Pedro Santo Rossi. Aids e adesão à vida: seguindo uma rede de pessoas vivendo com HIV. São Paulo 2012
|
|
- Amália das Neves Candal
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 i Pedro Santo Rossi Aids e adesão à vida: seguindo uma rede de pessoas vivendo com HIV Tese apresentada à Universidade Federal de São Paulo para obtenção do título de doutor em ciências. Orientador: Prof. Dr. Pedro Paulo Gomes Pereira São Paulo 2012
2 ii Ficha catalográfica Rossi, Pedro Santo Aids e adesão à vida: seguindo uma rede de pessoas vivendo com HIV. /Pedro Santo Rossi. São Paulo, 2012 xxvi, 284 Tese (doutorado) Universidade Federal de São Paulo Departamento de Medicina Preventiva Programa de pós-graduação em Saúde Coletiva. AIDS and adherence to life: following a network of people living with HIV. 1. aids; 2.adesão ao tratamento; 3.rede; 4. Saúde Coletiva; 5. ONG
3 iii Universidade Federal de São Paulo Departamento de Medicina Preventiva Pós-graduação em Saúde Coletiva Chefe do Departamento: Prof a. Dr a. Rebeca Souza e Silva Coordenador do curso de Pós-graduação: Prof a. Dr a. Suely Godoy Agostinho Gimeno
4 iv.
5 v.. Pedro Santo Rossi Aids e adesão à vida: seguindo uma rede de pessoas vivendo com HIV Presidente da banca: Prof. Dr. Pedro Paulo Gomes Pereira Banca examinadora Prof a. Dr a. Berenice Alves de Melo Bento Prof. Dr. Marcos Claudio Signorelli Prof. Dr. Stelio Alessandro Marras Prof a. Dr a. Sylvia Duarte Dantas Aprovada em 14/12/2012
6 vi.
7 vii Dedicatória Só posso dedicar este trabalho a quem dele participou desde o seu início e em cada momento de alegria e de sofrimento, minha companheira Fátima Ali Zahra.
8 viii.
9 ix Agradecimentos À Mônica Isabel Sobreiro, diretora da Vigilância Epidemiológica da região de Franco da Rocha que permitiu a flexibilidade dos meus horários no serviço público, para frequentar as aulas e visitar o campo de pesquisa; À Luciene da Silva e toda sua equipe do CTA de Francisco Morato que a todo tempo facilitaram os encontros de trabalho; Ao Péricles Formigoni, que prontamente atendeu as minhas solicitações e colaborou com sua vivência e conhecimento do seu ramo de atuação; Às PVHIV que pacientemente passaram horas conversando comigo assuntos nem sempre agradáveis para cada um deles; Ao Johnny, que apesar da ausência temporária ainda é um brado de vontade em prol do mais desassistidos; a atenção e a disponibilidade da Almerinda que quase se tornou a figura central nesta pesquisa. à Moara Zahra Iak, pela paciente correção dos originais.
10 x.
11 xi Epígrafe... el ardiente deseo de lograr que se detecten las nuevas entidades, que se les dé la bienvenida y se las proteja no solo es legítimo, probablemente sea la única causa científica y política por la que valga la pena vivir. Bruno Latour
12 xii.
13 xiii Lista de Abreviaturas e Siglas ABONG AIDS aids ANT ARV BVS CD4+ CEDESS CHJ COAS CPI CRT CTA DNA DRS HAART HIV IDH INT IPD NAF OSCIP ONG OPAS PSF PVHIV RHA RNP+ Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais Acquired Immune Deficiency Syndrome - Síndrome da imunodeficiência adquirida Substantivo feminino que se refere à Síndrome da imunodeficiência adquirida Actor-net-teory = teoria-ator-rede (TAR) Antirretroviral as drogas utilizadas no tratamento da aids Biblioteca Virtual de Saúde Células de defesa Linfócitos T Centro de Desenvolvimento do Ensino Superior em Saúde Complexo Hospitalar Juquery em Franco da Rocha - SP Centro de orientação e aconselhamento sorológico Comissão parlamentar de inquérito Centro de Referência e Treinamento em Doenças Sexualmente Transmissíveis e aids em São Paulo Centro de testagem e aconselhamento do inglês: deoxyribonucleic acid - em português: ácido desoxirribonucleico Departamento Regional de Saúde Highly Active Antiretroviral Therapy (Terapia antiretroviral de alta potência Human Immuno Deficiency Virus - Vírus da imunodeficiência humana. Índice de desenvolvimento humano Instituto Novo Tempo Instituto Pró-Diversidade Núcleo de assistência farmacêutica Organização civil de interesse público Organização não governamental Organização Pan-americana de Saúde Programa de saúde da família Pessoas vivendo com HIV Reprodução humana assistida Rede de Nacional de Pessoas Positivas S+ Soropositivo designação usual de PVHIV
14 xiv SAE SICLOM SIM SINAN SINASC SISCEL SUS TAR TARV UBS UNAIDS UNGASS Serviço Ambulatorial Especializado Sistema de controle logístico de medicamentos Sistema de Informação de Mortalidade Sistema de Informação de Agravos de Notificação Sistema de Informação de crianças nascidas vivas Sistema de Controle de Exames Laboratoriais Sistema único de saúde Teoria-ator-rede Tratamento com drogas antirretrovirais Unidade básica de saúde Órgão das Nações Unidas para as questões de aids no mundo Sessão Especial da Assembleia-Geral das Nações Unidas
15 xv Índice de tabelas Tabela 1 - Gastos com medicamentos no Brasil... 7 Tabela 2 - Estudos sobre riscos de contaminação por via sexual conforme tipo e participação Tabela 3 - Casos de aids notificados no Brasil e no Estado de São Paulo (até 2010) Tabela 4 - Casos de aids notificados na Região do GVE-IX Franco da Rocha... 16
16 xvi.
17 xvii Índice de figuras Figura 1 - Mapa para localização de Francisco Morato Figura 2 - Estação da Luz o embarque para Francisco Morato Figura 3 - Tumulto na estação de Francisco Morato Figura 4 - O centro de Francisco Morato Figura 5 - CTA de Francisco Morato Figura 6 - Novo hospital regional Figura 7 - Péricles Formigoni Figura 8 - Johnny Robson Pereira Figura 9 - Chá Posithivo e Curso de sabonete artesanal Figura 10 - Festa do Natal de Figura 11 - Casa da Almerinda Figura 12 - Almerinda na primeira gravação Figura 13 - a piscina Figura 14 - O local da ONG Figura 15 - O trabalho do motorista Figura 16 - Almerinda com herpes Figura 17 - Almerinda arrumada para a gravação Figura 18 - Julia Spinelli Figura 19 - Casa da Simone Figura 20 - Simone Figura 21 - O texto da filha da Simone Figura 22 - Mara Figura 23 - Novo escritório da Almerinda Figura 24 - O local da ONG
18 xviii.
