Integração Logística na Cadeia Produtiva do Camarão: o Caso da Netuno no Estado de Pernambuco.

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1 Integração Logística na Cadeia Produtiva do Camarão: o Caso da Netuno no Estado de Pernambuco. Reginaldo José Carlini Junior naldocarlini@yahoo.com.br Mestrando em Administração e Desenvolvimento Rural UFRPE. CPF: Mario Torres da Costa - mtorres@unicap.br Mestre em Administração e Comunicação Rural UFRPE. CPF: Luiz Andrea Fávero - lfavero@uol.com.br Prof. do Mestrado em Administração e Desenvolvimento Rural UFRPE. CPF: Waldeck Lisboa Filho - wrik@nlink.com.br Prof. Escola Superior de Marketing Recife CPF: Henrique Alves de Lucena halucena@yahoo.com.br Graduado em Ciências Contábeis Faculdade de Ciências Humanas ESUDA CPF: Endereço para correspondência: Rua do Xexéu nº 26 3º Etapa Rio Doce Olinda PE CEP: Forma de apresentação: pôster

2 Integração Logística na Cadeia Produtiva do Camarão: o Caso da Netuno no Estado de Pernambuco. Resumo Este artigo tem como objetivo analisar a integração logística na cadeia produtiva do camarão cultivado. Trata-se de um estudo de caso da Netuno, empresa que tem a sua matriz em Recife-PE, e vem se destacando nos segmentos de frigorificação, beneficiamento e comercialização de peixes, lagostas e camarões. A Netuno, atualmente, é a maior exportadora de pescados do Brasil. No entanto, a empresa não possui embarcações, pois trabalha com uma ampla rede de fornecedores que totalizam hoje 450 barcos de pesca e 150 produtores de camarão, todos cadastrados e, formalmente, contratados pela empresa. Mesmo com esse sistema de fornecedores, os seus executivos decidiram verticalizar as atividades do grupo Netuno. Conhecendo as potencialidades da carcinicultura no Nordeste, decidiram desenvolver o laboratório de pós-larva localizado em Serinhaém-PE, uma fazenda de engorda de camarão, em pleno funcionamento, localizada no município de Itapissuma-PE, ocupando uma área de 300 hectares, além de beneficiar e distribuir nos mercados interno e externo os seus produtos. O artigo procura descrever como as áreas de suprimento, produção e de distribuição estão integradas de forma a garantir o abastecimento eficiente e satisfatório nos mercados atendidos pela empresa. Palavras chave: logística, cadeia produtiva, e camarão. 1 Introdução O relevante declínio dos produtos provenientes da pesca extrativa, e a grande demanda do mercado internacional para os produtos oriundos da aqüicultura principalmente pelo camarão, faz desta atividade uma das mais promissoras do setor primário da economia. A aqüicultura pode ser definida como uma produção aquática que envolve a manipulação de organismos em alguma fase de seu ciclo de vida. Muitas são as espécies de peixes, crustáceos, moluscos e algas cultivadas em cativeiro que são comercializadas no mercado, por exemplo, carpa, salmão, camarões, mexilhões, ostras e algas marinhas. (LUCHESSE; CAIXETA, 2003). Os principais fatores que fazem da aqüicultura uma atividade importante no Brasil são as favoráveis condições edafoclimáticas, e a disponibilidade de terras, a maioria impróprias para a agricultura, para o cultivo de variados tipos de espécies. Entre essas a carcinicultura, criação de camarão em cativeiro, vem despontando como uma alternativa de diversificação econômica no setor primário da economia nacional. Apesar de ser uma atividade produtiva relativamente nova no país, o cultivo do camarão em menos de uma década já demonstrou sua real viabilidade técnica e econômica, despontando como uma das alternativas mais promissoras do setor primário da economia nacional em termos de geração de emprego e renda para o desenvolvimento regional, e de divisas para fortalecer a posição do Brasil no âmbito financeiro internacional. (ABCC, 2002).

3 A carcinicultura nacional, com destaque para a região Nordeste, vem se consolidando como o principal segmento da aqüicultura no que refere as exportações. Os números de produção comprovam a importância econômica do setor. Nos cinco primeiros meses de 2003, as exportações de camarão atingiram a marca de US$ 87 milhões, devendo chegar a US$ 240 milhões em todo o ano. (MERCADO DA PESCA, 2003a). Os principais mercados consumidores do camarão cultivado no Brasil são: os Estados Unidos; a Europa; com destaque para Portugal, França e Espanha, e o Japão. A carcinicultura vem se consolidando como uma das mais promissoras atividades econômicas da região Nordeste. A faixa costeira do Brasil abriga grande parte da indústria do camarão nacional, além de centros de processamento para o mercado e dos laboratórios de larvicultura. Mais de 90% desta capacidade está na região Nordeste. (MERCADO DA PESCA, 2003b). Mesmo sendo uma atividade comercial recente no Brasil, a carcinicultura vem contribuindo para o desenvolvimento econômico desta região que possui condições edafoclimáticas ideais para o seu cultivo. O camarão cultivado se consolida na liderança das exportações do setor pesqueiro nacional e demonstra que pode contribuir para ampliar os superávits da balança comercial, captando divisas essenciais para fortalecer a posição financeira do Brasil no âmbito internacional... (ROCHA, 2003). Diversos agentes vêm se destacando na cadeia produtiva de pescados no Brasil. Um desses é a Netuno Pescados que vem consolidando a sua liderança no cenário nacional. A Netuno é a maior exportadora de pescados do país. (NASCIMENTO, 2003). Esta atua no setor de pescados - peixes, camarão e lagosta - beneficiando, comercializando e distribuindo atualmente - segundo dados fornecidos pela empresa - cerca de toneladas por mês. Esta empresa surgiu na cidade do Recife, em 1989, com a criação da loja Netuno Pescados situada no bairro de Brasília Teimosa. Com uma estrutura simples, deveria, inicialmente, atender apenas ao mercado local, porém, em apenas cinco anos de atuação, o grupo Netuno já figurava entre os dez maiores exportadores de frutos do mar do Brasil, tendo logo expandido suas atividades para outros estados e países. A empresa atende desde o consumidor de lagosta, camarão e peixes nobres até os de produtos mais populares como, por exemplo, sardinha, cavalinha e corvina. Seus principais mercados são: os Estados Unidos e a Europa. Apesar de ter sua matriz localizada no estado brasileiro com a costa mais pobre em quantidade e variedade de pescados, Pernambuco apresenta uma posição, geograficamente, perfeita para as atividades logísticas, uma vez que este estado se encontra no coração do Nordeste e é responsável por 85% de toda movimentação de cargas da região. Manter a sede do grupo em Pernambuco foi uma decisão puramente estratégica tomada pelo corpo de diretores, que já visualizavam a importância da logística para o sucesso dos negócios da Netuno. A Netuno é formada por empresas espalhadas em onze dos estados brasileiros, gerando emprego e desenvolvimento. Seus produtos atendem a cerca de clientes espalhados em, praticamente, todos os estados do país. Além disso, o grupo, possui empresas instaladas em países como, por exemplo, Chile, Argentina, Estados Unidos e Espanha, estendendo ainda sua atuação a países como, por exemplo, Canadá, Japão, França, Itália, Bélgica, Uruguai, Líbano e Israel. A rápida expansão da Netuno no mercado veio acompanhada de um crescimento desproporcional das instalações físicas do grupo. Dentre os problemas surgidos durante o processo de crescimento, foram observados: a falta de um planejamento industrial e comercial; a distância entre as filiais; o alto custo dos estoques e da distribuição; a falta de espaço físico para a

