OPERAÇÃO OFFLOADING: ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS, PERIGOS E OS IMPACTOS AMBIENTAIS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "OPERAÇÃO OFFLOADING: ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS, PERIGOS E OS IMPACTOS AMBIENTAIS"

Transcrição

1 A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃO LATU-SENSU EM GESTÃO AMBIENTAL CLÁUDIO LUIZ FERREIRA DE SOUZA OPERAÇÃO OFFLOADING: ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS, PERIGOS E OS IMPACTOS AMBIENTAIS Rio de Janeiro 2012

2 2 CLÁUDIO LUIZ FERREIRA DE SOUZA OPERAÇÃO OFFLOADING: ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS, PERIGOS E OS IMPACTOS AMBIENTAIS. Trabalho de Conclusão de Curso para obtenção do grau de Especialista em Gestão Ambiental pela A Vez do Mestre AVM. Orientador: Prof.ª MsC Maria Esther de Araujo Co-orientador: Prof. MsC. Djalma José Alexandre da Silva Rio de Janeiro 2012

3 3 CLÁUDIO LUIZ FERREIRA DE SOUZA OPERAÇÃO OFFLOADING: ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS, PERIGOS E OS IMPACTOS AMBIENTAIS Trabalho de Conclusão de Curso para obtenção do grau de Especialista em Gestão Ambiental pela A Vez do Mestre AVM. Aprovado pela Banca Examinadora em 20 de Dezembro de BANCA EXAMINADORA: Prof.ª MsC Maria Esther de Araujo

4 4 Dedico esta pesquisa a minha família, pelo grande apoio que me deu para a realização da minha formação. Temos a certeza que estão muito felizes pela minha conquista.

5 5 AGRADECIMENTOS Agradeço em primeiro de tudo a Deus por iluminarmos durante nossa caminhada e nascimento de nossa amizade. À minha mãe, pelo apoio e incentivo sempre presentes em seu olhar. Ao meu estimado amigo e mestre Djalma Silva, pelas orientações e dicas para a confecção desta obra de pesquisa. À minha querida família esposa e filho Edna e Matheus, pela paciência e encorajamento para a conclusão desta etapa.

6 6 O mundo tornou-se perigoso, porque os homens aprenderam a dominar a natureza antes de se dominarem a si mesmos. Albert Schweitzer

7 7 RESUMO Uma grande parte do petróleo brasileiro produzido em campos offshore são escoados para a costa através do sistema de operação de offloading, ou de alívio. Tal operação tem importância fundamental para o desempenho de sistemas unidades de produção offshore que utilizam unidades de armazenamento e alívio de petróleo - FSO ou unidades de produção, armazenamento e alívio de petróleo FPSO.Até que ponto a operação de alívio ou offloading das plataformas FSO/FPSO pode gerar riscos e danos irreparáveis ao meio ambiente marinho e costeiro, uma vez que o principal risco dessa atividade petrolífera é o derrame acidental de óleo? O escopo do presente trabalho é apontar os possíveis riscos da operação offloading, através da Análise Preliminar de Perigo APP. Listar as principais hipóteses de vazamento durante a operação e sugerir procedimentos cabíveis tanto no âmbito da prevenção quanto da remediação e/ou ações mitigadoras a possibilidades de contaminação ao meio ambiente. Palavras-chave: Offloading; Análise Preliminar de Perigo; Vazamento; Meio Ambiente.

8 8 ABSTRACT A large part of Brazilian oil produced in offshore fields are drained to the coast through the operating system of offloading, or relief. This operation is fundamental to the performance of systems of offshore production units that use storage units and relief from oil - or FSO units of production, storage and release of petroleum-fpso.until what extent the operation of relief and offloading platforms FSO / FPSO can generate risks and irreparable harm to the marine and coastal environment, since the main the main risk that oil activity is the accidental discharge of oil? The scope of this paper is to show the possible risks of the operation offloading through Preliminary Hazard Analysis PHA. List the major assumptions leak during operation and suggested procedures applicable in both the prevention and remediation and / or mitigating actions to possibilities of contamination to the environment. Keywords: Offloading; Preliminary Hazard Analysis; Leak; Environment.

9 9 LISTA DE SIGLAS API American Petroleun Institute Instituto Americano de Petróleo APP Análise Preliminar de Perigo BPD Barris Por Dia CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente DP Dynamical Positioning FPSO - Floating, Production, Storage and Offloading PEI Plano de Emergência Individual RA- Risco Alto RB Risco Baixo RM Risco Médio VLCCs Very Large Crude Carriers UEP Unidade de Exploração e Produção ULCCs Ultra Large Crude Carriers

10 10 LISTA DE FIGURAS Figura 1 FPSO Figura 2 Navio Aliviador...16 Figura 3 Operação Offloading...17 Figura 4 Carretel, Mangote de Offloading...18 Figura 5 Mangote de Offloading...18

11 11 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Tipo de Navios Aliviadores...16 Quadro 2 Categoria de Frequência...20 Quadro 3 Categoria de Severidade...20 Quadro 4 Planilha de Análise Preliminar de Perigo- APP...21 Quadro 5 Matriz de Riscos...22 Quadro 5.1 Matriz de Riscos da Operação de Offloading...26 Quadro 6 Hipóteses Acidentais na Operação de Offloading...22 Quadro 7 Recomendações das Planilhas de APP...25 Quadro 8 Impactos do Vazamento de Óleo no Ambiente Marinho...27

12 12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO TEMA E PROBLEMÁTICA HIPÓTESES OBJETIVOS JUSTIFICATIVA METODOLOGIA PLATAFORMAS TIPO FPSO NAVIOS ALIVIADORES OPERAÇÃO OFFLOADING ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO HIPÓTESES ACIDENTAIS NA OPERAÇÃO OFFLOADING APLICAÇÃO DA APP NA OPERAÇÃO OFFLOADING VAZAMENTO DE ÓLEO IMPACTOS AMBIENTAIS CONCLUSÃO...30 REFERÊNCIAS...31 GLOSSÁRIO...33 ANEXO A Conteúdo Mínimo do PEI, segundo Resolução Conama 398/

13 13 1 INTRODUÇÃO 1.1 TEMA E PROBLEMÁTICA No Brasil das últimas décadas, a indústria offshore brasileira apresentou um crescimento surpreendente em matéria de produção de petróleo. O atual patamar da produção torna o país praticamente auto-suficiente. Este fato corresponde à existência das maiores reservas de petróleo existentes na costa brasileira, localizadas principalmente em profundidades além de 1000 metros de lâmina d água. Uma vez que, as reservas brasileiras de petróleo em águas profundas localizam-se em regiões remotas induziu a indústria do petróleo a investir em plataformas flutuantes como o sistema FPSO, navios com a capacidade de exploração, produção e armazenamento do óleo. Além disso, intensificou a utilização de navios aliviadores ou Shuttler Tanker como a principal fonte de escoamento da produção, já que o uso de dutos seria inviável economicamente. A transferência de óleo de um navio a outro se dá através da operação de offloading, sendo cada vez mais frequente em águas profundas por ser uma operação economicamente mais viável. A operação de offloading é vital para a indústria do petróleo, sendo uma operação que faz parte de um processo de escoamento do óleo produzido em UEP chegar até os terminais petrolíferos. Até que ponto a operação de offloading pode gerar riscos e danos irreparáveis ao meio ambiente marinho e costeiro, sendo o vazamento acidental de óleo o principal risco dessa operação? 1.2 HIPÓTESES As hipóteses levantadas consistem em cenários que implicam em danos ambientais reparáveis ou irreparáveis a partir de derrames acidentais de óleo: H 0 Probabilidade de a operação ser segura; H 1 Furo linha de transferência do mangote para o Shuttler Tanker; H 2 Rompimento da válvula jusante ; H 3 Colisão entre a UEP e o Aliviador.

14 OBJETIVOS O objetivo geral deste trabalho é listar os factíveis cenários acidentais e identificar os danos ambientais existentes na operação de offloading. O objetivo específico se baseia na Análise Preliminar de Perigo da operação de offloading e sugere medidas de prevenção e mitigadoras aos impactos ambientais provenientes dessa atividade offshore. 1.4 JUSTIFICATIVA Sem dúvida alguma, a indústria do petróleo é essencial para gerar receita e empregos para a sociedade brasileira. Porém discutir sobre a degradação ambiental proveniente dessa atividade reforça o mérito do desenvolvimento sustentável 1. Ao analisar os danos ambientais evidencia a importância dos estudos que viabiliza a questão da prevenção dos riscos ambientais dentro da atividade Offshore. Debater sobre a operação de offloading nada mais é que uma forma de difundir os possíveis impactos sobre o meio ambiente decorrente de vazamento de óleo de forma acidental, bem como relacionar, além de sugerir medidas de precaução e mitigação ao dano. 1.5 METODOLOGIA A metodologia utilizada na elaboração do presente trabalho foi fundamentada na revisão bibliográfica, que envolveu a consulta a livros, artigos em periódicos científicos e não científicos e à documentação oficial de órgãos do governo brasileiro,tais como a Agencia Nacional do Petróleo e o Conselho Nacional do Meio Ambiente. Algumas das informações aqui apresentadas foram extraídas a partir da visita aos websites oficiais de empresas de petróleo e de órgãos de governo. Foi utilizada também uma ferramenta de análise de riscos: APP - Análise de Preliminar de Perigo. 1 Desenvolvimento sustentável segundo o Relatório Brundtland: o desenvolvimento sustentável é aquele que atendente às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem a suas próprias necessidades.(gonzaga & Cavada: 2010, p. 101).

