A EDUCAÇÃO FÍSICA SOB NOVO OLHAR: O MÉTODO G.D.S.

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1 0 FACULDADE METODISTA GRANBERY CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO NUBIA MARA DOSE MOREIRA A EDUCAÇÃO FÍSICA SOB NOVO OLHAR: O MÉTODO G.D.S. JUIZ DE FORA 2011

2 1 NUBIA MARA DOSE MOREIRA A EDUCAÇÃO FÍSICA SOB NOVO OLHAR: O MÉTODO G.D.S. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Educação Física pela Faculdade Metodista Granbery. Orientador: Márcio Luis de Lácio JUIZ DE FORA 2011

3 2 A você, Márcio, que acreditou e confiou nessa ideia contribuindo para a realização desse trabalho.

4 3 AGRADECIMENTO A minha família pelo apoio total e irrestrito e a Andréa Melo por acreditar em mim e compartilhar de seu conhecimento e profissionalismo contribuindo com meu aprendizado e crescimento.

5 4 FACULDADE METODISTA GRANBERY FMG CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO O Trabalho de Conclusão de Curso: A EDUCAÇÃO FÍSICA SOB NOVO OLHAR: O MÉTODO G.D.S. elaborado por: Nubia Mara Dose Moreira e aprovado pelos membros da banca examinadora, foi aceito pela Faculdade Metodista Granbery, como requisito parcial à obtenção do título de: BACHAREL EM EDUCAÇÃO FÍSICA. Juiz de Fora,... de.. de Professor orientador: Márcio Luis de Lácio Professor examinador: Ana Paula Sena Lomba Vasconcelos Professor examinador: Fernando Luis Seixas F. Carvalho

6 5 RESUMO Este trabalho põe em evidência o Educador Físico propondo um novo olhar desse profissional, ampliando a sua compreensão do funcionamento do sujeito. O método de Cadeias Musculares e Articulares G.D.S., desenvolvido por Godelieve Denys- Struyf, permite que uma leitura integrada entre postura e comportamento seja feita, fazendo com que a linguagem corporal seja vista com maior critério e assim um trabalho mais completo e individualizado seja realizado para maior benefício desse corpo que também sente. Inserido neste contexto, o objetivo deste trabalho é apresentar considerações sobre a evolução da saúde, desenvolvimento do método e suas tipologias, além de apontar a importância do profissional da Educação Física no processo de equilíbrio do corpo, direcionado para aliviar o desconforto humano. Para tanto foi realizada uma revisão de literatura, construída através da seleção de vários estudos sobre o tema, permitindo a formulação de colocações através do método dedutivo. Concluindo-se ao final sobre a importância do trabalho do Educador Físico no desenvolvimento psicocorporal através de uma participação crítica e consciente permitindo uma melhor qualidade de vida do aluno através de movimentos e comportamentos mais coerentes com suas percepções. Palavras-chave: Corpo. Equilíbrio. Educador Físico. Cadeias Musculares G.D.S.

7 6 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1- marcas corporais na infância Figura 2 - tipologias Figura 3 - expressão corporal PM Figura 4 - expressão corporal AM Figura 4 - expressão corporal PA-AP Figura 5 - expressão corporal PL Figura 6 - expressão corporal AL Figura 7 - direções Figura 8 caminhos do desenvolvimento

8 7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO CADEIAS MUSCULARES E ARTICULARES O MÉTODO G.D.S ESTRUTURAS PSICOCORPORAIS Expressão corporal PM Expressão corporal AM Expressão corporal PA-AP Expressão corporal PL Expressão corporal AL A EDUCAÇÃO FÍSICA E O TRABALHO PSICOCORPORAL CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS

9 8 1 INTRODUÇÃO Todos os dias novas tendências da indústria da boa forma invadem nossas vidas com promessas de corpos perfeitos e performance ideal. Diante desse fato, as sensações corporais como uma unidade de corpo e mente ainda são muito difíceis de serem percebidas, por isso é importante observar de que forma nosso corpo reage aos acontecimentos externos e como esse fato influencia em nossa qualidade de vida. Para Gusdorf (1978 apud Vieira 1998) com o surgimento de áreas especializadas houve a fragmentação do ser humano em sistemas relacionados, porém relativamente independentes, fato esse que distanciou os profissionais do território unificado da saúde humana. Na busca de novas formas de atuação, novos modelos de saúde são propostos a fim de cuidar do corpo como um todo e não somente da parte que apresenta debilidade. Até acontecer a VIII Conferência Nacional de Saúde, que propõe a criação do Sistema Único de Saúde, o pensamento que prevaleceu desde os séculos XVII e XVIII foi o curativista, que possuía uma concepção negativa da saúde, ou seja, a saúde era simplesmente a ausência de doença de acordo com essa visão que enfatizava apenas os aspectos biológicos do indivíduo. Após a Conferência ocorrida em Brasília em 1986, houve uma mudança nessas concepções. Passou-se a valorizar a inter-relação e interdependência entre os sistemas e a doença passa a ser vista como uma falta de integração consigo mesmo e com o mundo ao redor, causando um desequilíbrio, uma desarmonia. (ROSEIRO; TAKAYANAGUI, 2007). E de acordo com Luijpen (1973 apud Vieira 1998) não temos um corpo, e sim somos um corpo. Dessa forma não se deve separar fisiológico, psicológico, social, o corpo faz parte do sujeito e esse deve ser visto de forma global. E por essa visão sobre o indivíduo é que novas formas de tratamento têm surgido e se tornado cada vez mais presentes nos consultórios, estúdios e academias. Siler (2008), afirma que nos últimos cinco anos houve uma imensa onda de movimentos focados na mente-corpo, seja por uma nova consciência ou pela insatisfação com os resultados de programas de exercícios da moda. Panelli e

