ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DO DIÁRIO ECONÓMICO Nº 6199 DE 24 DE JUNHO DE 2015 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

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1 ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DO DIÁRIO ECONÓMICO Nº 6199 DE 24 DE JUNHO DE 2015 E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE Quem é Quem nos SEGUROS Simon Potter / Corbis / VMI Sector marcado por compra e venda de seguradoras PUB

2 II Diário Económico Terça-feira 23 Junho 2015 QUEM É QUEM NOS SEGUROS EDITORIAL Mais concorrência é igual a melhor serviço? Preço é o factor mais importante para se mudar de seguro. Seguradoras acompanham tendências PÁGINA 6 Concorrência é muito intensa no sector segurador, diz Pedro Seixas Vale, presidente da APS PÁGINA 3 As novas estratégias das empresas PÁGINA 6 Queixas de clientes mantiveram-se em 2014 PÁGINA 14 Quem é Quem nos Seguros PÁGINA 24 Director: Raul Vaz Subdirectores: Bruno Faria Lopes, Francisco Ferreira da Silva etiago Freire Editora: Irina Marcelino Redacção: Raquel Carvalho e Irina Marcelino Produção: Ana Marques (chefia), Artur Camarão, Carlos Martins e João Santos Departamento Gráfico: Dário Rodrigues (editor) e Ana Maria Almeida Tratamento de Imagem: Samuel Rainho (coordenação), Paulo Garcia e Tiago Maia Paulo Alexandre Coelho Espera-se que sim. A abertura do mercado deve significar mais concorrência e, por isso, preços melhores para quem compra seguros. Uma razão que é, por si só, razão para mudar de seguradora. Ao Diário Económico, Pedro Seixas Vale, presidente da Associação Portuguesa de Seguradores, explica mesmo que dos 20 milhões de contratos geridos pelo sector, três a quatro milhões mudam de companhia todos os anos, tendo como principal justificação o preço. A procura por serviços de qualidade é outra das razões por que se muda. E como se pode medir essa qualidade? Para os clientes, são seguradoras que cumpram o seu papel. Que paguem o que têm a pagar, que ajudem emsituaçõesdeemergência,equenãotentem enganar o cliente que neles confiou. E que informem e forma clara - algo a que, aliás, são obrigados. Algumas das queixas recebidas pelo CIMPAS dizem respeito a questões relacionadas com falta de informação ou de compreensão sobre a informação. O que levanta outra dúvida: como podem as pessoas assinar um contrato se não entendem o que lá diz? A concorrência pode, por outro lado, ter um efeito preverso. E a própria Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ex-instituto de Seguros de Portugal) tem alertado para o excesso de concorrência e o efeito que este pode ter nos preços dos seguros e nas contas das seguradoras. Numa altura marcada pelas aquisições e pelas vendas de seguradoras em Portugal, a palavra concorrência volta ao léxico do mundo dos seguros em Portugal. Mas será que não havia concorrência antes? Claro que sim, e no mundo dos seguros houve uma grande evolução nos últimos anos neste campo. O grande desafio para as seguradoras é saber adequar as necessidades dos clientes portugueses à necessidades de óptimos resultados de quem investe milhões. IRINA MARCELINO irina.marcelino@economico.pt Seguradoras que cumpram o seu papel são seguradoras que vendem produtos e serviços de qualidade. ADMINISTRAÇÃO: Nuno Vasconcellos (Presidente) Gonçalo Faria de Carvalho (Administração) Director Geral Comercial: Bruno Vasconcelos Redacção: Rua Vieira da Silva, nº Lisboa Tel.: / Fax:

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4 IV Diário Económico Terça-feira 23 Junho 2015 QUEM É QUEM NOS SEGUROS Os desafios de um sector marcado por novos players Entrada de capitais estrangeiros em seguradoras nacionais ou no negócio em Portugal está a marcar actividade do sector segurador. RAQUEL CARVALHO raquel.carvalho@economico.pt O sector segurador está a viver tempos de mudança e de forte dinamismo. O negócio da Axa em Portugal está à venda. Também a Açoreana, do Grupo Banif, está disponível, apesar do processo estar dependente da venda do Banif, banco intervencionado pelo Estado. Uma das potenciais interessadasnaseguradoraéacaravelaseguros, que protagonizou um dos grandes negócios mais recentes do sector, ao comprar a antiga Macif. Para a Caravela Seguros, o balanço do último ano é