19 xix Resumo Com o objetivo de pesquisar como vivem as pessoas com HIV e em tratamento com drogas antirretrovirais, elegi para o estudo um segmento de pessoas envolvidas na fundação de uma ONG na região de Franco da Rocha-SP. Tinha em mente acompanhar a rede de relações que se estabeleceriam ao longo do desenvolvimento da ONG e a proposta era acompanhar cada participante registrando os movimentos, os problemas e as realizações. O trabalho consistiria na produção de um texto que pudesse transmitir as narrativas dos próprios pacientes e dos profissionais do serviço, nas questões que rodeiam a adesão ao tratamento com drogas antirretrovirais. Porém, como não houve o desenvolvimento desejável da instituição reorientei a investigação no sentido de seguir os rastros dos atores que permaneceram envolvidos com o movimento que fora iniciado. Isso resultou em seguir os rastros (entrevistar e conviver) com, além dos funcionários do serviço, alguns pacientes envolvidos com a ideia da ONG. Seguindo os atores nas atividades relacionadas ao movimento, conforme a Teoria Ator-Rede de Bruno Latour, passei dois anos em campo, registrando os eventos, filmando, fotografando, vivenciando os acontecimentos, entrevistando pessoas, tanto do lado do serviço, os funcionários, quanto do lado da ONG, os pacientes em tratamento. Disso resultou este trabalho onde abordo: a aids da epidemia à adesão ao tratamento - partindo de uma breve revisão da história e dos conceitos da aids, características e desenvolvimento da epidemia no Brasil, no Estado de São Paulo e no município de Francisco Morato; a terapia antirretroviral e as dificuldades para a adesão ao tratamento; o local da pesquisa, Francisco Morato, mostrando o contexto de vida dos participantes da pesquisa; a metodologia de pesquisa antropológica segundo Bruno Latour, em que a etnografia procura descrever a rede de relações; a questão da organização não governamental procurando aclarar os interesses do Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais, na figura dessas entidades; a descrição dos eventos realizados e o registro das narrativas das pessoas. Destacam-se as condições de penúria geral e alguns lances de solidariedade apesar das dificuldades dessa vida de restrições que não se restringe só aos aspectos do tratamento da saúde. Enfim, o remédio é o menor dos problemas para essa população na questão da aids e adesão à vida. Palavras-chave: aids, adesão ao tratamento, redes, etnografia, ONG.
20 xx.
21 xxi Abstract With the purpose of investigating how the people infected with HIV and being treated with antiretroviral drugs live, I have chosen for this study a group of people involved in the foundation of a NGO in a region called Franco da Rocha in São Paulo. I intended to monitor the net of relations that would be created throughout the NGO development and the proposition was to come after each participant, to record their activities, their problems and their accomplishments. This task would consist of the presentation of a text which could transmit the narration of the patients themselves and the professionals of the service, concerning the questions that enclose the addiction to the treatment with antiretroviral drugs. However, as the institution didn t present the expected development, I redirected the investigation in order to follow the actor s traces who kept involved with the initial program. That fact implied on following the traces (interviewing and cohabitating) of the professionals as well as of some patients linked to the NGO proposition. Accompanying the actor s activities connected to the program and according to the Actor-Net Theory of Bruno Latour, I spent two years in the field, recording the events, shooting, photographing, experiencing the occurrences, interviewing people from both sides: the service side (the professionals) and the NGO side (the patients in treatment). The result was this essay where I approach the subject: AIDS from the epidemic to the treatment addiction, based on a brief review of the AIDS history and concepts, characteristics and development of the epidemic in Brazil, in São Paulo and in Francisco Morato county; the antiretroviral therapy and the difficulties for the addiction to the treatment; the research location, Francisco Morato, displaying the life context of the study participants; the methodology of the anthropological research according to Bruno Latour, where the ethnography tries to describe the net of relations; the issue of the Non-Governmental Organization seeking to clear up (elucidate) the National Department of DST/AIDS and Viral Hepatitis interests represented by those institutions; the description of the achieved events and the records of people s narrations. We must make clear the general scarcity conditions and some moments of solidarity, despite the difficulties of a life full of restrictions that is not just linked to the health treatment aspects. Eventually, we have to say that the medicine is the least problem for this community concerning the AIDS and the addiction to life. Key words: AIDS, addiction to the treatment, nets, ethnography, NGO
22 xxii.
23 xxiii Resumen Con el objetivo de investigar cómo sobreviven las personas con VIH positivo y en fase de tratamiento con las drogas antirretrovirales, elegí para este estudio un segmento de personas responsables por la creación de una ONG en el municipio de Franco da Rocha SP. Tenía la idea de acompañar la red de relaciones que se establecerían a lo largo del desarrollo de la ONG y la propuesta era seguir y observar cada participante y anotar sus actividades, sus problemas y sus realizaciones. El trabajo consistiría en la producción de un texto que pudiera transmitir las narrativas de los propios pacientes y de los profesionales del área sobre las cuestiones que se presentan en el momento de la adhesión al tratamiento con drogas antirretrovirales. Sin embargo, como no hubo el desarrollo esperado por parte de la institución, reorienté la investigación con el propósito de seguir las huellas de los actores que permanecieron fieles al programa inicial. Para eso fue necesario seguir los pasos (entrevistar y convivir) de, además de los funcionarios del servicio, algunos pacientes participantes de la idea de la ONG. Acompañando los actores en las actividades relacionadas al programa, según la Teoría Actor-Red de Bruno Latour, pasé dos años en campo, registrando los acontecimientos, filmando, fotografiando, conviviendo con las situaciones cuotidianas, entrevistando varias personas, tanto las ejecutoras de servicios (los funcionarios) como las que los recibían (los pacientes en tratamiento de la ONG ), lo que resultó en este trabajo en el que abordo el tema: el SIDA de la epidemia a la adhesión al tratamiento a partir de una breve revisión de la historia y de los conceptos del SIDA, sus características y la propagación de la epidemia en Brasil, en el estado de São Paulo y en el municipio de Francisco Morato; la terapia antirretroviral y las dificultades de adhesión al tratamiento; el lugar de la pesquisa, Francisco Morato, donde muestro el contexto de vida de los participantes, la metodología de pesquisa antropológica según Bruno Latour, en la cual la etnografía intenta describir la red de relaciones; la cuestión de la Organización no Gubernamental que trata de aclarar los intereses del Departamento Nacional de DST/AIDS y Hepatitis Virales representados por esas entidades; la descripción de los hechos realizados y el registro de la narración de diversas personas. Hay que destacar las condiciones de penuria general y algunos casos de solidaridad, pese a los problemas de esa vida plena de restricciones que no se limitan solamente a los aspectos del tratamiento de la salud. Finalmente, debemos decir que el remedio es el menor de los problemas para esa comunidad en lo que se refiere al SIDA y a la adhesión a la vida. Palabras clave: SIDA, adhesión al tratamiento, redes, etnografía, ONG
24 xxiv.