4 armazenagem e movimentação, e a inexistência de indicadores operacionais que revelassem o quanto eficiente eram as operações. Com o crescimento das atividades, os processos tornaram-se cada vez mais complexos o que exigia agilidade no desenvolvimento de estratégias logísticas para garantir a qualidade dos seus produtos e/ou serviços oferecidos aos seus clientes nos mercados em que atua. Diante desse quadro, os executivos do grupo decidiram criar um setor específico que fosse responsável por todas as atividades de coleta, armazenagem e distribuição. Surgia assim o mais novo setor da organização A Logística Integrada do Grupo Netuno. Decidiu-se, igualmente, verticalizar as atividades da carcinicultura tendo como objetivo o controle das três áreas da integração logística, buscando maior eficiência do processo até o mercado consumidor. Diante do que foi exposto um problema de pesquisa foi definido: Como a logística da Netuno está integrada de forma que a cadeia produtiva do camarão seja eficiente no que se refere ao atendimento e a satisfação dos clientes espalhados nos mercados atendidos pela empresa? 2 Aspectos metodológicos Este artigo tem como objeto de estudo a cadeia produtiva do camarão cultivado pela Netuno Pescados. Com a realização de uma pesquisa de natureza descritiva, buscou-se responder o problema de pesquisa, que tem como objetivo central descrever de maneira analítica como está integrada a logística da Netuno de forma a garantir de maneira eficiente a distribuição do camarão nos mercados atendidos pela a empresa. As pesquisas descritivas têm como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis. (GIL, 1991). A principal vantagem desse tipo de pesquisa é a possibilidade de aprofundar a descrição de uma determinada realidade. No que se refere à coleta de dados foram utilizados três procedimentos técnicos: a pesquisa bibliográfica, a pesquisa documental e a entrevista. A pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. (GIL, 1991). É importante destacar que este procedimento técnico científico foi utilizado por ser ele indicado para definir os limites do problema definido. Outras fontes de informações foram as análises dos documentos primários cedidos pela Netuno. A pesquisa documental assemelha-se muito à pesquisa bibliográfica. A diferença essencial entre ambas está na natureza das fontes. Enquanto a pesquisa bibliográfica se utiliza fundamentalmente das contribuições dos diversos autores sobre determinado assunto, a pesquisa documental vale-se de materiais que não receberam ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com os objetivos da pesquisa. (GIL, 1991). Nessas coletas buscaram-se informações relacionadas com as três áreas da logística integrada: suprimento; produção; e distribuição física. A entrevista ocorre quando duas pessoas se encontram para que uma dessas obtenha informações mediante uma conversação de natureza profissional. (RAMPAZZO, 2002). A entrevista pode ser do tipo estruturada e não-estruturada. A primeira é caracterizada pelo fato de

5 o entrevistador seguir um roteiro previamente estabelecido. Por outro lado, a segunda é aquela em que o entrevistador tem liberdade para adaptar suas perguntas durante a entrevista. Neste procedimento técnico foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com um colaborador da supervisão logística da empresa e com o consultor de logística da mesma. É importante destacar que a Netuno possui três fazendas para engorda de camarão cultivado. Uma dessas fazendas localizada em Galinhos (RN), está operando parcialmente e a outra, localizada em Aracajú (SE), está em construção. No entanto, para este estudo a fazenda analisada foi a localizada em Itapissuma (PE), que se encontra em pleno funcionamento. 3 Fundamentação teórica 3.1 Logística A logística é um fator determinante para que as empresas atinjam uma melhor rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores, através das atividades de planejamento, organização e controle na movimentação e armazenagem de produtos. O gerenciamento da logística organiza os ciclos de atividades para integração dos fluxos físicos e de informações, responsáveis pela movimentação de materiais e produtos, desde a previsão das necessidades para fornecimento de matéria-prima e componentes, apoiando o planejamento da produção e atendendo ao suprimento aos canais de distribuição para o mercado consumidor. (ASSUMPÇÃO ALVES, 2001b). Em uma economia de livre mercado cabe às empresas a responsabilidade de prover os serviços logísticos necessários. Como as empresas operam dentro de um ambiente que muda, constantemente, devido a fatores tais como, por exemplo, avanços tecnológicos, alterações na conjuntura econômica, na legislação e na limitação de recursos produtivos, o trabalho da administração se altera com o tempo criando um desafio constante ao desempenho destas organizações. A logística passa assim a representar uma nova ordem na visão empresarial. Atualmente, as empresas devem realizar as atividades de transportes, estoques e comunicações como uma parte essencial de seus negócios, com o objetivo de prover os seus clientes com os bens e serviços que eles desejam. Entretanto, nem sempre houve preocupação em realizar o controle e a coordenação coletivos de todas as atividades logísticas. Nos últimos anos é que os ganhos nos custos conseguidos com a coordenação dessas atividades motivaram às empresas a investirem nessa área. (BALLOU, 1995). A logística trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informações que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviços adequados aos clientes a um custo razoável. (BALLOU, 1995). As atividades que contribuem com a maior parcela do custo total da logística, ou por outro lado, que são essenciais para a coordenação e o cumprimento da tarefa logística, são denominadas de atividades primárias. Essas atividades-chave são: transporte; manutenção de estoques; e processamento de pedidos. Para a maioria das empresas, o transporte é a atividade logística mais importante, simplesmente, porque ele absorve, em média, de um a dois terços dos custos logísticos. Nenhuma empresa pode se manter em um mercado com a concorrência cada vez mais acirrada, sem se