muito positivo. A nova marca, conta Paulo Trigo, administrador delegado, foi muito bem acolhida junto do mercado e em particular na distribuição profissional onde reforçámos o universo de mediadores da Caravela com 120 novos parceiros profissionais, selecionados por nós de forma criteriosa, explica. A comprovar toda esta aceitação, a seguradora diz ter crescido 25%, dez vezes mais do que mercado e com rácios de sinistralidades contidos. A estratégia desta seguradora passa por estar mais próxima dos clientes e distribuidores, por agilizar processos e por tornar a informação mais transparente. A médio prazo, afirma ainda o admministrador, a Caravela não está fechada a nenhum segmento. No arranque temos um direcionamento comercial mais focado no segmento particular, nos negócios das micro, pequenas e médias empresas. Estamos também presentes no mercado de grandes empresas de uma forma casuística, apoiados por resseguradores internacionais com um mínimo de Rating A, informa o responsável. Antes destas seguradoras, duas gigantes foram vendidas. A Fidelidade é hoje da chinesa Fosun, que pagou à Caixa Seguros mil milhões de euros por 85% da Fidelidade e da Multicare. Juntas, representam 30% do mercado segurador português. Liang Xinjun, presidente do grupo Fosun, veio esta semana esclarecer que a Fidelidade registou um cresimento de volume de prémios de 15% em 2013 para 2014 e que a Fosun tem permitido à Fidelidade através da diversificação de investimentos em activos do grupo uma boa rentabilidade. E a Tranquilidade foi comprada pelo fundo norte americano Apollo Global Management. Contactada pelo Diário Económico, a seguradora não quis responder a perguntas, mas os novos donos já vieram dizer que a seguradora será muito rentável. Efeito preverso da concorrência Para a associação de defesa do consumidor Deco, os negócios de compra e venda de seguradoras e de maior concorrêncoa podem ter um efeito preverso para o consumidor, que terá assim, menos opções de escolha, diminuindo a concorrência, disse fonte da Deco contactada pelo Diário Económico. Antes destas, a Ocidental Seguros, tinha passado para as mãos da belga Ageas em As seguradras contactadas pelo Diário Económico acreditam que o sector é marcado hoje por forte concorrência e que esta está a condicionar as margens do sector e a colocar pressão sobre os níveis de solvabilidade. Para o presidente da Associação Portuguesa de Seguradores, Pedro Seixas Vale, os grandes desafios do sector segurador passam naturalmente pelo tema das aqisições e fusões, mas também pela introdução do regime de solvência que, diz, é muito mais exigente no domínio dos capitais próprios das seguradoras, da governance e dos sistemas de informação. Solvência e resultados Sobre este tema, as seguradoras garantem estar preparadas para os novos desafios, sendo que os níveis de solvência se têm mantido em níveis muito elevados e semelhantes ao do ano anterior. No que respeita aos resultados das seguradoras, Seixas Vale destaca os resultados positivos da grande maioria das companhias no último ano. Mas realça o efeito negativo no sector da crise no GES, e que levou a a resultados bastante inferiores aos de 2013, com os capitais a terem uma muito ligeira redução. E se nos Ramos Não Vida os resultados foram bastante abaixo das expectativas, em especial nos Ramos Acidentes de Trabalho, Auto e Multirriscos Comercial, Seixas Vale fala de resultados bastante positivos nos Ramos Vida. Os resultados financeiros correntes mantiveram-se a níveis bastante positivos. Uma das explicações deve-se ao facto dos portugueses terem confiando a gestão das seguradoras mais 2,2 milhões de euros em O sector segurador gere actualmente quase 53 mil milhões de euros de poupanças dos portugueses, dos quais cerca de 44 mil milhões de produtos de poupança, informa. No futuro, Seixas Vale defende que se devem melhorar dos resultados nos Ramos Não Vida (em especial Acidentes de Trabalho e Auto), e apostar na inovação como elemento básico do crescimento e da eficiência e a atracção de talentos para o sector via uma programação clara, ampla e de longo prazo. Bobby Yip / Reuters A Fosun comprou a Fidelidade e diz querer fazer da companhia uma das seguradoras mais rentáveis da Europa em dois ou três anos.

