Impacto Ambiental de Plantações Florestais

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1 Impacto Ambiental de Plantações Florestais Elias Silva 1 1 Eng. Florestal, D. S. Professor do Departamento de Engenharia Florestal/UFV. eshamir@ufv.br 1. INTRODUÇÃO Por serem conceitualmente empreendimentos, na medida em que ocupam espaços e exigem ações para a sua implantação, manutenção e colheita, esta última de produtos madeireiros e,ou não-madeireiros, as florestas comerciais, entre elas as constituídas do gênero Eucalyptus (eucalipto), geram impactos ambientais adversos e benéficos. Com efeito, a par da ocorrência de impactos ambientais adversos de algumas de suas atividades, reconhece-se a importância ecológica da silvicultura intensiva, na medida em que as plantações florestais desempenham funções ambientais até de âmbito planetário, como a diminuição do aquecimento global, pelo seqüestro de gás carbônico. De outra parte, é óbvia a contribuição do setor para a economia nacional, pois viabiliza a oferta de produtos diversos papel, celulose, carvão vegetal, resina, móveis, dentre outros para atender os mercados interno e externo, ademais de oferecer oportunidades de emprego e renda. No entanto, considerando a sua condição de empreendimento impactante e o advento do ambientalismo no Brasil, o setor florestal tem experimentado, há tempos, uma série de críticas ao seu conjunto de atividades (SILVA, 1994; SILVA, 1995), que certamente estão relacionadas à desinformação e, em alguns casos, à escassez de estudos que avaliem claramente todos os seus efeitos ambientais. Neste sentido, mais recentemente, em face da instituição do Sistema Nacional de Unidades de Conservação SNUC - pela Lei Federal 9.985, de 18 de julho de 2000, questionamentos têm sido feitos quanto à viabilidade ambiental de se implantar e,ou manter florestas comerciais notadamente eucaliptais em zonas de amortecimento de unidades de conservação. Assim, é objetivo deste documento fornecer subsídios quanto a esta questão. Para tanto, com a finalidade de melhor esclarecer os fatos, em forma seqüencial serão incluídas informações sobre os elementos constituintes de um empreendimento florestal; seus principais impactos ambientais adversos e benéficos; e a viabilidade ambiental dos mesmos em zonas de amortecimento de unidades de conservação.

2 2. ELEMENTOS CONSTITUINTES DO EMPREENDIMENTO FLORESTAL No âmbito das florestas implantadas, dentre estas as que utilizam eucaliptos, existem três grandes constituintes em termos de ocupação do espaço, os quais serão explicitados na seqüência. Como se verá à frente, o entendimento sobre eles permitirá uma visão mais ajustada quanto aos seus efeitos no meio ambiente. O primeiro, envolve as áreas de produção, cujas unidades de trabalho são conhecidas como TALHÕES, em que se efetuam os plantios, conforme as viabilidades técnica e legal dos terrenos para a prática silvicultural. Seriam os denominados EUCALIPTAIS, PINHAIS, entre outros. O segundo, envolve as áreas ocupadas com VEGETAÇÃO NATIVA. Estas áreas são de três tipos, a saber: as de PRESERVAÇÃO PERMANENTE, de RESERVA FLORESTAL LEGAL e de SUB-BOSQUE. As de preservação permanente, como o nome indica, representam aquelas formações vegetais que não podem ser erradicadas pelo papel ecológico que desempenham, em vista de imposição legal, a não ser em situações específicas, conforme o interesse público, a ser demonstrado em Estudo de Impacto Ambiental. Por sua vez, as áreas representadas pela Reserva Florestal Legal se enquadram na categoria dos ambientes ocupados por vegetação arbórea, que possuem a capacidade de abastecer com produtos florestais a propriedade onde se encontram; assim, estes recursos podem ser utilizados, desde que se tenha um Plano de Manejo Florestal de Rendimento Sustentável devidamente aprovado pelo órgão competente. Por fim, conceitualmente, a vegetação de sub-bosque é aquela que surge espontaneamente sob a floresta comercial, em decorrência de haver no local banco de propágulos vegetais (sementes, rizomas, estacas etc.) capaz de se regenerar; vale entender que o sub-bosque ocorre dentro do