DOCUMENTO DE TRABALHO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DOCUMENTO DE TRABALHO"

Transcrição

1 Euro-Latin American Parliamentary Assembly Assemblée Parlementaire Euro-Latino Américaine Asamblea Parlamentaria Euro-Latinoamericana Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana ASSEMBLEIA PARLAMENTAR EURO-LATINO-AMERICANA Comissão dos Assuntos Políticos, da Segurança e dos Direitos Humanos DOCUMENTO DE TRABALHO sobre a protecção das minorias na União Europeia e na América Latina Co-Relatora: Laura Franco (Parlacen) DT\ doc Tradução externa AP v01-00

2 Introdução A tendência do ser humano para formar grupos é um fenómeno observável praticamente desde os seus primórdios. Deste modo, ao longo da história, os homens uniram-se por diversas razões, tanto de ordem económica como religiosa, social ou política. Por seu turno, estas razões gera entre os homens um sentimento de solidariedade. O sentimento de união e de apoio gerado no interior de um mesmo grupo - os seus membros consideram-se iguais sob um determinado aspecto - é denominado identidade. Assim, podem encontrar-se diversos tipos de identidade: de género (entre mulheres ou entre homens), de classe (entre operários, etc.), de etnia (entre grupos que possuem uma cultura própria e distintiva), etc. A identidade nacional é a solidariedade comum que se estabelece entre os membros de um grupo que, apesar de pertencerem a diferentes classes sociais, colocam a lealdade ao grupo acima de qualquer outra lealdade intermédia. É nesse terreno comum de solidariedade que se desenvolve um tipo especial de identidade. A identidade nacional configura-se a partir de componentes étnicas comuns em algum grau ao grupo (língua, formas de organização, costumes, religião, etc.). Neste caso, a identidade tem como principal característica ser uma identidade de carácter político. A especificidade da identidade nacional reside no facto de remeter para as identidades, alianças e projectos entre várias classes e/ou colectividades com o objectivo de conformar um território próprio. Além disso, o movimento nacional também orienta a constituição do Estado. Uma vez mais, as componentes étnicas e o projecto político de constituir ou manter um território ou Estado próprios conferem a cada nação uma fisionomia particular que a distingue das outras nações do mundo e a que corresponde uma identidade especial. Como a identidade nacional decorre da nação, é necessário fazer algumas referências ao seu aparecimento no mundo contemporâneo. A nação: como surge a nação tal como a conhecemos hoje? Em alguns territórios europeus (por exemplo, Espanha, França, Inglaterra e Portugal), ocorreram dois factos estreitamente relacionados entre si: a ascensão do capitalismo comercial, na economia, e o fortalecimento do Estado. O crescimento económico deu lugar à formação de um mercado interno em cada território (com uma moeda única, com uma política económica específica, etc.). Graças a estes processos, estes territórios, organizados sob a forma de principados, reforçaram as suas solidariedades nacionais, entre si e com o príncipe, o que, em alguns casos, deu origem a lutas pela constituição de Estados autónomos, com base no território que ocupavam e nas actividades económicas que controlavam. Deste modo, uma das bases económicas da nação é o mercado nacional, a sua base política fundamental é o Estado e a sua base ideológica é o nacionalismo, alimentados por movimentos como o da Revolução Francesa de 1789, cujos princípios continuaram a inspirar os movimentos nacionais da época (um dos quais dominante até ao presente na ideologia nacionalista é o da vontade nacional, o direito dos povos à autodeterminação). Na América Latina, a formação desse mercado foi tardia, como resultado de um lento e difícil processo que conduziu à transformação das sociedades pré-capitalistas em sociedades capitalistas. Aqui, o capitalismo não se impôs como resultado de uma revolução. Nos finais do século passado, o mercado interno da América Latina era muito desigual e tinha um espaço nacional muito díspar. Todo esse processo foi determinado pela forma como o capitalismo mundial foi introduzido AP v /7 DT\ doc

3 na América Latina. A dependência existente aprofundou o carácter desigual do desenvolvimento latino-americano e dificultou a plena conformação das entidades nacionais. Assim, a criação do Estado nacional na América Latina enfrentou e enfrenta barreiras internas e externas. Já no século XVII era evidente que uma burguesia comercial poderia assumir politicamente a responsabilidade de um Estado e erguer toda uma população contra um poder estrangeiro. Contudo, este movimento nacional contra qualquer forma de opressão nacional e em prol da criação de Estados nacionais apenas se observou na fase inicial do capitalismo ( ). Uma vez formados os mercados internos e generalizado o nacionalismo, surgiram as rivalidades entre as nações na repartição comercial e colonial do mundo ( ). Por conseguinte, nação é um termo histórico da época do capitalismo ascendente, embora possa servir interesses distintos, consoante a classe ou o momento em que surge. Vemos também que a formação das nações ocorre a partir de solidariedades (de origem comum, por exemplo) e através de conflitos (uma guerra ou uma invasão). A identidade nacional é construída com materiais que integram estes dois grupos de elementos. A definição de nação como organização política dos habitantes de um determinado território é verdadeira, mas limitada; a nação é muito mais do que isso, abrangendo aspectos económicos, políticos e ideológicos, como o nacionalismo. A nação é um conceito versátil, como versátil é a identidade que dela nasce. Presentemente, as identidades nacionais redefinem as suas fronteiras. Na América, observam-se processos que são produto da internacionalização generalizada que se regista a nível mundial, nomeadamente no que respeita às implicações da ampliação dos mercados. Deste modo, a realidade da América Latina está marcada por profundas desigualdades, que têm vindo a resistir à modernidade e ao crescimento económico. É necessário avançar no sentido da compressão dos mecanismos que produzem e reproduzem essas desigualdades. A análise habitual incidiu na determinação do papel que cada factor ou processo histórico por si só etnia, género e classe social - desempenha na geração e na perpetuação das desigualdades, embora seja necessário um maior esforço analítico, que permita avaliar igualmente a forma como a interacção destes factores pode reforçar a desigualdade. Se não tiver em conta esta interacção, a análise da desigualdade está a separar artificialmente os elementos étnicos dos elementos de género, proporcionando uma visão incompleta. Reconhecendo que as pessoas pertencentes aos povos originários e os afro-descendentes vivem enquanto colectivo social uma situação de marginalidade e de exclusão, que se traduz numa maior taxa de pobreza, numa menor autonomia e num menor exercício da cidadania, a questão que se coloca é a de saber se os homens e as mulheres que pertencem a grupos excluídos se relacionam de forma diferente com o sistema de exclusões. A luta pelo reconhecimento da diferença, enfatizando a identidade de grupo construída em torno do género, etnia ou classe, converteu-se numa das principais expressões do conflito político actual. A dominação cultural, os padrões de interpretação e comunicação a que estão sujeitas as mulheres e a população indígena e afro-descendente, associados a uma cultura que lhes é estranha por ser androcêntrica e eurocêntrica, tende a deslocar a atenção da exploração enquanto mecanismo fundamental de injustiça e, por conseguinte, de mobilização política. Na prática, as lutas pelo reconhecimento decorrem num contexto de crescentes desigualdades redistributivas, tanto no interior de cada país como entre países. Por esse motivo, as políticas de redistribuição e reconhecimento devem conjugar-se numa política social de igualdade, articulando a justiça social, cultural e económica numa proposta que subverta todas as formas de subordinação. É necessário enfrentar o falso dilema que consiste em situar a justiça em DT\ doc 3/7 AP v01-00

