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1 ÍNDICE Página -Nota Importante Introdução A Política Criminal Indulto e Amnistia O Indulto A Amnistia Copetência e Forma dos Actos Conclusão Bibliografia UNIKIVI UÍGE /2016 pág. 1

2 NOTA IMPORTANTE! Os simbolos significam: DL: Decreto-Lei; L: Lei; al.: alinea; art.: artigo prof.: Professor; CRA: constituição da República de Angola; ()ⁿ: anotação, verificar roda-pé; UNIKIVI UÍGE /2016 pág. 2

3 1- INTRODUÇÃO Não é de todo possível fazer-se uma abordagem coerente relativamente a política criminal no que concerne ao Indulto e a Amnistia, sem antes referir-se ao modo como estes dão entrada aos estabelecimentos em que posteriormente queiram evadir-se. Sendo assim, comecemos a referir-nos a este primeiro requisito que se chama de internamento. Portanto, considera-se internamento, o acto pelo qual, um indivíduo dá entrada a um estabelecimento penitenciário, quer seja detido (remetido com mandado de condução do órgão de Investigação Criminal), condenado (remetido com mandado de condução do Tribunal, cópia de sentença e liquidação da pena) ou sujeitos a medidas de segurança (remetidos com mandado de condução do Tribunal, e a respetiva resolução em que se ponha a aplicação de medida de segurança); por ordem de um juiz do Ministério Publico, ou pelas entidades tipificadas na lei 18 A/92 de 17 de Junho, acompanhado por um mandado de condução ou de captura, por sua situação legal. Assim sendo, o presente trabalho, tem únicamente o modesto propósito ou objectivo de, em forma sintectica e sistematizada, conhecer a política criminal sobre indulto e amnistia, isto é, como se processa e seus efeitos jurídicos em Angola. Com base o objectivo do tema, podemos aqui dizer que quando se fala em política criminal ou política de clemência é comum ser referenciados a amnistia e o indulto ou comutação de penas, que são formas (causas - in rigore) de extinção da responsabilidade penal. Depois deste conhecimento, estamos prontos para desenvolver o tema (A Política Criminal Indulto e Amnistia). UNIKIVI UÍGE /2016 pág. 3

4 2- A POLÍTICA CRIMINAL INDULTO E AMNISTIA Na política criminal, o indulto e a amnistia representam meus de tirada ou saída de presos na prisão. A noção de tirada ou saída de presos vem regulada no art.190º do Código Penal Angolano, e consiste na libertação de detidos, condenados ou sujeitos a medidas de segurança, podendo efetuar-se deforma legal, quando tipificada na lei, ou mesmo de forma ilegal (por meios de violências ou ameaças). Daqui, estes meios resultam que: a) Um detido dá saída pela seguinte forma: quando recebe um mandado da autoridade competente para a qual resulte da absolvição, cumprimento da prisão preventiva por pena não firme, termo de identidade e residência, por caução, falecimento ou por evasão (Forma Ilegal) 1 ; b) Um condenado dá saída pelos seguintes meios: por meios de cumprimento da pena, por liberdade condicional (quando atinja a metade da pena, art.120º CPA acto pelo qual o Tribunal concede ao condenado que merece este favor, a sua boa conduta na prisão, onde obteve a liberdade antecipada), por expiração da pena, por licença extra penal, por suspensão da execução da pena (por SURSIS) 2. 1 Por meios de violências ou ameaças, artigo 191º CPA. 2 Que consiste a suspender a pena antes da sua execução, e pela Liberdade condicional), por falecimento, evasão, indulto, amnistia, por expulsão e trangislado do território nacional em caso de extradição à estrangeiros. UNIKIVI UÍGE /2016 pág. 4

