Custo-efetividade do tratamento da osteoporose na pós menopausa

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Custo-efetividade do tratamento da osteoporose na pós menopausa"

Transcrição

1 -efetividade do tratamento da osteoporose na pós menopausa Cristina Mariano Ruas Brandão 1, Gustavo Pinto da Matta Machado 2, Luciana Tarbes Mattana Saturnino 3, Gustavo Laine Araujo de Oliveira 2, Francisco de Assis Acurcio 2 1 Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG) 2 Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) 3 Universidade Federal de São João Del Rey (UFSJ) JUSTIFICATIVA Análises econômicas têm sido conduzidas para subsidiar os tomadores de decisão quanto ao valor das alternativas terapêuticas disponíveis, com o intuito de prover uma alocação eqüitativa dos recursos para alcançar o máximo benefício nos cuidados de saúde. Essas avaliações incorporam tanto as diferenças na eficácia dos medicamentos, quanto à variação nos custos com o tratamento da osteoporose. Na osteoporose é particularmente importante, uma vez que incorpora a ação das diferentes estratégias farmacológicas nos diferentes sítios de ação terapêutica. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é realizar uma avaliação de custo-efetividade dos medicamentos disponíveis para o tratamento da osteoporose na pós-menopausa, sob a perspectiva do Sistema Único de Saúde. MATERIAIS E MÉTODOS Utilizou-se um modelo de Markov para simular a progressão da osteoporose na pós-menopausa presumindo-se uma coorte hipotética de mulheres utilizando as seguintes terapias medicamentosas: calcitirol, alendronato de sódio, risedronato, ibandronato, raloxifeno, teriparatida, calcitonina sintética de salmão e denosumabe. Foram construídos modelos distintos para os pacientes com osteoporose sem fraturas prévias e pacientes com osteoporose grave (com fraturas prévias) e ainda, para as diferentes faixas etárias (40-49 anos, anos, anos, anos e 80 ou mais). Para a construção de um modelo de Markov todos os indivíduos que constituem a coorte hipotética iniciam em um determinado estado de saúde. Mulheres com osteoporose podem evoluir para fraturas de quadris, punhos, vértebras e ombros, não ter nenhuma fratura ou morrer. Os ciclos de Markov foram de um ano cada. O tempo de seguimento foi de 50 anos ou até a morte. As probabilidades de transição das fraturas foram baseadas na incidência de fraturas de baixa energia, típicas da osteoporose, na população feminina em Minas Gerais. O risco de fraturas subsequentes, ou seja, para pacientes com fraturas prévias, foi calculado a partir dos valores descritos na literatura 1. O risco de morte foi obtido pelo número de óbitos ocorridos por faixa etária dividido pela população residente no ano de 2010, para a população do sexo feminino. A distribuição das fraturas prévias seguiu a frequência encontrada em Minas Gerais: 61,3% de fraturas nos quadris, 34,2 de fraturas dos punhos, 3,7% de fraturas dos ombros, e o restante, 0,7% de fraturas vertebrais. A eficácia do tratamento foi baseada em dados de revisões sistemáticas com metanálises (Tabelas 1 e 2). Tabela 1 Eficácia do tratamento para pacientes com osteoporose sem fraturas prévias

2 Alternativa terapêutica Sítio de ação Quadril Punho Ombro Vértebras Calcitriol 1,13 (0,94-1,34) 2 1,01 (0,85-1,20) 2 1,01 (0,85-1,20) 2 0,96 (0,59-1,58) 2 Alendronato 0,46 (0,23-0,91) 3 0,48 (0,31-0,75) 3 0,64 (0,58-0,82) 4 0,53 (0,42-0,67) 3 Ibandronato 0,49 (0,21-1,20) 2 0,88 (0,43-1,64) 2 0,88 (0,43-1,64) 2 0,62 (0,37-0,98) 2 Risedronato 0,48 (0,31-0,66) 2 0,68 (0,55-0,81) 2 0,80 (0,70-1,0) 3 0,46 (0,31-0,68) 2 al 26 Raloxifeno 0,87 (0,63-1,22) 2 0,90 (0,76-1,03) 2 0,90 (0,76-1,03) 2 0,57 (0,39-0,83) 2 Calcitonina - 0,52 (0,22-1,23) 5 0,52 (0,22-1,23) 5 0,46 (0,25-0,87) 5 Teriparatida 0,50 (0,09-2,73) 2,3 0,50 (0,32-0,78) 2 0,50 (0,32-0,78) 2 0,30 (0,16-0,55) 2 Denosumabe 0,50 (0,27-0,86) 2 0,74 (0,56-0,94) 2 0,74 (0,56-0,94) 2 0,33 (0,19-0,65) 2 * 1 Foram considerados os valores para fraturas não vertebrais Tabela 2 Eficácia do tratamento para pacientes com osteoporose grave (com fraturas prévias) Alternativa Sítio de ação terapêutica Quadril Punho Ombro Vértebras Calcitriol 1,13 (0,94-1,34) 2 1,01 (0,85-1,20) 2 2,50 (0,51-12,19) 3 1,02 (0,44-2,32) 3 Alendronato 0,46 (0,23-0,91) 3 0,48 (0,31-0,75) 3 0,64 (0,58-0,82) 4 0,53 (0,42-0,67) 3 Ibandronato 0,49 (0,21-1,20) 2 0,88 (0,43-1,64) 2 0,88 (0,43-1,64) 2 0,62 (0,37-0,98) 2 Risedronato 0,60 (0,42-0,88) 3 0,68 (0,42-0,88) 3 0,67 (0,50-0,90) 3 0,63 (0,51-0,78) 3 Raloxifeno 0,87 (0,63-1,22) 2 0,90 (0,76-1,03) 2 0,90 (0,76-1,03) 2 0,69 (0,56-0,83) 3 Calcitonina - 0,52 (0,22-1,23) 5 0,52 (0,22-1,23) 5 0,46 (0,25-0,87) 5 Teriparatida 0,50 (0,09-2,73) 2,3 0,54 (0,22-1,35) 3 0,80 (0,22-2,98) 3 0,35 (0,22-0,55) 3 Denosumabe 0,50 (0,27-0,86) 2 0,74 (0,56-0,94) 2 0,74 (0,56-0,94) 2 0,33 (0,19-0,65) 2 As simulações foram realizadas com o software Tree Age Pro O modelo foi utilizado para estimar os benefícios clínicos em termos de anos de vida ganhos (AVG) e os custos associados ao tratamento medicamentoso na perspectiva do SUS. No modelo de Markov, durante cada ciclo, os pacientes podem transitar de um estado de saúde para outro, de acordo com as probabilidades estimadas em estudos de incidência, taxas de mortalidade e eficácia do tratamento medicamentoso. A comparação entre as alternativas de tratamento foi medida pela relação de custo-efetividade (RCEI). Os custos com o tratamento foram baseados nos gastos do Ministério da Saúde com o Programa de Medicamentos Excepcionais do Ministério da Saúde, atualizados para o primeiro trimestre de 2012 de acordo com o Índice de Preços do Consumidor Amplo (IPCA) 6 (citar o artigo). Para os medicamentos não constantes no Programa, o preço foi baseado na tabela de preço de medicamentos da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) em março de Utilizou-se a média do preço de fábrica (PF) com ICMS de 18% (Minas Gerais) e foi aplicado o Coeficiente de Adequação de Preços (CAP) de 24,92% (Tabela 3). Tabela 3 anual das estratégias terapêuticas para o tratamento da osteoporose da pósmenopausa Estratégia terapêutica Gasto anual (R$)* Carbonato de cálcio 53,87 Alendronato de sódio 417,27 Ibandronato 1.180,43

