INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO DOS RIOS JEQUITINHONHA E ARAÇUAÍ

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1 INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO DOS RIOS JEQUITINHONHA E ARAÇUAÍ 3. DIAGNOSTICO SOCIOAMBIENTAL 3.1. MEIO FÍSICO E ECOSSISTEMAS TERRESTRES Neste capítulo é apresentado o diagnóstico do meio físico e dos ecossistemas terrestres, compreendendo os estudos sobre geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação, áreas legalmente protegidas e prioritárias para conservação e fauna. Os estudos sobre clima estão dispostos no capítulo referente aos recursos hídricos e ecossistemas aquáticos devido à afinidade e importância desse tema junto aos recursos hídricos Processos e Atributos do Meio Físico Geologia A estrutura geológica do Brasil é, em grande parte, herdada da Orogênese Brasiliana, evento tectônico que ocorreu no final do Pré-Cambriano ( ma). Os crátons poupados por esse evento foram separados por uma rede de faixas de dobramentos brasilianas. A bacia do Jequitinhonha está inserida numa dessas faixas, a Faixa Araçuaí, uma das mais importantes da margem oriental brasileira. A Faixa de Dobramentos Araçuaí pode ser subdividida em dois domínios estruturais (Ulhein & Trompette, 1993): O domínio externo, que se caracteriza por um metamorfismo da fácies xisto verde a anfibolito e apresenta uma sucessão de zonas com dobras assimétricas e vergência para oeste, separadas por uma zona de cisalhamento dúctil-rúptil, com estrutura homoclinal. Um domínio interno que se constitui no prolongamento norte do Cinturão Atlântico ou da Faixa Ribeira. Esta região, ao contrário da unidade externa, não possui vergência bem definida. É constituída pelo Complexo Jequitinhonha (Almeida & Litwinski 1984), que apresenta gnaisses kinzigíticos, quartzitos, xistos, calcissilicáticas e inúmeras intrusões de granitóides leucocráticos, que mostram contatos, em parte transicionais com os gnaisses. A geologia da bacia do rio Jequitinhonha, ao acavalar a Serra do Espinhaço Meridional e a área de embasamento pré-espinhaço, apresenta todos os elementos representativos da evolução geológica da faixa centro-oriental do Brasil, incluindo as características peculiares da Faixa de Dobramentos Araçuaí, resultando em uma forte variedade de unidade litoestratigráfica précambriana. Além disso, a bacia hidrográfica do rio Jequitinhonha tem, também, a favor de especificidades neotectônicas da Plataforma Brasileira, contribuído ao desenvolvimento de uma sedimentação cenozóica bastante representativa (Saadi, 1995). a. Litoestratigrafia Na coluna geológica da bacia observa-se que ocorrem unidades litoestratigráficas de formação entre o Arqueano e o Quaternário, conforme apresentado na Tabela /1 e no Desenho DN-M Geologia (Volume de Desenhos), com início no Eoarqueano com unidades litológicas ígneo-metamórficas, e término no Holoceno, com unidades sedimentares flúvio-marinhas. Esta situação caracteriza uma forte diversidade litológica em que se encontram, em contatos nos planos horizontais e/ou verticais, rochas ígneas, metamórficas, sedimentares, sedimentos não consolidados e materiais de intemperismo variados. APÊNDICE D JA-RT RB 15/890

2 INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO DOS RIOS JEQUITINHONHA E ARAÇUAÍ Tabela /1 - Coluna Litoestratigráfica da Bacia do Rio Jequitinhonha Era Período Unidade Litologias predominantes Formação Aluvial Depósitos aluvionares Quaternário Formação Flúvio Depósitos marinhos e Marinha continentais costeiros Cenozóica Neógeno Formação Detrítica Cobertura detrito-laterítica Formação Eluvial Coberturas detrito-lateríticas Paleógeno com concreções ferruginosas Grupo Barreiras Arenitos argilosos e camadas rudáceas Paleozóico Corpo Granitóide Granitos, tipo I, pós-orogênicos, do Orógeno Araçuaí Corpo Granitóide Granitóides tipo I, sin a tardiorogênicos, do Orógeno Araçuaí Supergrupo Serra do Metasiltito Catuni Formação Peixe Formação ferrífera Bravo Formação Chapada Quartzo-mica-xistos Acauã Formação Duas Metaconglomerado Barras Formação Salinas Ferrífera bandada Neoproterozóico Formação Capelinha Metagrauvacas Suite Pedro Lessa Metagabro Proterozóico Mesoproterozóico Paleoproterozóico Arqueano Grupo Costa Sena do Supergrupo Rio Paraúna Complexo Itabuna Arcósios-calcáriosconglomerados Calcários-quartzitos Filitos-metadiamictitos Gnaisses-quinzigitos-quartzitos Sienito Quartzitos Arenitos-metaconglomerados Quartzitos Metapelitos-quartzitos Xistos, Diamictitos, Sillimanitaxistos Quartzitos Formação Serra do Paraíso Panelinha Formação Santa Maria Eterna Formação Nova Aurora Grupo Jequitinhonha Unidade Itabuna / Itarantim Grupo Macaúbas indiviso, Macaúbas Supergrupo Espinhaço Formação Galho do Miguel Formação Sopa- Brumadinho Formação São João da Chapada Membro da Formação S-B Campo Sampaio Supergrupo Diamantina Corpo Granitóide Arenitos-filitosmetaconglomerados Granitóides de posicionamento tectônico duvidoso Xistos-formações ferríferas Tonalitos APÊNDICE D JA-RT RB 16/890