4 pólos excludentes, como uma questão exclusivamente de igualdade social ou de reconhecimento cultural, bem como a tendência para separar ou hierarquizar, por ordem de importância, a etnia, o género e a classe. Formas de compreender e articular a diferença étnica No mundo moderno, as sociedades tiveram de enfrentar o desafio e as contradições resultantes do seu carácter multiétnico, dada a sua aspiração de se constituir em sociedades tão alinhadas quanto possível pelo ideário de homogeneidade cultural e política construído a partir do paradigma da modernidade. Mais recentemente, o auge dos movimentos reivindicativos indígenas no continente, associado ao desenvolvimento conceptual estimulado pelo apogeu das visões pós-modernas e pelas dinâmicas de globalização, tem dado origem ao desenvolvimento de propostas orientadas para a reconfiguração dos Estados-nação no sentido de integrarem, de forma mais plural e equitativa, as exigências e os direitos dos diferentes grupos étnicos que os constituem. Actualmente, no contexto latino-americano, distinguem-se basicamente duas perspectivas com base nas quais se pretendeu conjugar e resolver esta dialéctica: o assimilacionismo (no caso guatemalteco conhecido como ladinização ) e o multiculturalismo (com a sua variante da interculturalidade). O assimilacionismo e a ladinização Na modernidade, a ideia de nação implica a ideia de uma comunidade imaginária em que todos os que a integram se sentem, ou devem sentir-se, parte de um mesmo conjunto social com uma história, uma cultura e uma língua comuns. Contudo, na prática, em quase todos os Estados, esta ideia serviu para impor a conjuntos que antes eram étnica e culturalmente diferentes características, uma história e uma identidade únicas. Deste modo, a dominação política de um grupo sobre outros implicou também a dominação cultural através da criação de uma língua oficial e de uma história pátria, entre outros símbolos, ficando os traços culturais dos restantes grupos confinados aos museus ou ao folclore. Esta situação era rematada com a ideia da igualdade perante a lei, que homogeniza o conjunto social ao não reconhecer que poderá haver pessoas que não partilham dos traços culturais assumidos como comuns a todo o conjunto nacional. Deste modo, Estado, nação e cultura surgem como uma unidade. Na América Latina, a diversidade étnica, cultural e de origens ficou associada, através da rígida estratificação da colónia, à desigualdade social e económica, característica que não desapareceu com a ideologia liberal da igualdade perante a lei que veio a prevalecer posteriormente. Passou, então, a regular-se implicitamente a participação política e o acesso aos recursos com base nas diferenças culturais falar ou não castelhano, vestir de uma ou de outra forma, a partir do que foi criada a cidadania e a sua negação. Dado que a nação é concebida como uniforme, há resistência a culturas diferentes da oficial: a língua é o castelhano, a religião, a católica e o direito, o romano. Daqui surgirá o discurso de assimilar os indígenas, de os integrar na nação através da sua castelhanização. Contudo, simultaneamente, a população indígena é considerada atrasada, sendo por isso segregada da nação e excluída das vantagens do progresso. Assim, apesar de a abordagem oficialmente adoptada ser a assimilacionista, na prática é uma abordagem segregacionista não assumida abertamente que rege o comportamento social. A tensão entre estas duas abordagens marcará o resultado da ideologia étnica de cada país. A Guatemala é um caso talvez mais extremo do que os seus países vizinhos: neste país, a nação nunca foi concebida como mestiça, AP v /7 DT\ doc

5 tendo-se antes dividido a população sob dois rótulos étnicos: o de indígena e o de ladino. O multiculturalismo Enquanto doutrina política, o multiculturalismo tem as suas origens nas transformações ideológicas que se registaram na década de 1960 nos Estados Unidos e no Canadá e que se difundiram nas décadas de 1970 e 1980 na Europa que procurava uma resposta política para a crescente diversidade étnica, cultural e de origens das sociedades pós-industriais. Esta atenção à cultura e à identidade colectivas não é fortuita: há décadas que se ouvia em todo o mundo a voz de grupos que reivindicavam o respeito pelos seus traços característicos, demonstrando que praticamente em todas as sociedades contemporâneas desenvolvidas ou não existem grupos culturalmente diferenciados. A ideia de homogeneidade subjacente às nações está a ser posta em causa tanto pelos factos a evidência da diversidade no interior das sociedades como pela pressão destes grupos até agora excluídos. Para esta mudança, contribuíram especialmente os movimentos migratórios, cada vez mais intensos, registados em todo o mundo e que colocaram num mesmo território pessoas com culturas distintas, bem como a adopção generalizada da democracia como regime político na América Latina, o que permitiu que as reivindicações latentes de equidade e de participação dos grupos subordinados da sociedade pudessem tornar-se explícitas. Por último, o fim da guerra fria reduziu as diferenças ideológicas e permitiu que as de carácter cultural assumissem maior importância. Acresce que a globalização lança sérios reptos aos Estados tal como foram concebidos na sua relação com a nação. Com efeito, a soberania dos Estados é desafiada pelos fluxos transnacionais de capitais e pela proliferação de organismos multinacionais e de tratados comerciais (como o NAFTA), entre outros. O multiculturalismo atinge a maturidade na década de 90, no século XX, e baseia-se no argumento de que a diversidade pode ser gerida no quadro de um liberalismo que, para além de reconhecer os direitos individuais, reconheça os direitos colectivos. A abordagem de cidadania multicultural de Will Kymlicka centra-se na análise das questões relacionadas com as minorias nacionais e os grupos étnicos que foram marginalizados dentro da sua própria sociedade nacional ou do seu grupo étnico. Surgem três tipos de cidadania diferenciada, que ajudam a proteger uma minoria do poder económico ou político da sociedade em que se insere: Os direitos especiais de representação em benefício de um grupo dentro das instituições políticas do conjunto da sociedade, que reduzem a probabilidade de uma minoria nacional ou étnica ser ignorada em decisões que afectam globalmente o país; Os direitos de autogoverno que conferem poderes a unidades políticas mais pequenas, de modo a que uma minoria nacional não possa ser subestimada ou sobrestimada pela maioria em decisões particularmente importantes para a sua cultura, como as relativas à educação, à emigração, ao desenvolvimento de recursos, à língua e ao direito da família; Os direitos poliétnicos, que protegem práticas religiosas e culturais específicas que poderiam não ser suficientemente apoiadas através do mercado (por exemplo, subvencionando programas que fomentam as línguas e as manifestações artísticas dos grupos), ou que são desfavorecidas (muitas vezes de forma não intencional) pela legislação em vigor (por exemplo, as derrogações à legislação relativa ao encerramento dominical ou tipos de indumentária que entram em conflito com convicções religiosas). DT\ doc 5/7 AP v01-00