3 Risedronato de sódio 883,66 Calcitriol 1.911,65 Calcitonina sintética de salmão 2.549,28 Raloxifeno 1.512,63 Teriparatida ,67 Denosumabe 971,16 *Valores atualizados para março de 2012 Os custos das fraturas foram calculados a partir dos custos por procedimentos realizado nas unidades assistenciais da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG), que englobam o Complexo de Urgência e Emergência, a saber: Hospital Maria Amélia Lins, Hospital João XXIII e Hospital Galba Ortopédico, descritos na Tabela 4. Tabela 4 das fraturas, sob a perspectiva do Sistema Único de Saúde Sítio das s de fraturas (R$) fraturas Mínimo Máximo Média Punho 310, , ,95 Ombro 915, , ,52 Quadril 1697, , ,13 Vertebral , , ,51 *Valores referentes ao primeiro trimestre de 2012 Foram consideradas as seguintes premissas no modelo econômico: 1. Indivíduos que sofrem fraturas de quadris e vertebrais tem um risco aumentado de morte no primeiro ano após a ocorrência do evento (21,5% após fratura de quadril e excesso de mortalidade após fraturas vertebrais de 1,66 (IC 95% 1,51-1,80) 8,9 ; 2. Pacientes sem tratamento que sofreram uma fratura passam a utilizar alendronato de sódio; 3. Pacientes que sofrem uma fratura continuam em tratamento; 4. O tempo de tratamento para os medicamentos é de 5 anos, com redução linear da eficácia do tratamento ao longo de 5 anos até retornar ao risco de fraturas sem o tratamento 10,11. Somente para a teriparatida e o denosumabe, o tempo de tratamento é de 2 anos, com redução linear da eficácia do tratamento ao longo de 2 anos até retornar ao risco de fraturas sem o tratamento para a teriparatida 12 ; e de 1 ano para o denosumabe Todos os pacientes com osteoporose ou osteoporose grave, independente se estão no grupo sem ou com tratamento, tomam suplemento de cálcio 1000mg/dia. Nesse grupo, será considerada a incidência de fraturas na população geral, uma vez que o cálcio não apresenta eficácia na redução de fraturas 3. As análises foram realizadas com uma taxa de desconto de 5%. Análises de sensibilidade foram conduzidas sem taxas de desconto e com taxa de desconto de 10%. Utilizou também o diagrama de tornado para avaliar a alteração dos resultados com diferentes valores de custos. Para os custos das fraturas, consideraram-se os valores mínimo e máximo, obtido no estudo de custos. Para os medicamentos, utilizou-se uma variação de ±10%. Também foi conduzida uma análise de sensibilidade probabilística, utilizando-se uma microsimulação de monte Carlo. O limiar de custoefetividade utilizado foi de 1 a 3 Produtos Interno Bruto (PIB) per capita 14, conforme recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de R$21.252,00 a ,00.

4 RESULTADOS Para pacientes com osteoporose sem fraturas prévias, iniciar o tratamento na faixa etária de anos não se mostrou custo-efetivo, uma vez que a incidência de fraturas nessa faixa etária é mais baixa que em idades mais avançadas. Na faixa etária de anos, o alendronato mostrou-se custo-efetivo. Na faixa etária de anos, o denosumabe. Na faixa etária de e 80 ou mais, somente o alendronato foi custo-efetivo (Tabela 5). Tabela 5 Resultados da avaliação econômica em pacientes com osteoporose sem fraturas prévias, estratificado por faixa etária Estratégia (R$) (R$) C/E RCEI anos tratamento 607,52 16, R$35,75 Alendronato 2.783, ,41 16, , R$163,81 R$ ,37 Denosumabe 3.342,48 558,55 16, , R$196,68 (Dominado) Risedronato 5.030, ,97 16, , R$296,01 R$ ,46 Calcitonina 5.554,79 523,89 16, , R$326,85 (Dominado) Ibandronato 6.833, ,60 16, , R$402,09 (Dominado) Raloxifeno 8.592, ,23 16, , R$505,57 (Dominado) Calcitriol , ,61 16, , R$630,33 (Dominado) Teriparatida , ,83 16, , R$3.081,26 (Dominado) anos tratamento 838,29 14, R$56,11 Alendronato 2.735, ,34 14, , R$182,43 R$33.535,28 Denosumabe 3.532,72 797,09 15, , R$235,42 R$78.473,42 Calcitonina 4.629, ,98 15, , R$308,49 R$ ,21 Risedronato 5.194,32 564,62 14, , R$346,34 (Dominado) Ibandronato 6.990, ,38 15, , R$465,77 R$ ,38 Calcitriol 7.431,84 441,77 15, , R$495,21 (Dominado) Raloxifeno 8.886, ,22 15, , R$592,12 (Dominado) Teriparatida , ,13 15, , R$3.491,97 (Dominado) anos tratamento 1.110,20 12, R$90,61 Alendronato 3.208, ,96 12, , R$261,77 R$ ,46 Denosumabe 3.728,02 519,87 12, , R$303,32 R$14.696,06 Calcitonina 4.956, ,64 12, , R$404,07 (Dominado) Risedronato 5.373, ,25 12, , R$438,36 (Dominado) Ibandronato 7.096, ,12 12, , R$578,49 (Dominado) Raloxifeno 9.047, ,29 12, , R$737,55 (Dominado) Calcitriol 9.049, ,11 12, , R$737,70 (Dominado) Teriparatida , ,99 12, , R$4.256,45 (Dominado)

5 Estratégia (R$) (R$) C/E RCEI anos tratamento 1.478,09 8, R$166,79 Alendronato 3.284, ,06 8, , R$368,38 R$33.966,83 Denosumabe 3.885,95 601,80 8, , R$435,91 (Dominado) Calcitonina 5.170, ,38 8, , R$583,23 (Dominado) Risedronato 5.529, ,32 8, , R$620,26 (Dominado) Ibandronato 7.014, ,00 8, , R$791,18 (Dominado) Calcitriol 8.378, ,00 8, , R$945,04 (Dominado) Raloxifeno 8.679, ,47 8, , R$979,05 (Dominado) Teriparatida , ,10 8, , R$5.778,03 (Dominado) 80 anos ou mais tratamento 1.650,76 5, R$317,40 Alendronato 2.481,42 830,66 5, , R$473,09 R$18.804,04 Denosumabe 3.554, ,79 5, , R$680,09 (Dominado) Risedronato 4.291, ,46 5, , R$818,44 (Dominado) Calcitonina 5.092, ,06 5, , R$978,94 (Dominado) Ibandronato 5.854, ,42 5, , R$1.125,49 (Dominado) Calcitriol 6.552, ,45 5, , R$1.259,68 (Dominado) Raloxifeno 6.938, ,13 5, , R$1.333,81 (Dominado) Teriparatida , ,90 5, , R$8.875,83 (Dominado) RCEI = razão custo-efetividade Em pacientes com osteoporose grave (com fraturas prévias), as estratégias terapêuticas não foram custo-efetivas na faixa etária de De anos o alendronato e o denosumabe foram custoefetivos; nas faixas etárias mais avançadas (60 anos ou mais), somente o alendronato foi custoefetivo (Tabela 6). Tabela 6 Resultados da avaliação econômica em pacientes com osteoporose grave, estratificado por faixa etária Estratégia C/E RCEI anos tratamento 958,15 16, R$56,47 Alendronato 3.098, ,52 16, , R$182,63 R$ ,81 Denosumabe 3.657,19 558,52 16, , R$215,56 (Dominado) Risedronato 5.362, ,80 16, , R$316,02 R$ ,26 Calcitonina 5.880,28 517,80 16, , R$346,58 (Dominado) Ibandronato 7.155, ,32 16, , R$421,75 (Dominado) Raloxifeno 8.918, ,76 16, , R$525,63 (Dominado) Calcitriol , ,30 16, , R$650,73 (Dominado)