3 Era Período Unidade Litologias predominantes Complexo Porteirinha Gnaisses Complexo Guanhães Gnaisses-granitóides Corpo Granitóide Metagranitóides pré a sintectônicos, Granitos- Granodioritos Complexo Basal Granitos-granodioritos Gouveia Complexo Itapetinga Gnaisses-migmatitosortognaisses Essa variedade litoestratigráfica pode ser agrupada em função dos períodos geológicos, conforme o que segue. O Arqueano é representado, na área, por unidades quase exclusivamente ígneas/ígneo-metamórficas, caracterizadas como complexos e corpos granitóides, gnaisses, tonalitos, migmatitos, granodioritos, entre outros. Em meio a essas, destaca-se uma unidade litoestratigráfica constituída de xistos e formações ferríferas do Grupo Costa Sena, Supergrupo Rio Paraúna. No Proterozóico predominam rochas metamórficas que se subdividem entre, pelo menos, três supergrupos. No Paleoproterozóico, metarenitos, filitos e metaconglomerados, do Supergrupo Diamantina, caracterizam a litologia deste período geológico, ao lado de um corpo granitóide, cuja idade não faz consenso ainda. No Mesoproterozóico, o destaque é do Supergrupo Espinhaço, cujas litologias compostas, predominantemente, de quartzitos e metaconglomerados, compõe o arcabouço rígido da Serra do Espinhaço. No entanto, essas rochas mais resistentes alternam-se, localmente, com xistos, filitos e metadiamictitos. Litologias resultantes de evento glaciário são atribuídas ao Grupo Macaúbas que se estende à superfície da Serra do Espinhaço, cercando os altos rochosos sustentados pelos quartzitos do Supergrupo Espinhaço, tendo facilitado o desenvolvimento dos aplainamentos pós-mesozóicos. O Neoproterozóico se destaca por ter abrigado o evento orogenético denominado Orogênese Brasiliana, que foi responsável, localmente, pelo desenvolvimento do Orógeno Araçuaí, o qual legou o arcabouço que definirá a arquitetura geológica da Serra do Espinhaço. Conforme a bacia tem se estendido tanto sobre a referida serra, quanto sobre a área de embasamento oriental, encontrar-se-á um grande número de unidades litoestratigráficas que dificultam sua sistematização cronológica. Do ponto de vista litológico, trata-se, principalmente, de rochas metassedimentares e, secundariamente, meta-ígneas. Na passagem do Précambriano para o Fanerozóico, a região se encontrava alçada topograficamente, portanto impossibilitada de receber pacotes sedimentares, mas não ficando imune a manifestações magmáticas sin e póstectônicas, que deixaram corpos graníticos bastante mineralizados e que passaram a abrigar atividades minerárias de vários tipos. Após as manifestações magmáticas paleozóicas, observa-se um forte hiatus que ocupa grande parte do Paleozóico e todo o Mesozóico. Durante esse tempo todo, a região não registra nenhum evento sedimentar. No Cenozóico fortes movimentos de soerguimento do centro do Brasil, ocasionaram fases de erosão intensa que, aproveitaram a rede de drenagem em processo de consolidação para conduzir grandes massas de sedimentos em direção ao litoral. Sua deposição em mancha litorânea, mas também em pequenas bacias intracontinentais, deu origem ao Grupo Barreiras, com pacotes de arenitos argilosos. Ao mesmo tempo, a instalação e consolidação de condições climáticas tropicais úmidas têm por consequência um forte intemperismo laterítico que APÊNDICE D JA-RT RB 17/890

4 permite a constituição de carapaças ferruginosas e outros perfis lateríticos sobre tudo o que era cobertura sedimentar ou eluvial. O Quaternário se caracteriza pela gênese de depósitos aluviais nas porções mais continentais da bacia hidrográfica e de uma interdigitação entre depósitos fluviais e marinhos, ao longo do litoral, fenômeno ainda acentuado pelas oscilações eustáticas que acompanhavam as alternâncias de glaciações e deglaciações das altas latitudes. b. Abordagem Espacial das Características Regionais do Substrato Geológico Resultado de toda a historia geológica e geomorfológica desde o final da Orogênese Brasiliana, o substrato geológico da bacia do rio Jequitinhonha foi submetido a uma segregação espacial de características litológicas associadas a arranjos estruturais, que permite agrupá-lo em conjuntos litoestruturais ocupando áreas geográficas específicas, conforme ilustrado no Desenho DN-M que apresenta os conjuntos litoestruturais da bacia do rio Jequitinhonha As estruturas presentes na bacia são muito complexas, não só em função dos variados eventos tectônicos que ocorreram, mas também pelos diferentes comportamentos que impuseram os vários tipos litológicos sob o efeito de tais esforços. O embasamento arqueano é constituído, predominantemente, de migmatitos, granitos e gnaisses altamente metamorfizados, que sofreram várias fases de deformação, o que deu origem a uma estrutura muito complexa. Sobre ele, especialmente na região situada a montante da confluência dos rios Jequitinhonha e Araçuaí, aparece uma cobertura dobrada proterozóica, constituída por rochas quartzíticas do Supergrupo Espinhaço e, também, por rochas xistosas do Grupo Macaúbas. Sobre as rochas do embasamento arqueano e coberturas dobradas proterozóicas ocorrem coberturas detríticas, eventualmente lateríticas, morfologicamente manifestadas por forma de chapadas com extensões e graus de ramificação variados (Ferreira, 2007). A jusante da confluência entre os rios Jequitinhonha e Araçuaí há o predomínio de afloramentos de rochas do embasamento arqueano, com algumas ocorrências de coberturas detríticas localizadas diretamente sobre essas. As rochas quartzíticas encontradas na bacia do Jequitinhonha estão localizadas, predominantemente, na sua parte oeste e relacionam-se ao Supergrupo Espinhaço. Do ponto de vista estrutural, elas são envolvidas em pacotes empurrados por falhas de baixo ângulo, sob forma de nappes de cavalçamento, com vergência para oeste. As falhas de empurrão principais têm, portanto, direção predominante N-S a NNE-SSW. Movimentos mais tardios implantaram um sistema conjugado de falhas transcorrentes verticais onde predomina a direção SE-NW. Apesar de ocorrerem, também subordinadamente, rochas do Grupo Macaúbas, menos resistentes, os quartzitos e metaconglomerados sustentam as partes mais altas da Serra do Espinhaço, em altitudes que superam os m, no Pico do Itambé. Este ponto mais elevado da Serra do Espinhaço domina o Planalto de Diamantina, situado a oeste e exibe uma imensidade planáltica sobre quartzitos que irradia, a partir da altitude de m, até a borda oeste que domina a bacia do rio São Francisco, em cotas que se aproximam dos m. É nessa região que aflora grande parte da Formação Sopa Brumadinho, cujos metaconglomerados abrigam os diamantes, em condição de fonte secundária. Sua exploração por garimpos que escavam os mantos de alteração é fonte de geração de sedimentos arenosos que entulham o leito do rio Jequitinhonha. Isto é bem visível nas calhas do rio, nos arredores das cidades de Mendanha e Couto de Magalhães. Esses quartzitos e metaconglomerados, com seus diamantes do Supergrupo Espinhaço, voltam a ocupar espaço razoável na região de Grão Mogol e Itacambira, APÊNDICE D JA-RT RB 18/890