5 Terça-feira 23 Junho 2015 Diário Económico V 2 PERGUNTAS A PEDRO SEIXAS VALE PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURADORES Concorrência é muito intensa no sector segurador Um quinto dos contratos geridos mudam de companhia todos os anos. Preço e qualidade do serviço são justificação. Compras e vendas de seguradoras que estãoa ser preparadas vão levar a uma mudança muito significativa, acredita o presidente da Associação Portuguesa de Seguradores. Estão na forja fusões, compras e vendas no sector. Como vê o futuro? Acredito que se vão concretizar mais alterações nas companhias através de operações de venda e compra, algumas já do domínio público, que a concretizarem-se levarão a uma mudança muito significativa, possivelmente bastante acima de 50% do mercado se todas se concretizarem num curto período de três anos. Se dessas operações resultarão fusões, vai depender do comprador. O sector segurador está hoje aberto à concorrência? Como se tem isto demonstrado? O sector segurador sempre foi um sector onde a concorrência é muito intensa e onde o factor preço é importante. Actualmente dos 20 milhões de contratos geridos pelo sector, três a quatro milhões mudam de companhia anualmente. Se o preço é a razão principal, também a qualidade de serviço prestado em especial no momento dos sinistros, o modelo de distribuição - no Vida, predominância da venda através dos bancos e em Não Vida através dos agentes e corretores -, o tipo de produto e a sua abrangência, o modelo de comunicação qualitativa e quantitativa e o acesso à informação, a confiança eareputação da seguradora, são outros factores que isolados ou conjuntamente influenciam e motivam a decisão dos clientes na escolha das seguradoras. R.C. PUB

6 VI Diário Económico Terça-feira 23 Junho 2015 QUEM É QUEM NOS SEGUROS As novas estratégias das seguradoras Nova imagem, novos produtos ou baterias apontadas para outros mercados e segmentos de negócios. Paulo Figueiredo «AS LÍDERES DE MERCADO A produção gobal de seguro directo em Portugal verificou, no primeiro trimestre de 2015, um aumento de 5,9% face a período homólogo de 2014, situando-se em cerca de 3,7 mil milhões de euros, no total dos segmentos vida e não vida. A Fidelidade é líder incontestado misto (vida e não vida), representando 1,2 mil milhões nesse período. A seguir vem a Allianz com uma produção de 176,9 milhões eaaçoreana Seguros que atingiu os 109 milhões. O Top 5 fica completo com a Liberty, com 67,6 milhões e a Real Vida com 16,6 milhões. Mudanças de imagens ou novas estratégias estão a marcar o ano de algumas seguradoras. A destacar o rebranding do Grupo Ocidental que diz Jan de Pooter, CEO, reforça a nossa identidade enquanto grupo, juntando marcas líderes no sector segurador em Portugal. O objectivo é claro: passar a unir as marcas a Ocidental Seguros (ramos Vida e Não Vida), a Ocidental Pensões, e a Medis, numa marca agregadora. No segmento Vida, o grupo cresceu 20% e no Não Vida 7,5%, sendo aqui de destacar a performance da Médis, que registou um crescimento no volume de prémios superior a 9% nos primeiros cinco meses de 2015, face a igual período do ano anterior. Quanto à Generali, transformou-se numa companhia de direito português no início de 2015, investindo 40 milhões de euros em Portugal, informa Santi Cianti, CEO. A aposta no país levou mesmo à abertura de uma nova delegação em Chaves, para servir a região de Trás-os-Montes e Alto Douro. A seguradora, que cresceu 10% na facturação, superando os 200 milhões de euros em 2014, tem apostado na diferenciação de