Roteiro Passo a Passo sobre Desenho

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1 Roteiro Passo a Passo sobre Desenho Esta secção providencia orientação detalhada sobre os passos seguir na fase de desenho do seu projecto ABC. Leva-o através dos passos chave na fase de desenho, dando explicações, exemplos, ferramentas recomendadas e recursos para ajudá-lo ao longo do caminho. Seguir estes passos ajudálo-á a alcançar um processo de desenho e resultados que satisfazem os Padrões do Desenho ABC. Note que não é necessário seguir os passos na sequência em que eles são aqui apresentados é provável que leve a cabo vários passos em simultâneo. Os passos chave na fase de desenho são: PASSOS: Índice PASSO 1: Definir o processo de desenho PASSO 2: Definir a abrangência do projecto PASSO 3: Definir estratégias de adaptação ao nível individual, dos agregados familiares e da comunidade PASSO 4: Criar um ambiente favorável para a adaptação PASSO 5: Analisar suposições e identificar estratégias para mitigação do risco PASSO 6: Orçamentação inteligente CARE/Stuart Dunn Abrir a secção Roteiro Passo a Passo sobre Desenho ( DESENHO PASSO 1: Definir o processo de desenho O primeiro passo para assegurar um desenho de projecto ABC de qualidade é definir o processo que vai ser seguido, incluindo decisões sobre como é que as partes interessadas (stakeholders) serão envolvidas no desenho do projecto, que especialização é necessária e como é que o processo será documentado. RECURSOS ÚTEIS Padrões de Projecto da CARE Internacional ( Os padrões de projecto são uma ferramenta para garantia de qualidade para todos os projectos da CARE. Eles são desenhados para guiar o trabalho dos desenhadores de projecto; providenciar uma lista de controlo para aprovação de propostas de projecto; e oferecer uma ferramenta para auto diagnóstico e avaliação periódica do projecto Manual de Desenho de Projecto da CARE ( Este manual muito prático é um guia para traduzir a visão, princípios e valores da CARE em acção, através do desenho lógico de projectos e programas. O Manual introduz um quadro conceptual, ou roteiro, à planificação de programas e projectos. Este é um recurso útil para reflexão através do processo de desenho do projecto.

2 Desenho Passo 1.1: Organizar a equipa de desenho Quando organizar a equipa para desenhar o seu projecto ABC, é importante considerar a gama de especialidades que vão ser necessárias para assegurar um desenho de qualidade. Escolher uma abordagem holística à adaptação com base na comunidade vai requerer uma equipa multidisciplinar, que pode incluir cientistas climáticos, assessores de género e diversidade, peritos técnicos em disciplinas relevantes tais como agricultura e redução do risco de desastre, e especialistas em monitoria & avaliação, entre outros. As especialidades incluídas na equipa constituída para o desenho do projecto, deveriam responder claramente às questões prioritárias da adaptação identificadas no estágio de Análise. De forma ideal, a equipa de desenho incluirá também representantes de organizações que são parceiros potenciais na implementação do projecto. Desenho Passo 1.2: Desenvolver um plano para o estágio de desenho Com a equipa constituída, o próximo passo é desenvolver um plano para o estágio de desenho do projecto. O plano deveria expor claramente a duração do desenho do projecto, resultados chave (incluindo documentos do projecto), e como é que o processo será documentado (ver Desenho Passo 1.3). Em particular, o plano para o desenho deve indicar detalhadamente quais as partes interessadas (stakeholders) que serão envolvidas no processo de desenho do projecto, como (já que alguns estarão envolvidos mais substantivamente que outros), e em particular, como é que a participação de homens e mulheres vulneráveis será assegurada. Isto pode incluir um ou mais seminários envolvendo todos as partes interessadas (stakeholders) (incluindo comunidades alvo, organizações parceiras, instituiçoes governamentais e pessoal da CARE). O plano deveria descrever claramente o processo para identificar estratégias de adaptação a nível individual e do agregado familiar, incluindo os critérios para priorizar estratégias de adaptação para grupos diferentes (estes critérios devem ser desenvolvidos em consulta com as partes interessadas (stakeholders) do projecto). Se as especialidades técnicas necessárias não estiverem disponíveis na equipa de desenho, um processo para assegurar que se pode ter acesso a estas especialidades, e que estas podem ser incorporadas no desenho do projecto, deve fazer parte do plano do desenho. Desenho Passo 1.3: Documentar o processo de desenho do projecto Documentar o processo de desenho do projecto é um passo importante para garantir que a gestão e implementação eficazes do projecto ABC vão para diante. Isto é particularmente importante no contexto das mudanças climáticas, em que a base lógica (rationale) para decidir sobre actividades e abordagens do projecto pode ser mais complexa que o habitual A descrição do processo de desenho do projecto deveria explicar claramente a lógica que liga as conclusões do estágio de análise com os objectivos do projecto, resultados esperados e actividades. A maioria dos projectos