5 sustentando superfícies planálticas e cristas monoclinais, devido a fortes variações do caimento do mergulho das camadas e foliação. Nessa região, a depressão de direção N-S, cercada por essas rochas, foi escavada nos granitóides gnáissicos do embasamento arqueano, os quais são fortemente alterados e sujeitos a erosão por ravinamentos e voçorocas. As rochas predominantemente xistosas do Grupo Macaúbas afloram na porção centroocidental da bacia hidrográfica do rio Jequitinhonha, entre as áreas quartzíticas descritas e uma linha meridiana situada próximo a Araçuaí. Essas rochas estão dispostas discordantemente sobre o embasamento arqueano e, secundariamente, sobre rochas do Supergrupo Espinhaço e apresentam grandes extensões encobertas por coberturas detríticas cenozóicas. O relevo dessa porção da bacia é um modelado de superfícies de aplainamento, regularizadas com ligeiras ondulações, mas com forte dissecação operadas pelo rio Jequitinhonha e seus afluentes. De acordo com Pedrosa-Soares (1996), o Grupo Macaúbas é constituído, da base para o topo, por três formações: Formação Salinas, composta por um pacote de quartzo-mica e xistos bandados; Formação Chapada de Acauã, constituída por quartzitos e metadiamictitos; Formação Nova Aurora, composta de metadiamictitos com intercalações de quartzitos. As coberturas cenozóicas ocorrem por toda a extensão da bacia, tendo sua maior concentração em sua porção centro-ocidental. No entanto, a maior parte delas não corresponde a pacotes sedimentares, mas sim a mantos de alteração relativamente profundos e, cujas características granulométricas e pedológicas, refletem a composição mineraloquímica. As rochas ígneas e ígneometamórficas, representadas por granitóides e complexos granitognáissicos, concentram-se na porção oriental da bacia, especialmente na região do Médio Jequitinhonha, sustentando relevo em boa parte colinoso, suavemente a fortemente ondulado, por vezes salpicado de pontões e/ou dorsos rochosos. Ao longo do eixo do rio Jequitinhonha essas rochas podem ainda sustentar alguns resíduos de chapadas com centenas de metros de altura. As rochas desses complexos se encontram praticamente desnudas de suas coberturas detríticas e, aliadas às condições de clima semiárido, só conseguem sustentar uma vegetação de caatinga e cactáceas. Os depósitos detríticos quaternários aparecem generalizadamente junto à rede de drenagem, ao longo dos canais fluviais e planícies de inundação. A área ocupada por esses depósitos é restrita, já que na parte mineira da bacia predominam vales relativamente estreitos (Ferreira, 2007). No extremo leste da bacia, na porção baiana, afloram sedimentos areno-argilosos do Grupo Barreiras que constitui uma cobertura sedimentar terrígena continental, de idade cenozóica, depositada por sistemas fluviais entrelaçados, associados a leques aluviais. No estado da Bahia, o Grupo Barreiras pode ser encontrado ao longo de toda a faixa costeira, formando tabuleiros extremamente planos e recortados por vales a fundos planos e vertentes subverticais, resultantes de adaptação da rede de drenagem a falhamentos reativados durante o Cenozóico e, especialmente, o Quaternário. Junto à linha de costa, são encontrados depósitos marinhos e continentais costeiros, datados do Quaternário, compostos de areias e argilas fluviais e flúvio-marinhas, sobrepostos por sedimentos eólicos das dunas litorâneas. APÊNDICE D JA-RT RB 19/890

6 Recursos Minerais a. Potencial Mineral Devido à complexa evolução geológica que legou uma grande variedade de elementos litoestruturais, na bacia do rio Jequitinhonha ocorre um grande número de substâncias minerais de interesse econômico. Nos aluviões do alto Jequitinhonha, principalmente, e também em alguns de seus afluentes há ocorrência de diamante, cujo subproduto é o ouro. A nordeste da bacia, ocorrem pedras preciosas, minerais industriais, como caulim, feldspato, quartzo, mica, columbita, tantalita, pentalita e cassiterita, além das grandes reservas de grafita na região de Pedra Azul e Salto da Divisa. O diamante ocorre em depósitos do tipo placer e em rochas quartzíticas, nos níveis conglomeráticos do Supergrupo Espinhaço, considerados de baixa potencialidade. A lavra do diamante é feita através de minas e garimpos, normalmente com desmonte hidráulico ou dragas. Apesar de se tratar da área de grande produtividade diamantífera, ainda é deficientemente conhecida sob o ponto de vista do potencial diamantífero. Vale aqui destacar que as formas de extração rudimentar e artesanal (garimpo) que envolveu, até recentemente, dragas, tratores e desmonte hidráulico, causaram assoreamento, desmatamento e contaminação das águas por metais pesados. Atualmente, mesmo com a fiscalização mais intensa e severa, ainda existem dragas ilegais ao longo do rio Jequitinhonha e a garimpagem ainda contamina as águas, aumenta a carga sedimentar e provoca desmatamentos. A maioria dos corpos de pegmatitos localiza-se em rochas xistosas do Grupo Macaúbas, mas também podem ocorrer em rochas do Arqueano. As áreas de maior concentração de garimpos e minas localizam-se em Virgem da Lapa e Araçuaí, mas alguns já estão abandonados ou paralisados, sendo que são explorados caulim, feldspato e mica, dentre outros minerais industriais, onde as pedras preciosas consistem em subproduto. O berilo, a água marinha e a turmalina são os minerais mais procurados. Além desses, outros jazimentos ou ocorrências minerais já foram registrados, tais como: o ouro em aluviões, de potencialidade média, do rio Araçuaí, no córrego das Cabras, ribeirão Soledade e rio Setúbal, mas pode também ocorrer em rochas quartzíticas do Supergrupo Espinhaço e, por fim, o manganês, com ocorrência na forma de bolsões ou lentes, associado aos filitos e quartzitos do Grupo Macaúbas. Os minerais de pegmatito podem ser considerados um dos bens minerais de maior valor econômico, destacando-se o lítio e as pedras coradas (principalmente águas marinhas). Além dos minerais já citados também ocorrem granitos ornamentais, destacando-se as lavras nos maciços de granitos porfiríticos e leucogranitos aluminosos de tonalidade amarelada. Os depósitos ferríferos relacionam se com as bacias tectônicas e sua concentração principal encontra-se na porção noroeste da bacia. b. Províncias Minerais Neste item far-se-á uma breve descrição das províncias minerais constatadas na bacia, de acordo com os estudos da CPRM (2003). As províncias minerais da bacia estão associadas ao período proterozóico e fanerozóico (ao leste da bacia), associados à Faixa de Dobramentos Araçuaí. APÊNDICE D JA-RT RB 20/890

