICO O BNDES realizou desembolsos totais de R$ 12,68 bilhões durante o mês de setembro. Deste montante, o segmento de infraestrutura recebeu R$ 4,07 bilhões, o que significou aproximadamente 32% do total desembolsado pelo banco de fomento durante o mês de setembro. O setor elétrico brasileiro recebeu R$ 1,46 bilhão em desembolsos liberados pelo banco do fomento, o que representou aproximadamente 36% do total liberado para o segmento de infraestrutura e cerca de 12% do total desembolsado pelo BNDES para todos os segmentos de atuação do banco.

19 No acumulado de janeiro a setembro, os desembolsos do BNDES totalizaram R$ 95,86 bilhões, o que significou expansão de 60% com relação ao mesmo período de O segmento de infraestrutura registrou desembolsos de R$ 31,5 bilhões entre janeiro e setembro de 2009, o que representou 33% do total desembolsado no período pelo banco. O setor elétrico brasileiro registrou desembolsos de R$ 8,80 bilhões no período de análise, uma participação de 9% no total desembolsado pelo banco de fomento e cerca de 28% do segmento de infraestrutura. No acumulado dos últimos 12 meses perfazendo o período de outubro de 2008 a setembro de 2009, os desembolsos realizados pelo BNDES totalizaram R$ 127,95 bilhões. Houve crescimento de aproximadamente 52% na comparação com o período de 12 meses referente ao ano anterior, abrangendo o período de outubro de 2007 a setembro de O segmento de infraestrutura registrou desembolsos de R$ 42,77 bilhões nos últimos 12 meses (outubro de 2008 a setembro de 2009), o que representou cerca de 34% do total desembolsado pelo BNDES no período de análise e significou crescimento de aproximadamente 23% na comparação com o mesmo período entre 2007 e O Setor Elétrico Brasileiro (SEB) obteve desembolsos do BNDES que totalizaram R$ 12,34 bilhões nos últimos 12 meses finados em setembro do ano corrente, o que significou crescimento de 43% em relação ao mesmo período finado em setembro de Já as aprovações totalizaram R$ 24,26 bilhões, representando crescimento expressivo de 91%. As consultas e enquadramentos, que dão uma amostra para possíveis aprovações e desembolsos futuros, totalizaram R$ 171,22 bilhões e R$ 141,58 bilhões, respectivamente, para o período de janeiro a setembro de Estes números representaram crescimento de 30% e 22% em relação ao período homônimo do ano anterior. O BNDES já registrou, de janeiro até a segunda semana de outubro, desembolsos de R$ 105 bilhões, o que representou alta de 15%. Segundo projeções realizadas pelo presidente do banco de fonte, Luciano Coutinho, os desembolsos devem fechar o ano alcançando patamar entre R$ 120 bilhões e R$ 130 bilhões. De acordo com

20 o banco, o desempenho se deve, em parte, ao corte de juros feito nas linhas de financiamento para compra de máquinas e equipamentos, em junho, além do forte rendimento do segmento de infraestrutura, em especial os projetos do setor elétrico. O setor elétrico brasileiro deve terminar o ano de 2009 recebendo aprovação de R$ 14,6 bilhões, conforme projeções do BNDES. Para 2010, as projeções do banco de fomento são de que os desembolsos alcancem R$ 15,573 bilhões. O BNDES possui atualmente uma carteira com 30 projetos de cogeração a biomassa que correspondem a 1 GW de potência e investimentos de R$ 5,1 bilhões. Já as PCHs somam 50 empreendimentos, com MW, totalizando R$ 7,6 bilhões em investimentos e R$ 5 bilhões de financiamento. Os parques eólicos na carteira totalizam 10 projetos, com 675 MW, indo a R$ 3,6 bilhões de aporte total e R$ 2,1 bilhões de financiamento. Durante o mês de outubro, o BNDES liberou R$ 700 milhões do financiamento para a construção da termelétrica Porto de Pecém I, com capacidade instalada de 720 MW, de propriedade da parceria entre a EDP do Brasil e a MPX Energia. O contrato de financiamento prevê um empréstimo no valor de R$ 1,4 bilhão, com prazo total de 17 anos, sendo 14 anos de amortização, e carência para pagamento de juros e principal até julho de O montante será utilizado para a quitação de empréstimo-ponte e para cobertura dos desembolsos previstos na implantação do projeto ao longo dos próximos três meses. A usina comercializou 615 MW médios em leilão de energia para entrega a partir de janeiro de O BNDES também liberou R$ 50 milhões a Bioenergia Cogeradora S.A., empresa produtora de energia elétrica a partir da biomassa do Grupo Balbo, de Sertãozinho (SP) para investimentos em co-geração, máquinas e equipamentos. Do total liberado, R$ 13,325 milhões serão utilizados na expansão de co-geração na unidade instalada na Usina São Francisco, aumentando a capacidade de geração de 7 MW médios para 24 MW médios a partir do próximo ano. O Banco do Brasil anunciou a intenção em aumentar o volume de financiamentos para o setor de infraestrutura, em especial para o setor de energia elétrica, nas áreas de biomassa e PCHs. Já liberações de financiamento para projetos de