produtos e serviços, Já a Zurich reforçou a posição em sectores que diz terem um claro dinamismo e potencial de crescimento, conta António Bico, CEO. São eles o turismo, as indústrias exportadoras, o agro-alimentar e os serviços de saúde. A estratégia da Lusitânia passou por um crescimento orgânico ao desenvolver o projecto de lojas de mediadores, explica Susana Pascoal, directora de Marketing e Inovação. A ideia, revela, é aumentar o conceito de proximidade, abrindo lojas locais, nas quais convidamos mediadores de referência para representarem a companhia. No que respeita à CA Seguros, que pertence ao Grupo Crédito Agrícola, o ano foi de transformação. A companhia, que comercializa a sua oferta de seguros exclusivamente nas agências do Grupo, em parceria com as Caixas Agrícolas, tem actualmente o objectivo de promover uma maior proactividade comercial, contou o presidente João Pedro Borges. Já a Liberty Seguros está apostada em abrandar o crescimento, para tratar de ser disciplinados na manutenção da rentabilidade, diz José de Sousa, CEO. A seguradora tem uma vasta oferta para particulares, famílias e PME e José de Sousa diz estar empre atento às oportunidades de consolidação de mercado. E não descarta crescer via aquisições, caso haja uma oportunidade interessante, revelando que a companhia fechou 2014 com 9,1 milhões de euros de lucro e 269 milhões de volume de negócios Vida e Não Vida. De referir que a Mútua dos Pescadores, a única cooperativa de seguros portuguesa, está a diversificar os seus sectores de actuação. Especialista em pescas, Jerónimo Teixeira, director geral, revela estarem actualmente a apostar na náutica de recreio e marítimo- -turística, no cluster do mar e comunicações ribeirinhas, e no sectr cooperativo e social, representando já 30% do volume de prémios. A Genworth, que é uma seguradora e resseguradora, renovou todas as parcerias existentes, lançou mais três e alguns novos produtos. Corretoras e mediadoras A MDS Portugal que fechou 2014 com 22,6 milhões de euros, e um crescimento a dois dígitos, reforçou a actividade em Angola e entrou no mercado moçambicano. Assumimos igualmente a nossa vocação ibérica, passando a ter presença directa no mercado espanhol, assume Ricardo Pinto dos Santos, Country Manager. Em paralelo, a companhia quer consolidar a presença em Portugal e no Brasil, diz, e investiu numa nova área de negócio, a corretagem de resseguros, criando a MDS RE em Um corretor de seguros independente no mercado português e em África, disponibilizando um serviço especializado de consultoria e de soluções optimizadas de resseguro, explica. Importante ainda referir o facto de ter adquirido uma participação de 70% no capital da Accive, responsável por uma carteira de cerca de cinco milhões de euros em prémios. Desta forma, passou a gerir uma carteira de prémios de cerca de 17 milhões de euros, alargando a cobertura geográfica. A corretora Costa Duarte está cada vez mais focada nos mercados internacionais, tendo, nesse âmbito, decidodo fazer o rebranding da identidade corporativa. O novo logotipo inspirado destaca as ligações internacionais que permitem servir os clientes em qualquer parte do mundo e representa o dinamismo e capacidade da Costa Duarte para encontrar soluções inovadoras, explica João Costa Duarte, Administrador Executivo. Já a corretora Sabseg afirma que Portugal voltou a ser o principal país de investimento. Luis Cervantes, administrador, diz que muderaram o pendor da expansão internacional, principalmente no Brasil, revela Luis Cervantes, administrador. R.C.