6 preocupar de alguma forma com a movimentação de suas matérias-primas ou de seus produtos acabados. Por outro lado, nem sempre é possível realizar produção ou entrega instantânea aos clientes. Os estoques agem como "amortecedores" entre a oferta e a demanda, atingindo um grau razoável de disponibilidade de produto. Os altos custos para se manter produtos armazenados requer uma administração cuidadosa dos estoques. Os custos de processamento de pedidos tendem a ser pequenos quando comparados aos custos de transportes ou de manutenção de estoques, porém o processamento de pedidos é uma atividade de grande importância, visto que é um elemento crítico em termos do tempo necessário para levar bens e serviços aos clientes. 3.2 Logística integrada O que vem fazendo da logística um dos conceitos gerenciais mais utilizados e abordados no ambiente empresarial são as mudanças de ordem econômica e tecnológica. As econômicas criam novas exigências competitivas, enquanto que as tecnológicas tornam possível o gerenciamento eficiente e eficaz de operações logísticas cada vez mais complexas. (FLEURY, 2000). As principais mudanças econômicas que afetam a logística são: a globalização, o aumento das incertezas econômicas, a proliferação de produtos, os menores ciclos de vida dos mesmos e as maiores exigências por serviços. Sinônimo de vender e comprar em qualquer lugar do mundo, as implicações do fenômeno globalização para a logística são várias e importantes. O aumento do número de fornecedores, pontos de venda e clientes representam oportunidades para a empresa. Enquanto que as distâncias a serem percorridas, passam a envolver uma maior complexidade operacional, e maior risco envolvendo culturas diferentes, legislações e modais de transporte. Tudo isto se refletindo em maior complexidade e custos adicionais. A crescente troca de bens e serviços entre as nações aumentou a interdependência e a volatilidade econômica. Mudanças ou crises nacionais têm um reflexo regional imediato, e tendem a espalhar-se numa escala mundial. Para a logística, que precisa antecipar-se à demanda, colocando o produto certo no lugar correto e ao preço justo, o aumento da incerteza econômica cria dificuldades para a previsão de vendas e o planejamento econômico. A proliferação de produtos é um fenômeno que vem crescendo em função da globalização dos mercados. O impacto sobre a logística é considerável, visto que tem como conseqüência imediata o aumento no número de insumos e de fornecedores, maior complexidade no planejamento e controle da produção, dificuldades para custeio de produtos e para planejar e controlar os estoques como, também, da realização da previsão de vendas. Os menores ciclos de vida dos produtos, conseqüência direta da política de lançamentos contínuos de novos produtos, tende a tornar obsoletos os antigos, fazendo com que os estoques que se encontram no canal de distribuição, percam valor, imediatamente, e tenham os seus preços remarcados. Portanto, estoque em excesso pode significar prejuízo. Outro ponto importante diz respeito aos produtos perecíveis como, por exemplo, o camarão. Estes tipos de produtos possuem um ciclo de vida bastante reduzido após a sua produção e/ou colheita o que requer uma logística eficiente na sua forma de movimentação na cadeia de suprimento. A alta perecibilidade de certos produtos alimentares, é o caso do camarão, requer serviços eficientes o que eleva de maneira substancial o custo final do produto ou o torna impróprio para o consumo. Os produtos perecíveis necessitam de acondicionamento e

7 climatização que sejam, realmente, eficazes para garantir a conservação dos produtos, principalmente, durante o transporte. As mudanças no ambiente competitivo e no estilo de trabalho vêm tornando consumidores mais exigentes, refletindo-se em maiores demandas por serviços logísticos. A demora na entrega, ou a falta de um produto nas prateleiras do varejo, implica em vendas não realizadas, e até mesmo na perda do cliente. Em seu conjunto, esse grupo de mudanças econômicas vem transformando a visão empresarial sobre logística, que passou a ser vista não mais como uma simples atividade operacional, um centro de custos, mas sim como uma atividade estratégica, uma ferramenta gerencial, fonte potencial de vantagem competitiva. (FLEURY, 2000). A utilização intensiva de novas tecnologias, principalmente as de informação como, por exemplo, computadores, códigos de barra, e rádio freqüência, combinadas com a crescente complexidade da logística como arma estratégica, vem ditando regras nas últimas décadas no cenário mundial. As aplicações de novas tecnologias permitem otimizar o projeto do sistema logístico e gerenciar de forma integrada e eficiente os seus diversos componentes como, por exemplo, estoques, armazenagem, transporte, processamento de pedidos, e compras. À medida que as novas tendências econômicas tornam a logística mais complexa e potencialmente mais cara, cresce a importância da utilização das tecnologias de informação, instrumento fundamental para gerenciar a crescente complexidade de forma eficiente e eficaz. (FLEURY, 2000). "Na base do moderno conceito de Logística integrada está o entendimento de que a Logística deve ser vista como um instrumento de Marketing, uma ferramenta gerencial, capaz de agregar valor por meio dos serviços prestados." (FLEURY, 2000). Para que possa ser gerenciada de forma integrada, a logística deve ser tratada como um sistema, ou seja, um conjunto de componentes interligados, trabalhados de forma coordenada, com o objetivo de atingir um objetivo comum. A tentativa de otimização de cada um dos componentes, isoladamente, não leva à otimização de todo o sistema, mas a sub-otimização. A logística integrada atua em três áreas: a montante, a logística de entrada ou suprimento; a logística interna ou de produção e, por último, a jusante a distribuição física dos produtos ou logística de saída. (ASSUMPÇÃO ALVES, 2001a). A logística de suprimento envolve as relações fornecedor-empresa e é responsável pela transferência de matéria-prima para área industrial. O fluxo de mercadorias se dá a montante e os fornecedores podem ser externos, ou seja, outras empresas ou ainda pertencerem ao mesmo grupo com a empresa realizando, neste caso, uma integração vertical parcial a montante. A função da logística de suprimento é abastecer, continuamente, a área de produção ou de revenda, sejam atacadistas ou varejistas, para que não comprometa a produção ou a distribuição da mercadoria, nem resulte na insatisfação dos clientes e/ou consumidores finais. O relacionamento mais estreito entre fornecedores e clientes garante o fornecimento de materiais, fazendo com que haja uma redução no tempo de fornecimento e os mesmos sejam entregues em melhores condições. A logística de produção diz respeito às atividades que são realizadas dentro do ambiente interno da empresa, tais como, a utilização de materiais e o sistema de controle de estoques. "Não envolve nenhuma relação externa diretamente. É uma parte totalmente desenvolvida pela empresa, que envolve todas as áreas na conversão de materiais em produtos acabados." (CHING, 1999). As atividades situadas externamente à empresa não são envolvidas diretamente. O objetivo principal da logística de produção é atender as demandas dos clientes. Há uma grande preocupação com as quantidades de produtos que serão fabricados e com os recursos que serão

