Órgãos Sociais Eleitos para o triénio

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1 RELATÓRIO E CONTAS 2011

2 Órgãos Sociais Eleitos para o triénio Assembleia Geral Presidente Dr. António Pedro de Sá Alves Sameiro 1º Secretário Instituto Nacional de Segurança Social 2º Secretário Grupo Visabeira, SGPS, SA Conselho de Administração Presidente Vice-Presidente Vogal G.C.P. Sociedade de Gestão e Controlo de Participações Sociais, S.A.R.L. representada por Dr. Lucas Fazine Chachine Lusitania, Companhia de Seguros, SA representada por Dr. José António de Arez Romão Dr. Gonçalo Ramos e Costa Conselho Fiscal Presidente Vogal Vogal Vogal suplente Doutor Teodoro de Andrade Waty Dr. Mahomed Iqbal Grupo Visabeira, SGPS, SA

3 Comissão de vencimentos Presidente Vogal Vogal Dr. António Pedro de Sá Alves Sameiro W&W Consultoria e Investimentos, Lda. representada por Dr. Teodoro de Andrade Waty Lusitania, Companhia de Seguros, SA

4 Índice

5 Índice 1. Introdução Conjuntura Macroeconómica Economia Internacional Economia de Moçambique Perspectivas para O Mercado Segurador em Moçambique A MCS Moçambique, Companhia de Seguros Expansão, Desenvolvimento Organizacional e Recursos Humanos Sistemas de Informação Marketing e Imagem Institucional Análise da Actividade Perspectivas para Proposta de Aplicação de Resultados Notas Finais Demonstrações Financeiras Anexo às Demonstrações Financeiras Parecer do Conselho Fiscal... 67

6 Relatório do Conselho de Administração

7 Relatório e Contas 2011 Exmos. Senhores Accionistas, No cumprimento da Lei e dos Estatutos, submetemos à vossa apreciação e aprovação o Relatório e Contas da MCS Moçambique, Companhia de Seguros, S.A., relativo ao exercício findo em 31 de Dezembro de Introdução Ao finalizar o exercício de 2011, o décimo completo da actividade da empresa, importa realçar a imagem de qualidade e rigor técnico que a Moçambique, Companhia de Seguros tem mantido, desde a sua constituição, e que se fica a dever ao esforço, à dedicação e à competência de todos os seus trabalhadores. Importa salientar que o exercício de 2011 representa o primeiro exercício de adopção das novas normas internacionais de contabilidade e das normas internacionais de relato financeiro (IAS / IFRS). Por este motivo e para manter a comparabilidade dos valores apresentados no Relatório de Gestão e nas Notas às contas, os valores apresentados referentes ao exercício de 2010 foram reexpressos nos termos do mencionado normativo internacional, agora adoptado pela actividade seguradora em Moçambique. O quadro seguinte apresenta os principais indicadores da actividade: 7 / 68

8 Taxa de crescimento dos capitais próprios 1,18% -15,54% Taxa de sinistralidade 34,39% 42,06% Expense ratio 36,49% 39,00% Combined ratio 70,88% 81,06% Taxa de cedência 22,64% 26,66% Rentabilidade dos Capitais próprios 11,67% 1,40% Provisões técnicas de Seguro Directo, líquidas de resseguro cedido (mil. de meticais) Activos a representar as provisões técnicas (milhares de meticais) Rácio de cobertura das provisões técnicas Resultado do exercício antes de impostos (milhares de meticais) Valores reexpressos nos termos dos IAS/IFRS, para efeitos de apresentação do ano de transição; Os activos a representar provisões técnicas incluem, para além dos investimentos financeiros, os activos tangíveis líquidos de amortizações acumuladas e os custos de aquisição diferidos. Os imóveis encontram-se ao seu valor contabilístico bruto. 2. Conjuntura Macroeconómica 2.1. Economia Internacional A economia mundial continua a mostrar sinais de abrandamento, com perspectivas de crescimento moderado em 2011 e 2012, situação justificada pelo fraco desempenho das principais economias mundiais, que no ano transacto, ao contrário dos anteriores, não tem sido suficientemente contrariado pelo crescimento robusto das economias emergentes, dada a crescente volatilidade e aversão ao risco por parte dos investidores. O agravamento da crise da dívida soberana em alguns países da Zona Euro tem dominado as atenções dos mercados, sendo apontada como um dos factores de propagação do risco e pessimismo quanto à eficácia das medidas de consolidação orçamental e fiscal adoptadas pelas autoridades europeias. 8 / 68

9 As últimas projecções do World Economic Outlook apontam para uma revisão em baixa do crescimento económico mundial em cerca de 0,3 por cento, para 4,0%, determinado pelo abrandamento da actividade económica nas economias mais desenvolvidas (EUA e Europa) e nas emergentes (China e Índia). Para a África Subsahariana, a mesma fonte perspectiva um aumento generalizado da produção e projecta, para 2012, uma aceleração da taxa de crescimento económico em meio ponto percentual, para 5,75%, mas que será acompanhado por riscos de pressões inflacionárias Economia de Moçambique A crise financeira internacional e a volatilidade dos mercados atingem, naturalmente, a economia moçambicana. A política económica do Governo Moçambicano, de acordo com o discurso de final de ano do Senhor Governador do Banco de Moçambique prevê, para 2012, uma inflação média anual de 7,2%, um crescimento do PIB de 7,5%. Esta aceleração do ritmo de expansão de Moçambique deve-se aos avanços promovidos pelo investimento directo estrangeiro, sob forma de mega-projectos, sobretudo no sector extractivo. Todavia, assinala-se também o bom desempenho agrícola, designadamente, para subsistência ou autoconsumo. Estes progressos inserem-se no objectivo estratégico global de erradicação de pobreza absoluta do país. A despeito dos avanços conseguidos pela economia moçambicana e do sucesso dos esforços de estabilidade económica por parte das autoridades, no sentido de redução progressiva da dependência de auxílio internacional, há, ainda, muito espaço para o progresso em termos de desenvolvimento humano e de competitividade. Mais de 50% da população moçambicana vive em condições de pobreza extrema, não sendo alfabetizada. O futuro do sucesso dos esforços das autoridades, no cumprimento dos objectivos de erradicação da pobreza, depende de forma crítica da atracção de investimento directo estrangeiro (IDE), promovendo a diversificação da economia, fortalecendo a actividade económica e alargando a base tributária. Nos últimos anos, a capacidade de atracção e retenção de IDE tem sido muito significativa, devendo manter-se no futuro, sustentando o 9 / 68

10 reforço do ritmo de crescimento, superior aos seus pares regionais, e afastando Moçambique de um modelo económico muito susceptível a acidentes naturais, potencializando a constituição de poupança e de capital a prazo, para o financiamento sustentável do processo de desenvolvimento Perspectivas para 2012 São enormes, os desafios que o ano de 2012 reserva a Moçambique, considerando as previsões de uma conjuntura internacional adversa e incerta. Ainda assim, a capacidade das instituições e dos moçambicanos para enfrentarem os riscos que se avizinham, produzindo mais para suprir as necessidades do mercado interno, diversificando os nossos produtos de exportação e explorando novos mercados e parcerias, permitem encará-lo com renovada esperança e vigor. 3. O Mercado Segurador em Moçambique No ano de 2011 ficou marcado, essencialmente, pela já mencionada adopção dos normativos internacionais de contabilidade IAS e IFRS. O mercado segurador, do lado da oferta, é constituído por oito seguradoras: a MCS Moçambique, Companhia de Seguros, S.A.; a EMOSE, Empresa Moçambicana de Seguros, S.A., maioritariamente detida pelo Estado Moçambicano; a SIM - Seguradora Internacional de Moçambique, S.A., de capitais moçambicanos e portugueses, e que possui duas marcas a operar no mercado (a SIM, vocacionada para a banca-seguros, e a IMPAR, vocacionada para o retalho); a Global Alliance, S.A., de capitais sul-africanos e moçambicanos; a Hollard Seguros de Moçambique, S.A., subsidiária da Hollard África do Sul; a REAL, Companhia de Seguros de Moçambique e a Austral Seguros, S.A., e a Indico Seguros, de capitais moçambicanos, constituída por antigos quadros da Austral Seguros. Para além destas seguradoras opera, ainda, em Moçambique um ressegurador de capitais moçambicanos, a MOZRE, Moçambique Resseguros, S.A., de capitais moçambicanos e zimbabueanos. 10 / 68

11 A restante informação do sector segurador continua a ser escassa e a que aqui se apresenta é a que conseguimos obter ou inferir do conhecimento que acumulamos da indústria seguradora moçambicana. As duas maiores operadoras no mercado, a SIM e a EMOSE têm uma quota de mercado, em termos de volume de negócios, que se estima de cerca de 60%. O índice de penetração dos seguros na Economia mantém-se reduzido, no entanto, as reformas no sistema financeiro, que o Governo, através da Inspecção Geral de Seguros, tem vindo a introduzir, nomeadamente a adopção, para as contas de 2011, dos IAS/IFRS e, a regulamentação dos fundos de pensões e dos seguros, bem como as já introduzidas nos últimos anos, permitem antever a continuação da evolução positiva do mercado segurador. Da composição da carteira do mercado segurador não vida salienta-se o peso do ramo Automóvel, que representará mais de metade dos prémios do sector, seguido do ramo Incêndio e Elementos da Natureza e do ramo Diversos. Em termos de sinistralidade o sector continua a beneficiar de taxas abaixo daquelas que se verificam noutros países, quer africanos quer europeus e, parece-nos, que à medida que a Indústria Seguradora se continue a afirmar na actividade económica e financeira, é natural que a este indicador venha a aumentar para níveis mais próximos do intervalo entre os 50% e os 65%. 4. A MCS Moçambique, Companhia de Seguros Ao iniciar a apreciação da actividade e dos resultados deste exercício, cumpre salientar, tal como referido no início deste relatório, que o exercício de 2011 ficou assinalado pelo esforço dedicado à gestão das cobranças e ao crescimento equilibrado da carteira. No exercício em apreço consolidou-se a presença da Companhia na capital, através das dependências urbanas da Companhia, a primeira na sede da empresa, na Av. Kenneth Kaunda e a segunda na Av. Julius Nyerere, uma das mais emblemáticas e concorridas avenidas da capital e onde, com elevados padrões de qualidade e conforto, uma equipa profissional recebe os clientes, sinistrados e terceiros da cidade de Maputo. 11 / 68