talhão, misturando-se, deste modo, à floresta de produção. O terceiro, engloba as áreas ocupadas com as BENFEITORIAS (infraestrutura básica) necessárias à consecução do empreendimento florestal. São exemplos: a rede viária estradas, carreadores e aceiros -; o viveiro para produção de mudas; os pátios para estocagem de madeira e de equipamentos; oficinas; escritórios. Compreendido isto, percebe-se que numa avaliação ambiental, ou de qualquer outra ordem, sobre este tipo de empreendimento, há a necessidade de se considerar esses três elementos de forma integrada, pois é esta integração que viabiliza o empreendimento florestal, sendo por isto mesmo o objeto de análise quando se efetua o seu licenciamento ambiental. Portanto, quebra-se o PARADIGMA DE IMPACTOS AMBIENTAIS DE EUCALIPTAIS OU DE OUTRAS ESSÊNCIAS, pois se está tratando de IMPACTOS AMBIENTAIS DE EMPREENDIMENTOS FLORESTAIS, que, como visto, ao envolverem, por exigências legais, áreas ocupadas com vegetação nativa, já possuem IMPLICITAMENTE O MECANISMO DE MITIGAÇÃO DE GRANDE PARTE DOS SEUS EVENTUAIS IMPACTOS ADVERSOS, na medida em que contemplam hábitats nativos. Neste sentido, merece registro o fato de que é comum encontrar em empreendimentos florestais brasileiros a proporção de 2 para 1 em termos de unidades territoriais ocupadas com vegetação nativa (preservação permanente e reserva florestal legal) e talhão. Ademais, na medida do possível, se faz a interligação destes dois tipos de vegetação nativa, o que cria uma ramificação 1

3 (corredor ecológico) dentro do empreendimento florestal, extremamente importante para a conservação genética in situ de vegetais, animais e microrganismos. 3. PRINCIPAIS IMPACTOS AMBIENTAIS DE EMPREENDIMENTOS FLORESTAIS E FORMAS DE MITIGAÇÃO OU POTENCIALIZAÇÃO 3.1. Conceitos Fundamentais No intuito de propiciar uma melhor compreensão do assunto abordado, considerou-se importante explicitar alguns conceitos. Estes conceitos estão definidos em SILVA (1999b), que se constitui no primeiro videocurso brasileiro a tratar de técnicas de avaliação de impactos ambientais. Sendo assim, com base nessa obra, surge uma primeira necessidade; a de compreender o que vem a ser Meio Ambiente. Este deve ser entendido como o conjunto de condições e influências externas que afetam a vida e o desenvolvimento de um organismo. Portanto, como fica claro, o conceito considera como referência uma forma de vida o organismo -, seja vegetal, animal ou microrganismo (fungos, bactérias, vírus etc.). Tudo que o cerca e o influencia, constitui-se no seu meio ambiente. Tendo em vista sua complexidade, meio ambiente é didaticamente subdividido em três Meios: o Físico, o Biótico e o Antrópico. O físico representa a parte abiótica do meio ambiente, ou, em outras palavras, a porção dessas condições e influências externas que não representam formas de vida. Seus compartimentos ambientais clássicos são o Ar, o Solo e a Água, não se considerando aqui os organismos que povoam estes compartimentos. Vale mencionar que, os compartimentos ambientais representam, na verdade, partes dos meios, segundo uma abordagem didática. O biótico, por sua vez, representa a porção viva dessas condições e influências externas, tendo como compartimentos ambientais clássicos a Flora, a Fauna e os Microrganismos. O Homem, enquanto um primata, é obviamente um elemento ligado ao meio biótico. No entanto, em trabalhos de caráter ambiental, se reconhece a existência de um meio específico para o mesmo, denominado de meio antrópico. Isso se justifica, uma vez considerada a sua capacidade transformadora do meio ambiente, tanto sob o aspecto positivo quanto negativo, que o distingue radicalmente de outros organismos. Por ser um único elemento (organismo), não se têm, de fato, compartimentos ambientais para esse meio. De todo modo, os assuntos abordados nesse meio podem ser tratados em três variantes: a Social, a Econômica e a Cultural. Compreendida essa parte, pode-se passar para o conceito de Impacto Ambiental. Sabe-se que existem muitas definições acadêmicas sobre esse termo, sendo todas convergentes para o ponto de que impacto ambiental é sempre uma conseqüência, ou melhor, uma alteração que ocorre no meio ambiente por uma causa de origem humana. No Brasil, se adota a definição oficial, explicitada pelo artigo 1, da Resolução N 1 do CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente, de 23 de janeiro de 1986, a qual instituiu a Avaliação de Impactos Ambientais no Brasil. 2

