HOMOFOBIA E EDUCAÇÃO. UMA REFLEXÃO SOBRE A EXCLUSÃO DE TRAVESTIS E TRANSEXUAIS NO ESPAÇO ESCOLAR

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1 HOMOFOBIA E EDUCAÇÃO. UMA REFLEXÃO SOBRE A EXCLUSÃO DE TRAVESTIS E TRANSEXUAIS NO ESPAÇO ESCOLAR Rachel Macedo Rocha 1 Este trabalho pretende debater a homotransfobia no espaço escolar. Uma pesquisa desenvolvida pela ONG Reprolatina, divulgada em 2010, sobre a homofobia neste espaço, revela que a homofobia na escola é tão invisibilizada, que a evasão escolar de alunos gays e lésbicas é sempre justificada pela direção como sendo causada por fatores como o uso de drogas, nunca pela homofobia. Ocorre que o universo LGBT é amplo, diverso e múltiplo, e nesse contexto há outros sujeitos ainda mais vitimizados no ambiente escolar, como as travestis, transexuais e outros transgêneros. No projeto realizado por ocasião do curso de especialização em Gênero e Sexualidade, em 2011, bem como da minhaatuação com processos de retificação de registro civil desses sujeitos, na cidade de São Paulo, observamos que a maioria não consegue concluir o ensino médio e raro são as que conseguem acessar a universidade. Essa exclusão vai interferir na vida dessessujeitos de modo a não possibilitar o acesso a uma profissão, ao emprego e uma vida digna. Assim, nosso artigo vai discutir alguns aspectos da discriminação e intolerância no espaço escolar que reforça a violência e impede a inclusão social de alguns. Palavras-chave: Escola, homotransfobia, discriminação, exclusão 1 Advogada, Ordem dos Advogados do Brasil, Seção São Paulo cassiel@uol.com.br

2 O senhor sabe o que o silêncio é? É a gente mesmo, demais. 2 No dia 17 de fevereiro de 2012, na cidadede Vitória, no estado do Espírito Santo, o garoto Rolliver de Jesus se enforcou com um cinto da mãe. O motivo: bullying homofóbico no ambiente escolar. Para a sociedade Rolliver é mais um número nas estatísticas. Para outros Rollivers, que sofrem o preconceito no ambiente escolar, o caso aterroriza. As notícias divulgadas na imprensa à época informaram que os pais do garoto já haviam pedido o remanejamento dos três filhos daquela unidade escolar, mas a autorização saiu para três escolas diferentes, o que não foi aceito pela mãe do garoto. Eles o chamaram de gay, bicha, gordinho. Às vezes ele ia embora chorando, contou um colega do garoto ao jornal 3. A história que acabamos de relatar reflete uma triste realidade da escola brasileira. Que escola estamos construindo? Que profissionais estamos capacitando? Qual a relação da escola e família na contemporaneidade no combate à discriminação e ao preconceito? Essas perguntas são parte da reflexão que trazemos para este importante espaço de discussões sobre sexualidade, gênero e direitos humanos no ambiente escolar. Esse trabalho surgiu a partir do meu envolvimento com o movimento LGBT na cidade de São Paulo, onde atuo junto à Comissão da Diversidade Sexual e Combate à Homofobia da Ordem dos Advogados Brasil, Seção São Paulo, do projeto de pesquisa desenvolvido por ocasião do curso de especialização em gênero e sexualidade, realizado no Instituto de Medicina Social, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, e da minha experiência com processos de retificação de registro civil de travestis e transexuais junto ao Poder Judiciário paulista. 2 Grande Sertão:Veredas. Guimarães Rosa 3 acesso em 18/08/2012.