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8 VIII Diário Económico Terça-feira 23 Junho 2015 QUEM É QUEM NOS SEGUROS Seguradoras acompanham tendências da sociedade Seguros para ciclistas, para séniores com mais de 65 anos, para desempregados ou contra riscos cibernéticos. As seguradoras acompanham o que se passa à sua volta e adaptam-se às novas necessidades. RAQUEL CARVALHO raquel.carvalho@economico.pt Há cada vez mais pessoas a fazer desporto ao ar livre. Correr está na moda e são também cada vez mais as pessoas que andam de bicicleta ou que se deslocam de mota. E se correr ou andar de bicicleta é saudável, também pode implicar riscos acrescidos, pelo que são cada vez mais as seguradoras que pensam nestes nichos de mercado. Mas se há produtos a pensar em quem pratica um desporto específico, há também os que são desenhados para segmentos na área da saúde, como a diabetes, o Alzheimer ou a doença de Parkinson. São alguns destes exemplos que damos agora a conhecer e que mostram novas tendências e a adaptação das seguradoras a novos estilos de vida e a necessidades do mercado. Desportistas mais seguros Os ciclistas devem ter cuidados adicionais ao andar na estrada. Uma distracção pode ter consequências graves. Os preços elevados da gasolina têm levado muitas pessoas a optarem por se deslocar para o local de trabalho de biclicleta. Além de pouparem e de ser mais saudável, contribuem para o meio ambiente. As seguradoras estão atentas a este fenómeno e já oferecem produtos a pensar nos amantes do ciclismo. A Caixa Agrícola Seguros lançou recentemente o novo produto CA Ciclista que veio dar resposta a uma necessidade sentida pelos clientes. Antes já a Liberty Seguros tinha na sua carteira de produtos o Liberty Bike, uma solução de protecção para a bicicleta e seu utilizador composta por duas vertentes: Acidentes pessoais e responsabilidade civil que poderão ser complementadas pela cobertura de transporte. O prémio é único e anual e no valor de 46,10 euros. Mas a Liberty pensou também em quem gosta de correr. E agora a percentagem de pessoas que o faz é cada vez maior. O Liberty Running, que tem um prémio anual de 47,22 euros ou de 58,27 euros, consoante as coberturas que escolher, garante a protecção enquanto se corre. Cobre morte ou invalidez permante até dez mil ou 20 mil euros, despesas de tratamento até mil ou dois mil euros, e despesas com funeral, também com estas duas opções de valor. A assistência e check-up médico é gratuito para quem optar pela cobertura que tem o valor anual de 58,27 euros, e implica um co-pagamento de 20 euros, para a outra. A Sabseg, especialista em mediação e corretagem de seguros, também tem produtos na área do desporto, especialmente no futebol profissional e amador. KarolyArvai / Reuters Ajudar as famílias a sobreviver à crise São muitas as famílias que vivem dificuldades económicas e que não estão a conseguir fazer face às despesas diárias. É a pensar nessas fa-

9 Terça-feira 23 Junho 2015 Diário Económico IX mílias que a Metlife lançou o MetLife Bill Protector. Um produto que cobre os encargos fixos mensais em caso de desemprego involuntário, incapacidade temporária ou hospitalização. Estão assim garantidos os pagamentos das facturas do gás, água, luz, telecomunicações, educação, etc.. A Metlife oferece este produto, através de parcerias estratégicas com companhias prestadoras destes serviços. Segurar quem sofre de diabetes ou demências várias Sofrer de doenças crónicas requer gastos extras com a saúde. Tendo em conta o aumento destas doenças em Portugal, a Zurich decidiu ampliar as coberturas da solução Vida Total, incluindo mais duas patalogias: diabetes e demências como Alzheimer e Parkinson. A Zurich é pioneira a incuir a diabetes numa cobertura complementar ao seguro de vida, sendo que esta pode ser subscrita até aos 66 anos de idade. Proteger profissões que acarretam riscos Quem exerce um cargo de administração, 544 mil desempregados Em Maio, os centros de emprego contavam com cerca de 554 mil desempregados, mas o número real, que inclui as pessoas que já deixaram de receber qualquer prestação social, deve ser superior. Os seguros sabem que este é um problema grave, e por isso lançaram algumas soluções que