não conseguirá levar em consideração todos os desafios, necessidades e prioridades que surgem de uma análise holística. Por isso é necessário haver uma base lógica (rationale) clara, para as decisões que a sua equipa toma sobre que abordagens e actividades de adaptação adoptar. Além do mais, há inevitavelmente questões que não podem ser tratadas pelo projecto mas que podem ter implicações para o seu sucesso. Estas questões deveriam ser documentadas como riscos ou suposições (ver Desenho Passo 5.2). A documentação deveria explicar claramente como é que as partes interessadas (stakeholders) do projecto, incluindo grupos particularmente vulneráveis, foram envolvidos no processo de desenho e como é que as suas contribuições influenciaram o desenho. O Manual VCAC ( (página 21) inclui uma descrição de abordagens diferentes para o desenvolvimento centrado nas pessoas. Para projectos ABC 2

3 serem eficazes, as equipas do projecto deveriam visar os mais altos padrões de participação no desenho do projecto, que seria a continuação natural de um alto nível de participação no estágio anterior de análise. Pode encontrar orientação adicional sobre gestão da informação e conhecimento do projecto em GI&C Passo 1. DESENHO PASSO 2: Definir a abrangência do projecto Uma análise ampla e holística tal como a recomendada neste Jogo de Ferramentas vai provavelmente revelar uma série de desafios que as pessoas estão a enfrentar na área alvo. É pouco provável que o projecto ABC consiga tratar todas estas questões. Por isso, definir a abrangência do projecto é um passo importante na fase de Desenho. Enquanto os passos seguintes enfocam na abrangência em termos de finalidade, objectivos, alvos e resultados, este passo também inclui a definição da abrangência no que respeita ao seu alcance geográfico e duração. FERRAMENTA RECOMENDADA Lista de Controlo da Proposta de Projecto de Adaptação com Base na Comunidade ( Esta lista de controlo útil pode ser usada em paralelo com o roteiro passo a passo à medida que desenha o seu projecto. Ele providencia uma visão geral dos elementos chave de uma proposta de projecto para projecto ABC. Desenho Passo 2.1: Identificar questões prioritárias da adaptação que possam ser tratadas de forma realista através do projecto O estágio de Análise produziu uma síntese das questões prioritárias da adaptação para a área e comunidades alvo (ver Análise Passo 6.2). Conforme mencionado acima, estas questões prioritárias provavelmente incluem uma série de desafios e oportunidades relacionadas com a adaptação. Na maioria dos casos, as equipas do projecto são confrontadas com constrangimentos devidos a recursos limitados (financeiros, humanos ou técnicos) e prioridades dos doadores. Por isso, é pouco provável que todas as questões prioritárias possam ser tratadas no âmbito de um projecto ABC típico. Para assegurar um desenho realista e adequado, as questões prioritárias devem ser examinadas no contexto destes constrangimentos de modo a identificar as questões que possam ser eficazmente resolvidas pelo projecto. Um erro comum é desenhar um projecto demasiado ambicioso, que depois não responde às expectativas das partes interessadas (stakeholders) do projecto. As questões que estejam fora do âmbito do projecto devem ser consideradas quando se analisarem as suposições e se desenvolverem estratégias de mitigação de riscos (ver Desenho Passo 5) Desenho Passo 2.2: Identificar a finalidade do projecto e objectivos A finalidade e objectivos do projecto são elementos chave do desenho do projecto pois eles determinam o quadro para identificar os resultados esperados, actividades e indicadores de desempenho. Os projectos ABC deveriam ter uma finalidade clara e alcançável para aumentar a capacidade adaptativa dos grupos alvo às mudanças climáticas. Os objectivos do projecto deveriam reflectir uma abordagem integrada à adaptação, levar em consideração as questões prioritárias da adaptação identificadas no passo anterior. De forma ideal, eles incluirão objectivos a níveis múltiplos, incorporando resultados ao nível do agregado familiar/indivíduo, governo local/comunidade e nível nacional. A identificação da finalidade e objectivos do projecto começa a determinar o quadro para o sistema de monitoria & avaliação (M&A) (ver GI&C Passo 2). 3

4 Os objectivos deveriam reconhecer a diversidade nos diferentes grupos sociais ou económicos e deveriam reflectir uma abordagem transformativa do género para a adaptação. Por favor veja síntese sobre adaptação, género e empoderamento das mulheres da CARE ( para mais informação sobre abordagens transformativas do género. No contexto da CARE, a finalidade e os objectivos deveriam estar claramente ligados a um plano estratégico mais amplo (e.g. Plano Estratégico de Longo Alcance do Escritório Nacional (PELA) (Country Office Long Range Strategic Plan (LRSP) ou a uma estratégia de programa. RECURSOS ÚTEIS Quadro de Uniformização da CARE para Erradicação da Pobreza & Justiça Social & Causas Fundamentais da Pobreza ( O Quadro de Uniformização foi desenvolvido para clarificar as ligações entre as diferentes abordagens da CARE, incluindo a segurança dos meios de subsistência dos agregados familiares, abordagens baseadas nos direitos e