A contribuição da Educação Física no desenvolvimento psicomotor na educação infantil

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1 A contribuição da Educação Física no desenvolvimento psicomotor na educação infantil *Autora **Orientadora Faculdade Cenecista de Osório Curso de Educação Física Daiana Dos Santos Campão* Dra. Alessandra Marques Cecconello** (Brasil) Resumo Este estudo teve como objetivo analisar o desenvolvimento psicomotor de crianças de três a seis anos da Casa Escola de Educação Infantil Estrelinha do Mar, observando o seu desenvolvimento durante um período de seis meses e descrevendo a maneira pela qual ele é trabalhado nessa escola. Trata se de uma pesquisa qualitativa, que utilizou a metodologia de estudo de caso, duas crianças foram escolhidas para esta pesquisa, na qual cada uma foi considerada um caso. Foram realizadas entrevistas com as mães das crianças, com a professora de Educação Física e observações da pesquisadora das mesmas. A analise dos dados foi feita de forma qualitativa, na qual foram levadas em consideração as informações dadas pelas mães das crianças nas entrevistas e as observações da pesquisadora. Os resultados obtidos demonstram que as crianças analisadas evoluíram com as aulas de Educação Física, quando bem estimuladas, de forma gradativa. As crianças encontram se no nível psicomotor adequado para suas idades, então conclui se que a Educação Física auxilia no processo de desenvolvimento e aprendizagem infantil. Unitermos: Educação Física. Educação infantil. Desenvolvimento psicomotor. Monografia apresentada ao curso de Educação Física da Faculdade Cenecista de Osório como requisito parcial para obtenção do título de Licenciado em Educação Física. Revista Digital Buenos Aires Año 13 Nº 123 Agosto de / 1 Introdução A idade pré escolar é considerada a fase áurea da vida em termos de psicologia evolutiva, pois é nesse período que o organismo se torna estruturalmente capacitado para o exercício de atividades psicológicas mais complexas como, por exemplo, o uso da linguagem articulada (PAIM, 2003). Para Rosa (1986), são muitas as formulações teóricas que têm concentrado grande soma de interesse nessa fase da vida humana. Quase todas as teorias do desenvolvimento humano admitem que a idade pré escolar é de fundamental importância na vida, por ser esse o período em que os fundamentos da personalidade do indivíduo começam a tomar formas claras e definidas. Na Educação Infantil, a Educação Física utiliza se de jogos e brincadeiras como um poderoso instrumento para auxiliar o desenvolvimento das crianças, seja no plano motor, afetivo ou cognitivo com a finalidade de promover um estilo de vida ativo e saudável, conduzindo a uma qualidade de vida satisfatória. Neste sentido, esta pesquisa tem como problema de investigação: Como a Educação Física favorece o desenvolvimento psicomotor de crianças de três a seis anos da Casa Escola de Educação Infantil Estrelinha do Mar? As questões norteadoras deste estudo são as seguintes: Como ocorre o desenvolvimento psicomotor em crianças de três a seis anos nesta escola na Educação Infantil? Como é trabalhado o desenvolvimento psicomotor através das aulas de educação física nesta escola de Educação Infantil? O presente trabalho tem como objetivo analisar o desenvolvimento psicomotor de crianças de três a seis anos da Casa Escola de Educação Infantil Estrelinha do Mar, observando o seu desenvolvimento durante um período de seis meses e descrevendo a maneira pela qual ele é trabalhado nessa escola. A relevância deste estudo reside no acompanhamento do desenvolvimento psicomotor na infância, uma vez que ele é fundamental para a aquisição de outras habilidades importantes, constituindo uma base para o desenvolvimento da criança em outras áreas, como a cognitiva e a psicossocial.

2 1. Revisão teórica 1.1. Desenvolvimento infantil O desenvolvimento humano focaliza o estudo cientifico de como as pessoas mudam e também de como permanecem iguais, desde a concepção até a morte. As mudanças são mais obvias na infância, porém, ocorrem durante toda a vida, sendo que os fatores que influenciam no desenvolvimento são tanto internos (hereditários) quanto externos (ambientais) (PAPALIA e OLDS, 2000). O desenvolvimento ocorre em vários domínios físico, cognitivo e psicossocial e as mudanças que ocorrem em cada uma destas esferas afetam as demais. O desenvolvimento físico envolve as mudanças que ocorrem no corpo, no cérebro, na capacidade sensorial e nas habilidades motoras. O desenvolvimento cognitivo referese às mudanças que ocorrem na capacidade mental, como a aprendizagem, a memória, o raciocínio, o pensamento e a linguagem. O desenvolvimento psicossocial está relacionado com a capacidade para interagir com o meio através das relações sociais, que proporciona a formação da personalidade e a aquisição de características próprias (PAPALIA e OLDS, 2000). Segundo Gallardo (2003), a infância é caracterizada por concentrar as aquisições fundamentais para o restante do desenvolvimento humano, pois é nessa etapa da vida que o indivíduo forma a base motora para a realização de movimentos mais complexos futuramente. Neste momento é importante que a criança tenha um bom acompanhamento no seu desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial. Papalia e Olds (2000) resaltam que as mudanças que ocorrem na infância são mais amplas e aceleradas do que qualquer outra que venha a ocorrer no futuro. Estes autores afirmam que dos três aos seis anos as crianças vivem a segunda infância, período que corresponde aos anos pré escolares. Nesta fase, a aparência das crianças muda, suas habilidades motoras e mentais florescem e sua personalidade torna se mais complexa. Todos os aspectos do desenvolvimento físicos, cognitivos e psicossociais continuam interligados. À medida que os músculos passam a ter controle mais consistente, as crianças podem atender mais suas necessidades pessoais, como a higiene, e o vestir se, ganhando, assim, maior senso de competência e independência. Para Pérez (1994), o período pré escolar é a época da aquisição de habilidades motoras básicas, sendo que os movimentos fundamentais são considerados verdadeiros núcleos cinéticos. Esta capacidade para mover se cada vez de forma mais autônoma está relacionada com diversos fatores, como a maturação neurológica, que permite movimentos mais completos, e o crescimento corporal, que vai permitir maior possibilidade de domínio do corpo, facilitando o movimento e a disponibilidade para realizar atividades motoras. O período pré escolar é o mais importante na formação da pessoa. É quando ela constrói os principais instrumentos interiores de que se servirá, primeiro de modo inconsciente e depois com progressiva consciência, para se relacionar com a chamada realidade exterior. Embora isto não pareça a muitos adultos, esta é seguramente a fase mais decisiva da vida. O tempo todo a criança age descobrindo, inventando, resistindo, perguntando, retrucando, refazendo, socializando se. Neste momento, é importante que a criança tenha um bom acompanhamento no seu desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial (CURTISS, 1988).