3 Essas atividades possibilitaram uma aproximação ainda maior com transexuais e travestis. A partir desses contatos, pude apurar o grau de escolaridade de cada uma, e percebi uma recorrência: a maioria delas sequer terminou o ensino fundamental ou médio, ou concluiu além do período regular. Discriminação no espaço escolar. Como isso afeta a dignidade humana? Desde 1948, no Artigo Primeiro da Declaração Universal dos Direitos Humanos afirmava-se que a dignidade humana é algo inerente a cada indivíduo que existe em toda e qualquer pessoa, e que deve ser alvo de respeito. O princípio da dignidade considera as diversidades de sexo, raça, etnia, gênero, costumes, língua e outras, ao destacar que todos e todas, independente de qualquer juízo moral, detém o mesmo direito ao respeito, enquanto pessoa e ser humano (Vivaldo, 2009). Isto significa dizer que temos o direito de sermos tratados dignamente e a obrigação de tratar todos os outros com esta mesma atitude de respeito independente de quem somos, do que fazemos, de nossa origem social, estilos de vida, gostos e preferências. Considerando um pouco sobre o princípio da dignidade humana no nosso cotidiano, não é raro observar que nem todas as pessoas são respeitadas em suas diferenças e que alguns segmentos são afetados pela desqualificação social devido à distância social que os separa de outros. Na nossa sociedade há uma distância enorme entre os direitos proclamados e sua real efetivação. Entre a teoria dos direitos humanos e sua prática cotidiana, a desigualdade, a violência e atitudes autoritáriassão constantes com relação a alguns sujeitos. No caso brasileiro, temos a Constituição Federal de 1988, conhecida como Constituição Cidadã que contou com a participação de movimentos sociais na sua elaboração que é o principal parâmetro norteador da construção de ações conjuntas no campo das políticas públicas concretas, da formulação de leis, de decisões judiciais e outros instrumentos no combate a processos discriminatórios a sujeitos até então não contemplados nos documentos oficiais. Este é um novo paradigma na história da participação democrática e do exercício da cidadania da sociedade brasileira. Fortalecer, portanto, regras de convivência democrática no espaço escolar é o grande desafioda educação brasileira, de modo a respeitar a dignidade de cada um. Os obstáculos são muito para a conquista dessa convivência, identificá-los é um primeiro passo.

4 Importante destacar que no campo educacional a Constituição Federal assegura em seu artigo 205, que a educação, dever da família e do Estado tem o objetivo de promover o pleno desenvolvimento da pessoa e seu preparo para o exercício da cidadania. Outros dispositivos de alcance nacional, a Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB e os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, versam sobre a questão da inclusão, princípios da não discriminação e outros que tem em seus programas elementos norteadores para a construção de uma escola mais democrática e diversa. Para fins dessa reflexão interessa identificar os atores e como cada um deles tem contribuído para o respeito à dignidade e diversidade no espaço escolar proclamada nos legais. Diversidade na escola: Cidadania não tem roupa certa! 4 Diferente dos demais animais (cujo comportamento é em boa medida programado geneticamente), os seres humanos são capazes de construir criativamente novas formas de viver, pensar, sentir e agir. Isto não se deve, simplesmente, ao fato de que somos indivíduos diferentes, cada um com sua opinião particular. Os indivíduos não constroem suas opiniões pessoais solitariamente, trancados no alto de uma torre. As experiências que temos, as interações que vivemos com pessoas que pertencem a nosso próprio mundo social ou a mundos distintos, possibilitam o questionamento de formas de ver o mundo cultivadas por uma geração anterior ou por nós mesmos, numa fase anterior da vida. Assim, o papel da escola neste processo de construção dos direitos humanos, do lugar social que cada um ocupa neste espaço, e de como se constrói uma agenda em prol do respeito ao outro,deve se dar desde os primeiros passos de uma criança na comunidade escolar.é relevante considerar, ainda, a obrigatoriedade do ensino para crianças, de 6 a 14 anos,prevista nos instrumentos legais que tratam da educação nacional. Ou seja, certamente quase todas as pessoas passarão pela escola, fazendo deste espaço, um lugar muito profícuo para a construção de uma nova mentalidade, constituição de valores que visibilizem as diversidades e elaborem vivências igualitárias. 4 Slogan adotado no 3º Encontro Nacional de Travestis, em 1995, no Rio de Janeiro