visam prevenir este tipo de situações. Samantha Sais / Reuters Riscos cibernéticos preocupam as empresas. gestão ou direcção numa empresa assume responsabilidades significativas. Os cargos são de efectiva responsabilidade e, por isso, não são raras as vezes que acontecem pedidos de indemnização contra eles, por alegada e efectiva violação do dever, negligência, falsas declarações, erros e omissões, pois os seus actos podem ter consequências financeiras e pessoais nos outros. Assim, há produtos específicos a pensar nestes casos. A resseguradora AIG tem uma solução que cobre responsabilidade civil para administradores, gerentes e directores e que inclui a representação e assistência jurídica de elevado valor. Os membros de órgãos autárquicos podem também ser protegidos por um seguro de acidentes pessoais. Guardar os guardas Há também o seguro de responsabilidade civil para os guardas-nocturnos, uma profissão quase em vias de extinção, mas que, pela sua natureza, tem riscos acrescidos. O mesmo se pode dizer dos guardas dos recursos florestais» PUB

10 X Diário Económico Terça-feira 23 Junho 2015 QUEM É QUEM NOS SEGUROS» ou mesmo dos forcados que têm sempre a vida em perigo. Há, por isso, um seguro de acidentes pessoais especialmente a pensar nestes profissionais. Automóvel ou transporte A inovação na oferta seguradora passa ainda por seguros para modelos específicos de carros. O seguro automóvel ITO da Generali foi criado exclusivamente para os automóveis citadinos até 1000cc. Cobre tudo o que é necessário aos automóveis mais pequenos, com condições à medida desses automóveis. E já há seguros disponíveis para automóveis eléctricos. Além disso, há ainda seguros apenas para motociclistas, como disponibilizam a Lusitânia ou a Zurich. 180 pessoas diagnosticadas O número é diário. Em Portugal, 180 pessoas são diagnosticadas com diabetes tipo 1 ou 2 todos os dias. A doença atinge também pessoas cada vez mais jovens. As seguradoras sabem desta tendência e algumas já lançaram novidades neste campo. Empresas de gás, electricidade e água As empresas que trabalham no sector do gás e electricidade também precisam de uma carteira eficaz de seguros, tal como as empresas de distribuição e transportes que muitas vezes transportam matéria-prima perigosa e as de exploração e gestão dos sistemas multimunicipais de captação, tratamento e abastecimento de água para consumo público. KacperPempel / Reuters Existem cada vez mais seguros direccionados a séniores. Os 80 são os novos 70. Parque de diversões e piscinas públicas Há um seguro de responsabilidade civil só para parques de diversões aquáticas e piscinas públicas ou para entidades responsáveis pela propriedade e/ou exploração de recintos de espetáculos de divertimentos públicos. Também as entidades responsáveis pela organização de montarias, batidas e largadas ou pela inspecção de veículos precisam de uma solução à sua medida. E há seguros de responsabilidade civil a pensar neles. Unidades privadas de saúde, clínicas e consultórios médicos ou unidades de cirurgia e ambulatório são igualmente abrangidas por seguros de responsabilidade civil adequados às suas necessidades. Expatriados precisam de maior protecção A internacionalização é cada vez mais uma opção para as empresas. Trabalhar noutro país implica estar sujeito a outras leis e por isso, ter uma boa carteira de seguros que proteja os colaboradores expatriados é fundametal. Há por isso programas internacionais de seguros que protegem os activos contra a instabilidade política do país de destino, os actos de terrorismo, a expropriação, o incumprimento contratual por parte dos parceiros de negócio ou os riscos legais. Desenvolver um projecto empresarial implica riscos. Assim, além de empresas que transferem para si os riscos associados a uma transação comercial, há produtos que apoiam a gestão como o caso da solução da Cosec Negócio Seguro PME. Já a Cesce tem o Master Ouro, uma solução flexível que permite gerir os riscos de crédito a clientes e optimizar o orçamento. Segurança na internet Vivemos na era digital e são cada vez mais as transacções que as empresas fazem via Internet. Sãopor isso muitos os riscos cibernéticos que correm. É a pensar nestes riscos que