género e diversidade. O quadro demonstra como é que estas e outras abordagens e lentes se juntam de um modo complementar e muito poderoso. O Quadro de Uniformização é um recurso útil para identificar a finalidade e objectivos do projecto. Princípios do Programa da CARE Internacional ( Estes seis princípios representam os princípios chave com os quais a CARE Internacional se comprometeu para todos os seus programas. Eles definem como vamos trabalhar enquanto organização para alcançar a nossa visão e missão. Desenho Passo 2.3: Identificar os grupos alvo Durante o estágio de Análise, a abrangência da análise foi decidida, incluindo a área alvo para a análise. Pode também ter incluído a identificação de comunidades específicas para a análise, e subsequentemente o projecto. Para um projecto ABC, a vulnerabilidade às mudanças climáticas deveria ser a principal consideração na identificação das áreas e comunidades alvo, com base numa análise da vulnerabilidade que seja inclusiva, participativa e sensível ao género. O estágio de Desenho envolve clarificação adicional da abrangência do projecto e da identificação de grupos alvo específicos para as intervenções do projecto, com base na identificação de grupos particularmente vulneráveis (ver Passo 3.4 da Análise e Passo 5.4 da Análise). A identificação de grupos alvo deve ter em conta a vulnerabilidade diferencial baseada no género e marginalização, bem como outras diferenças sociais, políticas e económicas relevantes. Os grupos alvo para actividades ao nível do agregado familiar/indivíduo devem ser formados com base na análise das forças e fraquezas de diferentes tipos de grupos (com base no género, estratégias dos meios de subsistência, etc.) para alcançar os objectivos desejados. Para além de trabalhar com homens e mulheres vulneráveis para desenvolver a sua capacidade adaptativa, os projectos ABC deveriam considerar a selecção de instituições locais, regionais e nacionais e órgãos decisores, com actividades de capacitação e advocacia para apoiar a adaptação, baseada na identificação de aliados ou oponentes potenciais durante o estágio de Análise (ver Passo 4 da Análise). Estas partes interessadas (stakeholders) podem representar um outro grupo alvo para o projecto. Desenho Passo 2.4: Identificar resultados esperados a diferentes níveis É necessário que os projectos identifiquem resultados esperados que devem ser alcançados de modo a atingir a finalidade e objectivos do projecto. Estes resultados são em geral organizados num quadro lógico 4

5 que mostra claramente as ligações entre os resultados esperados e a finalidade e objectivos do projecto. Conforme mencionado anteriormente, a participação das partes interessadas (stakeholders) do projecto no desenvolvimento de documentos directores chave, como o quadro lógico, é essencial. Cumprindo com a abordagem ABC ( da CARE os projectos deveriam visar alcançar resultados ao nível do indivíduo/agregados familiares, do governo local/comunidade, nível regional e nacional. O Quadro ABC ( dá exemplos de tipos de resultados a médio prazo que os projectos ABC poderiam visar alcançar nestes diferentes níveis. Em geral, este passo também inclui a identificação de indicadores de desempenho para seguir de perto o progresso rumo ao alcance dos resultados esperados. Ver GI&C Passo 2.1, para mais informação sobre identificação de indicadores. DESENHO PASSO 3: Identificar estratégias de adaptação ao nível individual, dos agregados familiares e da comunidade Até este ponto focalizamos nos objectivos superiores e resultados que os projectos ABC devem visar alcançar. Este passo envolve a identificação de estratégias de adaptação concretas ao nível individual, agregados familiares e comunidade, que facilitarão o alcance dos objectivos ABC e da finalidade principal de criar capacidade adaptativa das pessoas vulneráveis. RFERRAMENTAS RECOMENDADAS Ferramenta para Monitoria do Risco com Base na Comunidade Adaptação e Meios de Subsistência (CRiSTAL) ( O módulo 2 de CRiSTAL enfoca na planificação e gestão de projectos para adaptação. Identifica recursos que são vulneráveis às mudanças climáticas e os que são importantes para enfrentar com sucesso (coping). Também leva os usuáritos através de um processo de análise das ligações entre meios de subsistência e calamidades climáticas, e facilita a identificação de actividades de projecto para aumentar a resistência às mudanças climáticas. Mudanças Climáticas e Risco de Degradação Ambiental e Avaliação da Adaptação (CEDRA) ( A Tearfund desenvolveu a CEDRA para ajudar os profissionais do desenvolvimento a ter acesso e a entender a ciência das mudanças climáticas e degradação ambiental, e a comparar isto com as experiências da comunidade sobre mudanças climáticas, providenciando uma base para planificar medidas de adaptação. A Lista de Controlo da Ferramenta de Campo dá um extenso rol de impactos possíveis das mudanças climáticas e degradação ambiental, e sugere opções de adaptação possíveis. A secção 3.2 providencia orientação sobre como escolher entre diferentes opções de adaptação. Quadro de Marcos e Indicadores para Adaptação com Base na Comunidade (ABC) ( O quadro de Marcos e Indicadores para ABC da CARE desenvolve-se a partir dos factores favoráveis no quadro ABC, providenciando marcos e indicadores para o alcance dos factores favoráveis ao nível do agregado familiar/indivíduo, comunidade/local e nível nacional. Os factores favoráveis e marcos podem ser úteis para as equipas do projecto na identificação de resultados esperados para projectos ABC. Dá aos usuários um entendimento amplo da gama de estratégias que podem ser apropriadas nos projectos ABC, dependendo do contexto específico. 5

