MULHER E AIDS: ESCRITOS DO JORNAL FOLHA DE S.PAULO 1

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1 MULHER E AIDS: ESCRITOS DO JORNAL FOLHA DE S.PAULO 1 Rosana de Lima Soares 2... é uma doença em que a morte e a vida se acham tão estranhamente fundidas que a morte toma o brilho e a cor da vida, e a vida toma a forma sombria e terrível da morte... Émile Dickens AIDS: MAL MORTAL E MORAL Início dos anos 80. Uma doença misteriosa e desconhecida começa a assustar a comunidade médica americana. Os primeiros casos aparecem, até que, em 1983, chegase à descoberta de seu vírus causador, um novo tipo de retrovírus: o HIV, ou Human Immunodeficiency Virus. A doença a ele associada passou a ser chamada de Aids Síndrome de Imunodeficiência Adquirida. Inicialmente misteriosa e desconhecida, aos poucos foi sendo construído um corpo de conhecimentos e teorias a seu respeito. Seu nome já diz muito sobre si mesma. Primeiramente, a Aids é uma síndrome: Do grego syndromé, expressa o significado de concurso, ou seja, a circunstância de se encontrarem juntas duas ou mais coisas. Assim, o paciente de Aids está numa circunstância em que vários fatores concorrem para levá-lo ao óbito 3. A imunodeficiência refere-se à incapacidade do sistema imunológico cumprir suas funções. O termo adquirida refere-se à forma pela qual se instala essa imunodeficiência através de um retrovírus. Primeiramente, o advento social da doença se deu em torno da categoria grupo de risco. A imprensa assumiu o discurso da peste gay, câncer cor-de-rosa etc., e a ciência, num primeiro momento, foi responsável pela formação dessa imagem, por meio de um discurso médico caracterizado por um saber que se impõe como verdadeiro e em nome desta verdade impõe os mais severos controles de comportamento. A partir dessa identidade do grupo de risco é que foram se estabelecendo a maior parte dos preconceitos que se tornaram elementos fundamentais para a transformação da Aids em epidemia. Esqueceu-se que doenças não escolhem sexo, raça, 1 Trabalho apresentado no GT Mulher e Comunicação do XIX Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom), realizado na Universidade Estadual de Londrina (PR), de 04 a 08 de setembro de Mestranda da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). 3 Marcio Mariguela, A representação social da Aids: grupo de risco, p.3.

2 cor, orientação religiosa, preferência sexual, idade. Mas a Aids já estava marcada como uma doença moral, pois adjetivava a morte do portador do HIV através de códigos socialmente constituídos. A ciência foi capaz de identificar anticorpos do vírus HIV no organismo de pessoas que foram delimitadas dentro de um grupo que tem determinados comportamentos. Estava firmado o preconceito, o terror e o isolamento. Final da década de 80. A Aids já fazia parte do cenário nacional, ainda que tardiamente. A imprensa não parava de noticiar os novos avanços da ciência e os acontecimentos sociais a ela ligados: Fiocruz estuda relação com mal de Chagas ; Juiz aceita pedido de indenização de médica que contraiu Aids em NY ; França investe US$ 113 milhões em educação e pesquisa sobre Aids ; Igreja Católica acredita que aidéticos são satanizados na América Latina ; Aids ainda é considerada doença capitalista na União Soviética ; OMS calcula em 10 milhões os contaminados no mundo 4. Eu, da minha parte, comecei a questionar o tal grupo de risco : se somos homens, mulheres e crianças, não estaremos todos arriscados? Não esperei muito pela resposta. De estrangeiros distantes, a imprensa passou a falar de pessoas famosas do Brasil mesmo: artistas, cantores, escritores. Vieram os Cazuzas, Lauros, Claudias. Mais alguns meses e já se ouvia: Meu primo tem um amigo que tem um tio que tem um vizinho que está com Aids. Ou: Minha tia tem uma amiga que tem uma sobrinha... O cerco foi se fechando: minha tia tem uma vizinha, minha vizinha tem um filho, minha tia, minha amiga, meu irmão, minha filha. Eu? Início dos anos 90. Difícil não conhecer alguém que não conhecesse alguém com Aids. A doença foi se aproximando, as pessoas começaram a se dar conta de que podia ser com elas. Para uma doença que se propaga em progressão geométrica, já era tarde. A essa altura, a Aids, além de uma síndrome clínica, havia se tornado uma síndrome sexual: Na desordem afetiva dos corpos criou-se um representante da morte para ordenar as práticas sexuais (...) Com o advento da Aids, saber as formas de contágio tornou-se condição primeira para a ascese ao saber sobre o sexo. Pensamos a sexualidade pela morte e assim somos iniciados ao saber sobre os desejos 5. 4 Manchetes extraídas do jornal Folha de S. Paulo, dos dias 1/12/88, 5/11/80, 5/11/80, 6/10/87, 1/12/88, 1/12/88, respectivamente. 5 Marcio Mariguela, A representação social da Aids: grupo de risco, p.7. 2