5 c) Os Sujeitos a medidas de segurança dão saída por: suspensão ou por cumprimento do término da medida de segurança, por evasão ou por falecimento. Sendo assim, na política criminal, nos vamos referir simplesmente, com base ao nosso tema, nos seguintes meios de saída: Indulto e Amnistia O INDULTO 3 O Indulto é um acto de clemencia do Poder Executivo. É uma forma de extinguir o cumprimento de uma condenação imposta ao sentenciado, desde que se enquadre nos requisitos pré-estabelecidos no decreto de indulto. O indulto é concedido pelo Chefe de Estado e exprime a execução da pena sem suprir os efeitos da condenação. Outrossim, o indulto é da competência do Presidente da República e visa uma pessoa ou pessoas em concreto, ou seja, o seu objecto visa estancara a execução da pena a que o indultado esteja sujeito ao tempo do indulto. Ele vem expresso em forma de um acto administrativo com derivação legal, exemplo o Decreto Presidencial nº 173/15, de 15 de Setembro, do Indulto. O Indulto tem a forma de um acto administrativo com derivação legal. O Indulto apenas extingue a execução da pena em causa (o indultado é extraído da prisão em que se achava a cumprir a pena). Todavia, os efeitos jurídicos da condenação mantêm-se os impedimentos civis e políticos em virtude da condenação mantêm-se tal como não fica ilibado das responsabilidades jurídicas laterais ao crime como a responsabilidade civil 3 O indulto e a comutação de penas beneficiam apenas os réus que estejam a cumprir penas de prisão, nunca aqueles que ainda não tenham sido julgados como acontece com a amnistia. UNIKIVI UÍGE /2016 pág. 5

6 (dever de indemnizar, por exemplo). Na prática o indultado apenas fica livre da prisão; de cumprir a pena a que foi condenado permanecendo tudo o resto tal como configuram a totalidade da responsabilidade jurídica relativa a sua situação em concreto. Nota: O indulto tem como efeito a extinção total da pena, enquanto a comutação extingue parcialmente a pena, ou seja, estando o réu a cumprir 5 anos de prisão pode ver reduzida para 3 ou 2 anos AMNISTIA 4 A Amnistia, do grego amnistia é esquecimento ; do latim amnistia é o acto pelo qual o poder público (poder legislativo, mais especificamente) declara impuníveis, por motivos de utilidade social, todos quantos, até certo dia, perpetraram determinados delitos, em geral políticos, seja fazendo cessar as diligências persecutórias, seja tornando nulas e de nenhum efeito as condenações. A amnistia anula a punição e o facto que a causa, ou seja, a amnistia anula todos os efeitos da pena, deixando sem máculas o praticante de determinados delitos puníveis. Amnistia é um acto legal (emanado do poder legislativo) em virtude do qual são declarados impuníveis todos os delitos criminalmente relevantes praticados por todos quanto o tenham feito num determinado lapso de tempo 4 Em Angola, são amnistiados todos os crimes comuns puníveis com pena de prisão até 12 anos, cometidos por cidadãos nacionais e estrangeiros até 11 de Novembro de 2015; e ainda, todos os crimes militares, salvo os crimes dolosos cometidos com violação de que resultou a morte; Cfr. Art. 1º, da Lei 11/16, de 12 de Agosto. UNIKIVI UÍGE /2016 pág. 6

7 fazendo cessar todos os actos processuais para aqueles crimes que ainda não tenham sido sentenciados, assim como todos aqueles cujas penas estejam em execução eliminando todos os efeitos jurídicos de responsabilidade criminal correspondentes. Visa a generalidade das pessoas sendo baseado no critério objectivo, na medida emque se refere a espécie de crime e não atendendo a qualidade ou quantidade de sujeitos que enviam cometido. Amnistia é da competência da Assembleia Nacional, art. 161º, al. g), da CRA. A amnistia vem expressa ou toma a forma de Lei, assim, como exemplo, temos a Lei nº 11/16, de 12 de Agosto, Lei de Amnistia. A amnistia extingue a responsabilidade criminal antes e depois da sua entrada em vigor e os seus efeitos compreendem a reabilitação total da pessoa do criminoso levantando os impedimentos civis e políticos que tenham sido impostos em virtude da condenação. Extingue todo o procedimento judicial anterior a sentença condenatória e todos aqueles que não tenham ainda sido sujeitos de um processo-crime em virtude do crime extraem-se do facto da imputabilidade a que estavam sujeitos ao tempo do início da vigência da lei da amnistia COMPETÊNCIA E FORMA DOS ACTOS 5 Este ponto, vem demostrar que a amnistia e o indulto, se diferem em vários aspectos e qua a competência dos actos e a forma dos actos são distinções com um pendor muito altos. 5 Da pessoa que emana o acto: amnistia é da competência da Assembleia Nacional e o indulto é da competência do Presidente da República; Da forma do acto: amnistia toma a forma de lei e o indulto toma a forma de um acto administrativo com derivação legal UNIKIVI UÍGE /2016 pág. 7