8 demandados para dar apoio a essa produção. Os dados históricos de vendas já realizadas servem como base para o planejamento da programação de produção. A distribuição física tem como principal preocupação a movimentação dos bens acabados ou semi-acabados. Distribuição física é o ramo da logística empresarial que trata da movimentação, estocagem e processamento de pedidos dos produtos finais da firma. Costuma ser a atividade mais importante em termos de custo para a maioria das empresas, pois absorve cerca de dois terços dos custos logísticos. (BALLOU, 1995). A logística de distribuição tem início com a finalização da produção e termina com a entrega do produto ao comprador. Cabe ao profissional de logística, a responsabilidade de garantir a disponibilidade dos produtos solicitados pelos clientes, os quais devem ser mantidos no estoque da fábrica e posteriormente transportados para depósitos locais ou diretamente para os clientes. Há dois tipos de mercados para os quais a logística deve se preocupar em planejar. Os usuários finais são um deles, ou seja, aqueles que usam o produto para satisfazer as suas necessidades, ou aqueles que criam novos produtos, como é o caso dos clientes industriais, e depois vendem para os seus clientes. O segundo mercado é composto por intermediários que não consomem o produto, mas que o oferecem para revenda, em geral para outros intermediários ou consumidores finais. A distribuição de produtos não se resume simplesmente a uma alternativa de escolha do tipo de distribuição, é muito mais complicada, pois envolve muitas considerações como, por exemplo; Qual o tipo de transporte a ser utilizado? Quais os procedimentos de controle a serem empregados? Onde devem se localizar os depósitos? Quais os custos envolvidos? 3.3 Movimentação operacional da logística integrada: transporte, armazenagem e gestão de estoques Transporte O transporte de mercadorias tem sido utilizado para disponibilizar os produtos onde existem demanda potencial, dentro das necessidades do comprador. Mesmo com o avanço de tecnologias continua sendo um fator fundamental para que a logística atinja o seu objetivo: o produto certo; na quantidade certa; na hora certa; e no lugar certo ao menor custo possível. "O transporte é uma das principais funções logísticas representando cerca de 60% dos custos logísticos na maioria das organizações tendo, portanto, um papel fundamental no desempenho de diversas dimensões do serviço ao cliente." (FLEURY, 2000). Muitas empresas vêm buscando, através da função transporte, obter um diferencial competitivo. Os investimentos em tecnologia de informação têm possibilitado às mesmas um melhor planejamento e controle das operações. A partir do conceito de logística integrada, as funções logísticas deixam de ser vistas de forma isolada e passam a ser percebidas como um componente operacional da estratégia de marketing. O transporte, com isso, passa a ter um papel fundamental na rede logística. (FLEURY, 2000). Os tipos de transportes utilizados são denominados de modais. A escolha pelos modais dependerá do nível de serviço ofertado e dos custos associados. Para produtos de maior valor agregado, pode ser interessante o uso de modais mais caros e de maior velocidade. "Os cinco

9 modais de transporte básicos são o ferroviário, o rodoviário, o aquaviário, o dutoviário e o aéreo" (FLEURY, 2000). A escolha por cada modal dependerá das características do produto, do cliente e dos aspectos operacionais. O modal rodoviário é o mais utilizado e o que possui maior amplitude de abrangência. Por outro lado, o modal aéreo é o mais rápido, apresentando menor risco de danos às cargas transportadas e um custo mais elevado. O modal ferroviário além de ser lento, também, tem um alto custo fixo, sendo muito usado em cargas de baixo e médio valor como, por exemplo, soja e milho. O modal aquaviário tem a vantagem de ser flexível, pois pode trabalhar com cargas de diferentes tipos e volumes, caracterizando-se por utilizar as vias fluviais e marítimas. Enquanto que o modal dutoviário é muito lento e inflexível, sendo de grande capacidade por operar continuamente. No entanto, sua abrangência é bastante limitada. Figura 1 - Estrutura de custos para cada modal. -Ferroviário Altos custos fixos em, por exemplo, equipamentos, terminais, e vias férreas. Custo variável baixo. - Rodoviário Custos fixos baixos. Custo variável médio em, por exemplo, combustível e manutenção. - Aquaviário Custo fixo médio. Custo variável baixo. - Dutoviário Custo fixo mais elevado, por exemplo, em direitos de acesso, construção e controle das estações. Custo variável mais baixo. - Aeroviário Custo fixo alto, por exemplo, com aeronaves, manuseio, e sistemas de cargas. Alto custo variável em, por exemplo, combustível, mão-de-obra, e manutenção. Fonte: FLEURY, Armazenagem e gestão de estoques O problema da administração de estoques é complexo e diferenciado em cada organização. Ao longo dos anos os estoques têm crescido muito juntamente com as vendas. Os estoques de bens duráveis como, por exemplo, automóveis e geladeiras, apresentam oscilações bem maiores que os estoques de não-duráveis, uma vez que sua compra pode ser adiada. (BALLOU, 1995). A armazenagem de mercadorias prevendo seu uso futuro exige um alto investimento por parte da organização. O modelo ideal seria aquele que possibilitasse a perfeita sincronização entre a oferta e a demanda, de forma a evitar a manutenção de estoques desnecessária. Esta atividade diz respeito à gestão do espaço necessária para manter o estoque. As mudanças que vêm ocorrendo na economia mundial fazem da armazenagem um importante item da gestão da