10 9 Marco (2006 apud Lima 2011) declaram que o princípio da precisão é fator determinante para nossa saúde e bem-estar, e está intimamente relacionado à nossa postura, porém, para que isso aconteça, à mente deve estar alerta a cada movimento, com enfoque na qualidade e não na quantidade dos exercícios. Surge então uma nova metodologia, determinada método de cadeias musculares e articulares G.D.S., que se baseia na reeducação corporal por meio do conceito de cadeias musculares, onde ocorre a integração entre o funcionamento do corpo e sua relação com o comportamento psicológico. Os desequilíbrios musculares têm sido alvo de muitos estudos, pois já se sabe que o alinhamento corporal está diretamente ligado ao Sistema Nervoso Central (SNC), ao feedback sensorial das estruturas osteoligamentares e pelo controle da musculatura ativa, e que qualquer disfunção em um desses fatores irá promover uma instabilidade que será compensada pelo corpo de alguma forma (LIEBENSON & LARDNER, 1999 apud RODRIGUES, 2011). A estrutura determina o comportamento, o que significa que a forma que seu corpo apresenta determina o modo como você funciona. Tanto sob o aspecto físico quanto sob o comportamento psíquico os quais considera indissociáveis (BERTHERAT, 1981 apud LIMA 2010). Denys-Struyf (1995), considera que a postura que assumimos na posição em pé é caracterizada principalmente pela escolha de um tipo de equilíbrio. Ela acredita que essa escolha é uma linguagem, expressão de um modo de ser e de um comportamento. Assim o corpo oferece formas de se comunicar e que é importante estar em condições de ver, pois dessa forma será possível compreender as mensagens gestuais e posturais, proporcionando uma abordagem mais eficiente para aliviar o desconforto humano. Para Moreira (2007), o corpo não é algo que trabalha suas partes de forma isolada, ele funciona e se comunica como um todo. Diante disso, muitas vezes o corpo pode criar vícios e posturas inadequadas à sua condição fisiológica normal, proporcionando um maior conforto ou facilidade para que esse complexo sistema seja utilizado ao máximo. Frente a essa complexa estrutura e com o objetivo de proporcionar uma nova maneira de trabalhar o corpo (tanto no tratamento de suas partes em sofrimento ou na prevenção) e sempre o considerando como um sistema que une o processo fisiológico, anatômico e biomecânico ao sujeito que pensa, age e sente,

11 10 esse estudo vem, por meio de uma revisão bibliográfica, agregar ao trabalho do profissional de Educação Física uma nova visão e possibilidade de abordagem com o cliente através do método G.D.S.

12 11 2 CADEIAS MUSCULARES E ARTICULARES - O MÉTODO G.D.S. Godelieve Denys-Struyf nasceu no antigo Congo Belga (Kivu) em 1931, e diante de seu grande talento como desenhista/retratista, aos 16 anos, já na Bélgica, matricula-se na escola de Belas Artes de Bruxelas. Alguns anos depois realizou um curso sobre biotipologias e suas interações com a psicologia, antropologia e fisiologia humana. E esse talento somado aos anos de estudo e observação, daria início a uma característica fundamental de sua abordagem terapêutica: aprender a ver (Denys-Struyf, 1995). Considerando não apenas aspectos culturais e raciais, mas também os modos de funcionamento e gestão de cada estrutura humana, Denys-Struyf (1995), ensinaria a diferenciar aspectos que tornam o indivíduo único dentro de uma espécie. Durante sua formação acadêmica, Godelieve não se sentia satisfeita com as técnicas de tratamento apresentadas como sendo aplicáveis a qualquer caso. Seu pensamento era que seria necessário, para um tratamento eficaz, saber a causa da patologia motora. E ela utilizou a experiência que tinha como pintora, juntamente com análises morfológicas e psicológicas sobre as formas e aplicou todo esse conhecimento à fisioterapia no contexto das deformações e algias do sistema locomotor (Grupo Summus, 2010). Denys-Struyf (1995), diz que as causa de uma lesão no aparelho locomotor com frequência associam-se a maneira que o corpo se comporta na posição ereta (impulsão global) e cada impulsão determina gestos preferenciais que por repetição fixam uma tipologia. Dessa forma não lhe parecia correto que uma mesma estratégia de trabalho fosse proposta para indivíduos que possuíam desenhos posturais diferentes. O Método que começou a ser desenvolvido nas décadas de 60 e 70 e ficou conhecido como G.D.S. (iniciais de Godelieve Denys-Struyf) propõe uma atuação onde o profissional dê condições para que o indivíduo tenha maior conhecimento sobre si e busque seu bem estar perdido. E através de uma leitura corporal para identificação da tipologia baseada na postura, nos gestos e na forma que o corpo assume em pé na busca pelo equilíbrio, utiliza-se o movimento para que