6 Ao aprofundar o conceito de direitos políticos, o princípio de igualdade perante a lei passa do individual ao colectivo, porquanto parte da constatação de que um sector da população não usufrui dos direitos universais, como, por exemplo, o de falar e de que lhe falem na sua língua. Em consequência, propõe o reconhecimento de direitos específicos a um grupo, pois esse grupo é diferente em alguns aspectos. No entanto, estas ideias básicas podem revestir diversas origens e, com efeito, provêem de duas tradições. Na sua formulação norte-americana, são dirigidas à população imigrante. Perante o fracasso da abordagem assimilacionista o melting pot é aceite a existência de outras culturas, que podem desenvolver-se em convivência pacífica ao abrigo de normas nacionais comuns. É promovida a participação política a partir das suas identidades diferenciadas, rotuladas. Na Europa, esta doutrina surge com o reconhecimento da existência de povos, nações que ocupam um espaço concreto, com histórias e identidades próprias que exigem reconhecimento político. A América Latina combina ambas as tradições. Alguns indígenas pretendem uma evolução para Estados multinacionais que lhes reconheçam uma série de direitos políticos associados ao seu carácter de nação oprimida. Mas, normalmente, estes Estados trabalharam na lógica das nações multiculturais que reconhecem ser compostas por diversos grupos que reclamam uma série de direitos culturais. Estas concepções pressupõem outras tantas resoluções para a equação que iguala Estado, nação e cultura, e têm implicações políticas distintas. Na América Latina, esta doutrina assumiu relevância quando a luta dos indígenas conduziu à formulação de uma série de exigências, reconhecidas pelas Nações Unidas na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho, OIT: o reconhecimento de que vivem numa situação de colonialismo interno e a exigência do reconhecimento jurídico da sua existência, o direito de cultivarem os elementos culturais distintivos e o direito a um tipo de representação política que os tenha em conta. No seguimento destas reivindicações, nas décadas de 1980 e 1990 do século passado, os Estados latino-americanos alteraram as suas legislações e adoptaram políticas públicas que podem ser classificadas como "multiculturais. Esta doutrina propõe a correcção dos efeitos do liberalismo homogeneizador, reconhecendo aberta e legalmente a existência de grupos culturalmente diferenciados no interior dos Estados nacionais e erigindo-a na base para a concessão de direitos a usufruir colectivamente. Em consequência, a sua acção baseia-se na política de reconhecimento desses grupos e na execução de uma série de políticas que garantam aos cidadãos o exercício da diferença cultural e a sua participação política enquanto membros desses grupos. A proposta política do multiculturalismo não visa fazer desaparecer o que diferencia as pessoas o que constituiu o cerne da aposta liberal da igualdade, mas antes dotar de um novo conteúdo, agora positivo, o que existia anteriormente: o grupo e os seus elementos característicos. Deste modo, a diferença não é ocultada nem negada, mas sim reforçada. No caso da Guatemala, onde os indígenas constituem a maioria da população, isto traduz-se, por exemplo, numa mudança de atitude em relação a vários elementos culturais da identidade maia, que anteriormente eram associados a inferioridade ou atraso e que agora são vistos como sinais de legitimidade e de autenticidade: os dialectos passaram a línguas maias, a idolatria a espiritualidade maia, os bruxos a guias espirituais maias. Deste modo, o multiculturalismo abre caminho a que a cultura e a identidade se afirmem como eixos de direitos e deveres políticos. Por outro lado, o multiculturalismo defende o respeito e a tolerância face à diversidade cultural, sem abordar necessariamente a eliminação de atitudes racistas ou discriminatórias existentes na sociedade. Verifica-se também uma tendência para elaborar políticas concretas para comunidades específicas. Por exemplo, nos Estados Unidos, os filhos dos imigrantes têm de aprender a língua inglesa, mas as crianças norte-americanas AP v /7 DT\ doc

7 brancas não são obrigadas a estudar outras línguas faladas pelas crianças da sua turma. Por último, importa sublinhar que, no que respeita aos direitos das minorias étnicas, a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho sobre Povos Indígenas e Tribais em Países Independentes, aprovada em 1989, constitui um instrumento jurídico internacional específico nesta matéria. A Convenção contém capítulos sobre diversas matérias, nomeadamente: terras, contratação e condições de emprego, formação profissional, artesanato e indústrias rurais, segurança social e saúde, educação e meios de educação, contactos e cooperação através das fronteiras. A Convenção é aplicável: a) aos povos tribais em países independentes cujas condições sociais, culturais e económicas os distingam de outros sectores da comunidade nacional e que estejam regidos, total ou parcialmente, por costumes ou tradições próprios ou por uma legislação especial; b) aos povos em países independentes que sejam considerados indígenas pelo facto de descenderem de populações que habitavam o país ou a região geográfica a que o país pertencia na época da conquista ou colonização ou do estabelecimento das actuais fronteiras estatais e que, independentemente da sua situação jurídica, conservem as suas próprias instituições sociais, económicas, culturais e políticas. E sugere que seja tido em conta o seguinte: l. A consciência da sua identidade indígena ou tribal deve ser considerada um critério fundamental para determinar os grupos a que se aplicam as disposições da presente Convenção; 2. A utilização do termo povos na presente Convenção não deverá ser interpretada como tendo quaisquer implicações no que se refere aos direitos que possam ser conferidos a esse termo no direito internacional. Entretanto, o sexagésimo primeiro período de sessões (tema 68 do Programa do Conselho dos Direitos Humanos, Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, Assembleia Geral da ONU de 2007) aprovou a Declaração das Nações Unidas sobre os Direito dos Povos Indígenas, norteada pelos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas e pela boa-fé no cumprimento das obrigações contraídas pelos Estados em conformidade com a Carta. Na referida Declaração, afirma-se que os povos indígenas são iguais a todos os outros povos, ao mesmo tempo que se reconhece o direito de todos os povos a serem diferentes, a considerarem-se a si mesmos diferentes e a serem respeitados na sua diferença. Na referida Declaração afirmava-se igualmente que todos os povos contribuem para a diversidade e para a riqueza das civilizações e das culturas, que constituem o património comum da humanidade. Além disso, a Declaração reafirma que, no exercício dos seus direitos, os povos indígenas devem estar livres de qualquer forma de discriminação. Considera, ainda, que o reconhecimento dos direitos dos povos indígenas fomentará relações harmoniosas e de cooperação entre os Estados e os povos indígenas, baseadas nos princípios da justiça, da democracia, do respeito dos direitos humanos, da não discriminação e da boa-fé, incentivando os Estados a cumprir cabalmente todas as suas obrigações para com os povos indígenas decorrentes de instrumentos internacionais, nomeadamente as relativas aos direitos humanos, em consulta e em cooperação com os povos interessados. DT\ doc 7/7 AP v01-00

POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP

POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP CONTEXTO Respeitar a diversidade social e a representatividade presente nas comunidades em que as organizações se inserem é um dever ético e simultaneamente um fator

Leia mais

PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR APRESENTADA PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA POSIÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL PORTUGAL

PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR APRESENTADA PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA POSIÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL PORTUGAL PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR APRESENTADA PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA POSIÇÃO DA AMNISTIA INTERNACIONAL PORTUGAL A Amnistia Internacional Portugal defende a manutenção Formação Cívica nos 2.º