21 energia elétrica e eólica durante o mês de setembro. Já o Banco do Nordeste do Brasil pretende focar nos financiamentos em parques eólicos no Nordeste inscritos para o leilão específico de fontes eólicas, previsto para dezembro. O Conselho Monetário Nacional aprovou o aumento do limite da Eletrobrás para obtenção de crédito junto ao sistema financeiro. Em virtude desta decisão, a estatal poderá contratar até R$ 8,5 bilhões em novas operações de financiamento junto aos bancos até A medida tem o objetivo de viabilizar obras previstas pelo PAC para as área de geração e transmissão de energia. Com relação ao mercado de capitais, a Cemig GT iniciou a distribuição de 270 notas promissórias comerciais da terceira emissão, totalizando R$ 2,7 bilhões. A data de emissão das notas será a data de sua efetiva subscrição e integralização. Os recursos captados serão utilizados para aquisição da Terna Participações. Já o grupo Energias do Brasil fará uma oferta secundária de ações, para venda de papéis mantidos em tesouraria. A operação terá o Bradesco BBI como coordenador líder e contará ainda com o Citi. No tocante às debêntures, o Conselho de Administração da Ampla aprovou a captação de R$ 250 milhões por meio da emissão de debêntures, o que será a quinta realizada pela empresa. Devem ser emitidos 25 mil papéis, com valor unitário de R$ 10 mil cada, perfazendo um total de R$ 250 milhões. O conselho de administração da Energisa aprovou a emissão de Units, sendo cada Unit correspondente a uma ação ordinária e quatro preferenciais. O objetivo da empresa é aumentar a liquidez dos seus papéis negociados na Bovespa. 3 ANÁLISE SETORIAL A fim de acompanhar os impactos da crise financeira no consumo de energia elétrica, inevitavelmente deve-se focar no desempenho dos consumidores industriais, pois, como será destacado na seção 4, é o setor industrial quem puxa a queda de demanda por energia elétrica desde a deflagração da crise, em setembro de 2008.