3 A imprensa contribuiu, e muito, para a formação dessa imagem que associa Aids e morte: A mídia como veículo de difusão do conhecimento científico e a negligência dos governantes na definição de políticas de saúde pública precisam ser apontados como responsáveis pela representação social da Aids 6 e pelas diversas formas de hipocrisia e camuflagem que foram sendo construídas ao longo dos anos sobre este assunto. Durante dez anos, idéias distorcidas sobre a doença foram alicerçadas, principalmente pela grande imprensa. Falava-se muito mais do doente do que da doença. A curiosidade se deslocava para os aidéticos, identificados como parte de um grupo de seres humanos diferentes, anormais, que fogem dos códigos coletivos, que estabelecem padrões próprios de busca do prazer ou vivem formas de relacionamento diferentes das consagradas pela maioria moral. Por que nunca se pergunta ao hepatético onde e como ele pegou hepatite 7? A Aids surgiu, assim, envolta em julgamentos, preconceitos, juízos de valor, questões morais e de comportamento: quer-se sempre saber como a pessoa passou a ser portadora, o que ela fez de errado. Diferencia-se, dessa forma, de muitas outras das doenças atuais. Algumas dessas doenças já foram consideradas estigmas em outros tempos: a tuberculose, por exemplo, era associada, no final do século passado, a comportamentos boêmios e desregrados, a artistas, escritores, poetas. Tratar do tema da Aids, em qualquer um de seus múltiplos aspectos, é tratar, antes de tudo, de um doença que se caracteriza como moral antes mesmo de ser mortal. Como bem indicou Susan Sontag, de tempos em tempos surgem doenças que se caracterizam como metáforas. Tal concepção é exemplar para tratar dos problemas relativos à Aids. As fantasias inspiradas pela tuberculose no século passado, e pelo câncer agora, constituem reflexos de uma concepção segundo a qual a doença é intratável e caprichosa ou seja, um mal não compreendido, numa era em que a premissa básica da medicina é a de que todas as doenças podem ser curadas. Tal tipo de enfermidade é misterioso por definição. Pois enquanto não se compreendeu a sua causa, e as prescrições do médicos mostraram-se ineficazes, a tuberculose foi considerada uma insidiosa e implacável ladra de vidas. Agora é a vez do câncer (...) 8. 6 Idem, ibidem. 7 Vera Paiva (org.), Em tempos de Aids, p.8. 8 Susan Sontag, A doença como metáfora, p.7. 3