5 Numa sociedade que não debate com a comunidade sobre a existência de minorias, sobre promoção de equidade das identidades e expressões de gênero e sobre os caminhos que a escola pode seguir para combater a violência de gênero, essa tarefa é redobrada. Em meio a outros documentos que impulsionavam o debate sobre os direitos humanos, desde a década de 1990, em 2006, 29 especialistas em direitos humanos de 25 países se reuniram na Universidade de Gadjah Mada, na cidade de Yogyakarta, na Indonésia, e elaboraram os Princípios de Yogyakarta. Um documento, do qual o Brasil é signatário,que chama a atenção dos governantes de todos os países nosentidode garantir a aplicação da legislação internacional às violações de direitos humanos com relação à orientação sexual e identidade de gênero. Entre outras propostas estão aspectos do direito à educação, expressos no trecho: Garantir que toda pessoa tenha acesso a oportunidades e recursos para aprendizado ao longo da vida, sem discriminação por motivos de orientação sexual ou identidade de gênero, inclusive adultos que já tenham sofrido essas formas de discriminação no sistema educacional. É certo que alguns profissionais da educação há tempos vêm tentando inserir o debate sobre diversidade e gênero na escola, mas as dificuldades são enormes. Uma pesquisa sobre a Homofobia na Escola, desenvolvida no ano de 2009 e 2010, por meio do Projeto Escola sem Homofobia 5, coordenado pela Pathfinder do Brasil em parceria com a Reprolatina, ABGLT e ECOS, com apoio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD) do MEC, em 11 estados brasileiros, identificou:uma escola homotransfóbica, uma homotransfobia naturalizada ou minimizada, para não entrar em conflito com os costumes, o desconhecimento sobre os conceitos básicos de sexualidade, identidade sexual e diversidades sexuais, um ambiente hostil para travestis e transexuais, a omissão da escola em relação à existência de homofobia e população LGBT, a prevalência do discurso religioso, a necessidade de aprofundar o debate sobre o papel da família na escola e a promoção de um projeto educacional comprometido com a transformação das estruturas sociais que suscitam e perpetuam a homotransfobia e tantas outras formas de discriminação, além de considerar aspectos concretos relacionados às condições de trabalho dos(as) educadores(as). 5 pdf acesso em 10/01/2014

6 Nas histórias que apresentamos a seguir com a utilização de nomes fictícios, para não expor as entrevistadas podemos constatar que a pesquisa citada reflete exatamente esse ambiente hostil para travestis e transexuais. A regra padronizada às formas de viver, pautada no binarismo de gênero, não acena com um horizonte para todos e todas. As histórias revelam que sobreviver neste espaço é uma luta diária. A violência vai desde a não permissão do uso de banheiro de acordo com a identidade de cada um, o que pode agravar as complicações no trato urinário, ao uso do nome social, agressões, expulsão,exclusão definitiva ou transferência compulsória. Antes de apresentar as histórias, porém, há de se fazer uma breve consideração sobre o que entendemos por violência. A agressão física é sua forma mais evidente, que pode no limite levar à aniquilação do outro, como estratégia pra tentar tornar-se o vencedor em um conflito que não poderia ser ganho por outros meios. Assim, em geral, quando falamos em "violência" tendemos a pensar em atos de agressão praticados por este ou aquele indivíduo. Alguns, entretanto, estão continuamente submetidos a violênciassimbólica e psicológica, e cujos danos são incalculáveis e muitas vezes imperceptíveis a curto prazo. Por isso, talvez, sejam ainda formas mais cruéis e perversas, pois conseguem ceifar vidas, sonhos e esperanças a longo prazo; e criam seres marginais, abjetos, que parecem menos humanos para esta sociedade normatizadora e excludente. Uma jovem lésbica, negra e pobre que é vítima de bullying no espaço escolar poderia reagir agredindo fisicamente outra que fizera "piadas" sobre sua orientação sexual?e uma travesti que tenta usar um banheiro feminino? O que seria o mais relevante em casos como este tentar determinar quem são os responsáveis pelo conflito, os autores da agressão? Ou tentar eliminar as formas de violência estrutural que estão por trás do conflito e da agressão que se sucede a este? As chacotas são uma forma um pouco mais sutil, mas bastante eficiente de violência, que inferioriza a pessoa que é vítima daquela "brincadeira" - e esta pode, ao menos em certos casos, reagir de forma agressiva. A raiz do problemanão está na conduta da menina que agride a colega, mas no preconceito estrutural do qual esta foi vítima.muitas vezes algumas práticas que forçam para baixo o status de pessoas dentro de um determinado grupo, como a rotulação ou ridicularização de um membro, e práticas que o excluem do convívio coletivo.