7 Na Faixa Araçuaí, os principais depósitos minerais conhecidos são: Distrito Fe Porteirinha, Diamante Macaúbas, Distrito de Grafita de Pedra Azul Salto da Divisa e Província Pegmatítica Oriental. - Distrito Fe de Porteirinha Neste grupo englobam-se as jazidas de ferro com ocorrência nos municípios de Porteirinha, Rio Pardo de Minas, ambos fora da bacia do Jequitinhonha, Riacho dos Machados e Grão Mogol. Tais depósitos são hospedados em litologias pertencentes ao Grupo Macaúbas. Esses depósitos foram estudados pela Companhia Vale do Rio Doce, na década de 1980, sendo que as reservas medidas são da ordem de 650 Mt de minério com teor de 40 a 60% de ferro. O minério é relativamente rico em fosfato. A origem desses depósitos é de natureza sedimentar-exalativa que induziu a circulação convectiva em grande escala de fluidos hidrotermais enriquecidos em ferro, a partir da lixiviação de rochas máficas, provavelmente, basaltos do manto. A descarga desses fluidos hidrotermais no fundo da bacia, concomitantemente à sedimentação dos diamictitos, provocou a substituição da matriz deles pela hematita, bem como a precipitação química das fácies bandadas (CPRM, 2003). - Depósitos de Diamante Macaúbas Com ocorrência na região de Diamantina, os depósitos de diamante Macaúbas, do Supergrupo Espinhaço, os conglomerados da Formação Sopa ocorrem sotopostos em discordância erosiva aos diamictitos do Grupo Macaúbas, relacionados à glaciação do Neoproterozóico, que exerceu um importante papel como agente transportador e de dispersão dos diamantes, a partir do Cráton São Francisco. Os principais campos diamantíferos do Distrito Diamantina são Campo Sampaio- São João da Chapada, Sopa-Guinda e Extração. Em geral os teores de diamante são baixos e a exploração limita-se aos conglomerados alterados e friáveis e às aluviões das drenagens que retrabalham os conglomerados diamantíferos. - Distrito de Grafita de Pedra Azul-Salto da Divisa A Província de Grafita Minas-Bahia localizada na região de Pedra Azul, Salto da Divisa e Maiquinique possui reservas de 52 Mt de minério. Esses depósitos estão associados à unidade xistosa tipo Pedra Azul, onde as jazidas são encaixadas em um sequência metamórfica de fácies anfibolito e são representados por concentrado de grafita tipo flake; e os depósitos associados à Suite Kinzigítica tipo Salto da Divisa-Itamaraju, onde as jazidas hospedam-se em paragnaisses, tendo atingido a transição entre as fácies anfibolito e granulito com intensa anatexia. Nos depósitos associados à unidade xistosa tipo Pedra Azul o menor tamanho dos flakes de grafita é acompanhado por uma menor porcentagem de carbono contido, o que resulta em qualidade inferior. Já nos depósitos associados à Suite Kinzigítica, o tamanho maior dos cristais de grafita representa uma qualidade superior. As reservas são exploradas pela Companhia Nacional de Grafita com produção de cerca de t/ano de concentrado de grafita fina. - Província Pegmatítica Oriental Esta província ocorre em grande extensão, desde a Zona da Mata, no extremo sul, até a região de Itambé (sul da Bahia). Engloba terrenos da Faixa Araçuaí e da Faixa Atlântica. Os pegmatitos apresentam grande quantidade de pedras preciosas e de minerais para coleções, além de conterem reservas de caulim, feldspatos, lítio e berílio. APÊNDICE D JA-RT RB 21/890

8 Na bacia localiza-se o Distrito Pegmatítico de Araçuaí, compreendendo os campos de Virgem da Lapa/Coronel Murta/Rubelita, com ocorrência de turmalina e berilo, de Itinga, espodumênio e cassiterita e de Capelinha, com ocorrência de berilo. c. Reservas Minerais Em complementação às informações anteriores cabe ainda apresentar as informações contidas no Anuário Mineral Brasileiro AMB que traz as estatísticas sobre as reservas minerais do país, embora não apresente os dados sobre o potencial mineral da bacia. As reservas computadas são as oficialmente aprovadas pelo DNPM, constantes nos Relatórios de Pesquisa Aprovados e nos Relatórios de Reavaliação de Reservas. Os dados não incluem as reservas minerais lavradas sob os regimes de Licença, Extração e Permissão de Lavra Garimpeira. Neste relatório optou-se apenas por demonstrar os dados sobre as reservas medidas e as reservas lavráveis. As reservas medidas são aquelas definidas, através de estudos e pesquisas, em afloramentos, trincheiras, galerias ou sondagens, sendo o teor determinado pelos resultados de amostragem pormenorizada. As reservas lavráveis são aquelas estabelecidas no perímetro da unidade mineira determinada pelos limites da abertura de exaustão (cava ou flanco para céu aberto e realces ou câmaras para subsolo) e correspondem à reserva técnica economicamente aproveitável levando-se em consideração a recuperação da lavra, a relação estéril/minério e a diluição (contaminação do minério pelo estéril) decorrentes do método de lavra. Na Tabela /1 apresentam-se as reservas minerais da bacia, de acordo com o AMB de 2006, cujos dados são relativos ao ano de Para fins de comparação apresentam-se os dados referentes ao Brasil e ao estado de Minas Gerais e Bahia. Tabela /1 Reservas Minerais Bacia do Rio Jequitinhonha Substância Areias Industriais Quartzo (areias industriais) Local (município, estado, país) Reservas % (lavráveis) Medida (t) Lavrável (t) Olhos d'água , ,00 0,02 Minas Gerais , ,00 9,30 Brasil , , Araçuaí , ,00 0,01 Bocaiúva , ,00 0,06 Cachoeira de Pajeu , ,00 0,27 Diamantina , ,00 0,86 Itacambira , ,00 0,20 Itinga , ,00 0,00 Olhos d'água , ,00 1,05 Rubelita , ,00 0,02 Salinas , ,00 0,04 Virgem da Lapa , ,00 0,02 Minas Gerais , ,00 81,41 Brasil , , Calcário Itarantim , ,00 0,05 APÊNDICE D JA-RT RB 22/890

9 Local (município, Reservas % Substância estado, país) (lavráveis) Medida (t) Lavrável (t) (Rochas) Bahia , ,00 4,81 Caulim Diamante (Secundário) (medida em m 3 ) Cassiterita (secundária) (medida em m 3 ) Feldspato Ferro Gemas (primária) Gemas (secundária) (medida em m 3 ) Brasil , , Coronel Murta , ,00 0,30 Datas , ,00 0,45 Diamantina , ,00 0,05 Minas Gerais , ,00 0,72 Brasil , ,00 100,00 Bocaiúva , ,00 21,23 Botumirim , ,00 0,10 Datas , ,00 0,14 Diamantina , ,00 66,09 Grão Mogol , ,00 0,16 Serro , ,00 3,19 Virgem da Lapa , ,00 1,18 Minas Gerais , ,00 89,41 Brasil , , Itinga , ,00 100,00 Minas Gerais , ,00 0,23 Brasil , , Itinga , ,00 24,81 Jequitinhonha , ,00 0,10 Joaíma , ,00 2,61 Medina , ,00 2,29 Minas Novas , ,00 0,28 Rubelita , ,00 0,25 Salinas , ,00 1,51 Virgem da Lapa , ,00 6,10 Minas Gerais , ,00 10,38 Brasil , , Serro (teor de minério 68%) , ,00 1,96 Minas Gerais , ,00 80,67 Brasil , , Almenara , ,00 13,36 Araçuaí 4,00 4,00 0,00 Coronel Murta 6.071, ,00 1,62 Minas Gerais , ,00 0,13 Brasil , , Bocaiúva , ,00 0,72 Caraí 9.305, ,00 0,13 Joaíma 686,00 633,00 0,01 Minas Gerais , ,00 89,05 APÊNDICE D JA-RT RB 23/890