13 12 haja a construção de novos conhecimentos e/ou modificação de antigos comportamentos, além de individualizar a maneira de intervir com seu cliente, pois busca uma leitura postural pautada nas questões biomecânicas e comportamentais, que atuam na prevenção, no tratamento e na manutenção da boa organização corporal (APGDS). O método (...) reúne essencialmente três abordagens. 1 ) É um método de leitura da postura, do gesto e das formas do corpo que proporciona elementos para melhor compreender o bebê, a criança e o adulto, e elementos para o diálogo. 2 ) É um método de conscientização, de ginástica e de utilização psicocorporal. (...) modos de emprego para uma gestão mais adequada do sistema locomotor, para uma ginástica personalizada e para a utilização harmoniosa do corpo visando preservar sua mecânica. 3 ) É um método de cuidados terapêuticos, de modelagem, de ajustamento osteoarticular e de regularização das tensões musculares (DENYS- STRUYF, 1995, p ). De acordo com Mayor (2011a), Godelieve entendia que o indivíduo não podia ter sua totalidade baseada apenas nas questões biomecânicas, dessa forma fundamentou seu método dedicando uma atenção especial ao desenvolvimento psicomotor da criança, pois ela acreditava que as marcas corporais iniciavam sua construção antes mesmo da concepção e que as cadeias musculares e estruturas psicocorporais começavam a se instalar ainda na primeira infância 1, sendo importante zelar desde logo por esse equilíbrio para garantir a estabilidade futura do adulto. Marcas corporais na infância 1 Primeira infância período compreendido do nascimento aos 24 meses. (Gallahue e Ozmum, 2005)

14 13 Porém, Denys-Struyf (1995), diz que apesar de as estruturas tomarem forma e existência nos primeiros anos de vida, nesse período as expressões corporais não possuem uma motivação verdadeira, estão momentaneamente vazias. Mas se o terreno que constitui essa expressão for realmente da tipologia que se observa, essas motivações se manifestarão mais tarde, pois os fatores que caracterizam e estimulam essa estrutura psicocorporal são da idade adulta. É importante citar também, que Godelieve Denys-Struyf viveu em uma época de grande desenvolvimento das terapias corporais, fazendo parte de um período histórico de grande expressão na área de fisioterapia e principalmente da biomecânica. A noção de cadeia muscular tem raízes nos trabalhos de Kabat (facilitação neuromuscular proprioceptiva), Bobath e Françoise Mezières (...) Além dos estudos de Belas-Artes que a permitiram desenvolver a capacidade de observação do corpo humano, foi a Medicina Tradicional Chinesa que a ajudou a compreender e a estabelecer as relações entre os diversos sistemas (visceral, mecânico, psíquico). A questão dos aspectos mecânicos mediando o processo da coordenação motora (torção, movimento espiróide e o gesto influenciando a forma do corpo) é uma contribuição dos trabalhos de Piret e Béziers Não poderia esquecer, também, de sua formação em Osteopatia na EEO em Maidstone (Inglaterra), onde ela pode aprimorar suas técnicas em terapia manual (MAYOR, 2011b). A partir do momento que se conhece como esse corpo é utilizado, é possível corrigir imagens distorcidas e possibilitar um funcionamento harmonioso do corpo respeitando sua tipologia, a sua organização em torno de um centro e com isso o equilíbrio entre seus segmentos. Afinal, a atitude postural e a forma do nosso corpo derivam de uma multiplicidade de fatores, desde a genética, até o psiquismo e o comportamento. (APGDS) Para Denys-Struyf não basta liberar o corpo de seus entraves para que ele recupere por si só sua boa fisiologia, pois como resultado de um hábito de anos, um trabalho não bem desenvolvido permite que o corpo retome seus esquemas errôneos. E para evitar que isso ocorra, o método G.D.S. adota um procedimento refuncionalizante e reestruturante, tentando delimitar da melhor forma possível a noção de terreno e compreender o que pode prejudicar a função (CAMPINGNION, 2003). Segundo Campingnion (2003), pode-se realizar um trabalho de equilíbrio das tensões entre os diferentes músculos que estruturam nossas cadeias

15 14 articulares, e em outro momento tenta-se reprogramar a função por meio de um trabalho, principalmente psicomotor, de reaprendizagem e em seguida de reautomatização do gesto correto e justo. O fato de ser bípede propõe uma atitude de equilíbrio constantemente comprometido ao corpo humano, porém as reações de adaptação tônica da musculatura asseguram a estabilidade agindo como um dispositivo corretivo intermitente, cuja excitação é provocada pela oscilação do corpo em torno de sua vertical, sua posição de equilíbrio (PAILLARD, 1976 apud BERTAZZO, 2010). Dentro da visão do método G.D.S., a comunicação com o corpo se dá, inicialmente, pelos modos adotados para encontrar a posição de equilíbrio quando se está em pé de forma natural. Para tal observação são descritas tipologias que mobilizam o corpo e permitem que haja uma forma de ele se expressar, tipologias essas que Denys- Struyf esboçou e mais tarde aprofundou seus estudos no campo da fisioterapia.

16 15 3 ESTRUTURAS PSICOCORPORAIS Para traduzir nossas emoções e nossas vivências, usamos o corpo a partir daquilo que percebemos e experimentamos (DENYS-STRUYF, 1995) e as tipologias são a forma de equilíbrio natural em pé que, através do sistema neuromuscular, mobilizam e levam o corpo a começar a expressar sua linguagem e comportamento. De acordo com Denys-Struyf (1995), era imprescindível analisar a forma humana na posição ereta, na sua pulsão global, pois desse modo fica evidente as diferentes maneiras que cada indivíduo encontra para lidar com as imposições da gravidade, em diferentes arranjos e deslocamentos das massas corporais. Campingnion (2003), citando Françoise Mézières diz que as deformações do sistema locomotor estão na base de nossas disfunções e é pela correção da forma que se recupera a função. Não se pode pensar que é por fraqueza muscular que o corpo se deforma sob o efeito da gravidade, pois ele não se submete passivamente a essa ação e sim reage a ela ajustando seu tônus muscular. Na base desse método existem seis tipologias que, de acordo com o conjunto de músculos que as definem, formam uma expressão corporal que têm como referência um leque de três posturas, sendo que uma delas é dupla, formando as tipologias basais (PM / AM / PA-AP) e mais duas expressões corporais consideradas secundárias (PL / AL) e seus nomes decorrem da direção dos músculos que as compõem (DENYS-STRUYF, 1995). Tipologias