4 Segundo esse dispositivo legal, impacto ambiental é: Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: I - a saúde, a segurança e o bem-estar da população; II - as atividades sociais e econômicas; III - a biota; IV - as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; V - e a qualidade dos recursos ambientais Impactos Ambientais segundo os Compartimentos Com base nas considerações feitas no item anterior, e tomando como referência a obra de SILVA (1999 a), em base comercial, ocorrem os seguintes principais impactos ambientais de plantações florestais integradas ao conceito de empreendimento, como visto anteriormente: No Ar, há a depreciação temporária da sua qualidade, em vista do aumento da concentração de particulados (poeira) e gases resultantes dos motores, decorrente do uso de diferentes maquinarias. Não representa uma preocupação maior, na medida em que é temporário e facilmente mitigável com manutenções adequadas das máquinas e racionalização no seu uso. No Solo, há a indução à compactação em certas partes, devido ao uso de maquinarias pesadas, principalmente na época de colheita, ou seja, de retirada de madeira dos talhões. Há também maior exposição do solo quando do corte da floresta e ao longo da rede viária, que potencializa o surgimento de fenômenos erosivos. Estes dois impactos são mitigados com eficientes planos de construção/manutenção de rede viária e de corte e extração de madeira, já que devem ser feitos a partir de dados georreferenciados. Por outro lado, no caso de ocupação de áreas degradadas, como, por exemplo, em pastagens abandonadas, que tem sido muito comum, a implantação da floresta de produção, somada à recuperação das áreas de vegetação nativa (preservação permanente e reserva florestal legal), tem propiciado um melhor recobrimento do solo que o uso anterior, numa óbvia melhoria ambiental, a despeito dos efeitos advindos da colheita florestal. Na Água, de forma sazonal, ocorre aumento da turbidez e assoreamento, devido aos processos mencionados de compactação e exposição do solo, que, como visto anteriormente, são perfeitamente mitigáveis. Pode ocorrer também aumento na concentração de certos princípios ativos, pelo controle de elementos biológicos, tais como fungos, insetos e ervas competidoras, que pode ser minimizado com o criterioso uso desses produtos, além de programas de controle biológico de pragas e doenças. De outra parte, não há, conforme LIMA (1993), influência negativa de plantações de eucaliptos em relação ao balanço hídrico de bacias hidrográficas, fato normalmente citado por leigos. No que tange à Flora, em casos de desbravamento, ou seja, de remoção da cobertura vegetal original, ocorrerá estreitamento de base genética, que pode ser mitigado com o emprego de técnicas preventivas de coleta de material botânico, visando utilização desse germoplasma para trabalhos de recomposição vegetal nas 3

5 áreas de preservação permanente e de reserva florestal legal. Todavia, até para reduzir custos de implantação de povoamentos, tem sido mais comum, no setor florestal brasileiro, a ocupação de espaços já degradados, em que não se tem remoção propriamente dita de cobertura vegetal original, mas sim uma simples limpeza de pasto, em que são retiradas árvores isoladas, algumas inclusive de espécies exóticas, plantadas pelos antigos proprietários. Na verdade, a maior mitigação que se faz à Flora em plantações florestais é a proteção e manejo das áreas ocupadas com vegetação nativa no âmbito do empreendimento florestal, como evidenciado ao final do item 2 do presente documento. As principais técnicas neste sentido seriam a Interligação de Fragmentos Florestais, o Plantio de Enriquecimento com Espécies Nativas e a Recuperação de Ambientes Degradados (trilhas de gado, clareiras