8 Portanto, por um lado, o indulto, sendo um é o acto de clemencia do Poder Executivo, que visa extinguir o cumprimento de uma condenação imposta ao sentenciado, desde que se enquadre nos requisitos préestabelecidos no decreto de indulto e exprime somente a execução da pena sem suprir os efeitos da condenação, é da competência do Chefe do Executivo, ou seja, do Presidente da República. Consequetemente, a forma dos actos quanto a indulto, ou seja, os actos quanto a indulto toma a forma de um acto administrativo com derivação legal, e claro de lei (como exemplo, temos assim, o Decreto Presidencial nº 173/15, de 15 de Setembro). Por outro lado, amnistia, sendo o acto legal, que em virtude do qual são declarados impuníveis todos os delitos criminalmente relevantes praticados por todos quanto o tenham feito num determinado lapso de tempo fazendo cessar todos os actos processuais (para aqueles crimes que ainda não tenham sido sentenciados), assim como todos aqueles cuja as penas estejam em execução, eliminando todos os efeitos jurídicos de responsabilidade criminal correspondentes, é da competência do poder legislativo, ou seja, da Assembeleia Nacional. Consequentemente, por fim, os actos quanto a amnistia tomam a forma de lei. Assim como exemplo, em Angola, vem demostrar como forma de acto da amnistia, a Lei nº 11/16, de 12 de Agosto, Lei de Amnistia. UNIKIVI UÍGE /2016 pág. 8

9 3- CONCLUSÃO Para concluir, primeiro, importa aqui afirmar que, quando se fala em política de clemência, é comum serem referenciados a amnistia e o indulto ou comutação de penas. São formas (causas - in rigore) de extinção de responsabilidade penal. Entretanto, a compreensão destes instrumentos da política criminal levantam sérios problemas no que tange a diferenciação dos mesmos, pelo que se apresenta necessário debitarmos alguma opinião a respeito. Amnistia (do grego amnistia, ou seja, esquecimento) é um acto legal (emanado do poder legislativo, ou seja, da Assembeleia Nacional) em virtude do qual são declarados impuníveis todos os delitos criminalmente relevantes praticados por todos quanto o tenham feito num determinado lapso de tempo fazendo cessar todos os actos processuais para aqueles crimes que ainda não tenham sido sentenciados, assim como todos aqueles cujas penas estejam em execução eliminando todos os efeitos jurídicos de responsabilidade criminal correspondentes. Visa a generalidade das pessoas sendo baseado no critério objectivo, na medida em que se refere a espécie de crime e não atendendo a qualidade ou quantidade de sujeitos que aviam cometido. Portanto, o indulto (da competência do Chefe do Executivo, ou seja, do Presidente da República) é o acto de clemencia do Poder Executivo, que visa extinguir o cumprimento de uma condenação imposta ao sentenciado, desde que se enquadre nos requisitos pré-estabelecidos no decreto de indulto e exprime somente a execução da pena sem suprir os efeitos da condenação. UNIKIVI UÍGE /2016 pág. 9

10 Por fim, a amnistia e o indulto diferenciam-se de duas maneiras (da pessoa que emana o acto e da forma do acto): a) Da pessoa que emana o acto: amnistia é da competência da Assembleia Nacional e o indulto é da competência do Presidente da República; b) Da forma do acto: amnistia toma a forma de lei (Lei nº 11/16, de 12 de Agosto, Lei de Amnistia) e o indulto toma a forma de um acto administrativo com derivação legal, é claro (Decreto Presidencial nº 173/15, de 15 de Setembro). UNIKIVI UÍGE /2016 pág. 10

11 BIBLIOGRAFIA - Um Discurso Sobre Amnistia no Sistema no Sistema Penal Seminário de Criminologia de Rui Filipe S. S. Patrício; - Lei nº 11/16, de 12 de Agosto Lei de Amnistia; - Constituição de Angola, 2010; - Decreto Presidencial nº 173/15, de 15 de Setembro, Sobre o Indulto; - RICARDO, Badungukila Kay Senda, in Fascículo de Direito Penal Geral, Universidade Kimpa Vita, 2015; - Legislação Penal, Colecção Legislação Angola, 2ª edição Fátima Freitas Advogados, 2016/2017; - Indulto e Amnistia UNIKIVI UÍGE /2016 pág. 11

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