seguradoras oferecem pacotes destinados a proteger toda a informação empresaria relevante e que pode ser alvo de ataques de hackers. Mar e pescas Especialista no sector das pescas, a Mútua de Pescadores desenvolve o projecto de formação Salva Vidas, apoiado pelo programa Promar, que permitiu a certificação na área a 101 pescadores, com impacto na prevenção e segurança a bordo. Além disso, oferece produtos específicos que visam prevenir os riscos e minimizar o impacto humano e social dos sinistros que muitas vezes acontecem no mar. Já o seguro GenMar da Generali, tem como objectivo a protecção de embarcações de recreio. Além do pacote base de responsabilidade civil obrigatória e a cobertura de assistência náutica, é possível reforçar a protecção da embarcação ou dos seus tripulantes subscrevendo as diversas coberturas opcionais, sendo de realçar gastos de reboque, envio de peças de substituição, gastos com salvamento, remoção de destroços, etc. Também a Lusitânia tem o produto Lusitania- Mar a pensar neste sector. Há ainda o seguro de responsabilidade civil para a actividade de aquacultura em mar, sendo igualmente alvo de atenção especial os sectores do turismo, das indústrias exportadoras ou o agro-alimentar. Crianças mais seguras Os filhos são o bem mais precioso que temos, e por isso é importante garantir que estão seguros, quando se aleijam no meio de uma brincadeira. O MetLife Protecção Júnior garante isso mesmo. Este produto pretende não só proteger as crianças e jovens de determinadas situações desagradáveis, como também evitar que elas aconteçam. O MetLife Protecção Júnior é um seguro bastante abrangente e cobre diversas situações como hospitalização, apoio à cirúrgia em caso de acidente ou doença, cobertura de diversas doenças graves, e uma renda anual em caso de morte ou invalidez do pai ou da mãe a pensar num apoio para a sua educaçao. Adicionalmente a estas coberturas principais, são também disponibilizadas coberturas de assistência como médico ou enfermagem ao domicílio, serviço pediátrico de urgência, linha de apoio 24 H, entre vários outros. Além das criaças, também os mais velhos têm pacotes de seguros desenhados para responder às suas necessidades. De referir é o facto de existirem cada vez mais soluções para séniores em seguros de saúde, por exemplo.

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12 XII Diário Económico Terça-feira 23 Junho 2015 QUEM É QUEM NOS SEGUROS Novasregrasou leis são principal risco apontado em Portugal Empresas enfrentam também o risco de incumprimento nos pagamentos. RAQUEL CARVALHO raquel.carvalho@economico.pt O Global Risk Management Survey realizado pela resseguradora AON junto de empresas em todo o mundo, dá conta de que o risco cibernético entrou para o top dez dos riscos mais relevantes com que se confrontam as empresas. Uma realidade que acaba por ser a consequência da evolução tecnológica, da globalização dos mercados e da era digital. Uma das conclusões do survey é que, independentemente da dimensão, geografia ou sector de actividade existe uma consistência nos riscos que podem causa um maior impacto na actividade das empresas, esclarece Pedro Penalva, CEO da AON. Dos dez primeiros riscos, cinco são sempre repetentes em todos os países. São eles a reputação e dano à marca, a retracção económica, as mudanças legislativas e regulatórias, o aumento da concorrência e a capacidade de atracção de talento. Em Portugal, o risco principal identificado pelas empresas é a mudança regulatória ou legislativa. Posto isto, Pedro Penalva frisa a necessidade de identificar riscos e efectuar uma análise robusta dos seus impactos, de forma a mitigá- -los, e empresas como a AON fazem isso mesmo, oferecendo produtos que permitem proteger os activos das empresas. Também a Sabseg, corretora de seguros, coloca na lista de novos riscos emergentes todos os relacionados com o ciberespaço e com a responsabilidade perante a sociedade. Na opinião de Luis Cervantes, CEO, as questões da segurança dos sistemas de informação e da protecção de dados, e o potencial impacto negativo que o desenvolvimento da actividade das empresas pode fazer incidir sobre as pessoas ou sobre o ambiente, são áreas de grande preocupação e onde importa