10 cadeia de abastecimento. Com o advento da globalização, as empresas passaram a atuar em mercados cada vez mais distantes das unidades produtivas, o que requer estruturas de armazenagem adjacentes aos pontos-de-venda, bem como próximas do mercado consumidor, reduzindo assim o lead time. No armazém, as matérias-primas, componentes e/ou produtos acabados são recebidos, classificados, estocados e expedidos. As empresas estão voltando as suas atenções para as instalações de seus armazéns e como os mesmos podem contribuir para maximizar o nível de serviço oferecido aos clientes. A funcionalidade das instalações dependerá da estrutura de distribuição adotada pela empresa, que pode ser escalonada ou direta. (LACERDA, 2000). Ao Utilizar estruturas escalonadas as empresas dispõem de um ou mais armazéns e/ou centros de distribuição próximos aos mercados consumidores. Neste caso, os produtos saem da indústria e seguem para estas instalações intermediárias para depois seguirem até os clientes. Nas estruturas diretas, os produtos seguem direto para os clientes, ou seja, saem da unidade produtiva e não são armazenados. Novas exigências de mercado como, por exemplo, os pedidos cada vez mais reduzidos e freqüentes e a tolerância zero no que se refere a entregas erradas ou incompletas por parte dos distribuidores - por trabalharem com baixos estoques - estão fazendo com que os armazéns sejam projetados para otimizar resultados no tocante à movimentação de mercadorias. Essa nova concepção de mercado faz da armazenagem uma atividade importante na elaboração da estratégia logística. Atualmente, os armazéns são projetados para oferecer às empresas oportunidades no crescimento da produtividade através da eficiência no manuseio de mercadorias, transporte interno e localização dos produtos na melhor forma de endereçamento. Os estoques têm por finalidade melhorar o nível de serviço das empresas quando localizados próximos aos pontos de venda e com quantidades adequadas, auxiliando a função de marketing a aumentar as vendas; incentivar economias de escala ao produzir grandes lotes de produtos visando baixos custos de produção; antecipar compras de insumos com o objetivo de proteção contra alterações nos preços e disponibilizar estoques de segurança para atender às necessidades de produção ou do mercado quando de oscilações na demanda, agindo também como proteção contra contingências, tais como, greves, incêndios e inundações. (BALLOU, 1995). "O custo de excesso de estoque é contraído pela empresa para cada unidade não vendida ao final da temporada de vendas e o custo de falta de estoque é a perda da margem pela empresa para cada venda perdida devido à falta de estoque a mão. (CHOPRA; MEINDL, 2003). Estabelecer os níveis de estoques e a sua localização é apenas uma parte do problema global de planejamento logístico. O controle de estoques é uma questão de balancear os custos de manutenção de estoques, de aquisição e de faltas. Estes custos têm comportamentos conflitantes. Por exemplo, quanto maiores forem as quantidades estocadas, maiores serão os custos de manutenção. Uma das principais preocupações a serem consideradas na gestão de estoques é a previsão de vendas futuras e a estimativa dos tempos de ressuprimento, desde a colocação do pedido até a chegada do material. Existem três formas de controlar a quantidade de produtos no estoque, de modo a atender os requisitos de nível de serviço e ao mesmo tempo minimizar o custo de manutenção do estoque. O método de empurrar estoques (tipo push) é muito utilizado, especialmente quando há mais de um depósito no sistema de distribuição, e consiste em alocar estoques nos armazéns conforme a necessidade esperada nos mesmos, sendo vantajoso quando os lotes de produção ou compra são maiores que as necessidades de curto prazo dos depósitos.

11 No segundo, o método de puxar estoques (tipo pull), se faz um controle mais rigoroso dos estoques, tratando separadamente dos outros em cada local de armazenagem. A idéia básica do sistema é manter os níveis de produtos proporcionais à sua demanda. O terceiro, denominado de método Just-In-Time, consiste em suprir produtos para linha de produção, depósitos ou clientes apenas quando eles são necessários. Os lotes são pedidos apenas nas quantidades suficientes para atender o consumo com antecedência de apenas um tempo de ressuprimento. Este sistema, também, é conhecido como cálculo de necessidades. "No Just in Time, o produto é solicitado quando necessário, e o material é movimentado para produção quando e onde é necessário. É um sistema de produção ligado a make to order (sob encomenda)." (CHING, 1999). O sistema permite que as empresas possam trabalhar com o nível de estoque reduzido, aumentando por conseguinte a produtividade e a própria qualidade dos produtos que são fabricados. No entanto, deixa os clientes dependentes dos fornecedores. 4 Análise dos resultados 4.1 Logística de suprimento Laboratórios de pós-larvas Laboratório Netuno: este se encontra localizado na praia de Serinhaém (PE), e é responsável pela produção e seleção das larvas de camarão que serão cultivadas nas fazendas. Laboratórios agregados: estes encontram-se localizados nos Estados do Rio Grande do Norte (Compar; Aquatec; Equabrás;e Lab. Barreta) e em Pernambuco (Tec Mares). É importante destacar que as larvas são embaladas dentro de sacos plásticos com água e arcomprimido e depois alocadas em isopores ou caixas de papelão. Vale ressaltar que a perda de pós-larvas na Netuno é de 10%. É importante destacar que a média do mercado é de aproximadamente 20%. Essa perda já envolve o transporte de matéria-prima viva e a adaptação das mesmas nos viveiros. Fazendas de camarão A Netuno possui suas próprias fazendas de camarão, como também conta com a produção de criadores agregados. Estes últimos são parceiros da Netuno e fornecem camarão. Vale ressaltar que estes criadores não são obrigados a vender com exclusividade a sua produção para a Netuno. Porém, existe um acordo de cavalheiros. Além disso, eles têm interesse de vender para a Netuno pelo fato de a oferta ser mais rentável. Os fornecedores agregados recebem as larvas dos laboratórios e criam os camarões. Após os camarões atingirem um nível de idade ideal para a sua comercialização são encaminhados para as indústrias de beneficiamento. Após este processo os produtos são embalados e enviados ao Centro de Distribuição, filial que se encontra instalada na Frigoserv, ou para o armazém localizado na matriz. Os fornecedores entregam os produtos resfriados, que ao chegarem na indústria são embalados e congelados.