6 Estratégia C/E RCEI Teriparatida , ,89 16, , R$3.105,40 (Dominado) anos tratamento 1.292,36 14, R$86,88 Alendronato 3.120, ,68 14, , R$209,15 R$42.779,85 Denosumabe 3.920,16 800,13 14, , R$262,44 R$39.596,03 Calcitonina 5.034, ,94 14, , R$336,89 R$ ,27 Risedronato 5.607,26 573,16 14, , R$375,68 (Dominado) Ibandronato 7.387, ,14 14, , R$494,36 R$ ,19 Calcitriol 7.839,78 452,54 14, , R$524,64 R$ ,78 Raloxifeno 9.288, ,30 14, , R$621,56 (Dominado) Teriparatida , ,72 14, , R$3.533,92 (Dominado) anos tratamento 1.357,03 12, R$111,44 Alendronato 3.186, ,26 12, , R$259,44 R$17.514,53 Denosumabe 3.894,82 708,53 12, , R$318,90 (Dominado) Calcitonina 5.130, ,21 12, , R$420,82 (Dominado) Risedronato 5.626, ,11 12, , R$459,59 (Dominado) Ibandronato 7.248, ,61 12, , R$594,57 (Dominado) Raloxifeno 9.193, ,89 12, , R$754,05 (Dominado) Calcitriol 9.194, ,07 12, , R$754,14 (Dominado) Teriparatida , ,81 12, , R$4.293,61 (Dominado) anos tratamento 2.229,71 8, R$257,51 Alendronato 3.804, ,86 8, , R$434,71 R$16.921,00 Denosumabe 4.439,91 635,34 8, , R$507,60 (Dominado) Calcitonina 5.778, ,39 8, , R$667,15 (Dominado) Risedronato 6.094, ,12 8, , R$699,30 (Dominado) Ibandronato 7.557, ,09 8, , R$872,50 (Dominado) Calcitriol 8.909, ,20 8, , R$1.028,58 (Dominado) Raloxifeno 9.206, ,88 8, , R$1.062,84 (Dominado) Teriparatida , ,13 8, , R$5.967,48 (Dominado) 80 anos ou mais tratamento 2.518,58 5, R$489,78 Alendronato 3.023,25 504,67 5, , R$581,63 R$9.076,43 Denosumabe 4.119, ,00 5, , R$795,55 (Dominado) Risedronato 4.985, ,80 5, , R$962,18 (Dominado) Calcitonina 5.769, ,46 5, , R$1.121,77 (Dominado) Ibandronato 6.489, ,63 5, , R$1.261,79 (Dominado) Calcitriol 7.181, ,41 5, , R$1.396,30 (Dominado) Raloxifeno 7.563, ,33 5, , R$1.470,55 (Dominado) Teriparatida , ,58 5, , R$9.080,04 (Dominado)

7 Os resultados de análise de decisão econômicas são tão bons quanto as informações utilizadas para se desenvolver os modelos. Nessa avaliação, os dados de eficácia do tratamento foram retirados de revisões sistemáticas com metanálise, após avaliação crítica dos resultados. Os dados de incidência de fraturas e mortalidade foram construídos a partir de dados brasileiros e as premissas assumidas no modelo foram baseadas na literatura e validadas por especialista, proporcionando uma estimativa mais próxima da realidade. Análises de sensibilidade com os parâmetros de incerteza foram realizadas e puderam indicar quais estimativas incertas causavam maior impacto sobre os resultados e demonstraram a robustez do modelo econômico. Ademais, o modelo econômico foi baseado em modelos previamente validados 21. Nesse modelo, o parâmetro que mais teve impacto na alteração dos resultados foi o custo das fraturas de quadris, uma vez que os valores mínimo e máximo foram bem amplos, características da estimativa de custo. CONCLUSÃO As estratégias terapêuticas para a osteoporose na pós-menopausa são custo-efetivas para algumas situações. E, apesar de existirem diferentes opções terapêuticas, poucas tem efeito em todos os sítios de ação. Nenhuma das estratégias apresentou-se cost-saving, ou seja, nenhuma estratégia provocou economia dos custos a partir da prevenção das fraturas. As estratégias que apresentaram melhores razões custo-efetividade foram em razão de combinarem baixos custos e efetividade em vários sítios de ação. REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS 1. Klotzbuecher CM, Ross PD, Landsman PB, Aboot TA III, Berger M. Patients with prior fractures have an increased risk of future fractures: a summary of the literature and statistical synthesis. J bone Miner R 2000; 15: Murad MH, Drake MT, Mullan RJ, Mauch KF, Stuart LM, Lane MA. Comparative effectiveness of drug treatments to prevent fragility fractures: a systematic review and network meta-analysis. J Clin Endocrinol Metab. 2012;97 [Epub ahead of print]. 3. Stevenson M; Jones ML; De NE; Brewer N; Davis S; Oakley J. A systematic review and economic evaluation of alendronate, etidronate, risedronate, raloxifene and teriparatide for the prevention and treatment of postmenopausal osteoporosis. Health Technol Assess 2005; 9(22): Cummings SR, Black DM, Thompson DE, Applegate WB, Barret-Conner E, Musliner TA et al. Effect of alendronato on risk of fracture in women with low bone density but without vertebral fractures: results from the Fracture Intervention Trial. JAMA 1998;280: Cranney A, Tugwell P, Zytaruk N, Robinson V, Weaver B, Shea B et al. Meta-Analysis of Calcitonin for the Treatment of Postmenopausal Osteoporosis. USA. Endocrine Review 2001;23(4): Brandão CMR, Guerra Junior AA, Cherchiglia ML, Andrade EIG, Almeida AM, et al. Gastos do Ministério da Saúde do Brasil com Medicamentos de Alto : Uma Análise Centrada no Paciente. Value in health 2011; 14(5).S71-S77.

8 7. Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Disponível em: Acesso: março de Vidal EIO, Coeli CM, Pinheiro RS, Camargo Jr KR. Mortality within 1 year after hip fracture surgical repair in the elderly according to postoperative period: a probabilistic Record linkage study in Brazil. Osteoporos. Int 2006;17: Center JR, Nguyen TV, Schneider D, Sambrook PN, Eisman JA. Mortality after all mayor types of osteoporotic fracture in men and women: an observational study. Lancet 1999;353: Bone HG, Hosking D, Devogelaer JP, Tucci JR,. Emkey RD, Tonino RP et al. Ten Years Experience with Alendronate for Osteoporosis in Postmenopausal Women. N Engl J Med 2004;350: Ott SM. Long-term safety of bisphosphonates. J Clin Endocrinol Metab Mar;90(3): Hodsman AB, Bauer DC, Dempster DW, Dian L, Hanley DA, Harris ST. Parathyroid Hormone and teriparatide for the treatment of osteoporosis: a review of the evidence and suggested guidelines for its use. Endocrine Reviews 2005;26: Boonen S, Ferrari S, Miller PD, Eriksen EF, Sambrook PN, Compstom J et al. Postemenopausal osteoporosis treatment with antireabsorptives: effects of discontinuation on bone turnover and fracture risk a perspective. J bone Miner R 2012; 27(5): World Health Organization (WHO). Cost-effectiveness thresholds [online] [Acessed in: 2010, jun 08]. Avaliable from:

Prolia para osteoporose

Prolia para osteoporose Data: 29/06/2013 Nota Técnica 105/2013 Número do processo: 0110170-82.2013-813.0525 Solicitante: Juiz de Direito Dr. Napoleão da Silva Chaves Réu: Estado de Minas Gerais Medicamento Material Procedimento

Leia mais

Sumário. Data: 13/12/2013 NTRR 258/2013. Medicamento X Material Procedimento Cobertura

Sumário. Data: 13/12/2013 NTRR 258/2013. Medicamento X Material Procedimento Cobertura NTRR 258/2013 Solicitante: Dr. Amaury Silva, Juiz de Direito da 6.ª Vara Cível dacomarca de Governador Valadares Data: 13/12/2013 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Número do processo:0296392-06.2013.8.13.0105

Leia mais

TEMA: Denosumabe (Prolia ) no tratamento da osteoporose

TEMA: Denosumabe (Prolia ) no tratamento da osteoporose NTRR 219/2013 Solicitante: Juíza de Direito Dra. Regina Célia Silva Neves Data: 15/11/2013 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Número do processo: 0010752-47.2013.8.13.0322 Réu: Estado de Minas

Leia mais

após a ocorrência da primeira, existem tratamentos efetivos para diminuir o risco de novas.

após a ocorrência da primeira, existem tratamentos efetivos para diminuir o risco de novas. Saúde ANO I EDIÇÃO Nº 1 AGOSTO, 2009 Osteoporose Apresentação O Informe Saúde e Economia tem como objetivo auxiliar a tomada de decisão quando existe mais de uma opção terapêutica para o tratamento de

Leia mais

Perfil dos usuários e gastos com medicamentos excepcionais pelo SUS, destinados ao tratamento da osteoporose, em Minas Gerais, 2000-2004

Perfil dos usuários e gastos com medicamentos excepcionais pelo SUS, destinados ao tratamento da osteoporose, em Minas Gerais, 2000-2004 artigo original Perfil dos usuários e gastos com medicamentos excepcionais pelo SUS, destinados ao tratamento da osteoporose, em Minas Gerais, 2000-2004 Users profile and expenses with the high cost medicines

Leia mais

Entendendo a Formação do Preço de Medicamentos no Brasil

Entendendo a Formação do Preço de Medicamentos no Brasil Entendendo a Formação do Preço de Medicamentos no Brasil Perspectiva da Farmacoeconomia Vanessa Teich vanessateich@medinsight.com Em Qual Cenário São Aplicáveis Conceitos de Farmacoeconomia para Precificação

Leia mais

Visão farmacoeconômica do tratamento do câncer de próstata

Visão farmacoeconômica do tratamento do câncer de próstata II JORNADA NORTE E NORDESTE DE AUDITORIA EM SAÚDE Visão farmacoeconômica do tratamento do câncer de próstata Elio Asano Gerente de Economia da Saúde e Preço Janssen-Cilag Farmaceutica Ltda. tel +55 11.