3 A aprendizagem e o desenvolvimento estão inter relacionados desde que a criança passa a ter contato com o mundo. Na interação com o meio físico e social, a criança passa a se desenvolver de forma mais abrangente e eficiente. Isto significa que a partir do envolvimento com seu meio social são desencadeados diversos processos internos de desenvolvimento que permitirão um novo patamar de aprendizagem (BONAMIGO et al, 1982). A criança, por meio da observação, imitação e experimentação das instruções recebidas de pessoas mais experientes, vivencia diversas experiências físicas e culturais, construindo, dessa forma, o conhecimento a respeito do mundo que a cerca (BONAMIGO et al, 1982). De acordo com Le Boulch (1987), o desenvolvimento de uma criança é o resultado da interação de seu corpo com os objetos de seu meio, com as pessoas com quem convive e com o mundo onde estabelece ligações afetivas e emocionais. O corpo, portanto, é sua maneira de ser. É através dele que ela estabelece contato com o ambiente, que se engaja no mundo, que compreende o outro. Todo ser tem seu mundo construído a partir de suas próprias experiências corporais, sendo assim, a criança terá maior habilidade para se diferenciar e para sentir estas diferenças, pois é através dele que ela estabelecerá contato com o meio, interagindo em nível psicológico, psicomotor, cognitivo e social. Nesse sentido, através das experiências de aprendizagem, a criança constrói seu esquema corporal e amplia seu repertório psicomotor, adquirindo autonomia e segurança (OLIVEIRA, 1997). As mudanças com relação ao desenvolvimento motor proporcionam uma contínua alteração no comportamento ao longo da vida, que acontece por meio das necessidades de tarefa, da biologia do indivíduo e do ambiente em que ele vive. Ele é viabilizado tanto pelo processo evolutivo biológico quanto pelo social. Desta forma, considera se que uma evolução neural proporciona a evolução ou integração sensóriomotora, que acontece por meio do sistema nervoso central (SNC) em operações cada vez mais complexas (FONSECA, 1988). Em cada idade o movimento toma características significativas e a aquisição ou a aparição de determinados comportamentos motores tem repercussões importantes no desenvolvimento da criança. Cada aquisição influencia na anterior, tanto no domínio mental como no motor, através da experiência e da troca com o meio (FONSECA, 1988). Neste sentido, a escola tem um papel muito importante como facilitadora das aprendizagens, estimulando o desenvolvimento integral da criança através do trabalho em torno de desafios, fazendo com que ela explore, crie e desenvolva sua habilidade com o objetivo de expandir seu potencial. Deste modo, proporciona um meio para que a aprendizagem possa ocorrer, colaborando para a formação do individuo em cada fase de seu desenvolvimento (CURTISS, 1988). A Educação Física, enquanto uma disciplina presente no currículo da escola, adquire um papel importantíssimo na medida em que pode estruturar o ambiente adequado para a criança. Ela pode oferecer experiências que resultam numa grande auxiliar e promotora do desenvolvimento integral do aluno, desenvolvendo suas habilidades motoras e sua sociabilização, sendo assim possível trabalhar o corpo harmoniosamente nos seus aspectos físico, cognitivo e psicossocial Educação Física na educação infantil

4 Para que as habilidades motoras sejam desenvolvidas é necessário que se dê à criança oportunidades de desempenhá las. O movimentar se é de grande importância biológica, psicológica, social e cultural, pois é através da execução dos movimentos que as pessoas interagem com o meio ambiente, relacionando se com os outros, apreendendo sobre si, seus limites, capacidades e solucionando problemas (PÉRES, 1994). O principal instrumento da educação física é o movimento, por ser o denominador comum de diversos campos sensoriais. O desenvolvimento do ser humano se dá a partir da integração entre a motricidade, a emoção e o pensamento (BONAMIGO et al, 1982). No caso específico da educação física, o profissional dessa área possui ferramentas valiosas para provocar estímulos que levem ao desenvolvimento de forma bastante prazerosa: a brincadeira e o jogo. A partir da utilização da imaginação, a criança deixa de levar em conta as características reais do objeto, se detendo no significado determinado pela brincadeira. Esse impulso dado aos conceitos e processos de desenvolvimento deverá ser fornecido pela educação física ao propiciar jogos e brincadeiras que, intencionalmente, estimulem a imaginação e a criatividade. Além disso, o processo de desenvolvimento dos indivíduos tem relação direta com o seu ambiente sócio cultural e eles não se desenvolveriam plenamente sem o suporte de outros indivíduos da mesma espécie (BONAMIGO et al, 1982). Dessa forma, percebe se que a escola e, neste caso específico, a educação física, tem um papel fundamental no aprendizado e, conseqüentemente, no desenvolvimento dos indivíduos, desde que estabeleça situações desafiadoras para seus alunos. A interferência de outras pessoas (professor e outros alunos) é fundamental para o desenvolvimento da criança. O papel do professor deve ser o de interventor intencional, estimulando o aluno a progredir em seus conhecimentos e habilidades através de propostas desafiadoras que o leve a buscar soluções, por intermédio da sua própria vivência e das relações interpessoais. Isto não deve significar uma educação autoritária, mas uma educação que possibilite ao aluno, por meio de estratégias estabelecidas pelo professor, construir o seu próprio conhecimento, com a reestruturação e reelaboração dos significados que são transmitidos ao individuo pelo seu meio sócio cultural (BONAMIGO et al, 1982). Qualquer processo de ensino, para ser eficiente, deve levar em conta o nível de desenvolvimento real da criança (os conhecimentos e as habilidades que já possui) e avaliar o seu nível de desenvolvimento potencial adequado a sua faixa etária (as habilidades que pode vir a desenvolver com o estímulo do meio). É importante que o profissional de educação física, ao trabalhar na educação infantil, conheça os estágios do desenvolvimento dessa fase a fim de proporcionar os estímulos adequados a cada etapa. Agindo dessa forma, o desenvolvimento será mais harmônico no campo motor, cognitivo e psicossocial, trabalhando assim, o ser na sua forma integral (BONAMIGO et al, 1982). Segundo Keogh (1977) e Hebb (1949) apud Gallardo (2004), é importante que o profissional que trabalha com crianças conheça e respeite suas características, necessidades e interesses. No entanto, não se pode trabalhar o desenvolvimento de habilidades de forma finalista. A função do educador, dentro desta concepção, é a de apresentar uma diversidade de situações nas quais a habilidade possa ser executada, levando o aluno não somente à consistência do movimento, mas também à

5 constância. A evolução infantil obedece a uma seqüência motora, cognitiva e psicossocial que ocorrerá de forma mais lenta ou mais acelerada, de acordo com os estímulos recebidos. A criança entre um ano e meio e dois anos de idade age sem refletir, ou seja, o ato precede o pensamento. A partir dessa fase, ela já adquire duas funções importantíssimas: o andar e a linguagem. O pensamento passa a ser projetado no exterior pelos movimentos e pela linguagem, permitindo uma maior participação na sua relação com o meio. A ação da criança sobre o meio estimulará sua atividade mental. A partir daí, ela começa a ter maior consciência sobre sua própria pessoa, iniciando a formação da sua auto imagem. Em seguida, vai iniciando a sua vida social ao formar pequenos grupos, porém, ocorre uma troca constante de amizades e de grupos (escola, clubes, etc.). Esse intercâmbio social é essencial, pois leva a criança a se adaptar a diferentes papéis, reconhecendo se como pessoa (BONAMIGO et al, 1982). Neste sentido, observa se que cada fase de desenvolvimento infantil tem suas próprias características, portanto, exige estudos aprofundados sobre os métodos pedagógicos, as qualidades dos estímulos fornecidos e a atuação intencional do profissional na aula de educação física. O professor deve levar em conta a peculiaridade de cada fase pela qual o aluno passa, as particularidades de cada jogo, brincadeira ou esporte que possam auxiliar o educando no seu desenvolvimento integral (BONAMIGO et al, 1982). Para que a criança possa ter sucesso na sua vida escolar, é necessário que durante a infância, no período caracterizado pela organização psicomotora e estruturação da imagem corporal, sejam realizados trabalhos em torno de seu desenvolvimento motor, proporcionando a ela situações nas quais possa ter toda a confiança em seu corpo e em suas potencialidades (LE BOULCH, 1976). Através da aula de Educação Física, é possível trabalhar a psicomotricidade e desenvolver o potencial da criança, proporcionando uma sustentação para uma boa aprendizagem Psicomotricidade na educação infantil Psicomotricidade é um termo empregado para uma concepção de movimento organizado e integrado, em função das experiências vividas pelo sujeito cuja ação é resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua socialização (s/a, psicomotricidade meio eletrônico) Chazaud (1976) define psicomotricidade como a organização funcional de uma determinada conduta e ação, sendo um certo tipo de prática de reabilitação gestual. Assim, a psicomotricidade consiste na unidade dinâmica dos gestos, das atitudes e das posturas enquanto sistema expressivo, idealizador e representativo do ser emsituação e da coexistência com outrem. Ela inclui a orientação temporal e espacial das orientações do sujeito na prática harmonizada de seu corpo e dos objetos que ele manipula, visando a realização de suas intenções. A psicomotricidade como ciência da educação procura educar o movimento ao mesmo tempo em que desenvolve as funções da inteligência. Para Negrine (2002), atualmente existem dois eixos pelos quais a psicomotricidade avança, que se diferenciam nos objetivos e intervenções pedagógicas: a psicomotricidade funcional e a psicomotricidade relacional. A psicomotricidade funcional é aquela que toma como referência o perfil