15 15 2 PLATAFORMAS TIPO FPSO As plataformas do tipo FPSO, unidade flutuante de produção, estocagem e transferência de petróleo, são unidades constituídas a partir de navios tanques ou balsas com a proficiência para processar e armazenar o petróleo, e realizar a transferência tanto do petróleo quanto do gás natural. Figura 1, exemplo de plataforma tipo FPSO. O projeto de uma FPSO consiste na reestruturação do convés do navio, o qual recebe uma planta de processo para separar e tratar os fluidos produzidos pelos poços. Após a separação da água e do gás, o petróleo é armazenado no próprio tanque do FPSO. De tempos em tempos, esse óleo estocado no tanque é transferido para um navio aliviador. Pela imprescindível capacidade de grandes armazenamentos de óleo, as unidades de FPSO são formatadas a partir de navios tipo VLCCs e ULCCs. Os maiores FPSO têm capacidade de processar em torno de 200 mil bpd, e aproximadamente 2 milhões de metros cúbicos de gás por dia. Este tipo de UEP é utilizado na industria offshore quando os campos petrolíferos são alocados em regiões remotas e apresenta poços superiores a 1000 metros de lâminas d água. Fazer uso de dutos submarinos, nesse caso, torna-o inviável tanto por parte de logística quanto na economia. No Brasil, a primeira unidade do Tipo FPSO chamado PP Moraes começou a operar em 1979, explorando o Campo de Garoupa, na Bacia de Campos. Figura 1: FPSO

16 16 3 NAVIOS ALIVIADORES Consiste em embarcações com a finalidade de transportar e/ou escoar a produção de petróleo das UEP aos terminais petrolíferos localizados na costa. Figura 2, exemplifica modelo de navio aliviador. Figura 2: Navio Aliviador Os navios aliviadores ou shuttle tankers basicamente apresenta três modelos de embarcações quanto ao porte ou a capacidade seus tanques de carga, conforme o Quadro 1: Tipos / Porte dos Navios Aliviadores Quadro 1: Tipos de Navios Aliviadores Deadweight Carga - Tonelada Panamax ( ) Aframax ( ) Suezmax ( ) Fonte: SILVA, José Lima da. Modelo de Cálculo do Custo de Escoamento de Óleo da Bacia de Campos RJ, usando a Técnica de Custo Baseado na Atividade ABC Costing. Nota : PUC Rio Certificação Digital Nº /CA

17 17 Segundo José de Lima da Silva (2005), os nomes atribuídos aos portes das embarcações têm uma relação com as dimensões que possibilitam a passagem pelo Canal do Panamá (PANAMAX) e pelo Canal de Suez (SUEZMAX), sendo o AFRAMAX decorrente da abreviatura de American Freight Rate Association. No aspecto operacional, os navios aliviadores configuram-se duas formas de sistema de ancoragem, a primeira classificada em sistema de ancoragem convencional 2 e a segunda como sistema de posicionamento dinâmico 3 DP Dynamical Positioning. Os navios aliviadores são peças fundamentais para a indústria do petróleo. Como mencionado no capítulo anterior, com a localização dos poços de petróleo em regiões cada vez mais remotas, submete o escoamento da produção via navio aliviador, neste caso por questões financeiras e logísticas. 4 - OPERAÇÃO OFFLOADING A Operação de Offloading ou de Alívio tem uma fundamental importância para o escoamento da produção de petróleo. Consiste na transferência de óleo de uma embarcação para outra,conforme figura 3. O Offloading é uma das operações mais usadas no ramo offshore, de certo uma as mais arriscadas também. Figura 3: Operação Offloading 2. Ancoragem Convencional consiste no uso de linhas de ancoragem que mantém o posicionamento da embarcação através da força induzida pelo desequilíbrio das configurações geométricas das linhas, contrabalançado as forças ambientais. 3. Posicionamento Dinâmico conjunto de motores com hélices que mantém o navio posicionado. Este sistema é orientado através de satélites, parecidos com o sistema de GPS.

18 18 Etapas da operação de offloading: Alinhamento de ambas as embarcações, procedimento denominado de in tandem, onde o FPSO alinha a popa ou proa com a proa do aliviador, distância cerca de 150 metros entre as mesmas. Manobras de amarração de um navio a outro, com o uso de cabos guias. Essas manobras geralmente são efetuadas à luz do dia, boa visibilidade e condições ambientais adequadas, mas poderá acontecer à noite. Conexão do mangote de transferência. O mangote é uma espécie de mangueira flexível, geralmente com 12 polegadas de diâmetro e 250 metros de comprimento e nas extremidades são conectados flanges fixos. Na maioria das vezes, o mangote é mantido em uma espécie de carretel e disposto lateralmente ao FPSO até a próxima operação, conforme figuras 4 e 5. Figura 4: Carretel, mangote de Offloading Figura 5:Mangote de Offloading

19 19 Bombas de Carga. Bombeamento de óleo de uma embarcação para outra acontece com o auxílio de bombas submersas no interior de cada tanque ou localizadas na sala de bombas presente na praça de máquina. Em geral, utiliza-se de duas a três bombas acionadas por motor diesel. Acompanhamento por pessoas. No decorrer do processo da operação de offloading, o acompanhamento permanente por uma pessoa em cada estação, assegura e intensifica o monitoramento de eventuais problemas que possam surgir durante toda operação Final de operação. Após a operação, o mangote de transferência é lavado e guardado. Desconexão dos cabos da manobra de amarração.partida do navio aliviador para os terminais de descarga. As ocasiões da operação de offloading podem variar em torno de 40 operações ao ano. Em média, a cada operação totaliza um carregamento de barris, cerca de m3 de petróleo.a taxa de transferência do óleo de uma embarcação para outra a parti de 1000 m 3 /h e com uma duração total de 20 a 36 horas de operação offloading. 5 ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO A Análise Preliminar de Perigo (APP) é uma metodologia fundamentada na identificação dos perigos que podem ser causados através de eventos indesejáveis. A aplicabilidade desta metodologia abrange desde fase de projeto como a de início de operação de um sistema e, também na revisão geral de segurança de um sistema já em operação. Dentro da APP são apontadas e/ou levantadas às causas de cada um dos possíveis eventos acidentais e as suas respectivas consequências. Em seguida, é feita uma avaliação qualitativa do risco associado a cada cenário acidental, considerando a frequência de ocorrência do evento acidental segundo as causas da severidade do cenário de acidente. Os resultados obtidos configuram-se de forma qualitativa, sem estimativas numéricas. O escopo da APP envolve eventos perigosos cujas causas originam-se de instalação analisada, englobando desde falhas nos componentes e sistemas a eventuais erros operacionais ou de manutenção. A metodologia APP é realizada através do preenchimento de uma planilha padrão para cada subsistema de uma determinada instalação. Após o preenchimento da planilha elabora-se um gráfico cartesiano denominado de Matriz de Referencia de Risco, onde são representados pelos pares ordenados Categoria de

20 20 Frequência e Categoria de Severidade, ambos obtidos para cada hipótese. A seguir, os quadros 2 e 3 apresentam os critério de classificação para cada categorias citadas a cima: Quadro 2: Categoria de Frequência Categoria Descrição Probabilidade A Provável B Razoavelmente Provável C Remota D Extremamente Remota Esperado ocorrer várias vezes durante a vida útil da instalação Esperado de ocorrer pelo menos uma vez durante a vida útil da instalação Pouco provável de ocorrer durante a vida útil da instalação Teoricamente possível, porém extremamente pouco provável de ocorrer durante a vida útil da instalação. P> P < P < 10-2 P < 10-3 Quadro 3: Categoria de Severidade Categoria I Desprezível II Marginal III Crítica IV Catastrófica Descrição Nenhum dano ou dano não mensurável. Danos irrelevantes ao meio ambiente e as pessoas. Possíveis danos ao meio ambiente causados por liberações de substâncias químicas, tóxicas ou inflamáveis. Pode provocar lesões de gravidade moderada às pessoas ou impactos ambientais com tempo reduzido de recuperação. Impactos ambientais devido a liberações de substâncias químicas, tóxicas, ou inflamáveis. Pode provocar mortes ou lesões graves às pessoas ou impactos ambientais com tempo de recuperação elevado. A análise realizada neste trabalho baseou-se no preenchimento de uma planilha de APP, conforme modelo do quadro 4, a mesma contém nove colunas, as quais foram preenchidas segundo a descrição a seguir:

21 21 Quadro 4: Planilha de Análise Preliminar de Perigo - APP Análise Preliminar de Perigo APP Empresa: Instalação: Data: Folha: Elaborado por: Perigo Causas Detecções Efeitos Cat. Freq. Cat. Sev. Processo: Cat. Risco Recomendações Hipóteses 1º Coluna: Perigo esta coluna contém os perigos identificados e relacionados a eventos acidentais, com potencial para causar dano. 2º Coluna: Causa as causas de cada perigo são descritas nesta coluna, as mesmas podem envolver tanto falhas intrínsecas de equipamentos (vazamentos, rupturas, falhas de instrumentação, entre outros.), como erros humanos de operação. 3º Coluna: Detecções os modos existentes para detectar o perigo ou a causa são indicados nesta coluna. 4º Coluna: Efeitos são listadas nessa coluna as possíveis consequências geradas a partir dos eventos. 5º Coluna: Categoria de Frequência do Evento Acidental esta coluna utiliza o critério de classificação descrita no quadro 2, cada evento de acidente é classificado e fornecem uma indicação qualitativa da freqüência esperada de ocorrência para os eventos identificados 6º Coluna: Categoria de Severidade do Evento Acidental Os cenários de acidente são classificados em categorias de severidade conforme o quadro 3. 7º Coluna: Categoria de Risco a combinação entre as categorias de frequência e severidade obtém-se uma Matriz de Riscos, conforme apresentado no quadro 5. 8º Coluna: Recomendações/ Observações - nesta coluna apresentam-se recomendações ou observações pertinentes ao cenário de acidente, as medidas identificadas são numeradas de forma sequencial. 9º Coluna: Numeração da hipótese esta coluna contém um número de identificação da Hipótese Acidental, sendo preenchida sequencialmente para facilitar a consulta a qualquer hipótese de interesse.