17 16 Ainda de acordo com Denys-Struyf, as seis tipologias estão presentes nas pessoas e cada uma delas necessita das outras, o que acontece é que o amálgama delas é diferente em cada um, se ajustando ao meio físico, familiar e sociocultural. Assim, a postura estática que se assume acredita ser uma linguagem, expressão de um modo de ser e de um comportamento que pode ser resultado de uma motivação ou de algo imposto que nos movimenta em uma direção (pulsão psicocomportamental). Steuer e Ferreira (2008), citam que não há tipos melhores ou piores e também não são definitivos, ao contrário, podem revelar momentos na vida de uma pessoa. Uma leitura do funcionamento corporal pode mostrar atitudes favoráveis e identificar elementos desfavoráveis que impedem a expressão livre. E de acordo com a fisioterapeuta Cecília Stephan, em entrevista ao site UOL (PRONIM, 2008), somos a soma dessas cadeias e quando há uma fixação em uma das tipologias descritas é que os problemas podem aparecer. Quando as cadeias estão em equilíbrio, elas dão forma ao corpo, otimizando seu funcionamento. Para isso elas dividem entre si ações que dão ao corpo uma forma harmoniosa sem entravar sua dinâmica (CAMPINGNION, 2003). Diante dessas expressões corporais, algumas reflexões devem ser levadas em consideração quando se faz a análise postural de uma pessoa baseando-se no método de cadeias musculares e articulares G.D.S. A análise é feita por comparação e aproximação com os modelos propostos (expressões corporais). Impulsos comportamentais estão necessariamente associados a uma disposição particular das alavancas ósseas e das cadeias musculares. Identificam-se então as marcas boas, aceitáveis ou claramente prejudiciais que a ação moderadora dos músculos deixou na organização do conjunto corporal até aquele instante (DENYS- STRUYF, 1995). O excesso de atividade em uma cadeia pode fazer com que ela transborde para o feudo 2 de outra cadeia e aí assuma o controle. Essa outra cadeia entra em reatividade, tornando-se antagonista em vez de complementar, manifestando seu desconforto mediante sintomas dolorosos (CAMPINGNION, 2003, p.30). 2 Feudo - um lugar no corpo onde é imprescindível que uma cadeia muscular imprima sua marca útil. Sendo assim, cada cadeia muscular se responsabilizará por um território específico do corpo, com o objetivo de "zelar" pelo bom equilíbrio fisiológico entre as demais estruturas que ali se encontram (Mayor, 2011c).

18 17 Dessa forma, podemos entender que um uso limitado das possibilidades corporais, da respiração, faz com que o corpo se comporte sempre no mesmo formato (tipologia) e movimento, fazendo com que ele seja estereotipado, fixado. Para que possa ser feita a análise, em um primeiro momento é observada a estática de equilíbrio em pé no plano sagital. Já as atitudes, formas e gestos são estudados posteriormente. 3.1 Expressão corporal PM (PosteroMediana) Expressão corporal PM Esta estrutura possui seu feudo no membro inferior mais marcado a esquerda (feixes profundos do músculo glúteo máximo, os ísquios tibiais mediais, o poplíteo e o sóleo), sua residência no tórax e seu pivô primário 3 são os tornozelos. De acordo com Mayor (2011d), a necessidade de ação acionará seu pivô primário através do músculo sóleo e a ação muscular tracionará a tíbia posteriormente, gerando uma cascata de ativações musculares desequilibrando o corpo para frente do eixo de referência. O equilíbrio adotado impele o corpo para frente. Sentado ou em pé, todo o corpo ou só o tronco se inclina para frente, sendo a atividade dos músculos posteriores e medianos que garante a sustentação dessa atitude O corpo em pé se apóia no antepé. Se a atitude é excessiva, quanto mais o apoio incidir na ponta do pé, mais a coluna vertebral deve se arquear e o quadril fletir para recuperar o equilíbrio rompido. (DENYS-STRUYF, 1995, p. 43) 3 Pivô primário atua na mecânica e é o lugar específico do corpo onde uma motivação se materializará através da atividade de músculos nesse local, que por reflexo miotático, recrutará todo um encadeamento de músculos específicos, fazendo com que o corpo assuma uma forma característica dentro da linha de referência G.D.S. (Mayor, 2011d)