7 A violência, seja ela de que modo se apresente, é uma ameaça aos valores democráticos de compreensão e respeito ao outro, no sentido de que ela promove a desigualdade entre os indivíduos em função de seus simples desejos (Borrillo, 2010). Promover ações preventivas e incentivar à ideia de diversidade sexual neste espaço é, sem dúvida, uma das melhores formas de integração dos sujeitos e de combate à violência. Junia não conseguiu concluir o ensino médio no período regular. A travesti reside na cidade de São Paulo, concluiu o ensino médio e uma faculdade. Ela conta que foi banida do ambiente escolar na adolescência. (...)Eu sou travesti, num sou alguém que está no corpo errado. Eu decidi mudar. Eu mudei nome e roupas. Decidi tudo aos 16 anos. Fiz uma desordem total, isso pensando numa ordem imposta. E isso acarretou muita coisa na minha vida, as boas e as ruins. Eu adorava estudar, mas num pude estudar, fui expulsa do colégio sob uma chuva de pedras. E não teve um professor ou diretor que viesse intervir. Isso me afastou da escola. Eles não conseguiam lidar com alguém que não é homem ou mulher. Você não é aquilo que a sociedade quer que você seja.(...) A experiência de Junia reforçahierarquias, vulnerabilidades e desigualdades estruturais na sociedade, colocando importantes desafios à construção de uma cultura dos direitos humanos. A violência experimentada foi de toda ordem, física, verbal e institucional. Este é o debate que conduz o nosso trabalho: o preconceito e a discriminação que atingem travestis e transexuais no espaço escolar. O preconceito contra esta população dificulta sua permanência na escola, pode impactar negativamente seu rendimento nos estudos e restringir suas oportunidades futuras no mercado de trabalho. Estes constrangimentos atingem também gays, lésbicas e bissexuais especialmente na medida em que sua orientação sexual seja de algum modo publicizada no ambiente escolar. Contudo, no caso de travestis e transexuais, a visibilidade de sua identidade de gênero as torna muito mais expostas a atos de discriminação e violência. Estes atos de discriminação podem, por vezes, ser endossados pela ação ou pela omissão dos próprios educadores e funcionários da Escola. Esse sentimento é refletido na fala de Junia. Algumas pessoas poderiam, talvez, considerar que travestis e transexuais deveriam tentar ser mais discretas, digamos, trajar roupas masculinas, não colocar em evidência sua identidade de gênero no ambiente escolar, não chamar atenção. Poderiam considerar que a escola não é um ambiente apropriado para esta forma de expressão, e que se as travestis são

8 discriminadas pelos colegas, são de certo modo responsáveis pela violência que as atinge: afinal, se elas sabem que ser travesti é algo que não é bem visto, porque provocar a agressividade dos outros, exibindo essa faceta da sua identidade? Contudo, de uma perspectiva que valoriza a igualdade, a liberdade de expressão e o respeito à dignidade da pessoa humana, essa linha de raciocínio dificilmente pareceria aceitável. Ninguém solicita a uma aluna do sexo feminino que tente esconder sua feminilidade, muito menos a um aluno do sexo masculino que procure de algum modo ocultar sua masculinidade, ou sua preferência por parceiras amorosas do sexo oposto. Porque, então, uma travesti, uma transexual, um gay afeminado, deveriam tentar aparentar uma masculinidade com a qual não se identificam? Se uma pessoa é vítima de discriminação e violência por preconceito, o que deveria ser problematizado, criticado, corrigido? A conduta da vítima? Ou os preconceitos que motivam os atos de agressão? O relato de Junia traz ao debate outro ponto bastante discutido atualmente e diz respeito à reivindicação das travestis a serem tratadas pelo nome que se identificam. Entretanto, em razão da inexistência de legislação que regula a matéria de modo à identificação civil, sem que se recorra ao Poder Judiciário, o "nome social" tem sido uma alternativa à identificação desses sujeitos, ainda que sua fala revele uma crítica ao nome social, pois para ela não adianta ser chamada de um nome e continuar a ser observada com os olhares preconceituosos da sociedade. (...) Porque eu não posso mudar o meu registro? eu acho que a luta da militância deve ser no sentido de mudar o pré nome e não nome social, pois, ou eu existo ou não existo. (...) Tratar uma travesti pelo nome feminino pelo qual esta é conhecida em sua comunidade (ao invés do nome presente em seu registro civil) é uma forma de expressar deferência e respeito pela pessoa que adere a esta identidade de gênero. Negar este reconhecimento seria endossar os preconceitos que são dirigidos contra esta forma de construção da subjetividade. Seria, ao mesmo tempo, uma forma de tentar apagar a diversidade de gênero do espaço escolar. A mensagem implícita transmitida em atitudes deste tipo é toleramos sua presença, mas não aceitamos o que você é ; você pode permanecer aqui, desde que aparente, se comporte e seja o mais semelhante possível a todos os outros. Uma violência invisibilizada.