25 xxv Sumário 1. Introdução A aids, da epidemia à adesão ao tratamento A aids Alguns tópicos da história da aids O contexto atual A epidemia da aids no Brasil A epidemiologia da aids no Estado de São Paulo A epidemia em Francisco Morato Terapia antirretroviral Adesão ao tratamento Atualização O local da pesquisa: Francisco Morato O ambiente Recortes da história Perfil socioeconômico-populacional de Francisco Morato Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) O serviço de farmácia municipal A política Morato segundo os pacientes Os caminhos da pesquisa A dificuldade do estranhamento Método Etnografia - O acompanhamento da rede de PVHIV Organização não governamental (ONG) Participando nos eventos da rede Chá posithivo Curso de sabonete artesanal Natal de Natal de Seguindo as narrativas das pessoas Almerinda A primeira gravação... 80
26 xxvi A história da piscina (23/02/2011) Falando da ONG (23/02/2011) Falando da mobilidade (23/02/2011) O poder do motorista (23/02/2011) Almerinda com herpes (02/07/2011) Almerinda (18/01/2012) Sua história com os medicamentos. (18/01/2012) A saída do CTA de Morato (18/01/2012) A convulsão Joana (18/05/2011) Simone (20/05/2011) Mara (02/07/2011) Péricles (02/06/2011) Os funcionários do CTA Mercedes (08/02/2011) Luciene (23/09/2011) Socorro (23/09/2010) Swami (23/09/2011) Cristiane e Sandra (23/09/2011) A volta do Johnny A história do Johnny A briga entre Johnny e Almerinda Detalhando alguns nós dessa trama A sustentabilidade econômica da organização A relação das pessoas com o serviço público disponível A atuação das pessoas em rede O enfrentamento da penúria As ações do serviço público Tomar o remédio é o menor dos problemas Considerações Finais Referências bibliográficas Bibliografia consultada Anexo Parecer do Comitê de Ética da Unifesp Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
27 1 1. Introdução Esta tese é um estudo sobre a vida de pessoas vivendo com a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana o HIV; assim creio necessária uma breve incursão ao campo da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - a aids, para a contextualização desta minha inserção neste campo de pesquisa. No início da epidemia, na década de oitenta, o diagnóstico da infecção era um vaticínio de morte breve e a palavra da época era sobrevida, um tempo de vida que beirava a seis meses. A situação do doente era tal que se legislou sobre uma aposentadoria da pessoa em tratamento que não teria mais condições de fazer outras coisas nesta breve vida. Com a introdução dos antirretrovirais a década de noventa terminou com a palavra sobrevida significando uma expectativa de vida por volta de cinco anos. Começava aí a preocupação dos serviços de saúde com a adesão ao medicamento que se por um lado prolongava a expectativa de vida, por outro criava uma série de inconvenientes, desde a necessidade de uma rigorosa fiscalização das quantidades e dos horários da administração dos medicamentos até os efeitos colaterais indesejados. Estudos epidemiológicos demonstravam a queda da contaminação e o aumento da sobrevida a partir de uma competente adesão ao tratamento, que entre outras tecnologias adotadas para o enfrentamento da epidemia, fazia surgir a figura de um procedimento específico o aconselhamento. Não se falava mais de adesão ao medicamento, mas ao tratamento que envolvia não só a administração da medicação, mas também a alteração dos hábitos de vida e até da expectativa de vida. Uma das estratégias do programa nacional foi a criação dos Centros de Testagem e Aconselhamento Sorológicos os COAS, um espaços com filosofia própria de atendimento porta aberta, superando a burocracia dos encaminhamentos médicos para atendimento especializado. A palavra adotada foi aconselhamento, mas o procedimento correto deveria ter sido alcunhado de acolhimento. As pessoas eram encorajadas à testagem sorológica para verificação da possibilidade de estarem ou não contaminadas com o HIV e o serviço aproveitava para oferecer uma série de informações sobre a prevenção e sobre os tratamentos. Era um serviço diferenciado em que não havia crítica ou julgamento moral sobre os procedimentos que levaram à contaminação, mas as informações sobre a epidemia e suas consequências. De um lado procurava-se evitar a propagação do vírus e, de outro, conseguir a adesão das pessoas infectadas para um tratamento rigoroso.
28 2 Em 1999, eu trabalhava como psicólogo atendendo nas clínicas cirúrgica, ortopédica e UTI, no Hospital do Complexo Juquery, em Franco da Rocha - SP, quando fui convidado a assumir o atendimento psicológico no Centro de Orientação e Aconselhamento Sorológico (COAS). Essa incursão no mundo da aids levou-me a procurar um desenvolvimento pessoal no assunto. Além dos cursos internos da Secretaria de Saúde do Estado e do Ministério da Saúde, fui fazer uma especialização em Sexualidade Humana na Unicamp e outra em Educação Superior em Saúde no CEDESS (Unifesp). Em 2003 assumi uma função administrativa na gestão regional do programa estadual para doenças sexualmente transmissíveis e aids, função de interlocutor. Uma situação que me chamava atenção nas narrativas dos pacientes do COAS era que a adesão ao tratamento tinha uma relação muito direta com a capacidade de comunicação do médico, sem muito considerar o conhecimento especializado ou não; daí surgiu minha pesquisa no mestrado: Como os médicos aprendem comunicação na relação médico-paciente? que resultou na dissertação O ensino da comunicação na graduação em medicina uma abordagem (ROSSI 2004). Na continuação do trabalho na interlocução do programa estadual, comecei a me deparar com situações do serviço que requeriam a parceria com organizações não governamentais ligadas ao atendimento de pessoas vivendo com HIV. A administração nacional do programa entende que alguns serviços específicos fogem das possibilidades da atuação do funcionário público e que deveriam ser executados por pessoas nas mesmas situações dos pacientes, por seus pares, gente que vive o problema. A história do enfrentamento da epidemia é marcada por grande participação dos movimentos de pacientes e isso levou o programa nacional a destinar dez por cento das verbas do programa para uso de organizações não governamentais (ONGs) em atividades extramuros, além de verbas adicionais para projetos específicos. Na região de Franco da Rocha não havia uma ONG que atendesse os requisitos para participação no programa e apareceu um rapaz representante da Rede Nacional de Pessoas Positivas, o Johnny que se apresentava com o interesse de montar uma ONG em Francisco Morato. Resolvi então acompanhar esse movimento, em continuidade aos estudos sobre a adesão ao tratamento da aids, que começara no mestrado estudando a formação do médico, mudando o foco para descrever o outro lado da questão que é a visão de mundo das pessoas vivendo com HIV. Tinha em mente acompanhar a rede de relações que se estabeleceriam ao longo do desenvolvimento da ONG e a proposta era acompanhar cada participante registrando os movimentos, os problemas e as realizações. Mais especificamente: observar a sustentabilidade econômica da organização; identificar pessoas que agem (atores) na organização da rede; ve-
29 3 rificar as condições de vida das pessoas envolvidas com a rede; analisar a relação das pessoas com o serviço público disponível; destacar procedimentos específicos da atuação das pessoas em rede; relatar as considerações das pessoas quanto ao serviço disponível; anotar os procedimentos das pessoas no enfrentamento da penúria; e registrar a organização e as ações do serviço público. O trabalho consistiria então na produção de um texto que pudesse transmitir as narrativas dos próprios pacientes do serviço, envolvidos com a ONG, nas questões que rodeiam o seu tratamento com drogas antirretrovirais. Vi na tentativa de formação do Instituto Novo Tempo, a possibilidade de acompanhar o seu nascimento, crescimento e desenvolvimento, com um recorte do olhar para as ações que focassem a qualidade de vida das pessoas envolvidas, seja como paciente, seja como agentes de saúde a serviço da ONG, que me permitiria seguir os atores nas atividades relacionadas ao movimento. Para tanto programei passar dois anos em campo, tanto do lado do serviço (os funcionários), quanto do lado da ONG (os pacientes em tratamento), mas não houve o desenvolvimento desejável da instituição e tive que seguir os rastros de alguns poucos atores que estavam fazendo algum movimento. Isso se reduziu a seguir os rastros (entrevistar e conviver) com, alguns pacientes envolvidos com a ideia da ONG que permitiram a divulgação de suas histórias, conforme termos de consentimento livre e esclarecido, devidamente datados e assinados, além dos funcionários do serviço. Assim, foi seguindo os atores no campo, participando das atividades, filmando, fotografando, entrevistando, que foram registradas as narrativas que expõem a visão de cada um, sempre com o cuidado de não traduzir nem interpretar sob a ótica do pesquisador, conforme metodologia descrita no capítulo terceiro. O capítulo Aids da epidemia à adesão ao tratamento (p.7), parte de uma breve revisão da literatura da história e dos conceitos da aids, características e desenvolvimento da epidemia no Brasil, no Estado de São Paulo e no município de Francisco Morato, a terapia antirretroviral e as dificuldades para a adesão ao tratamento. O capítulo O local da pesquisa: Francisco Morato (p.25) mostra o contexto de vida das pessoas pesquisadas, a cidade de Francisco Morato, o município mais pobre da região metropolitana de São Paulo, apenas a quarenta quilômetros da Praça da Sé, a cinquenta minutos da Estação da Luz, mais de cento e cinquenta mil pessoas vivendo em menos de 50 quilômetros quadrados.