Leia mais

Os Segredos da Produtividade. por Pedro Conceição

Os Segredos da Produtividade. por Pedro Conceição Os Segredos da Produtividade por Pedro Conceição Em 1950, cada português produzia durante uma hora de trabalho um quinto do que um trabalhador norte-americano conseguia na mesma hora. Em 1999 esta diferença

Leia mais

GESTÃO CURRICULAR LOCAL: FUNDAMENTO PARA A PROMOÇÃO DA LITERACIA CIENTÍFICA. José Luís L. d`orey 1 José Carlos Bravo Nico 2 RESUMO

GESTÃO CURRICULAR LOCAL: FUNDAMENTO PARA A PROMOÇÃO DA LITERACIA CIENTÍFICA. José Luís L. d`orey 1 José Carlos Bravo Nico 2 RESUMO GESTÃO CURRICULAR LOCAL: FUNDAMENTO PARA A PROMOÇÃO DA LITERACIA CIENTÍFICA José Luís L. d`orey 1 José Carlos Bravo Nico 2 RESUMO Resumo A Reorganização Curricular formalmente estabelecida pelo Decreto-lei

Leia mais

CAPÍTULO 2 DEMOCRACIA E CIDADANIA

CAPÍTULO 2 DEMOCRACIA E CIDADANIA CAPÍTULO 2 DEMOCRACIA E CIDADANIA Nos dias de hoje os conceitos de democracia e cidadania são cada vez mais reconhecidos e relevantes para a realidade actual (Menezes, 2005; Ferreira, 2010; Perrenoud,

Leia mais

Educação para os Media e Cidadania

Educação para os Media e Cidadania Educação para os Media e Cidadania Sara Pereira Instituto de Estudos da Criança Universidade do Minho Com este artigo procura-se reflectir sobre a educação para os media como uma forma e uma via de educar

Leia mais

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES

CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES 1 CONCEPÇÃO E PRÁTICA DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS: UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO RAFAELA DA COSTA GOMES Introdução A discussão que vem sendo proposta por variados atores sociais na contemporaneidade

Leia mais

Uma globalização consciente

Uma globalização consciente Uma globalização consciente O apelo a uma globalização mais ética tornou se uma necessidade. Actores da globalização como as escolas, devem inspirar por estes valores às responsabilidades que lhes são

Leia mais

DECLARAÇÃO DE SUNDSVALL

DECLARAÇÃO DE SUNDSVALL DECLARAÇÃO DE SUNDSVALL PROMOÇÃO DA SAÚDE E AMBIENTES FAVORÁVEIS À SAÚDE 3ª Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde Sundsvall, Suécia, 9 15 de Junho de 1991 Esta conferência sobre Promoção da

Leia mais

CNIS / CES / EDUCAÇÃO DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS A EDUCAÇÃO NO SECTOR SOLIDÁRIO DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS

CNIS / CES / EDUCAÇÃO DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS A EDUCAÇÃO NO SECTOR SOLIDÁRIO DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS A EDUCAÇÃO NO SECTOR SOLIDÁRIO 1 1. FUNDAMENTOS DE UMA PROPOSTA O Sector Solidário, neste caso a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), assume que o sistema educativo 1 é um dos

Leia mais

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os

1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os A IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO ASSOCIATIVO NA DINAMIZAÇÃO DA ACTIVIDADE EMPRESARIAL 1. Tradicionalmente, a primeira missão do movimento associativo é a de defender os interesses das empresas junto do poder

Leia mais

Auxílio estatal n SA.32012 (2010/N) Portugal Alteração do regime de auxílios para a modernização empresarial (SIRME)

Auxílio estatal n SA.32012 (2010/N) Portugal Alteração do regime de auxílios para a modernização empresarial (SIRME) COMISSÃO EUROPEIA Bruselas, 16.11.2011 C(2011)8317 final Assunto: Auxílio estatal n SA.32012 (2010/N) Portugal Alteração do regime de auxílios para a modernização empresarial (SIRME) Excelência, Procedimento

Leia mais

VOLUNTARIADO E CIDADANIA

VOLUNTARIADO E CIDADANIA VOLUNTARIADO E CIDADANIA Voluntariado e cidadania Por Maria José Ritta Presidente da Comissão Nacional do Ano Internacional do Voluntário (2001) Existe em Portugal um número crescente de mulheres e de

Leia mais

Apresentação do GIS - Grupo Imigração e Saúde / Parte 2: a utilidade do GIS para os imigrantes

Apresentação do GIS - Grupo Imigração e Saúde / Parte 2: a utilidade do GIS para os imigrantes Iolanda Évora Apresentação do GIS - Grupo Imigração e Saúde / Parte 2: a utilidade do GIS para os imigrantes Apresentado no II Fórum Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis Viana do Castelo25-26 de Outubro

Leia mais

Código de Ética e de Conduta

Código de Ética e de Conduta Preâmbulo A CASES, consciente do seu papel no âmbito da economia social, considera importante colocar a questão da ética como prioridade na sua agenda. O presente documento apresenta os princípios gerais

Leia mais

A FIGURA DO ESTADO. 1. Generalidades

A FIGURA DO ESTADO. 1. Generalidades A FIGURA DO ESTADO 1. Generalidades Naturalmente que no contexto das instituições, há uma que, pela sua dimensão e pelo momento histórico que atravessamos 1, tem especial interesse: o Estado. Uma série

Leia mais

Tal como pretendemos salientar ao longo do primeiro capítulo, no período da

Tal como pretendemos salientar ao longo do primeiro capítulo, no período da Tal como pretendemos salientar ao longo do primeiro capítulo, no período da indústria artesanal não se concedia demasiada importância ao fenómeno do trabalho infantil. As pessoas de então preocupavam-se,

Leia mais

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 Bureau Internacional do Trabalho 1 Ratificação Como são utilizadas as Normas Internacionais do Trabalho?

Leia mais

CAPÍTULO I Rádio e Televisão de Portugal, S. A. Artigo 1º. Natureza, objecto e Estatutos

CAPÍTULO I Rádio e Televisão de Portugal, S. A. Artigo 1º. Natureza, objecto e Estatutos Lei n.º 8/2007, de 14 de Fevereiro, alterada pela Lei n.º 8/2011, de 11 de Abril, e Lei n.º 39/2014, de 9 de julho CAPÍTULO I Rádio e Televisão de Portugal, S. A. Artigo 1º Natureza, objecto e Estatutos

Leia mais

PROJECTO DE LEI N.º 671/X. Altera o Código da Estrada e o Código do Imposto sobre Veículos. Exposição de Motivos

PROJECTO DE LEI N.º 671/X. Altera o Código da Estrada e o Código do Imposto sobre Veículos. Exposição de Motivos Grupo Parlamentar PROJECTO DE LEI N.º 671/X Altera o Código da Estrada e o Código do Imposto sobre Veículos Exposição de Motivos O Bloco de Esquerda pretende, com o presente Projecto de Lei, promover medidas

Leia mais

CO SELHO DA U IÃO EUROPEIA. Bruxelas, 3 de Outubro de 2011 (06.10) (OR.en) 14552/11 SOC 804 JEU 53 CULT 66. OTA Secretariado-Geral do Conselho