19 18 Campingnion (2003), define a morfologia de PM como o indivíduo sendo propulsionado para frente numa atitude voluntária que refletiria a necessidade de ação, os joelhos estão em recurvatum, o sacro está horizontalizado, as costas planas e a cabeça inclinada para trás. Essa tipologia tem a necessidade de ação e desempenho. Quando a pessoa se encontra nessa atitude por uma motivação ou escolha ela se sente realizada e bem, pautando sua escolha de viver projetada no futuro, fazendo com que essa estrutura psicocorporal procure prever e garantir certo controle sobre os acontecimentos. Mas essa maneira de utilizar o corpo pode ser devido a uma situação imposta e suportada não mais havendo conforto nessa expressão. Quando o corpo báscula para frente devido a uma carência dos músculos anteriores, começa a haver uma expressão corporal pautada na dificuldade. Porém pode haver excesso na cadeia posterior, pois a estrutura PM é pautada na estrutura psicocorporal de esforço, então por causa de um momento vivido que exige superação, esforço, luta, essa expressão pode ser suportada. Porém o excesso de PM pode ser uma negação as próprias escolhas, fazendo com que haja ansiedade e a pessoa se torne fisicamente frágil devido o esforço feito para se manter nesse comportamento. Nesse caso a personalidade é profunda, inerente a organização física ou psíquica do indivíduo. Essa estrutura pode ser uma expressão adaptativa, em que a pessoa a adota somente em um dado momento de vida, tornando-a receptiva e apta a funcionar momentaneamente em sintonia com uma situação. Nesse caso essa é uma personalidade de superfície, relacional, um comportamento de fachada. Quando criança, a atitude geralmente não se justifica por uma escolha comportamental permanente, mas sim por imposições que ultrapassam a força da criança e a fragilizam, porém na fase adulta essa estrutura se realiza, pois está ligada ao fato de assumir responsabilidades. Esse terreno que na criança ainda está vazio, pois não é alimentado por motivações verdadeiras, poderão ser alimentados mais tarde caso essa estrutura tenha motivações que ainda estão ocultas. Essa tipologia tem a necessidade de ação e desempenho, possuindo um papel primordial na verticalização de todos os segmentos corporais e, consequentemente, na manutenção do homem de pé.

20 Expressão corporal AM (AnteroMediana) Expressão corporal AM Essa estrutura possui seu feudo no tórax, mais marcado a direita (seus representantes são os grandes retos do abdome e as fibras externais e abdominais do peitoral maior), sua residência na pelve e seu pivô primário são os joelhos. Segundo Mayor (2011a), essa cadeia está associada à afetividade, à necessidade de amar e se sentir amado, ao sensorial e tem um papel fundamental na construção do ego e da consciência corporal. Do ponto de vista mecânico tem como marca útil imprescindível para o bom funcionamento biomecânico global, a verticalização do esterno e o posicionamento da oitava vértebra torácica no ápice da cifose torácica, impedindo que os músculos posteriores e mediais retifiquem toda coluna dorsal e lombar. Na posição em pé, o corpo apóia-se nos calcanhares e se inclina. Quanto mais se inclina, mais deve tentar recuperar o equilíbrio dobrando um pouco os joelhos, enquanto os músculos anteriores do tronco vão enrolar a coluna vertebral para a frente. Enrolamento em cifose mais ou menos acentuada, para compensar o desequilíbrio que se instala. (...) esta nos parece sobretudo estática, mais enraizada. (...) aqui o corpo parece recuar, apoiar-se em uma parede ou sentar-se para imobilizar (Denys-Struyf, 1995, p. 55). Segundo a análise morfológica de Campingnion (2003), visto do plano sagital o indivíduo aparece enrolado e inclinado para trás, numa atitude centrada sobre si mesmo, que refletiria sua necessidade de afeto. Os joelhos estão em flexão, o sacro está vertical, as costas estão em cifose e a cabeça inclinada para frente. Denys-Struyf (1995), diz que assim como na estrutura PM, AM pode resultar de uma escolha onde a pessoa se sente bem assim. Essa expressão

21 20 corporal é vivida na espera, limitando o imprevisível. Paciente, ela se apóia na experiência e no bom senso. Ela garante seus apoios, sua base, sua retaguarda, construindo o futuro sobre as aquisições do passado. Porém essa atitude pode estar em situação imposta e suportada, podendo ser uma carência, favorecendo uma atitude afundada, onde não há bem estar em se comportar dessa forma, ou pode estar em excesso, imposta por circunstâncias não escolhidas, estando ligada a angústia, passividade, falta de combatividade, bloqueios, se fechando em uma atitude de derrota. Na criança, é preciso privilegiar a base AM. E essa estrutura funciona com a sensação, podendo ser usado o toque como um caminho para essa construção. Essa base pautada no contato, apoio, toques protetores, é mais difícil de ser gerida na fase adulta. 3.3 Expressão corporal PA-AP (PosteroAnterior / AnteroPosterior) Expressão corporal PA-AP Nessa expressão se descobre duas estruturas em uma. Elas se aproximam devido o equilíbrio de suas cadeias e por aspectos comportamentais, porém possuem dinâmicas que se opõem, havendo impulso para o alto em PA e para baixo em AP. O feudo da expressão PA se encontra no pescoço mais marcado a direita, sua residência no crânio e seu pivô primário, no pescoço. Já a expressão corporal AP possui seu feudo no membro inferior mais marcado a esquerda, não apresenta residência e possui os joelhos em hiperextensão. Quando as cadeias AM e PM estão reduzidas ao mínimo, ou seja, estão em relativo repouso, a coluna vertebral e o tórax ficam liberados das tensões que