12 A Companhia continuou a afirmar-se no sector segurador Moçambicano e manteve a autorização para a utilização do logótipo Orgulho Moçambicano. Apesar de se manterem alguns desequilíbrios, principalmente ao nível da estrutura de custos por natureza, os objectivos para este exercício podem considerar-se amplamente alcançados. Solidificaram-se as relações comerciais com os principais intervenientes no mercado e consolidou-se a presença da Companhia junto das pequenas e médias empresas moçambicanas, para além de se ter desenvolvido a presença junto de algumas das principais empresas que operam em Moçambique. Manteve-se a política de selecção de riscos e a orientação da acção comercial para a constituição de uma carteira de seguros assente em riscos simples com predominância do seguro Automóvel Expansão, Desenvolvimento Organizacional e Recursos Humanos Em 2011, a MCS manteve a sua imagem de rigor e qualidade, confirmada pelo reduzido número de reclamações recebidas e pelo reconhecimento da sua forma de actuar por parte de clientes, corretores, concorrentes e resseguradores. Os objectivos constantes do plano trienal de desenvolvimento da empresa foram alcançados, nomeadamente, em termos de crescimento da receita processada. Em termos de expansão regional, a companhia inaugurou, em Novembro, a Dependência da Matola e está a estudar a possibilidade de expansão no norte do País. A gestão de Recursos Humanos manteve a orientação de privilegiar a formação e o desenvolvimento das capacidades profissionais dos trabalhadores, tendo sido ministradas várias acções de formação internas e externas, bem como acções de acolhimento e formação a novos trabalhadores. O quadro de pessoal da Companhia, composto por vinte e cinco elementos, dos quais, apenas, um é expatriado, tem vindo a crescer de forma sustentada, através de uma política de contratações assente em critérios de elevada qualidade. No exercício de 2011 apenas se registou uma nova admissão. 12 / 68

13 4.2. Sistemas de Informação Tendo ficado concluído no decurso dos exercícios anteriores, o plano de substituição do parque informático da empresa, durante o exercício em apreço manteve-se a política de actualização permanente do equipamento informático. A nível aplicacional, tem vindo a ser implementadas diversas melhorias no sistema operacional, com vista à optimização de processos e manteve-se o plano de introdução de novas melhorias de forma a dotar a aplicação de novas capacidades, nomeadamente ao nível da qualidade da informação Marketing e Imagem Institucional Foram desenvolvidas várias acções de concepção e lançamento de novos produtos, orientados para o mercado de particulares, para o canal bancário e para o nicho das pequenas e médias empresas. Mantiveram-se, como objectivo essencial da empresa, as acções de proximidade com os corretores do mercado. No âmbito da Imagem Institucional, em 2008, a Moçambique, Companhia de Seguros, SA adoptou um novo logótipo, mais moderno e consentâneo com a modernidade expressa nas instalações da Sede, na Av. Kenneth Kaunda, 518, uma das mais emblemáticas artérias da capital, e que continua a simbolizar a afirmação da companhia na sociedade Moçambicana Análise da Actividade Produção Os prémios brutos emitidos atingiram, em 31 de Dezembro de 2011, o valor de milhares de meticais, valor que se enquadra com o objectivo proposto para o referido exercício. Quando comparado com os milhares de meticais registados no exercício anterior, o crescimento da receita processada, referente a contractos de seguro, fixou-se em 25,56%, valor que ultrapassa, em cerca de 2%, os 23,74% de crescimento verificados no exercício anterior. 13 / 68

14 Os valores alcançados continuam a reflectir o esforço dedicado ao crescimento, à consolidação e à diversificação da carteira da Companhia. Este crescimento foi obtido através, sobretudo, da manutenção da acção comercial junto do segmento de particulares e das pequenas e médias empresas moçambicanas, bem como do aprofundamento das relações com os principais corretores do mercado, que continuam a merecer especial e estratégica atenção por parte da Companhia. É-nos grato registar como clientes da Companhia várias das mais qualificadas empresas do mercado nacional, de entre as quais se destacam o Grupo Vodacom, a Petromoc, o Banco Único, a Médicos sem Fronteiras, a Hidroeléctrica de Cahora Bassa, a JAT Constrói, o FNB Moçambique, entre muitos outros. No ano de 2011, foram emitidas novas apólices, tanto em meticais, como em dólares e também em randes. O prémio médio por apólice ascendeu a 18,8 mil meticais, quando, em 2009, esse valor era de 20,4 milhares de meticais. Esta pequena variação negativa resulta do esforço atomização da carteira levado a efeito neste exercício com vista à minimização dos riscos operacionais e de subscrição. A composição da carteira em vigor continua a evidenciar a já mencionada rigorosa e prudente selecção de riscos, anotando-se que o ramo Automóvel contribuiu com cerca de 65,11% dos prémios em carteira, valor acima da média do mercado, que rondará os 55%. Carteira em Vigor em 31 de Dezembro meticais, ao câmbio de 31 de Dezembro Ramo Prémio Médio Prémio Simples Prémio Simples Qt. Qt Anual Anual Acidentes e Doença Incêndio e Elementos da Natureza Automóvel Transportes Responsabilidade Civil Diversos Total / 68

15 Composição da Carteira em vigor 31 de Dezembro de 2011 Automóvel 65.11% Transportes 0.77% Responsabilidade Civil 2.15% Diversos 0.91% Incêndio e Outros Danos em Coisas 13.08% Acidentes e Doença 16.38% A carteira em vigor manteve-se praticamente inalterada, tendo diminuído cerca de 4,6 milhões de meticais, ou seja 4,52%, traduzindo não só a maturidade da carteira como o esforço de selecção de riscos. Para o decréscimo verificado contribuíram, essencialmente, os Ramos Diversos e Transportes, cujas variações se situaram em 48,88% e 31,83% negativos, respectivamente. De realçar, no entanto, o crescimento do Ramo Responsabilidade Civil, cerca de 46,53%. O ramo automóvel, por seu lado perdeu 6.01%, enquanto que em 2010 havia crescido 66,42%. A composição da carteira da Companhia manteve-se, praticamente, inalterada e continua a refletir as dificuldades de crescimento nos ramos que não o ramo Automóvel e constitui uma fonte de atenção redobrada da gestão da Companhia. Regista-se a estabilização do ramo Automóvel em 65,11% (66,42% em 2010) e o ligeiro aumento dos ramos Acidentes e Doença e Incêndio e a perca do ramo Outros Danos para 16,38% e 14,68%, respectivamente (14,67% e 15,02%, em 2010). 15 / 68

16 A revisão das orientações estratégicas e a contínua monitorização da política de subscrição da Companhia, no sentido do seu alargamento aos riscos em que incorrem as pequenas e médias empresas moçambicanas, permitiram continuar a desenvolver a carteira da Companhia, que manteve uma evolução positiva e equilibrada no conjunto dos ramos, embora, nos últimos exercícios, com preponderância do ramo Automóvel. Tendo-se mantido a tendência para os riscos simples, de boa qualidade, a receita processada do ramo Automóvel cresceu 31,49% e a do ramo Acidentes e Doença, 19,61% Resseguro Aceite Não existiram contractos em regime de Resseguro Aceite Sinistros No exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, a Companhia registou a participação de 552 processos de sinistro, dos quais 273 foram já encerrados. No final do exercício de 2011, o número de processos de sinistro abertos era de 436, sendo 273 de 2011, 99 de 2010, 49 de 2009 e 15 de exercícios anteriores a Os custos com sinistros atingiram os milhares de meticais, sendo milhares de meticais referentes a montantes pagos, a que há que deduzir milhares de meticais relativos à recuperação de provisões para sinistros e que se encontram reflectidos na conta de variação da provisão para sinistros. Os sinistros do ramo Automóvel, por si só, representam cerca de 86,46% dos montantes pagos, tendo-se registado um decréscimo no montante de provisões constituídas de mil meticais. Este decréscimo ficou a dever-se, no essencial, ao encerramento atempado dos processos de sinistro que, fruto dos bons níveis de provisionamento, permitiram manter o provisionamento do ramo em níveis confortáveis e suficientes. 16 / 68

17 Custos com Sinistros 2011 meticais Ramo Qt Montantes Pagos Variação da provisão para Custos com sinistros Custo médio sinistros Acidentes e Doença Incêndio e Elementos da Natureza Automóvel Transportes Responsabilidade Civil Diversos Total O rácio de sinistralidade da Companhia fixou-se, assim, nos 34,39% dos prémios e seus adicionais, com o ramo Automóvel a atingir os 52,01%. A sinistralidade global da Companhia ficou, assim, 8% abaixo da registada no exercício anterior (42,06%) e dos 42,03% registados em 2009 e reflecte a cuidada selecção de carteira efectuada no final de 2010 e durante o exercício de Este nível de sinistralidade só se pode manter com um elevado grau de eficiência e de eficácia na gestão técnica dos ramos, em particular no ramo Automóvel. O ramo Incêndio e Elementos da Natureza registou uma sinistralidade de 9,98%, bastante acima do verificado em 2010, mas ainda assim, bastante abaixo da sinistralidade tradicional deste ramo. O exercício de 2011, tal como o de 2010, fica, assim, marcado pela melhoria na taxa de sinistralidade do Ramo Automóvel. Refira-se, finalmente, o bom desempenho do ramo Acidentes e Doença, cuja taxa de sinistralidade se quedou por 11,20%, bem como do ramo Diversos, que, no exercício em apreço, não registou uma taxa de 7.66%. Taxas de Sinistralidade por Ramo 2011 meticais Ramo Prémios e Seus Custos com Adicionais Sinistros Sinistralidade Acidentes e Doença % Incêndio e Outros Danos em Coisas % Automóvel % Transportes % Responsabilidade Civil % Diversos % Total % 17 / 68