10 Substância Grafita Lítio (ambligonita) Lítio (espodumenio) Lítio (petalita) Manganês Mica Turmalina Industrial Local (município, estado, país) Reservas % (lavráveis) Medida (t) Lavrável (t) Brasil , , Maiquinique , ,00 72,13 Almenara , ,00 3,51 Cachoeira de Pajeu , ,00 0,14 Jordania , ,00 0,49 Pedra Azul , ,00 21,34 Salto da Divisa , ,00 41,89 Bahia , ,00 7,20 Minas Gerais , ,00 92,80 Brasil , , Araçuaí 384,00 384,00 1,15 Itinga , ,00 98,85 Minas Gerais , ,00 100,00 Brasil , , Araçuaí , ,00 100,00 Minas Gerais , ,00 100,00 Brasil , ,00 100,00 Araçuaí , ,00 3,12 Itinga , ,00 96,88 Minas Gerais , ,00 100,00 Brasil , , Diamantina , ,00 0,07 Riacho dos Machados 6.529, ,00 0,00 Senador Modestino , ,00 0,19 Gonçalves Minas Gerais , ,00 70,95 Brasil , ,00 Araçuaí , ,00 4,71 Rubelita , ,00 7,75 Minas Gerais , ,00 5,20 Brasil , , Rubelita 2.970, ,00 100,00 Minas Gerais 2.970, ,00 99,93 Brasil 2.972, , Nióbio (Columb/Tantal) Prim. Ouro (primário) Araçuaí 6,00 6,00 0,00 Minas Gerais , ,00 0,35 Brasil , , Bocaiúva , ,00 2,69 Botumirim , ,00 0,09 Coronel Murta , ,00 0,02 APÊNDICE D JA-RT RB 24/890

11 Substância Ouro (secundário) (medida em m 3 ) Quartzo (cristal) Rochas (britadas) e cascalho (medida em m 3 ) Local (município, estado, país) Reservas % (lavráveis) Medida (t) Lavrável (t) Diamantina , ,00 4,13 Grão Mogol , ,00 0,22 Riacho dos Machados , Serro , ,00 2,64 Minas Gerais , ,00 36,09 Brasil , , Bocaiúva , ,00 33,39 Datas , ,00 0,24 Diamantina , ,00 65,74 Minas Gerais , ,00 81,01 Brasil , , Araçuaí , ,00 2,31 Itinga , ,00 0,80 Minas Gerais , ,00 98,45 Brasil , , Medina , ,00 10,98 Minas Gerais , ,00 23,52 Brasil , , Rochas Ornamentais (granitos e afins) (medida em m 3 ) Rochas Ornamentais (Mármores e afins) (medida em m 3 ) Talco (agalmatolito) Titânio (Ilmenita) Itapebi , ,00 0,01 Itarantim , ,00 1,19 Águas Vermelhas , ,00 0,02 Caraí 7.515, ,00 0,00 Comercinho , ,00 1,63 Diamantina , ,00 0,00 Jequitinhonha , ,00 0,95 Medina , ,00 16,57 Padre Paraíso , ,00 0,01 Pedra Azul , ,00 1,65 Salinas , ,00 0,18 Minas Gerais , ,00 20,84 Bahia , ,00 4,12 Brasil , , Itapebi , ,00 8,06 Bahia , ,00 7,25 Brasil , , Itamarandiba 6.901, ,00 0,03 Minas Gerais , ,00 100,00 Brasil , , Grão Mogol 1.305, ,00 0,00 Minas Gerais , ,00 21,35 APÊNDICE D JA-RT RB 25/890

12 Substância Local (município, estado, país) Reservas % (lavráveis) Medida (t) Lavrável (t) Brasil , , Nota: as porcentagens referem-se ao município em relação ao estado e do estado em relação ao Brasil. Ao se analisar os dados da Tabela /1 chama a atenção a ocorrência de algumas substâncias na bacia, como o diamante secundário em que Diamantina detém 66% das reservas do estado e 59% das reservas do país; o feldspato com grande ocorrência na bacia, especialmente em Itinga; as gemas (primárias); a grafita, com grande ocorrência em Maiquinique, Almenara, Pedra Azul e Salto da Divisa, sendo que os dois últimos detêm 59% das reservas do país; o lítio (espodumênio/petalita) onde 100% das reservas do país ocorrem na região de Araçuaí; e, por último, a turmalina industrial onde também 100% das reservas do país ocorrem em Rubelita. No Desenho DN-M apresenta-se a espacialização das substâncias minerais nos municípios da bacia. Através das informações constantes no AMB também foi possível apurar que 93% do minério de grafita comercializado no Brasil é proveniente de Minas Gerais. A mica, apesar da ocorrência na bacia não é explorada. A grafita é utilizada em larga escala, pelos setores da siderurgia, refratários, fundição, pilhas, de peças para automóveis, metalurgia dos não-ferrosos, tintas, condicionadores de solos e graxas. Destaca-se ainda que as quantidades e valores da produção garimpeira, quanto às Gemas, não foram estimados, pois os dados são imprecisos. Os dados constantes da tabela referem-se exclusivamente aos declarados pelas empresas de mineração e reservas garimpeiras legalmente constituídas. Recentemente, foi descoberta uma reserva estimada em 12 bilhões de toneladas de minério de ferro em Salinas, Rio Pardo de Minas e Grão Mogol, o que levou mineradoras e siderúrgicas a criar o Projeto Novo Horizonte para implementar empreendimentos voltados ao segmento mínero-metalúgico, previsto para entrar em operação em O projeto prevê a verticalização da produção, com instalação de usinas para transformar o minério em aço, ferro fundido ou ferrogusa. Dentre as empresas interessadas no investimento estão a Vale, a CSN e a Votorantim. d. Direitos Minerários As informações sobre os processos de direitos minerários existentes na bacia do rio Jequitinhonha também foram extraídas do SIGMINE, disponíveis na página eletrônica do DNPM (consultado no dia 17/03/2009). Os regimes de exploração e aproveitamento dos recursos minerais são os seguintes: - Regime de Autorização: refere-se à fase da pesquisa mineral e precede ao Regime de Concessão (fase de lavra); - Regime de Concessão: é pertinente à fase de lavra ou do aproveitamento industrial de jazida considerada técnica e economicamente explotável; - Regime de Permissão de Lavra Garimpeira; regula o aproveitamento imediato de jazidas de minerais garimpáveis, independentemente de prévios trabalhos de pesquisa, segundo critérios fixados pelo Governo Federal; - Regime de Licenciamento: regula o aproveitamento das substâncias minerais de emprego imediato na construção civil, na forma in natura, e outras especificadas na lei, independentemente de prévios trabalhos de pesquisa. APÊNDICE D JA-RT RB 26/890