CO SELHO DA U IÃO EUROPEIA. Bruxelas, 3 de Outubro de 2011 (06.10) (OR.en) 14552/11 SOC 804 JEU 53 CULT 66. OTA Secretariado-Geral do Conselho CO SELHO DA U IÃO EUROPEIA Bruxelas, 3 de Outubro de 2011 (06.10) (OR.en) 14552/11 SOC 804 JEU 53 CULT 66 OTA de: Secretariado-Geral do Conselho para: Delegações n.º doc. ant.: 14061/1/11 REV 1 SOC 759

Leia mais

SEMINÁRIO 'AS NOVAS FRONTEIRAS E A EUROPA DO FUTURO' (24.11.2006) Braga

SEMINÁRIO 'AS NOVAS FRONTEIRAS E A EUROPA DO FUTURO' (24.11.2006) Braga 24.11.2006 SEMINÁRIO 'AS NOVAS FRONTEIRAS E A EUROPA DO FUTURO' (24.11.2006) Braga 'A EUROPA DO FUTURO NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS' A Europa cada vez é mais requisitada no mundo em todos os domínios: cooperação

Leia mais

GEOPOLÍTICA PORTUGUESA DO SÉC. XXI: PERSPECTIVA E PROSPECTIVA

GEOPOLÍTICA PORTUGUESA DO SÉC. XXI: PERSPECTIVA E PROSPECTIVA Maria Sousa Galito Abril 2014 GEOPOLÍTICA PORTUGUESA DO SÉC. XXI: PERSPECTIVA E PROSPECTIVA Índice da Apresentação Objectivos Gerais e Contexto da Investigação Justificação da Relevância e Actualidade

Leia mais

SÍNTESE a SÍNTESE. Janet Murdock NOVEMBRO 2009. Understanding conflict. Building peace.

SÍNTESE a SÍNTESE. Janet Murdock NOVEMBRO 2009. Understanding conflict. Building peace. SÍNTESE a Governação de Recursos Naturais em São Tomé e Príncipe: Um Estudo de Caso sobre a Supervisão e Transparência das Receitas Petrolíferas SÍNTESE Janet Murdock NOVEMBRO 2009 Understanding conflict.

Leia mais

Projecto de Lei nº 68/XII. Lei de Bases da Economia Social

Projecto de Lei nº 68/XII. Lei de Bases da Economia Social Projecto de Lei nº 68/XII Lei de Bases da Economia Social A Economia Social tem raízes profundas e seculares na sociedade portuguesa. Entidades como as misericórdias, as cooperativas, as associações mutualistas,

Leia mais

PARECER N.º 26/CITE/2006

PARECER N.º 26/CITE/2006 PARECER N.º 26/CITE/2006 Assunto: Parecer prévio ao despedimento de trabalhadora grávida, nos termos do n.º 1 do artigo 51.º do Código do Trabalho, conjugado com a alínea b) do n.º 1 do artigo 98.º da

Leia mais

1.1. REDE SOCIAL EM PROL DA SOLIDARIEDADE

1.1. REDE SOCIAL EM PROL DA SOLIDARIEDADE 1.1. REDE SOCIAL EM PROL DA SOLIDARIEDADE Cidadania: Um Imperativo A cidadania tende a incluir a diferença, para que esta não se transforme em exclusão. Hoje, entender como se dá a construção da cidadania

Leia mais

Exercícios de Revisão RECUPERAÇÃO FINAL/ 2015 8º ANO

Exercícios de Revisão RECUPERAÇÃO FINAL/ 2015 8º ANO Nome: Exercícios de Revisão RECUPERAÇÃO FINAL/ 2015 8º ANO Componente de Geografia Série e Turma: 8º (A) (B) Data: Professora: Ana Lúcia Questão 01 (UEFS 2012.2) Sobre as consequências da queda do regime

Leia mais

Pobreza e Exclusão Social

Pobreza e Exclusão Social Pobreza e Exclusão Social Fontes de Informação Sociológica Carlos Ramos Coimbra, 2010 Ficha Técnica Titulo: Pobreza, Exclusão Social e Integração Este trabalho foi elaborado por Carlos Miguel Pereira Ramos,

Leia mais

DEPARTAMENTO DA IGUALDADE E COMBATE

DEPARTAMENTO DA IGUALDADE E COMBATE DEPARTAMENTO DA IGUALDADE E COMBATE ÀS DISCRIMINAÇÕES Plano de Trabalho 2006/2007 PELA DIVERSIDADE! CONTRA AS DISCRIMINAÇÕES NOS LOCAIS DE TRABALHO Fevereiro de 2006 2 ÍNDICE TEMA Nº. PÁG. Introdução 3

Leia mais

C 188/6 Jornal Oficial da União Europeia 11.8.2009

C 188/6 Jornal Oficial da União Europeia 11.8.2009 C 188/6 Jornal Oficial da União Europeia 11.8.2009 Comunicação da Comissão Critérios para a análise da compatibilidade dos auxílios estatais a favor de trabalhadores desfavorecidos e com deficiência sujeitos

Leia mais

Prioridades da presidência portuguesa na Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

Prioridades da presidência portuguesa na Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Prioridades da presidência portuguesa na Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Prioridades da presidência portuguesa da União Europeia na área de Ciência e Tecnologia Construir o futuro da Ciência e da

Leia mais

Intervenção de Sua Excelência. o Presidente da República Portuguesa. na Comissão Económica para a América. Latina e Caraíbas - CEPAL

Intervenção de Sua Excelência. o Presidente da República Portuguesa. na Comissão Económica para a América. Latina e Caraíbas - CEPAL Intervenção de Sua Excelência o Presidente da República Portuguesa na Comissão Económica para a América Latina e Caraíbas - CEPAL Santiago do Chile, 7 de Novembro de 2007 Senhor Secretário Executivo da

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES Alexandre do Nascimento Sem a pretensão de responder questões que devem ser debatidas pelo coletivo, este texto pretende instigar

Leia mais

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIO DE 2014 1 POR QUE RAZÃO O BCE COBRA UMA TAXA DE SUPERVISÃO? Ao abrigo do Regulamento (UE) n.º 1024/2013,

Leia mais

PROJECTO DE RELATÓRIO

PROJECTO DE RELATÓRIO ASSEMBLEIA PARLAMENTAR PARITÁRIA ACP-UE Comissão do Desenvolvimento Económico, das Finanças e do Comércio ACP-EU/101.516/B/13 18.08.2013 PROJECTO DE RELATÓRIO sobre a cooperação Sul-Sul e a cooperação

Leia mais

PLANO ESTRATÉGICO (REVISTO) 2014-2016 VALORIZAÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA, ATRAVÉS DE UMA ECONOMIA SUSTENTÁVEL

PLANO ESTRATÉGICO (REVISTO) 2014-2016 VALORIZAÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA, ATRAVÉS DE UMA ECONOMIA SUSTENTÁVEL PLANO ESTRATÉGICO (REVISTO) 2014-2016 VALORIZAÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA, ATRAVÉS DE UMA ECONOMIA SUSTENTÁVEL 1 PLANO ESTRATÉGICO 2014-2016 REUNIÃO DA COMISSÃO EXECUTIVA ABIDJAN 2014 2 PLANO ESTRATÉGICO 2014-2016