6 psicomotriz da criança, que é avaliado a partir de testes padronizados e utiliza se de métodos diretivos, não deixando espaço para a exteriorização da expressão corporal. Já a psicomotricidade relacional diz respeito a uma abordagem que se sustenta na ação do brincar. Esta abordagem utiliza se de métodos não diretivos, embora a atividade que se oferece deve seguir um roteiro. Em outras palavras, uma sessão de psicomotricidade relacional deve ter inicio, meio e fim (NEGRINE, 2002). O ponto fundamental da passagem da psicomotricidade funcional para a psicomotricidade relacional é a utilização do brinquedo, do ato de brincar, da liberdade de exploração dos objetos e da liberdade de expressão (CAUDURO, 2002). O eixo pelo qual esta pesquisa foi realizada e sobre o qual será discutido a seguir é o da psicomotricidade funcional. Segundo De Meur;Staes (1991), o intelecto se constrói a partir da atividade física. As funções motoras (o movimento) não podem ser separadas do desenvolvimento intelectual (a memória, a atenção e o raciocínio) nem da afetividade (as emoções e os sentimentos). Para que o ato de ler e escrever se processe adequadamente, é indispensável o domínio de habilidades a ele relacionado, considerando que essas habilidades são fundamentais manifestações psicomotoras. O desenvolvimento psicomotor caracteriza se pela maturação que integra o movimento, o ritmo, a construção espacial, o reconhecimento dos objetos, das posições, a imagem do nosso corpo e a palavra. Assim, torna se muito importante estimular o desenvolvimento psicomotor para que a criança conscientize se de seus movimentos corporais que expressam suas emoções e suas descobertas (BUENO, 1998). Conforme Barreto (2000), o desenvolvimento psicomotor é de suma importância na prevenção de problemas da aprendizagem e na reeducação do tônus, da postura, da direcionalidade, da lateralidade e do ritmo. A educação da criança deve evidenciar a relação através do movimento de seu próprio corpo, levando em consideração sua idade, a cultura corporal e os seus interesses. Essa abordagem constitui o interesse da educação psicomotora, que para ser trabalhada, necessita que sejam utilizadas as funções motoras, cognitivas, perceptivas, afetivas e sociomotoras. Educação psicomotora é a educação da criança através de seu próprio corpo e de seu movimento. A criança é vista em sua totalidade e nas possibilidades que apresenta em relação ao seu meio ambiente. A educação psicomotora atinge a criança na sua totalidade, pois através dela a criança explora o ambiente, passa por experiências concretas, indispensáveis ao seu desenvolvimento intelectual, e é capaz de tomar consciência de si mesma e do mundo que a cerca (LE BOULCH, 1987). Relacionar se com o outro na escola, através do ensino, é fundamental. Nesse aspecto, as atividades psicomotoras propiciam para a criança uma vivência com espontaneidade das experiências corporais, criando um clima afetivo entre professoes e alunos, afastando os tabus e preconceitos que influenciam negativamente as relações interpessoais. Neste sentido a psicomotricidade é um meio de auxiliar a criança a superar suas dificuldades e prevenir possíveis inadaptações, procurando proporcionar condições mínimas para um bom desempenho escolar (LE BOULCH, 1982). Segundo Negrine (1987), as aprendizagens psicomotoras são representadas, do ponto de vista educacional, como o ato de fazer, mas a execução de um gesto

7 qualquer apresenta um componente cognitivo anterior, e é esse componente que facilitará ou não e execução deste novo gesto. Pode se dizer que há uma relação entre a aprendizagem e as funções psicomotoras, sendo necessário entender o desenvolvimento destas funções assim como o desenvolvimento cognitivo, motor e psicossocial do aluno. As funções psicomotoras necessárias para a organização da percepção envolvem o reconhecimento de esquema corporal, a lateralidade, a estruturação espacial e a orientação temporal (MEUR, 1989). O esquema corporal é estudado pela psicomotricidade e esta noção de corporeidade é trabalhada a fim de manter o equilíbrio entre o corpo e a mente. Sem este equilíbrio o processo de aprendizagem e/ou o desenvolvimento motor fica comprometido. A criança percebe seu corpo através de todos os sentidos como a audição, a visão, a lateralidade, a coordenação, a comunicação e a orientação espacial, sendo que as práticas psicomotoras auxiliam na organização da imagem corporal. Na psicomotricidade, a atividade motora lúdica é fonte de prazer e através dela a criança poderá manifestar suas habilidades e dificuldades (CHAZAUD, 1976). Segundo Meur (1989) o esquema corporal é um elemento básico indispensável para a formação da personalidade da criança, pois se refere à formação do eu. No momento em que ele toma consciência de seu corpo, de seu ser, de suas possibilidades de agir e transformar o mundo em sua volta desenvolve sua personalidade. Para Oliveira (1997), o corpo é uma forma de expressão da individualidade. A criança percebe o mundo a sua volta em função do próprio corpo e isto significa que, conhecendo o, ela terá maior habilidade para diferenciar se dos objetos circundantes, observando os e manejando os. Cauduro (2002) ressalta que para uma boa elaboração do esquema corporal, é necessário que a criança receba o máximo de estimulação para que possa perceber e sentir o corpo. A criança só se sentirá bem à medida que seu corpo lhe obedecer, em que ela poderá conhecê lo e automonitorar seu comportamento. A organização do esquema corporal acontecerá paralelo à maturação da criança. A evolução psicomotora é sinônimo de conscientização e de conhecimento cada vez mais profundo sobre seu corpo. É com o corpo que a criança elabora todas as suas experiências vitais e organiza a sua personalidade (LE BOULCH, 1983). Uma criança cujo esquema corporal é mal formado não coordena bem os movimentos. Suas habilidades manuais tornam se limitadas, o ato de vestir se e despir se se torna difícil, a leitura perde a harmonia, o gesto vem após a palavra e o ritmo de leitura não é mantido ou, então, é paralisado no meio de uma palavra. As noções de esquema corporal tempo, espaço, ritmo devem partir de situações concretas, nas quais a criança possa formar um esquema mental que anteceda à aprendizagem de leitura, do ritmo, dos cálculos (MEUR, 1989). Segundo Vayer (1971) apud Galhardo (2004), um esquema corporal mal estruturado acarreta transtornos nas áreas motoras, perceptiva e social. Na área motora, a criança pode apresentar dificuldades tais como coordenação deficiente, lentidão e má postura. Na área perceptiva, pode ocasionar dificuldades de estruturação espaço temporal e, na área social, problemas nas relações com outras pessoas originados por perturbações afetivas.