13 Os processos de direitos minerários encontrados no perímetro da bacia perfazem áreas, abrangendo um total de ,02 km 2, estão relacionadas no Anexo 1 e representadas no Desenho DN-M (Volume de Desenhos). Desse total, 54,76% referem-se à Autorização de Pesquisa e 24,95% a requerimentos de pesquisa, conforme apresentado no Gráfico /1. De acordo com os processos, as principais substâncias de interesse são granito, com 43,92% dos processos, minério de ferro (12,73%), diamante (4,30%), quartzo e quartzo industrial (4,07%), minério de ouro (3,95%), caulim (3,69%) e minério de berílio (3,23%). Gráfico /1 - Distribuição dos Processos de Direitos Minerários Requeridos, Conforme Fase de Tramitação no DNPM Fonte: SIGMINE, DNPM (17/03/2009). FASES DOS PROCESSOS: AP = Autorização de Pesquisa; CL = Concessão de Lavra; Disp. = em Disponibilidade; LG = Lavra Garimpeira; Lic. = Licenciamento; RE = Registro de Extração; Req. G = Requerimento de Lavra Garimpeira; Req. Lic = Requerimento de Licenciamento; Req. Pesq.= Requerimento de Pesquisa; Req. Reg. Ext.= Requerimento de Registro de Extração. As substâncias de maior interesse são o granito, com 1725 processos, o minério de ferro (500), o diamante (169), o quartzo (169), o minério de ouro (155), o caulim (145) e o minério de berílio (127). Da análise da lista dos processos, observa-se que grandes empresas se fazem presente na bacia, com requerimentos de grandes áreas, ao lado de pessoas físicas com pequenas áreas requeridas. Dentre as principais empresas destacam-se a Votorantim Metais e Votorantim Cimentos, com interesse em minério de zinco (para fins industriais) e calcário, Companhia Vale do Rio Doce e Sul Americana de Metais (minério de ferro, de cobre e de manganês com fins industriais, dentre outros), Nacional de Grafite, BHP Billiton Metais, Mineral Ventures Participações e Mineração Minas Bahia (minério de ferro para fins industriais) e Arcelormittal Inox Brasil (várias substâncias) Neotectônica e Sismicidade A bacia hidrográfica do rio Jequitinhonha desenvolve-se sobre um grande domínio geo-estrutural brasileiro, caracterizado como um cinturão de dobramentos cujas estruturas foram reativadas e fortemente retrabalhadas pela Orogênese Brasiliana, no Neoproterozóico. Após este evento tectono-magmático de alta magnitude, a fragmentação do Gondwana, com a abertura do Oceano Atlântico e deriva dos continentes africano e sulamericano, tem constituído outro momento de reativação das estruturas tectônicas antigas, inclusive condicionando o soerguimento das margens APÊNDICE D JA-RT RB 27/890

14 continentais, devido aos fluxos magmáticos e reajustes isostáticos associados ao rifteamento. No entanto, o que condiciona o comportamento sísmico atual da Plataforma Brasileira e, principalmente, de sua margem continental, encontra explicação no campo de tensões compressivo gerado pela convergência de movimentos instalada, desde meados do Paleogeno: migração da Placa Sulamericana em direção WNW e pressão gerada pela subducção da Placa de Nazca sob a precedente, em direção a leste (Saadi, 1991). Essa sequência de eventos fragilizou as estruturas geológicas herdadas dos eventos précambrianos anteriores, mantendo em aberto o potencial de movimentação das estruturas brasilianas, além de acrescentar novas estruturas rúpteis geradas no contexto dos diferentes campos de tensões consecutivos. A sismicidade dessa região pode ser abordada através dos trabalhos de Mioto (1993) e Saadi (1991 e 1995). A parte baiana foi também objeto de estudo pormenorizado por parte de Saadi (2000). A Figura /1 mostra a situação do vale do Jequitinhonha com relação às estruturas maiores reconhecidas como móveis no período de atuação da neotectônica no Brasil. O ponto de concentração dos epicentros coletados através de registros históricos por Berrocal (1984) se situa no eixo do médio curso do rio, na projeção das falhas que delimitam o graben cenozóico de Virgem da Lapa, descrito por Saadi (1991). Figura /1 - Mapa Morfotectônico da Borda Leste do Craton do São Francisco. Fonte: Saadi(1995). APÊNDICE D JA-RT RB 28/890

15 Mioto (1993) definiu uma Zona Sismogênica Jequitinhonha, apresentada na Figura /2. Na abordagem realizada por Mioto são realizadas análises sismotectônicas, onde se enfatiza a correlação entre atividade sísmica e zonas de fraqueza crustal, de mobilidade intermitente no tempo geológico. Assim, as zonas sismogênicas são áreas dotadas de instabilidade crustal na intraplaca brasileira. Na Zona Sismogênica Jequitinhonha foram reportados os mesmos epicentros macrossísmicos, com concentração a nordeste da cidade de Araçuaí. Foram caracterizados como dois eventos que teriam atingido intensidade MM situada entre VI e VII e 203 eventos com intensidade MM inferior a IV. Não se tem conhecimento de dados instrumentais, bem como não se tem relato de sismos induzidos pela represa da UHE Irapé até o momento. A qualificação tectônica dessas zonas sismogênicas em domínios litoestruturais précambrianos, paleozóicos, mesozóicos e cenozóicos é importante para auxiliar nas avaliações sobre a possibilidade de perigo ante tremores de terra, sejam naturais ou induzidos, bem como auxiliar na avaliação da estabilidade regional e macrorregional.. APÊNDICE D JA-RT RB 29/890

16 INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO DOS RIOS JEQUITINHONHA E ARAÇUAÍ Figura /2 - Zona Sismogênica Jequitinhonha. Fonte: Mioto (1993). No entanto, apesar da escassez de dados instrumentais, o histórico sísmico da bacia demonstra a existência de um fator de risco devido à existência de múltiplas geossuturas. Essas são ligadas à posição da bacia sobre linhas de fraqueza maiores, tais como as falhas do Graben de Virgem da Lapa que correspondem à extensão da falha que controlou a evolução geomorfológica da borda leste da Serra do Espinhaço, ela mesma resultante da atividade tectônica brasiliana que condicionou a formação do Orógeno Espinhaço Geomorfologia a. Evolução Geomorfológica Cenozóica A bacia do rio Jequitinhonha atravessa dois macrocompartimentos morfoestruturais cuja consideração, em associação com a delimitação pela depressão do rio São Francisco a oeste, auxilia a compreensão de sua evolução. APÊNDICE D JA-RT RB 30/651