18 Ainda quanto ao provisionamento técnico da Companhia, e pelo efeito que esta provisão tem nos resultados aqui apresentados, não podemos deixar de mencionar que, quer provocado pela melhoria da taxa de sinistralidade no exercício, 34.39%, em 2011, e 42.06%, em 2010, quer provocado pela ligeira melhoria ao nível dos custos administrativos e de aquisição, que representam 36,49% dos prémios processados, 39.00% em 2010, a Companhia recuperou mil meticais de provisão para riscos em curso, quando no exercício precedente teve de registar um reforço de mil meticais. A provisão para riscos em curso, apresentada em balanço, ascende a mil meticais Custos de aquisição e custos administrativos O valor das comissões processadas, em 2011, foi de milhares de meticais, ou seja, 8,97% dos prémios e seus adicionais, valor que compara com 8,56%, no ano anterior. A manutenção deste rácio, apesar do crescimento de 25,56% dos prémios emitidos, fica a dever-se ao incremento da acção comercial. O total dos custos por natureza ascendeu, em 2011, a 41,36% do total dos proveitos. As despesas com pessoal, incluindo as remunerações dos órgãos sociais, representaram 22,12% e os outros custos por natureza, 19,23%. Comissões e Custos por Natureza meticais Designação Valor % Valor % Comissões (1) % % Despesas Gerais (2) % %. Despesas com o Pessoal % %. Outros custos % %. Fornecimentos e Serv. Ex % %. Impostos e Taxas % %. Amortizações % %. Prov. Riscos e Enc % %. Prov. Riscos e Enc % % Total dos Prémios Total dos Proveitos (1) Percentagem do total dos Prémios e seus Adicionais (2) Percentagem do total dos Proveitos 18 / 68

19 Os indicadores apresentados, para 2011, revelam uma melhoria, em relação aos verificados no final de 2010, no que se refere às despesas com o pessoal e aos restantes custos por natureza. Considera-se que os rácios apresentados se podem classificar como ajustados à realidade, mas, mesmo assim, demasiado elevados para a operação corrente e difíceis de sustentar a longo prazo. Assim, o controlo dos custos por natureza, com especial destaque para os fornecimentos e serviços externos, bem como a racionalização da utilização dos recursos humanos e materiais, constitui a preocupação dominante do Conselho de Administração e de todos os trabalhadores da Companhia. Tal como em exercícios anteriores, neste exercício e dando cumprimento ao estabelecido no plano de contas para actividade seguradora, procedemos à imputação dos custos por natureza às funções sinistros, aquisição, administrativa e investimentos. Esta imputação foi efectuada por ramos, a cada uma das funções atrás referidas, através da análise dos registos informáticos, pretendendo-se, assim, evidenciar as cargas de trabalho de cada função Resseguro Cedido O Resultado do Resseguro Cedido apresenta, no final de 2011, um saldo financeiro favorável aos resseguradores de milhares de meticais, enquanto, em 2010, o saldo era de milhares meticais. O resultado para os nossos resseguradores foi bastante positivo, traduzindo, de forma inequívoca, que a Companhia considera como parceiros privilegiados e essenciais os seus resseguradores. Movimento com Resseguradores meticais Rubrica Prémios Brutos de Resseguro Cedido Comissões e Participação nos Resultados Sinistros e Variação da provisão para sinistros Resultado para Resseguradores / 68

20 Merece uma referência especial, a percentagem dos Prémios de Resseguro Cedido em relação aos Prémios e seus Adicionais de Seguro Directo, que atingiu 22,64%, em 2011, valor que compara com 26,66%, em 2010, que se explica pela recuperação do crescimento nos ramos sem tratados proporcionais, em particular o ramo Acidentes de trabalho e o ramo Automóvel Gestão de Investimentos No que respeita à Gestão de Investimentos, deve salientar-se que a mesma se continuou a pautar por critérios de prudência, próprios dos investidores institucionais, procurando conciliar a rendibilidade com os riscos envolvidos, tendo presente os escassos tipos de investimento disponíveis no mercado moçambicano e o elevado investimento canalizado para as instalações da Sede e da dependência da Julius Nyerere. No exercício de 2011, a política de investimentos manteve-se orientada para as aplicações em depósitos a prazo, expressos, quer em moeda nacional, quer em dólares, tendo, igualmente, sido mantidos em carteira títulos de Dívida Pública. Investimentos líquidos de desinvestimentos meticais Tipo de Investimento Depósitos a prazo Bilhetes do Tesouro Obrigações Empréstimos hipotecários Imóveis de Rendimento de Serviço Próprio em curso TOTAL A variação negativa evidenciada no mapa acima resulta do reconhecimento de diferenças cambiais negativas nos investimentos expressos em moeda estrangeira em resultado da 20 / 68

21 desvalorização do metical em relação ao dólar e ao rande (o cambio do dólar e do rande no final de 2011 foi de 27,12 e 3,24 e, em 2010, 32,63 e 4,92, respectivamente) e que ascenderam a mil meticais. No exercício de 2011 realizaram-se, ainda, investimentos em diverso equipamento, nomeadamente relacionados com as instalações da Companhia e com o parque informático Situação Financeira O Activo Líquido, em 2011, totalizou milhares de meticais, contra milhares de meticais, em 2010, sendo milhares de meticais referentes a investimentos reprodutivos. O total dos Capitais Próprios, que, em 2010, se fixou em milhares meticais, valor que inclui o resultado da reexpressão das contas, atingiu, no final do exercício de 2011, milhares meticais, antes da aplicação dos resultados apurados no exercício. Esta evolução dos Capitais Próprios da Companhia resultou da aplicação do resultado do exercício precedente e dos resultados líquidos alcançados no exercício. Importa, ainda, referir que, no exercício de 2011, dos cerca de milhares de meticais de prémios processados, se cobraram cerca de milhares de meticais. Este valor representa cerca de 96,57% dos prémios processados, abaixo dos 106,82% registados no exercício anterior, mas que constitui, ainda assim, a evidência do esforço de cobrança levado a cabo no exercício. Esta eficiência nas cobranças fica, fundamentalmente, a dever-se ao esforço desenvolvido no segundo semestre e será mantido e intensificado no exercício já em curso. É nossa convicção que, no decorrer do exercício de 2012, apesar a manutenção da crise económica, teremos capacidade de manter e eventualmente aumentar o rácio para os níveis registados no exercício anterior e próximos de 100%. Este rácio, dadas as circunstâncias específicas do mercado moçambicano, pode considerar-se bastante satisfatório. O montante dos prémios em cobrança atingiu, em 31 de Dezembro de 2011, os expressivos milhares de meticais. A provisão para recibos por cobrar, que ascende a milhares de meticais, correspondente a uma cobertura de cerca de 8,23% do 21 / 68

22 montante desses prémios. O montante de prémios à cobrança com menos de 120 dias, representa cerca de metade dos prémios à cobrança e os com menos de um ano cerca de 75%. Em 2010, estes indicadores eram idênticos. O Passivo da Companhia é, essencialmente, constituído por provisões técnicas, próprias da actividade seguradora, e por créditos relacionados com operações de resseguro Apreciação dos Resultados O Resultado Líquido do Exercício atingiu os ,51 meticais. Este resultado foi apurado depois do registo da mencionada provisão para prémios por cobrar, de amortizações no valor de milhares de meticais e de perdas cambiais líquidas de milhares de meticais Perspectivas para 2012 Para o ano de 2012, assumem-se como prioridades: a continuação do trabalho de consolidação da Companhia, através da manutenção de uma política de subscrição rigorosa, de medidas de selecção de carteira e de uma criteriosa regulação de sinistros, tendentes à obtenção do necessário equilíbrio na exploração técnica dos ramos, intensificando a acção comercial com vista ao crescimento nos ramos Incêndio e Outros Danos em Coisas e Acidentes de Trabalho, a manutenção do crescimento do volume de prémios, a preservação da imagem alcançada, alavancando a imagem das novas instalações da sede da empresa, o aumento da notoriedade da Companhia fora do mercado segurador e o apoio à formação técnica do pessoal. Torna-se, igualmente, essencial implementar uma política de racionalização de custos e de combate ao desperdício, sem a qual dificilmente se conseguirá atingir os níveis de rentabilidade necessários e exigidos ao equilíbrio da Companhia. Os valores alcançados já no decorrer do ano de 2012 e permitem antever um bom desempenho da Companhia neste exercício. De facto, o volume de prémios processados, 22 / 68

