Revisão de Literatura Aula 1
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- Vera Madureira Dinis
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1 Revisão de Literatura Aula 1
2 Literatura Portuguesa século XVI
3 Século XVI - Portugal *Gil Vicente Teatro popular (para a Corte...) Transição da Idade Média para a Renascença (Humanismo) Sátira contrabalançada por elevados valores cristãos., Auto da Índia (crítica contemporânea) Auto da Barca do Inferno (juízo final) Farsa de Inês Pereira ( mais quero asno que me leve, que cavalo que me derrube.)
4 *Camões Lírico Medida velha Redondilha (versos de 5 ou 7 sílabas métricas). Medida Nova (10 sílabas) Sonetos (Amor é fogo; Alma minha gentil; Sete anos de pastor...). Desconcerto do Mundo desarmonia, desencanto... Maneirismo crise do Renascimento (transição para o Barroco). Platonismo busca do Ideal. Temática bíblica. Movimentos narrativos conta pequenas histórias. Apolo e as Musas
5 Os Lusíadas Luís de Camões
6 Os Lusíadas quanto à forma: 1. Poema dividido em 10 cantos 2. Medida nova (versos decassílabos) As / ar / mas / e os / ba / rões / as / si / na / la / dos Estrofe: Oitava Rima última sílaba tônica As armas e os barões assinalados, A Que da ocidental praia Lusitana, B Por mares nunca de antes navegados, A Passaram ainda além da Taprobana, B Em perigos e guerras esforçados, A Mais do que prometia a força humana, B E entre gente remota edificaram C Novo Reino, que tanto sublimaram; C
7 Canto I Partes da Epopéia Proposição (1-3): Temas Invocação (4-5): Tágides (ninfas do Tejo) Dedicatória (6-18): Rei D. Sebastião Narração (19 final do Canto X) Epílogo (fechamento do Canto X)
8 Canto I Narração (19...): in medias res ( no meio da coisa ) Concílio dos Deuses (20-41): Júpiter elogio aos portugueses Baco medo de ser superado pelos lusos Vênus simpatia e desejo de homenagem Marte amor por Vênus e crítica a Baco
9 Canto III Episódio da Morte de Inês de Castro Ano de 1355 Rei D. Afonso IV D. Pedro D. Constança (de Castela) Inês de Castro (companhia) Com a morte de D. Constança, nobres da corte de D. Afonso tramam o assassinato de Inês em virtude de possíveis implicações políticas. Anos depois, ao assumir o trono, D. Pedro I persegue os algozes de Inês e depois a proclama rainha de Portugal: Aconteceu da mísera e mesquinha Que depois de ser morta foi rainha.
10 Canto IV O Velho do Restelo: voz discordante Mas um velho d'aspeito venerando, Que ficava nas praias, entre a gente, Postos em nós os olhos, meneando Três vezes a cabeça, descontente, A voz pesada um pouco alevantando, Que nós no mar ouvimos claramente, C'um saber só de experiências feito, Tais palavras tirou do experto peito:
11 Canto V O Gigante Adamastor Cabo das Tormentas (épico) Amante infeliz (lírico) Tétis
12 Canto IX Início do regresso. Vênus prepara um prêmio para os heróis navegadores: na Ilha dos Amores, Vasco da Gama une-se à bela ninfa Tétis e seus marinheiros às Nereidas (divindades do mar). Assim lho aconselhara a mestra experta: Que andassem pelos campos espalhadas; Que, vista dos barões a presa incerta, Se fizessem primeiro desejadas. Algumas, que na forma descoberta Do belo corpo estavam confiadas, Posta a artificiosa formosura, Nuas lavar se deixam na água pura.
13 Canto X Ainda na Ilha dos Amores, Tétis oferece aos portugueses um banquete, e mostra a Vasco da Gama uma miniatura do Universo, a Máquina do Mundo, destacando futuras glórias portuguesas. Vês aqui a grande máquina do Mundo, Etérea e elemental, que fabricada Assim foi do Saber, alto e profundo, Que é sem princípio e meta limitada. Quem cerca em derredor este rotundo Globo e sua superfície tão limada, É Deus: mas o que é Deus, ninguém o entende, Que a tanto o engenho humano não se estende.