22 22 Quadro 5: Matriz de Riscos Severidade Frequência A Provável B Razoavelmente Provável I Desprezível II Marginal III Crítica IV Catastrófica RM RM RA RA RB RM RM RA C Remota RB RB RM RM D Extremamente Remota Sendo: RB Risco Baixo, RM Risco Médio,.RA Risco Alto RB RB RB RM 5.1 HIPÓTESES ACIDENTAIS NA OPERAÇÃO OFFLOADING Todas as hipóteses acidentais identificadas e discutidas resultam em vazamento de óleo para o mar. As mesmas foram dispostas no quadro 6, a seguir. Hipóteses Acidentais Quadro 6: Hipóteses Acidentais na Operação de Offloading Descrição 00 Furo na linha. 01 Ruptura de linha devido à pressão por fechamento de válvula a jusante. 02 Ruptura de linha devido choque mecânico. 03 Ruptura do mangote de transferência entre o FPSO e o Navio Aliviador devido desgaste do material.ou erro de operação. 04 Colisão entre o FPSO e o Navio Aliviador. 05 Condições meteoceanográficas adversas. 06 Vazamento em válvulas, junta e conexões 07 Vazamento através das bombas

23 APLICAÇÃO DA APP NA OPERAÇÃO OFFLOADING Planilhas de APP elaborada no contexto da operação de offloading, seguindo as diretrizes do quadro 4 Análise Preliminar de Perigo APP Empresa: Instalação: FPSO e Shuttle Tanker Data: Folha:01/02 Elaborado por: Perigo Causas Detecções Efeitos Cat. Freq Furo na linha Ruptura de linha Ruptura de linha Ruptura do mangote de transferênc ia entre o FPSO e o Navio Aliviador - Corrosão - Alarme - Visual - Sobrepressão devido fechamento de válvula a jusante (erro de operação ou falha intrínseca) - Choque mecânico (por exemplo queda de carga ou peça pesada) - Erro de operação realização da transferência fora das condições estabelecidas nos procedimentos para a realização do offloading - Alarme - Visual - Alarme - Visual - Alarme - Visual - Perda de produto no navio. - Danos materiais - Perda de produto no navio com possibilidade de atingir o mar - Possibilidade de ocorrência de incêndio - Parada de Produção - Danos materiais - Perda de produto no navio com possibilidade de atingir o mar - Possibilidade de ocorrência de incêndio - Parada de Produção - Danos materiais - Perda do produto no mar - Danos materiais - Parada de Produção Cat. Sev. Processo:Operação de Offloading Cat. Ris. Recomendações D III RB - Seguir programas de inspeção e manutenção dos equipamentos e linha; - Seguir os procedimentos que garantam a disponibilidade do sistema de coleta; - Seguir procedimento de registro e investigação das causas de acidente. D III RB - Seguir programa de treinamento e atualização dos operadores; - Seguir programas de inspeção e manutenção dos equipamentos e linha; - Seguir os procedimentos que garantam a disponibilidade do sistema de coleta; - Seguir procedimento de registro e investigação das causas de acidente. D III RB - Seguir programas de inspeção e manutenção dos equipamentos e linhas; - Seguir os procedimentos que garantam a disponibilidade do sistema de coleta; - Seguir procedimento de registro e investigação das causas de acidente. C III RM - Seguir programa de treinamento para as situações de emergência; - Seguir programas de inspeção e manutenção dos equipamentos e linhas; - Seguir os procedimentos que garantam a disponibilidade do sistema de coleta; - Acionar Plano de Contingência - Acionar Plano de Emergência Individual PEI; - Seguir procedimento de registro e investigação das causas de acidente. Hipótese

24 Análise Preliminar de Perigo APP Empresa: Instalação: FPSO e Shuttle Tanker Data: Folha:02/02 Elaborado por: Perigo Causas Detecções Efeitos Cat. Freq Colisão entre o FPSO e o Navio Aliviador Condições meteoceanográficas Vazamento em válvulas, junta e conexões Vazamento através das bombas - Erro de operação realização da transferência fora das condições estabelecida s nos procediment os para a realização do offloading - Condições de mar adversas -Ventos fortes - Chuvas - Erro de montagem ou fadiga do material - Falha na montagem ou desgaste do selo da bomba - Visual - Radar - Sonoro -Alarme - Visual - Alarme no painel - Consulta a Boletins meteorológicos - Possibilidade de lesões graves aos operadores -Possibilidade de homem ao mar - Possibilidade de afundamento da embarcação - Perda do produto no mar -Possibilidade de incêndio - Danos materiais - Parada de Produção - Perda de produto no navio com possibilidade de atingir o mar -Possibilidade de ocorrência de incêndio - Parada de Produção - Danos materiais - Visual - Perda do produto no mar - Visual -Alarme Perda do produto no navio Processo:Operação de Offloading Cat. Sev. Cat. Ris. Recomendações D IV RM - Seguir procedimentos operacionais - Seguir procedimentos de observar continuamente o radar - Acionar Plano de Contingência - Acionar Plano de Emergência Individual PEI - Seguir programa de treinamento para as situações de emergência; - Seguir procedimento de registro e investigação das causa de acidente. D IV RM - Acionar Plano de Contingência - Acionar Plano de Emergência Individual PEI - Seguir programa de treinamento para as situações de emergência; - Seguir procedimento de registro e investigação das causa de acidente. - Acionar Plano de Emergência Individual PEI, se o produto atingir ao mar C II RB - Seguir programa de treinamento para as situações de emergência; - Seguir programas de inspeção e manutenção dos equipamentos e linhas; - Seguir programa de treinamento dos responsáveis pela montagem e manutenção - Acionar Plano de Emergência Individual PEI, se o produto atingir ao mar; - Seguir procedimento de registro e investigação das causa de acidente. C II RB - Seguir programas de inspeção e manutenção dos equipamentos e linhas; - Seguir o procedimento de contratação de mão-de-obra qualificada - Seguir programa de inspeção manutenção e teste dos sistemas de segurança (alarmes, sensores, válvulas, etc) - Seguir programa de treinamento dos responsáveis pela montagem e manutenção; - Seguir procedimento de registro e investigação das causa de acidente. 24 Hipótese

25 25 As recomendações e/ou observações contidas na 8ºcoluna das planilhas de APP são sugeridas para os eventos cujos riscos são considerados como inaceitáveis Estas recomendações visam a redução da frequência e/ou a magnitude das suas consequências das hipóteses acidentais apresentadas. As recomendações identificadas para a operação de offloading e aplicadas na metodologia da Análise Preliminar de Risco encontram-se listadas no quadro 7 a seguir. Quadro 7: Recomendações das Planilhas de APP Recomendações R 01 R 02 R 03 R 04 R 05 R 06 R 07 R 08 R 09 R10 R 11 R 12 Descrição Seguir o programa de inspeção e manutenção dos equipamentos e linhas. Seguir programa de inspeção, manutenção e teste dos sistemas de segurança (alarmes, sensores, válvulas etc); Seguir o procedimento de contratação de mão-de-obra qualificada. Seguir procedimentos operacionais. Seguir os procedimentos que garantam a disponibilidade do sistema de coleta. Seguir programa de treinamento para as situações de emergência. Seguir procedimentos de observar continuamente o radar. Seguir procedimentos de observar continuamente o radar. Seguir procedimento de registro e investigação das causa de acidente. Acionar Plano de Contingência. Acionar Plano de Emergência Individual PEI. Acionar Plano de Emergência Individual PEI, se o produto atingir ao mar.

26 26 Apresenta-se a seguir a Matriz de Risco elaborada com base nas planilhas de APP das páginas anteriores e segue o modelo do quadro 5: Quadro5.1: Matriz de Risco 1 da Operação Offloading Severidade Frequência A Provável I Desprezível II Marginal III Crítica IV Catastrófica B Razoavelmente Provável C Remota D Extremamente Remota Observa-se que nesta análise realizada não houve nenhuma hipótese classificada de Risco Alto. Cabe ressaltar que foram consideradas as hipóteses acidentais cuja classificação das consequências são iguais ou superiores a Crítica (III). 6 VAZAMENTO DE ÓLEO IMPACTOS AMBIENTAIS Dentre as hipóteses acidentais apresentas no capítulo anterior, delas 60% visualizam a principal causa de poluição acidental dentro da operação de offloading, o vazamento de óleo. Apesar de serem classificados em riscos baixos e médios, os cenários acidentais recebem maior atenção para o seu combate devido suas consequências críticas e catastróficas sobre os ecossistemas atingidos. 1 Matriz de Risco os números dentro das células referem-se ao número de hipóteses acidentais classificadas em cada categoria.