Leia mais

PROJECTO DE RELATÓRIO

PROJECTO DE RELATÓRIO ASSEMBLEIA PARLAMENTAR PARITÁRIA ACP- UE Comissão de Desenvolvimento Económico, Finanças e Comércio 3.9.2007 PROJECTO DE RELATÓRIO sobre o impacto do investimento directo estrangeiro (IDE) nos Estados

Leia mais

Tratado de Lisboa 13 Dezembro 2007. Conteúdo e desafios

Tratado de Lisboa 13 Dezembro 2007. Conteúdo e desafios Tratado de Lisboa 13 Dezembro 2007 Conteúdo e desafios Os Tratados Tratado de Paris (CECA) 18 de Abril de 1951 Tratados de Roma (CEE e CEEA) 25 de Março de 1957 Acto Único Europeu 17 de Fevereiro 1986

Leia mais

DECLARAÇÃO UNIVERSAL SOBRE A DIVERSIDADE CULTURAL

DECLARAÇÃO UNIVERSAL SOBRE A DIVERSIDADE CULTURAL DECLARAÇÃO UNIVERSAL SOBRE A DIVERSIDADE CULTURAL A Conferência Geral, Reafirmando o seu compromisso com a plena realização dos direitos humanos e das liberdades fundamentais proclamadas na Declaração

Leia mais

Anexos Arquitectura: Recurso Estratégico de Portugal

Anexos Arquitectura: Recurso Estratégico de Portugal Anexos. Arquitectura: Recurso Estratégico de Portugal e dos Portugueses ordem dos arquitectos. manifesto para as eleições legislativas 2011. maio 2011 Anexos Arquitectura: Recurso Estratégico de Portugal

Leia mais

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA Dado nos últimos tempos ter constatado que determinado sector da Comunidade Surda vem falando muito DE LIDERANÇA, DE ÉTICA, DE RESPEITO E DE CONFIANÇA, deixo aqui uma opinião pessoal sobre o que são estes

Leia mais

Senhor Presidente e Senhores Juízes do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias, Senhores Juízes Conselheiros do Supremo Tribunal Administrativo,

Senhor Presidente e Senhores Juízes do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias, Senhores Juízes Conselheiros do Supremo Tribunal Administrativo, Intervenção do Presidente do Supremo Tribunal Administrativo Conselheiro Manuel Fernando dos Santos Serra por altura da visita de uma Delegação do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias Supremo

Leia mais

Avaliação De Desempenho de Educadores e de Professores Princípios orientadores

Avaliação De Desempenho de Educadores e de Professores Princípios orientadores Avaliação De Desempenho de Educadores e de Professores Princípios orientadores O Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, recentemente aprovado,

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

L 343/10 Jornal Oficial da União Europeia 29.12.2010

L 343/10 Jornal Oficial da União Europeia 29.12.2010 L 343/10 Jornal Oficial da União Europeia 29.12.2010 REGULAMENTO (UE) N. o 1259/2010 DO CONSELHO de 20 de Dezembro de 2010 que cria uma cooperação reforçada no domínio da lei aplicável em matéria de divórcio

Leia mais

UNIDADE 7 DIFERENÇA E IDENTIDADE E DIREITO À DIFERENÇA

UNIDADE 7 DIFERENÇA E IDENTIDADE E DIREITO À DIFERENÇA UNIDADE 7 DIFERENÇA E IDENTIDADE E DIREITO À DIFERENÇA Módulo 1 - Aspectos gerais da educação e das relações étnico-raciais Unidade 7 Diferença e identidade e direito à diferença Objetivos: Estabelecer

Leia mais

Consulta pública. Sistema de Cobertura do Risco de Fenómenos Sísmicos

Consulta pública. Sistema de Cobertura do Risco de Fenómenos Sísmicos MINISTÉRIO DAS FINANÇAS E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Consulta pública Sistema de Cobertura do Risco de Fenómenos Sísmicos - Fundo Sísmico - Fundo de Solidariedade Outubro de 2010 1 ÍNDICE 1. Enquadramento

Leia mais

Equilíbrio de Género nos Conselhos de Administração: as Empresas do PSI 20

Equilíbrio de Género nos Conselhos de Administração: as Empresas do PSI 20 1 Equilíbrio de Género nos Conselhos de Administração: as Empresas do PSI 20 Relatório 2014 ACEGIS Associação para a Cidadania, Empreendedorismo, Género e Inovação Social 8 de março de 2014 Dia Internacional

Leia mais

POLÍTICA DE EQUIDADE DE GÊNERO E DIVERSIDADE

POLÍTICA DE EQUIDADE DE GÊNERO E DIVERSIDADE POLÍTICA DE EQUIDADE DE GÊNERO E DIVERSIDADE Brasília, fevereiro de 2014 Conteúdo 1. Objetivo... 3 2. Princípios... 4 3. Diretrizes... 5 4. Responsabilidades... 6 5. Conceitos... 7 6. Disposições Gerais...

Leia mais

O SUCH Serviço de Utilização Comum dos Hospitais é uma associação privada sem fins lucrativos ( pessoa colectiva de utilidade pública).

O SUCH Serviço de Utilização Comum dos Hospitais é uma associação privada sem fins lucrativos ( pessoa colectiva de utilidade pública). Ao Jornal I Jornalista Liliana Valente ENQUADRAMENTO PRÉVIO O SUCH Serviço de Utilização Comum dos Hospitais é uma associação privada sem fins lucrativos ( pessoa colectiva de utilidade pública). Com 44

Leia mais

ESPAÇO(S) E COMPROMISSOS DA PROFISSÃO

ESPAÇO(S) E COMPROMISSOS DA PROFISSÃO ESPAÇO(S) E COMPROMISSOS DA PROFISSÃO 18 de Novembro de 2010 Teatro Municipal de Almada Senhora Presidente da Associação dos Profissionais de Serviços Social, Dr.ª Fernanda Rodrigues Senhoras e Senhores

Leia mais

Centro Nacional de Apoio ao Imigrante

Centro Nacional de Apoio ao Imigrante Introdução Centro Nacional de Apoio ao Imigrante Portugal, como outros países da União Europeia, assistiu nos últimos anos a um crescimento acentuado do número de imigrantes. De um país de emigração tornou-se,

Leia mais

Implicações da alteração da Taxa de Juro nas Provisões Matemáticas do Seguro de Vida

Implicações da alteração da Taxa de Juro nas Provisões Matemáticas do Seguro de Vida Implicações da alteração da Taxa de Juro nas Provisões Matemáticas do Seguro de Vida 1. Algumas reflexões sobre solvência e solidez financeira Para podermos compreender o que se entende por solvência,

Leia mais

CASAMENTOS FORÇADOS. Amnistia Internacional. Plano de Aula SOBRE ESTE PLANO DE AULA CONTEÚDO OBJETIVOS: MATERIAIS NECESSÁRIOS.