23 no primeiro trimestre, foi de mais de 41 milhões de meticais, enquanto a sinistralidade de seguro directo se apresentou em níveis relativamente baixos, em cerca de 30% dos prémios processados neste trimestre. As despesas gerais ascenderam a cerca de 22% dos proveitos. Estes factos, aliados ao incremento do esforço comercial, à revisão tarifária em curso, bem como à manutenção da política de renovação de produtos, são o garante da continuação do desenvolvimento da Companhia, com níveis de desempenho satisfatórios. De realçar, ainda, a intensificação dos esforço de cobrança com o objectivo de alcançar uma estrutura de prémios à cobrança em que os recibos com mais de um ano de antiguidade serão tendencialmente inexistentes. Tal como mencionado acima, a Companhia está a estudar a expansão regional para as províncias do Norte do País, acompanhando o desenvolvimento daquela região, bem os actuais clientes que, igualmente, estão a investir no Norte. A Companhia iniciou em 2011 a preparação dos estudos de viabilidade económica com vista à introdução do Ramo Vida no conjunto da oferta da empresa, pretendendo, tornar-se, assim, uma seguradora global. A introdução do novo plano de contas da actividade, de base IFRS/IAS e o incremento da acção reguladora da Inspecção Geral de Seguros permitem antever o desenvolvimento de um enquadramento legal mais adequado às necessidades do mercado moçambicano e mais consentâneo com realidade do país e com o desenvolvimento a que temos assistido na última década. Prevendo-se o incremento, ainda que moderado, da economia moçambicana, a par da intensificação da concorrência e da sua repercussão ao nível dos resultados técnicos, a Companhia terá de intensificar esforços para consolidar a carteira e atingir níveis de produtividade elevados, objectivo esse em que todos os trabalhadores da Companhia se encontram empenhados. 23 / 68

24 5. Proposta de Aplicação de Resultados Propõe-se a aplicação do lucro apurado, no montante de ,51 meticais, nas seguintes rubricas: Reserva Legal ,70 Reserva Estatutária ,93 Resultados transitados ,88 Com a aplicação de resultados constante da presente proposta, a situação líquida da empresa fixar-se-á em ,90 meticais. 6. Notas Finais Ao finalizar, apresentamos as nossas saudações e agradecimentos a todos quantos nos têm ajudado e apoiado, contribuindo de forma decisiva para o crescimento da Companhia, nomeadamente:. ao Governo de Moçambique e, em particular, ao Ministério do Plano e das Finanças, que tem assegurado ao País um clima de estabilidade e progresso, favorável ao desenvolvimento dos negócios;. à Inspecção Geral de Seguros, pela forma como tem acompanhado a actividade da Companhia;. ao Conselho Fiscal, pelo apoio sempre recebido e acompanhamento diligente da vida da Companhia;. aos nossos Accionistas, pelo empenhamento e compreensão manifestados;. aos nossos Auditores, pela colaboração prestada;. à Lusitania, Companhia de Seguros, S.A. pelo apoio técnico sempre disponível;. aos nossos Resseguradores pela acessibilidade e compreensão demonstradas;. aos nossos Corretores pela colaboração prestada;. aos nossos Clientes pela confiança demonstrada; 24 / 68

25 . aos nossos Trabalhadores pelo esforço, competência e dedicação com que sempre desempenharam as suas tarefas. Maputo, 20 de Abril de 2012 O Conselho de Administração Presidente G.C.P. Sociedade de Gestão e Controlo de Participações Sociais S.A.R.L., representada por Dr. Lucas Fazine Chachine Vogal Lusitania, Companhia de Seguros, SA, representada por Dr. José António de Arez Romão Dr. Gonçalo Ramos e Costa 25 / 68

26 Demonstrações Financeiras Demonstrações Financeiras

27 MOÇAMBIQUE, COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO A 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Valores expressos em Meticais) GANHOS E PERDAS Notas Acidentes de Trabalho Acidentes Pessoais e Doença Incêndio e Elementos da Natureza Ramos Não Vida Automóvel Marítimo Ferroviário Aéreo Transportes Responsabilidade Civil Geral a b c d e F g h i j - Prémios adquiridos líquidos de resseguro Prémios brutos emitidos Prémios de resseguro cedido 3.13 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Provisão para prémios não adquiridos (variação) 3.10 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Provisão para prémios não adquiridos, parte dos resseguradores (variação) 3.8 ( ) ( ) ( ) Diversos Conta Não Técnica Totais do Exercício ( ) Totais do Exercício Anterior Custos com sinistros líquidos de resseguro Montantes pagos Montantes brutos Parte dos resseguradores 3.14 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Provisão para sinistros (variação) Montante bruto 3.14 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Parte dos resseguradores 3.14 ( ) ( ) ( ) Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro 3.10 ( ) ( ) ( ) ( ) Custos de exploração líquidos ( ) Custos de aquisição Custos de aquisição diferidos (variação) 3.15 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Custos administrativos Comissões e participação nos resultados de resseguro 3.15 ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Rendimentos Outros Gastos com investimentos Outros Perdas de imparidade (líquidas de reversão) ( ) De activos disponíveis para venda De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado ( ) De investimentos a deter até a maturidade - De outros Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro ( ) Outras provisões (variação) Outros rendimentos/gastos 3.16 ( ) ( ) Resultado antes de imposto ( ) ( ) ( ) Impostos correntes 3.17 ( ) Impostos diferidos ( ) Resultado líquido do exercício ( ) ( ) ( ) O Técnico de contas A Administração Para ser lido em conjunto com as notas explicativas às demonstrações financeiras

28 MOÇAMBIQUE, COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO A 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Valores expressos em Meticais) BALANÇO Notas Valor bruto Depreciações e provisões Valor líquido ACTIVO Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Empréstimos e contas a receber Outros depósitos Outros empréstimos Investimentos a deter até a maturidade Edifícios De uso próprio a Outros activos tangíveis a Outros activos intangíveis a Provisões técnicas de resseguro cedido Provisão para prémios não adquiridos Provisão para sinistros De acidentes de trabalho 3.8 a De outros ramos 3.8 b Outros devedores por operações de seguros e outras operações Contas a receber por outras operações de seguro directo i 3.9 a Contas a receber por outras operações de resseguro 3.9 b Contas a receber por outras operações 3.9 c Activos por impostos e taxas Activos por impostos diferidos Acréscimos e diferimentos a Total do activo O Técnico de contas A Administração Para ser lido em conjunto com as notas explicativas às demonstrações financeira

29 MOÇAMBIQUE, COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO A 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Valores expressos em Meticais) BALANÇO Notas PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO PASSIVO Provisões técnicas Provisão para prémios não adquiridos 3.10 a Provisão para sinistros Do ramo acidentes de trabalho e doenças profissionais 3.10 b De outros ramos 3.10 c Provisão para desvios de sinistralidade 3.10 d Provisão para riscos em curso 3.10 e Outros credores por operações de seguros e outras operações Contas a pagar por operações de seguro directo 3.11 a Contas a pagar por operações de resseguro 3.11 b Contas a pagar por outras operações 3.11 c Passivos por impostos Passivos por impostos correntes 3.17 a Passivos por impostos diferidos 3.17 b Total do passivo CAPITAL PRÓPRIO Capital Reserva legal a Reservas estatutárias b Outras reservas c Resultados transitados rt ( ) ( ) Resultados do exercício ( ) Total do Capital Próprio Total do Passivo e do Capital Próprio O Técnico de contas A Administração Para ser lido em conjunto com as notas explicativas às demonstrações financeira

30 MOÇAMBIQUE, COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO A 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Valores expressos em Meticais) DEMONSTRAÇÃO DE VARIAÇÕES DO CAPITAL PRÓPRIO Capital social Reservas de reavaliação Reserva legal Reservas estatutárias Balanço a 1 de Janeiro de ( ) Efeito da 1ª aplicação ( ) ( ) Balanço a 1 de Janeiro de ( ) Aplicação do resultado do exercício ( ) Resultado líquido do exercício ( ) ( ) Balanço a 31 de Dezembro de ( ) ( ) Aplicação do resultado do exercício ( ) Resultado líquido do exercício Balanço a 31 de Dezembro de ( ) Outras reservas Resultados transitados Resultado líquido do exercício Total do capital próprio O Técnico de contas A Administração Para ser lido em conjunto com as notas explicativas às demonstrações financeiras

31 MCS MOÇAMBIQUE, COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO A 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Valores expressos em Meticais) DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO INTEGRAL Notas Resultado líquido do exercício ( ) Outros ganhos / (perdas) reconhecidos directamente em Capital próprio - - Total do rendimento integral ( ) O Técnico de contas A Administração Para ser lido em conjunto com as notas explicativas às demonstrações financeiras

32 MOÇAMBIQUE, COMPANHIA DE SEGUROS, S.A. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO A 31 DE DEZEMBRO DE 2011 (Valores expressos em Meticais) DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA Fluxos de caixa das actividades operacionais Resultado líquido do exercício ( ) Ajustamentos ao resultado relativos a: Impostos sobre o rendimento ( ) Depreciações e amortizações Variação das provisões técnicias, líquidas de resseguro ( ) Imparidade de activos financeiros líquida de reversões e recuperações ( ) Variações nos activos e passivos operacionais: (Aumento) / redução de outros devedores e credores por operações de seguros e outras operações ( ) (Aumento) / redução de activos tangíveis e activos intangíveis ( ) ( ) (Aumento) / redução de outros activos e passivos correntes ( ) ( ) Aumento / (redução) de impostos activos / passivos Aumento / (redução) de outros passivos financeiros Caixa líquida gerada pelas actividades operacionais ( ) Fluxos de caixa das actividades de investimento (Aumento) / redução de empréstimos e contas a receber ( ) (Aumento) / redução de investimentos detidos até à maturidade ( ) Juros obtidos Caixa líquida gerada pelas actividades de investimento ( ) Aumento/(redução) em caixa e equivalentes de caixa ( ) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício O Técnico de contas A Administração Para ser lido em conjunto com as notas explicativas às demonstrações financeiras