antrópicas), coadjuvadas com a abertura e manutenção eficientes de aceiros. Na Fauna, em caso de desbravamento, reside o impacto da redução do hábitat silvestre, que, como visto, não se manifesta significativamente nos dias atuais do setor florestal brasileiro, pelo motivo explicitado no parágrafo anterior. Neste sentido, em essência, no que toca à fauna terrestre, o impacto refere-se à relação entre os animais e a vegetação comercial, normalmente exótica. Assim, procura-se atenuá-lo, entremeando a vegetação nativa com as plantações florestais, de modo a aumentar a porosidade ambiental dos talhões, o que facilita a movimentação dos animais no empreendimento, notadamente daqueles que são potenciais predadores naturais das pragas. Novamente aqui se faz necessário atentar para a efetiva proteção e manejo da vegetação nativa do empreendimento, pois a fauna terrestre tenderá a ocupar estes ambientes, na medida em que é seu hábitat original. De forma complementar, em alguns casos, recomenda-se empregar técnicas de reintrodução de espécies, com base em inventários faunísticos qualitativos e quantitativos. Quanto à fauna aquática, há impactos relacionados aos já mencionados para o compartimento Água, perfeitamente mitigáveis, como visto. Em relação aos Microrganismos, de forma geral, ocorrem malefícios aos de solo, em vista da exposição às intempéries pela abertura de áreas, além do eventual contato com produtos químicos diversos graxas, lubrificantes, combustíveis. Em relação ao primeiro caso, mitiga-se considerando as medidas mencionadas para o compartimento Solo. Quanto ao segundo ponto, por meio de um melhor treinamento dos operários que se utilizam destes produtos, bem como pela retirada do eventual excesso no solo. No tocante ao Homem, é óbvia a relação econômica, pela geração de empregos diretos e indiretos e renda. Isto pode ser potencializado por meio de uma postura profissional do empreendedor florestal, ao gerenciar corretamente seus recursos e respeitar integralmente os dispositivos legais, notadamente os relacionados à questão trabalhista.todavia, no plano social, em caso de mudanças pronunciadas na estrutura fundiária da região, pela compra de terras, ocorre êxodo rural. Porém, neste aspecto específico, tem-se observado o fenômeno inverso, ou seja, de êxodo urbano para atender os empreendimentos conhecidos como Fomento Florestal, em que produtores rurais plantam florestas em seus imóveis, em vista de acordo firmado com alguma empresa florestal. Como se sabe, nesta modalidade, o proprietário não vende suas terras, mas se integra à matriz produtiva da empresa florestal, representando, na 4

6 prática, a medida mitigadora para o indesejado êxodo rural. É previsível também a ocorrência de interferências de ordem cultural na região, pois os agentes do empreendimento florestal passam a se relacionar com as comunidades residentes, sendo algumas tradicionais indígenas, quilombolas, caboclos. Neste último caso, a medida mitigadora adequada é elaborar e executar um Programa de Comunicação, que conterá os mecanismos de integração com estas comunidades. Neste ponto, vale mencionar que estes mecanismos não visam domesticar estas comunidades, mas sim buscar as melhores formas para uma convivência sadia e pró-ativa, incluindo-se parcerias, inclusão social e cooperação com indivíduos ou organismos que os representem. Ademais, não podem se pautar no assistencialismo/clientelismo, comprovadamente descabido e insustentável. Ainda em relação aos impactos ambientais no meio antrópico, vale ressaltar a importância de certas infra-estruturas do empreendimento florestal para as comunidades locais e até mesmo regionais; é o caso principalmente da rede viária florestal, que é normalmente usada para o trânsito de pessoas e escoamento de produção agrícola Funções Ambientais das Plantações Florestais A par dos impactos ambientais relatados no item anterior, SILVA (1994), com base em literatura especializada, apresenta as denominadas funções ambientais deste tipo de empreendimento. Argumenta que essas funções ambientais transcendem ao conceito de impacto ambiental benéfico