22 21 essas cadeias os impõem, dispondo de maior mobilidade. Dessa forma amplia-se uma atividade muscular mais profunda e sutil, modelando a seu favor a expressão corporal PA-AP (Denys-Struyf, 1995). A criança, quando descobre a verticalidade, aprende o jogo das massas corporais e descobre o equilíbrio ao redor do eixo gravitório. Essa busca do equilíbrio coloca a criança em um processo transitório pela expressão PA-AP, acentuando principalmente a curvatura da lordose. Essa postura se apresenta em extensão axial devido aos músculos situados nas camadas mais profundas do tronco, inseridos nas costelas e pelve, que irão influenciar no alinhamento correto das vértebras. Essa ereção vertical permanente está associada à reatividade que corresponde a hiperatividade de PA, cujo feudo está na coluna cervical, explicando assim a rigidez cervical que se instala nesses indivíduos. Campingnion (2003), diz que alternância fisiológica entre PA e AP pode se transformar em competição, e isso está associado a impulsividade, fazendo com que PA se instale na região cervicodorsal, fixando a atitude de ereção permanente, enquanto AP instala-se no nível lombar, exagerando a lordose fisiológica. Essa dupla possui uma motivação muscular pautada em uma mesma motivação que é a necessidade de ser, de espiritualidade e também da busca do ideal em todos os níveis. De acordo com Denys-Struyf (1995), essa expressão quando ocorre por uma escolha feita e realizada, exprime uma necessidade de absoluto, ideal, porém correndo o risco de viver em uma utopia colocando seus limites muito acima das possibilidades. Quando a atitude PA-AP é correta, alinhada, não forçada, flexível e agradável, seu processo respiratório torna-se ótimo. Os encadeamentos musculoaponevróticos que influenciam no seu funcionamento fisiológico, devem alternar suas respectivas atividades para manter o ritmo respiratório. Maior trabalho dos músculos de PA na inspiração e maior atividade dos músculos AP na fase expiratória (CAMPINGNION, 2003). Já a emotividade influencia na atitude desmontada e ondulante (CAMPINGNION, 2003), que se trata de uma carência de atividade de outras estruturas, levando o indivíduo a suspender-se nos músculos e nas fáscias que constituem o encadeamento AP.

23 22 Assim essa duas expressões se fazem próximas pela gestão do equilíbrio e por aspectos comportamentais, mas possuem dinâmicas que se opõem, fazendo com que as marcas articulares que fixam a postura sejam diferentes. 3.4 Expressão corporal PL (PosteroLateral) Expressão corporal PL O feudo de PL é coxofemoral mais marcado a esquerda, sua residência está no membro superior e seu pivô primário a coxofemoral. Denys-Struyf (1995), explica que nessa expressão o equilíbrio está garantido sobre uma base de sustentação larga. Os grupos musculares que intervêm são ativos, principalmente na altura dos quadris e ombros. São músculos abdutores e rotadores externos. Esses músculos estão situados lateralmente e atrás do quadril e do ombro. Nessa postura, o lado esquerdo parece privilegiar o sistema locomotor. Comportar-se em PL pode significar que há uma necessidade de trocas, contato, abertura. Campingnion (2003), diz que essa é uma atitude arqueada e desdobrada, caracterizado pela necessidade de entrar em contato com o meio ambiente. Além disso, diz que é uma postura que favorece a abdução e rotação externa das raízes dos membros e podem chegar a arquear o corpo inteiro a partir da articulação coxofemoral que é fixada em extensão. Essa é uma atitude que pode resultar de uma personalidade extrovertida, onde pode haver o desenvolvimento de alguém atento, curioso, descobridor ou, estando em excesso, de alguém que maltrata, invade e não consegue manter um foco, se dispersa e não conclui suas experiências, além de poder apresentar no

24 23 campo comportamental atitudes agressivas e reivindicatórias desagradáveis (DENYS-STRUYF, 1995). A respiração também é um fator que quando está em dificuldade e a inspiração é forçada, quem participa desse socorro são os músculos da cadeia muscular PL, dessa forma, Denys-Struyf (1995), diz que quando essa situação é suportada, pode significar que a pessoa está psicologicamente em situação de sufoco, tenta se livrar do controle de alguém, de tensões, culpas, angústias. Essa é uma postura que se quer adquirir espaço vital, irá subir os ombros, afastar os braços, elevar as costelas e alargar lateralmente o tórax. 3.5 Expressão corporal AL (AnteroLateral) Expressão corporal AL Essa expressão possui seu feudo nos membros superiores mais marcado a direita, sua residência se encontra nos membros inferiores e o pivô primário é coxofemoral. E ao contrário de PL, Campingnion (2003), diz que AL possui um modo relacional introvertido, caracterizado por certa reserva diante do meio. Nessa expressão o corpo está fechado. Denys-Struyf (1995), diz que esse equilíbrio é garantido de forma mais precária sobre uma base de sustentação mais estreita, havendo também um estreitamento lateral do corpo e um fechamento anterior. Nesse caso, os músculos ativos também estão na altura dos quadris e ombros, porém são músculos adutores e rotadores internos. Essa postura pode estar ligada a uma escolha, necessidade de discrição, de reserva, associada a um gosto pela solidão, pelo isolamento. E pode ter uma atitude que tende a reduzir seus centros de interesse para melhor concentrar sua atenção. Além disso, essa estrutura favorece a especialização, a realização e

25 24 aprofundamento das tarefas que empreende, porém, como consequência do fechamento característico, pode haver dificuldades de troca com o ambiente, dificultando assim o aprofundamento, a imaginação e a criatividade (DENYS- STRUYF, 1995). Mas quando esta atitude é imposta ou suportada ela pode não corresponder a uma escolha pela solidão ou por se calar, Denys-Struyf (1995), diz que essa expressão pode se fechar para evitar atrair a atenção no intuito de se esconder. Mayor (2011a), diz que em excesso essa atitude pode achatar o corpo no próprio eixo. Essa expressão corporal, se tratada de modo brusco, se fechará ainda mais com a intenção de não se deixar domesticar, o que poderá agravar ainda mais patologias existentes. Para se trabalhar uma pessoa com essas características será necessário respeito, paciência, tempo, habilidade e trabalhos bem direcionados.