4 Na década de 80, a Aids veio preencher esse espaço e, com isso, ameaçar nossa sociedade científica e tecnológica em um momento que não se acreditava mais que a ciência pudesse ser derrotada, apesar de ainda não ter sido encontrada a cura do câncer. Como expressado por Betinho, em palestra proferida em 1987, na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo: Meu tema é direitos humanos e doenças epidêmicas, e eu vou tratar da questão da Aids. Estou convencido de que a Aids é uma doença revolucionária. Ela recoloca de forma radical para a nossa sociedade, tanto brasileira quanto internacional, uma série de problemas vitais que durante muito tempo tentamos ignorar. Nossa cultura foi se afastando do real e tenta ignorá-lo, ao invés de desafiá-lo. A medicina moderna foi criando uma idéia de onipotência e nos dizia, de forma indireta, que todas as doenças eram curáveis e que finalmente a morte não podia existir. Estávamos já tratando o câncer como a última doença mortal (...) E eis que surge um vírus, o HIV, que se esconde no sistema imunitário e está produzido o pânico do século XX 9. Betinho explica por que a considera assim: Este vírus, sob todos os aspectos, apareceu de forma espetacular, mortal, com manifestação rápida, fulminante, sem cura. E, até o presente momento, sem nenhum meio de ataque direto que possa destruí-lo. Ele se transmite através da relação sexual. A relação sexual, queiramos ou não, é vital para a humanidade e é universal, e na nossa cultura está marcada por todo tipo de preconceito, culpabilidade, pecado, danação, inferno. Ele veio relacionado também ao sangue, que é outro elemento universal na cultura da humanidade; o sangue está na nossa cultura sob mil formas, há pessoas que entram em pânico quando o vêem, embora seja parte constituinte da nossa realidade. E o vírus se transmite, fundamentalmente, pelo sangue, mata-nos através do sangue 10. E continua: Mas a Aids vem também marcada por várias outras questões: o racismo, por exemplo. Quando o vírus foi descoberto, logo se buscou o culpado, e o culpado era o negro africano (...) Racismo, sexo, sangue. Mas esse vírus também vinha associado a uma coisa já lembrada, e muito brutal para a 9 Herbert de Souza, A cura da Aids, p Idem, p.13. 4

5 nossa cultura enfrentar: a morte. Uma nova doença passou a revelar para o século XX que a morte é absolutamente inevitável. Bastavam esses quatro elementos para definir a Aids como extremamente revolucionária e explosiva (...) Mas eu queria ainda fazer referência a algo que a Aids desvelou no mundo contemporâneo: a questão dos preconceitos que essa sociedade guarda em relação às pessoas 11. Alguns fatos retratados pelos jornais não deixam dúvidas com relação às palavras de Betinho e introduzem, ainda, a questão de gênero, somada aos quatro elementos acima apontados (sangue, sexo, racismo, morte). Assim, para se falar de Aids, é indispensável falar de sexualidade; e falar de mulher, sexualidade e Aids é fazê-lo a partir de uma perspectiva de gênero. Para que isso aconteça, é fundamental proporcionar a criação de espaços, onde sentimentos, vivências e tabus relacionados ao exercício da sexualidade possam ser discutidos e compartilhados 12. Em 1995, assistimos, atônitos, à prisão de uma portadora do vírus HIV no interior do Estado de São Paulo, veiculada pela imprensa em abril de 1995, onde lemos: O juiz Emílio Gimenez Filho, de Paraguaçu Paulista (510 km a oeste de São Paulo), condenou anteontem a um ano de prisão Selma Regina de Jesus, 36, acusada de contagiar seus parceiros com vírus HIV, do qual é portadora 13. Pergunto-me se a prisão de Selma não efetiva, do ponto de vista jurídico, a exclusão social do portador do HIV. Quais seus efeitos sociais e suas dimensões morais sobre a representação social da Aids? A mídia, arena deste debate, assume o discurso médico como critério de verdade e em seu trabalho de vertiginosa busca do novo procura manter-se na linha da neutralidade da notícia. Creio que pode atribuir-se à mídia uma grande parcela de responsabilidade pela representação que se tem hoje da Aids. Mais do que saber as últimas pesquisas, os últimos conhecimentos produzidos, faz-se necessária uma análise das notícias publicadas nos jornais sobre a Aids. Nesse texto, privilegiamos as notícias que fazem referência a mulheres soropositivas ou afetadas pelo HIV/Aids. Primeiramente, será realizada uma descrição das notícias encontradas, classificando-as em subgrupos temáticos. Num segundo momento, procuraremos avaliar as implicações das relações estabelecidas entre mulheres e Aids nos artigos selecionados. 11 Idem, p Alma Aldana, Mulher, sexualidade e sexo seguro, in Vera Paiva (org.), Em tempos de Aids, p