das plantações, tornando-se mais perceptíveis quando se busca a compreensão do papel dos plantios florestais maduros, associados às áreas de vegetação nativa (reserva florestal legal, áreas de preservação permanente e sub-bosque). Evidentemente, como ainda salienta o autor, verifica-se uma dinamização dessas funções ambientais à medida que as rotações se tornam mais longas, tendo em vista a menor intensidade de manejo e, conseqüentemente, de interferências no meio ambiente. Sendo assim, de forma objetiva, são as seguintes as 19 funções ambientais dos plantios florestais: a) Melhoria da qualidade do ar, pela liberação de oxigênio no processo fotossintético: É por demais reconhecido o papel da vegetação na liberação de oxigênio para a atmosfera durante o processo fotossintético. b) Diminuição do aquecimento global, pelo seqüestro de gás carbônico no processo fotossintético: Reconhece-se que a maioria das propostas para aliviar o problema do efeito estufa (aquecimento global) envolve alguma combinação de redução do desmatamento das florestas tropicais e substituição gradativa dos combustíveis fósseis com principal fonte de energia. No entanto, considerando que as florestas plantadas podem constituir grandes depósitos naturais de carbono, evidencia-se a sua capacidade de fixar carbono atmosférico, por meio do plantio de espécies arbóreas de rápido crescimento; capacidade esta estimada em cerca 2,7 toneladas de carbono por hectare/ano. c) Controle do efeito erosivo dos ventos, pela redução de sua intensidade: O uso de plantios florestais como quebra-ventos é uma prática muito difundida para a minimização dos efeitos da erosão eólica, pelo fato de servirem de anteparo, forçando o fluxo de vento para cima. Relata-se que o efeito da redução da velocidade do vento 5

7 para um grupamento de árvores de altura H se faz sentir a uma distância de 3H antes do fluxo de vento atingir as árvores e de cerca de 20H, depois que passa por elas. d) Redução dos níveis de poluição aérea, pela retenção e pela absorção de gases e de partículas sólidas: Os plantios florestais têm a capacidade de melhorar a qualidade do ar, pela absorção parcial ou total, via estômatos, de alguns gases considerados poluentes (dióxido de enxofre, dióxido de nitrogênio, ozônio etc), bem como pela retenção de material particulado em sua parte aérea (deposição de poeira). e) Redução da intensidade dos fenômenos erosivos de origem hídrica, pelo efetivo recobrimento de solo, proporcionado pela espécie florestal e pelo sub-bosque: Reconhece-se a capacidade protetora do solo, proporcionada por plantios florestais maduros, notadamente em regime de rotações mais longas e associados a sub-bosques bem-desenvolvidos. Com isto, minimizam-se os efeitos erosivos. f) Contribuição no processo de regularização da vazão dos mananciais hídricos, pelo efetivo recobrimento do solo, proporcionado pela espécie florestal e pelo subbosque: Sabe-se, hoje em dia, que os plantios florestais maduros atuam positivamente na regularização da vazão dos mananciais hídricos, exatamente pelo fato de recobrirem efetivamente o solo, o que potencializa os fenômenos de infiltração e percolação da água no perfil do terreno, em detrimento dos efeitos adversos do escorrimento superficial e subsuperficial. g) Melhoria da capacidade produtiva do local, pela reciclagem de nutrientes das camadas mais profundas do solo: Inegavelmente, os plantios florestais maduros têm a capacidade de reciclar do solo os nutrientes das camadas mais profundas, mediante a ação das raízes. Essa reciclagem, ou melhor, essa fertilização das camadas superficiais ocorre pela deposição e posterior mineralização do folhedo das árvores por parte da microbiota do solo. h) Diminuição da pressão sobre os remanescentes de vegetação nativa: Ocorre uma diminuição da pressão sobre os remanescentes vegetais nativos, pois se conta com altas produtividades e material homogêneo nos plantios florestais, uma vez que estes são pressupostos básicos para este tipo de atividade. i) Garantia de uma maior estabilidade ecológica das áreas dos plantios, pelo surgimento do sub-bosque e