9 Importante resgatar que em alguns estados 6 brasileiros normas estaduais asseguram às travestis o direito de usar seu nome social, inclusive para efetuar a matrícula em escolas e cadastros em demais órgãos públicos. A providência normativa acompanhou o parecer de nº 141/2009, do Ministério da Educação, que recomendou aos estados e municípios a instituição de normais locais que previssem o nome do uso social nas unidades de ensino. Essas normas, entretanto, não superam a insegurança jurídica a que travestis e transexuais estão expostas. Paulo, por exemplo, passou por tantas situações de bulliyng no espaço escolar que chegou a mudar de escola três vezes. O menino, que está concluindo o 3º ano do ensino médio, iniciou o processo transexualizador e realizou a mastectomia no início do mês de julho de O relato da mãe do aluno não deixa dúvidas sobre a violência simbólica experimentada pelo filho desde os primeiros anos na escola. O conturbado processo de aceitação na família se deu concomitante à violência transfóbica. (...) Um dia ele me disse: Você acha que realmente escolhi a opção mais fácil? (...) A partir daí começamos tentar aceitar. Para o pai foi muito difícil. Pra mim também, mas mãe tenta colocar panos quentes (...) fiquei no meio deles, tentando não deixar nenhum dos dois sofrer. Veio a depressão, o tratamento com psiquiatra, remédios, tentativa de suicídio, a repetência no ensino médio.(...) Hoje Paulo ficou bem na escola, os amigos o tratam bem. Tem turma e todos o respeitam. A escola (nova) nos surpreendeu! Fomos conversar há 2 anos e eles se propuseram a ajudar, só estavam um pouco perdidos por ser o primeiro caso de trans na escola. Este ano nos mandaram um termo para mudança de nome para o nome social na escola. (...). Nas palavras da mãe, após a peregrinação em três unidades escolar, Paulo pode, finalmente, encontrar espaço que o reconhecesse em sua real identidade de gênero. Bruna, ao contrário de Junia e Paulo afirma que se escondeu até a conclusão da faculdade, pois sabia das adversidades que todas as amigas passaram ao longo da vida. Sabia do temor, da reação desfavorável do espaço e da exclusão anunciada. Eu sabia o que me aguardava. Então pensei: eu preciso construir a minha vida. E decidi começar o meu processo transexualizadorapós a conclusão da faculdade. Não tinha apoio da minha família. Passei pela vida escondida num corpo que não me identificava. Só eu sei da minha solidão, do meu silêncio. Hoje sou sócia de um pequeno empreendimento. Estou formada e agora posso ser quem eu quiser, apesar 6 Pará, Bahia, Santa Cataria, Paraná, Rio de Janeiro, Alagoas, Paraíba, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Tocantins, Maranhão, São Paulo e Goiás.