CASAMENTOS FORÇADOS. Amnistia Internacional. Plano de Aula SOBRE ESTE PLANO DE AULA CONTEÚDO OBJETIVOS: MATERIAIS NECESSÁRIOS. Plano de Aula CASAMENTOS FORÇADOS SOBRE ESTE PLANO DE AULA Este plano de aula proporciona uma abordagem ao tema dos casamentos forçados para trabalhar com estudantes com 14 anos ou mais. Esta atividade

Leia mais

Introdução aos três subtemas da Trienal

Introdução aos três subtemas da Trienal Introdução aos três subtemas da Trienal 2/9 Introdução aos três subtemas da Trienal A Trienal 2012 : rumo a sistemas de ensino e de formação em prol do desenvolvimento sustentável em África A Trienal de

Leia mais

CURSO DE GESTÃO BANCÁRIA

CURSO DE GESTÃO BANCÁRIA CURSO DE GESTÃO BANCÁRIA PLANO CURRICULAR A análise referente ao Programa de Ensino e, em particular ao conteúdo do actual Plano de Estudos (ponto 3.3. do Relatório), merece-nos os seguintes comentários:

Leia mais

Proposta para a construção de um Projecto Curricular de Turma*

Proposta para a construção de um Projecto Curricular de Turma* Proposta para a construção de um Projecto Curricular de Turma* Glória Macedo, PQND do 4º Grupo do 2º Ciclo do EB e Formadora do CFAE Calvet de Magalhães, Lisboa A Reorganização Curricular do Ensino Básico

Leia mais

Três exemplos de sistematização de experiências

Três exemplos de sistematização de experiências Três exemplos de sistematização de experiências Neste anexo, apresentamos alguns exemplos de propostas de sistematização. Estes exemplos não são reais; foram criados com propósitos puramente didáticos.

Leia mais

A Bandeira da Europa simboliza a União Europeia e também representa a unidade e a identidade da Europa. O circulo de estrelas douradas representa a

A Bandeira da Europa simboliza a União Europeia e também representa a unidade e a identidade da Europa. O circulo de estrelas douradas representa a Após a II Guerra Mundial alguns países europeus tiveram a ideia de se unirem para melhor resolver os seus problemas. Era necessário garantir a paz, reconstruir cidades e reorganizar o comércio. Só com

Leia mais

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470 CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470 ENVIO DE TEXTO de: Conselho (Emprego e Política Social) para: Conselho Europeu de Nice Nº doc. ant.:

Leia mais

Divisão de Assuntos Sociais

Divisão de Assuntos Sociais Divisão de Assuntos Sociais Programa de Apoio às Entidades Sociais de Odivelas (PAESO) Índice Pág. Preâmbulo 1 1. Objectivos 2 2. Destinatários 2 3. Modalidades de Apoio 2 3.1. Subprograma A - Apoio à

Leia mais

DOCUMENTO DE TRABALHO

DOCUMENTO DE TRABALHO Asamblea Parlamentaria Euro-Latinoamericana Euro-Latin American Parliamentary Assembly Assemblée Parlementaire Euro-Latino Américaine Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana Parlamentarische Versammlung

Leia mais

De acordo com a definição dada pela OCDE,

De acordo com a definição dada pela OCDE, Contabilidade Nacional: território geográfico, unidades residentes e operações económicas De acordo com a definição dada pela OCDE, A Contabilidade Nacional é uma técnica que se propõe apresentar sob uma

Leia mais

Europa e África: que futuro comum? Conferência Sala 1 da Fundação Gulbenkian, Lisboa, 12 de Março de 2014. Declaração Final

Europa e África: que futuro comum? Conferência Sala 1 da Fundação Gulbenkian, Lisboa, 12 de Março de 2014. Declaração Final Europa e África: que futuro comum? Conferência Sala 1 da Fundação Gulbenkian, Lisboa, 12 de Março de 2014 Declaração Final Nós, representantes das Entidades 1 de referência para as diversas áreas específicas

Leia mais

Junta de Freguesia de Ançã

Junta de Freguesia de Ançã REGULAMENTO DE ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS ÀS ACTIVIDADES DAS ASSOCIAÇÕES DESPORTIVAS, RECREATIVAS E CULTURAIS DA FREGUESIA DE ANÇÃ A importância do associativismo para o desenvolvimento harmonioso da freguesia

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível

Leia mais

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção IP/03/716 Bruxelas, 21 de Maio de 2003 Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção O reforço dos direitos dos accionistas e da protecção dos trabalhadores e

Leia mais

Tomada de posse do Novo Presidente do Instituto de Seguros de Portugal. Intervenção do Ministro de Estado e das Finanças. - 2 de Outubro de 2006 -

Tomada de posse do Novo Presidente do Instituto de Seguros de Portugal. Intervenção do Ministro de Estado e das Finanças. - 2 de Outubro de 2006 - Tomada de posse do Novo Presidente do Instituto de Seguros de Portugal Intervenção do Ministro de Estado e das Finanças - 2 de Outubro de 2006 - Senhores Secretários de Estado, Senhor Presidente do Instituto

Leia mais

POSIÇÃO DA UGT SOBRE A ACTUAÇÃO DO FMI EM PORTUGAL

POSIÇÃO DA UGT SOBRE A ACTUAÇÃO DO FMI EM PORTUGAL POSIÇÃO DA UGT SOBRE A ACTUAÇÃO DO FMI EM PORTUGAL O crescimento económico e a redução do desemprego são hoje os grandes desafios que a Europa enfrenta. Em Portugal, a situação económica e social é hoje

Leia mais

Vencendo os desafios da Educação nos PALOP

Vencendo os desafios da Educação nos PALOP WORKSHOP INTERNACIONAL Vencendo os desafios da Educação nos PALOP Seminário para o diálogo e a troca de conhecimento e experiências na área do ensino básico destinado aos Países Africanos de expressão

Leia mais

Professor: MARCOS ROBERTO Disciplina: HISTÓRIA Aluno(a): Série: 9º ano - REGULAR Turno: MANHÃ Turma: Data:

Professor: MARCOS ROBERTO Disciplina: HISTÓRIA Aluno(a): Série: 9º ano - REGULAR Turno: MANHÃ Turma: Data: Professor: MARCOS ROBERTO Disciplina: HISTÓRIA Aluno(a): Série: 9º ano - REGULAR Turno: MANHÃ Turma: Data: REVISÃO FINAL PARA O SIMULADO 1ª Avaliação: Imperialismo na Ásia e na África 01. Podemos sempre

Leia mais

Empreendedorismo social

Empreendedorismo social Empreendedorismo social Piedade Lalanda Grupo Parlamentar do Partido Socialista Se há conceito e vocábulo que passou a fazer parte do discurso político é o termo empreendedor ou empreendedorismo. Apesar

Leia mais

As decisões intermédias na jurisprudência constitucional portuguesa

As decisões intermédias na jurisprudência constitucional portuguesa As decisões intermédias na jurisprudência constitucional portuguesa MARIA LÚCIA AMARAL * Introdução 1. Agradeço muito o convite que me foi feito para participar neste colóquio luso-italiano de direito

Leia mais

TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM

TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM VERDADEIRO? FALSO? TUDO O QUE APRENDEMOS É BOM VERDADEIRO? FALSO? A EDUCAÇÃO PODE ME PREJUDICAR VERDADEIRO? FALSO? APRENDO SEMPRE DE FORMA CONSCIENTE ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM Podemos concordar que aprendemos

Leia mais

A Alienação (Karl Marx)