12 A Netuno possui em atividade duas fazendas de camarão. A primeira, fazenda de criação de camarão Netuno, em pleno funcionamento, está localizada em Itapissuma (PE). A segunda, fazenda de criação de camarão Rio Grande do Norte, localizada em Galinhos (RN) encontra-se em atividade parcial. A outra fazenda de camarão está em construção em Aracajú (SE). A fazenda de criação de camarão Netuno, que serviu de objeto neste estudo, encontra-se localizada em Itapissuma (PE). Esta possui uma área total de 676 hectares. A área implantada possui um total de 300 hectares. 280 hectares deste total são formados por viveiros de engorda. Vale ressaltar que a sua capacidade de produção anual é de 1500 toneladas. Em 2003 a produção da fazenda foi de toneladas. A fazenda de criação de camarão Netuno foi concebida a partir da idéia de verticalizar as atividades do Grupo Netuno. Conhecendo as potencialidades da carcinicultura no Nordeste, os executivos do grupo decidiram projetar uma unidade que viesse permitir a condição de competir, vantajosamente, tanto no mercado nacional quanto no mercado internacional. A localização da unidade de carcinicultura, após criteriosos estudos, foi definida para o Município de Itapissuma - PE, por oferecer todas as condições no que se refere à infra-estrutura necessária ao funcionamento de empresas dessa natureza. Dentre as forças locacionais que sinalizam esta localização como alternativa viável de implantação, merece destaque: a disponibilidade de água com as características adequadas; disponibilidade de energia elétrica, de transporte, de comunicação e a oferta de mão-de-obra. O principal objetivo da fazenda é a produção para comercialização no mercado interno e externo de camarões marinhos da espécie LITOPENAEUS VANNAMEI. Esta espécie é originária da costa do Pacífico e, largamente, submetida ao cultivo, com sucesso, em grande parte do continente americano devido à sua rusticidade, ao fechamento do seu ciclo reprodutivo em cativeiro, a sua tolerância a oscilações de salinidade, temperatura e altas taxas de densidade de estocagem, e a sua aceitabilidade à ração artificial com boa conversão alimentar, o que resulta em um rápido crescimento. Este empreendimento tem uma capacidade anual de toneladas de camarões inteiros. Deste total 90% é destinado à exportação. No mercado interno, também, é comercializado uma grande quantidade de pós-larvas procedente de sua larvicultura, localizada no município de Serinhaém, Zona da Mata Sul do Estado de Pernambuco. O processo produtivo desta atividade é totalmente verticalizado, tendo início com a maturação dos reprodutores e posteriormente a produção de pós-larvas, o cultivo nos tanques berçários e viveiros de engorda e finalmente, o beneficiamento realizado na matriz da empresa. Os camarões são transportados em caixas de isopor com 3 camadas de gelo até a área de beneficiamento. Vale ressaltar que o caminhão que faz a coleta dos camarões nas fazendas é o mesmo que leva o gelo e as basquetas, por isso é de extrema importância a coordenação precisa de todo o processo, já que um atraso do caminhão pode comprometer toda a despesca. 4.2 Logística de produção O planejamento da produção é feito de acordo com o planejamento de vendas. O macro planejamento da cadeia produtiva do camarão é divido em três importantes etapas: o planejamento da produção de pós-larvas; o planejamento da produção nas fazendas, integradas e próprias; e o planejamento da produção industrial realizado na matriz em Pernambuco e na IMBRAPEL-PB. Na análise da demanda do mercado e nas estimativas de vendas planeja-se a

13 produção, porém a alta procura pelo produto faz com que a quantidade a ser produzida seja sempre a maior possível. A produção média mensal de camarão é de 400 toneladas. Vale ressaltar que dessas 400 toneladas 270 são beneficiadas pela matriz e as outras 130 toneladas pela IMBRAPEL-PB, unidade produtora integrada. O processo de recebimento do camarão possui dois canais. No primeiro, os produtos chegam beneficiados e embalados das filiais, e são levados para o armazenamento que pode ser na matriz ou na Frigoserv. A matriz é dividida em duas partes: a indústria de beneficiamento e o armazém. No entanto, neste local são estocados apenas os produtos que serão distribuídos no mercado externo. Os produtos que serão distribuídos no mercado interno seguem para ser estocados na Frigoserv. A Frigoserv, localizada em Recife-PE, é um condomínio de câmeras frigoríficas, na qual a Netuno é locatário. É importante destacar que dependendo da necessidade de cada empresa alocada, ela presta serviços de logística, armazenagem e distribuição. No caso da Netuno ela só aluga as câmaras, pois toda a operação é por conta da empresa. O custo levou os executivos da Netuno a recorrer a Frigoserv para estocar os seus produtos e não a construir o seu próprio armazém. Os fatores determinantes para tal atitude foram o tempo gasto para a construção, o alto investimento para tal empreendimento e o custo de manutenção. A Frigoserv foi escolhida por dois motivos: a sua posição estratégica, já que é início da BR 232 (sentido interior) e saída da BR 101 e pelo tamanho de seus armazéns. Além da Netuno, outras três empresas utilizam o espaço da Frigoserv. No segundo canal, o camarão chega in natura. Este é beneficiado e embalado na indústria. Logo em seguida, se junta aos que chegaram beneficiados e embalados das filiais e seguem para o processo de armazenagem na própria matriz, caso seja distribuído no mercado externo, ou na Frigoserv. Processo de beneficiamento do camarão na matriz da Netuno em Recife. O camarão é recebido fresco, acondicionado em caixa monobloco plástica ou em caixa isotérmica. Logo em seguida o mesmo é inspecionado para verificar se reúne características organolépticas que permita ou não o seu processamento, observando e anotando a procedência do mesmo como medida de controle. Após o exame sensorial o camarão é lavado em tanque de aço inox, com água resfriada e clorada a 5ppm, no mínimo. Depois de lavado, o camarão é acondicionado em caixas vazadas e pesado sem gelo. O processo de beneficiamento começa com uma análise amostral do produto para controle de qualidade. Logo em seguida o produto é recebido e processado de acordo com a necessidade e o tipo de camarão a ser produzido. Passando, inicialmente, por uma esteira na qual é lavado, o camarão segue para uma esteira classificadora onde será separado de acordo com o seu tamanho. Uma vez classificado por tamanho o camarão sofrerá as intervenções necessárias, ou seja, ser tratado, descascado, pré-cozido ou, simplesmente, inteiro sem intervenção, sendo classificado de acordo com o tamanho, a cor e o tipo de intervenção. Beneficiamento do camarão inteiro: após a recepção, o camarão é, imediatamente, levado para o salão de beneficiamento, na qual será classificado. Esta atividade é realizada em uma máquina de classificar marca solftrite, conforme os padrões internacionais e de mercado. Beneficiamento do camarão sem cabeça: no salão de beneficiamento o camarão inteiro é descabeçado manualmente numa mesa com esteiras sanitárias, dotadas com torneiras individuais,