27 27 Os impactos ambientais de um vazamento de óleo nos ecossistemas costeiros e oceânicos podem variar em função do tipo e composição do óleo (ºAPI 1 ),da quantidade derramada 2, da época do ano, condições meteoceanográficas, da localização geográfica, da persistência e biodisponibilidade dos hidrocarbonetos e do estado biológico dos organismos na hora da contaminação. Para determinar o grau de impacto e/ou efeito causado pelo derrame sobre a flora e fauna marítima, é necessário conhecer as propriedades,como densidade e a viscosidade, e os aspectos físicos e químicos do óleo, características estas que auxilia na tomada decisão para mitigar o dano ambiental num possível acidente. Vale ressaltar que as medidas mitigadoras devem estar contidas no PEI, segundo a Resolução Conama 398/08, segue em Anexo A do presente trabalho marinho: No quadro 8 a seguir, serão apresentados alguns efeitos do óleo sobre o ambiente Quadro 8: Impactos do Vazamento de Óleo no Ambiente Marinho. Grupo Impacto Principal Dano Observações Fitoplâncton Zooplâncton Bentos Redução na luminosidade na coluna d água. Redução na luminosidade na coluna d água O recobrimento. Como base da cadeia alimentar, o fitoplâncton contaminado também funciona como agente na contaminação de toda a cadeia. causa efeitos indiretos sobre a nutrição e o comportamento desses organismos. Causa sufocamento; a aglutinação, afeta a mobilidade; e a intoxicação, resultando em morte ou em efeitos subletais. Concentrações por volta de 0,1 ml/l de óleo na água causam retardamentos na divisão celular dos fitoplânctons. Para causar a morte, a concentração estaria por volta de 1 ml/l. Zooplanctônicos apresentam altos índices de mortalidade nos primeiros meses após a poluição acidental. Efeitos sobre os Bentos das regiões mais profundas. 1 ºAPI ou Grau API expressão utilizada pela industria do petróleo, do American Petroleum Institute como referência para a densidade do óleo medida em relação à água,como o objetivo de identificar se o mesmo é leve, médio, pesado ou ultrapesado.quanto maior o Grau API, mais leve será o petróleo e maior mercado ele terá. 2 Na Resolução Conama 398/08, Anexo II, 2.2.1,línea f, descreve a estimativa da quantidade de óleo derramado.

28 28 *continuação Peixes Quelônios Aves costeiras e marítimas Animais mamíferos Intervenção no funcionamento das brânquias, causando seu colapso, e o contato e ingestão, causando a morte. A poluição das águas Contato. Contato. A contaminação dos peixes constitui um grande prejuízo econômico para os pescadores das regiões costeiras.. Interfere na alimentação e locomoção e prejudica o ciclo de vida das tartarugas marinhas Perda da impermeabilidade de uma pequena área da plumagem pode prejudicar o isolamento térmico e a flutuabilidade Irritação das vias respiratórias, dispnéia aguda, irritação cutânea perturbações digestivas e, perturbações do sistema nervoso Efeitos sub-letais, são mais significativos para os peixes, pois causam alterações na alimentação, migração, crescimento e reprodução das espécies. É uma das principais ameaças de extinção. As espécies mais afetadas são as que eventualmente nadam ou mergulham, como gaivotas, patos, atobás, mergulhões, etc. Embora seja visível a contaminação dos animais mamíferos por petróleo, muitas vezes, a causa da morte não é descoberta. Fonte: Monteiro, Aline Guimarães. Metodologia de Avaliação de Custos Ambientais Provocados por azamento de Óleo, Estudo de Caso do Complexo Reduc-DTSE. & Projeto Tamar.( O conhecimento das áreas vulneráveis ao vazamento, é de grande importância na orientação das atividades operacionais durante o combate ao óleo, de maneira que promova proteção ambiental. Sendo áreas cuja abrangência vai desde áreas destinadas à maricultura, pesca, esportes náuticos e lazer, bem como os ecossistemas marinhos como manguezais, marismas, costões rochosos e praias. No que se refere à forma de limpeza do óleo, algumas formas consideras eficientes e eficazes apresentam grande impacto no ambiente marinho, às vezes muito pior que o próprio petróleo. Por isso, o a limpeza se torna um fator muito relevante no grau de impacto de vazamento de óleo.

29 29 Além dos danos causados sobre o ecossistema, o derrame de acidental de óleo também pode provocar impacto socioeconômico como: paralisação das atividades econômicas associadas ao mar (a pesca, o turismo e indústrias que dependem da qualidade do mar), e riscos à saúde pública.

30 30 7 CONCLUSÃO De acordo com a metodologia aplicada no presente trabalho, concluímos que a Operação de Offloading apresenta riscos médios e baixos, ambos pertinentes a essa atividade offshore. Do ponto de vista operacional, a offloading pode ser considerada segura. Ressaltamos que na questão ambiental, a operação apresenta probabilidades de ocasionar uma catástrofe ambiental proveniente do vazamento de óleo e, em alguns casos irreparáveis. Contudo, é sugerida uma fiscalização periódica, pelos órgãos responsáveis por esse tipo de atividade no mar e uma qualificação profissional no pessoal do setor com o intuito de manter sempre a operação segura e sustentável, colaborando sempre com o meio ambiente.

31 31 REFERÊNCIAS MAY, P. H (org).; Economia do Meio Ambiente: teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsivier, p. ISBN PRADO, F. L L. Simulador de Operações de Offloading para Unidades FSO e FPSO. 28 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Naval) Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. SUZANO, M. A. Análise de Predição em Conformidade com a IBR Aplicada a Estruturas OffShore p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Oceânica) Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, SILVA, J. L. Modelo de Cálculo do Custo de Escoamento de Óleo da Bacia de Campos RJ, Usando a Técnica de Custo Baseado na Atividade- ABC Costing p. Dissertação (Mestrado em Logística) Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, MONTEIRO, A. G. Metodologia de Avaliação de Custos Ambientais Provocados por Vazamentos de Óleo Estudos de Caso do Complexo Reduc-DTSE p. Tese (Doutorado em Planejamento Energético e Ambiental) Universidade Federal do Rio de Janeiro,Rio de Janeiro, PROJETO TAMAR. Disponível em:< Acesso em 10 dez SISTEMA COMPARTILHADO DE INFORMAÇÕES AMBIENTAIS. Disponível em: < > Acesso em 28 out PETROBRAS. Disponível em < Acesso em 10 out AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO. Disponível em < Acesso em 03 nov CONAMA. Disponível em < Acesso em 15 nov MOTHÉ, C. G.; JUNIOR, C. S. Petróleo Pesado e Ultrapesado reservas e produção mundial. Disponível em < >. Acesso em 27 nov.2010.

32 32 BRASIL. Resolução CONAMA nº 398, de 11 de junho de Dispõe sobre o conteúdo mínimo do Plano de Emergência Individual para incidentes de poluição por óleo em águas sob jurisdição nacional, originados em portos organizados, instalações portuárias, terminais, dutos, sondas terrestres, plataformas, e suas instalações de apoio, refinarias, estaleiros marinas, clubes náuticos e instalações similares, e orienta a sua elaboração. Publicada no DOU nº 111, de 12 de junho de 2008, Seção I, páginas UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO. Guia de Trabalho de Conclusão de Curso, Escola Superior de Gestão e Tecnologia, Curso de Administração. Rio de Janeiro, p. SENAC. Manual para Elaboração Trabalhos Acadêmicos Conforme a NBR 14724:2005. Porto Alegre, p. ANDRADE, I. B.; LIMA, M. C. M. Manual para Elaboração e Apresentação de Trabalhos Científicos : Artigo Científico p. Faculdade de Medicina de Campos, Campos dos Goytacazes, 2007.

33 33 GLOSSÁRIO ANP Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), implantada pelo Decreto nº 2.455, de 14 de janeiro de 1998, é o órgão regulador das atividades que integram a indústria do petróleo e gás natural e a dos biocombustíveis no Brasil. Estabelece regras por meio de portarias, instruções normativas e resoluções Bentos - São um conjunto de organismos que vivem em íntima associação com o fundo de um corpo. Incluem-se moluscos, crustáceos, equinodernos, poliquetos e cnidários, muitos dos quais, especialmente os camarões, lagostas, ostras e mariscos. Cenário Acidental Conjunto de situações e circunstâncias específicas de um incidente de poluição por óleo. CONAMA - O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA é o órgão consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente-SISNAMA, foi instituído pela Lei 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, regulamentada pelo Decreto /90. Derrame Qualquer forma de liberação de óleo ou mistura oleosa em desacordo com a legislação vigente para o ambiente, incluindo despejo, escape, vazamento e transbordamento em águas. Fitoplâncton - É a comunidade vegetal microscópica que flutua livremente na coluna d água e constitui a base da cadeia alimentar Grau API do American Petroleum Institute (ºAPI), Forma de expressar a densidade relativa de um óleo ou derivado. A escala API, medida em graus, varia inversamente à densidade relativa, isto é, quanto maior a densidade relativa, menor o ºAPI. O Grau API é maior quando o petróleo é mais leve. Petróleos com grau API maior que 30 são considerados leves; entre 22 e 30 graus API, são médios; abaixo de 22 graus API, são pesados; com grau API igual ou inferior a 10, são petróleos extrapesados. Quanto maior o grau API, maior o valor do petróleo no mercado. In Tandem Sistema de Transferência de óleo para o navio aliviador. Lâmina d água Distância entre a superfície da água e o fundo do mar. OffShore Situado em região marinha ou oceânica. Óleo - Porção do petróleo existente na fase líquida nas condições originais do reservatório e que permanece líquida nas condições de pressão e temperatura de superfície.