17 A oeste, o conjunto planáltico da Serra do Espinhaço corresponde a um compartimento morfoestrutural soerguido em período cenozóico, a favor da reativação das grandes geossuturas oriental e ocidental e em resposta a um forte pulso de tensões compressivos na crosta, conforme ilustrado na Figura /1, no item anterior. Essa reativação tem alçado a porção apical daquilo que foi o Orógeno Espinhaço Brasiliano e que tinha sido aplainado pelo evento erosivo relacionado com a Superfície Sulamericana, entre o Cretáceo e o Mioceno. Deste evento, a morfologia do compartimento guarda os planaltos meridional e setentrional, que responderam diferentemente aos processos de aplainamento, conforme Saadi (1995). O Planalto Meridional, porção a sul da depressão de Medina - Couto de Magalhães, sustentada por rochas resistentes do Supergrupo Espinhaço e situada no eixo central do maior esforço neotectônico, resultou numa superfície de aplainamento elevada, rugosa e fortemente dissecada em aproveitamento das fortes variações de resistência litológica existentes entre quartzitos e intercalações de filitos. O Planalto Setentrional que se estende da referida depressão, ao sul, até os limites setentrionais do estado de Minas Gerais, sustentado, predominantemente, por rochas mais frágeis do Grupo Macaúbas e situado perifericamente em relação ao eixo principal da compressão, registrou uma das mais notáveis superfícies de aplainamento do país, com uma superfície extremamente aplainada e regularizada, sendo salpicada pelos monadnocks quartzíticos das serras da região de Grão Mogol/Itacambira. O soerguimento recente desse conjunto planáltico é atestado pela profundidade e forma encaixada dos vales que os dissecam, principalmente os do rio Jequitinhonha, entre Turmalina e Virgem da Lapa, e do rio Itacambiruçu, entre esta última cidade e Grão Mogol. Saadi e Magalhães Jr. (1997) identificaram seis níveis de terraços com resíduos de cascalheiras, nas vertentes do vale do Jequitinhonha, próximo à extinta vila de Peixe Cru, recoberta pelas águas do reservatório da UHE Irapé. Esses níveis marcam a cadência dos pulsos de soerguimento do compartimento com relação ao compartimento morfoestrutural oriental e são iniciados pela formação de um patamar de terraço que continua sendo marcado na morfologia por um largo patamar sobre os quais se encontram os sedimentos fluviais que participaram da composição do Grupo Barreiras. Esses sedimentos compõem espessuras que variam de alguns metros na confluência dos rios Jequitinhonha e Itacambiruçu a 100 metros sobre as chapadas que, de Turmalina a Virgem da Lapa, compõe o testemunho de uma bacia tectônica neocenozóica, hoje situada, de forma fragmentada, em posição de inversão de relevo. O compartimento oriental compõe-se de duas subunidades. A primeira se estende de Virgem da Lapa a Salto da Divisa e corresponde a uma área de desnudação sob o modelo de um etchplano pós-pliocênico e cuja altitude média acumulou um efeito de desnivelamento tectônico relativo ao evento ora descrito. Trata-se, portanto, de um esboço de superfície de aplainamento que não se concretizou em extensão lateral devido à concentração da energia fluvial, em condições climáticas desfavoráveis, ao longo do eixo do rio Jequitinhonha a jusante do compartimento planáltico. A segunda subunidade se estende a um ponto situado um pouco a jusante de Salto da Divisa e a linha de costa. Os saltos que fizeram o nome desta cidade responderam a um importante falhamento extremamente recente no tempo geológico (Quaternário): antes do alagamento pela UHE Itapebi, o lajedo à margem do rio exibia uma resposta de dissecação iniciante à montante dos saltos e da linha de falha aflorante. Como consequência, pode-se observar que os sedimentos do Grupo Barreiras começam a ter uma expressão gradualmente mais extensa e espessa em direção ao litoral. O degrau topográfico correspondente a esse rebaixamento tectônico da parte litorânea é perceptível a olho nu e em curta distância. O restante do período quaternário ocorreu sob efeito de processos de dissecação continuada e remoção dos remanescentes de sedimentação terciária, com APÊNDICE D JA-RT RB 31/890

18 correspondente acumulação nas áreas de interface flúvio-marinha. Mas é visível, pela observação dos leitos fluviais, que a bacia do rio Jequitinhonha, incluindo as dos rios Araçuaí e Itacambiruçu, comporta-se como um meio de erosão permanente. b. Organização Espacial do Relevo O relevo da bacia é apresentado no Mapa Hipsométrico (Desenho DN-M , Volume de Desenhos) onde se mostra a estruturação em dois macrocompartimentos, oriental e ocidental. O oriental com características de depressão digitada de direção ENE-WSW e o ocidental com forma de um alto fortemente dissecado estruturado em três porções de tamanho desigual e orientação NE-SW. O relevo da bacia do rio Jequitinhonha é representado pela Serra do Espinhaço, os planaltos dos rios Jequitinhonha e Pardo, a depressão do Jequitinhonha, os planaltos dissecados do leste de Minas Gerais, os mares de morros e tabuleiros costeiros e as planícies litorâneas. As características do relevo da bacia do rio Jequitinhonha, em Minas Gerais, estão diretamente ligadas às características geológicas da região em questão. Ferreira (2007) ainda indica que a região pode ser dividida em quatro conjuntos geomorfológicos distintos, devido à disposição estrutural das rochas, em conjunto com os agentes meteóricos, que moldaram o relevo. Os Desenhos DN-M e DN-M (Volume de Desenhos) ilustram a compartimentação da bacia quanto às unidades de relevo e uma caracterização morfológica desse relevo que incorpora uma consideração das morfologias e das declividades. Desta forma, resultam as seguintes unidades espaciais: A Serra do Espinhaço é um conjunto de cristas, picos e colinas alinhado na direção N-S com altitudes médias variando entre e m, separando a bacia do rio Jequitinhonha da bacia do rio São Francisco. O relevo é fortemente controlado pela litologia e estrutura. Muitos escarpamentos ajustam-se exatamente com linhas de falhas. As vertentes são íngremes e os vales são fortemente encaixados. Nos mapas (Desenhos DN-M e DN-M ) percebe-se que a Serra do Espinhaço coincide com manchas de relevo fortemente ondulado. Saadi (1995) estudou a geomorfologia dessa região, partindo das condições geológicas para, na sequência, analisar a compartimentação do relevo, a hidrografia e os marcos evolutivos da paisagem, culminando com uma discussão sobre os papéis dos paleoclimas e da tectônica. Os Planaltos do rio Jequitinhonha ocupam parte do alto e praticamente todo o setor médio da bacia. Ocorrem chapadas de dimensões e graus de ramificação variados, com altitudes entre 800 e m e baixa densidade de drenagem. Entre as chapadas e nas áreas situadas a jusante do município de Araçuaí, observam-se amplas áreas dissecadas, com colinas e cristas, vales relativamente encaixados e vertentes ravinadas. A drenagem é fortemente controlada pela estrutura geológica. Nos mapas (Desenhos DN-M e DN-M ) os planaltos do rio Jequitinhonha coincidem com manchas de relevo fortemente ondulado entremeadas pelas áreas suavemente onduladas dos relevos tabulares das chapadas. Os Planaltos dissecados do leste de Minas Gerais ocorrem a partir do município de Almenara, em direção à costa atlântica, e também na porção sul da bacia, próximo ao divisor com a bacia do rio Doce. São caracterizados por formas mais suaves, resultantes de intenso processo de dissecação fluvial. As feições predominantes são as colinas e cristas com vales encaixados ou de fundo chato, pontões e algumas poucas feições tabulares. No geral, o conjunto coincide com APÊNDICE D JA-RT RB 32/890