6 IMAGENS DE MULHERES As notícias que constituem o corpus desse trabalho foram selecionadas do jornal Folha de S.Paulo, nos anos de 1994 e Na primeira fase de coleta, selecionamos todos os artigos sobre Aids encontrados que faziam qualquer tipo de referência a mulheres. Encontramos, assim, um total de 52 artigos de jornal. As referências eram as mais variadas: desde a viúva de um portador de HIV que entrou na justiça contra o hospital em que o marido havia falecido alegando tratamento inadequado por parte do hospital até a morte da atriz Cláudia Magno. Dado o espaço possível nesse texto, percebemos que não poderíamos analisar os artigos selecionados em sua totalidade. Optamos, portanto, em privilegiar os artigos que tratassem diretamente de mulheres soropositivas, portadoras do HIV, sintomáticas ou assintomáticas, estabelecendo, assim, um novo critério que possibilitou uma segunda seleção do material. Depois dessa segunda seleção, contamos com um total de 9 artigos, dos quais trataremos, num primeiro momento, descrevendo-os e organizando-os em subgrupos temáticos, para, em seguida, apresentar algumas considerações finais. Uma das perguntas colocadas pela temática desse texto é: Por que mulheres?. Entre outras razões, entendemos que a problemática da Aids interessa particularmente a esse grupo porque: 1) nos últimos anos, verifica-se um aumento acentuado dos contágios pelo HIV entre esse grupo 14 ; 2) a questão da sexualidade a que a Aids vem associada possui especificidades se pensamos nesse grupo social, ainda mais se 13 Folha de S. Paulo, Mulher é condenada por ter Aids, 12/04/ Artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo ( Doença cresce entre mulheres, Aureliano Biancarelli, 01/12/95, p.3-7) aponta que desde 92 a Aids é a principal causa de morte entre as mulheres jovens: As mulheres entre 20 e 34 anos vítimas da Aids já representam 16,37% de tpdas as mortes de mulheres no Estado de São Paulo. Das mulheres nessa idade que morreram em 1994, no Estado, 830 foram vítimas da Aids, de acordo com os dados divulgados pela Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados). Outro artigo ( Mulheres igualam homens em casos de Aids, Aureliano Biancarelli, 09/10/95, p.3-4) afirma que, segundo dados do Hospital das Clínicas de São Paulo, em 1984 havia uma mulher doente para cada 84 homens doentes; hoje, essa relação já é de uma doente para cada homem doente. 6

7 considerarmos a carga de preconceitos e tabus existentes mesmo entre mulheres nãosoropositivas; 3) a questão da Aids veio questionar as relações de poder e prazer implicadas nas relações entre homens e mulheres, principalmente no âmbito sexual. Ao ler os artigos constituintes do corpus desse trabalho, pudemos identificar alguns traços que indicavam para a existência dos elementos acima identificados quando se trata da cobertura da Aids pela imprensa. Os 9 artigos selecionados apresentam em comum o fato de se referirem a mulheres portadoras do vírus HIV. Dentro dessa temática geral, foram identificados os seguintes subtemas: a) atendimento em saúde (2); b) prostituição feminina (3); c) discriminação (2); d) maternidade (1); e) personalidade pública (1). Em 1994, foram selecionadas 7 artigos e, em 1995, foram selecionadas 2 artigos. Nos quadros abaixo, apresentamos um resumo de cada artigo (título, data, página, ilustração, fonte), para, em seguida, comentar cada uma delas Título Data Caderno/ Página Aids pode ter matado Cláudia 13/01/94 Cotidiano 3-1 Cozinheira diz que foi demitida por 03/05/94 Cotidiano/ ter Aids Discriminaçã o Ex-secretária de Xuxa vai voltar ao trabalho Para a maioria dos meus clientes, eu passo Aids (entrevista) Doente fica dez dias em fila de casa de apoio Filhos mantêm vivas as portadoras do vírus Garota de Santos vai responder a inquérito Ilustração 2 fotos; tabela foto; box Fonte Sucursal do Rio Reportagem Local 07/05/94 Cotidiano foto Marcelo Migliaccio (Sucursal do Rio) 24/07/94 3 fotos; (domingo) quadro Cotidiano/ Meninas da Noite /08/94 Cotidiano/ Saúde 25/09/94 Brasil/ Mães da Aids 18/12/94 Cotidiano (domingo) 3-1 Marcus Fernandes (Agência Folha, em Santos) foto; box; Frre-lance para a 2 quadros Folha 4 fotos Aureliano Biancarelli (Reportagem Local) foto; box Sônia Mossri (Buenos Aires); Marcus Fernandes (Agência Folha, em Santos) 1995 Título Data Caderno/ Página Mulher é condenada por ter Aids / Clientes não querem camisinha, dizem prostitutas 12/04/95 Cotidiano 3-1 Ilustração foto; figura Fonte Ulisses de Souza (Agência Folha, em Presidente Prudente) 7