33 Anexo às Demonstrações Financeiras Anexo às Demonstrações Financeiras

34 Notas às demonstrações financeiras 1. Informações gerais A Moçambique, Companhia de Seguros, S.A., (adiante designada por MCS ou Companhia) é uma sociedade anónima de responsabilidade limitada, constituída em 20 de Julho de 2000 por tempo indeterminado. Tem a sua sede em Maputo e rege-se pelos seus estatutos e demais legislação aplicável. A Companhia tem por objecto o exercício da actividade de seguro e resseguro, em todos os ramos reais e iniciou a actividade operacional em 3 de Junho de Políticas contabilísticas 2.1. Base de preparação As presentes demonstrações financeiras, que se reportam ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2011, foram preparadas em conformidade com o Diploma Ministerial n.º 222/2010, de 17 de Dezembro, baseado nas Normas Internacionais de Relato Financeiro (NIRF) emitidas até àquela data, e ainda de acordo com disposições emanadas pelo Instituto de Supervisão de Seguros de Moçambique (ISSM) relativas à contabilização das operações das empresas de seguros em Moçambique. Em consequência, as demonstrações financeiras foram preparadas com base nos princípios da continuidade e do custo histórico, excepto para as situações especificamente identificadas, que decorrem da aplicação das Normas Internacionais de Relato Financeiro (NIRF). As presentes demonstrações financeiras foram apresentadas aos accionistas e estão sujeitas a aprovação em Assembleia Geral de accionistas agendada para 28 de Maio de / 68

35 2.2. Políticas contabilísticas a) Transacções em moeda estrangeira A MCS tem o Metical como moeda funcional. As transacções em moeda estrangeira são convertidas à taxa de câmbio em vigor na data da transacção. Os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Meticais à taxa de câmbio em vigor na data de balanço. As diferenças cambiais resultantes desta conversão são reconhecidas em resultados. Os activos e passivos não monetários ao custo histórico, expressos em moeda estrangeira, são convertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio da data da transacção. Os activos e passivos não monetários ao justo valor, expressos em moeda estrangeira, são convertidos para Meticais à taxa de câmbio da data em que o justo valor é determinado. As taxas de câmbio consideradas para a conversão dos activos e passivos financeiros à data de 31 de Dezembro de 2011 e 31 de Dezembro de 2010 foram as seguintes: 31-Dez Dez-2010 Dólar Norte-Americano 27,12 32,63 Rand Sul-Africano 3,34 4,92 b) Activos financeiros A classificação dos activos financeiros no seu reconhecimento inicial depende do objectivo para o qual o instrumento foi adquirido bem como das suas características, considerandos as seguintes categorias: Investimentos a deter até à maturidade Considera-se investimentos a deter até à maturidade a categoria de activos financeiros não derivados com pagamentos fixos e determináveis e maturidades fixadas, tendo a Companhia a intenção de deter os mesmos até à maturidade. Empréstimos e contas a receber Classifica-se como empréstimos e contas a receber os activos financeiros não derivados com pagamentos fixos ou determináveis que não estão cotados num mercado activo. 35 / 68

36 Os activos financeiros são reconhecidos no balanço da MCS na data de contratação pelo respectivo justo valor acrescido de custos de transacção directamente atribuíveis, excepto para activos e passivos ao justo valor através dos resultados em que os custos de transacção são imediatamente reconhecidos em resultados. O justo valor é determinado com base em preços de um mercado activo ou em métodos de avaliação no caso de inexistência de tal mercado activo. Um mercado é considerado activo se ocorrerem transacções de forma regular. A MCS avalia, à data de cada balanço, se existe evidência objectiva de que um activo financeiro ou grupo de activos financeiros está em imparidade. Considera-se que um activo financeiro está em imparidade se, e apenas se, existir evidência objectiva de perda de valor em resultado de um ou mais acontecimentos que tenham ocorrido após o reconhecimento inicial do activo e desde que tais acontecimentos tenham um impacto sobre os fluxos de caixa futuros estimados dos activos financeiros. A evidência de imparidade pode incluir indicações de que o devedor ou um grupo de devedores está em dificuldades financeiras, incumprimento ou mora na liquidação de capital ou juros, a probabilidade de entrarem em falência ou em reorganização financeira e sempre que esteja disponível informação que indica um decréscimo de valor dos fluxos de caixa futuros. Reconhecimento inicial, mensuração e anulação do reconhecimento As aquisições e alienações dos activos financeiros ao justo valor através dos resultados, assim como os activos financeiros disponíveis para venda são reconhecidos na data da sua transacção. Os activos financeiros são inicialmente reconhecidos ao seu justo valor adicionado dos custos de transacção, à excepção da categoria dos activos financeiros ao justo valor através dos resultados, sendo os custos de transacção reconhecidos em resultados. A anulação dos activos financeiros ocorre quando os direitos contratuais do activo financeiro expiram, quando a Companhia tenha procedido à transferência substancial de todos os riscos e benefícios associados à sua detenção ou, não obstante retenha parte, mas 36 / 68

37 não substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção, a MCS tenha transferido o controlo sobre esses activos. Mensuração subsequente Após o reconhecimento inicial, os activos financeiros ao justo valor através dos resultados são reconhecidos pelo justo valor, sendo as suas variações reconhecidas em resultados do exercício. Os activos financeiros disponíveis para venda são valorizados ao justo valor, sendo as variações reconhecidas em capitais próprios até ao momento da anulação do reconhecimento, ou seja identificada uma perda por imparidade, momento em que o valor acumulado dos ganhos e perdas potenciais registado em capitais próprios é transferido para resultados. Os activos financeiros disponíveis para venda são valorizados ao justo valor, sendo as variações reconhecidas em capitais próprios até ao momento da anulação do reconhecimento, ou seja identificada uma perda por imparidade, momento em que o valor acumulado dos ganhos e perdas potenciais registado em capitais próprios é transferido para resultados. Para os activos financeiros em que não sejam possível mensurar com fiabilidade o justo valor, os mesmos são reconhecidos ao custo de aquisição, sendo qualquer imparidade registada por contrapartida de resultados. c) Imparidade de activos financeiros A MCS avalia em cada data de balanço a existência de evidência objectiva de imparidade. Activos financeiros registados ao custo amortizado Se existir evidência objectiva de que foi suportada uma perda por imparidade em empréstimos concedidos e contas a receber ou investimentos detidos até à maturidade registados pelo custo amortizado, a quantia da perda é mensurada como a diferença entre a quantia registada do activo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados descontados à taxa de juro efectiva original do activo financeiro. A quantia registada do 37 / 68

38 activo deve ser reduzida através do uso de uma conta de redução do activo. A quantia da perda deve ser reconhecida nos resultados. Se, num período subsequente, a quantia da perda por imparidade diminui e a diminuição pode ser relacionada objectivamente com um acontecimento que ocorra após o reconhecimento da imparidade, a perda por imparidade anteriormente reconhecida deve ser revertida ajustando a conta de redução do activo. A reversão não deve resultar numa quantia registada do activo financeiro que exceda a quantia que poderia ter sido determinada pelo custo amortizado, caso a imparidade não tivesse sido reconhecida à data em que a imparidade foi revertida. A quantia da reversão deve ser reconhecida nos resultados. Activos financeiros registados pelo custo Se existir evidência objectiva de que foi suportada uma perda por imparidade num instrumento de capital próprio não cotado que não está registado pelo justo valor porque o seu justo valor não pode ser mensurado com fiabilidade, ou num activo derivado que está ligado, e que deve ser liquidado pela entrega de, um tal instrumento de capital próprio não cotado, a quantia da perda por imparidade é mensurada pela diferença entre a quantia registada do activo financeiro e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados descontados à taxa de retorno de mercado corrente para um activo financeiro semelhante. Estas perdas por imparidade não devem ser revertidas. d) Compensação de instrumentos financeiros Activos e passivos financeiros são apresentados no balanço pelo seu valor líquido quando existe a possibilidade legal de compensar os montantes já reconhecidos e exista a intenção de os liquidar pelo seu valor líquido ou realizar o activo e liquidar o passivo simultaneamente. e) Passivos financeiros reconhecimento inicial e mensuração Empréstimos obtidos e contas a pagar A MCS classifica os restantes passivos financeiros nesta categoria. 38 / 68

39 Reconhecimento inicial, mensuração e anulação do reconhecimento Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efectuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro activo financeiro, independentemente da sua forma legal. Os passivos financeiros são inicialmente reconhecidos ao seu justo valor adicionado dos custos de transacção, à excepção da categoria dos passivos financeiros ao justo valor através dos resultados, sendo os custos de transacção reconhecidos em resultados. A anulação do passivo financeiro ocorre quando as obrigações contratuais do passivo financeiro expiram. Quando um passivo financeiro é substituído por outro do mesmo credor, em condições substancialmente diferentes, ou os termos do passivo existente são substancialmente diferentes, essa troca ou alteração é tratada como uma anulação do reconhecimento do passivo original e é reconhecido um novo passivo, sendo a diferença dos valores registada em resultados. Mensuração subsequente Após o reconhecimento inicial, os passivos financeiros ao justo valor através dos resultados são reconhecidos ao justo valor, sendo as suas variações reconhecidas em resultados. Os empréstimos e contas a pagar, após o reconhecimento inicial são mensurados ao custo amortizado, através do método da taxa de juro efectiva. Ganhos e perdas são reconhecidos em resultados aquando da anulação do reconhecimento se encontra em imparidade, assim como decorrentes de aplicação do método do juro efectivo. f) Resseguro No decurso da sua actividade a MCS analisa a possibilidade de cedência de risco para todos os ramos de seguro em que desenvolve a sua actividade. Os valores a receber ou a pagar relacionados com a actividade de resseguro, incluem saldos a receber ou a pagar com resseguradoras, de acordo com as disposições contratuais previamente definidas nos respectivos tratados de resseguro. 39 / 68