Leia mais

PERFIL DOS PACIENTES PORTADORES DA OSTEOPOROSE ATENDIDOS PELO COMPONENTE ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

PERFIL DOS PACIENTES PORTADORES DA OSTEOPOROSE ATENDIDOS PELO COMPONENTE ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA PERFIL DOS PACIENTES PORTADORES DA OSTEOPOROSE ATENDIDOS PELO COMPONENTE ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA Raquel Lino de Menezes 8, Francielda Geremias da Costa Luz¹, Maycon Allison Horácio de

Leia mais

ACTONEL,DEPURA E OSSEOPROT PARA RECUPERAÇÃO DE ARTROSCOPIA DE OMBRO

ACTONEL,DEPURA E OSSEOPROT PARA RECUPERAÇÃO DE ARTROSCOPIA DE OMBRO Data: 05/12/2012 Nota Técnica 42 /2012 Processo nº: 024.12.336.906-8 Ação: Procedimento Ordinário Autor: Ana Maria Martins Pereira Réu: Secretaria Municipal de Saúde Juiz: Ronaldo Batista de Almeida Medicamento

Leia mais

RECOMENDAÇÕES PARA O DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA DA OSTEOPOROSE

RECOMENDAÇÕES PARA O DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA DA OSTEOPOROSE RECOMENDAÇÕES PARA O DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA DA OSTEOPOROSE Viviana Tavares, Helena Canhão, José António Melo Gomes, Eugénia Simões, José Carlos Romeu, Paulo Coelho, Rui André Santos, Armando Malcata,

Leia mais

INCIDÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOPÉDICA DE QUADRIL E JOELHO EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA.

INCIDÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOPÉDICA DE QUADRIL E JOELHO EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA. INCIDÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOPÉDICA DE QUADRIL E JOELHO EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA. ASSIS, Thaís Rocha¹; SILVA, Mara Nunes da²; SANDOVAL,

Leia mais

Introdução. Métodos Resultados

Introdução. Métodos Resultados GASTO MÉDIO PER CAPITA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE COM MEDICAMENTOS EXCEPCIONAIS Cristina Mariano Ruas Brandão Iola Gurgel Andrade, Mariângela Leal Cherchiglia, Grazielle Dias da Silva, Augusto Afonso Guerra

Leia mais

ANALISANDO O INVESTIMENTO EM TECNOLOGIA

ANALISANDO O INVESTIMENTO EM TECNOLOGIA ANALISANDO O INVESTIMENTO EM TECNOLOGIA Mariano Yoshitake Francisco Santos Ventura Ricardo Krayuska Araujo Fabrício Antão de Sousa Thais Vieira Damasceno RESUMO Este artigo foi realizado como parte das

Leia mais

TRIAGEM DE OSTEOPOROSE E OSTEOPENIA EM PACIENTES DO SEXO FEMININO, ACIMA DE 45 ANOS E QUE JÁ ENTRARAM NA MENOPAUSA

TRIAGEM DE OSTEOPOROSE E OSTEOPENIA EM PACIENTES DO SEXO FEMININO, ACIMA DE 45 ANOS E QUE JÁ ENTRARAM NA MENOPAUSA TRIAGEM DE OSTEOPOROSE E OSTEOPENIA EM PACIENTES DO SEXO FEMININO, ACIMA DE 45 ANOS E QUE JÁ ENTRARAM NA MENOPAUSA PAULINO, Matheus Veloso 1 ; TAVEIRA, Roberto Brasil Rabelo 2 ; SILVA, Ana Paula Nascimento

Leia mais

Gisele Cristina Gosuen. Universidade Federal de São Paulo CRT em DST, Aids e Hepatites virais

Gisele Cristina Gosuen. Universidade Federal de São Paulo CRT em DST, Aids e Hepatites virais Manejo de Osteopenia-Osteoporose Gisele Cristina Gosuen Universidade Federal de São Paulo CRT em DST, Aids e Hepatites virais 26/04/2014 Conflito de interesse Resolução CFM nº 1.595 18 de Maio de 2000

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2014

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2014 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2014 Altera a Lei nº 11.664, de 29 de abril de 2008, para dispor sobre a realização de mamografia no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Leia mais

AVALIAÇÃO DA DENSIDADE MINERAL ÓSSEA EM PACIENTES SUBMETIDOS À CB

AVALIAÇÃO DA DENSIDADE MINERAL ÓSSEA EM PACIENTES SUBMETIDOS À CB 25 a 28 de Outubro de 2011 ISBN 978-85-8084-055-1 AVALIAÇÃO DA DENSIDADE MINERAL ÓSSEA EM PACIENTES SUBMETIDOS À CB Luzia Jeger Hintze 1 ; Alexandre dos Santos Cremon 2 ; Josiane Aparecida Alves Bianchinni¹,

Leia mais

ESTUDO DA PREVALÊNCIA DO CÂNCER BUCAL NO HC DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA, ATRAVÉS DO CID 10

ESTUDO DA PREVALÊNCIA DO CÂNCER BUCAL NO HC DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA, ATRAVÉS DO CID 10 UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA 4ª Semana do Servidor e 5ª Semana Acadêmica 2008 UFU 30 anos ESTUDO DA PREVALÊNCIA DO CÂNCER BUCAL NO HC DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA, ATRAVÉS DO CID 10 Leana

Leia mais

Descrição das morbidades apresentadas

Descrição das morbidades apresentadas RESPOSTA RÁPIDA 209/2014 Assunto: Protos, Depura, Mobility, Detrusitol, Caltrate D e Toragesic SOLICITANTE Dr. Leonardo Guimarães Moreira Juiz de Direito da comarca de Guanhães NÚMERO DO PROCESSO nº. 0280.14.000020-7

Leia mais

Data: 07/04/2014 NTRR 67/2014. Medicamento x Material Procedimento Cobertura

Data: 07/04/2014 NTRR 67/2014. Medicamento x Material Procedimento Cobertura NTRR 67/2014 Solicitante: Juiz Alex Matoso Silva Município de Itaúna - MG Número do processo: 0338.14.003128-1 Data: 07/04/2014 Medicamento x Material Procedimento Cobertura TEMA: Pegvisomanto para acromegalia

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO MEDICINA SOCIAL ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO MEDICINA SOCIAL ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO MEDICINA SOCIAL ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA RENATO MARTINEZ REBELLATO ENFRENTAMENTO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS:

Leia mais

Osteoporose. Tratamento não-hormonal. César Eduardo Fernandes Faculdade de Medicina do ABC (Santo André/SP)

Osteoporose. Tratamento não-hormonal. César Eduardo Fernandes Faculdade de Medicina do ABC (Santo André/SP) Osteoporose Tratamento não-hormonal César Eduardo Fernandes cesar.fernandes@fmabc.com Faculdade de Medicina do ABC (Santo André/SP) SERMs TRH? Alendronato Risedronato TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Ibandronato

Leia mais

Uso de Substâncias Psicoativas

Uso de Substâncias Psicoativas Uso de Substâncias Psicoativas X Direção Veicular ALOISIO ANDRADE Psiquiatra e Homeopata XI Jornada Mineira de Medicina de Tráfego Belo Horizonte - MG 18 e 19/07/2014 I-Dados Estatísticos - O Brasil ocupa

Leia mais

PRIMEIRA FRATURA. FAÇA COM que A SUA SEJA A SUA ÚLTIMA. www.spodom.org. www.iofbonehealth.org