34 34 PEI Plano de Emergência Individual, documento ou conjunto de documentos que contenha as informações e descreva os procedimentos de respostas da instalação a um incidente de poluição por óleo, em águas sob jurisdição nacional, decorrente de suas atividades. Petróleo Mistura constituída predominantemente de hidrocarbonetos, que ocorre na natureza nos estados sólidos, líquidos e gasosos. Posicionamento Dinâmico Conjunto de motores com hélices que mantém o navio posicionado sobre o campo, dispensando o uso de linhas ancoragem para mantê-la na locação. Quelônios - Nomes que agrupa todas as formas de tartarugas identificadas no mundo. Existem atualmente 13 famílias de quelônios, com 75 gêneros e 260 espécies destes, há apenas seis gêneros com sete espécies marinhas. Zooplâncton - Composto por animais que se encontram suspensos ou nadam na coluna d água.

35 35 ANEXO Conteúdo Mínimo do PEI, segundo Resolução Conama 398/08. O Plano de Emergência Individual deverá ser elaborado de acordo com o seguinte conteúdo mínimo: 1. Identificação da instalação 2. Cenários acidentais 3. Informações e procedimentos para resposta 3.1. Sistemas de alerta de derramamento de óleo 3.2. Comunicação do incidente 3.3. Estrutura organizacional de resposta 3.4. Equipamentos e materiais de resposta 3.5. Procedimentos operacionais de resposta Procedimentos para interrupção da descarga de óleo Procedimentos para contenção do derramamento de óleo Procedimentos para proteção de áreas vulneráveis Procedimentos para monitoramento da mancha de óleo derramado Procedimentos para recolhimento do óleo derramado Procedimentos para dispersão mecânica e química do óleo derramado Procedimentos para limpeza das áreas atingidas Procedimentos para coleta e disposição dos resíduos gerados Procedimentos para deslocamento dos recursos Procedimentos para obtenção e atualização de informações relevantes Procedimentos para registro das ações de resposta Procedimentos para proteção das populações Procedimentos para proteção da fauna. 4. Encerramento das operações 5. Mapas, cartas náuticas, plantas, desenhos e fotografias 6. Anexos

OPERAÇÃO OFFLOADING: ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS

OPERAÇÃO OFFLOADING: ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS Revista Eletrônica Novo Enfoque, ano 2011, v. 13, n. 13, p. 207 221 OPERAÇÃO OFFLOADING: ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS SILVA, Aline Cristina Barboza da 1, SANTOS, Igor da Costa

Leia mais

Definição dos objetivos da análise, caracterização da instalação e da região de interesse;

Definição dos objetivos da análise, caracterização da instalação e da região de interesse; CAPÍTULO 10 ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO O Estudo de Análise de Riscos (EAR) foi desenvolvido pela empresa RCA Rabaneda Consultoria Ambiental, subcontratada da CPEA e contempla as futuras instalações do

Leia mais

PROCEDIMENTO GERAL. Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais

PROCEDIMENTO GERAL. Identificação e Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais PÁG. 1/8 1. OBJETIVO Definir a sistemática para identificação e avaliação contínua dos aspectos ambientais das atividades, produtos, serviços e instalações a fim de determinar quais desses tenham ou possam

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA. Documento sujeito a revisões periódicas CEP 59056-450 Tel: (84) 3232-2102 / 3232-2118 / 3232-1975 / 0800-281-1975

TERMO DE REFERÊNCIA. Documento sujeito a revisões periódicas CEP 59056-450 Tel: (84) 3232-2102 / 3232-2118 / 3232-1975 / 0800-281-1975 Governo do Estado do Rio Grande do Norte Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos TERMO DE REFERÊNCIA ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO PARA PROJETOS DE ARMAZENAMENTO E REVENDA DE RECIPIENTES

Leia mais

Assim sendo, apresenta-se, ao final do presente capítulo, as diretrizes orientadoras de cada um dos programas previstos.

Assim sendo, apresenta-se, ao final do presente capítulo, as diretrizes orientadoras de cada um dos programas previstos. II.7 MEDIDAS MITIGADORAS E COMPENSATÓRIAS E PROGRAMAS DE CONTROLE E MONITORAMENTO Com base na avaliação e descrição dos impactos ambientais decorrentes da atividade de desenvolvimento e produção do Campo

Leia mais

REGULAMENTO TÉCNICO DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO DA INTEGRIDADE ESTRUTURAL DAS INSTALAÇÕES TERRESTRES DE PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL (RTSGI)

REGULAMENTO TÉCNICO DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO DA INTEGRIDADE ESTRUTURAL DAS INSTALAÇÕES TERRESTRES DE PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL (RTSGI) REGULAMENTO TÉCNICO DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO DA INTEGRIDADE ESTRUTURAL DAS INSTALAÇÕES TERRESTRES DE PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL (RTSGI) ÍNDICE CAPÍTULO 1 DISPOSIÇÕES GERAIS 1. Introdução...

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS Versão : 31 de dezembro de 2008 CONTEÚDO 1. INTRODUÇÃO...3 2. ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL...3

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO - SGI (MEIO AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO) Procedimento PREPARAÇÃO E RESPOSTA A EMERGENCIA

SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO - SGI (MEIO AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO) Procedimento PREPARAÇÃO E RESPOSTA A EMERGENCIA SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO - SGI (MEIO AMBIENTE, SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO) Procedimento PREPARAÇÃO E RESPOSTA A EMERGENCIA PR.11 Revisão: 00 Página 1 de 4 1. OBJETIVO Estabelecer e manter planos

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais

ANEXO II.8-1 - ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS - APP

ANEXO II.8-1 - ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS - APP ANEXO II.8-1 - ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS - APP Pág. 1/23 Análise Empresa: Petrobras Folha: 1/23 Sistema: Produção de Petróleo e Gás Subsistema: Elevação de Petróleo Data: 04 e 05/10/2010 Liberação

Leia mais

Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações de Pesca por Satélite

Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações de Pesca por Satélite Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações de Pesca por Satélite O programa foi instituído por meio da Instrução Normativa Interministerial n.º 02, de 04 de setembro de 2006 e criado em virtude do

Leia mais

ANEXO IV AO PROTOCOLO AO TRATADO PARA A ANTÁRTIDA SOBRE A PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO MARINHA. Artigo 1.

ANEXO IV AO PROTOCOLO AO TRATADO PARA A ANTÁRTIDA SOBRE A PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO MARINHA. Artigo 1. ANEXO IV AO PROTOCOLO AO TRATADO PARA A ANTÁRTIDA SOBRE A PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO MARINHA Para efeitos do presente Anexo: Artigo 1 Definições a) "Descarga" significa qualquer forma

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos NOÇÕES DE OHSAS 18001:2007 CONCEITOS ELEMENTARES SISTEMA DE GESTÃO DE SSO OHSAS 18001:2007? FERRAMENTA ELEMENTAR CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE CRÍTICA 4.3 PLANEJAMENTO A P C D 4.5 VERIFICAÇÃO

Leia mais

GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL

GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL Definição de Risco Operacional Riscos Operacionais cobrem as instâncias onde a corretora pode sofrer perdas inerentes direta ou indiretamente a processos internos falhos ou

Leia mais

Óleo Combustível. Informações Técnicas

Óleo Combustível. Informações Técnicas Informações Técnicas 1. Definição e composição... 3 2. Principais aplicações... 3 2.1. Sistemas de combustão de óleo combustível... 3 3. Tipos de óleos combustíveis... 4 4. Requisitos de qualidade e especificação...

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento

Leia mais

ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO, PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA.

ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO, PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA. ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO, PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA. OBJETIVOS DO PROGRAMA A VALEC, como concessionária da Ferrovia Norte Sul será a responsável pela operação

Leia mais

GERENCIAMENTO DE MODIFICAÇÕES

GERENCIAMENTO DE MODIFICAÇÕES GERENCIAMENTO DE MODIFICAÇÕES 1. OBJETIVO O Gerenciamento de Modificações consiste em prover um procedimento ordenado e sistemático de análise dos possíveis riscos introduzidos por modificações, de identificação

Leia mais

LEVANTAMENTO DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS NA CONSTRUÇÃO DE UM EDIFÍCIO RESIDENCIAL, EM RECIFE/PE

LEVANTAMENTO DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS NA CONSTRUÇÃO DE UM EDIFÍCIO RESIDENCIAL, EM RECIFE/PE Goiânia/GO 19 a 22/11/2012 LEVANTAMENTO DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS NA CONSTRUÇÃO DE UM EDIFÍCIO RESIDENCIAL, EM RECIFE/PE Maria Monize de Morais¹ Graduada em Gestão Ambiental pelo Instituto Federal

Leia mais

11. NOÇÕES SOBRE CONFIABILIDADE:

11. NOÇÕES SOBRE CONFIABILIDADE: 11. NOÇÕES SOBRE CONFIABILIDADE: 11.1 INTRODUÇÃO A operação prolongada e eficaz dos sistemas produtivos de bens e serviços é uma exigência vital em muitos domínios. Nos serviços, como a Produção, Transporte

Leia mais

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com /

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / andre.belini@ifsp.edu.br MATÉRIA: SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Aula N : 15 Tema:

Leia mais

revelando tudo ZHA Zurich Hazard Analysis Análise de Riscos Zurich Engenharia de Riscos Soluções Diferenciadas

revelando tudo ZHA Zurich Hazard Analysis Análise de Riscos Zurich Engenharia de Riscos Soluções Diferenciadas revelando tudo ZHA Zurich Hazard Analysis Engenharia de Riscos Soluções Diferenciadas Ferramenta de gerenciamento de riscos voltada a facilitar a sistemática de identificação, avaliação e redução de perigos

Leia mais

Numero do Documento: 1360347 RESOLUÇÃO Nº. 170, de 16 de MAIO de 2013.