40 g) Valores a receber por operações de seguro Os valores a receber por operações de seguro são reconhecidos quando devidos à Companhia, sendo mensurados pelo seu justo valor. Após o reconhecimento inicial, os valores a receber por operações de seguro são mensurados ao custo amortizado, de acordo com o método da taxa efectiva. Sempre que se registem indícios de que um activo por valores a receber por operações de seguro possa estar em imparidade, é avaliada a sua recuperabilidade e reconhecida em resultados qualquer perda estimada. Os critérios de desreconhecimento descritos para os activos financeiros são aplicáveis no desreconhecimento de valores a receber por operações de seguro. h) Caixa e equivalentes de caixa Na preparação da Demonstração de fluxos de caixa a Companhia considerou como Caixa e equivalentes de caixa os valores registados no balanço com maturidade inferior a três meses a contar da data de balanço, onde se incluem a caixa e as disponibilidades em instituições de crédito. i) Provisões A MCS constitui provisões quando tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de eventos passados relativamente à qual seja provável o futuro dispêndio de recursos financeiros, e este possa ser determinado com fiabilidade. O montante da provisão corresponde à melhor estimativa do valor a desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço. j) Activos tangíveis e edifícios de uso próprio Os activos tangíveis utilizados pela MCS no decurso da sua actividade são registados ao custo de aquisição, deduzido de depreciações e perdas por imparidade acumuladas. Os custos subsequentes são reconhecidos como um activo separado apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para a Companhia. 40 / 68

41 Os custos subsequentes são reconhecidos como um activo separado apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para a Companhia. As despesas de manutenção e reparação e outras despesas associadas ao seu uso são reconhecidas nos resultados do período em que foram incorridas. A depreciação dos activos tangíveis é calculada numa base sistemática ao longo da vida útil estimada do bem, a qual corresponde ao período em que se espera que o activo esteja disponível para uso, utilizando-se, assim, as seguintes vidas úteis: Edifícios: 50 anos Equipamento informático: 8 anos Mobiliário e material: 7 a 10 anos Equipamento de transporte: 4 anos Um item do activo tangível deixa de ser reconhecido aquando da sua alienação ou quando não se esperam benefícios económicos futuros decorrentes da sua utilização ou alienação. Qualquer ganho ou perda decorrente da anulação do reconhecimento do activo (calculado como a diferença entre o rendimento da venda e a quantia escriturada do activo) é reconhecido em resultados no período da sua anulação do reconhecimento. A MCS efectua regularmente a análise de adequação da vida útil estimada dos seus activos tangíveis. As alterações na vida útil esperada dos activos são registadas através da alteração do período ou método de depreciação, conforme apropriado, sendo tratadas como alterações em estimativas contabilísticas. k) Activos intangíveis Os activos intangíveis da MCS são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. A MCS procede a testes de imparidade sempre que eventos ou circunstâncias indiciam que o valor contabilístico excede o valor recuperável, sendo a diferença, caso exista, reconhecida em resultados. O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor 41 / 68

42 actual dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam vir a obter do uso continuado do activo e da sua alienação no fim da sua vida útil. l) Imparidade de itens não monetários A MCS avalia, a cada data de relato, ou com maior frequência caso tenha ocorrido alterações que indiquem que um determinado activo possa estar em imparidade, se existem indicações de que um activo não financeiro se possa encontrar em imparidade. Se tal indicação existir, a MCS estima a respectiva quantia recuperável e, caso esta se apresente inferior à quantia escriturada, o activo encontra-se em imparidade e é reduzido para a sua quantia recuperável. A cada data de balanço, a MCS reavalia se existe qualquer indicação de que uma perda por imparidade anteriormente reconhecida possa já não existir ou possa ter reduzido. Caso exista tal indicação, a MCS estima a quantia recuperável do activo e reverte as perdas por imparidade previamente reconhecidas apenas se tiverem ocorrido alterações nas estimativas usadas para estimar a quantia recuperável desde o reconhecimento da perda. m) Benefícios dos empregados Os benefícios de curto prazo são mensurados numa base não descontada e imputadas aos resultados na medida em que o serviço é prestado. É reconhecido um passivo para o montante esperado de bónus ou distribuição de resultados se a MCS tem uma obrigação legal ou construtiva em pagar esse valor resultante de um acontecimento passado de um serviço prestado por um empregado e se a obrigação puder ser mensurada com fiabilidade. 42 / 68

43 n) Impostos sobre o rendimento Impostos correntes O imposto corrente, activo ou passivo, é estimado com base no valor esperado a recuperar ou a pagar às autoridades fiscais. A taxa legal de imposto usada para calcular o montante é a que se encontra em vigor à data de balanço. O imposto corrente é calculado com base no lucro tributável do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos à matéria colectável resultantes de gastos ou rendimentos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos contabilísticos, em conformidade com a legislação fiscal vigente. Impostos diferidos Os impostos diferidos activos e passivos correspondem ao valor do imposto a recuperar e a pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias entre o valor de um activo ou passivo no balanço e a sua base de tributação. Os prejuízos fiscais reportáveis assim como os benefícios fiscais dão também origem a impostos diferidos activos. Os impostos diferidos activos são reconhecidos até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros contra os quais possam ser deduzidos os impostos diferidos activos. Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas fiscais decretadas para o período em que se prevê que seja realizado o respectivo activo ou passivo. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do exercício, excepto nos casos em que as transacções que os originaram tenham sido reflectidas noutras rubricas de capitais próprios. Nestas situações, o correspondente imposto é igualmente reflectido por contrapartida de capitais próprios, não afectando o resultado do exercício. o) Contratos de seguro A Companhia emite contratos que incluem risco de seguro. Um contrato em que a Companhia aceita um risco de seguro significativo de outra parte, aceitando compensar o 43 / 68

44 segurado no caso de um acontecimento futuro incerto específico que possa afectar adversamente o segurado é classificado como um contrato de seguro. Os contratos de seguro são mensurados de acordo com os seguintes princípios: Reconhecimento de ganhos e perdas Os ganhos e perdas decorrentes de contratos de seguro são reconhecidos ao longo do exercício a que respeitam, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Prémios Os prémios brutos emitidos de seguro directo, de resseguro aceite e de resseguro cedido são registados respectivamente como proveitos e custos, no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento. Tal como referido para os ganhos decorrentes de contratos de seguro, as comissões de administração cobradas aos tomadores de seguro são reconhecidas como ganho quando incorridas, independentemente do momento do seu recebimento. Provisão para prémios não adquiridos A Provisão para prémios não adquiridos é baseada na avaliação dos prémios emitidos até ao final do exercício, mas com vigência após essa data. Esta provisão tem como objectivo imputar aos exercícios seguintes, relativamente a cada um dos contratos de seguro em vigor, os ganhos e perdas correspondentes ao período de vigência do contrato, através da aplicação do método Pro-rata temporis. A Provisão para prémios não adquiridos é reconhecida no Balanço deduzida dos Custos de aquisição diferidos. Custos de aquisição diferidos Os custos de aquisição que estão directa ou indirectamente relacionados com a venda de contratos, são capitalizados e diferidos pelo período de vida dos contratos. Os custos de aquisição diferidos estão sujeitos a testes de recuperabilidade no momento da emissão dos contratos e sujeitos a testes de imparidade à data de balanço. 44 / 68

45 Os custos de aquisição diferidos são amortizados ao longo do período em que os prémios associados a esses contratos vão sendo adquiridos. De acordo com o Decreto n.º 30/2011, o diferimento destes custos está limitado a 20% dos prémios não adquiridos. Provisão para sinistros A provisão para sinistros corresponde ao custo total estimado que Companhia espera vir a suportar com a regularização de todos os sinistros que tenham ocorrido até ao final do exercício, quer tenham ou não sido comunicados, deduzidos dos montantes pagos respeitantes aos mesmos sinistros. Provisão para sinistros incorridos mas não reportados (IBNR) A provisão para IBNR é calculada para os ramos não-vida pelo correspondente a 4% dos custos com sinistros líquidos de resseguro. Provisões técnicas para o resseguro cedido A provisão para prémios não adquiridos de resseguro cedido é calculada de acordo com os critérios descritos acima para o seguro directo. A quota parte do resseguro na provisão para sinistros é determinada individualmente para cada processo de sinistro, com base nas condições previstas nos tratados de resseguro aplicáveis. Provisão para riscos em curso A provisão para riscos em curso corresponde ao montante necessário para fazer face a prováveis indemnizações e encargos a suportar após o termo do exercício e que excedam o valor do somatório dos prémios não adquiridos e dos prémios exigíveis e ainda não processados à data do encerramento do exercício, relativos a contratos em vigor. O método de cálculo da provisão para riscos em curso está de acordo com a legislação aplicável Decreto n.º 30/ / 68

46 Provisão para desvios de sinistralidade A provisão para desvios de sinistralidade visa fazer face à sinistralidade excepcionalmente elevada nos ramos de seguros em que, pela sua natureza, se preveja que aquela tenha mais oscilações e deve ser constituída para o seguro de crédito, seguro de caução, seguro de colheitas e para o risco de fenómenos sísmicos. O método de cálculo da provisão para desvios de sinistralidade está de acordo com a legislação aplicável Decreto n.º 30/ Principais julgamentos, estimativas e pressupostos contabilísticos A preparação das demonstrações financeiras da Companhia requer que a Administração efectue julgamentos, estimativas e premissas no âmbito da tomada de decisão sobre alguns tratamentos contabilísticos com impactos nos valores reportados no total de activo, passivo, capital próprio, gastos e rendimentos. Os efeitos reais podem diferir das estimativas e julgamentos efectuados, nomeadamente no que concerne ao efeito dos custos e proveitos reais. Os julgamentos efectuados pela gestão são revistos periodicamente. Qualquer alteração às estimativas que resulte da obtenção de melhor informação é reconhecida nesse período e nos exercícios seguintes. Estimativas e pressupostos As principais estimativas contabilísticas e pressupostos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos pela Companhia são analisadas como segue: Responsabilidade total decorrente de sinistros por regularizar relativos a contratos de seguro Existem algumas fontes de incerteza que a MCS necessita de considerar na determinação da estimativa das responsabilidades totais por pagar com sinistros. As fontes de incerteza decorrentes de contratos de seguro podem ser caracterizadas da seguinte forma: (i) Incerteza quanto à possibilidade de ocorrência de um evento que dê origem a uma perda segurada; 46 / 68