PRIMEIRA FRATURA. FAÇA COM que A SUA SEJA A SUA ÚLTIMA. www.spodom.org. www.iofbonehealth.org FAÇA COM que A SUA PRIMEIRA FRATURA SEJA A SUA ÚLTIMA www.iofbonehealth.org Sociedade Portuguesa de Osteoporose e Doenças Ósseas Metabólicas www.spodom.org O QUE É A OSTEOPOROSE? A osteoporose é uma doença

Leia mais

COMPARAÇÃO DA SUPLEMENTAÇÃO DE BISFOSFONATO OU VITAMINA D EM PACIENTES COM OSTEOPOROSE OU PERDA DE MASSA ÓSSEA INDUZIDA PELO USO DE GLICOCORTICÓIDES

COMPARAÇÃO DA SUPLEMENTAÇÃO DE BISFOSFONATO OU VITAMINA D EM PACIENTES COM OSTEOPOROSE OU PERDA DE MASSA ÓSSEA INDUZIDA PELO USO DE GLICOCORTICÓIDES COMPARAÇÃO DA SUPLEMENTAÇÃO DE BISFOSFONATO OU VITAMINA D EM PACIENTES COM OSTEOPOROSE OU PERDA DE MASSA ÓSSEA INDUZIDA PELO USO DE GLICOCORTICÓIDES Luana Dias Campos João Vitor Fornari 1, Anderson Senna

Leia mais

Eficiência na Atenção à Saúde

Eficiência na Atenção à Saúde QualiHosp 2015 Congresso Internacional de Qualidade em Serviços e Sistemas de Saúde Eficiência na Atenção à Saúde Michelle Mello de Souza Rangel Diretora-Adjunta Diretoria de Desenvolvimento Setorial -

Leia mais

Osteoporose. Conceito e Diagnóstico SPR- Reciclagem 2010

Osteoporose. Conceito e Diagnóstico SPR- Reciclagem 2010 Osteoporose Conceito e Diagnóstico SPR- Reciclagem 2010 Guadalupe Pippa Serviço de Reumatologia Hospital Heliopolis Escola de Medicina da Universidade Anhembi Morumbi Definição de Osteoporose Osteoporose

Leia mais

TEMA: CINACALCETE SEVELAMER NO TRATAMENTO DO DISTÚRBIO DO METABOLISMO ÓSSEO E MINERAL DA DOENÇA RENAL CRÔNICA

TEMA: CINACALCETE SEVELAMER NO TRATAMENTO DO DISTÚRBIO DO METABOLISMO ÓSSEO E MINERAL DA DOENÇA RENAL CRÔNICA NT53/2013 Solicitante: Ilmo DR FLÁVIO BARROS MOREIRA - juiz de Direito da 1ª Vara Cível de Passos Numeração: 0115064-25.2012 Data: 23/04/2013 Medicamento X Material Procedimento Cobertura TEMA: CINACALCETE

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS DIABETES MELLITUS E AUTOAVALIAÇÃO DE SAÚDE EM IDOSOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS DIABETES MELLITUS E AUTOAVALIAÇÃO DE SAÚDE EM IDOSOS UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS DIABETES MELLITUS E AUTOAVALIAÇÃO DE SAÚDE EM IDOSOS ÉRICA QUINTILIANO OLIVEIRA DOURADOS MS 2015 ÉRICA QUINTILIANO OLIVEIRA DIABETES MELLITUS E AUTOAVALIAÇÃO DE

Leia mais

Gastos com o tratamento da osteoporose em idosos do Brasil (2008 2010): análise dos fatores associados

Gastos com o tratamento da osteoporose em idosos do Brasil (2008 2010): análise dos fatores associados DOI: 10.1590/1809-4503201400030012 ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE Gastos com o tratamento da osteoporose em idosos do Brasil (2008 2010): análise dos fatores associados Expenditures on the treatment

Leia mais

A VISÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA CLÍNICA/ MEDICINA LABORATORIAL NO FUTURO DAS ANÁLISES CLÍNICAS

A VISÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA CLÍNICA/ MEDICINA LABORATORIAL NO FUTURO DAS ANÁLISES CLÍNICAS A VISÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA CLÍNICA/ MEDICINA LABORATORIAL NO FUTURO DAS ANÁLISES CLÍNICAS Princípios da SBPC/ML Apoiar o desenvolvimento científico, pessoal e profissional dos associados

Leia mais

Data: 21/06/2013. NTRR 99/2013 Solicitante: Anacleto Falci 2º Juiz de Direito Auxiliar Comarca de Governador Valadares/MG. Numeração: 0191254-50.

Data: 21/06/2013. NTRR 99/2013 Solicitante: Anacleto Falci 2º Juiz de Direito Auxiliar Comarca de Governador Valadares/MG. Numeração: 0191254-50. NTRR 99/2013 Solicitante: Anacleto Falci 2º Juiz de Direito Auxiliar Comarca de Governador Valadares/MG. Numeração: 0191254-50.2013 Data: 21/06/2013 Medicamento X Material Procedimento Cobertura TEMA:

Leia mais

A POLUIÇÃO DO AR NA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO: IMPACTOS À SAÚDE HUMANA

A POLUIÇÃO DO AR NA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO: IMPACTOS À SAÚDE HUMANA A POLUIÇÃO DO AR NA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO: IMPACTOS À SAÚDE HUMANA Ana Carolina Rodrigues Teixeira 1, Luiz Felipe Silva 1, Vanessa S. Barreto Carvalho 1 ¹Instituto de Recursos Naturais

Leia mais

RADIOTERAPIA HIPOFRACIONADA EM MAMA: INDICAÇÕES E RESULTADOS

RADIOTERAPIA HIPOFRACIONADA EM MAMA: INDICAÇÕES E RESULTADOS III ENCONTRO DE RESIDENTES DA SBRT 2012 RADIOTERAPIA HIPOFRACIONADA EM MAMA: INDICAÇÕES E RESULTADOS VINICIUS T. MOSCHINI DA SILVA Residente de Radioterapia HSPE/IAMSPE -SP Introdução O câncer de mama:

Leia mais

Custo-efetividade do stent farmacológico: A busca da adequação para ampliação da sua utilização. Denizar Vianna

Custo-efetividade do stent farmacológico: A busca da adequação para ampliação da sua utilização. Denizar Vianna Custo-efetividade do stent farmacológico: A busca da adequação para ampliação da sua utilização Denizar Vianna Análise de Custo-efetividade 1 a etapa: Revisão sistemática da literatura sobre eficácia /

Leia mais

Osteoporose Prevenção e Tratamento

Osteoporose Prevenção e Tratamento Osteoporose Prevenção e Tratamento ANDRÉA ASCENÇÃO MARQUES Abril 2013 amarques@reumahuc.org Osteoporose É uma doença onde existe baixa densidade óssea microarquitetura do osso. e deterioração da Osso com

Leia mais

Vitamina D: é preciso dosar e repor no pré-natal? Angélica Amorim Amato 2013

Vitamina D: é preciso dosar e repor no pré-natal? Angélica Amorim Amato 2013 Vitamina D: é preciso dosar e repor no pré-natal? Angélica Amorim Amato 2013 É preciso dosar e repor vitamina D no pré-natal? A dosagem de vitamina D pelos métodos mais amplamente disponíveis é confiável?

Leia mais

Paciente de Alto Risco

Paciente de Alto Risco Paciente de Alto Risco Novas Fronteiras do Bloqueio Estrogênico na Prevenção do Câncer de Mama Não há conflitos de interesse. Nunca recebi qualquer forma de pagamento ou auxílio financeiro de entidade

Leia mais

PERCEPÇÃO DA INSATISFAÇÃO COM A IMAGEM CORPORAL E AUTOESTIMA DE IDOSAS DE UM PROGRAMA DE PROMOÇÃO À SAÚDE

PERCEPÇÃO DA INSATISFAÇÃO COM A IMAGEM CORPORAL E AUTOESTIMA DE IDOSAS DE UM PROGRAMA DE PROMOÇÃO À SAÚDE PERCEPÇÃO DA INSATISFAÇÃO COM A IMAGEM CORPORAL E AUTOESTIMA DE IDOSAS DE UM PROGRAMA DE PROMOÇÃO À SAÚDE Jarlson Carneiro Amorim da Silva¹, Luciano Meireles de Pontes² ¹Programa Associado de Pós-graduação

Leia mais

Seminário Anual de Saúde 2013

Seminário Anual de Saúde 2013 Seminário Anual de Saúde 2013 Sustentabilidade dos programas de saúde: desafios e oportunidades Luiz Augusto Carneiro Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) 16 de maio de 2013 2013 Towers Watson.