Numero do Documento: 1360347 RESOLUÇÃO Nº. 170, de 16 de MAIO de 2013. Numero do Documento: 1360347 RESOLUÇÃO Nº. 170, de 16 de MAIO de 2013. Dispõe sobre procedimentos para comunicação de incidentes na prestação dos serviços públicos de distribuição de gás canalizado no

Leia mais

Política de Gerenciamento de Risco Operacional

Política de Gerenciamento de Risco Operacional Política de Gerenciamento de Risco Operacional Departamento Controles Internos e Compliance Fevereiro/2011 Versão 4.0 Conteúdo 1. Introdução... 3 2. Definição de Risco Operacional... 3 3. Estrutura de

Leia mais

3. Procedimento para Avaliação da Integridade Estrutural em estruturas de equipamentos de transporte e elevação de materiais

3. Procedimento para Avaliação da Integridade Estrutural em estruturas de equipamentos de transporte e elevação de materiais 3. Procedimento para Avaliação da Integridade Estrutural em estruturas de equipamentos de transporte e elevação de materiais Neste capítulo serão descritos os passos para a avaliação da Integridade Estrutural

Leia mais

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA 1/8 Sumário 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Documentos complementares 4 Definições 5 Procedimento 1 Objetivo Este Procedimento tem como objetivo descrever a rotina aplicável aos procedimentos de auditoria interna

Leia mais

CREMATÓRIO EMISSÕES ATMOSFÉRICAS - ROTEIRO DO ESTUDO

CREMATÓRIO EMISSÕES ATMOSFÉRICAS - ROTEIRO DO ESTUDO CREMATÓRIO EMISSÕES ATMOSFÉRICAS - ROTEIRO DO ESTUDO Esse roteiro foi elaborado com base no disposto na Resolução CONAMA 316/2002 e na Norma Técnica CETESB E15.011. Apresentar estudo de análise de alternativas

Leia mais

A seguir são apresentadas as etapas metodológicas da Pesquisa CNT de Rodovias.

A seguir são apresentadas as etapas metodológicas da Pesquisa CNT de Rodovias. Metodologia A Pesquisa CNT de Rodovias propõe-se a avaliar a situação das rodovias brasileiras a partir da perspectiva dos usuários da via. As características - pavimento, sinalização e geometria - são

Leia mais

Instruções Técnicas para Apresentação de Projetos de Serviços de Lavagem, Lubrificação e Troca de Óleo de Veículos - Licença de Instalação (LI) -

Instruções Técnicas para Apresentação de Projetos de Serviços de Lavagem, Lubrificação e Troca de Óleo de Veículos - Licença de Instalação (LI) - Governo do Estado do Rio Grande do Norte Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos Instruções Técnicas para Apresentação de Projetos de Serviços de Lavagem, Lubrificação e Troca de

Leia mais

ANEXO II.7-1 - ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS - APP

ANEXO II.7-1 - ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS - APP ANEXO II.7-1 - ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS Pág. 1/19 ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS CLIENTE PETROBRAS REV. 00 DATA Out/2010 FOLHA 1/19 INSTALAÇÃO Unidade Marítima de Perfuração NS-21 (Ocean Clipper)

Leia mais

P4-MPS.BR - Prova de Conhecimento do Processo de Aquisição do MPS.BR

P4-MPS.BR - Prova de Conhecimento do Processo de Aquisição do MPS.BR Data: 6 de Dezembro de 2011 Horário: 13:00 às 17:00 horas (hora de Brasília) Nome: e-mail: Nota: INSTRUÇÕES Você deve responder a todas as questões. O total máximo de pontos da prova é de 100 pontos (100%),

Leia mais

Questionário de avaliação de Práticas X Resultados de projetos - Carlos Magno Xavier (magno@beware.com.br)

Questionário de avaliação de Práticas X Resultados de projetos - Carlos Magno Xavier (magno@beware.com.br) Obrigado por acessar esta pesquisa. Sei como é escasso o seu tempo, mas tenha a certeza que você estará contribuindo não somente para uma tese de doutorado, mas também para a melhoria das práticas da Comunidade

Leia mais

Público alvo: Profissionais envolvidos com as tarefas de integridade estrutural e extensão de vida útil de equipamentos.

Público alvo: Profissionais envolvidos com as tarefas de integridade estrutural e extensão de vida útil de equipamentos. ISO 9001 : 2008 Integridade Estrutural de Equipamentos De 28/11/2011 a 02/12/2011 Local: Hotel a definir RJ Carga Horária: 40 horas Horário: 8h30min às 17h30min Objetivo: Apresentar critérios de avaliação

Leia mais

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS CONGLOMERADO FINANCEIRO PETRA 1º Tri 2014 gr

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS CONGLOMERADO FINANCEIRO PETRA 1º Tri 2014 gr 1. Introdução 2. Áreas de Atuação 3. Estrutura de Gerenciamento de Riscos 4. Apetite ao Risco 5. Informações Qualitativas 5.1 Risco de Crédito 5.2 Risco de Mercado 5.3 Risco de Liquidez 5.4 Risco Operacional

Leia mais

Tratamento de Efluentes na Aqüicultura

Tratamento de Efluentes na Aqüicultura Tratamento de Efluentes na Aqüicultura Alessandro Trazzi, Biólogo, Mestre em Engenharia Ambiental. Diretor de Meio Ambiente - CTA VI Seminário de Aqüicultura Interior, Cabo Frio Rio de Janeiro. Introdução

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR DATASUS Maio 2013 Arquivo: Política de Gestão de Riscos Modelo: DOC-PGR Pág.: 1/12 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO...3 1.1. Justificativa...3 1.2. Objetivo...3 1.3. Aplicabilidade...4

Leia mais

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS 3.4 O PROJETO DE MELHORIA DE PROCESSOS 3.4.1 - CONCEITO DE PROJETO

Leia mais

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCO ESTUDO DE CASO: GASODUTO PILAR-IPOJUCA. IPOJUCA. Prof. Eduardo Lucena C. de Amorim

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCO ESTUDO DE CASO: GASODUTO PILAR-IPOJUCA. IPOJUCA. Prof. Eduardo Lucena C. de Amorim PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCO ESTUDO DE CASO: GASODUTO PILAR-IPOJUCA. IPOJUCA. Prof. Eduardo Lucena C. de Amorim Dutos Onshore Gasoduto Pilar - Ipojuca 2 Gasoduto Pilar - Ipojuca Este duto tem origem

Leia mais

Política de Gestão de Riscos Tese Investimentos. Junho/2016

Política de Gestão de Riscos Tese Investimentos. Junho/2016 Política de Gestão de Riscos Tese Investimentos Junho/2016 1) Objetivo Esta política tem como objetivo, nos termos da Instrução CVM n 558 e do Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para os Fundos

Leia mais

CÓPIA MINISTÉRIO DA FAZENDA Conselho Administrativo de Recursos Fiscais

CÓPIA MINISTÉRIO DA FAZENDA Conselho Administrativo de Recursos Fiscais Fl. 2 MINISTÉRIO DA FAZENDA Conselho Administrativo de Recursos Fiscais PORTARIA CARF Nº 64, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2015. Dispõe sobre a Política de Gestão de Riscos do Conselho Administrativo de Recursos

Leia mais

Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos

Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos Variável: Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos Participantes do Aprofundamento da Variável: Coordenador: Mário Vinícius Bueno Cerâmica Betel - Uruaçu-Go Colaboradores: Juarez Rodrigues dos

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Projeto Integrado Multidisciplinar I e II

UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Projeto Integrado Multidisciplinar I e II UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA Projeto Integrado Multidisciplinar I e II Manual de orientações - PIM Cursos superiores de Tecnologia em: Gestão Ambiental, Marketing, Processos Gerenciais

Leia mais

II.8 ANÁLISE E GERENCIAMENTO DE RISCOS

II.8 ANÁLISE E GERENCIAMENTO DE RISCOS Estudo de Impacto Ambiental para a Ampliação do II. - Análise e Pág. 1/296 II. ANÁLISE E GERENCIAMENTO DE RISCOS Constam desta seção os resultados da Análise Quantitativa de Riscos Ambientais do Projeto

Leia mais

Impresso em 26/08/2015 10:53:30 (Sem título) IDENTIFICAÇÃO, ACESSO E MONITORAMENTO DE REQUISITOS LEGAIS E OUTROS REQUISITOS

Impresso em 26/08/2015 10:53:30 (Sem título) IDENTIFICAÇÃO, ACESSO E MONITORAMENTO DE REQUISITOS LEGAIS E OUTROS REQUISITOS Aprovado ' Elaborado por Cintia Kikuchi/BRA/VERITAS em 30/12/2014 Verificado por Fernando Cianci em 06/01/2015 Aprovado por Americo Venturini/BRA/VERITAS em 06/01/2015 ÁREA QHSE Tipo Procedimento Regional

Leia mais

O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional.

O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional. 1 POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL 1.1 Introdução O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional.