47 (ii) Incerteza quanto ao valor da perda reportada à Companhia em resultado de um acontecimento seguro desfavorável; (iii)incerteza quanto ao valor total da responsabilidade decorrente de sinistros participados à Companhia; (iv) Incerteza quanto à exposição futura pela Companhia a responsabilidades assumidas e ainda não reportadas. O grau de incerteza será diferente entre os vários ramos de negócio, de acordo com as características dos riscos segurados. O custo de cada sinistro é determinado considerando o valor actual da perda esperada pelo tomador de seguro. A constituição de responsabilidades por contratos de seguro é um processo de incerteza inerente à actividade da MCS, como tal, o custo total de regularização de um sinistro poderá variar em relação à estimativa inicial do custo com o sinistro. A Companhia elabora estimativas e pressupostos que lhe permitam adequar as responsabilidades às possíveis perdas por contratos de seguro. As estimativas e os julgamentos realizados são sujeitos a revises trimestrais, permitindo ajustar quaisquer factos novos identificados. As estimativas iniciais são determinadas com base na melhor estimativa possível relativamente aos sinistros declarados e ao padrão de sinistralidade que se verifica na Companhia. A MCS procede ainda à determinação de estimativas para os sinistros ocorridos mas ainda não participados (IBNR) e a estimativas para sinistros ocorridos mas não reportados adequadamente (IBNER). Provisões As provisões constituídas para fazer face a perdas prováveis em que a MCS é parte interessada são constituídas atendendo à expectativa de perda da Administração, sustentada na informação prestada pelos seus assessores jurídicos, sendo objecto revisão anual. Impostos sobre os lucros Os impostos sobre o rendimento (correntes e diferidos) são determinados pela MCS com base nas regras definidas pelo enquadramento fiscal. No entanto, em algumas situações, a legislação fiscal não é suficientemente clara e objectiva e poderá dar origem a diferentes interpretações. Nestes casos, os valores registados resultam do melhor entendimento da 47 / 68

48 Companhia sobre o adequado enquadramento das suas operações, o qual é susceptível de poder vir a ser questionado pelas Autoridades Fiscais. Os activos por impostos diferidos decorrentes de prejuízos fiscais reportados, são reconhecidos na medida em que seja provável que lucros tributáveis futuros permitirão que o activo por impostos diferidos seja recuperado. O reconhecimento de impostos diferidos activos exige que a Administração efectue julgamentos de modo a poder determinar a probabilidade e o valor dos lucros futuros que permita o reconhecimento dos activos por impostos diferidos Alterações de políticas contabilísticas, estimativas e erros Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, não ocorreram quaisquer alterações de políticas contabilísticas que produzam efeito na comparabilidade desses exercícios. De igual forma, excepto ao mencionado na nota 3.13, não ocorreram alterações significativas de estimativas, nem foram detectados erros que motivem reexpressão das quantias comparativas Ajustamentos de transição para o novo regime contabilístico e respectivos impactos Conforme referido na nota 2.1, a MCS adoptou o novo plano de contas aplicável às entidades habilitadas ao exercício da actividade seguradora, bem como às entidades gestoras de fundos de pensões com referência a 1 de Janeiro de O referido plano de contas adopta as NIRF emitidas até à data de emissão do Diploma Ministerial n.º 222/2010. Anteriormente, as demonstrações financeiras eram apresentadas de acordo com o Plano de contas para as entidades habilitadas ao exercício da actividade seguradora aprovado pelo Diploma Ministerial n.º 113/2004 e demais legislação complementar. Os ajustamentos efectuados às demonstrações financeiras em 1 de Janeiro de 2011 foram calculados de forma retrospectiva, de acordo com as regras para a primeira aplicação previstas na NIRF / 68

49 As diferenças entre o anterior plano de contas e o actual plano de contas resultante da adopção das NIRF, assim como o impacto nas demonstrações financeiras em 1 de Janeiro de 2010 e em 31 de Dezembro de 2010, e a reconciliação dos capitais próprios e resultados são apresentados da seguinte forma: 31-Dez Jan-2010 Capital próprio de acordo com o anterior plano de contas Pela mensuração do empréstimo concedido ao custo amortizado (a) Pela mensuração das obrigações do tesouro ao custo amortizado (a) ( ) ( ) Pelo cálculo das depreciações em conformidade com o modelo do custo (b) ( ) Impostos diferidos passiv os pela reav aliação do edifício sede (c) ( ) ( ) Impostos diferidos passiv os pelas diferenças de câmbio fav oráv eis não realizadas (d) ( ) Ajustamentos de transição ( ) ( ) Capital próprio de acordo com o novo plano de contas (baseado nas NIRF) Dez-2010 Resultados de acordo com o anterior plano de contas Pela mensuração do empréstimo concedido ao custo amortizado (a) ( ) Pela mensuração das obrigações do tesouro ao custo amortizado (a) ( ) Pelo cálculo das depreciações em conformidade com o modelo do custo (b) ( ) Impostos diferidos passiv os pela reav aliação do edifício sede (c) - Impostos diferidos passiv os pelas diferenças de câmbio fav oráv eis não realizadas (d) ( ) Ajustamentos de transição ( ) Resultados de acordo com o novo plano de contas (baseado nas NIRF) ( ) a) Pela mensuração ao custo amortizado Os títulos de rendimento fixo detidos pela Companhia enquadram-se na categoria de instrumentos financeiros designada de Investimentos a deter até à maturidade. Após o reconhecimento inicial estes activos deverão ser mensurados ao custo amortizado através do método da taxa efectiva. No anterior normativo contabilístico estes títulos encontravam-se mensurados pelo valor de custo. De igual forma, os empréstimos concedidos, estando enquadrados na categoria de instrumentos financeiros designada de 49 / 68

50 Empréstimos e contas a receber, deverão ser mensurados de acordo com o custo amortizado através do método da taxa efectiva. b) Pelo cálculo das depreciações em conformidade com o modelo do custo De acordo com o anterior normativo, os edifícios de uso próprio eram classificados como investimentos, devendo ser mensurados de acordo com o seu valor actual à data de relato. Em conformidade com o novo plano de contas, os edifícios de uso próprio são tratados como activos tangíveis, devendo o seu valor de balanço corresponder ao valor reavaliado do imóvel, deduzido de amortizações e eventuais perdas por imparidade acumuladas. c) Impostos diferidos passivos pela reavaliação do edifício sede O anterior normativo contabilístico não previa o reconhecimento de impostos diferidos. Actualmente, reconhecem-se impostos diferidos resultantes das diferenças temporárias entre a base contabilística e a base fiscal nos termos previstos na NIC 12 Impostos sobre o rendimento. Foram reconhecidos passivos por impostos diferidos decorrentes da reavaliação dos edifícios de uso próprio. d) Impostos diferidos passivos pelas diferenças de câmbio desfavoráveis não realizadas O anterior normativo contabilístico não previa o reconhecimento de impostos diferidos. Actualmente reconhecem-se impostos diferidos resultantes das diferenças temporárias entre a base contabilística e a base fiscal nos termos previstos na NIC 12 Impostos sobre o rendimento. As diferenças de câmbio não realizadas não são aceites como ganho ou perda do exercício, sendo este ganho ou perda tributado apenas aquando da sua realização. 50 / 68

51 3. Notas às demonstrações financeiras Caixa e equivalentes de caixa 31-Dez Dez-2010 Caix a Depósitos à ordem Empréstimos e contas a receber Outros depósitos 31-Dez Dez-2010 Meticais BCI FNB Dólares Norte-Americanos BCI FNB Rands Sul-Africanos BCI FNB Empréstimos e contas a receber Outros empréstimos 31-Dez Dez-2010 Empréstimo concedido - Soluções / 68

52 Investimentos a deter até à maturidade 31-Dez Dez-2010 Obrigações do tesouro Edifícios de uso próprio Tal como referido na nota 2.6, a MCS aplicou a isenção que permite uma entidade optar por mensurar um item do activo tangível na data de transição para o novo plano de contas pelo seu justo valor e usar esse justo valor como custo considerado nessa data. A decomposição do valor bruto contabilístico do edifício decompõe-se da seguinte forma: Edifício Sede Custo Reav aliação Activos tangíveis O movimento ocorrido nos activos tangíveis é analisado como segue: 52 / 68

53 31-Dez-2010 Compras Vendas / Abates Transferências 31-Dez-2011 Custo de aquisição Edifícios Equipamento administrativ o Máquinas e ferramentas Equipamento informático Instalações interiores Material de transporte Mobiliário e material Património artístico Outro equipamento Dez-2010 Depreciação do exercício Vendas / Abates Transferências 31-Dez-2011 Depreciações acumuladas Edifícios Equipamento administrativ o Máquinas e ferramentas Equipamento informático Instalações interiores Material de transporte Mobiliário e material Património artístico Outro equipamento Valor líquido A rubrica de Edifícios, em 31 de Dezembro de 2011, é constituída pelo imóvel sito na Avenida Kenneth Kaunda, no qual se situa a sede da Companhia. 53 / 68

54 01-Jan-2010 Compras Vendas / Abates Transferências 31-Dez-2010 Custo de aquisição Edifícios Equipamento administrativ o Máquinas e ferramentas Equipamento informático Instalações interiores Material de transporte Mobiliário e material Património artístico Outro equipamento Jan-2010 Depreciação do exercício Vendas / Abates Transferências 31-Dez-2010 Depreciações acumuladas Edifícios Equipamento administrativ o Máquinas e ferramentas Equipamento informático Instalações interiores Material de transporte Mobiliário e material Património artístico Outro equipamento Valor líquido / 68