30 4 O capítulo Os caminhos da pesquisa (p.43) vai apresentar a metodologia de pesquisa antropológica, uma etnografia segundo Bruno Latour, que procura descrever a rede de relações por onde se movimentam as pessoas vivendo com HIV. Descrever é a essência do método, a teoria surge da manifestação e do movimento dos atores. Não se enquadra uma realidade nos limites de uma teoria, mas se lança ao campo para seguir a filosofia de vida dos atores. O trabalho do pesquisador é tentar transformar sua observação em uma descrição que não precise ser explicada. O capítulo Organização não governamental (p.59) procura aclarar o interesse do Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais, na figura das organizações não governamentais. Esta é uma situação nova e merece uma busca de esclarecimentos e posicionamentos, inclusive sobre o que seja uma ONG, além de discutir a diferença entre uma instituição jurídica e um movimento social. O capítulo Participando dos eventos da rede (p.65) faz uma aproximação à questão da pesquisa seguindo os atores no seu campo de ação. Durante dois anos estive acompanhando as tentativas de desenvolvimento da ONG Instituto Novo Tempo, participando das suas ações junto ao CTA de Francisco Morato, visitando as casas das pessoas e registrando atos e narrativas que afetavam o movimento da rede. Assim como as atividades de idas ao campo procurando o Johnny e fazendo visitas com a Almerinda, pessoas que serão apresentadas e descritas ao longo do texto; e, aproveitando as visitas ao campo para fazer sala de espera no serviço de atendimento. No capítulo Seguindo as narrativas das pessoas (p.77) aparece a opção da transcrição do relato, mais do que a descrição dos fatos. Enquanto visitava o campo e convivia com as pessoas, via e ouvia muita coisa de maneira entrecortada, algumas até truncadas ou cifradas dificultando o entendimento, daí a opção por pedir que a pessoa gravasse suas falas e suas opiniões numa narrativa mais linear para melhor registro da pesquisa. Se o método da pesquisa é descritivo, pensei que nada seria melhor que a descrição das próprias pessoas ou as narrativas pessoais sobre os seus trajetos. Se em alguns momentos a leitura do texto ficar cansativa por um excesso de narrativas, considere que isso já é um resumo, uma sistematização do que fora falado antes. Na tentativa de ser o mais fiel possível na descrição do entendimento do ator procurei o relato do ator sobre os seus próprios atos como a melhor descrição. Sei que algumas narrativas desta pesquisa ficaram muito longas e poderão ser cansativas numa primeira leitura, mas foi uma tentativa de minimizar a possibilidade de contaminação no relato com as minhas intervenções, com o meu entendimento, com a minha interpretação. Só no
31 5 conjunto dos relatos é que a unidade se faz visível, que os nós das tramas aparecem ligando várias vidas envolvidas nessa rede. No capítulo Detalhando alguns nós dessa trama (p.250) procurei destacar alguns detalhes mais recorrentes da pesquisa numa integração das contribuições dos mais diversos atores. Não diria que eram hipóteses do projeto, mas algo como objetivos específicos que se pretendia verificar no campo a partir de conhecimentos anteriores sobre as especificidades da vida das pessoas vivendo com HIV e das pessoas que tentam provocar movimentos sociais em torno da patologia. Nas considerações finais (p.264), o que se pode trazer como resultado do trabalho de campo em confronto com a pesquisa bibliográfica sobre a adesão ao tratamento.
32 6.
33 7 2. A aids, da epidemia à adesão ao tratamento Esta pesquisa pretendeu descrever como vivem pessoas que foram contaminadas pelo HIV, tornaram-se caso de aids e começaram o tratamento com drogas antirretrovirais. No início da epidemia não havia a preocupação com a vida das pessoas contaminadas porque o diagnóstico da contaminação era o vaticínio de morte breve. A história mudou em trinta anos, não se fala mais de sobrevida a partir do diagnóstico de aids, mas de qualidade de vida, pois as pessoas estão vivendo cada vez mais. Na década de 80 falava-se de uma sobrevida de seis meses, no fim da década de 90, depois da introdução dos antirretrovirais, passou para a expectativa de seis anos e agora não se prevê mais o tempo de vida com HIV, mas se propalam os cuidados para uma vida normal, apesar ainda dos problemas com a medicação. Agora, mesmo em menor ritmo, a epidemia continua aumentando o número de pessoas vivendo com HIV, pois acompanhando o decréscimo no índice de contaminação, hoje por volta de dezoito casos a cada cem mil habitantes, decai também o índice de mortalidade, agora por volta de seis casos a cada cem mil habitantes (BRASIL 2011). Em matemática simples temos um aumento vegetativo na ordem de doze casos novos, por ano, a cada cem mil habitantes, ou seja, a cada ano temos mais vinte e tantos mil brasileiros vivendo com HIV. Esse contingente, por si só, justifica uma pesquisa para entender como vivem e como pensam essas pessoas, tendo como objetivo maior o desenvolvimento de conhecimentos que possam auxiliar na programação de ações no âmbito da Saúde Coletiva, no momento em que se anuncia a mudança de protocolo, aumentando de 350 para 500 a contagem de células de defesa os linfócito T denominados CD4 para inicio da terapia antirretroviral que aumentaria muito o contingente de pessoas em TARV. Embora a incidência de pessoas em TARV seja pouco representativa em números, cerca de no Brasil todo, o custo com medicamentos supera dois mil reais por ano para cada pessoa, enquanto os brasileiros todos recebem, em média, menos de vinte reais em remédios. Tabela 1 - Gastos com medicamentos no Brasil Programa Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos: R$ ,42 Ação Atendimento à População com Medicamentos para Tratamento dos Portadores de HIVAIDS e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis: R$ ,84 Fonte: (BRASIL 2012c)
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO DICIONÁRIO DE DADOS SINAN NET
MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COORDENAÇÃO GERAL DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS GT SINAN SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO DICIONÁRIO
Leia maisPOLÍTICA BRASILEIRA DE ENFRENTAMENTO DA AIDS
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais POLÍTICA BRASILEIRA DE ENFRENTAMENTO DA AIDS RESULTADOS, AVANÇOS E PERSPECTIVAS A Epidemia Prevenção Diagnóstico Assistência e Tratamento Sustentabilidade e
Leia maisA POLÍTICA DE DST/AIDS NA VISÃO DE UM TRABALHADOR DO SUS. SORAIA REDA GILBER Farmacêutica Bioquímica LACEN PR
A POLÍTICA DE DST/AIDS NA VISÃO DE UM TRABALHADOR DO SUS SORAIA REDA GILBER Farmacêutica Bioquímica LACEN PR BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DA AIDS NO BRASIL Desde o início de 1980 até junho de 2012 foram registrados
Leia maisResumo do Perfil epidemiológico por regiões. HIV e Aids no Município de São Paulo 2014 SAÚDE 1
Resumo do Perfil epidemiológico por regiões HIV e Aids no Município de São Paulo 2014 Resumo do perfil epidemiológico por regiões SAÚDE 1 HIV e Aids no Município de São Paulo 2014 APRESENTAçÃO Hoje, no
Leia maisAVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007
AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 Notas importantes: O Banco de dados (BD) do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) vem sofrendo nos últimos
Leia maisAVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007
AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 Notas importantes: O Banco de dados (BD) do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) vem sofrendo nos últimos
Leia maisPor que esses números são inaceitáveis?