Leia mais

Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE. Módulo 9 Avaliação dos Projetos e Programa

Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE. Módulo 9 Avaliação dos Projetos e Programa Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL Procedimentos do Programa de Eficiência Energética PROPEE Módulo 9 Avaliação dos Projetos e Programa Revisão Motivo da Revisão Instrumento de aprovação pela ANEEL

Leia mais

VERIFICAÇÃO INICIAL DE MEDIDORES DE VOLUME DE GÁS TIPO DIAFRAGMA

VERIFICAÇÃO INICIAL DE MEDIDORES DE VOLUME DE GÁS TIPO DIAFRAGMA VERIFICAÇÃO INICIAL DE MEDIDORES DE VOLUME DE GÁS TIPO DIAFRAGMA NORMA N o NIE-DIMEL-073 APROVADA EM DEZ/05 N o /06 SUMÁRIO 1. Objetivo 2. Campo de Aplicação 3. Responsabilidades 4. Documentos de Referência

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL 1. INTRODUÇÃO: O Banco Pottencial, considera a gestão de riscos como um instrumento essencial para maximização da eficiência no uso do capital e para escolha

Leia mais

Introdução. Escritório de projetos

Introdução. Escritório de projetos Introdução O Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK ) é uma norma reconhecida para a profissão de gerenciamento de projetos. Um padrão é um documento formal que descreve normas,

Leia mais

Câmara dos Deputados Comissão de Viação e Transportes

Câmara dos Deputados Comissão de Viação e Transportes PROJETO DE LEI N o. 5.812, de 2013 (Apensado o PL N o 6.106, de 2013) Dispõe sobre a regulamentação da classe de Marinheiro de Esportes e Recreio. Autor: Deputado FERNANDO JORDÃO Relator: Deputado JOÃO

Leia mais

METROLOGIA E ENSAIOS

METROLOGIA E ENSAIOS METROLOGIA E ENSAIOS Requisitos de Calibração e Ensaios Prof. Alexandre Pedott pedott@producao.ufrgs.br Requisitos de Calibração OBRIGAÇÃO DA ISO (PAPELADA) X REDUÇÃO DA VARIAÇÃO (QUALIDADE DO PRODUTO)

Leia mais

INTRODUÇÃO À ROBÓTICA

INTRODUÇÃO À ROBÓTICA Material de estudo 2010 INTRODUÇÃO À ROBÓTICA André Luiz Carvalho Ottoni Introdução à Robótica Capítulo 1 - Introdução Robótica é um ramo da tecnologia que engloba mecânica, eletrônica e computação, que

Leia mais

PLANO DE GERÊNCIAMENTO DE RISCOS

PLANO DE GERÊNCIAMENTO DE RISCOS 1 PLANO DE GERÊNCIAMENTO DE RISCOS Versão 1.1 Rua Pedro Ribeiro, 85 - Matriz, Vitória de Santo Antão - PE, 55612-275 Pernambuco Brasil (81) 3523-0012 www.qualistec.com.br suporte@qualistec.com.br 2 Histórico

Leia mais

QUANDO este projeto deve ser realizado e QUANTO este projeto deverá custar?

QUANDO este projeto deve ser realizado e QUANTO este projeto deverá custar? O PROJECT MODEL CANVAS (www.pmcanvas.com.br) é uma ferramenta que permite que um projeto seja entendido no contexto dos aspectos Fundamentals da teoria de gerenciamento de projetos. A metodologia facilita

Leia mais

EIA - Unidades de Produção de Pó e Pastilhas de UO 2, INB/CIR - Resende - RJ

EIA - Unidades de Produção de Pó e Pastilhas de UO 2, INB/CIR - Resende - RJ 6. DESCOMISSIONAMENTO 6.1. A LÓGICA DOS PLANOS DE DESCOMISSIONAMENTO O descomissionamento é considerado como a última das seis fases do processo de licenciamento de uma instalação nuclear, que envolve

Leia mais

Aula 17 Projetos de Melhorias

Aula 17 Projetos de Melhorias Projetos de Melhorias de Equipamentos e Instalações: A competitividade crescente dos últimos anos do desenvolvimento industrial foi marcada pela grande evolução dos processos produtivos das indústrias.

Leia mais

Qualidade e Comportamento do Produto em Pós-venda

Qualidade e Comportamento do Produto em Pós-venda Qualidade e Comportamento do Produto em Pós-venda Sandro Mioni Moreira ( UNIMEP ) smmoreir@unimep.br Jurandir Jones Nardini ( UNIMEP) jnardini@unimep.br Resumo O objetivo deste artigo é informar técnicas

Leia mais

CLORETO DE SÓDIO REFINADO

CLORETO DE SÓDIO REFINADO pág.:1/7 1- Identificação do produto e da empresa - Nome do produto: - Código interno de identificação do produto: 00093 - Nome da empresa: Casquimica Produtos Químicos Ltda - Endereço: Rua Castro Alves,

Leia mais

Projeção de Demanda Sistema Cantareira. Diretoria Metropolitana - M Rua Nicolau Gagliardi, 313 Pinheiros São Paulo / SP

Projeção de Demanda Sistema Cantareira. Diretoria Metropolitana - M Rua Nicolau Gagliardi, 313 Pinheiros São Paulo / SP Projeção de Demanda Sistema Cantareira Diretoria Metropolitana - M Objetivo Este Relatório apresenta a proposta de vazões de transferência através do Túnel 5 do Sistema Cantareira - ponto de controle entre

Leia mais

A SEGUIR ALGUMAS DICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM PROJETO CIENTÍFICO

A SEGUIR ALGUMAS DICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM PROJETO CIENTÍFICO A SEGUIR ALGUMAS DICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM PROJETO CIENTÍFICO DESENVOLVENDO UM PROJETO 1. Pense em um tema de seu interesse ou um problema que você gostaria de resolver. 2. Obtenha um caderno

Leia mais

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA DA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DO CEARÁ 1. ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE) A importância do TCLE. A Resolução CNS 196/96 afirma

Leia mais

2º Workshop Alternativas Energéticas

2º Workshop Alternativas Energéticas 2º Workshop Alternativas Energéticas SETPESP em 11/08/2011 Resumo das Palestras Em complemento ao 1º Workshop realizado no SETPESP em 12/05 p.p., foram convidadas as empresas PETROBRÁS e YARA para abordar

Leia mais

NPT 015 CONTROLE DE FUMAÇA PARTE 8 18 ASPECTOS DE SEGURANÇA DO PROJETO DE SISTEMA DE CONTROLE DE FUMAÇA

NPT 015 CONTROLE DE FUMAÇA PARTE 8 18 ASPECTOS DE SEGURANÇA DO PROJETO DE SISTEMA DE CONTROLE DE FUMAÇA Janeiro 2012 Vigência: 08 Janeiro 2012 NPT 015 Controle de fumaça Parte 8 Aspectos de segurança CORPO DE BOMBEIROS BM/7 Versão: 02 Norma de Procedimento Técnico 6 páginas SUMÁRIO 18 Aspectos de segurança

Leia mais

Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br

Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br Motivações Gerenciamento de projetos, vem sendo desenvolvido como disciplina desde a década de 60; Nasceu na indústria bélica

Leia mais

IT - 11 PLANO DE INTERVENÇAO DE INCÊNDIO

IT - 11 PLANO DE INTERVENÇAO DE INCÊNDIO IT - 11 PLANO DE INTERVENÇAO DE INCÊNDIO SUMÁRIO ANEXOS 1 Objetivo A Planilha de levantamento de dados 2 Aplicação B Fluxograma do Plano de Intervenção de Incêndio 3 Referências Normativas e Bibliográficas

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

EDITAL DE LICITAÇÃO CONCORRÊNCIA Nº 017/2015 ANEXO Q12 DIRETRIZES DE SAÚDE, MEIO AMBIENTE E SEGURANÇA PARA CONTRATOS SERVIÇOS ÍNDICE

EDITAL DE LICITAÇÃO CONCORRÊNCIA Nº 017/2015 ANEXO Q12 DIRETRIZES DE SAÚDE, MEIO AMBIENTE E SEGURANÇA PARA CONTRATOS SERVIÇOS ÍNDICE ANEXO Q12 DIRETRIZES DE SAÚDE, MEIO AMBIENTE E SEGURANÇA PARA CONTRATOS SERVIÇOS ÍNDICE 1. OBJETIVO 2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES 3. NOMENCLATURA 4. DEFINIÇÕES 5. RESPONSABILIDADES 6. REQUISITOS

Leia mais

Documento sujeito a revisões periódicas Natal RN CEP 59056-450 Tel: (84) 3232-2102 / 3232-1975 / 3232-2118

Documento sujeito a revisões periódicas Natal RN CEP 59056-450 Tel: (84) 3232-2102 / 3232-1975 / 3232-2118 Governo do Estado do Rio Grande do Norte Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos Instruções Técnicas para Apresentação de Projetos de Postos (Revendedores e de Abastecimento) e Sistemas

Leia mais

PLANO DE TRABALHOS COM RISCOS ESPECIAIS Execução de pinturas

PLANO DE TRABALHOS COM RISCOS ESPECIAIS Execução de pinturas Página 1 de 7 PLANO DE TRABALHOS COM RISCOS ESPECIAIS Execução de pinturas Página 2 de 7 PROCESSO CONSTRUTIVO 1. EECUÇÃO DE PINTURAS Esta actividade consiste nos trabalhos de pinturas nas paredes simples

