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1 O Mito Napoleônico Napoleão não chegou sozinho ao poder, contou com o apoio de vários colaboradores. Articulou no momento favorável a sua subida ao poder (crise no Diretório). Utilizou as constituições como base legal para as suas atitudes e realizações. Em muitos aspectos, o Império Napoleônico representou uma negação dos princípios da revolução francesa. Ao coroar-se imperador dos franceses, por exemplo, Napoleão se afastou do princípio republicano e democrático da alternância no poder e da eleição dos governantes pelos cidadãos. Ao criar uma aristocracia imperial, com títulos e nobreza distribuídos a seus familiares, amigos e protegidos renunciou ao princípio da igualdade, pelo qual a revolução havia destruído o poder da nobreza e da monarquia. Ao governar de modo ditatorial, destruiu o princípio da soberania que, segundo a Declaração dos direitos do homem e do cidadão, era prerrogativa da vontade geral dos cidadãos e não de um único indivíduo. Entretanto, em outros aspectos, o Império Napoleônico representou a afirmação e expansão das conquistas revolucionárias para quase todo o continente europeu. Esse jogo contraditório entre afirmação e negação dos princípios da Revolução Francesa faz de Napoleão Bonaparte uma figura histórica multi-facetada, que deve ser entendida em sua complexidade. Ao analisar o período napoleônico, o historiador inglês Eric Hobsbawn chama a atenção para essa complexidade. As mudanças provaram ser bem menos reversíveis do que a mudança de fronteiras. Assim, o Código Civil de Napoleão continuou sendo, ou tornou-se novamente, a base do direito local na Bélgica, na Renânia (mesmo depois de sua reintegração à Prússia) e na Península Itálica. Uma vez abolido, o feudalismo não mais se restabeleceu em parte alguma (...)

2 Livros sobre Napoleão Bonaparte/Período Napoleônico O historiador Isser Woloch resgata neste livro o trabalho daqueles que, esquecidos pela História, desempenharam um papel fundamental nos bastidores para promover os objetivos do Imperador da França, fosse por verdadeira devoção aos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade ou simplesmente por interesse próprio ou por ambição pessoal.

3 Esta é uma biografia de Napoleão, não uma história do período napoleônico, e acredito que biografias devem lidar com eventos que elucidem o caráter de uma pessoa.

4

5 Apoiado em ampla e bem documentada pesquisa, o historiador norte-americano Steven Englund faz uma revisão da vida de Bonaparte enfocando os aspectos políticos de seu governo, mais do que seus feitos militares ou sua vida pessoal. Com isso, chega a conclusões inovadoras, originais. Cento e quarenta anos antes do Holocausto nazista, Napoleão Bonaparte utilizou câmaras de gás embrionárias para exterminar a população civil das Antilhas, criou campos de concentração na Córsega e em Alba e restabeleceu o tráfico de escravos, provocando a morte de mais de 1000 africanos nas colônias francesas. Neste polêmico os crimes de Napoleão, o historiador Claude Ribbe expõe as atrocidades pioneiras praticadas pelo imperador da França, anos depois assimiladas por ditadores como Adolf Hitler.

6 Esse curioso e tão desconhecido episódio de 1814/1815 traça um retrato de Napoleão Bonaparte em cores vivas: personalidade obstinada, carisma de líder e inteligência política. Tudo emerge com força ao longo de um ano em que, tendo abdicado do poder de Imperador dos Franceses, mas cujo direito ao título os vencedores mantiveram e com recursos exíguos, planejou e executou seu surpreendente caminho de volta ao topo em Paris.

7 Congresso de Viena 1814/1815 Após a derrota de Napoleão em Leipzig na batalha das nações (1813), as grandes potências europeias Áustria, Inglaterra, Rússia, Prússia e a França restaurada reuniram-se em Viena (a escolha de Viena para sede de todos os representantes dos Estados Europeus é simbólica, pois era uma das únicas cidades que não haviam sido sacudidas pela revolução e a Dinastia dos Habsburgos era o símbolo da ordem tradicional, da Contrarreforma, do Antigo regime) na Áustria, numa convenção internacional, a fim de restabelecer situação política europeia anterior á Revolução Francesa. Interrompido temporariamente durante o governo dos Cem Dias, o Congresso de Viena era presidido pelo representante da Áustria, príncipe Metternich, e contava, ainda, com o czar Alexandre I da Rússia, Frederico Guilherme III da Prússia; Wellington, depois Castlereag da Inglaterra; Talleyrand da França. Buscava a restauração monárquica e a reinstalação da aristocracia no poder. Dois princípios básicos fundamentaram o Congresso de Viena: o da Legitimidade e o do Equilíbrio Europeu. O princípio da legitimidade, proposto e defendido por Talleyrand, visava restaurar nos Estados Europeus as Dinastias legítimas, isto é, as que reinavam no período anterior a revolução. Paralelamente, propunha restabelecer também as fronteiras nacionais, desse mesmo período. Nesse aspecto a restauração não foi inteiramente respeitada, já que a Inglaterra, Rússia, Áustria e Prússia, fortes e vitoriosas, apossaram-se de territórios de regiões mais fracas, como Polônia, Península Itálica e França derrotada. O princípio do Equilíbrio Europeu era fundamentado no restabelecimento das relações de força entre as potências europeias, por meio da divisão territorial do continente e também das possessões coloniais do mundo. Inglaterra: grande beneficiada, pois obteve a Ilha de Malta, ponto estratégico no Mediterrâneo, a região do Cabo, no sul da África, o Ceilão (atual Sri-Lanka) ex-colônia holandesa próxima á Índia, além da Guiana na América do Sul, além de outras ilhas na América Central.