MANIFESTO DAS ONGS AIDS DE SÃO PAULO - 19/11/2014 AIDS: MAIS DE 12.000 MORTOS POR ANO NO BRASIL! É DESUMANO, É INADMISSÍVEL, É INACEITÁVEL. PRESIDENTE DILMA, NÃO DEIXE O PROGRAMA DE AIDS MORRER! Atualmente,
Leia maisHIV. O vírus da imunodeficiência humana HIV-1 e HIV-2 são membros da família Retroviridae, na subfamília Lentividae.
A Equipe Multiprofissional de Saúde Ocupacional da UDESC lembra: Dia 01 de dezembro é dia mundial de prevenção à Aids! Este material foi desenvolvido por alunos do Departamento de Enfermagem da Universidade
Leia maisMS divulga retrato do comportamento sexual do brasileiro
MS divulga retrato do comportamento sexual do brasileiro Notícias - 18/06/2009, às 13h08 Foram realizadas 8 mil entrevistas com homens e mulheres entre 15 e 64 anos. A análise das informações auxiliará
Leia maisPLANEJANDO A GRAVIDEZ
dicas POSITHIVAS PLANEJANDO A GRAVIDEZ Uma pessoa que vive com HIV/aids pode ter filhos biológicos? Pode. As pessoas que vivem com HIV/aids não devem abandonar seus sonhos, incluindo o desejo de construir
Leia maisBriefing. Boletim Epidemiológico 2010
Briefing Boletim Epidemiológico 2010 1. HIV Estimativa de infectados pelo HIV (2006): 630.000 Prevalência da infecção (15 a 49 anos): 0,61 % Fem. 0,41% Masc. 0,82% 2. Números gerais da aids * Casos acumulados
Leia maisAtraso na introdução da terapia anti-retroviral em pacientes infectados pelo HIV. Brasil, 2003-2006
Atraso na introdução da terapia anti-retroviral em pacientes infectados pelo HIV. Brasil, 2003-2006 Paulo Roberto Borges de Souza-Jr Célia Landmann Szwarcwald Euclides Ayres de Castilho A Terapia ARV no
Leia maisDICIONÁRIO DE DADOS - SINAN NET - Versão 4.0
MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA CENTRO DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE GT-SINAN SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO
Leia maisDiminui a mortalidade por Aids no Estado de São Paulo
Diminui a mortalidade por Aids no Estado de São Paulo Em 2012, ocorreram 2.767 óbitos por Aids no Estado de São Paulo, o que representa importante queda em relação ao pico observado em 1995 (7.739). A
Leia maisRELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS
RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é uma versão resumida do relatório técnico
Leia maisFACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS HIV/AIDS
FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS HIV/AIDS Descrição Doença que representa um dos maiores problemas de saúde da atualidade, em função de seu
Leia maisPlano de Qualificação das Linhas de Cuidados da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis nos Estados do Semiárido e Amazônia Legal
Plano de Qualificação das Linhas de Cuidados da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis nos Estados do Semiárido e Amazônia Legal O que é Transmissão Vertical HIV e Sífilis? A transmissão vertical do
Leia maisAIDS E ENVELHECIMENTO: UMA REFLEXÃO ACERCA DOS CASOS DE AIDS NA TERCEIRA IDADE.
AIDS E ENVELHECIMENTO: UMA REFLEXÃO ACERCA DOS CASOS DE AIDS NA TERCEIRA IDADE. Milca Oliveira Clementino Graduanda em Serviço social pela Universidade Estadual da Paraíba - UEPB milcaclementino@gmail.com
Leia maisREDUÇÃO DE DANOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE
REDUÇÃO DE DANOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE Prevalência do HIV nas Populações mais Vulneráveis População em geral 0,65% Profissionais do sexo 6,6% Presidiários - 20% Usuários de drogas injetáveis 36,5% REDUÇÃO
Leia maisO retrato do comportamento sexual do brasileiro
O retrato do comportamento sexual do brasileiro O Ministério da Saúde acaba de concluir a maior pesquisa já realizada sobre comportamento sexual do brasileiro. Entre os meses de setembro e novembro de
Leia maisPEP SEXUAL Recomendações para abordagem da exposição sexual ao HIV Um guia para profissionais de saúde
PEP SEXUAL Recomendações para abordagem da exposição sexual ao HIV Um guia para profissionais de saúde O que é a PEP sexual? O emprego de antirretrovirais vem sendo discutido em todo mundo como estratégia
Leia mais5 passos para a implementação do Manejo da Infecção pelo HIV na Atenção Básica
5 passos para a implementação do Manejo da Infecção pelo HIV na Atenção Básica Guia para gestores MINISTÉRIO DA SAÚDE Introdução As diretrizes aqui apresentadas apontam para uma reorganização do modelo
Leia maisVAMOS FALAR SOBRE. AIDS + DSTs
VAMOS FALAR SOBRE AIDS + DSTs AIDS A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) atinge indiscriminadamente homens e mulheres e tem assumido proporções assustadoras desde a notificação dos primeiros
Leia maisMulher, 35 anos, terceira gestação, chega em início de trabalho de parto acompanhada do marido que tossia muito e comentou com a enfermeira que
Mulher, 35 anos, terceira gestação, chega em início de trabalho de parto acompanhada do marido que tossia muito e comentou com a enfermeira que estava em tratamento para tuberculose. A mulher informa que
Leia maisVIROLOGIA RETROVÍRUS 1. HIV
Instituto Federal de Santa Catarina Curso Técnico em Biotecnologia Unidade Curricular: Microbiologia VIROLOGIA RETROVÍRUS 1. Prof. Leandro Parussolo O que é um retrovírus? É qualquer vírus que possui o
Leia mais6A Aids e a tuberculose são as principais
objetivo 6. Combater Hiv/aids, malária e outras doenças O Estado da Amazônia: Indicadores A Amazônia e os Objetivos do Milênio 2010 causas de mortes por infecção no mundo. Em 2008, 33,4 milhões de pessoas
Leia maisO Sr. CELSO RUSSOMANNO (PP-SP) pronuncia o. seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores
O Sr. CELSO RUSSOMANNO (PP-SP) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, transcorreram já mais de duas décadas desde que a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
Leia maisDesigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.
Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido
Leia maisCuidando da Minha Criança com Aids
Cuidando da Minha Criança com Aids O que é aids/hiv? A aids atinge também as crianças? Como a criança se infecta com o vírus da aids? Que tipo de alimentação devo dar ao meu bebê? Devo amamentar meu bebê
Leia maisANAIDS Articulação Nacional de Luta Contra a AIDS
Carta ANAIDS 1º de Dezembro - Dia Mundial de Luta contra a AIDS Cada um tem sua cara e a aids também tem... A ANAIDS Articulação Nacional de Luta Contra Aids - colegiado que reúne os Fóruns de ONG Aids
Leia maisNUPE NÚCLEO DE PESQUISA E EXTENSÃO PROJETO DE EXTENÇÃO UNIVERSITÁRIA FEUC SOLIDÁRIA 2008 COMBATE À AIDS: UM DEVER DE TODOS
NUPE NÚCLEO DE PESQUISA E EXTENSÃO PROJETO DE EXTENÇÃO UNIVERSITÁRIA FEUC SOLIDÁRIA 2008 COMBATE À AIDS: UM DEVER DE TODOS Professores responsáveis: Luiz Arcúrio Júnior Leiri Valentin Isabela Custódio
Leia maisA RESPOSTA DA EPIDEMIA DE AIDS EM PARCERIA COM O MUNDO DO TRABALHO
A RESPOSTA DA EPIDEMIA DE AIDS EM PARCERIA COM O MUNDO DO TRABALHO Histórico da Parceria com o Setor Privado Década de 1990 -AIDS SUS Local de Trabalho Necessidade de combinar esforços públicos e privados
Leia maisClipping Eletrônico - Terça-feira dia 30/12/2014
Clipping Eletrônico - Terça-feira dia 30/12/2014 Jornal Diário do Amazonas - Brasil Pág. 15-30 de dezembro de 2014 Jornal Diário do Amazonas Radar de Notícias Pág. 32-30.12. 2014 Portal D24AM - Saúde 29
Leia maisTransmissão do HIV/aids e sífilis de mães para seus bebês
09 dezembro de 2010 Transmissão do HIV/aids e sífilis de mães para seus bebês Mais da metade das novas infecções pelo HIV/aids que ocorrem no Brasil atinge adolescentes e jovens com idade entre 15 e 24
Leia maisPerguntas e Respostas: Protocolo HVTN 910
Perguntas e Respostas: Protocolo HVTN 910 Versão 1- Atualizado em 18/Nov/2011 1. O que é o Protocolo HVTN 910? O Protocolo HVTN 910 é um estudo clínico que avaliará por quanto tempo vacinas experimentais
Leia maisSumário. Aids: a magnitude do problema. A epidemia no Brasil. Característica do Programa brasileiro de aids
Sumário Aids: a magnitude do problema A epidemia no Brasil Característica do Programa brasileiro de aids Resultados de 20 anos de luta contra a epidemia no Brasil Tratamento Prevenção Direitos humanos
Leia maisO MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, Interino, no uso de suas atribuições, resolve:
PORTARIA Nº 486, DE 16 DE MAIO DE 2.000 O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, Interino, no uso de suas atribuições, resolve: Art. 1º - Expedir a edição revisada e atualizada das orientações e critérios relativos
Leia maisSEXUALIDADE E PREVENÇÃO ÀS DST E HIV/AIDS NA TERCEIRA IDADE
SEXUALIDADE E PREVENÇÃO ÀS DST E HIV/AIDS NA TERCEIRA IDADE MARIA BEATRIZ DREYER PACHECO Membro do MOVIMENTO NACIONAL DAS CIDADÃS POSITHIVAS Membro do MOVIMENTO LATINO-AMERICANO E CARIBENHO DE MULHERES
Leia maisPalavras- chave: Vigilância epidemiológica, Dengue, Enfermagem
ANÁLISE DAS NOTIFICAÇÕES DE DENGUE APÓS ATUAÇÃO DO SERVIÇO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA HOSPITALAR INTRODUÇÃO: A Dengue é uma doença infecciosa febril aguda de amplo espectro clínico e de grande importância
Leia maisGtp+ PROGRAMAS E PROJETOS Grupo de Trabalhos em Prevenção Posithivo (GTP+) Fundação em 2000, Recife-PE O Grupo de Trabalhos em Prevenção Posithivo é a única ONG da Região Nordeste do Brasil coordenada
Leia maisSim. Principalmente se a mulher estiver no período fértil.