8 Para Negrine (1987), a lateralidade corporal se refere ao espaço interno do indivíduo, capacitando o a utilizar um lado do corpo com maior desembaraço, percebendo que este possui dois lados e que um é mais utilizado que o outro. Embora a criança, quando bebê, utilize indiferentemente os dois lados do corpo e as duas metades, é com a maturação do organismo que ela vai estabelecendo sua preferência por um dos lados. Por influência do ambiente social, a criança pode ser levada a utilizar mais de um dos lados para atividades próprias da cultura e do meio. É durante o crescimento e a aquisição de experiências dentro do ambiente social que se define a dominância da lateralidade nas crianças, de forma natural. No entanto, quando a lateralidade não está bem definida, é comum ocorrerem problemas na orientação espacial, dificuldade na discriminação e na diferenciação entre seu lado dominante e o outro lado e incapacidade de seguir a direção gráfica, ou seja, iniciar a leitura pela esquerda (MEUR, 1989). A organização ou estruturação espacial, segundo Fonseca (1995), é a tomada de consciência, pela criança, da situação de seu próprio corpo em um determinado meio ambiente, permitindo lhe conscientizar se do lugar e da orientação no espaço que pode ter em relação às pessoas e às coisas. Segundo Bueno (1998), orientação ou estruturação temporal é a capacidade de situar se em função da sucessão de acontecimentos, da duração dos intervalos, das renovações cíclicas de certos períodos e do caráter irreversível do tempo. Estas duas funções psicomotoras orientação espacial e temporal são importante no processo de adaptação do individuo ao ambiente, já que todo o corpo, animado ou inanimado, ocupa necessariamente um espaço em um dado momento. A orientação espacial e temporal corresponde à organização intelectual do meio e está ligada à consciência, à memória e às experiências vivenciadas pelo individuo (NEGRINE, 1987). Muitos fracassos em matemática, por exemplo, são produzidos pela má organização espacial ou temporal. Para efetuar cálculos, a criança necessita ter pontos de referência, colocar números corretamente, possuir noção de coluna e fileira e combinar formas para fazer construções geométricas (DE MEUR; STAES, 1991). O desenvolvimento global da criança se dá através do movimento, da ação, da experiência e da criatividade, levando a a conseguir plena consciência de si mesma, da sua realidade corporal que sente, pensa, movimenta se no espaço, bem como encontra se com os objetos e gradativamente distingue suas formas e se conscientiza das relações de si mesma com o espaço e o tempo, interiorizando, assim, a realidade (FONSECA, 1995). Para que esses conceitos sejam desenvolvidos e incutidos no aprendiz, o meio ambiente tem que ser desafiador, exigente, para poder sempre estimular o intelecto e a ação motora desta pessoa. No entanto, não basta apenas oferecer estímulos para que a criança se desenvolva normalmente, a eficácia da estimulação depende também do contexto afetivo em que esse estímulo se insere e essa ação está diretamente ligada ao relacionamento entre o estimulador e a criança. Portanto, o papel da escola no âmbito educacional deve ser o de sistematizar esses estímulos, envolvendo os em um clima afetivo que serve para transmitir valores, atitudes e conhecimentos que visam o desenvolvimento integral do ser humano (BOMANIGO et al, 1982). Gallardo (2003) ressalta que na educação infantil é necessário facilitar e potencializar o desenvolvimento da criança. É importante oportunizar a ela variadas

9 formas de realizar os movimentos fundamentais, estimulando a a utilizar suas habilidades motoras em diversas situações. Dessa forma, percebe se que a escola, e neste caso específico, a educação física, tem um papel fundamental no aprendizado e, conseqüentemente, no desenvolvimento dos indivíduos, trabalhando as funções psicomotoras que formarão a base e darão a sustentação para a correta aprendizagem, contribuindo assim, para o desenvolvimento global das crianças. 2. Metodologia De acordo com Machado (2001), a definição metodológica a ser adotada, ao se desenhar um projeto de investigação, é um dos aspectos que merece muita atenção e cuidado. Esta tarefa pressupõe que se busque uma estreita e adequada relação entre a escolha do paradigma e o que se pretende estudar. A presente pesquisa é classificada como qualitativa, que utilizará a metodologia de estudo de caso. Uma pesquisa qualitativa, segundo Bogdan e Biklen (1982, apud Lüdke e André, 1986), envolve a obtenção de dados descritivos obtidos no contato direto com a situação estudada. A pesquisa qualitativa tem como foco à essência do fenômeno. A visão do mundo varia de acordo com a percepção de cada um e é altamente subjetiva. Os objetivos são primeiramente a descrição, a compreensão e o significado. (THOMAS e NELSON, 2002, p. 323). O estudo de caso é uma técnica de pesquisa descritiva amplamente utilizada em campos como a medicina, a psicologia, o aconselhamento e a sociologia, constituindo um instrumento valioso em pesquisas qualitativas. Ele é utilizado para fornecer informação detalhada sobre um indivíduo, instituição ou comunidade, e objetiva analisar e descrever características únicas sobre o sujeito ou a condição (THOMAS e NELSON, 2002). O estudo de caso caracteriza se por ser um estudo intensivo. Neste método, é levada em consideração, principalmente, a compreensão do assunto investigado como um todo, no qual todos os aspectos do caso são investigados. Nesta pesquisa foi utilizado o estudo de caso coletivo. De acordo com Stake (1994), o estudo de caso coletivo não é o estudo de um coletivo, mas um estudo experimental estendido a vários casos, que podem ou não ser conhecidos anteriormente como manifestando uma característica comum. Este autor afirma que os casos podem ser semelhantes ou dessemelhantes, tendo voz tanto a redundância quanto a variedade. Desta forma, este método exige que os casos sejam escolhidos, sendo que o equilíbrio e a variedade das características dos mesmos é um critério importante para a escolha (STAKE, 1994). O estudo de caso foi utilizado nesta pesquisa com o objetivo de analisar e descrever como ocorre o desenvolvimento psicomotor da criança ao longo de um período de seis meses na Educação Infantil. Trata se de uma pesquisa longitudinal, uma vez que a pesquisadora acompanhou as crianças de abril a outubro. Foi realizado um estudo de caso com duas crianças. Cada criança foi considerada um caso, sobre o qual foram coletadas informações de suas mães, da professora e também a partir de observações da pesquisadora de algumas aulas. A escola escolhida para realizar a pesquisa foi a Casa Escola de Educação Infantil Estrelinha do Mar, do município de Capão da Canoa. É uma escola particular que trabalha com o Método Montessoriano, que tem como uma de suas características principais estimular o desenvolvimento psicomotor. O sistema montessoriano está inserido no movimento das escolas novas e demonstra uma oposição aos métodos tradicionais, que não respeitam as necessidades e os mecanismos evolutivos do desenvolvimento da criança. (MOREIRA, 2006).