6 Desenho Passo 3.1: Identificar opções de adaptação potenciais para tratar das questões prioritárias da adaptação Durante a validação da análise pelas partes interessadas (stakeholders), deveriam ter sido identificadas acções recomendadas para tratar das questões prioritárias (ver Análise Passo 6.2). Isto providencia uma base inicial para a identificação de opções de adaptação potenciais ao nível do indivíduo, agregados familiares e comunidade. Partindo daqui, a equipa do projecto deveria trabalhar com as partes interessadas (stakeholders) para identificar opções de adaptação potenciais para grupos alvo diferentes e a níveis diferentes no âmbito do projecto. RECURSO ÚTIL Aprendizagem e Acção Participativa: Adaptação às Mudanças Climáticas com Base na Comunidade ( Esta edição da revista Aprendizagem e Acção Participativa inclui artigos, estudos de caso e ferramentas participativas baseadas em experiências práticas com ABC. Desenho Passo 3.2: Priorizar opções de adaptação Uma vez identificadas as opções potenciais de adaptação, a equipa do projecto e as partes interessadas (stakeholders) devem levar a cabo um processo de priorização de estratégias de adaptação, baseado nos critérios acordados (ver Desenho Passo 1.2). Esta priorização deve ser feita através de um processo participativo, com o envolvimento significativo de todas as partes interessadas (stakeholders), incluindo homens e mulheres vulneráveis. Questões a serem levadas em consideração na priorização de estratégias de adaptação podem incluir: A exequibilidade técnica, financeira, social e ambiental das estratégias a curto e longo prazo. O potencial para benefícios e danos aos diferentes grupos sociais e económicos na comunidade. Acções que lidem com os riscos actuais ao mesmo tempo que criam capacidade para se adaptar a mudanças no futuro. Como é que a falta de acesso e controlo sobre os recursos (e.g. terra) pode constranger a capacidade das pessoas de se empenharem nas estratégias. Se as estratégias empoderam pessoas particularmente vulneráveis, incluindo mulheres e grupos marginalizados. Para um desenho eficaz de projectos ABC, os quatro elementos essenciais da ABC deveriam ser integrados. Estes são: promover meios de subsistência resistentes ao clima, redução do risco de desastre, desenvolvimento da capacidade para o governo e a sociedade civil e lidar com as causas fundamentais da vulnerabilidade. Os passos que se seguem providenciam orientação na priorização de estratégias dentro destes elementos distintos. Também é importante que os indicadores de desempenho do projecto reflictam a gama de estratégias diferentes que estão incorporadas no desenho do projecto. GI&C Passo 2 providencia orientação e ferramentas para a M&A de projectos ABC, incluindo a identificação de indicadores apropriados. Desenho Passo 3.3: Identificar estratégias prioritárias para meios de subsistência resistentes ao clima ao nível do indivíduo/agregado familiar As intervenções ABC devem enfocar na ajuda aos grupos alvo do projecto para a procura de estratégias de meios de subsistência que sejam resistentes às mudanças climáticas. Estratégias de meios de subsistência que sejam resistentes às mudanças climáticas deveriam ser apropriadas nas condições climáticas existentes de modo a lidar com os desafios presentes (ver Análise Passo 2.1), ao mesmo tempo que desenvolvem a capacidade para se adaptar a mudanças futuras (ver Análise Passo 2.2). Estas estratégias 6

7 deveriam desenvolver-se a partir de conhecimentos e capacidades existentes, ao mesmo tempo que são inovativas para lidar com a evolução dos desafios. Um elemento chave da capacidade adaptativa futura é que as pessoas tenham uma série de opções disponíveis para si, para que possam manter os seus meios de subsistência sob diversas condições. Muitas das comunidades e pessoas mais vulneráveis contam grandemente com uma agricultura dependente da chuva para os seus meios de subsistência. Por conseguinte, a diversificação dos meios de subsistência, tanto na agricultura como fora dela, é uma estratégia chave para gestão do risco. Diversificação na agricultura poderia envolver a incorporação de novas culturas e espécies de gado, particularmente as que estão adaptadas à variabilidade climática. Fora da agricultura, estratégias de geração de rendimento que não sejam dependentes da base dos recursos naturais, tais como artesanato ou pequenas empresas, podem providenciar uma fonte de segurança quando as estratégias agrícolas falham. Ter acesso ao crédito para os custos iniciais pode fazer toda a diferença para as pessoas na diversificação dos seus meios de subsistência. A experiência também provou que os agregados familiares com poupanças estão melhor capacitados para lutar em tempos de crise, quando