10 dos constrangimentos que passo diariamente em razão da minha documentação. Mas este é um problema que também pretendo resolver. Tais relatos reforçam a tese de que se desejamos construir uma escola que valoriza a diversidade, não podemos admitir que a feminilidade ou masculinidade só possa ser expressada por pessoas assinaladas ao nascer como sendo do sexo feminino, ou sexo masculino. Manifestar este respeito e deferência para com travestis e transexuais pode, talvez, diminuir a evasão destes sujeitos do espaço escolar e ser uma forma de contribuir para reduzir desigualdades educacionais, e favorecer a posterior inclusão desta população no mercado de trabalho. A segurança jurídica para esses sujeitos, no que diz respeito à identidade só se concretizará com a aprovação de uma lei de identidade de gênero, hoje em trâmite no Congresso Nacional. O Projeto de lei de nº 5002, de , encontra grande resistência de aprovação naquela Casa Legislativa ante a pressão do crescente movimento de políticos da bancada religiosa, que tem promovido um tremendo desfavor ao debate sobre a diversidade no ambiente escolar. Escola sem Homotransfobia. A promoção da equidade e dos direitos LGBT s, a efetiva promoção dos direitos humanos e do combate da homofobia no contexto escolar exige o compromisso com debates mais amplos que preconizem o diálogo, a igualdade, a democracia e a difusão de uma cultura de paz. Uma pesquisa da organização civil Reprolatina 8, divulgada em 2010, sobre a homofobia no ambiente escolar, mostra que os próprios educadores têm como conteúdo da orientação sexual apenas os temas gravidez e doenças sexualmente transmissíveis. Não que esses temas não sejam relevantes, muito pelo contrário. O fato é que, na sociedade atual, não devem ser os únicos. Ainda, conforme a organizadora da pesquisa,margarita Díaz 9 : 7 Projeto de Lei nº 5002, de 2013, que dispõe sobre o direito à identidade de gênero e altera o art. 58 da Lei nº de 31 de dezembro de 1973, de autoria dos Deputados Jean Wyllys e Érika Kokay

11 A homofobia na escola é tão invisibilizada, que a evasão escolar de alunos gays e lésbicas é sempre justificada pela direção como sendo causada por fatores como o uso de drogas, nunca pela homofobia. O ambiente acaba afugentando esses cidadãos em razão do preconceito. E esta evasão é apenas uma das consequências da discriminação apuradas pela pesquisa: na lista figuram ainda a depressão, a tristeza e casos de suicídio entre os estudantes LGBTs. No mesmo sentido, outra pesquisa divulgada em novembro de 2010, no caderno Folhateen 10, do jornal Folha de São Paulo, revelou um ódio homofóbico insustentável no ambiente escolar. Esse sentimentoé inegável e, se não trabalhado a tempo, indelével celeiro dos crimes de ódio que chocam sociedades desenvolvidas e repelem conceitos básicos dos direitos humanos tão enraizados na Carta Constitucional brasileira de No ano de 2011, a comunidade escolar perdeu uma grande oportunidade de fazer esse debate. Na ocasião o Governo Federal vetou a distribuição do Kit anti homofobiaem escolas do país, mais uma vez, pressionado por movimento de correntes ligados à religião, presentes no Congresso Nacional. O Kit escolar fazia parte do projeto Escola sem Homofobia que, como uma de suas medidas, previa a distribuição, em escolas públicas do país, do kit escolar para combater as violências dessa natureza. O kit contava com cinco vídeos em DVD, caderno com orientações aos professores, material específico para divulgação no ambiente escolar, bem como boletins a serem distribuídos aos alunos do ensino médio, em geral com idades entre 14 e 18 anos, tratando de transexualidade, bissexualidade e de namoro homossexual, tudo com o objetivo de fomentar, por meio da educação e do conhecimento, a aceitação das diferenças e de combater a discriminação e o preconceito. A mesma pressão se deu em junho de 2014 quando o Congresso Nacional aprovou o Plano Nacional de Educação PNE 2011/2020, que estabelecemetas para a educação para serem cumpridas nos próximos dez anos. O texto, que surgiu a partir de Conferências Estaduais, chegou ao Congresso e após muitas alterações sofreu um golpe fatal por parte de setores vinculados à bancada religiosa,aoser aprovado com a supressão de dispositivo que destacava o combate às desigualdades educacionais, a promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual. 10