19 manchas de relevo variando de ondulado a fortemente ondulado (Desenhos DN-M e DN-M ). A Depressão do Jequitinhonha é uma área rebaixada localizada ao longo do vale do rio Jequitinhonha e de alguns de seus afluentes e adentrando as sub-bacias mais importantes. As altitudes variam de 400 m, nas proximidades do município de Araçuaí, a 150 m, no limite leste da porção mineira da bacia. Escarpas alinhadas marcam os limites desse conjunto geomorfológico com o dos planaltos do rio Jequitinhonha. Destaca-se a presença de colinas de topos aplainados e vales de fundo chato. Nos mapas (Desenhos DN-M e DN-M ) observa-se a predominância de manchas de relevo ondulado ou aplainado. Quanto à geomorfologia da porção baiana da bacia, segundo BRASIL (MMA, 2006), caracteriza-se, em sua porção leste, como orientada ao longo de toda a linha da costa, sendo composta pelas unidades denominadas genericamente de Planície Litorânea e Tabuleiros Costeiros (Desenho DN-M , Volume de Desenhos). Trata-se de fato de uma unidade geomorfológica conhecida como Litoral com Tabuleiros Costeiros, visto que esta incorpora áreas niveladas à linha da costa como também depósitos terciários que podem superar 100 metros de altitude em relação ao nível do mar, sujeitos a processos morfogenéticos diversos. Outro fator apresentado por BRASIL (MMA, 2006) é a concepção de que essa unidade pode ser considerada como uma Unidade Geoambiental, por apresentar uma identidade que resulta da estreita relação de um conjunto de variáveis de ordem física, que refletem na organização das diferentes paisagens naturais e antrópicas que sobre esta se estruturam. A Unidade Geoambiental do Litoral com Tabuleiros Costeiros encontra-se modelada em sedimentos terciários. Caracteriza-se por apresentar um relevo predominantemente plano de discreta dissecação e porta solos profundos e bem estruturados que funcionam como bons aqüíferos porosos. Ademais, esta relação de atributos de base física encontra-se sujeita à ação de climas úmidos a superúmidos, conferindo a este domínio uma uniformidade botânica pretérita rompida com a ação antrópica. BRASIL, MMA (2006). Esta Unidade Geoambiental mostra uma variação na espessura dos pacotes sedimentares inconsolidados, ora encobrindo áreas de rochas areníticas ora cristalinas, que podem ser visualizadas nas extensas linhas de falésias que ocorrem em diferentes segmentos ao longo da Região Hidrográfica Atlântico Leste. Apesar do predomínio das áreas planas na região estudada, a morfologia costeira é muito heterogênea, condicionando, inclusive, a ocorrência de ecossistemas igualmente diversificados. Devido às condições topográficas amplamente favoráveis ao desenvolvimento dos processos pedogenéticos, o risco de erosão foi considerado como muito baixo nesta Unidade. Baixos gradientes topográficos e espessas coberturas pedológicas favorecem a estabilidade nesses terrenos. Tratando-se de terrenos onde o manto de alteração mostra-se friável, a conformação de taludes muito inclinados como os que se observa em corriqueiros cortes de estradas rodoviárias, pode resultar na consolidação de feições marcadas por elevada instabilidade erosiva Espeleologia a. Contexto APÊNDICE D JA-RT RB 33/890

20 A bacia do rio Jequitinhonha não se constitui em uma região de alta relevância ou referência no que se relaciona ao patrimônio espeleológico, comparando-a a outras regiões do Brasil, como o carste da Lagoa Santa (centro-sul de Minas Gerais) ou o vale do rio Peruaçu. No entanto, tratando-se de ambiente bioclimático intertropical, as rochas quartzíticas são também afetadas por forte dissolução que afeta seu cimento silicoso, criando condições favoráveis à gênese de cavidades em rochas, sendo nesse contexto que se abriga um patrimônio espeleológico no vale do rio Jequitinhonha. À exceção de uma caverna formada nas rochas calcárias do Grupo Rio Pardo, situada no baixo Jequitinhonha, na parte baiana da bacia (Toca do Cacau Grande, localizada na Fazenda Terezinha, município de Itapebi). b. Potencialidade para a Ocorrência de Cavernas na Bacia do Rio Jequitinhonha As cavernas desenvolvem-se predominantemente sobre rochas calcárias, através da dissolução do carbonato de cálcio ou por desmoronamento, podendo também ocorrer em outros tipos de litologias, como quartzitos, xistos, arenitos, granitos etc. Como exemplo, podemos citar a Gruta do Centenário, em Minas Gerais (Serra do Caraça), considerada a maior caverna desenvolvida em quartzito do mundo, com profundidade de 481 m de desnível e m de projeção horizontal. As áreas que apresentam ocorrência de cavernas com expressão nacional são denominadas Províncias Espeleológicas. No Brasil foram, até o momento, identificadas 17 províncias espeleológicas, sendo a Serra do Espinhaço uma delas. Assim, considerando a dimensão e a importância dos sistemas cársticos, o Centro Nacional de Estudo e Manejo de Cavernas CECAV/ICMBio elaborou o mapa de potencialidade de ocorrência de cavernas no Brasil, baseando-se em diversos estudos relacionados às cavidades naturais subterrâneas. Foram analisadas as classificações litológicas de acordo com o mapa geológico da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - Serviço Geológico do Brasil (CPRM/MME), na escala 1: , onde foram definidas cinco classes de potencialidade de ocorrência de cavernas no Brasil (Muito Alta, Alta, Média, Baixa e Ocorrência Improvável). Nas classificações Muito Alta e Alta estão localizadas a maioria das cavernas conhecidas. A bacia do rio Jequitinhonha apresenta uma grande área com potencialidade de ocorrência muito alta, localizada basicamente na sub-bacia do rio Araçuaí e rio Salinas, bem como na parte baixa da bacia, conforme representado no Desenho DN-M c. Cavidades Identificadas na Bacia do Rio Jequitinhonha Na bacia do rio Jequitinhonha foram identificadas 26 cavidades naturais subterrâneas, conforme segue: - Gruta do Salitre (Distrito de Extração, município de Diamantina), formada em quartzito, com ocorrência de espeleotemas de sílica, possui quatro salões em formato circular. O acesso é realizado através de uma abertura vertical de aproximadamente 80 metros de altura por 10 de largura. Faz parte da lista das maiores cavernas em quartzito do mundo. - Gruta da Cascata (município de Bocaiuva): formada em quartzito, localiza-se no Parque Nacional das Sempre Vivas; - Toca da Onça (município de Bocaiuva): formada em quartzito, localiza-se no Parque Nacional das Sempre Vivas, ao lado de uma cascata de cerca de 40 m. - Lapa da Santa (Distrito de Penha de Franca, município de Itamarandiba): formada em quartzito, é composta por três galerias e um grande salão. Com ocorrência de arte rupestre. A gruta possui imagens santas e recebe APÊNDICE D JA-RT RB 34/890

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