8 Portadora do HIV reclama de convênio 09/10/95 Cotidiano quadro Da Redação A partir desses quadros esquemáticos, pode-se observar que: o ano de 1994 apresentou um volume muito maior de artigos relacionando mulher e Aids do que o ano de 1995; o subtema que mais se repete é a questão da prostituição feminina, em abordagens distintas; a quase totalidade dos artigos (excetuando-se apenas uma) foi publicada no caderno Cotidiano, de notícias locais ou regionais; a maioria dos artigos traz o nome do jornalista responsável pelo texto, traço que não é muito comum na grande imprensa brasileira em geral; todas os artigos possuem algum tipo de ilustração; todos os títulos podem ser chamados de auto-explicativos, ou seja: mesmo sem ler os artigos, já se pode ter uma idéia de seu conteúdo. Quanto ao conteúdo dos artigos, gostaríamos de destacar alguns elementos: Em sua maioria, os textos partem de um quadro geral da doença para, em seguida, descrever o aumento dos casos de Aids entre mulheres (apresentando estatísticas comprobatórias dessa afirmação) e, finalmente, tratar do tema específico do artigo. Pode-se dizer que, muitas vezes, o tema tratado no texto serve apenas como um pretexto, uma espécie de moldura envolvendo a questão mulher x Aids. Como exemplo, lê-se, no artigo Aids pode ter matado Cláudia, a seguinte frase: O crescimento da Aids entre as mulheres no mundo todo está preocupando a Organização Mundial de Saúde. A entidade estima que existam no mundo 3 milhões de mulheres infectadas 15. Os dois artigos colocados no subtema saúde tratam de abordagens distintas: no primeiro ( Doente fica dez dias em fila de casa de apoio ), retrata a precariedade de atendimento médico quando se trata de doenças relacionadas à Aids, com a especificidade do paciente não-atendido ser do sexo feminino (mas, no artigo, se o paciente fosse um homem, sua estrutura básica não seria alterada). O segundo ( Portadora de HIV reclama de convênio ) traz um tema que tem se 15 Aids pode ter matado Cláudia, Folha de S.Paulo, 13/01/94, p