A Alienação (Karl Marx) A Alienação (Karl Marx) Joana Roberto FBAUL, 2006 Sumário Introdução... 1 Desenvolvimento... 1 1. A alienação do trabalho... 1 2. O Fenómeno da Materialização / Objectivação... 2 3. Uma terceira deterninação

Leia mais

Propostas para uma Política Municipal de Migrações:

Propostas para uma Política Municipal de Migrações: Ao companheiro Fernando Haddad Novo Prefeito de São Paulo, Propostas para uma Política Municipal de Migrações: Saudamos o novo prefeito de São Paulo, por sua expressiva eleição e desde já desejamos que

Leia mais

Bilinguismo, aprendizagem do Português L2 e sucesso educativo na Escola Portuguesa

Bilinguismo, aprendizagem do Português L2 e sucesso educativo na Escola Portuguesa Bilinguismo, aprendizagem do Português L2 e sucesso educativo na Escola Portuguesa Projecto-piloto em desenvolvimento no ILTEC (Instituto de Linguística Teórica e Computacional) com financiamento e apoio

Leia mais

Kelly Neres da Silva 1

Kelly Neres da Silva 1 A DEFINIÇÃO DO DIREITO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS E O PAPEL DO DIREITO HUMANITÁRIO INTERNACIONAL PERANTE O DIREITO DE ASILO E A PROTEÇÃO AO REFUGIADO Kelly Neres da Silva 1 RESUMO: A proposta deste

Leia mais

Projecto de incentivo ao desenvolvimento e organização da micro-produção. Autoria: Junta de Freguesia de Brandara

Projecto de incentivo ao desenvolvimento e organização da micro-produção. Autoria: Junta de Freguesia de Brandara Projecto de incentivo ao desenvolvimento e organização da micro-produção. Autoria: Junta de Freguesia de Brandara Índice 1 - Introdução. 3 1.1 - Objectivos da Plataforma..... 3 1.2 Os Conceitos... 4 1.3

Leia mais

CONFERÊNCIA ESTADO, ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E PREVENÇÃO DA CORRUPÇÃO SESSÃO DE ABERTURA

CONFERÊNCIA ESTADO, ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E PREVENÇÃO DA CORRUPÇÃO SESSÃO DE ABERTURA CONFERÊNCIA ESTADO, ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E PREVENÇÃO DA CORRUPÇÃO SESSÃO DE ABERTURA DISCURSO PROFERIDO PELO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS E DO CONSELHO DE PREVENÇÃO DE CORRUPÇÃO, DR. GUILHERME D OLIVEIRA

Leia mais

MINISTÉRIO DA HOTELARIA E TURISMO

MINISTÉRIO DA HOTELARIA E TURISMO República de Angola MINISTÉRIO DA HOTELARIA E TURISMO DISCURSO DE SUA EXCELÊNCIA, DR. PAULINO BAPTISTA, SECRETÁRIO DE ESTADO PARA A HOTELARIA DA REPÚBLICA DE ANGOLA, DURANTE A VIII REUNIÃO DE MINISTROS

Leia mais

COMISSÃO DE DIREITO DO TRABALHO

COMISSÃO DE DIREITO DO TRABALHO 48º Congresso UIA 1 / 5 Setembro 2004 COMISSÃO DE DIREITO DO TRABALHO RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS EM PORTUGAL 3 Setembro 2004 Pedro Botelho Gomes (JPAB - José Pedro Aguiar-Branco & Associados)

Leia mais

que implica a redescoberta ou a invenção de actividades produtivas de proximidade. Esta posição tem-se traduzido na identificação, criação e promoção

que implica a redescoberta ou a invenção de actividades produtivas de proximidade. Esta posição tem-se traduzido na identificação, criação e promoção Globalização Segundo Giddens, globalização é a intensificação de relações sociais mundiais que unem localidades distantes de tal modo que os acontecimentos locais são condicionados por eventos que acontecem

Leia mais

DISCUSSÕES UE/EUA RELATIVAS AO ACORDO SOBRE EQUIVALÊNCIA VETERINÁRIA

DISCUSSÕES UE/EUA RELATIVAS AO ACORDO SOBRE EQUIVALÊNCIA VETERINÁRIA MEMO/97/37 Bruxelas, 3 de Abril de 1997 DISCUSSÕES UE/EUA RELATIVAS AO ACORDO SOBRE EQUIVALÊNCIA VETERINÁRIA Na sequência da conclusão dos acordos da OMC de 1993 no sector agrícola, a União Europeia (UE)

Leia mais

Projecto de Lei n.º 54/X

Projecto de Lei n.º 54/X Projecto de Lei n.º 54/X Regula a organização de atribuição de graus académicos no Ensino Superior, em conformidade com o Processo de Bolonha, incluindo o Sistema Europeu de Créditos. Exposição de motivos

Leia mais

A 3ª EDIÇÃO DO FÓRUM DA CIDADANIA

A 3ª EDIÇÃO DO FÓRUM DA CIDADANIA A 3ª EDIÇÃO DO FÓRUM DA CIDADANIA Depois da sua segunda edição em 2015, o Fórum da Cidadania está de volta no dia 28 de Maio de 2016, em local a anunciar. Esta iniciativa, promovida pelo Pelouro dos Direitos

Leia mais

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES

SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES SEMINÁRIO OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES PARA AS EMPRESAS INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS OPORTUNIDADES E SOLUÇÕES Jaime Andrez Presidente do CD do IAPMEI 20 de Abril de 2006 A inovação

Leia mais

Um projecto voltado para o futuro

Um projecto voltado para o futuro Enriquecimento Curricular Évora, 8 de Maio de 2009 Um projecto voltado para o futuro Educação para a Cidadania Projecto pioneiro Câmara Municipal de Évora entidade promotora do Programa de Actividades

Leia mais

TRABALHANDO A EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NO CONTEXTO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA: REFLEXÕES A PARTIR DE UMA EXPERIÊNCIA NA SAÚDE DA FAMÍLIA EM JOÃO PESSOA-PB

TRABALHANDO A EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NO CONTEXTO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA: REFLEXÕES A PARTIR DE UMA EXPERIÊNCIA NA SAÚDE DA FAMÍLIA EM JOÃO PESSOA-PB TRABALHANDO A EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NO CONTEXTO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA: REFLEXÕES A PARTIR DE UMA EXPERIÊNCIA NA SAÚDE DA FAMÍLIA EM JOÃO PESSOA-PB Autoria: Islany Costa Alencar¹, Renata Duarte Moreira¹,

Leia mais

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS No âmbito da avaliação realizada, a nível internacional, sobre os fundamentos da crise financeira iniciada no Verão

Leia mais

Organização. Trabalho realizado por: André Palma nº 31093. Daniel Jesus nº 28571. Fábio Bota nº 25874. Stephane Fernandes nº 28591

Organização. Trabalho realizado por: André Palma nº 31093. Daniel Jesus nº 28571. Fábio Bota nº 25874. Stephane Fernandes nº 28591 Organização Trabalho realizado por: André Palma nº 31093 Daniel Jesus nº 28571 Fábio Bota nº 25874 Stephane Fernandes nº 28591 Índice Introdução...3 Conceitos.6 Princípios de uma organização. 7 Posição

Leia mais