22 Assim, primeiramente é feita uma análise dos setores mais relevantes sob a ótica de eletro-intensidade, explicitando dados que indiquem o desempenho das firmas pertencentes a tais setores. Pretende-se, dessa forma, esclarecer como cada setor está respondendo às novas condições econômicas impostas pela crise financeira, para no capítulo seguinte verificar isso em termos de consumo de energia elétrica. Na análise da CNI, mesmo com o cenário de retomada da atividade econômica nos próximos meses, a previsão é de queda da produção industrial em 2009 de 4%. A projeção piorou em relação à estimativa divulgada em junho, de retração de 3,5%. Segundo a entidade, o baixo nível de investimentos e a fraca demanda do mercado externo vão retardar a recuperação. O setor só deverá voltar a produzir no ritmo de antes da crise nos primeiros meses de Pelos cálculos da CNI, os investimentos devem cair 12,8% este ano, mais do que os 9% anteriormente previstos. Outro fator que aponta para a falta de investimentos é a queda nas importações de bens de capital e produtos intermediários. De forma geral, individualmente as empresas acreditam que o pior já passou e mesmo o comércio internacional já dá sinais de recuperação. O setor siderúrgico brasileiro começa a se aproximar da normalidade, depois da queda acentuada de produção ao longo de todo o ano. Na visão do Instituto Aço Brasil (IABr), os dados mostram que houve um uso de 78,6% da capacidade instalada no mês de setembro, o que resulta em um acumulado de 59,3% ao longo dos primeiros nove meses do ano. Dos 14 altos-fornos existentes no país, apenas dois continuam desligados. Enquanto nos sete primeiros meses de 2009, operou-se com um uso abaixo de 50%, as medidas de incentivo tomadas pelo governo federal para aquecer o mercado interno e o próprio reaquecimento da economia permitiram aproximar do patamar de 80%, nível este bastante razoável para o setor. No Brasil, o IABr prevê uma produção para 2009 de 27,3 milhões de toneladas, ou 19,1% a menos do que no ano passado. Nesse sentido, a CSN, por exemplo, pretende anunciar investimentos de R$ 6,5 bilhões para construção de uma siderúrgica para produção de aços planos na cidade de Congonhas, no estado de Minas Gerais. A previsão é de que o empreendimento entre em operação no prazo de três anos. A siderúrgica tem planos ainda de realizar

23 investimentos da ordem de R$ 4,5 bilhões nas unidades de mineração que a empresa possui em Minas Gerais. A Gerdau anunciou, também em outubro, a retomada do investimento de R$ 1,75 bilhão na usina Açominas, em Ouro Branco (MG), para iniciar a produção de aços planos no país. O investimento havia sido adiado devido à crise. As obras começam em 2010 e devem ser concluídas em A previsão é que o equipamento comece a operar no final de A Usiminas é outra grande siderúrgica que aposta na recuperação da economia nos próximos meses e espera terminar o ano com uso de até 90% de sua capacidade instalada de produção de aço. Com a retomada da atividade em dois altos-fornos em Ipatinga (MG) e Cubatão (SP), a Usiminas ampliou em 93% sua produção de aço bruto no terceiro trimestre ante o período anterior. Na visão do presidente da empresa, a recuperação nas vendas, que começou de forma tímida no segundo trimestre, agora entrou em ritmo mais consistente, daí a decisão de aumentar a produção. É verdade que um dos altos-fornos em Ipatinga continua desativado, à espera de sinais mais claros de crescimento da demanda. A expectativa é que a demanda por produtos siderúrgicos só voltará aos níveis de 2008, antes da crise financeira internacional, ao longo de A quantidade de aço bruto efetivamente produzida em setembro somou 2,7 milhões de toneladas - um crescimento de 1,5% em relação a agosto deste ano, mas uma queda de 9,9% quando comparada com o setembro de Com o resultado de setembro, a produção acumulada em nove meses totalizou 18,5 milhões de toneladas de aço bruto, 31,3% a menos do que no mesmo período de As informações do Instituto Aço Brasil indicam que, em relação aos laminados, a produção de setembro chegou a 1,9 milhões de toneladas - expansão de 1,5 na comparação com o mês anterior e queda de 8,5% quando comparada com setembro do ano passado. De janeiro a setembro deste ano, a produção total de aço laminado chegou a 14,1 milhões de toneladas, uma queda de 28,6% sobre o mesmo período de Vale lembrar que a capacidade instalada para a produção de aço no Brasil é da ordem de 43 milhões de toneladas. Entretanto, a demanda por aço esperada para o ano deve ocupar apenas 20,8 milhões de toneladas deste total.