conseqüente aumento da biodiversidade destes locais: Este sub-bosque serve de hábitat para diversas espécies de vertebrados e invertebrados, algumas controladoras de pragas e doenças da espécie comercial. j) Servir como abrigo, refúgio e fonte de alimento para a fauna silvestre, notadamente em termos da vegetação de sub-bosque: Considerando o empreendimento florestal como um todo, que inclui áreas recobertas com a espécie comercial e de vegetação nativa, é fácil perceber que se constitui em hábitat para diferentes tipos de organismos, os quais encontram abrigo, refúgio e fonte de alimento no mesmo. k) Possibilitar melhores condições de sobrevivência aos organismos aquáticos, pela diminuição dos efeitos da turbidez e do assoreamento junto aos mananciais hídricos: Isto se deve ao fato dos plantios florestais maduros recobrirem efetivamente o solo, o que reduz os efeitos da erosão hídrica e, conseqüentemente, processos de geração de elevada turbidez e assoreamento dos corpos líquidos. 6

8 l) Abrigar parte da biodiversidade planetária, incluindo plantas medicinais e animais ameaçados de extinção: Além do germoplasma vegetal representado pela espécie comercial, os projetos florestais são depositários de uma parte da biodiversidade planetária, tendo em vista as suas áreas de vegetação nativa. m) Uso para fins recreacionistas e contemplativos: O uso de florestas plantadas para fins recreacionistas vem tomando vulto nos últimos tempos, notadamente em programas de educação e interpretação ambiental ao ar livre. n) Melhoria do valor cênico da paisagem, pelo recobrimento arbóreo do solo, incluindo a valorização dos terrenos: É inegável que o recobrimento arbóreo proporcionado pela espécie comercial, principalmente quando efetuado em áreas degradadas, promove uma melhoria do valor cênico da paisagem. Vale esclarecer, que o patrimônio florestal implantado representa um tipo de valorização dos terrenos. o) Adição de novas rendas para o setor rural, pela possibilidade de consorciar outras culturas aos plantios florestais: Esta situação implica o aumento da renda do setor rural, pela maior diversidade na produção e menores custos no controle de ervas competidoras que surgem nas entrelinhas dos plantios florestais. p) Recuperação de áreas degradadas, incorporando-as ao processo produtivo, gerando rendas, empregos e melhoria da qualidade de vida do meio rural: Na atualidade, a expansão horizontal dos plantios florestais vem ocorrendo, fundamentalmente, em áreas já degradadas pela ação humana. Isto implica no desaparecimento de áreas marginais, que passam a se incorporar ao processo produtivo racional. q) Oferecimento de alternativa energética estratégica e ecologicamente adequada, pelo fato de ser renovável: Pelo fato do material lenhoso ser renovável, é possível, evidentemente, se implantar um modelo energético estratégico, que se mostra de fundamental importância nos dias atuais. r) Contribuição ao processo global de aprimoramento científico e tecnológico, pela geração de novas técnicas: Isto se deve ao fato do empreendimento florestal ser objeto de uma série de pesquisas, as quais contribuem efetivamente para o processo global de aperfeiçoamento científico e tecnológico. s) Geração de novas divisas, pela garantia de auto-abastecimento do produto florestal e conquista de mercado internacional: Os plantios florestais têm o pressuposto básico de atender mercados - interno e externo -, gerando divisas e fixando a imagem do País. 4. VIABILIDADE AMBIENTAL DE EMPREENDIMENTOS FLORESTAIS EM ZONAS DE AMORTECIMENTO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO De acordo com o SNUC, em seu artigo 2º, Item XVIII, zona de amortecimento representa o entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade. Mais adiante, em seu Artigo 25º, cita que as unidades de conservação, exceto Área de Proteção Ambiental (APA) e Reserva 7