Leia mais

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 2 Sumário Palavra do presidente... 4 Objetivo... 5 1. Carta de Conjuntura... 6 2. Estatísticas dos Corretores de SP... 7 3. Análise macroeconômica...

Leia mais

Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008

Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008 Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008 José Cechin Superintendente Executivo Carina Martins Francine Leite Nos últimos meses, vários relatórios publicados por diferentes instituições

Leia mais

Data: 18/05/2014. NT 92/2014 Solicitante: Dra. Silmara Silva Barcelos, Juiza de Direito, Para de Minas. Medicamento X Material Procedimento Cobertura

Data: 18/05/2014. NT 92/2014 Solicitante: Dra. Silmara Silva Barcelos, Juiza de Direito, Para de Minas. Medicamento X Material Procedimento Cobertura NT 92/2014 Solicitante: Dra. Silmara Silva Barcelos, Juiza de Direito, Para de Minas Data: 18/05/2014 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Numeração Única: 0471.14.000112-7 TEMA: Suprahyal no

Leia mais

A CARGA DE DOENÇA POR AIDS EM FLORIANÓPOLIS SC NO ANO DE 2009

A CARGA DE DOENÇA POR AIDS EM FLORIANÓPOLIS SC NO ANO DE 2009 A CARGA DE DOENÇA POR AIDS EM FLORIANÓPOLIS SC NO ANO DE 2009 Mariah Fernandes Silva Jefferson Traebert 2 INTRODUÇÃO Os indicadores de saúde mostram-se de suma importância para que sejam tomadas decisões

Leia mais

4. Metodologia. Capítulo 4 - Metodologia

4. Metodologia. Capítulo 4 - Metodologia Capítulo 4 - Metodologia 4. Metodologia Neste capítulo é apresentada a metodologia utilizada na modelagem, estando dividida em duas seções: uma referente às tábuas de múltiplos decrementos, e outra referente

Leia mais

O PAPEL DOS CARTÕES NA BANCARIZAÇÃO E INCLUSÃO SOCIAL

O PAPEL DOS CARTÕES NA BANCARIZAÇÃO E INCLUSÃO SOCIAL O PAPEL DOS CARTÕES NA BANCARIZAÇÃO E INCLUSÃO SOCIAL MILTON PAULO KRÜGER JÚNIOR Diretor de Administração de Cartões Agenda Bancarização conceitos e dados de mercado O diferencial do Cartão Plástico aplicações

Leia mais

Data: 27/03/2014. NTRR 54/2014 a. Medicamento x Material Procedimento Cobertura

Data: 27/03/2014. NTRR 54/2014 a. Medicamento x Material Procedimento Cobertura NTRR 54/2014 a Solicitante: Secretaria da segunda vara da comarca de Caeté Número do processo: 0004453-75.2014 Data: 27/03/2014 Medicamento x Material Procedimento Cobertura Réu: Comarca de Caeté e Estado

Leia mais

Projeto CASE Outubro/ 2006

Projeto CASE Outubro/ 2006 Projeto CASE Outubro/ 2006 O Projeto CASE Este Projeto é uma ação conjunta desenvolvida por diferentes instituições de pesquisa, que pretende avaliar opções de política que podem ser implantadas com o

Leia mais

Seminário Setorial de Construção Civil APIMEC SUL. Outubro de 2010

Seminário Setorial de Construção Civil APIMEC SUL. Outubro de 2010 Seminário Setorial de Construção Civil APIMEC SUL Outubro de 2010 Aviso Esta apresentação contém declarações prospectivas. Tais informações não são apenas fatos históricos, mas refletem as metas e as expectativas

Leia mais

NOTA CEMEC 05/2015 INVESTIMENTO E RECESSÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA 2010-2015: 2015: UMA ANÁLISE SETORIAL

NOTA CEMEC 05/2015 INVESTIMENTO E RECESSÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA 2010-2015: 2015: UMA ANÁLISE SETORIAL NOTA CEMEC 05/2015 INVESTIMENTO E RECESSÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA 2010-2015: 2015: UMA ANÁLISE SETORIAL Agosto de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões

Leia mais

Vacinas contra HPV. Fábio Russomano

Vacinas contra HPV. Fábio Russomano Vacinas contra HPV Curso de Atualização em Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia ABG RJ Instituto de Ginecologia da UFRJ 20 de junho de 2009 Fábio Russomano Sumário Cenário do Câncer de Colo

Leia mais

Dossier Informativo. Osteoporose. Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal

Dossier Informativo. Osteoporose. Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal Dossier Informativo Osteoporose Epidemia silenciosa que afecta 800.000 pessoas em Portugal 2008 1 Índice 1. O que é a osteoporose? Pág. 3 2. Factores de risco Pág. 4 3. Prevenção Pág. 4 4. Diagnóstico

Leia mais

Docente: Willen Ferreira Lobato willenlobato@yahoo.com.br

Docente: Willen Ferreira Lobato willenlobato@yahoo.com.br Docente: Willen Ferreira Lobato willenlobato@yahoo.com.br Natal 29/02/2012 1 Considerações Gerais; Principais conceitos demográficos; Gráficos de indicadores sociais; Estrutura das populações mundiais:

Leia mais

ANEXO 5 ESCOPO DO ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E JURÍDICA

ANEXO 5 ESCOPO DO ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E JURÍDICA ANEXO 5 ESCOPO DO ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E JURÍDICA O estudo a ser entregue deverá avaliar a viabilidade do projeto de PPP proposto segundo a ótica de todos os fornecedores de capital

Leia mais

Introdução à Farmacoeconomia. Técnicas de análises farmacoeconômicas

Introdução à Farmacoeconomia. Técnicas de análises farmacoeconômicas Técnicas de análises farmacoeconômicas Resumindo: tipos de custos Custo Total Custos tangíveis Custos intangíveis Custos diretos Custos indiretos Custos diretos sanitários Custos diretos não sanitários

Leia mais

www.fisiofitsenior.com.br

www.fisiofitsenior.com.br www.fisiofitsenior.com.br Índice Definição... Dados estatísticos... pg 03 pg 06 Causas e fatores de risco... pg 09 Tratamentos... pg 14 Atividades físicas e osteoporose... pg 15 Nutrientes recomendados...

Leia mais

CONTEXTO E DESAFIOS CASEMBRAPA 2014

CONTEXTO E DESAFIOS CASEMBRAPA 2014 CONTEXTO E DESAFIOS CASEMBRAPA 2014 Março 2014 1 O CENÁRIO DA SAÚDE NO BRASIL A inflação da saúde atingiu o ápice dos últimos cinco anos, em dezembro de 2012, com uma taxa 15,4%, superando em muito a inflação

Leia mais

Tema: Boceprevir para tratamento da hepatite viral crônica C associada a cirrose hepática

Tema: Boceprevir para tratamento da hepatite viral crônica C associada a cirrose hepática Data: 15/10/2012 Nota Técnica 02/2012 Solicitante: Dr. José Augusto Lourenço dos Santos Juiz de Direito da 2.ª Vara Cível de Timóteo/MG Medicamento x Material Procedimento Cobertura Tema: Boceprevir para

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Areado, MG 29/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 282,6 km² IDHM 2010 0,727 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 13731 hab. Densidade demográfica

Leia mais

PESQUISA NACIONAL POR Amostra de domicílios IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

PESQUISA NACIONAL POR Amostra de domicílios IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística PESQUISA NACIONAL POR Amostra de domicílios T RABALHO I NFANTIL 2 0 0 1 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro do Planejamento,

Leia mais

PREVALÊNCIA DE OSTEOPOROSE E CONDUTA TERAPÊUTICA EM MULHERES NA PÓS-MENOPAUSA ATENDIDAS POR UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE MANDAGUAÇU - PR

PREVALÊNCIA DE OSTEOPOROSE E CONDUTA TERAPÊUTICA EM MULHERES NA PÓS-MENOPAUSA ATENDIDAS POR UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DE MANDAGUAÇU - PR ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 PREVALÊNCIA DE OSTEOPOROSE E CONDUTA TERAPÊUTICA EM MULHERES NA PÓS-MENOPAUSA ATENDIDAS POR UMA UNIDADE