os seus meios de sobrevivência normais não estão disponíveis. Eles também não são forçados a vender recursos essenciais dos meios de subsistência, tais como gado, para o seu sustento imediato. Embora estes mecanismos de luta de curto prazo possam providenciar uma solução imediata, esta é, em geral, em prejuízo do desenvolvimento a longo prazo. Portanto, assegurar que os grupos alvo têm acesso a serviços financeiros tais como poupança e crédito e mesmo planos de seguro de pequena escala podem trazer oportunidades significativas para criar capacidade adaptativa de longo prazo. Um desafio chave enfrentado pelas comunidades, e particularmente pelos grupos vulneráveis nas comunidades, é simplesmente a falta de acesso à informação que facilitaria a planificação e a gestão do risco. Assegurar que as comunidades tenham acesso a informação essencial, tal como previsões meteorológicas, vai apoiar os seus esforços para gerir os seus meios de subsistência num contexto de incertezas. Empoderar as pessoas para usar esta informação também é uma componente chave do processo de adaptação. Quando se identificam e promovem estratégias de meios de subsistência resistentes ao clima, é importante levar em consideração a interacção das calamidades. Por exemplo, algumas áreas podem ser afectadas tanto por secas como cheias, necessitando que ambos os cenários sejam considerados a fim de criar resistência. Finalmente, reconhecer a vulnerabilidade diferencial nas comunidades e agregados familiares pode requerer estratégias específicas para grupos alvo diferentes, incluindo homens e mulheres, ou grupos com estratégias diferentes de meios de subsistência primários, tais como povos pescadores e agricultores de subsistência. Estas estratégias devem ser talhadas para as necessidades específicas, prioridades e capacidades existentes dos grupos alvo, e devem ter como propósito empoderar grupos vulneráveis identificados, para alcançarem meios de subsistência sustentáveis no contexto das mudanças climáticas. Desenho Passo 3.4: Incorporar estratégias de redução do risco de desastre No contexto das mudanças climáticas, podemos assumir que na maior parte das áreas, a frequência e intensidade dos eventos atmosféricos violentos tais como cheias, secas e ciclones será maior. Se um evento violento se transforma ou não num desastre, depende grandemente do nível de preparação das instituições locais e nacionais bem como da capacidade das comunidades e indivíduos para responder e gerir a calamidade. Isto quer dizer que integrar a redução do risco de desastre no projecto ABC é de importância crucial. A redução do risco de desastre (RRD) é definida como o conceito e a prática de redução dos riscos de desastre através de esforços sistemáticos, para analisar e gerir os factores causais dos desastres, incluindo a diminuição da exposição às calamidades, redução da vulnerabilidade das pessoas e propriedade, gestão sábia da terra e do meio ambiente e prontidão melhorada para eventos adversos. 7

8 Ao nível dos agregados familiares e do indivíduo, considerações chave sobre RRD deveriam incluir a garantia de que as populações alvo têm reservas de alimentos, água e insumos agrícolas, para que estes recursos importantes estejam à sua disposição em momentos de crise. A protecção dos bens chave tais como abrigo, gado e reservas de alimentos pode reduzir grandemente o impacto das calamidades climáticas. São necessárias estratégias de RRD a níveis múltiplos de modo a serem eficazes. O desenvolvimento e implementação de planos para redução do risco de desastre ao nível da comunidade, do distrito e nível nacional, podem facilitar uma abordagem coordenada para a preparação e resposta às crises. Monitorar as ameaças e disseminar informação sobre riscos de desastre, incluindo através de sistemas de aviso prévio, é um elemento chave da RRD. Desenho Passo 3.5: Identificar prioridades para desenvolvimento da capacidade local Em muitas áreas, as comunidades contam com o governo local e as instituições da sociedade civil para lhes dar informação e ajudá-las a proteger os seus meios de subsistência. Portanto, os esforços para promover a adaptação nas comunidades também devem considerar o desenvolvimento da capacidade destas instituições, para ajudar os grupos alvo a agir na adaptação. As instituições locais, enfrentam muitos dos mesmos desafios que as comunidades em termos da sua capacidade de acesso e análise da informação climática, e de fazer recomendações. Facilitar este acesso e criar esta capacidade vai permitir às instituições locais apoiar melhor as comunidades, através do provimento de informação exacta e da recomendação de acções adequadas. Um elemento chave para apoiar a adaptação dos agregados familiares e indivíduos é assegurar que os planos e políticas locais dão resposta às necessidades e prioridades das comunidades, particularmente dos grupos mais vulneráveis dentro das comunidades. Governação local participativa e inclusiva é um factor chave, não apenas para a adaptação, mas como um princípio geral de boa governação. Assegurar que as instituições locais tenham capacidade para facilitar processos participativos, e integrar riscos climáticos e a adaptação nestes processos, pode contribuir