9 tornado cada vez mais presente em relação à Aids: a falta de cobertura contratual da maioria dos planos de saúde, seguros-saúde e convênios médicos, que, entre outras doenças, recusam-se a cobrir os gastos de consultas, exames e internações de infecções relacionadas à Aids. Os dois artigos que tratam de relações trabalhistas ( Cozinheira diz que foi demitida por ter Aids e Ex-secretária de Xuxa vai voltar ao trabalho ) trazem um tema polêmico e atual do ponto de vista jurídico: as demissões efetuadas ao se descobrir que um paciente é soropositivo. Em um deles, lê-se: A cozinheira Sônia Aparecida Oliveira Rodrigues Moia, 29, está processando a Craisa (Companhia Regional de Abastecimento de Santo André) contra sua demissão. Sônia diz que foi demitida porque é portadora do vírus HIV 16. O outro artigo, envolve uma ex-funcionária da Fundação Xuxa, no Rio de Janeiro, uma entidade voltada para crianças carentes, da apresentadora de TV Xuxa Meneghel. O subtema maternidade traz um único artigo, de página inteira, que retrata o cotidiano de várias mães soropositivas que afirmam não ter ainda morrido devido à preocupação com seus filhos. Há vários depoimentos ilustrando o tema, de mães soropositivas ou de pessoas que conviveram com mães já falecidas, destacando, também, o caso de crianças que se tornaram órfãs devido à morte de sua mãe (ou pai) pela Aids. Como vemos nesse depoimento: Os anos passaram, minha doença já está aparecendo. Mas tenho a sensação de que vou viver para cuidar das duas, deixar elas crescidas. Vejo gente que sobrevive até 15 anos com o vírus. Vou viver muito mais 17. Há poucos casos de mulheres famosas contaminadas pelo HIV (sintomáticas ou assintomáticas, casos de mortes de mulheres) divulgados pelo jornal. A maioria das mulheres retratadas é desconhecida, colocando-se como pessoas comuns em situações do cotidiano. Esse dado aponta para um questionamento: se, conforme acusam as estatísticas, o número de mulheres infectadas tem aumentado, esse aumento ocorre mais entre mulheres comuns (não-famosas) do que entre personalidades públicas. Ou, ainda, que as mulheres famosas contaminadas não entraram ainda na pauta de notícias da imprensa, ao contrário dos artigos jornalísticos sobre homens que, em sua maioria, retratam atores, 16 Cozinheira diz que foi demitida por ter Aids, Folha de S.Paulo, 03/05/ Filhos mantêm vivas as portadoras do vírus, Folha de S.Paulo, 25/09/94. 9

10 cantores, políticos, esportistas, nacionais ou internacionais. A única mulher famosa destacada na amostra selecionada foi a atriz Cláudia Magno, e, ainda assim, de forma dúbia: Na quarta-feira retrasada, dia 5, morreu a atriz Cláudia Magno, 34, em consequência de uma pneumonia. Os médicos trabalhavam com a hipótese de a atriz ter o vírus da Aids 18. O subtema mais frequente é o que relaciona as portadoras do vírus HIV à prostituição. Há três artigos assim classificados. O primeiro deles ( Para a maioria dos meus clientes, eu passo Aids ), traz o depoimento de uma mulher de 18 anos, Jessica, portadora do HIV desde os 13, identificada como sendo prostituta, que afirma aceitar relações sem camisinha se o homem pagar mais, destacando que não conta para os clientes o fato de ser portadora. O segundo artigo, Garota de Santos vai responder a inquérito, traz um artigo sobre a mesma mulher do artigo anterior, que, após declarar que contaminava os seus parceiros propositadamente, teria que responder a inquérito judicial. Nessa matéria, Jessica afirma que são os próprios homens, em sua maioria casados, que querem pagar mais para não terem que usar camisinha. O terceiro artigo trata de uma condenação já efetivada: o caso de Selma, já mencionado anteriormente, a primeira portadora do HIV, acusada de ser prostituta e contaminar seus parceiros, a ser condenada pela justiça penal. Essa imagem, transmitida reiteradamente, alimenta o mito de que a Aids só afetaria os chamados grupos de risco (conceito aqui ampliado para incluir grupos que apresentam comportamentos estranhos às convenções sociais tidas como aceitáveis; além dos homossexuais, drogados, doentes, as prostitutas, julgadas em relação às mães de família ou donas-de-casa, essas, sim, colocadas como isentas ao contágio pelo HIV/Aids). Como vemos: No Brasil, nestes últimos anos, houve um importante deslocamento no perfil da Aids - caracterizado pelo homossexual e bissexual masculino para incluir a mulher no rol de casos notificados. A metáfora explicativa para sua inclusão tardia é a ponte bissexual, tida como a via de acesso do HIV para o universo heterossexual. Essa construção simbólica produzida pelas políticas de saúde para dar conta da nova etapa da epidemia reduz uma questão muito mais complexa: a imagem simbólica 18 Aids pode ter matado Claudia, op. cit. 10