10 A pedagogia montessoriana enfatiza a concentração individual por meio da manipulação de objetos. Na sala de aula, a atenção do aluno é desviada do professor para as tarefas a serem cumpridas. O professor é um "guia" que remove obstáculos à aprendizagem e isola as dificuldades da criança (MOREIRA, 2006). Maria Montessori, a fundadora deste sistema de ensino, baseou sua pedagogia no desenvolvimento psicológico da criança, buscando as características e peculiaridades de cada indíviduo. Para esta fundadora, o homem é um ser rico em habilidades e potencialidades, as quais necessitam de ambiente adequado para serem desenvolvidas. É um ser dotado de força vital capaz de autocrescimento e, portanto, desenvolve se sobretudo por atividade espontânea e livre, em ambiente apropriado (MOREIRA, 2006). Segundo Montessori, as crianças de três a seis anos estão num período de rápido crescimento físico, sendo que seus interesses voltam se para o mundo exterior. Neste sentido, preparar o ambiente no qual a criança está inserida torna se fundamental para o seu desenvolvimento físico e intelectual, pois a manipulação de objetos é essencial para despertar na criança a atenção, a motricidade, a concentração e a linguagem. Assim, a Casa Escola de Educação Infantil Estrelinha do Mar foi escolhida para a coleta de dados por trabalhar com o método montessoriano, cujo sistema de ensino estimula o desenvolvimento psicomotor na Educação Infantil. Esta escola conta com cinco professores, uma auxiliar, uma diretora e uma funcionária para serviços gerais. O corpo discente é formado por quarenta e um alunos, divididos em duas agrupadas: Agrupada I, com quatorze alunos de um a dois anos e agrupada II, com vinte e sete alunos de três a seis anos. As turmas montessorianas são preparadas para crianças de três idades diferentes, por isso são chamadas de agrupadas, nas quais todas as crianças, do menor ao maior, trocam experiências e convivem harmonicamente, ajudando uns aos outros. É uma escola de classe média alta, na qual os pais estão sempre presentes, acompanhando o desenvolvimento dos filhos. O espaço físico da escola é bom, conta com duas salas de aula bem espaçosas que oferecem às crianças bastante material para auxiliar na sua aprendizagem. Estes materiais são divididos em cinco grupos: 1) Grupo da vida prática (lavar louça, pregar um prego, transpor); 2)Grupo Sensorial (cinco sentidos, experiências com o corpo); 3)Grupo da Matemática (números de um ao dez); 4)Grupo da Educação Cósmica (geografia, ciências, história, física e química); e, 5)Grupo da linguagem. O material de desenvolvimento criado por Montessori é composto por uma série de objetos que possibilitam ao aluno a percepção da qualidade, da forma, da cor, da dimensão, do grau de aspereza, do peso, da temperatura, da cor e do som (para uma descrição mais detalhada deste material, ver MOREIRA, 2006). O pátio da escola é grande. Nele há um gramado com uma árvore, na qual as crianças podem brincar e exercitar sua criatividade e habilidades motoras. Embaixo desta árvore tem uma cozinha para as crianças brincarem de comidinha, um playground no qual as crianças brincam a maior parte do tempo livre, dois balanços, dois escorregadores (um pequeno e um grande), baldinhos para as crianças brincarem na areia e uma horta que é cuidada pelas mesmas. Há também uma cesta de basquete adaptada para o tamanho das crianças e um trenzinho colorido. A escola não é muito grande, mas é muito aconchegante. As crianças que participaram desta pesquisa fazem parte da agrupada II. São um menino de três anos e onze meses e uma menina, de quatro anos e dez meses, que receberão, para este estudo, os nomes fictícios de Bruno e Helena. Elas foram escolhidas por indicação da diretora da escola e da professora de Educação física por estarem na faixa etária pretendida e no mesmo nível de desenvolvimento psicomotor, ou seja, sendo capazes de andar, correr, saltar, girar, pular, rolar, imitar, dançar, saber pegar, passar, quicar e arremessar uma bola com as mãos. Foram escolhidos um menino e uma menina para descrever o desenvolvimento psicomotor em ambos os sexos, atendendo aos critérios de variedade proposto por Stake (1994).

11 Os instrumentos utilizados para coleta de informações foram observações e entrevistas semiestruturadas. Foram realizadas entrevistas com a mãe de cada criança a fim de obter mais informações sobre o comportamento delas em casa, e com a professora de Educação Física em dois momentos: em abril e depois de seis meses, em outubro. Além das entrevistas, foram realizadas observações da rotina escolar das crianças durante quatro tardes e de seis aulas de Educação Física. Para a realização das observações e entrevistas, não foram utilizados equipamentos como máquina fotográfica, gravador ou filmadora, apenas um roteiro para entrevista com as mães (Apêndice 1) e com a professora (Apêndice 2) e uma pauta de observação (Apêndice 3 ) para cada dia de observação. Os procedimentos foram, primeiramente, uma conversa com a diretora da escola e com a professora de Educação Física com o objetivo de buscar autorização para a realização desta pesquisa. Em seguida, foi feita a escolha dos participantes do estudo juntamente com a professora de Educação Física. Após terem sido escolhidas as crianças, foi feito contato com os pais e solicitado consentimento para que seus filhos participassem da pesquisa, entregando lhes o termo de consentimento livre e esclarecido. Após entregue o termo, iniciaram as observações das crianças na rotina escolar e nos períodos de Educação Física e, depois de agendadas, foram realizadas as entrevistas com as mães das crianças e com a professora de Educação Física. A rotina das crianças foi observada por duas tardes durante todo o período de aula e também durante seis aulas de Educação Física, suas interações com a professora e com os colegas. As observações foram anotadas para, posteriormente, fazer a relação teoria prática. Paralelo às observações, foram realizadas as entrevistas com as mães. O roteiro desta entrevista estava dividido em quatro partes: a primeira parte se refere à identificação da família, a segunda parte, à história familiar (gestação e parto, amamentação e sono), a terceira parte, à evolução psicomotora e aos cuidados com a criança e, a quarta parte, ao desenvolvimento atual. Foram realizadas duas entrevistas, em dois momentos, com a professora de Educação Física. A primeira entrevista buscou coletar informações sobre sua metodologia de trabalho e sobre o desenvolvimento das crianças em abril; a segunda entrevista buscou obter dados sobre a evolução psicomotora das crianças de abril até outubro. Após a coleta de dados, foi realizada a análise das informações e, posteriormente, foi feita a relação entre todos os dados e o referencial teórico. A última etapa desta pesquisa foi a discussão dos resultados e a conclusão a partir do problema de investigação proposto no início do trabalho, que foi justamente saber como a Educação Física favorece o desenvolvimento psicomotor de crianças de três a seis anos da Casa Escola de Educação Infantil Estrelinha do Mar? Para a realização do texto final foram analisados a revisão de literatura, as entrevistas e os itens mais importantes observados individualmente em cada criança. 3. Análise dos dados A análise dos dados será apresentada em duas partes: a primeira refere se à identificação e história familiar de cada uma das crianças, e a segunda refere se ao desenvolvimento escolar das mesmas. No desenvolvimento escolar, será apresentada, inicialmente, a rotina escolar, seguida da metodologia das aulas de Educação Física. Posteriormente, será apresentada a evolução psicomotora das crianças, iniciando com a análise da professora em abril, em seguida, a descrição das observações das aulas de Educação Física e, finalmente a análise da professora em outubro. Cada criança foi considerada um caso que foi analisado isoladamente. As crianças receberam os nomes fictícios de Helena e Bruno, com o objetivo de preservar suas identidades.

12 3.1. Identificação e História Familiar Caso 1 Identificação Helena, 4 anos e 10 meses de idade, classe média alta, estudante da escola particular Casa Escola de Educação Infantil Estrelinha do Mar, localizada no município de Capão Da Canoa/RS. História Familiar A família é composta por pai, mãe e filha. O casal está junto há seis anos e a gravidez foi planejada após um ano de casamento. Por enquanto Helena é filha única. Após o parto, a mãe teve uma leve depressão, pois não podia cuidar muito bem da filha devido à cesariana, o pai da criança foi quem cuidou neste momento. Segundo a mãe, ele é muito presente na vida dela, sempre está disposto a ajudar. A mãe afirma que a família é muito unida e que a menina em casa é muito prestativa, ajuda em tudo, somente no momento que a mãe pede para que ela guarde os brinquedos para ir dormir ela não gosta e, então, quem arruma tudo é mãe. De acordo com o relato da mãe, Helena é uma criança ativa, de personalidade forte, geralmente faz as coisas quando ela quer. Desde um ano de idade freqüenta a creche. Começou a freqüentar a Casa Escola de Educação Infantil Estrelinha do Mar no final de 2005 e já melhorou significativamente, segundo o relato da mãe. A mãe afirma que no início Helena se sentia excluída, pois era nova na escola, agora já tem um grupo de amigos e está integrada. Vai para a escola detopic, por isso se sente bem independente. Na escola já aprendeu a escrever o nome. Conforme as informações da mãe, Helena sustentou a cabeça aos quatro meses, sendo que com seis meses já ficava sentada no sofá. Para auxiliar a aprender a caminhar usou andador e no aniversário de um ano conseguiu ficar de pé e caminhar sozinha. Helena mamou no peito até os dois anos e, conforme a mãe, não apresentou nenhuma dificuldade no desmame. Controlou os esfíncteres de um ano para dois, foi a mãe quem tirou as fraldas. Surgiu a primeira dentição com um ano de idade e a primeira palavra que Helena disse foi mamãe. A mãe afirma que sua filha consegue assimilar mais de uma informação ao mesmo tempo, no entanto, ainda se enrosca para pular corda, mas, aos poucos, sua coordenação motora está melhorando. Segundo a mãe, Helena toma banho sozinha, às vezes demora, pois leva um brinquedo para se distrair. Consegue escovar os dentes e vestir se sozinha, come sozinha, porém não consegue cortar perfeitamente os alimentos, mas tenta. Sempre quando necessário pede ajuda para a mãe. Como relatou a mãe, Helena sabe andar de bicicleta, de patinete e de skate. Caso 2 Identificação Bruno, 3 anos e 11 meses de idade, classe média alta, estudante da