grandemente para aumentar a capacidade adaptativa das comunidades. Finalmente, conforme debatido previamente, o acesso a serviços tais como financeiros e de protecção social é um elemento chave da capacidade adaptativa para os agregados familiares e indivíduos. Fortalecer a capacidade das instituições locais para providenciar estes serviços, pode ajudar a assegurar que estes estejam disponíveis e eficazes quando forem necessários. Desenho Passo 3.6: Integrar estratégias para lidar com as causas fundamentais da vulnerabilidade incluindo género e marginalização Conforme debatido anteriormente, a vulnerabilidade às mudanças climáticas é determinada não apenas pela exposição e sensibilidade aos choques climáticos, mas também pela capacidade de gerir esses choques, de um modo que minimize os impactos negativos nos meios de subsistência e permita o alcance dos objectivos de desenvolvimento. Esta capacidade para se adaptar é moldada pelos papéis na família e na comunidade, e pelo acesso e controlo sobre os recursos, bem como o poder para tomar decisões. Género e marginalização são factores chave para determinar quem tem este poder e quem controla o acesso aos recursos. Por conseguinte, os esforços para promover a adaptação nas comunidades devem intentar ser transformativos no que respeita ao género (gender-transformative), com base nos diferentes papéis, capacidades e desafios vividos por homens e mulheres na manutenção dos seus meios de subsistência. Estes esforços também devem tratar dos desafios específicos enfrentados pelos grupos marginalizados para se adaptarem. Isto pode exigir abordagens diferentes e estratégias de adaptação diferentes, para grupos 8

9 diversos. Pode também exigir advocacia e mobilização social para desafiar as desigualdades devidas ao género e marginalização. Isto poderia incluir advocacia para equidade na posse de terra ou aumentar a consciencialização sobre os direitos das mulheres, por exemplo. Para mais informação, por favor veja síntese da CARE sobre adaptação, género e empoderamento das mulheres ( Conflitos, particularmente os baseados nos recursos, são outra causa que pode impedir os esforços da adaptação. Para além disto, é provável que os impactos das mudanças climáticas aumentem a pressão nos recursos, o que pode exacerbar conflitos existentes e/ou começar novos. Integrar a análise e resolução de conflitos pode ser um factor importante no sucesso da ABC. Muitas das causas fundamentais da vulnerabilidade às mudanças climáticas resultam do facto de as mulheres e outros grupos marginalizados não terem voz na tomada de decisões nas suas comunidades, e por vezes mesmo nos seus agregados familiares. Empoderar os mais vulneráveis, para se engajarem na governação local, é chave para assegurar que os planos e políticas locais respondem às suas necessidades e prioridades, e ajudam os seus esforços para se adaptarem. RECURSOS ÚTEIS Adaptação, género e empoderamento das mulheres ( Esta Síntese da CARE sobre Mudanças Climáticas, providencia uma visão geral básica das abordagens transformativas do género para a adaptação, e o papel específico do empoderamento das mulheres neste processo. Inclui exemplos concretos de projectos de adaptação no Bangladesh, Tajiquistão e Gana. Manual de Treinamento em Género e Mudanças Climáticas ( Este manual desenvolvido pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pela Aliança Global para o Género e Clima (GGCA) é um recurso inclusivo e prático. Embora orientado para o treinamento, ele providencia uma visão geral excelente das questões da mudança climática e género, que podem ser úteis para levar em consideração estas questões no desenho do projecto. Estratégia Internacional das Nações Unidas para Redução de Desastres (UNISDR), Terminologia sobre Redução do Risco de Desastres, DESENHO PASSO 4: Criar um ambiente favorável para a adaptação A adaptação com base na comunidade não ocorre apenas nas comunidades. Para maximizar a capacidade adaptativa ao nível local, os projectos ABC devem visar a criação de um ambiente favorável, de preferência não apenas ao nível local mas também ao nível regional e nacional. Um factor chave a levar em consideração é quão remota é a área do projecto e as suas comunidades. Frequentemente, em áreas muito remotas, as partes interessadas não terão o luxo de poderem estar em contacto com o nível nacional, principalmente devido ao tempo e/ou ao custo de visitar a capital. Assim, nestas circunstâncias, deveria ser feito um esforço especial para envolver as autoridades e instituições regionais importantes nas actividades de adaptação planificadas. Também pode incluir advocacia por políticas e estruturas institucionais que facilitam os esforços de adaptação com base na comunidade. 9