14 e bancadas de inox com saída continua para resíduos através da parte inferior da esteira. O camarão descabeçado, no final da esteira, é acondicionado em monoblocos com gelo para ser classificado. Beneficiamento do camarão descascado: no salão de beneficiamento, o camarão já descabeçado é descascado numa mesa com esteiras sanitárias dotadas de torneiras individuais, com saída para resíduos através da parte inferior da esteira. Após a classificação, o camarão congelado em bloco é pesado em caixa de papelão (embalagem primária) com peso líquido de acordo com o especificado, impresso com as características do produto (tipo, peso líquido, classificação, data e lote). Quando o congelamento é individual (IQF), a pesagem é realizada após o congelamento em sacos de polipropileno com peso de acordo com a embalagem. Após a pesagem, o produto em embalagem primária (caixas de papelão) é colocado em carrinhos tipo estante e levados ao túnel de congelamento, a uma temperatura de 35ºC por um período de 14 a 16 horas. Outra opção é congelar, individualmente, os camarões em bandejas de inox, cobertas com filme de polietileno para evitar a desidratação e facilitar a retirada do mesmo. Uma vez arrumados em bandejas, seguem para a estante (inox) e são levados ao túnel de congelamento, a uma temperatura de 35ºC por um período de 6 a 8 horas. Cada bandeja será identificada com a classificação e o tipo do produto. Vale ressaltar que o camarão, também, pode ser congelado em túnel contínuo de congelamento (nitrogênio). Após o congelamento, o camarão congelado em blocos é acondicionado em caixa de papelão (máster box), devidamente impressa com as características do produto (tipo, peso líquido, classificação, data e lote). Quando congelado IQF é feito a pesagem para ser acondicionado na máster box. Em seguida as caixas são fechadas e lacradas com fita adesiva e arqueadas com fita de nylon. Para ser embalado todo camarão passa por um processo de congelamento instantâneo através do banho de nitrogênio. Em seguida será embalado em pacotes plásticos de 250, 300, 400 ou 500 gramas (embalagens de contenção e comercialização). Esses pacotes são organizados em caixas de papelão de 10 e 15Kg (embalagens de movimentação e armazenagem). Normalmente, as embalagens para o mercado externo são concebidas segundo as normas e os padrões do país destinatário, com especificações em inglês e com Sistema de Inspeção Federal (SIF). Armazenagem e administração de estoque A armazenagem é feita em armazéns refrigerados que mantêm temperaturas mínimas de - 18 grausºc. Cada tipo de camarão tem suas características descritas nas embalagens de papelão. Esses são separados por tipos e lotes, e paletizados com formação de mesa de 8 caixas com 4 de altura, totalizando 32 caixas. Logo em seguida são armazenados com o prazo de validade de um ano após a data de fabricação. Vale ressaltar que os paletes são arrumados em armários, com endereçamento informatizado, permitindo uma boa circulação do frio até o momento de embarque. O sistema de armazenamento é controlado pelo endereçamento. Como se trata de um produto altamente perecível é necessário o controle das datas para o consumo do produto. Esse controle tem como objetivo gerenciar a arrumação e a expedição das mercadorias do estoque de acordo com o prazo de validade. Nos armazéns são utilizados o First-In First-Out (FIFO) como, também, o programa Warehouse Management System (WMS). Com isso o sistema tanto

15 de controle de estoque quanto de distribuição oferece a empresa uma acuracidade de inventário bastante elevada chegando ao nível de 96%. 4.3 Logística de distribuição Transporte O setor de tráfego faz a gestão de uma frota de mais de 80 veículos todos rastreados via satélite, rodando mensalmente cerca de km, entre as principais capitais brasileiras. Desse total, 32 veículos são próprios. Tais veículos possuem baú com equipamento frigorífico. A Netuno faz captação de matérias-primas e produtos acabados junto aos seus fornecedores, utilizando o sistema Milk Run. Na expedição o produto será remetido ao centro consumidor em caminhões frigoríficos ou container a uma temperatura de 18ºC. Regiões Norte e Nordeste A distribuição no Nordeste é feita diretamente para o cliente ou através de um distribuidor, de operadores logísticos ou direto da matriz em Recife (PE). Em Fortaleza (CE), Aracajú (SE) e Natal (RN) a Netuno fez parceria com um brocker que, também, faz o papel de operador logístico. O brocker é um representante que possui uma equipe de vendas e uma equipe de promotores. Além de tirar o pedido ele acompanha o faturamento, o processo de entrega, vai ao ponto de venda e realiza o merchandising para estimular as vendas. Neste caso, ele não só vende o produto como, também, faz com que o mesmo saia do ponto de venda através das atividades de merchandising. Em São Luiz (MA), a Netuno possui uma indústria de beneficiamento própria. No entanto, esta filial faz captação da matéria-prima junto aos fornecedores, beneficia e o produto é transferido para Recife. A comercialização neste estado é praticamente inexistente. No Piauí, a situação é semelhante a do Maranhão no que se refere à comercialização. Entretanto, neste estado a Netuno não possui filial nem faz captação de matéria-prima. As vendas que ocorrem para esses estados são distribuídas diretamente para o cliente através da filial, Frigoserv, em Recife (PE). Em Maceió (AL) a Netuno fez uma parceria exclusiva com um distribuidor que compra e revende os produtos. Em Salvador (BA) e João Pessoa (PB) existem representantes de vendas e a distribuição é desenvolvida pela estrutura operacional da Netuno. Na região Norte a Netuno possui uma filial, indústria de beneficiamento terceirizada, localizada em Belém (PA). Nesta região, a Netuno não atua na área de comercialização. As vendas são realizadas diretamente para clientes específicos através da filial, Frigoserv, em Recife (PE). Em Recife (PE), a Netuno possui uma equipe comercial e de vendas e a distribuição física é feita diretamente da filial, Firgoserv, para atender porta a porta cada um de seus clientes na região metropolitana e no interior do estado. Nestas regiões a Netuno utiliza o modal rodoviário. Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste

16 Em São Paulo (SP), a Netuno possui uma central de distribuição de congelados. Esta unidade recebe o produto da indústria em Recife (PE) ou de outros fornecedores, e faz a comercialização e a distribuição para os estados das regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste. Na região Sul a Netuno possui uma indústria de beneficiamento própria em Porto Alegre (RS). No entanto, não distribui. Neste caso, os produtos são transferidos para central de congelados em São Paulo (SP) que se encarrega da distribuição. Na região Centro-Oeste, a Netuno não possui nenhuma filial. Esta região é atendida pela unidade de São Paulo (SP) que distribui os produtos a clientes específicos. A Netuno utiliza os modais aéreo e rodoviário para distribuir os seus produtos nestas regiões. Exportação A Netuno possui uma central de distribuição de pescados além de um escritório comercial na Flórida (EUA). Para os Estados Unidos qualquer filial no Brasil, seja ela própria ou terceirizada, pode enviar o pescado. Neste país a entrega é realizada por um operador logístico. Vários países da Europa são pontos de comercialização dos produtos Netuno. No entanto, em Barcelona a Netuno possui um escritório comercial e em Amsterdã, Holanda, um operador logístico que faz toda distribuição para o mercado europeu. No mercado europeu e nos Estados Unidos existem clientes específicos que recebem o produto diretamente. Neste caso, pode ser enviado um contêiner direto com os produtos, podendo ser ele um distribuidor, um restaurante ou uma rede de supermercados. É importante destacar que a Netuno possui clientes específicos em países dos continentes americano, europeu, africano e asiático. Neste caso, a distribuição é feita diretamente para o cliente. A Netuno utiliza os modais aéreo e marítimo para realizar o processo de distribuição para o mercado externo. 5 Considerações Finais De acordo com o que foi analisado neste trabalho, ficou clara as diversas oportunidades de mercado que a logística em sua aplicabilidade conseguiu mostrar a Netuno Pescados, no que se refere à integração logística da cadeia produtiva do camarão cultivado. Em termos de logística, a empresa está bem dividida e conscientizada em toda a dimensão e aplicação operacional. Cientes da importância da integração logística para a empresa, foi iniciado um projeto interno de departamentalização da logística, no qual criaram-se os seguintes setores: recebimento; armazenagem e movimentação; planejamento e controle de estoques, faturamento e transporte. Mesmo trabalhando como uma ampla rede de fornecedores de peixes, lagostas e camarões, os executivos do grupo Netuno decidiram verticalizar as atividades da carcinicultura, atuando desde a produção de larvas até a distribuição dos produtos. O suprimento de matériaprima é a grande estratégia da Netuno para o melhor abastecimento aos mercados nacional e internacional. Por isso existe uma dedicação dirigida da empresa e a estrutura logística é considerada o melhor apoio para o sucesso de todo o seu resultado. A partir do momento em que a Netuno integraliza as atividades de suprimento, produção e distribuição na cadeia produtiva do camarão, terá o controle da cadeia o que garante confiabilidade e maior eficiência no que se refere à produção.

17 Vale ressaltar que o destino dos produtos armazenados na matriz da empresa é o mercado externo. Os produtos distribuídos no mercado interno são armazenados na filial da empresa, instalada na Frigoserv em Recife-PE. É importante destacar que novas diretrizes foram traçadas pela empresa que passou a adotar o sistema Milk Rum, fazendo a captação de matérias-primas e produtos acabados junto a seus fornecedores. Além disso, foram desenvolvidas atividades com brocker s para melhor atender seus clientes em regiões distantes, visando agilizar a captação de pedidos. 6 Referências Bibliográficas. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CRIADORES DE CAMARÃO (ABCC). O agronegócio do camarão marinho cultivado. Recife: [s.n.], ASSUMPÇÃO ALVES, M. R. P. Logística Agroindustrial. IN: BATALHA, Mário Otávio (org). Gestão agroindustrial. 2º ed. São Paulo: Atlas, 2001a.. Integração da cadeia produtiva do açúcar à rede de suprimento da indústria alimentícia. Tese (Doutorado em Engenharia) USP. São Paulo, 2001b. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia de Produção. BALLOU, R. H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, CHING, H. Y. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada. São Paulo: Atlas, CHOPRA, S.; MEINDL, P. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: Estratégia, Planejamento e Operação. São Paulo: Prentice-Hall, FLEURY, P. F. (org.). Logística empresarial: a perspectiva brasileira. São Paulo: Atlas, GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, LACERDA, L. Armazenagem estratégica: analisando novos conceitos. IN: FLEURY, Paulo Fernando.; WANKE, Peter.; FIGUEIREDO, Kleber Fossati (Org). Logística empresarial: a perspectiva brasileira: CEL Centro de Estudos em Logística. São Paulo: Atlas, LUCCHESE, T.; BATALHA, M. O. Carcinicultura marinha no Estado de São Paulo: um estudo de viabilidade utilizando indicadores de competitividade de cadeia produtiva. IN: Congresso Brasileiro de Economia e Sociologia Rural, XLI, 2003, Juiz de Fora-MG. MERCADO DA PESCA. CNA instala comissão nacional de carcinicultura. Disponível em: < Acesso em: 07 Ago (a).. Cultivo de camarão cresce em Disponível em: < Acesso em: 07 Ago (b). NASCIMENTO, T. Pernambuco descobre mercado alternativo para as exportações. Diário de Pernambuco. Recife, 15 jun Economia, caderno B-8. RAMPAZZO, L. Metodologia Cientifica para os alunos dos cursos de graduação e pósgraduação. São Paulo: edições Loyola, ROCHA, I. O desafio da carcinicultura brasileira. IN: Revista da ABCC, Recife, nº 1, p.6. Mar

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