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Botelhos, MG 29/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 335,24 km² IDHM 2010 0,702 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 14920 hab. Densidade

Leia mais

Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais Número 01/2008 Cenário Moveleiro Número 01/2008 1 Cenário Moveleiro Análise econômica e suporte para as decisões empresariais

Leia mais

EFEITO PROJETADO DA DIETA DE REDUÇÃO DE SAL NA DOENÇA CARDIOVASCULAR FUTURA

EFEITO PROJETADO DA DIETA DE REDUÇÃO DE SAL NA DOENÇA CARDIOVASCULAR FUTURA EFEITO PROJETADO DA DIETA DE REDUÇÃO DE SAL NA DOENÇA CARDIOVASCULAR FUTURA AP R E S E N TAD O P O R R E N AT O AN T U N E S C AI R E S N A R E U N I Ã O D A U N I D AD E D E H I P E R T E N S Ã O D O

Leia mais

O CÂMBIO E AS INCERTEZAS PARA 2016

O CÂMBIO E AS INCERTEZAS PARA 2016 O CÂMBIO E AS INCERTEZAS PARA 2016 Francisco José Gouveia de Castro* No início do primeiro semestre de 2015, o foco de atenção dos agentes tomadores de decisão, principalmente da iniciativa privada, é

Leia mais

Data: 20/12/2013 NOTA TÉCNICA 259/2013. Medicamento Material Procedimento Cobertura X

Data: 20/12/2013 NOTA TÉCNICA 259/2013. Medicamento Material Procedimento Cobertura X NOTA TÉCNICA 259/2013 Solicitante Des. Dra. Vanessa Verdolim Hudson Andrade 1ª Câmara Cível TJMG Data: 20/12/2013 Medicamento Material Procedimento Cobertura X TEMA: INTERNAÇÕES PSIQUIATRICAS Sumário 1.

Leia mais

SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE PORTARIA Nº 451, DE 9 DE JUNHO DE 2014

SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE PORTARIA Nº 451, DE 9 DE JUNHO DE 2014 SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE PORTARIA Nº 451, DE 9 DE JUNHO DE 2014 Aprova o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Osteoporose. O Secretário de Atenção à Saúde, no uso de suas atribuições, Considerando

Leia mais

A Evolução da Inflação no Biênio 2008/2009 no Brasil e na Economia Mundial

A Evolução da Inflação no Biênio 2008/2009 no Brasil e na Economia Mundial A Evolução da Inflação no Biênio / no Brasil e na Economia Mundial A variação dos índices de preços ao consumidor (IPCs) registrou, ao longo do biênio encerrado em, desaceleração expressiva nas economias

Leia mais

Salário Mínimo e Mercado de Trabalho no Brasil no Passado Recente

Salário Mínimo e Mercado de Trabalho no Brasil no Passado Recente Salário Mínimo e Mercado de Trabalho no Brasil no Passado Recente João Saboia 1 1. Introdução A questão do salário mínimo está na ordem do dia. Há um reconhecimento generalizado de que seu valor é muito

Leia mais

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 5 INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 1.1 Processo de decisão de orçamento de capital A decisão de investimento de longo prazo é a decisão financeira mais

Leia mais

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE MELHORES PRÁTICAS DA OCDE PARA A TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTÁRIA INTRODUÇÃO A relação entre a boa governança e melhores resultados econômicos e sociais é cada vez mais reconhecida. A transparência abertura

Leia mais

Departamento de Informática. Análise de Decisão. Métodos Quantitativos LEI 2006/2007. Susana Nascimento snt@di.fct.unl.pt.

Departamento de Informática. Análise de Decisão. Métodos Quantitativos LEI 2006/2007. Susana Nascimento snt@di.fct.unl.pt. Departamento de Informática Análise de Decisão Métodos Quantitativos LEI 26/27 Susana Nascimento snt@di.fct.unl.pt Advertência Autores João Moura Pires (jmp@di.fct.unl.pt) Susana Nascimento (snt@di.fct.unl.pt)

Leia mais

18º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros. 2º Congresso Brasileiro de Saúde Suplementar

18º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros. 2º Congresso Brasileiro de Saúde Suplementar 18º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros 2º Congresso Brasileiro de Saúde Suplementar Perspectivas e Tendências do Mercado de Saúde Suplementar Marcio Serôa de Araujo Coriolano 17 de outubro

Leia mais

SINCOR-SP 2016 FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2016 FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Estatísticas dos Corretores de SP... 6 3. Análise macroeconômica...

Leia mais

IMPACTOS DAS DISTORÇÕES DO ICMS NOS ESTADOS E DISTRITO FEDERAL

IMPACTOS DAS DISTORÇÕES DO ICMS NOS ESTADOS E DISTRITO FEDERAL IMPACTOS DAS DISTORÇÕES DO ICMS NOS ESTADOS E DISTRITO FEDERAL Brasília, Novembro/ 2013 Unidade de Políticas Públicas NOTA TÉCNICA IMPACTOS DAS DISTORÇOES DO ICMS NOS ESTADOS E DISTRITO FEDERAL Este estudo

Leia mais

Informações em Saúde. Dados de Inquéritos. Zilda Pereira da Silva

Informações em Saúde. Dados de Inquéritos. Zilda Pereira da Silva Informações em Saúde Dados de Inquéritos Populacionais Zilda Pereira da Silva Inquéritos Populacionais Estudos de corte transversal, únicos ou periódicos, onde são coletadas informações das pessoas que

Leia mais

TURISMO, MEIO AMBIENTE E A SAÚDE SOCIAL DO BRASIL

TURISMO, MEIO AMBIENTE E A SAÚDE SOCIAL DO BRASIL 1 10 e 11 de setembro de 2004 TURISMO, MEIO AMBIENTE E A SAÚDE SOCIAL DO BRASIL Hildemar Silva Brasil 1 Melissa Nechio 2 Resumo: A promoção da saúde na América Latina busca a criação de condições que garantam

Leia mais

Decomposição da Inflação de 2011

Decomposição da Inflação de 2011 Decomposição da de Seguindo procedimento adotado em anos anteriores, este boxe apresenta estimativas, com base nos modelos de projeção utilizados pelo Banco Central, para a contribuição de diversos fatores

Leia mais

Vitor Daniel Nasciben

Vitor Daniel Nasciben CUSTO-EFETIVIDADE DE BROMETO DE TIOTRÓPIO VERSUS SALMETEROL PARA O TRATAMENTO DA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA NA PERSPECTIVA DO SISTEMA DE SAÚDE PÚBLICO: PAPEL DO TRATAMENTO DE MANUTENÇÃO NA PREVENÇÃO

Leia mais

Osteoporose: o ladrão silencioso

Osteoporose: o ladrão silencioso A ENFERMAGEM É IMPORTANTE A Enfermagem é importante fornece informação breve de referência, com uma perspectiva internacional da profissão de enfermagem sobre questões sociais e de saúde actuais Osteoporose:

Leia mais

População residente em Portugal com tendência para diminuição e envelhecimento

População residente em Portugal com tendência para diminuição e envelhecimento Dia Mundial da População 11 julho de 214 1 de julho de 214 População residente em Portugal com tendência para diminuição e envelhecimento Para assinalar o Dia Mundial da População (11 de julho), o Instituto

Leia mais

2014 JUNHO. Caderno de Informação da Saúde Suplementar. Beneficiários, Operadoras e Planos

2014 JUNHO. Caderno de Informação da Saúde Suplementar. Beneficiários, Operadoras e Planos 2014 JUNHO Caderno de Informação da Saúde Suplementar Beneficiários, Operadoras e Planos MINISTÉRIO DA SAÚDE Agência Nacional de Saúde Suplementar Caderno de Informação da Saúde Suplementar Beneficiários,

Leia mais

Tabagismo e Adolescência. Divisão de Controle do Tabagismo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva INCA/MS

Tabagismo e Adolescência. Divisão de Controle do Tabagismo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva INCA/MS Tabagismo e Adolescência Divisão de Controle do Tabagismo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva INCA/MS Adolescência e Uso de Tabaco A iniciação do tabagismo na adolescência está associada

Leia mais

Desafio da Gestão dos Planos de Saúde nas empresas. Prof. Marcos Mendes. é Realizada pelo Ministério da Saúde:

Desafio da Gestão dos Planos de Saúde nas empresas. Prof. Marcos Mendes. é Realizada pelo Ministério da Saúde: Desafio da Gestão dos Planos de Saúde nas empresas Prof. Marcos Mendes 26 de novembro de 2015 A Regulação da Saúde no Brasil é Realizada pelo Ministério da Saúde: Diretamente sobre os sistemas públicos

Leia mais

Unidade III AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini

Unidade III AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini Unidade III AVALIAÇÃO DE EMPRESAS Prof. Rubens Pardini Conteúdo programático Unidade I Avaliação de empresas metodologias simples Unidade II Avaliação de empresas metodologias aplicadas Unidade III Avaliação

Leia mais

Oportunidades no Mercado de Biocombustíveis

Oportunidades no Mercado de Biocombustíveis 4 e 5 de junho de 2007 World Trade Center São Paulo, Brasil SÃO PAULO ETHANOL SUMMIT Novas Fronteiras do Etanol: Desafios da Energia no Século 21 Oportunidades no Mercado de Biocombustíveis Arnaldo Walter

Leia mais

! Revisão de conceitos importantes! Fluxo com VRG diluído! Fluxo com VRG no final do contrato! Comparação com outras alternativas de financiamento

! Revisão de conceitos importantes! Fluxo com VRG diluído! Fluxo com VRG no final do contrato! Comparação com outras alternativas de financiamento CAVALCANTE & COMO MONTAR O FLUXO DE CAIXA EM! Revisão de conceitos importantes! Fluxo com VRG diluído! Fluxo com VRG no final do contrato! Comparação com outras alternativas de financiamento Autores: Francisco

Leia mais

NORMA DE BOA PRÁTICA CLÍNICA

NORMA DE BOA PRÁTICA CLÍNICA NÚMERO: 001/2010 DATA: 30/09/2010 ASSUNTO: PALAVRAS CHAVE: PARA: CONTACTOS: Prescrição da Osteodensitometria na Osteoporose do Adulto Osteodensitometria Médicos do Serviço Nacional de Saúde Departamento

Leia mais

Índice de Desempenho da Saúde Suplementar. IDSS 2015 Ano-base 2014 Programa de Qualificação das Operadoras

Índice de Desempenho da Saúde Suplementar. IDSS 2015 Ano-base 2014 Programa de Qualificação das Operadoras Índice de Desempenho da Saúde Suplementar IDSS 2015 Ano-base 2014 Programa de Qualificação das Operadoras IDSS 2015 ano-base 2014 Pontuação varia de 0 (zero) a 1 (um): Composição do IDSS: Satisfação dos

Leia mais

Prefeitura Municipal de Castro

Prefeitura Municipal de Castro ANEXO DE METAS FISCAIS LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - 2015 (Art. 4º, 1º, inciso II do 2º da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000) DEMONSTRATIVO I ANEXO DE METAS ANUAIS Em cumprimento ao disposto

Leia mais

O que mudou? Para fins de busca de caso de TB pulmonar deve ser considerado sintomático respiratório o indivíduos que apresente:

O que mudou? Para fins de busca de caso de TB pulmonar deve ser considerado sintomático respiratório o indivíduos que apresente: O que mudou? Marcus B. Conde Comissão de Tuberculose/SBPT Instituto de Doenças de Tórax/UFRJ marcusconde@hucff.ufrj.br Para fins de busca de caso de TB pulmonar deve ser considerado sintomático respiratório

Leia mais

A Economia da Saúde como Instrumento de Gestão (Hospitalar)

A Economia da Saúde como Instrumento de Gestão (Hospitalar) UNIFESP A Economia da Saúde como Instrumento de Gestão (Hospitalar) Dr. Marcos Bosi Ferraz Professor Adjunto, Departamento de Medicina e Coordenador do Centro Paulista de Economia da Saúde CPES UNIFESP

Leia mais

IDOSO MUITO IDOSO. Medidas preventivas da Equipe do Gerenciamento do Idoso para reduzir quedas no Núcleo de Atenção à Saúde.

IDOSO MUITO IDOSO. Medidas preventivas da Equipe do Gerenciamento do Idoso para reduzir quedas no Núcleo de Atenção à Saúde. IDOSO MUITO IDOSO Medidas preventivas da Equipe do Gerenciamento do Idoso para reduzir quedas no Núcleo de Atenção à Saúde. CARDOSO, ECA FERREIRA,DG RAMPO, FS UNIMED LIMEIRA SP 2016 Porcentagem da população

Leia mais

AIDS EM IDOSOS: PRODUÇÃO CIENTÍFICA EM PERIÓDICOS ONLINE NO ÂMBITO DA SAÚDE

AIDS EM IDOSOS: PRODUÇÃO CIENTÍFICA EM PERIÓDICOS ONLINE NO ÂMBITO DA SAÚDE AIDS EM IDOSOS: PRODUÇÃO CIENTÍFICA EM PERIÓDICOS ONLINE NO ÂMBITO DA SAÚDE Monica Ferreira de Vasconcelos. NEPB/UFPB. vaskoncelos.vaskoncelos@hotmai.com Rebecca Buriti Matias. FACENE. rebecca_buriti_@hotmail.com

Leia mais

AUDIÊNCIA PÚBLICA: O ENVELHECIMENTO E A QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS

AUDIÊNCIA PÚBLICA: O ENVELHECIMENTO E A QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS AUDIÊNCIA PÚBLICA: O ENVELHECIMENTO E A QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS BRASÍLIA, Julho de 2014 1 Proteção Social entre os Idosos (pessoas com 60 anos ou mais de idade) - Brasil 2 Cobertura Social entre os

Leia mais

Relatório Gerencial do 3º Trimestre de 2014 CSHG Realty Development FIP. list.imobiliario@cshg.com.br

Relatório Gerencial do 3º Trimestre de 2014 CSHG Realty Development FIP. list.imobiliario@cshg.com.br CSHG Realty Development FIP list.imobiliario@cshg.com.br Com objetivo de participar do investimento em projetos de desenvolvimento imobiliário nos segmentos de shopping centers, edifícios corporativos

Leia mais

SUFICIÊNCIA DE REDE: Ligia Bahia Ronir Raggio Luiz Maria Lucia Werneck Vianna. Edital 005/2014 ANS/OPAS

SUFICIÊNCIA DE REDE: Ligia Bahia Ronir Raggio Luiz Maria Lucia Werneck Vianna. Edital 005/2014 ANS/OPAS SUFICIÊNCIA DE REDE: UM ESTUDO ECOLÓGICO SOBRE BENEFICIÁRIOS E REDES DE CUIDADOS À SAÚDE A PARTIR DE ANÁLISES EXPLORATÓRIAS DAS PROPORÇÕES DE PARTOS CESARIANOS E TAXAS DE MORTALIDADE POR CÂNCER DE MAMA

Leia mais

Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 17 a 20 de outubro, 2011 35 RESUMOS SIMPLES...36 RESUMO DE PROJETOS...

Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 17 a 20 de outubro, 2011 35 RESUMOS SIMPLES...36 RESUMO DE PROJETOS... Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 17 a 20 de outubro, 2011 35 RESUMOS SIMPLES...36 RESUMO DE PROJETOS...39 Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 17 a

Leia mais

DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE Alameda D. Afonso Henriques, 45-1049-005 Lisboa Tel: 218430500 Fax: 218430530 E-mail: geral@dgs.pt www.dgs.

DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE Alameda D. Afonso Henriques, 45-1049-005 Lisboa Tel: 218430500 Fax: 218430530 E-mail: geral@dgs.pt www.dgs. SSUNTO: PLVRS-CHVE: PR: CONTTOS: NÚMERO: 027/2011 DT: 29/09/2011 Tratamento Farmacológico da Osteoporose Pós-menopáusica Osteoporose; Pós-menopausa Médicos do Sistema Nacional de Saúde Departamento de

Leia mais

DIABETES MELLITUS NO BRASIL

DIABETES MELLITUS NO BRASIL DIABETES MELLITUS NO BRASIL 17º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes PATRÍCIA SAMPAIO CHUEIRI Coordenadora d Geral de Áreas Técnicas DAB/MS Julho, 2012 DIABETES MELITTUS Diabetes é considerado

Leia mais