8 Holanda: incorporou a Bélgica, formando o Reino dos Países Baixos, e a Rússia ficou com a maior parte do que hoje é a Polônia. Península Itálica: totalmente dividida, restando como Estados autônomos apenas o reino do Piemonte Sardenha, os Estados Pontifícios e o Reino das Duas Sicílias. (Sacro Império havia sido extinto por Napoleão) Suíça: passou a ser um Estado neutro. Prússia: ficou com parte do hoje é a Polônia e da região do rio Reno. Áustria: ficou com outra parte do que hoje é a Polônia e o norte da Península Itálica. (Sendo Estados Germânicos, Prússia e Áustria tinham parte de seus territórios incluídos nos limites da Confederação Germânica (substituiu a Confederação do Reno), formada por trinta e nove estados membros, a maioria principados) -Portugal e Espanha não foram recompensadas com ganhos territoriais, tiveram restauradas as Dinastias Bragança e Bourbon. Por decisão do Congresso, o Brasil foi elevado á condição de Reino Unido a Portugal e Algarves, o que permitiu que a família real permanecesse na América sem perder o trono português. Santa Aliança 1815/1830 Proposta pelo czar Alexandre I, que sob o rótulo de proteção a paz, á justiça e á religião e tinha por objetivo lutar contra as manifestações nacionalistas e liberais decorrentes das ideias implantadas pela Revolução Francesa. Inicialmente composta por exércitos da Inglaterra, Áustria, Rússia e Prússia Quádrupla Aliança- em 1818 teve a inclusão a França. A Quíntupla Aliança, então desencadeou diversas intervenções em várias regiões contra liberais que ameaçavam subverter a ordem absolutista restabelecida. Como exemplo, em 1819 houve repressão aos nacionalistas que pretendiam a Unificação Alemã; em 1821 e 1822 combateram-se os liberais em Nápoles e na Espanha.

9 Vários fatores desagregaram os planos estabelecidos no Congresso de Viena, bem como a Santa Aliança. - estrutura econômica caminhou para o amadurecimento capitalista com o processo industrial em pleno desenvolvimento na Inglaterra e se espalhando para outros países, fortalecendo valores burgueses, liberais e nacionalistas. - os princípios sobreviventes do Antigo regime e restabelecidos pelo Congresso de Viena, se tornavam entraves à nova sociedade. - embora a santa Aliança tivesse imposto suas decisões logo após a derrota napoleônica, gradativamente o sistema de alianças elaborado por Metternich foi sendo mutilado, até ser engolido pelas revoltas liberais europeias e pelos processos de independência das colônias na América Latina. - para a Inglaterra era importante ampliar seus mercados consumidores, daí o apoio aos movimentos de independência das colônias latino americanas.defendia o princípio da não intervenção, atitude essa contrária aos interesses da Santa Aliança, que propunha a manutenção do pacto colonial e o envio de tropas às regiões que se rebelassem. - Numa indicação de que os tempos eram outros, também os EUA laçaram a Doutrina Monroe, em 1823, cujo lema era América para os americanos, deixando clara sua oposição a qualquer tentativa recolonizadora. - Santa Sé e o Império Turco Otomano se recusaram a fazer parte da Aliança, alegando motivos de incompatibilidade religiosa. - o apoio russo a emancipação da Grécia em relação ao Império Turco Otomano (movimento de caráter liberal e nacionalista), em nome da religião comum (católica ortodoxa) enfraqueceu a Santa Aliança, já que esta condenava qualquer movimento nacionalista de caráter liberal. A partir de 1830, com a consolidação liberal, aquela efervescência revolucionária que antes estava restrita á França irradiou-se por todo o continente europeu, favorecendo expectativas em que especialmente,

10 para alguns líderes e intelectuais, se antevia uma Primavera dos Povos, a plena libertação dos povos e solução dos seus graves problemas sociais. Porém, o novo comando político liberal burguês não estava interessado num avanço tão profundo das transformações político-sociais como almejavam muitos dos grupos envolvidos no processo. A liderança burguesa passava de revolucionária para uma posição muito mais conservadora e reacionária. Eram os revolucionários de antes os reacionários de agora.

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