13 escola particular Casa Escola de Educação Infantil Estrelinha do Mar, localizada no município de Capão Da Canoa/RS. História Familiar A família é composta por pai, mãe e dois filhos. Bruno é o primeiro filho do casal. Há quatro anos que são casados, a gravidez não foi planejada, aconteceu após dois anos de casamento. A notícia da gravidez foi encarada com muita alegria e entusiasmo, pois o casal estava num momento de grande felicidade. Desde pequenino, Bruno freqüentava a escola, aos nove meses de idade ia duas vezes por semana à escola e no restante do tempo ficava com a babá. A mãe afirma que ele nunca foi para creche, sempre para escolas de educação infantil. Sua adaptação foi sempre muito fácil. Nesta época, a mãe só trabalhava um período, atualmente trabalha o dia inteiro, por isso a criança vai a escola pela tarde e pela manhã fica com a babá, sendo que à noite os pais que ficam com ela. Em casa é tranqüilo, centrado, sério, porém, quando a mãe pede que guarde os brinquedos é um pouco manhoso, mas guarda todos os brinquedos, muito organizado. Gosta de vestir fantasias de super heróis. Na escola, a mãe afirma que Bruno é pouco tolerante à frustração, pois quando está brincando ou fazendo alguma atividade, não gosta que fiquem lhe incomodando. É bem centrado no que está fazendo, gosta de desenhar personagens de desenho animado. A mãe relatou que seu filho sustentou a cabeça aos quatro meses e sentou ao completar sete meses, não usou andador e engatinhou entre os nove e dez meses. Com um ano e três meses caminhou sozinho e já aos dois anos de idade falava muito, inclusive frases completas, relatou a mãe. Bruno mamou no peito até mais ou menos seis meses. O desmame foi aos sete meses sem nenhuma dificuldade, pois já tomava mamadeira. Entre os dois anos e meio e três anos de idade controlou os esfíncteres. Com um ano e três menos surgiu a primeira dentição. Segundo a mãe de Bruno, ele toma banho sozinho, às vezes demora porque brinca bastante, e a mãe tem que verificar se só brincou ou tomou banho de verdade. Tenta escovar os dentes sozinho, mas ainda não consegue direito e pede ajuda para a mãe. Sabe vestir se normal e não demora, na maioria das vezes, quer colocar fantasias. Conforme o relato da mãe, Bruno tem uma boa coordenação motora, pois desenha muito bem. Faz boca, nariz, olhos, cabelo, é bem detalhista. Consegue assimilar mais de uma informação ao mesmo tempo, mas não sabe pular corda e ainda não tem força para pedalar a bicicleta, precisa da ajuda da mãe. Ajuda a mãe a colocar a mesa, com garfo, faca, copo, prato, guardanapo, bem direitinho. Come sozinho, mas não corta os alimentos. Bruno é uma criança muito inteligente e detalhista, afirma sua mãe Desenvolvimento escolar Rotina escolar A rotina escolar foi observada durante duas tardes, das 13h15min às 17h15min. As crianças chegam e vão fazendo a chamada, mas não do

14 modo tradicional. Cada criança tem um crachá com seu nome e sua foto. Elas pegam esse crachá e penduram num mural. Logo, todos os presentes têm seu nome no mural. Também fazem o calendário: colocam o dia, o mês e como está o tempo. Após, eles sentam na linha. A linha seria um círculo traçado no chão, onde as crianças, no decorrer da aula, fazem exercícios que ajudam na organização motora. Sentadas na linha, as crianças conversam sobre como foi seu dia, corrigem os temas, falam sobre algum assunto, como a copa do mundo, a festa junina, etc. A criança que quer falar fica em pé e os demais permanecem sentados. É importante ressaltar que as crianças não são obrigadas a ficarem ali, podem optar por trabalhar em outro lugar, com outro material. Após corrigirem temas, conversarem, cada criança escolhe seu trabalho, ou na vida prática ou um jogo na sala de aula. O material de desenvolvimento, criado por Montessori, é composto por uma série de objetos que possibilitam ao aluno a percepção da qualidade, da forma, da cor, da dimensão, do grau de aspereza, do peso, da temperatura, da cor e do som. A proposta de Montessori em adotar esse material como meio de aprendizagem é garantir, através dos exercícios de livre escolha, o aperfeiçoamento do indivíduo. As crianças se movimentam o tempo todo durante o período de aula, mas é agora, na hora de trabalharem na vida prática e com os materiais na sala de aula, que se observa a maior relação com as habilidades motoras. Cada criança é livre para escolher a sua atividade e pode ficar trabalhando nela o tempo que desejar. Quando acaba, coloca o material no mesmo lugar que retirou. As atividades são as mais diversas, conforme mencionado anteriormente, desde escovar pedras até equilibrar se em tronco de árvores. Algumas crianças optam por atividades de transpor líquidos de um recipiente para o outro. Outras crianças optam por lavar louça. A pia é adequada ao tamanho das crianças. Essa atividade é bastante rica, pois a criança para conseguir segurar a louça, inclina se, alonga se e, ainda, pega e solta a louça. Algumas crianças trocam quatro, cinco vezes de atividade, outras permanecem em uma só, mas o mais importante é que todas trabalham. Após as crianças trabalharem na vida prática e com os materiais da sala, elas voltam para a linha. Para chamar a atenção das crianças para voltarem à linha, sem que a professora tenha que pedir pra elas interromperem seus trabalhos, ela começa cantar uma música, a qual as crianças já sabem que é hora de guardar o material e ir para sala. A musica é sempre a mesma, é como se fosse um sinal da escola. Na linha, a professora canta músicas e as crianças desenvolvem expressão corporal, ritmo, movimentam o corpo, ou, outras vezes, a professora faz exercícios de coordenação, equilíbrio e atenção. Em uma das observações, a professora fez um exercício, em que as crianças tinham que andar sobre uma linha, primeiro com um pé atrás do outro e, depois, com os pés lado a lado, em seguida, andar de costas. Algumas crianças realizaram a atividade perfeitamente. Helena e Bruno