24 Na mineração, sob forte pressão do governo federal desde que anunciou demissões e um corte no plano de investimentos por causa da crise global, a Vale anunciou ao longo do mês alguns um programa de investimentos de R$ 24,5 bilhões para aplicar em 2010, buscando selar a paz entre o comando da mineradora e o governo. Deste montante, cerca de R$ 13 bilhões estão previstos para serem investidos no Brasil. O plano da mineradora contempla a instalação de siderúrgicas - uma no Pará, outra no Ceará e uma unidade em fase inicial de estudos para Espírito Santo. A mineradora também anunciou um plano de investimentos de R$ 9,5 bilhões em Minas Gerais. O projeto, que vai até 2015, prevê a implantação de uma nova mina e de duas usinas de beneficiamento de minério de ferro no Estado. Em relação ao panorama atual do mercado, depois de um período de forte retração do mercado, que levou a Vale a fechar minas de menor porte e reduzir investimentos, a empresa começa a enfrentar um problema inverso, por causa da retomada dos mercados. A empresa já está preocupada em ter capacidade para atender à demanda chinesa, tendo em vista que as demais regiões do mundo já estão se recuperando. A Vale tem capacidade de produzir de 300 milhões a 310 milhões de toneladas de minério por ano, número que não terá grandes mudanças em 2010 porque os projetos de expansão levam muito tempo para serem concluídos. Um dos principais planos é a expansão de 10 milhões de toneladas anuais na mina de Carajás, com conclusão prevista para Já a Rio Tinto elevou sua previsão da produção de minério de ferro em 2009 em 7,5%, com a recuperação da demanda das siderúrgicas pelo produto. A mineradora vai produzir de 210 milhões a 215 milhões de toneladas de minério de ferro em suas operações na Austrália, Canadá e Brasil, depois de um "sólido desempenho" no segundo e terceiro trimestres. No caso da indústria brasileira de veículos, esta apresentou queda de 6,7% na produção em setembro comparativamente a agosto e de 8,4% em relação ao mesmo mês do ano passado, para 275,3 mil unidades, conforme informou a Anfavea. No acumulado de janeiro a setembro, a produção somou 2,32 milhões de unidades, queda de 11,5% sobre igual período de O forte recuo registrado nas exportações puxou o desempenho da produção. Em setembro, as vendas para o mercado externo caíram

25 44,6% na comparação com mesmo mês do ano anterior e tiveram ligeiro avanço em relação a agosto, de 0,5%. De janeiro a setembro, as exportações recuaram 48,3% sobre igual período de ANÁLISE DA CARGA O consumo desagregado de energia elétrica em setembro, divulgado pela EPE, permite afirmar que o setor industrial continua sendo o grande responsável pela queda do consumo no Sistema Interligado Nacional, mesmo que este venha se tornando cada vez mais brando. Assim, enquanto no mês de setembro o setor residencial e comercial cresceram 7,6% e 4,4%, respectivamente, em relação a setembro de 2008, o setor industrial registrou queda de 6,1% no mesmo período. Contudo, é nítida a tendência de crescimento do consumo industrial de energia elétrica na rede ao longo do ano, visto que essa queda mensal foi a menor registrada em 2009 em relação aos respectivos meses de O resultado do segmento industrial até setembro de 2009 ante mesmo período de 2008 aponta para redução de -10,3%. Já nos 12 últimos meses acumulados a queda é de -8,1%. A recuperação do consumo industrial ocorre em todas as regiões, porém mais intensamente no Sudeste, onde foram mais intensos os efeitos da crise. O consumo de energia da indústria paulista (que responde por 55% do consumo regional) cresceu 8,6% entre junho e setembro deste ano, indicando definitiva superação dos níveis de Mesmo assim, os resultados em relação à 2008 são negativos. Dados da Secretaria de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo, apontam para queda de 0,1% no consumo total do Estado em setembro, na comparação com o mesmo período do ano passado. A retração se deve, principalmente, a classe industrial que apresentou queda de 3,9% em relação a igual período de Em Minas Gerais, onde o consumo industrial mensal até julho era inferior ao de 2005, houve forte elevação nos últimos dois meses, aproximando-se do valor de No Espírito Santo o consumo mensal já é quase o dobro do verificado no início do ano.