26 25 4 A EDUCAÇÃO FÍSICA E O TRABALHO PSICOCORPORAL A leitura das atitudes e pensamentos expressos no comportamento das pessoas foi o primeiro sistema de comunicação usado pelo ser humano. Albert Mehrabian, pioneiro da pesquisa da linguagem corporal na década de 1950, apurou que em toda comunicação interpessoal cerca de 7% da mensagem é verbal (somente palavras), 38% é vocal (incluindo tom de voz, inflexão e outros sons) e 55% é não-verbal (PEASE E PEASE, 2005). O corpo é uma máquina desenhada para o movimento. Uma máquina capaz de executar proezas relacionadas à velocidade, precisão e força como nenhum outro animal descrito até então. Porém, ao longo dos anos, muito conhecimento científico se acumulou no sentido de oferecer ao corpo humano maior conforto, o que acabou por tornar esse corpo algo sedentário. Laban (1978), já dizia que o homem se movimenta para satisfazer uma necessidade, e que é fácil perceber o objetivo do movimento quando ele se direciona para algo tangível, porém existem valores intangíveis que também inspiram o movimento. Assim, passa-se a utilizar o corpo de uma forma que não condiz com o objetivo para o qual foi criado: o movimento. E um movimento harmonioso, pois com tantas facilidades, quando necessita-se utilizar o corpo, este não tem o desenvolvimento e preparo necessários para tal, fazendo com que uma série de compensações ocorram em função da execução de alguma tarefa motora. Denys-Struyf (1995), diz que nossas escolhas, processos de defesa, reatividades a partir de um excesso ou carência podem modelar as formas do corpo e essas formas podem, em algum momento, nos encadeiar. Para Bertazzo (2010), os desequilíbrios mecânicos que se acumulam causam percepções errôneas durante a execução dos gestos, que de uma forma repetitiva darão origem a lesões musculares, articulares e limitações de movimento. E esse conjunto de adaptações compensatórias sobrecarregará ossos, músculos e articulações dando origem a deficiências funcionais. Dessa forma o educador físico se faz muito importante, pois seu trabalho está diretamente ligado ao corpo em movimento e há muito não se resume apenas

27 26 em esculpir corpos. Ele está envolvido nas questões relacionadas ao desenvolvimento motor, cognitivo e social. Mello (1989), diz que a partir de inúmeros estudos neste século, surgiu uma concepção cientificamente respaldada, pela qual o movimento não pode ser tratado sob um prisma puramente anatômico e mecanicista. E Denys-Struyf (1995), cita um axioma da osteopatia ( a estrutura governa a função ) ao dizer que o corpo deve ser conscientizado e liberto de seus bloqueios e que a prevenção deve fazer parte do procedimento. A abordagem preventiva é mais interessante que a terapêutica (...). O terreno que predispõe, repetimos, pode explicar como o acidente, ou a deformação que torna a pessoa inválida não se devem, necessariamente, ao acaso e falta de sorte. Essa predisposição será contornada e nos tornaremos conscientes e vigilantes (DENYS-STRUYF, 1995, p. 128) A psicomotricidade talvez seja a ciência mais popular na área de atuação da Educação Física a qual estuda o corpo em movimento levando em consideração suas relações internas e externas. Uma ciência que abrange vários campos científicos, como Neurofisiologia, Psiquiatria, Psicologia e Educação, no intuito de abordar o movimento como comportamento, numa relação consciente e inteligível entre a ação do indivíduo e a situação circunstancial evitando-se observações restritas ao trabalho de ossos, articulações e músculos (...) (FONSECA, 1976 apud MELLO, 1989). O treinamento funcional também tem sido muito difundido e mostra uma forma de trabalho considerando as cadeias musculares, onde é preciso a integração do corpo todo para a execução de um gesto motor. Dessa forma é possível controlar o sistema músculo-esquelético sem abrir mão do aperfeiçoamento do sistema sensório-motor e proprioceptivo, pois a postura do corpo humano é controlada diretamente através destes órgãos sensitivos, que tem dentre suas principais funções, a de regular o equilíbrio e orientação do corpo no ambiente (CARNEIRO, 2010). Porém, independente da modalidade escolhida para a prática de atividade física, o desenvolvimento do indivíduo deve ter atenção especial desde os primeiros anos de vida. Limongi (1998), já dizia que era necessário que a criança soubesse

28 27 dissociar os movimentos de diferentes partes do corpo para que houvesse refinamentos globais e específicos. A Educação Física proporciona ao aluno uma verdadeira exploração no espaço em que vive e assim proporciona o aprendizado que irá influenciar na construção de uma identidade corporal. Denys-Struyf (1995), diz que o espaço que o corpo se move é figurado por seis direções: frente e atrás, acima e abaixo, esquerda e direita. Assim as formas de equilíbrio e os seis grandes grupos musculares serão relacionados com o diálogo que o corpo estabelece a partir de sua percepção no espaço, do tempo e das escolhas decorrentes. Direções Dessa forma, um profissional de Educação Física, utilizando uma proposta correta de periodização, respeitando a individualidade biológica e a especificidade de cada um dentro do treinamento, realizando os exercícios dentro de uma biomecânica correta e respeitando seus aspectos comportamentais, poderá oferecer ao seu aluno, independente de seu grau de condicionamento físico, benefícios que irão além de uma questão puramente fisiológica. O fato de compreender que em alguns momentos não será o grau de tensão, desequilíbrio muscular, nem a própria deformação em si que fazem com que a pessoa sofra, mas sim pode se tratar de uma pessoa em apuros devido a um comportamento que coloca sua funcionalidade em risco, também irá contribuir para que o trabalho desse profissional seja ainda mais completo e eficaz.