15 conseguiram realizar a atividade, outras não conseguiam se equilibrar, outras sequer quiseram tentar. Após os exercícios na linha, as crianças, vão lanchar. Cada uma trás o seu lanche de casa. Algumas vezes, as crianças fazem um lanche coletivo, preparando o lanche na escola com toda a turma. Depois de lanchar é a hora das crianças irem para o pátio. O pátio não é como um recreio de escola, pois não são apenas 15 minutos. São 45 minutos, nos quais as crianças ficam livres para fazer o que quiserem. As crianças podem cuidar da horta, jogam bola de diferentes maneiras, como lançando a bola, jogando para o ar e pegando a de volta, sobem em árvores, saltam, trepam em brinquedos, etc., trabalhando, assim, as habilidades motoras, como pegar, soltar, saltar, equilíbrio, inclinar, alongar, puxar, empurrar, balançar. Em dias de chuva não tem pátio, então, as crianças trabalham na vida prática. Após o pátio, as crianças voltam a trabalhar na vida prática ou com os materiais na sala de aula. Quando o horário de saída da escola se aproxima, as crianças vão organizando a sala de aula e os materiais que utilizaram, depois pegam suas mochilas e aguardam os pais. Nota se que tudo nesse sistema é movimento. Mesmo Montessori não tendo pensado em uma aula de educação física propriamente dita, durante o período de aula, as crianças têm a oportunidade de trabalhar diversas habilidades motoras Metodologia das aulas de Educação Física A professora de Educação Física iniciou na escola há aproximadamente três anos, começou como estagiária quando estava no segundo semestre da faculdade. A escola tem um plano de conteúdos a serem trabalhados durante o ano, com base neste plano e de acordo com o perfil da turma é que a professora planeja as atividades. Segundo a professora, é trabalhado bastante com habilidades motoras, ritmo, noções de espaço, tempo, lateralidade, educação dos sentidos, realizando estas atividades de forma recreativa e orientada, seguindo a linha da psicomotricidade funcional. São bem poucas as aulas voltadas para a linha da psicomotricidade relacional, as aulas são recreativas, claro que toda atividade tem um objetivo ou mais de um, mas a professora não aplica testes, afirma. As atividades são as mais diversas, desde corrida até relaxamento, as crianças gostam muito das atividades de correr, das atividades com musica e com material, como bola, arcos, jornal, balão. De acordo com a professora, as crianças ficam motivadas, com estas brincadeiras. As valências físicas trabalhadas nas aulas de Educação Física são força, flexibilidade, velocidade, agilidade e habilidades motoras, como os movimentos estabilizadores (equilíbrio e movimentos axiais de abduzir, aduzir, rotação, flexionar e estender, mantendo o corpo estável), movimentos locomotores (andar, correr, saltar, escalar) e habilidades manipulativas (pegar, arremessar e chutar são alguns exemplos). Conforme relata a professora, a turma deste ano tem crianças de

16 três a seis anos e nenhuma tem problema motor. Algumas demonstram mais dificuldade motora, tendo dificuldade em realizar certas atividades, mas nada sério, como falta de movimentação, pois no mundo de hoje, as crianças têm acesso desde muito cedo ao computador, vídeo game, televisão e outros tipos de tecnologia, esquecendo que o desenvolvimento motor tem que ser bem estimulado, afirma a professora. As aulas de Educação Física acontecem uma vez por semana, durante trinta minutos. As crianças são divididas em duas turmas, uma com as idades de dois e três anos, e a outra com as idades de quatro a seis anos. Helena participa da turma de quatro a seis anos e Bruno participa da turma de dois a três anos Evolução Psicomotora Caso 1: Helena Análise da professora em Abril Helena entrou na escola no final de 2005, antes ficava em uma creche que não tinha Educação Física. No início não participava das aulas, pedia para ficar na sala. Conforme relatou a professora, Helena era quieta e introvertida, até porque não conhecia muito bem as aulas de Educação Física, pois era nova na escola. Aos poucos foi começando a participar e se soltando mais. Segundo a professora, é bastante ativa e participativa, mas um pouco distraída. Não assimila duas ordens ao mesmo tempo. A professora afirma que Helena tem dificuldade ainda em chutar, arremessar e lançar, porém, tem um bom equilíbrio. Não gosta de atividades que envolvem corrida e tem uma boa coordenação motora. Análise das observações nas aulas de Educação Física de Helena Foram realizadas observações de seis aulas de Educação Física, nas quais Helena esteve presente em quatro. 1º aula Neste dia, as duas turmas de Educação Física tiveram aula juntas, foi um dia atípico. Esta aula teve como objetivo trabalhar: lançamentos, recepções e giros. A professora começou a aula numa rodinha, com uma conversa de como seriam as atividades da aula. A brincadeira de aquecimento foi o conhecido pega pega. Neste momento, Helena disfarçou e logo parou de participar da atividade. No decorrer da aula foram realizadas as atividades de lançar a bola, inicialmente com as duas mãos, depois com uma mão só, e pegar no ar, lançar a bola o mais alto possível, quicar e pegar. Helena teve um pouco de dificuldade nestas atividades, pois não conseguia segurar a bola quando a tocava para o alto, mas não desistiu em momento algum. Como não tinha uma bola para cada criança as atividades foram feitas em pequenos grupos. A segunda atividade realizada foi em duplas, na qual as crianças

17 realizaram lançamentos da bola sentados, em pé, num pé só, distantes um do outro e outras variações. Helena participou de todas as atividades com entusiasmo, em alguns momentos a professora chamou sua atenção devido a conversa com as colegas do mesmo grupo. Mas quando a brincadeira é de corrida, ela não gosta de participar. Em geral, interage bem com todos os colegas. 2º aula Esta aula foi em um dia de chuva, por isso foi diferente. Este dia a aula foi realizada na área na frente da escola, que não tem muito espaço. A professora iniciou com uma conversa na rodinha. As brincadeiras desta aula foram recreativas. A primeira brincadeira foi a salada de frutas. Cada criança escolhe uma fruta para ser o seu nome e fica sentada em uma cadeira numa rodinha, uma criança sem cadeira fica no meio da roda e fala o nome de várias frutas, as frutas que a criança falar tem que trocar de lugar, sempre vai sobrar uma criança no meio da roda que vai falar e, assim, sucessivamente. Durante esta brincadeira, a professora chamou a atenção de Helena diversas vezes porque ela não trocava de lugar quando deveria, demonstrando não assimilar mais de uma informação ao mesmo tempo. Helena estava envergonhada e desatenta, falava com tom de voz muito baixo. A brincadeira seguinte foi a de imitar um animal para o resto da turma tentar adivinhar, cada criança imitou uma vez. Helena estava inquieta, não participou de toda aula, sentou e ficou olhando os colegas brincarem, depois a professora conversou com ela e pediu que a mesma voltasse a participar da aula. A última brincadeira foi imitar a professora, e Helena conseguiu imitá la perfeitamente. 3º aula Esta aula teve como objetivo trabalhar a lateralidade. A professora fez inúmeras atividades, como por exemplo, coelhinho sai da toca, pega pega, imitar os animais caminhando, correndo, atividades que trabalhassem tanto o lado direito como o esquerdo, nas quais Helena teve um pouco de dificuldade em trabalhar com o pé esquerdo. A professora elogiou sua participação e dedicação. Helena estava disposta a participar de tudo, correu sem reclamar e demonstrava estar contente com a brincadeira, pulou, engatinhou, imitou sapo, tartaruga. Interagiu todo o tempo de aula com os colegas. 4º aula Neste dia, as duas turmas de Educação Física tiveram aula juntas, foi um dia atípico. A professora iniciou a aula com uma conversa numa rodinha, explicando quais seriam as atividades daquele dia. As brincadeiras foram: pega pega, coelhinho sai da toca, e atirei o pau no gato diferente. As crianças fazem uma rodinha e é escolhido um gato que fica no meio da roda, as crianças cantam a música atirei o pau no gatoto, mais o gatoto não morreureureu... e quando falam miau, o gato tem que pegar uma das crianças. Helena foi embora mais cedo, pois tinha médico, porém, enquanto esteve presente na aula, participou com