10 RECURSOS ÚTEIS Ferramentas e Directrizes para Advocacia: Promover Mudança nas Políticas: Manual de Recurso para Gestores de Programa da CARE ( Estas ferramentas providenciam directrizes passo a passo para planificar iniciativas de advocacia bem como conselhos para uma implementação de sucesso. Directrizes da Abordagem Baseada nos Direitos da CARE Dinamarca ( Estas directrizes operacionais são desenhadas para ajudar as equipas de projecto a adoptar abordagens baseadas nos direitos (ABD), especificamente no sector de gestão dos recursos naturais. Eles providenciam um conhecimento útil em ABD, bem como conselhos específicos para integrar abordagens baseadas nos direitos em diferentes partes do ciclo do projecto. Desenho Passo 4.1: Envolver parceiros chave De forma ideal, os projectos ABC serão implementados em parceria com instituições locais, tanto governamentais como não governamentais. Estas parcerias deveriam ser iniciadas durante o estágio de análise, e formalmente estabelecidas no estágio de desenho. Isto permitirá aos parceiros terem uma oportunidade de influenciar o desenho do projecto, com base no seu conhecimento do contexto e das suas próprias prioridades, que determinarão o seu interesse em se envolverem nos esforços do projecto. Também serve para criar um sentido de pertença (ownership) do projecto, pelos parceiros. O estágio de análise também identificou novos parceiros potenciais (ver Análise Passo 4). Este passo usa essa identificação inicial para seleccionar parceiros para o desenho e implementação do projecto, tendo como base factores tais como a exequibilidade, interesses mútuos e partilha de ideias e visão. Poderão ser necessários diferentes tipos de parcerias para alcançar os diferentes objectivos do projecto. Um enfoque chave das parcerias com as organizações locais deveria ser o desenvolvimento da sua capacidade para facilitar a adaptação. Para projectos ABC poderá haver necessidade de engajar novos parceiros para assegurar contribuições científicas e técnicas apropriadas (e.g. instituições de pesquisa, universidades, etc.). A organização coordenadora pode tirar vantagem das parcerias para criar a sua própria capacidade, onde for apropriado. Os parceiros devem ser seleccionados através de um processo transparente. Nalguns casos, os parceiros podem ser seleccionados com base na capacidade demonstrada para realizar actividades do projecto ou para aprender novas habilidades e abordagens. Outro factor a considerar é a capacidade de co-financiar as actividades previstas. Alguns parceiros podem ser apenas financiadores, enquanto outros podem providenciar tanto fundos como conhecimento técnico. Onde não exista capacidade para levar a cabo as actividades do projecto, as parcerias necessitarão de ter um enfoque mais forte no desenvolvimento da capacidade, incluindo capacidade organizacional e de gestão básicas. Os projectos devem visar o engajamento de uma série de parceiros com base em pontos fortes complementares e visão comum em defesa dos objectivos do projecto. Desenho Passo 4.2: Identificar alvos para advocacia A Análise deve ter produzido uma avaliação das políticas e programas que constrangem ou ajudam os esforços para adaptação local (ver Análise Passo 4.3), e de oponentes potenciais aos objectivos do projecto. Usando esta avaliação, a equipa do projecto deve reflectir sobre como é que a advocacia poderia desempenhar um papel na criação de um ambiente favorável para a acção ABC, e identificar alvos para a advocacia, com base no potencial para ter impacto nos esforços ABC (e.g. o desenvolvimento de um estratégia de adaptação nacional) e /ou oportunidades para influenciar (e.g. a revisão de uma política importante que inclua consulta às partes interessadas (stakeholders). 10

11 Desenho Passo 4.3: Desenvolver uma estratégia de advocacia Assumindo que a advocacia fará parte das abordagens do projecto, a equipa deve desenvolver uma estratégia para o engajamento das políticas. A estratégia deve incluir alvos, mensagens chave e estratégias para aliciar os alvos. De forma ideal, a advocacia será levada a cabo em parceria com outras organizações da sociedade civil, através de alianças formais e informais. A estratégia deve incorporar análises contínuas dos processos das políticas seleccionadas, para identificar as oportunidades de influenciar decisões sobre as políticas relevantes para a adaptação. Ferramentas e Directrizes para Advocacia ( são um recurso excelente para desenvolver estratégias de advocacia. GI&C Passo 2 providencia informação adicional e exemplos para ajudar a identificar indicadores de um ambiente favorável. DESENHO PASSO 5: Analisar suposições e identificar estratégias de mitigação de risco Esta parte do estágio de desenho envolve a análise das suposições que justificam o desenho do projecto, e a identificação de estratégias de mitigação do risco para reduzir o impacto nas operações do projecto e o alcance de resultados. Desenho Passo 5.1: Analisar a validade das suposições A análise das suposições que justificam as actividades propostas para o projecto é chave para o sucesso do projecto. Assegurar que as suposições são claras e bem fundamentadas pode evitar impactos negativos não pretendidos, e pode melhorar a sustentabilidade dos resultados do projecto. A equipa do projecto deve examinar, em particular, as suposições relativas aos impactos das actividades do projecto em diferentes grupos. Uma estratégia que seja apropriada para um grupo pode não funcionar para outro. Desenho Passo 5.2: Avaliar riscos e identificar estratégias de mitigação do risco Riscos para o sucesso do projecto podem incluir, tanto suposições erradas como questões que estão fora da influência do projecto mas