14 *Brasil Século XVI (Pau-brasil) Literatura Informativa ou dos Viajantes Destaque: Carta de Caminha Literatura Jesuítica ou de Catequese Destaque: poesia e teatro de Anchieta
15 Barroco Século XVII - Bahia Usina de Açúcar Franz Post
16 Gregório de Matos Guerra ( ) Eu sou aquele que os passados anos Cantei na minha lira maldizente Torpezas do Brasil, vícios e enganos. Lírico-amoroso Lírico-religioso Dilemas barrocos Satírico crítica à sociedade da Bahia
17 Características gerais de Gregório de Matos Lírico-amoroso: estabelece um jogo oposições, apela para os sentidos, explora imagens fugidias para retratar a fugacidade do amor, da vida. Lírico-religioso: a religiosidade do poeta é expressa mais por sua retórica do que pela noção sincera a respeito de pecado ou perdão. Satírico: crítica à sociedade da Bahia através de uma linguagem popular. Humor violento e corrosivo.
18 Padre Antônio Vieira ( ) Autor ligado tanto à literatura portuguesa quanto à brasileira, Vieira é considerado o maior orador sacro da nossa história, tendo escrito cerca de duzentos sermões. É também a mais alta expressão da prosa conceptista nas nossas letras. Procurou adaptar textos religiosos às realidades de que tratava.
19 Arcadismo / Neoclassicismo Minas Gerais Vila Rica Século XVIII
20 Contexto Século XVIII Iluminismo Razão como luz da História A Liberdade guiando o povo, Delacroix Progresso científico Revolução Francesa Inconfidência Mineira Ciclo do Ouro Escravos garimpando - Debret
21 Características: Retomada das características clássicas razão, objetividade, equilíbrio, harmonia, mitologia, etc. Adoção do mito da Arcádia Simplicidade Bucolismo Pastoralismo E o amor? Amor Galante ou Amor Cortês Enquanto pasta alegre o manso gado, Minha bela Marília, nos sentemos À sombra deste cedro levantado. Um pouco meditemos Na regular beleza, Que em tudo quanto vive, nos descobre A sábia natureza. (Gonzaga)
22 Observação: as outras artes em Minas no século XVIII Mesmo com o surgimento do Arcadismo na literatura, o Barroco continuou dominando a escultura de Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho) e a pintura de Manuel da Costa Ataíde (Mestre Ataíde). Na fotografia, Os Profetas, de Aleijadinho.
23 *Poesia Romântica Século XIX 1 a 3 a Oh, dor! Gonçalves Dias Nacionalismo Culto à natureza Indianismo 2 a Álvares de Azevedo Mal do Século Ultra-romantismo Escapismo Castro Alves Condoreirismo Poesia social Poesia sensual
24 *Tendências do Romance Romântico
25 AUTOR OBRA CARACTERÍSTICAS Joaquim Manuel de Macedo (Introdutor da prosa) A Moreninha Personagens: Augusto e Carolina Costumes da burguesia do RJ imperial. Sentimental e superficial. Romance Urbano: Senhora; Lucíola Problemas da burguesia do RJ imperial. José de Alencar (Mostra, num vasto painel, os costumes e os tipos característicos das principais regiões do país) Romance Histórico: Minas de Prata; A Guerra dos Mascates Romance Regionalista: O Gaúcho; O Sertanejo Romance Indianista: Iracema; O Guarani Período colonial. Formação da nacionalidade.
26 Manuel Antônio de Almeida Memórias de um Sargento de Milícias Romance picaresco; costumes populares do RJ do tempo de D. João VI. Personagens caricaturados; Leonardo Pataca, Maria da Hortaliça, Major Vidigal. Precursor do Realismo. A Escrava Isaura Pretensões abolicionistas. Bernardo Guimarães (Regionalista) O Seminarista Crítica ao celibato. Personagens: Margarida e Eugênio. Alfredo Taunay (Regionalista) Inocência Vida no interior do Mato Grosso. Tipos sertanejos. Cirino, Pereira, Manecão.
27 O Teatro Romântico de Martins Pena Considerado o fundador do teatro nacional, Martins Pena criou a comédia de costumes, em que focalizou as classes menos favorecidas através da sátira à sociedade da época (primeira metade do século XIX), por isso o autor costuma ser comparado a Manuel Antônio de Almeida (Memórias de um Sargento de Milícias). Suas personagens são figuras populares e caricatas: pequenos comerciantes, malandros, estrangeiros espertalhões, moças casadoiras e velhas solteironas vale lembrar que a mulher tem sempre um papel ativo nas peças. O enredo é superficial e repleto de peripécias, em que o final feliz se dá pelo casamento. Obra: O Juiz de Paz na Roça; Os Dois ou O Inglês Maquinista; O Noviço.
28 Um abraço e até a semana que vem!
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