Leia mais

Informação a comunicar ao público sobre estabelecimento abrangido pelo regime de prevenção de acidentes graves que envolvem substâncias perigosas

Informação a comunicar ao público sobre estabelecimento abrangido pelo regime de prevenção de acidentes graves que envolvem substâncias perigosas Informação a comunicar ao público sobre estabelecimento abrangido pelo regime de prevenção de acidentes graves que envolvem substâncias perigosas Porquê ler este documento? Terminal da Trafaria OZ Energia

Leia mais

Guia de Auxílio na Implantação de Boas Práticas em Produtos Para Saúde. Guilherme Portilho Carrara

Guia de Auxílio na Implantação de Boas Práticas em Produtos Para Saúde. Guilherme Portilho Carrara Guia de Auxílio na Implantação de Boas Práticas em Produtos Para Saúde ABIMO JUNHO PAÍS 2013 RICO É PAÍS SEM POBREZA Guilherme Portilho Carrara Estrutura do Guia Capítulos 1 e 3 O conteúdo dos Capítulo

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Page 1 of 5 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.377 DE 23 DE FEVEREIRO DE 2005. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos

Leia mais

Estudo Ambiental de Sísmica (EAS) Pesquisa Sísmica 3D, Não Exclusiva Bacia Sedimentar Marítima de Pernambuco-Paraíba

Estudo Ambiental de Sísmica (EAS) Pesquisa Sísmica 3D, Não Exclusiva Bacia Sedimentar Marítima de Pernambuco-Paraíba Estudo Ambiental de Sísmica (EAS) Pág. i / ii Sumário II.6.4... 1 1 - Justificativa... 1 2. Objetivos... 2 3. Metas... 3 4. Indicadores Ambientais... 4 5. Metodologia... 5 5.1 Supervisão da Coleta dos

Leia mais

Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos CARBOLÁSTICO 1

Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos CARBOLÁSTICO 1 1. Identificação do produto e da empresa Nome do produto: Códigos internos de identificação do produto: 112085, 121510, 121610, 112082 e 112080 Nome da empresa: Otto Baumgart Ind. e Com. S/A Endereço:

Leia mais

Manual de instalação e utilização da caixa separadora de água e óleo SULFILTROS

Manual de instalação e utilização da caixa separadora de água e óleo SULFILTROS Manual de instalação e utilização da caixa separadora de água e óleo SULFILTROS Atenta as necessidades de mercado a SULFILTROS desenvolveu a S A O que atende as exigências da NBR 14.605 Posto de Serviço

Leia mais

Densímetro de posto de gasolina

Densímetro de posto de gasolina Densímetro de posto de gasolina Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia Tema Materiais: propriedades Conteúdos Densidade, misturas homogêneas e empuxo Usos / objetivos Introdução ou aprofundamento do

Leia mais

Pesquisa & Desenvolvimento

Pesquisa & Desenvolvimento Pesquisa & Desenvolvimento O Programa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) na AES Uruguaiana é uma importante ferramenta para a companhia promover melhorias contínuas na prestação do serviço, com a qualidade

Leia mais

Manual do. Almoxarifado

Manual do. Almoxarifado Manual do Almoxarifado Parnaíba 2013 APRESENTAÇÃO O Almoxarifado é o local destinado à guarda, localização, segurança e preservação do material adquirido, adequado à sua natureza, a fim de suprir as necessidades

Leia mais

Anexo B Diretrizes Ambientais para Embarcações

Anexo B Diretrizes Ambientais para Embarcações Anexo B Diretrizes Ambientais para Embarcações Apêndice I Lista de Verificação para Recebimento de Óleo Lubrificante e Retirada de Resíduos Oleosos das Embarcações. 1.0 OBJETIVO Estabelecer as orientações

Leia mais

2 Remediação Ambiental 2.1. Passivo Ambiental

2 Remediação Ambiental 2.1. Passivo Ambiental 17 2 Remediação Ambiental 2.1. Passivo Ambiental O conceito de passivo ambiental vem das ciências contábeis, onde, Galdino et al. (2002) definem como sendo as obrigações adquiridas em decorrência de transações

Leia mais

Art. 3º Para efeito deste Regulamento são adotadas as seguintes definições:

Art. 3º Para efeito deste Regulamento são adotadas as seguintes definições: Portaria SES-RS nº 767 DE 13/08/2015 Norma Estadual - Rio Grande do Sul Publicado no DOE em 26 ago 2015 Aprova os critérios e procedimentos para o recolhimento de alimentos, inclusive in natura, bebidas

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

Aterro Sanitário. Gersina N. da R. Carmo Junior

Aterro Sanitário. Gersina N. da R. Carmo Junior Aterro Sanitário Gersina N. da R. Carmo Junior Aterro Sanitário Rotina de operação do aterro Descarga do lixo O caminhão deve depositar o lixo na frente de serviço mediante presença do fiscal, para controle

Leia mais

Auditoria como ferramenta de gestão de fornecedores durante o desenvolvimento de produtos

Auditoria como ferramenta de gestão de fornecedores durante o desenvolvimento de produtos Auditoria como ferramenta de gestão de fornecedores durante o desenvolvimento de produtos Giovani faria Muniz (FEG Unesp) giovanifaria@directnet.com.br Jorge Muniz (FEG Unesp) jorgemuniz@feg.unesp.br Eduardo

Leia mais

Atuação Responsável. Os resultados obtidos com a aplicação

Atuação Responsável. Os resultados obtidos com a aplicação Atuação Responsável Os resultados obtidos com a aplicação do Programa Atuação Responsável, versão brasileira do Responsible Care, têm sido altamente positivos para as empresas, tanto A aplicação do Programa

Leia mais

NR.33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados

NR.33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados NR.33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados O objetivo desta NR é estabelecer os requisitos mínimos para identificação de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento

Leia mais

Requisitos do Sistema de Gestão de Segurança para a Prevenção de Acidentes Graves (SGSPAG)

Requisitos do Sistema de Gestão de Segurança para a Prevenção de Acidentes Graves (SGSPAG) Requisitos do Sistema de Gestão de Segurança para a Prevenção de Acidentes Graves (SGSPAG) Política de Prevenção de Acidentes Graves Revisão Revisão Identificação e avaliação dos riscos de acidentes graves

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Versão Julho de 2015 POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL (Política e procedimentos relacionados à responsabilidade socioambiental da Gávea DTVM nos termos da Resolução BCB no 4.327, de 25 de abril

Leia mais

MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS ENSINO PROFISSIONAL MARÍTIMO CURSO DE OPERAÇÃO COM GUINDASTE VEICULAR SIGLA: COGV

MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS ENSINO PROFISSIONAL MARÍTIMO CURSO DE OPERAÇÃO COM GUINDASTE VEICULAR SIGLA: COGV MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS ENSINO PROFISSIONAL MARÍTIMO CURSO DE OPERAÇÃO COM GUINDASTE VEICULAR SIGLA: COGV 2012 MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS ENSINO PROFISSIONAL

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS REVISÕES

DESCRIÇÃO DAS REVISÕES 20/11/28 Página 1 de 14 - MONITORAMENTO, MEDIÇÃO E MENSURAÇÃO DE DESCRIÇÃO DAS REVISÕES REVISÃO DATA ALTERAÇÃO OBSERVAÇÃO 20/11/28 Emissão Inicial RESPONSÁVEL PELO DOCUMENTO: (ÁREA) FUNÇÃO/INICIAIS: R

Leia mais

Título: Programa 5S s em uma Empresa Júnior: da melhoria do ambiente físico ao cuidado com as pessoas Categoria: Projeto Interno Temática: Qualidade

Título: Programa 5S s em uma Empresa Júnior: da melhoria do ambiente físico ao cuidado com as pessoas Categoria: Projeto Interno Temática: Qualidade Título: Programa 5S s em uma Empresa Júnior: da melhoria do ambiente físico ao cuidado com as pessoas Categoria: Projeto Interno Temática: Qualidade Resumo Manter um ambiente de trabalho adequado à realização

Leia mais

Capítulo 12 Simulador LOGSIM

Capítulo 12 Simulador LOGSIM Jogos de Empresas Manuel Meireles & Cida Sanches 61 Texto selecionado do artigo: Capítulo 12 Simulador LOGSIM CAVANHA FILHO, A.O. Simulador logístico. Florianópolis: UFSC, 2000. (Dissertação submetida

Leia mais

Engenharia de Software III

Engenharia de Software III Departamento de Informática Programa de Pós Graduação em Ciência da Computação Laboratório de Desenvolvimento Distribuído de Software Estágio de Docência Cronograma e Método de Avaliação Datas Atividades

Leia mais

Nota técnica produzida para o projeto Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento

Nota técnica produzida para o projeto Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento Nota técnica produzida para o projeto Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento Agosto/2009 SDS Edifício Eldorado salas 106/109 CEP 70392-901 Brasília DF Telefax: (61) 3225-2288 E-mail: fneng@fne.org.br

Leia mais

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68 CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68 O Conselho de Regulação e Melhores Práticas de Fundos de Investimento, no exercício das atribuições a ele conferidas

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente Superintendência Estadual do Meio Ambiente SEMACE

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente Superintendência Estadual do Meio Ambiente SEMACE 1. OBJETIVO: Este Termo de Referência têm como objetivo atender as Resoluções CONAMA Nº 237/1997, 273/2000 e 319/2002, Norma Técnica da ABNT NBR 14973:2004, bem como outras normas da Associação Brasileira

Leia mais