11 da Aids e da sexualidade, pautada no modelo masculino, reforça o padrão de exclusão e inclusão de mulheres estabelecido pela ordem dominante 19. Determinadas mulheres seriam, assim, excluídas dos chamados grupos de risco, enquanto outras seriam incluídas. CONSIDERAÇÕES FINAIS No espaço breve e reduzido desse trabalho, corremos o risco de sermos superficiais e desconsiderar outros aspectos da relação mulher x Aids que deveriam ser também abordados. Entretanto, gostaríamos de tecer algumas considerações finais com os elementos apresentados. O fato que mais nos chamou a atenção foi a imagem de mulheres construída a partir dos escritos selecionados do jornal Folha de S.Paulo. Trazendo histórias dramáticas, cruéis ou depreciativas ao apresentar as mulheres como prostitutas vingativas ou mães que apenas se tornaram devotadas depois da doença, tem-se um quadro negativo dessas portadoras, que poderia ser até mesmo descrito como perverso. As mulheres retratadas são colocadas como mulheres comuns se pensadas em relação a mulheres famosas ou personalidades públicas, mas não são tão comuns assim se pensadas em termos de esteriótipos e expectativas construídas em relação às mulheres. Mais uma vez, repete-se o mesmo erro ao identificar a Aids como a doença de um Outro que não eu, um Outro distorcido e de comportamento anômalo, imoral, incorreto, duvidoso, esquecendo-se que os casos de Aids entre mulheres aumentam, principalmente, entre aquelas casadas: Por sua vez, os registros hospitalares a que tive acesso no Rio de Janeiro indicam que a grande maioria de mulheres infectadas pelo HIV ou com Aids são justamente as casadas ou as que vivem uma união estável, muitas com filhos, e não as classificadas como prostitutas ou promíscuas. A despeito do tom unissex das campanhas, as possibilidades e dificuldades que as mulheres apresentam para adotar qualquer das medidas de prevenção indicadas são nitidamente distintas daquelas dos homens - ou porque as medidas nem sempre ou quase nunca são 19 Carmen Dora Guimarães, Mulheres, homens e Aids: o visível e o invisível, in Richard Parker (org.), Aids no Brasil, p

12 reconhecidas como necessárias, ou porque, quando são, dependem da vontade do parceiro para que sejam adotadas. A ênfase dada ao uso da camisinha para prevenir a infecção pelo HIV é muito ilustrativa desta diferença e desigualdade entre os gêneros (...) 20. Assim, O campo da sexualidade é o Outro que dialoga com o universo sanitário, psíquico, social e político da Aids. O que está em pauta é a assunção de uma outra norma sexual, que possa rasgar as fronteiras instituídas pelas maledicências e pelas hipocrisias mortíferas, de maneira que se possam reconhecer as múltiplas formas de existência da subjetividade. A manutenção dos obstáculos implica o recuo em face do que foi compartilhado nas últimas décadas da nossa história, pela interdição do que alguns de nós acreditava ter sido incorporado na nossa ética. Por isso mesmo, poder discutir à exaustão as linhas de força que estão em prática no campo da Aids e da sexualidade é a possibilidade de construirmos o nosso futuro, pela barragem dos obstáculos colocados no nosso presente 21. Pode-se, sobretudo, concluir que Doença e doente são fatos sociais codificados culturalmente. Dessa forma, as doenças podem sofrer interpretações ou explorações moralistas, que, no caso da Aids, se dão sob forma de condenações individuais e de certos grupos, favorecendo a crença de que só os outros podem contrair a doença. Outros são aqueles que não se enquadram nos padrões de normalidade aceitos socialmente, ou também as pessoas que não compartilham de uma dada identidade cultural 22. A imprensa, em sua infinita busca pela informação e pela verdade, coloca-se, uma vez mais (assim como no começo da epidemia da Aids) como responsável pela construção de imagens simbólicas distorcidas ou, no mínimo, nebulosas, transformando em fatos sociais acontecimentos que não são nada ingênuos se olhados de perto. Questiona-se, assim, mais uma vez, a suposta neutralidade e objetividade da imprensa, já que, na própria seleção dos fatos a serem transmitidos como notícias já se vê uma escolha e construção nada aleatórias, desconsiderando que são as mulheres, enquanto grupo social genérico independente de sua raça, credo, cor, profissão que estão cada vez 20 Idem, ibidem, p Maria Andréa Loyola (org.), Aids e sexualidade: o ponto de vista das ciências humanas, p Denise Martin, Regina Maria Barbosa e Wilza Vieira Villela, As mulheres e a prevenção da Aids, in Vera Paiva (org.), Em tempos de Aids, p