que afectam o seu sucesso. A equipa do projecto deve analisar os riscos próprios de qualquer das suposições, fundamentais para que o desenho do projecto não se confirme. Nalguns casos, isto pode requerer revisão da suposição. Noutros pode envolver o ajuste das expectativas o/ou rever estratégias de alcance dos resultados, para minimizar o risco Outros riscos a serem considerados incluem desastres naturais e causados pelo homem, tais como terramotos, conflitos, agitação política e crises económicas. Projectos que incorporem advocacia deveriam considerar as implicações de se empenharem nas questões das políticas no contexto particular do projecto. Em alguns países, falar abertamente contra o governo ou em nome de grupos marginalizados, pode trazer consequências para o pessoal do projecto ou para as organizações em geral. Naturalmente, nos projectos ABC, as calamidades climáticas são uma preocupação particular. No contexto das mudanças climáticas, já não é válido assumir que não vai ocorrer nenhuma grande calamidade climática ao longo da vida do projecto. De facto, em áreas com uma grande exposição a calamidades climáticas, é melhor assumir que uma calamidade climática tal como seca, cheia ou ciclone VAI ocorrer, e planear actividades do projecto e estratégias de implementação baseadas nessa suposição. Isto levar-nos-á logicamente a incorporar estratégias de redução do risco de desastre nas actividades do projecto (ver Desenho Passo 3.4), e assegurar que existe um plano de prontidão para a emergência ao nível operacional do projecto (ver Implementação Passo 5 para mais detalhes sobre prontidão para emergência). 11

12 Desenho Passo 5.3: Rever a estratégia do projecto para incorporar estratégias de mitigação de risco Com base no acima mencionado, é útil rever a estratégia do projecto para assegurar que as estratégias de mitigação de risco são incorporadas nas actividades e operações do projecto. DESENHO PASSO 6: Orçamentação Inteligente Desenvolver o orçamento do projecto é um elemento chave do processo de desenho. Os passos a seguir destacam algumas das questões específicas que são importantes no orçamento de um projecto ABC. A Lista de Controlo do Orçamento do Projecto ( é útil para assegurar que o seu orçamento do projecto ABC contém todos os elementos necessários. FERRAMENTAS RECOMENDADAS Lista de Controlo do Orçamento do Projecto de Adaptação com Base na Comunidade ( A Lista de Controlo do Orçamento do Projecto é uma ferramenta útil para assegurar que o seu orçamento do projecto ABC contém todos os elementos necessários. Desenho Passo 6.1: Identificar as necessidades em recursos humanos Um dos maiores desafios que muitos projectos de desenvolvimento enfrentam para alcançar os seus objectivos é que eles subestimaram os recursos humanos necessários. No contexto da ABC, as equipas de desenho devem reconhecer os esforços significativos que serão necessários para criar capacidade adaptativa dos indivíduos e organizações parceiras, e desenvolver a estrutura da equipa do projecto adequadamente. Recursos humanos incluem tanto o pessoal da CARE como das organizações parceiras. Para projectos ABC, o que se segue, pode representar as necessidades em recursos humanos, que são diferentes dos projectos de desenvolvimento típicos: especialização científica e técnica em ciência climática, agricultura, género e diversidade, redução do risco de desastre, etc.; especialidade no desenvolvimento da capacidade dos parceiros locais; habilidades sólidas de facilitação comunitária; e especialização em análise das políticas e advocacia. Desenho Passo 6.2: Assegurar recursos adequados para gestão da informação & conhecimento A Gestão da Informação & Conhecimento é outra área que é frequentemente orçamentada por defeito. De acordo com o sistema de Gestão da Informação & Conhecimento do projecto, o orçamento do projecto deve incluir recursos adequados para M&A, documentação e disseminação de resultados e lições. RECURSO ÚTIL Lista de Controlo das Necessidades de Recursos para M&A ( Esta lista de controlo prática providencia orientação na revisão do orçamento do projecto para assegurar que recursos adequados foram alocados para Monitoria & Avaliação. Desenho Passo 6.3: Alocar recursos para desenvolvimento da capacidade Visto que a adaptação às mudanças climáticas é uma área nova, para muito do pessoal e parceiros, esforços significativos precisarão de ser investidos no desenvolvimento da capacidade. As equipas de desenho devem assegurar que o orçamento do projecto inclui recursos suficientes para treinamento e 12

13 desenvolvimento da capacidade para o pessoal e organizações parceiras. Isto pode incluir trazer especialização externa para treinamentos seleccionados e assessoria (mentoring). Desenho Passo 6.4: Planear para o inesperado Onde for possível, é útil ter fundos de contingência para ocorrências inesperadas (e.g. responder a uma emergência na área do projecto) ou para tirar partido de oportunidades que surjam no decurso da implementação do projecto. As equipas do projecto devem assegurar que o orçamento é suficientemente flexível para fazer ajustamentos baseados na mudança de contexto e circunstâncias. 13

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