55 Activos intangíveis 31-Dez-2010 Aumentos Diminuições Regularizações 31-Dez-2011 Custo de aquisição Despesas em edifícios arrendados Dez-2010 Reforço Regularizações 31-Dez-2011 Amortizações acumuladas Despesas em edifícios arrendados Valor líquida Provisões técnicas de resseguro cedido 31-Dez Dez-2010 Prov isão para prémios não adquiridos Prov isão para sinistros A 31 de Dezembro de 2011 o valor da provisão para prémios não adquiridos de resseguro cedido e o valor da provisão para sinistros de resseguro cedido apresenta a seguinte decomposição por ramos: 55 / 68

56 PPNA Provisão para sinistros Acidentes de Trabalho Acidentes pessoais e Doença Incêndio e Outros Danos em Coisas Automóv el - - Transportes Responsabilidade Civ il Div ersos Outros devedores por operações de seguro directo e outras operações Os valores a receber por operações de seguro directo são analisados como se segue: 31-Dez Dez-2010 Tomadores de seguro Mediadores de seguro Parte dos resseguradores nas responsabilidades por contratos de seguro Valores a receber por outras operações Imparidade em v alores a receber por operações de seguro directo ( ) ( ) Do total de valores a receber por outras operações, faz parte um montante de Meticais relativo a um saldo a receber da Lusitania. Em 2010 este valor ascendia a Meticais. Provisões técnicas de seguro directo A rubrica de provisões técnicas de seguro directo é analisada como se segue: 56 / 68

57 Prov isão para prémios não adquiridos Prov isão para sinistros Prov isão para desv ios de sinistralidade Prov isão para riscos em curso Provisions for 60 unearned premiums Provisions for 16 claims Mathematical Prov ision Life Mathematical Prov ision 449 Life A 31 de Dezembro de 2011, a decomposição por ramos das provisões técnicas é a seguinte: PPNA Provisão para sinistros Provisão para desvios de sinistralidade Provisão para riscos em curso Acidentes de Trabalho Acidentes pessoais e Doença Incêndio e Outros Danos em Coisas Automóvel Transportes Responsabilidade Civil Diversos A 31 de Dezembro de 2010, a decomposição por ramos das provisões técnicas é a seguinte: 57 / 68

58 PPNA Provisão para sinistros Provisão para desvios de sinistralidade Provisão para riscos em curso Acidentes de Trabalho Acidentes pessoais e Doença ( 525) Incêndio e Outros Danos em Coisas Automóvel Transportes Responsabilidade Civil Diversos Outros credores por operações de seguro directo e outras operações A rubrica de outros credores apresenta a seguinte decomposição: Valores a pagar por operações de seguro directo Mediadores de seguro Tomadores de seguro Valores a pagar por operações de resseguro Resseguradoras Valores a pagar por outras operações Capital social Durante o exercício não ocorreram quaisquer operações de subscrição de capital. O Capital Social da Moçambique, Companhia de Seguros, S.A., encontra-se integralmente subscrito e realizado. 58 / 68

59 Número de acções % participação GCP Soc. de Gestão e Controlo de Part. Sociais % Montepio Geral Associação Mutualista % Lusitania Companhia de Seguros, SA % FINOLCO, CO.INC % Caix a Económica Montepio Geral % Banco Efisa, SA % Empresa de Tráfego e Estiv a, SA % Grupo Visabeira, SGPS % Eng. Luís Marques dos Santos % INSS Instituto Nac. De Segurança Social % Raminiklal Jamonadás % Dr. Hiteshkumar Raminiklal % W&W Consultoria e Inv estimentos, Lda % % Prémios, líquidos de resseguro Os prémios, líquidos de resseguro, decompõem-se por ramo como segue: Prémios brutos emitidos Prémios de resseguro cedido Prémios líquidos de resseguro Prémios brutos emitidos Prémios de resseguro cedido Prémios líquidos de resseguro Acidentes de Trabalho Acidentes pessoais e Doença ( ) ( ) Incêndio e Outros Danos em Coisas Automóv el Transportes Responsabilidade Civil Diversos / 68

60 Custos com sinistros, líquidos de resseguro Os custos com sinistros, antes da imputação dos gastos gerais, apresentam a seguinte decomposição por ramo: De seguro directo De resseguro cedido Total De seguro directo De resseguro cedido Total Acidentes de Trabalho ( ) Acidentes pessoais e Doença ( ) ( ) ( ) Incêndio e Outros Danos em Coisas Automóv el ( ) Transportes ( ) Responsabilidade Civil Diversos Gastos de exploração, líquidos de resseguro Antes da imputação dos custos, os gastos com comissões e as comissões de resseguro apresentam a seguinte decomposição por ramo: 60 / 68

61 Comissões a mediadores Comissões de resseguradores Comissões a mediadores Comissões de resseguradores Acidentes de Trabalho Acidentes pessoais e Doença Incêndio e Outros Danos em Coisas Automóv el Transportes Responsabilidade Civ il ( 1 724) Div ersos A imputação dos gastos gerais por funções foi feita da seguinte forma: Sinistros Aquisição Administrativ a Inv estimentos , / 68

62 Os gastos administrativos são analisados como se segue: Gastos com o pessoal Remunerações dos Órgãos Sociais Remunerações do Pessoal Encargos sobre remunerações Cursos de Formaçao Outros Comparticipação nas despesas hospitalares Fornecismentos e serv iços de terceiros Trabalhos especializados Publicidade e Propaganda Rendas e Alugueres Conserv ação e Reparação Comunicação Deslocações e Estadas Vigilância e Segurança Combustiv eis Material de Escritório Outros gastos administrativ os Depreciações e amortizações do ex ercício Outros / 68

63 Outros rendimentos e gastos não técnicos Os outros rendimentos e gastos não técnicos analisam-se como se segue: Outros rendimentos não técnicos Diferenças de câmbio fav oráv eis Outros rendimentos não técnicos Outros gastos não técnicos Diferenças de câmbio desfav oráv eis Quotas Outros gastos não técnicos ( ) Impostos sobre o rendimento Os impostos sobre o rendimento decompõem-se da seguinte forma: Imposto corrente Income tax ation ( ) - Imposto diferido ( ) ( ) O imposto corrente é determinado com base nas taxas de impostos em vigor para cada exercício fiscal. O valor a pagar de imposto sobre o rendimento relativo ao exercício de 2011 será deduzido dos pagamentos por conta de imposto efectuados durante o ano num valor total de Meticais. 63 / 68

64 A reconciliação entre o imposto corrente e o imposto diferido da MCS com referência aos anos de 2011 e 2010, assim como o movimento dos impostos diferidos nos anos de 2011 e 2010 são os seguintes: Taxa de imposto Valor Taxa de imposto Valor Resultado antes de imposto Imposto a pagar à tax a normal 32,00% ,00% Correcções fiscais - A acrescer Diferenças de câmbio desfav oráv eis não realizadas 41,23% ,15% Reintegrações e amortizações não aceites como custos 2,29% ,62% Despesas ilícitas, prémios de seguros e contribuições 3,80% ,00% - Donativ os 4,35% ,00% - Multas 0,26% ,00% - 50% de ajudas de custo 0,09% ,00% - 80% das despesas de representação 0,96% ,61% Despesas confidenciais e/ou não documentadas 0,07% ,00% - 50% dos encargos com v iaturas ligeiras de passageiros 7,28% ,38% Correções relativ as a ex ercícios anteriores 0,24% ,00% - Correcções fiscais - A deduzir Prejuízos fiscais deduzidos 23,09% ,00% - Diferenças de câmbio fav oráv eis não realizadas 0,00% - 371,33% Imposto efectiv o a liquidar 69,47% ,56% ( ) Imposto corrente 69,47% ,56% - 64 / 68

65 Ganhos e perdas Perdas Ganhos Activos por impostos diferidos Diferenças de câmbio desfav oráv eis não realizadas Passivos por impostos diferidos Reav aliação do edifício de uso próprio Diferenças de câmbio fav oráv eis não realizadas Perdas Ganhos e perdas Ganhos 2010 Activos por impostos diferidos Diferenças de câmbio desfav oráv eis não realizadas Passivos por impostos diferidos Reav aliação do edifício de uso próprio Diferenças de câmbio fav oráv eis não realizadas ( ) 65 / 68

66 Partes relacionadas A cedência do risco de seguro pela MCS é feita, na sua maioria, através da Lusitania Companhia Seguros, S.A. As transacções e saldos entre as duas entidades sumarizam-se como se segue: Prémios de resseguro cedido Comissões de resseguro cedido Parte do ressegurador nos custos com sinistros Participação nos resultados Conta corrente A MCS dispõe ainda de um depósito efectuado junto da Lusitania Companhia de Seguros, S.A. no valor de Meticais. Existem ainda os seguintes valores a pagar a accionistas: INSS - Instituto Nacional de Segurança Social W&W, Consultoria e Inv estimentos, Lda Remunerações do pessoal chave da gestão As remunerações do pessoal chave da gestão ascenderam, em 2011, a Meticais. Em 2010, os valores foram de Meticais. Acontecimentos após a data de balanço Não se verificaram eventos favoráveis ou desfavoráveis para a MCS que afectem as presentes demonstrações financeiras ou que requeiram divulgação nas mesmas. 66 / 68

67 Parecer do Conselho Fiscal Parecer do Conselho Fiscal

68 PARECER DO CONSELHO FISCAL 68 / 68

69 Relatório dos Auditores Independentes Parecer do Conselho Fiscal

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