29 28 Assim, o método G.D.S. pode ser uma referência quando se pretende fazer um trabalho global, levando em consideração não apenas as questões fisiológicas, mas também o aspecto comportamental, pois em alguns momentos, o olhar profissional deverá transcender o físico para um entendimento um pouco mais profundo a fim de criar estratégias de trabalho que se adaptam as necessidades do aluno. E levando em consideração que ao longo da vida transitamos pelas diferentes tipologias, para que se desenvolva um trabalho que abranja todas essas idéias é preciso saber em que trecho do caminho o aluno está (DENYS-STRUYF, 1995). Caminho do desenvolvimento

30 29 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho mostra como o profissional da Educação Física pode influenciar no desenvolvimento psicocorporal de uma pessoa e o quanto seu trabalho pode ser gratificante quando desenvolvido com respeito, responsabilidade, objetivo bem traçado e conhecimento. O método de cadeias musculares e articulares G.D.S não é o único que propõe um trabalho globalizado com o aluno, mas talvez por ter tido contato com diversas outras metodologias tenha sido desenvolvido de forma bastante completa no trabalho corporal, pois tem em sua essência a consideração por fatores genéticos, fisiológicos, biomecânicos, racial, cultural, familiar, profissional, social. É preciso que esse cuidado com o desenvolvimento da linguagem que se manifesta através da postura corporal se dê desde os primeiros anos de vida, evitando que o corpo entre, em algum momento, em desconforto ou sofrimento. O educador físico está presente na infância, adolescência, idade adulta, na terceira idade, enfim, é um profissional que transita por todas as fases do desenvolvimento humano podendo contribuir de forma magnífica para o desenvolver de um corpo que sente, age e se comunica através de gestos e posturas. Não se pode deixar que a Educação Física perca o seu valor devido a um olhar limitado do seu aluno. O sentido de corpo deve ser repensado e o trabalho profissional deve sofrer uma revolução através de uma participação crítica e consciente de trabalho, permitindo que as pessoas possam ter boa qualidade de vida através de movimentos e comportamentos mais coerentes com suas percepções.

31 30 REFERÊNCIAS BERTAZZO, Ivaldo. Corpo vivo: reeducação do movimento. São Paulo: Edições SESC SP, CAMPINGNION, Philippe [tradução Maria Lúcia Campello Hahn]. Aspectos biomecânicos: cadeias musculares e articulares método G.D.S. noções básicas. São Paulo: Summus, CARNEIRO, Thiago. O que é treinamento funcional? Disponível em: < Acesso em: 06 novembro DENYS-STRUYF, Godelieve. Cadeias musculares e articulares: o método G.D.S.. 5 Ed. São Paulo: Summus, GALLAHUE David L. e OZMUN, John C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 3 Ed. São Paulo: Phorte Editora, LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. 5 Ed. São Paulo: Summus, LIMA, José Antônio de Oliveira, Educação somática, limites e abrangências. Pro- Posições, Campinas, v. 21, n. 2 (62), p , maio/ago LIMA, Luciani. O Método Pilates como uma abordagem Psicossomática (Parte III) Disponível em < Acesso em: 25 abril LIMONGI, Suely Cecília Olivan. Fonoaudiologia e pesquisa. São Paulo: Lovise, MAYOR, Alexandre de. Cadeias musculares GDS alguns conceitos psicocorporais. 2011a. Disponível em : < Acesso em 22 outubro MAYOR, Alexandre de. Método G.D.S. a autora e seu percurso. 2011b. Disponível em : < Acesso em 22 outubro MAYOR, Alexandre de. Método G.D.S. e as relações de controlecomplementaridade. 2011c. Disponível em :

32 31 < Acesso em 22 outubro MAYOR, Alexandre de. Método G.D.S. o equilíbrio do homem em pé. 2011d. Disponível em : < Acesso em 22 outubro MOREIRA, Nubia Mara Dose. O profissional de educação física e a postura vocal. [Monografia] Juiz de Fora, MELLO, Alexandre Moraes de. Picomotricidade, educação física e jogos infantis. 6 ED. São Paulo: IBRASA, Morre Godelieve Denys Struyf, criadora do método G.D.S. Disponível em: < Acesso em: 19 setembro O método. Disponível em: < Acesso em: 16 novembro PEASE, Allan e PEASE, Barbara. Desvendando os segredos da linguagem corporal. Rio de Janeiro: Editora Sextante, PRONIN, Tatiana. Fisioterapeuta belga traça paralelo entre postura e comportamento. Disponível em < Acesso em 22 outubro RODRIGUES, Brena Guedes de Siqueira. A biomecânica dos desequilíbrios musculares disponível em < Acesso em 23 maio ROSEIRO, Maria Nazareth Vianna, TAKAYANAGUI, Angela Maria Magosso. Novos indicadores no processo saúde-doença. Saúde, Santa Maria, vol 33, n 1: p 37-42, SILER, Brooke [tradução Angela Santos]. O corpo pilates: um guia para fortalecimento alongamento e tonificação sem o uso de máquinas. São Paulo: Summus, STEUER, Flávia V. e FERREIRA, Léslie P. Clínica da expressão vocal: disfonia e fixidez. Distúrb Comun, São Paulo, 20(3): , dezembro, VIEIRA, A. O método de cadeias musculares e articulares de G.D.S.: uma abordagem somática. Movimento, ano IV, n.18, p , 1998.

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