9 Particular do Patrimônio Natural (RPPN), devem possuir uma zona de amortecimento e, quando conveniente, corredores ecológicos. Diante disso, surge a indagação sobre a viabilidade ambiental de se implantar e,ou manter plantações florestais nessas zonas de amortecimento. Neste sentido, em busca de uma resposta, entendemos que, ao se levar em consideração o empreendimento florestal segundo a visão integrada dos seus elementos constituintes, conforme argumentação apresentada no item 2 deste documento, há plenas condições para isto ocorrer de forma altamente satisfatória, uma vez considerados os mecanismos internos de mitigação de impactos adversos, ou seja, o fato de existirem hábitats nativos. Isto vale para empreendimentos a serem implantados ou para aqueles em operação, neste caso independente de estarem previstas ações de ampliação de base florestal, pois os mecanismos internos de mitigação sempre estarão implícitos. Neste ponto, evoca-se também o instituto do direito adquirido, para os empreendimentos estabelecidos antes da promulgação do SNUC. Em outras palavras, seguindo a linha de raciocínio do parágrafo anterior, advoga-se que as áreas ocupadas com vegetação nativa do empreendimento florestal possuem as condições básicas para serem os elementos-chave de minimização de efeitos adversos na zona de amortecimento, pois funcionarão como corredores ecológicos para a unidade de conservação. Além disto, estes empreendimentos passam pelo processo de licenciamento ambiental, ocasião em que recebem autorização de órgãos públicos para funcionamento (LP Licença Prévia, LI Licença de Instalação e LO Licença de Operação), mediante a apresentação de farta documentação de cunho ambiental, sem contar a realização de Audiências Públicas. Este cenário possibilita amplas condições para se avaliar mais detidamente o valor ambiental desses corredores ecológicos e se fazer maiores exigências, se cabível. De outra parte, a presença de empreendimentos florestais na zona de amortecimento de unidades de conservação poderá criar as melhores condições para parcerias com os órgãos responsáveis por suas administrações, haja vista a necessidade das empresas estabelecerem canais de comunicação com as comunidades locais e regionais, conforme mencionado no item 3.2. deste documento, bem como destas se aproximarem de um setor organizado. Em síntese, entendemos que os empresários florestais, incluindo-se os produtores engajados em programas de fomento florestal, estão altamente interessados em estabelecer parcerias com o poder público na administração das zonas de amortecimento das unidades de conservação, pois delas também se beneficiarão, notadamente em termos de imagem institucional e maior controle da integridade de seus patrimônios. 5. RESUMO CONCLUSIVO Como visto, as plantações florestais geram impactos ambientais adversos e benéficos, sendo todos mitigáveis ou potencializáveis, respectivamente. Ademais, possuem funções ambientais de caráter transcendental. Sob a ótica ambiental, o empreendimento florestal representa a integração da floresta de produção com as áreas de vegetação nativa, sendo estas últimas, 8

10 implicitamente, o seu mecanismo de mitigação dos efeitos adversos, pois, dentre outros serviços, podem desempenhar o papel de corredores ecológicos. Neste contexto, podese afirmar que empreendimentos florestais possuem características operacionais adequadas para serem implantados e manejados em zonas de amortecimento de unidades de conservação, inclusive pelo fato de viabilizarem parcerias entre o setor empresarial, sociedade civil e órgãos públicos. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: LIMA, W. P. Impacto ambiental do eucalipto. São Paulo, EDUSP, 1993, 301p. SILVA, E. Avaliação qualitativa de impactos ambientais do reflorestamento no Brasil. Viçosa, MG, UFV, p. (Tese D. S.). SILVA, E. Avaliação qualitativa de impactos ambientais do reflorestamento. In: ENCONTRO ANUAL DA SEÇÃO BRASILEIRA DA INTERNATIONAL ASSOCIATION FOR IMPACT ASSESSMENT, 4, Belo Horizonte, MG, 1995, Anais... Belo Horizonte, IAIA, p SILVA, E. Critérios para avaliação ambiental de plantios florestais no Brasil. Viçosa, MG, Editora UFV, 1999 a, 35 p. (Cadernos Didáticos, 52). SILVA, E. Técnicas de avaliação de impactos ambientais. Viçosa, MG, CPT, 1999b, 64 p. (Videocurso, 199). 9

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