É legal saber! Gravidez Transar uma única vez, pode engravidar? Sim. Principalmente se a mulher estiver no período fértil. Minha menstruação na desceu. Estou grávida? Depende. É importante cada mulher
Leia maisHélio Vasconcellos Lopes
HIV/AIDS no Município de Santos e dados brasileiros Hélio Vasconcellos Lopes Coordenador do Programa Municipal DST/AIDS/Hepatites da Secretaria Municipal de Saúde Professor titular da Faculdade de Medicina
Leia maisSITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS
SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS O presente levantamento mostra a situação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) nos municípios brasileiros. Para realizar a comparação de forma mais precisa,
Leia maisCientistas anunciam descoberta de três substâncias candidatas a anti retroviral brasileiro
Cientistas anunciam descoberta de três substâncias candidatas a anti retroviral brasileiro Grupo de pesquisadores da Fundação Ataulpho de Paiva, da Universidade Federal Fluminense e do Instituto Oswaldo
Leia maisNúmero de casos de aids em pessoas acima de 60 anos é extremamente preocupante
22 Entrevista Número de casos de aids em pessoas acima de 60 anos é extremamente preocupante Texto: Guilherme Salgado Rocha Fotos: Denise Vida O psicólogo Nilo Martinez Fernandes, pesquisador da Fundação
Leia maisMINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Prevenção PositHIVa. junho 2007. Ministério da Saúde
MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Programa Nacional de DST e Aids Prevenção PositHIVa junho 2007 Contexto 25 anos de epidemia; 10 anos de acesso universal à terapia anti-retroviral; Exames e insumos de
Leia maisCRT DST/Aids Coordenação Estadual DST/Aids SP
CRT DST/Aids Coordenação Estadual DST/Aids SP 2012 6º Objetivo de Desenvolvimento do Milênio COMBATER O HIV/AIDS, A MALÁRIA E OUTRAS DOENÇAS A inclusão do combate ao HIV/Aids nas Metas do Milênio, foi
Leia maisBOLETIM INFORMATIVO nº 04 HIV/AIDS 2015
BOLETIM INFORMATIVO nº 04 HIV/AIDS 2015 AIDS O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde estima que aproximadamente 734 mil pessoas vivam com HIV/aids no país, o que corresponde
Leia maisRoteiro de Áudio. SOM: abertura (Vinheta de abertura do programa Hora do Debate )
1 Roteiro de Áudio Episódio 1 A língua, a ciência e a produção de efeitos de verdade Programa Hora de Debate. Campanhas de prevenção contra DST: Linguagem em alerta SOM: abertura (Vinheta de abertura do
Leia maisPapiloma Vírus Humano - HPV
VACINAÇÃO HPV 2015 Papiloma Vírus Humano - HPV O vírus HPV é altamente contagioso, sendo possível contaminar-se com uma única exposição. A sua transmissão se dá por contato direto com a pele ou mucosa
Leia maisInformação pode ser o melhor remédio. Hepatite
Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se
Leia maisO QUE É AIDS?... 2 TESTAGEM... 3 PRINCIPAIS SINTOMAS DA AIDS... 4 SAIBA COMO SE PEGA AIDS... 5 Assim Pega... 5 Assim não pega... 5 Outras formas de
O QUE É AIDS?... 2 TESTAGEM... 3 PRINCIPAIS SINTOMAS DA AIDS... 4 SAIBA COMO SE PEGA AIDS... 5 Assim Pega... 5 Assim não pega... 5 Outras formas de transmissão... 6 Acidentes ocupacionais com materiais
Leia maisProtagonismo Juvenil 120ª Reunião da CNAIDS. Diego Callisto RNAJVHA / Youth Coalition for Post-2015
Protagonismo Juvenil 120ª Reunião da CNAIDS Diego Callisto RNAJVHA / Youth Coalition for Post-2015 E como está a juventude HOJE aos olhos da sociedade? - 22% perderam a virgindade antes dos 15 anos - 18%
Leia maisSíndrome da Imunodeficiência Adquirida
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida Síndrome : Conjunto de sinais e sintomas que se desenvolvem conjuntamente e que indicam a existência de uma doença. A AIDS é definida como síndrome porque não tem
Leia maisConstrução de um sistema de monitoramento da epidemia de aids: Desafios e Lições Aprendidas
Construção de um sistema de monitoramento da epidemia de aids: Desafios e Lições Aprendidas XVIII Congresso Mundial de Epidemiologia Porto Alegre, 21-24 de outubro 2008 Célia Landmann Szwarcwald celials@cict.fiocruz.br
Leia maisVocê conhece a Medicina de Família e Comunidade?
Texto divulgado na forma de um caderno, editorado, para a comunidade, profissionais de saúde e mídia SBMFC - 2006 Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Não? Então, convidamos você a conhecer
Leia maisACOMPANHAMENTO DA PUÉRPERA HIV* Recomendações do Ministério da Saúde Transcrito por Marília da Glória Martins
ACOMPANHAMENTO DA PUÉRPERA HIV* Puerpério Imediato Acompanhamento da puérpera HIV* 1. Inibir a lactação através do enfaixamento das mamas com ataduras ou comprimindo-as com um top e evitando, com isso,
Leia maisHIV/aids no Brasil - 2012
HIV/aids no Brasil - 2012 Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Secretaria de Vigilância em Saúde Ministério da Saúde Novembro de 2012 HIV Dados gerais Prevalência do HIV maior entre homens (15
Leia maisGRUPO OTIMISMO DE APOIO AO PORTADOR DE HEPATITE
GRUPO OTIMISMO DE APOIO AO PORTADOR DE HEPATITE Av. Copacabana, 1133 SL. 205 - Copacabana - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 22060-001 ONG - Registro n. 176.655 - RCPJ-RJ - CNPJ: 06.294.240/0001-22 e-mail: hepato@hepato.com
Leia maisSAúDE e PReVENÇãO NaS ESCoLAS Atitude pra curtir a vida
SAúDE e PReVENÇãO NaS ESCoLAS Atitude pra curtir a vida UNAIDS/ONUSIDA Relatório para o Dia Mundial de Luta contra AIDS/SIDA 2011 Principais Dados Epidemiológicos Pedro Chequer, Diretor do UNAIDS no Brasil
Leia maisI n f o r m e E p i d e m i o l ó g i c o D S T - A I D S 1
1 2 GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE José Leôncio de Andrade Feitosa SUPERINTENDENTE DE SAÚDE Angela Cristina Aranda SUPERINTENDENTE
Leia maisATRIBUIÇÕES DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL Das Atribuições dos Profissionais dos Recursos Humanos Atribuições comuns a todos os profissionais que integram a equipe: Conhecer a realidade das famílias pelas
Leia maisInstituto de Higiene e Medicina Tropical/IHMT. Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento/FLAD. Fundação Portugal - África
Instituto de Higiene e Medicina Tropical/IHMT APOIO: Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento/FLAD Casa de Cultura da Beira/CCB CERjovem ATENÇAÕ MULHER MENINA! Fundação Portugal - África RESPOSTAS
Leia maisPLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS PARÁ
PLANO DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE A POPULAÇÃO DE GAYS, HSH E TRAVESTIS PARÁ Objetivo 1 - Garantir ações de enfrentamento do HIV/DST/aids para gays, outros HSH e travestis, do ponto
Leia maisSeminário estratégico de enfrentamento da. Janeiro PACTUAÇÃO COM GESTORES MUNICIPAIS. Maio, 2013
Seminário estratégico de enfrentamento da Tuberculose e Aids no Estado do Rio de Janeiro PACTUAÇÃO COM GESTORES MUNICIPAIS Maio, 2013 1.Detecção de casos e tratamento da tuberculose 1.1. Descentralizar
Leia maisNOVAS TECNOLOGIAS DE PREVENÇÃO CIRCUNCISÃO MÉDICA MASCULINA
NOVAS TECNOLOGIAS DE PREVENÇÃO CIRCUNCISÃO MÉDICA MASCULINA Dr. Robinson Fernandes de Camargo Interlocução de DST/Aids da Coordenadoria Regional de Saúde - Sudeste CIRCUNCISÃO MÉDICA MASCULINA No início
Leia maisTransmissão Vertical do HIV e da Sífilis: Os Avanços no Controle do HIV e. O Descompasso no Controle da. Sífilis Congênita
Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis: Os Avanços no Controle do HIV e O Descompasso no Controle da Sífilis Congênita Porquê é um Desafio para a Saúde Pública? Agente etiológico conhecido História natural
Leia maisEstudo PARTNER. Foi convidado a participar neste estudo porque tem uma relação em que é o parceiro VIH positivo.