12 Considerações finais A escola, primeiro espaço de socialização dos indivíduos, não ocupa uma posição diferenciada das demais instituições da sociedade. O debate sobre direitos humanos não interessam apenas a juristas, militantes, cientistas sociais, mas a todos os sujeitos engajados na promoção da justiça e da igualdade no seu dia a dia, e os educadores não estão alijados do processo de difusão desses direitos. A diversidade de gênero, raça, cor, sexo e outros é parte integrante de lutas pela transformação social, pela quebra de padrões de dominação, pela participação popular em processos decisórios, pela construção de agendas políticas. Não haverá paz em situações de desigualdade e exclusão, quando milhares ou milhões de pessoas são cotidianamente submetidas a formas sutis ou gritantes de violência privadas do acesso a recursos econômicos, sujeitas a desigualdades de oportunidade na escola, no mercado de trabalho, ao preconceitos e discriminações. Os debates atuais envolvem a criação de acordos, convenções e tratados internacionais, do mesmo modo que ações em níveis locais. A afirmação dos direitos humanos envolve processos de construção de uma agenda formatadapor diferentes atores sociais. Em linhas gerais, a partir do expostonessainvestigação, consideramos que é urgente observar a presença da diversidade de gênero na escola, particularmente de travestis e transexuais. Como elas são tratadas, e se não há esses sujeitos neste espaço porque será que elas não estão na escola para,à luz dessas indagações, orientar os profissionais da educação para um olhar mais atento e humanista dentro do ambiente escolar, um olhar que vai além daquele em que se ensina equações ou escrita, um olhar de quem se preocupa com modo de como se ensina, com a produção de novos conhecimentos. Há muito ainda a ser feito, e o mais urgente: avançar na construção de uma cultura dos direitos humanos na qual a diferença seja valorizada e não objeto de desqualificação. Nas palavras de Peres(2009), é necessário que as escolas constituam espaços de escuta e sejam dotadas de diretrizes curriculares e projetos político-pedagógicos que promovam e garantam um enfrentamento efetivo da homofobia/travestifobia/transfobia e dos processos de estigmatização. Maisainda, a nosso ver, que venha se concretizar também num espaço de acesso, de permanência e de continuidade ao empoderamento de todos e todas.

13 REFERÊNCIAS BENTO, Berenice O Que é Transexualidade. Coleção Primeiros Passos, 2ª Edição. Editora Brasiliense. São Paulo BORRILLO, Daniel Homofobia História e crítica de um preconceito Autêntica Editora, 2010.pag106. CARRARA, Sérgio et al. Sexualidade e Orientação Sexual. Curso de Especialização em Gênero e Sexualidade. Rio de Janeiro: CEPESC, Brasília, DF: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, v.3, Gênero. Curso de Especialização em Gênero e Sexualidade. Rio de Janeiro: CEPESC, Brasília, DF: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, v.2, A Construção do conhecimento em gênero e sexualidade: história e perspectivas. Curso de Especialização em Gênero e Sexualidade. Rio de Janeiro: CEPESC, Brasília, DF: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, v.5, FOUCAULT, Michel História da Sexualidade v.1 Vontade de Saber, 20ª reimpressão, Edições Graal Ltda, FRY e MacRae O que é Homossexualidade? Coleção Primeiros Passos, Abril Cultural/Brasiliense GOFFMAN, Erving, Estigma. Editora LTC, 4ª edição PERES, Willian Siqueira, Diversidade Sexual na Educação: problematizações sobre a homofobia nas escolas / Rogério Diniz Junqueira (organizador). Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, UNESCO, /263.disponível em acesso em: 10/01/2014 ROSA, Guimarães, Grande Sertão:Veredas. Editora Nova Aguilar, Primeira edição Biblioteca Luso Brasileira. Série brasileira pag 601. Vol.II. RUBIN, Gayle - Pensando o Sexo: Notas para uma Teoria Racional das políticas da Sexualidade. disponível em acesso em: 24/03/2011.

14 SILVA, Helio R.S. e FLORENTINO, Cristiana de Oliveira A Sociedade dos travestis: espelhos, papeis e interpretações SCOTT, Joan. Gênero: Uma categoria útil de análise histórica. Revista educação e realidade, nº 2, Vol.20, Porto Alegre /99. in em: 19 de maio de2011 VIVALDO, F. V. Educação em Direitos Humanos: abordagem histórica, a produção e a experiência brasileira. Dissertação de Mestrado, Faculdade de Educação da USP, acesso em: 15/03/ disponível em: Lista de sites consultados em: 20/05/ em: 12/11/ acesso em: 28/05/ acesso em 18/08/2012.

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