18 entusiasmo de todas as brincadeiras. Agora já gosta de atividades que envolvem corrida. Helena ficou a maior parte do tempo da aula ao lado da professora, parecendo buscar sentir se mais segura. Análise da Professora em outubro A Helena, como já foi falado anteriormente, era tímida e não gostava de trabalhar com o grupo. Tinha dificuldade em assimilar duas ordens ao mesmo tempo e algumas das suas habilidades motoras não eram tão desenvolvidas, como chutar, arremessar, lançar a bola para o alto e pegar, relata a professora. Segundo a professora, hoje Helena já chuta, corre, pega, rola, equilibra se em um só pé, e em cima de um banco e consegue caminhar sobre uma linha com bastante facilidade. Tem uma boa noção de espaço e já consegue, na maioria das vezes, assimilar duas ordens. Helena vem se esforçando nas aulas, mas continua um pouco dispersa, sendo que, às vezes, a professora tem que chamar a atenção dela para a aula. A professora trabalha com as crianças de forma recreativa, com bastantes brincadeiras, mas sempre com um objetivo principal. Conforme relatou a professora, Helena é capaz de alcançar, segurar e largar um objeto, de quicar uma bola e de arremessar numa cesta, de galopar, pular. É notável sua evolução motora. Caso 2: Bruno Análise da Professora em abril Bruno é uma criança de quase quatro anos que entrou na escola ainda com três anos. Estudava antes em uma outra escola de Educação Infantil, onde não tinha aula de Educação Física. Nas primeiras aulas, não demonstrava muito interesse, era disperso, bastante distraído, o que fazia pensar a professora que sua aula não era atrativa para ele. Todas as crianças participavam da aula eufóricos, enquanto ele ficava sentado num buraco na areia embaixo do escorregador no pátio. Segundo a professora, ela nunca obrigou Bruno a participar, convidavao, mas se ele não quisesse não insistia. Conforme a professora, após quatro ou cinco aulas, ele aos poucos começou a participar. O desenvolvimento motor é adequado para idade dele, corre, pula, rola, dança, imita, etc. Tem certa dificuldade em assimilar mais de uma ordem, como, por exemplo, correr e tocar a bola para cima, mas é normal na idade dele, relatou a professora. Segundo a professora, hoje é notável o interesse de Bruno pelas atividades. Participativo, interessado, tenta fazer sempre o melhor possível, nota se que ele tem uma certa dificuldade em aceitar quando não consegue realizar alguma coisa, mas nem por isso deixa de participar. Tem um bom equilíbrio e coordenação motora, realiza arremessos, chutes, lançamentos com bastante facilidade. É sociável com os colegas. Bruno gosta de atividades que envolvem música e movimentos coordenados, e também daquelas que envolvem corrida e atividades em que é preciso usar a imaginação, a fantasia, afirmou a professora. Tem grande facilidade em aprender, gosta de participar das atividades.

19 Análise das observações nas aulas de Educação Física de Bruno Foram realizadas observações de seis aulas de Educação Física, nas quais Bruno esteve presente em cinco. 1º aula Neste dia, as duas turmas de Educação Física tiveram aula juntas, foi um dia atípico. A professora iniciou a aula com uma conversa numa rodinha. Esta aula teve como objetivo trabalhar: lançamentos, recepções e giros. As atividades foram as mesmas relatadas na primeira aula de Helena. Bruno custou a se integrar com o grupo, sempre ficava brincando com areia sozinho em um buraco embaixo do escorregador. Demonstrou pouca concentração, brincando a maior parte do tempo. Quando estimulado pela professora, Bruno iniciava a brincadeira, mas em pouco tempo perdia a concentração e ia brincar no buraco. 2º aula Esta aula foi em um dia de chuva, por isso foi diferente. Este dia a aula foi realizada na área na frente da escola. A professora começou com uma conversa de como seriam as brincadeiras da aula numa rodinha. As brincadeiras da aula foram: salada de frutas, já explicada anteriormente, chefinho mandou, que cada criança tem o direito de ser o chefinho e fazer com que os colegas o imitem, e de imitar um animal e a turma tentar adivinhar. Bruno consegue assimilar que quando chamam o nome de sua fruta, tem que trocar de lugar, ele pediu para a professora deixar ele ser chefinho mais de uma vez, e a professora deixou, ele imitou um marimbondo e os colegas não conseguiram adivinhar. Bruno interage bem com os colegas, parece bem centrado no que está fazendo. Não gosta que o incomodem quando está brincando, fica brabo. É bem comportado, fica quieto quando a professora está explicando as brincadeiras e, quando não entende, pede que ela explique de novo. A professora não precisou chamar sua atenção, pois ele colaborou com o andamento da aula. 3º aula Esta aula teve como objetivo trabalhar a lateralidade, através de atividades que trabalhassem tanto o lado direito como o esquerdo. A professora iniciou a aula com uma conversa numa rodinha. Pega Paralítico foi a atividade de aquecimento, nesta atividade quando o pegador pegasse alguém, o mesmo tinha que ficar paralítico e para ser salvo, tinha que passar por entre suas pernas. A segunda atividade foi duas ordens, cujo objetivo foi assimilar o número com a informação. A professora dizia um número para cada criança, e estas, umas ao lado das outras, deveriam escutar e executar a ordem. Ela dizia, por exemplo, número um correr com a perna direita, número dois imitar uma tartaruga, número três caminhar com a mão esquerda na cabeça,

20 sendo um número de cada vez. As crianças iam até o lugar prédeterminado e voltavam, e assim sucessivamente. Durante esta atividade, Bruno estava bastante inquieto e agitado, a professora chamou sua atenção algumas vezes. Conseguiu assimilar duas informações ao mesmo tempo e participou de todas as brincadeiras. Em seguida, a professora brincou de Tom e Jerry, que tem como objetivo fazer com que o gato pegue o rato. Bruno não queria que a aula terminasse e queria brincar por mais tempo esta brincadeira. A atividade de volta calma foi uma conversa para cada criança falar do que mais tinha gostado. Bruno falou que gostou mais do Tom e Jerry. 4º aula Esta aula foi em um dia de chuva, por isso foi diferente. Também foi realizada na área na frente da escola. Durante a conversa no início da aula numa rodinha, Bruno pediu para a professora fazer a brincadeira do Tom e Jerry, que é a sua preferida, mas a professora explicou que ali onde iriam realizar a aula não teria espaço e que na próxima aula eles brincariam, ele aceitou. As atividades desta aula foram as mesmas relatadas na segunda aula de Helena. Enquanto Bruno está realizando as atividades, não gosta que o incomodem, fica irritado quando ficam lhe agarrando. Ele fica incomodado e perde a concentração. Sempre interage bem com os colegas de turma, consegue assimilar mais de uma informação e imitar a professora perfeitamente. Tem um pouco de dificuldade em saber o que é esquerda e direita. Este dia Bruno estava muito agitado. 5º aula Neste dia, as duas turmas de Educação Física tiveram aula juntas, foi um dia atípico. A professora iniciou a aula com uma conversa numa rodinha, explicando quais seriam as atividades daquele dia. As brincadeiras foram: Pega Pega, coelhinho sai da toca, e atirei o pau no gato diferente, já explicada anteriormente. Bruno participou um pouco das brincadeiras, mas logo se distraiu e foi para dentro da escola desenhar. Ficou muito concentrado enquanto estava desenhando, mas logo foi interrompido pela professora que o avisou que havia chegado o tio da topic. Análise da Professora em outubro Conforme já foi dito anteriormente, o Bruno, quando começou a fazer as aulas de Educação física, era um pouco desligado e não participava muito das atividades. Com o tempo, ele começou a se interessar pelas aulas e a participar bastante motivado, afirmou a professora. Segundo a professora, sua coordenação motora melhorou muito e seu desenvolvimento é normal pra idade, pois consegue arremessar, chutar, e pegar objetos com facilidade.

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