Informação ao participante e consentimento informado para o parceiro VIH positivo Estudo PARTNER O estudo PARTNER é um estudo levado a cabo com casais em que: (i) um parceiro é VIH positivo e o outro é
Leia maisA-3 Modelos de formulários para pesquisa com os trabalhadores sobre a exposição a sangue ou outros materiais biológicos no ambiente de trabalho
A-3 Modelos de formulários para pesquisa com os trabalhadores sobre a exposição a sangue ou outros materiais biológicos no ambiente de trabalho Esta pesquisa ajuda a avaliar os aspectos relativos à notificação
Leia maisPREVENÇÃO DE DST/AIDS APÓS VIOLÊNCIA SEXUAL AVALIAÇÃO DOS CASOS NOTIFICADOS À SES/RS.
PREVENÇÃO DE DST/AIDS APÓS VIOLÊNCIA SEXUAL AVALIAÇÃO DOS CASOS NOTIFICADOS À SES/RS. Introdução e método: A violência física em especial a violência sexual é, sem dúvida, um problema de saúde pública.
Leia maisMEDICAMENTOS... 3 DOENÇAS OPORTUNISTAS... 5 ADESÃO... 6 DICAS PARA MELHOR ADESÃO AOS MEDICAMENTOS... 7 Inibidores Da Transcriptase Reversa Análogo De
MEDICAMENTOS... 3 DOENÇAS OPORTUNISTAS... 5 ADESÃO... 6 DICAS PARA MELHOR ADESÃO AOS MEDICAMENTOS... 7 Inibidores Da Transcriptase Reversa Análogo De Nucleosídeos... 7 Inibidores Da Protease... 8 Inibidores
Leia maisOs caminhos e descaminhos de uma epidemia global
Os caminhos e descaminhos de uma epidemia global Por Rodrigo Cunha 5 de junho de 1981. O Relatório Semanal de Morbidez e Mortalidade do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos
Leia maisOficina 2 Os trabalhos foram iniciados com a discussão do relato de caso apresentado. O grupo conversou sobre quais as medidas a serem adotadas pela
Oficina 2 Os trabalhos foram iniciados com a discussão do relato de caso apresentado. O grupo conversou sobre quais as medidas a serem adotadas pela Unidade de Saúde Para se quebrar a cadeia de sequência
Leia maisOFICINA DE ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE GAYS, HSH E TRAVESTIS METAS ATIVIDADES RESPONSÁVEIS
OFICINA DE ELABORAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE ENFRENTAMENTO DA EPIDEMIA DE AIDS E DAS DST ENTRE GAYS, HSH E TRAVESTIS METAS ATIVIDADES RESPONSÁVEIS 1 Estimular 80% da população de gays, HSH e travestis do
Leia maisPALAVRAS-CHAVE: Mortalidade Infantil. Epidemiologia dos Serviços de Saúde. Causas de Morte.
ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA Jessica Neves Pereira (latiifa@hotmail.com)
Leia maisTRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV E SÍFILIS: ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO E ELIMINAÇÃO
Ministério da Saúde TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV E SÍFILIS: ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO E ELIMINAÇÃO Brasília - DF 2014 Ministério da Saúde TRANSMISSÃO VERTICAL DO HIV E SÍFILIS: ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO
Leia maisCOMO FAZER A TRANSIÇÃO
ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas
Leia maisCâncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho
Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem
Leia maisPESQUISA INSTITUTO AVON/IPSOS ALERTA PARA A IMPORTÂNCIA DE MULTIPLICAR INFORMAÇÕES SOBRE CÂNCER DE MAMA
PESQUISA INSTITUTO AVON/IPSOS ALERTA PARA A IMPORTÂNCIA DE MULTIPLICAR INFORMAÇÕES SOBRE CÂNCER DE MAMA Nilcéa Freire, Ministra de Estado Chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres, enalteceu hoje,
Leia maisUM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES
Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas
Leia maisPropriedade Intelectual nos Países de língua Portuguesa
Propriedade Intelectual nos Países de língua Portuguesa Politicas de Saúde e AIDS Moçambique Eusébio Chaquisse, MD, MIH Universidade Lúrio - Nampula Introdução: Moçambique possui uma população 20 milhões
Leia maisOUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA.
OUTUBRO ROSA ^ um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA ~ prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. ~ ^ O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete
Leia maisTruvada: o medicamento que pode revolucionar a história da AIDS e está causando processos contra o SUS
Truvada: o medicamento que pode revolucionar a história da AIDS e está causando processos contra o SUS Você já deve ter ouvido falar que mulheres grávidas portadoras do HIV, ao fazerem o tratamento antirretroviral
Leia maisPOLÍTICA BRASILEIRA DE AIDS PRINCIPAIS RESULTADOS E AVANÇOS 1994 2002
POLÍTICA BRASILEIRA DE AIDS PRINCIPAIS RESULTADOS E AVANÇOS 1994 2002 PREVENÇÃO ASSISTÊNCIA E TRATAMENTO DIREITOS HUMANOS COOPERAÇÃO INTERNACIONAL DESAFIOS PREVENÇÃO Mais de 30 campanhas de massa para
Leia maisB O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO ISSN 1517 1159 AIDS DST. ano VIII nº 01
B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO ISSN 1517 1159 AIDS DST ano VIII nº 01 27ª a 52ª semanas epidemiológicas - julho a dezembro de 2010 01ª a 26ª semanas epidemiológicas - janeiro a junho de 2011 2012. Ministério
Leia maisConhecendo o vírus v. Vírus da Imunodeficiência Humana VIH
Conhecendo o vírus v da Sida Vírus da Imunodeficiência Humana VIH Conhecendo o Vírus da Sida O vírus entra na corrente sanguínea; Determina a posição exacta e reconhece os linfócitos T helper, fixando-se
Leia maisPROJETO: MATEMÁTICA NA SAÚDE GRUPO C
EE JUVENTINO NOGUEIRA RAMOS PROJETO: MATEMÁTICA NA SAÚDE TEMA : AIDS GRUPO C ADRIANO OSVALDO DA S. PORTO Nº 01 ANDERSON LUIZ DA S.PORTO Nº 05 CÍNTIA DIAS AVELINO Nº 11 CLAUDINEI MOREIRA L. JUNIOR Nº 12
Leia maisO CUIDADO PRESTADO AO PACIENTE ONCOLÓGICO PELA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA
V EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 2007 O CUIDADO PRESTADO AO PACIENTE ONCOLÓGICO PELA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA Aline Paula
Leia maisUNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ LUIZ SASSO FILHO PERFIL DOS PORTADORES DO VÍRUS HIV ATENDIDOS NO HOSPITAL DIA AIDS EM BRASÍLIA D.F.
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ LUIZ SASSO FILHO PERFIL DOS PORTADORES DO VÍRUS HIV ATENDIDOS NO HOSPITAL DIA AIDS EM BRASÍLIA D.F. BRASÍLIA DF 2009 PERFIL DOS PORTADORES DO VÍRUS HIV ATENDIDOS NO HOSPITAL
Leia maisESSA CAMPANHA VAI COLAR!
ESSA CAMPANHA VAI COLAR! O selo postal é um importante veículo de comunicação dos valores de uma sociedade. Com a emissão dos 8 (oito) selos apresentados nesta Cartilha, os Correios, por meio da Filatelia,
Leia mais