26 Em ambos os estados, a recuperação do consumo industrial está associada à retomada do nível de atividade da cadeia metalúrgica. Somente o Rio de Janeiro continua a registrar valores inferiores aos de Também no Nordeste, a energia consumida em setembro pelas indústrias apresentou o maior valor do ano. As indústrias do ramo metalúrgico, especialmente as dos segmentos de ferro-ligas e siderurgia, foram as mais afetadas pela crise. Não por acaso, a Bahia, que concentra essas indústrias, é o estado onde é mais acentuada a queda do consumo: em setembro, -10,4% e no acumulado do ano, -15%. Já Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte apresentaram, em setembro, consumo industrial acima do de No Sul, o consumo industrial apresentou, pela primeira vez no ano, valor mensal superior ao de No acumulado do ano, a retração no consumo teve forte influência do comportamento dos ramos de metalurgia básica, couro e calçados e máquinas e equipamentos, importantes no parque industrial da região. Lembrando o último Relatório, o diagnóstico da ONS no mês de setembro foi o de que havia sinais de que a demanda industrial estava voltando a ficar mais forte. De forma geral, essa percepção persistiu na avaliação do Operador quanto ao mês de outubro. Contudo, a despeito das variações positivas em relação ao mês anterior que vinham sendo observadas na carga desde o mês de julho/09, impulsionada pela retomada do crescimento da indústria, outubro apresentou uma queda de -0,9% em relação a outubro de A principal justificativa para isso foi a ocorrência de condições anômalas de tempo para essa época do ano, caracterizadas pela passagem rápida de diversas frentes frias, nas regiões Sul e Sudeste, influenciaram o comportamento da carga no mês de outubro. Especificamente no subsistema centro-oeste/sudeste, cabe destacar que apesar da melhora acentuada do desempenho da atividade econômica da região, onde se concentra a maior parte das indústrias do país, a ocorrência de chuvas e temperaturas amenas provocadas pelas variações das condições de tempo, influenciou o comportamento da carga contribuindo para o seu resultado de variação negativa da ordem de 1,6% em outubro deste ano frente à out/08. No acumulado dos últimos 12 meses o SE/CO apresentou uma variação negativa de 1,8% em relação ao mesmo período anterior. A carga nesse subsistema vem se comportando muito semelhantemente à do SIN como um

27 todo, isto é, com uma trajetória oscilante entre a carga de 2007 e 2008, se aproximando do ano mais recente (Fig. 1). Figura nº. 1 Carga SIN (MWmed) Fonte: ONS, Boletim de Carga Mensal, outubro/2009 É interessante notar que dentre os ramos da indústria eletrointensivos, aqueles ligados ao mercado externo ainda apresentam resultado tímido em termos de carga. Uma boa proxy para isso é o resultado da região Norte, onde esses consumidores livres participam com 52% do total da carga da região, sendo 2/3 desses do setor metalúrgico. Neste caso, a evolução da carga em 2009 se aproxima mais da de 2007 do que da do ano passado (Fig. 2). Em outubro o resultado, com relação a outubro de 2008, foi de -3,3%. No acumulado dos últimos 12 meses o Norte apresentou uma variação negativa de 0,1% em relação ao mesmo período anterior.

28 Figura nº. 1 Carga Subsistema Norte (MWmed) Fonte: ONS, Boletim de Carga Mensal, outubro/ DISPONIBILIDADE FUTURA DE ENERGIA Apesar da blindagem do setor elétrico em relação à crise financeira mundial, uma pesquisa apresentada pela Abinee em outubro sinaliza que os segmentos de geração, transmissão e distribuição (GTD) começaram a perceber os reflexos da crise apenas nos últimos dois meses, com a diminuição da entrada de novos pedidos. A pesquisa indica que os segmentos não haviam percebido os efeitos da crise porque ainda possuíam negócios ativos, por conta de encomendas realizadas há mais de um ano. Segundo a Abinee, na distribuição, o programa Luz para Todos não vem garantindo o ritmo dos negócios no segmento, com o desempenho abaixo da expectativa que vem sendo verificado pela indústria. Já na transmissão, os negócios têm acontecido por conta dos leilões realizados nos dois últimos anos. De acordo com a associação, as empresas fabricantes de produtos para este segmento aguardam um próximo certame, previsto para o final deste ano, de modo que possam gerar novas encomendas. Na geração, a Abinee observa que os negócios firmados a partir dos leilões de energia nova do ano passado sinalizam melhor desempenho para a área. Porém, o governo deve ficar atento à expansão desta oferta, focando principalmente nas térmicas a óleo, licitadas nos leilões A-3 e A-5 de 2008, e que ainda não assinaram contrato. Segundo estudo do GESEL, existe uma previsão de oferta de mais de MW

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