13 mais expostas ao contágio pelo HIV, por razões as mais diversas. Afinal, mortais somos todos nós. 13

14 BIBLIOGRAFIA ALDANA, Alma - Mulher, sexualidade e sexo seguro, in PAIVA, Vera (org.), Em tempos de Aids, São Paulo, Summus, 1992 BASTOS, Francisco Inácio - Ruína e reconstrução: Aids e drogas injetáveis na cena contemporânea, Rio de Janeiro, Abia/IMS-UERJ/ Relume Dumará, col. História Social da Aids 6, 1996 BIANCARELLI, Aureliano - Doença cresce entre mulheres, Folha de S.Paulo, 01/12/95, p.3-7 Mulheres igualam homens em casos de Aids, Folha de S.Paulo, 09/10/95, p.3-4 CHAUÍ, Marilena - Repressão sexual: essa nossa (des)conhecida, São Paulo, Brasiliense, 1984 GUIMARÃES, Carmen Dora - Mulheres, homens e Aids: o visível e o invisível, in PARKER, Richard (org.), A Aids no Brasil, Rio de Janeiro, Abia/IMS-UERJ/ Relume Dumará, col. História Social da Aids 2, 1994 LOYOLA, Maria Andréa (org.) - Aids e sexualidade, Rio de Janeiro, Relume Dumará/UERJ, 1994 MARIGUELA, Marcio - A representação social da Aids: grupo de risco, apresentado em mesa redonda sobre Aids e sexualidade, HC-Unicamp, 1995 MARTIN, Denise; BARBOSA, Regina Maria; VILLELA, Wilza Vieira - As mulheres e a prevenção da Aids, in PAIVA, Vera, Em tempos de Aids, São Paulo, Summus,

15 MURARO, Rose Marie - A mulher no terceiro milênio, Rio de Janeiro, Rosa dos Tempos, 1992 PAIVA, Vera (org.) - Em tempos de Aids, São Paulo, Summus, 1992 PARKER, Richard (org.) - A construção da solidariedade, Rio de Janeiro, Abia/IMS- UERJ/ Relume Dumará, col. História Social da Aids 3, 1994 A Aids no Brasil, Rio de Janeiro, Abia/IMS-UERJ/ Relume Dumará, col. História Social da Aids 2, 1994 REVISTA DA BIBLIOTECA MÁRIO DE ANDRADE, São Paulo, volume 53, julho/dezembro de 1995 SONTAG, Susan - Aids e suas metáforas, São Paulo, Companhia das Letras, 1989 A doença como metáfora, São Paulo, Graal, 1984 SOUZA, Herbert de - A cura da Aids, Rio de Janeiro, Relume Dumará, 1994 TRAQUINA, Nelson - Aids e o jornalismo português: o drama do leitor assíduo, São Paulo, VI Compós, ECA/USP, junho de 1996, mimeo A mediatização jornalística da problemática VIH/Sida: análise comparativa luso-brasileira, mimeo, s/d 15

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