actuar. Uma forma de minimizar os riscos passa por certificar os negócios e definir planos de contingência e de continuidade. A pensar nisso, a Sabseg disponibiliza produtos que cobram riscos cibernéticos, mas também ao nível da responsabilidade civil ambiental. Mário Vinhas, deputy country manager da corretora MDS Portugal, destaca também os Seguros de crédito Os tempos continuam de crise e para as empresas que olham para os mercados internacionais é importante assegurar que vão receber a horas. Ganham por isso grande importância os seguros de crédito. Um produto que ajuda a gerir o risco nas relações comerciais. Thierry Etheve, presidente da Cosec, que tem como principal actividade os seguros de crédito, responsáveis por 33,1 milhões de euros, dos 35,4 milhões de volume de prémios concedidos em 2014, garante que este mercado está a crescer em Portugal. Diz que a empresa presta garantias no valor de 10,8 mil euros milhões de euros, dos quais 4,6 mil milhões relativos a exportações, o que representa mais 16% do que no ano passado. E frisa que o mercado é competitivo. Rita Lacerda confirma a crescente procura por este produto informando que as empresas privilegiam o facto de poderem passar a vender de acordo com os limites de crédito que a seguradora atribui aos clientes. riscos decorrentes de ciberataques, admitindo que podem ter um enorme e crescente impacto nas organizações. Mas coloca na lista outros: protecção de bens, pessoas, equipamentos, imobilizado, lucro e riscos relacionados com responsabilidade por danos ambientais, funcionamento de cadeias de abastecimento e de continuidade dos negócios. A pensar nisso, a MDS disponibiliza soluções de protecção nas áreas de cibersegurança, business continuity, cadeia de abastecimento, terrorismo e responsabilidade ambiental. Além disso, tem seguros para expatriados na área da saúde, vida e acidentes, a pensar nas empresas que se internacionalizam, e que, garante, correm sempre mais riscos, sobretudo envolvendo pessoas e investimentos, pelo que Mário Vinhas aconselha as empresas a estudarem bem o mercado, a fazerem uma correcta política de gestão do risco e a sua eventual mitigação através de programas de seguros. No campo da internacionalização, João Costa Duarte, da corretora Costa Duarte, destaca o facto desta expor as empresas de uma forma diferente, o que implica maior cuidado na contratação e gestão da carteira de seguros. A principal preocupação é garantir uma adequada protecção aos expatriados. Por outro lado, lembra que cada país tem as suas leis e que os seguros no estrangeiro estão sujeitos a apertadas regras de compliance por parte das autoridades. Tais desafios exigem por isso um profundo conhecimento por parte das corretoras dos mercado locais. Thierry Etheve, Presidente da Cosec,especialista em seguros de crédito (ver caixa ao lado), diz que, actualmente, e sobretudo as empresas exportadoras, os principais riscos são o de incumprimento no pagamento de facturas a crédito. Os seguros de crédito servem para mitigar esse risco, informa. Rita Lacerda, directora geral da Cesce, fala em morosidade e falta de liquidez como os principais riscos quando se fala em gestão do crédito comercial. Lembra que as empresas devem procurar novos mercados para potenciar o seu crescimento e que isso implica namais riscos. Mas sobretudo se não conhecerem os mercados, os potenciais clientes, as politicas e filosofias, sendo importante o apoiodeempresascomoacoseceacesceque passam a gerir as vendas ao exterior e tratam das cobranças e recuperação de dívidas. Paulo Alexandre Coelho

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14 XIV Diário Económico Terça-feira 23 Junho 2015 QUEM É QUEM NOS SEGUROS Juntar seguros auto, casa e saúde num só O CIMPAS (na imagem, a sua equipa) é provedor mas também tem serviços de arbitragem para a resolução de conflitos. Diversificação é a aposta dos seguros directos. Se há uns anos, havia seguradoras que trabalhavam em exclusivo o ramo automóvel, actualmente, as necessidades do mercado levam a uma diversificação da oferta. A Logo, por exemplo, continua a ter no ramo automóvel a sua actividade core, onde detém uma quota superior a 20%, mas é, hoje em dia, e de acordo com José Pedro Inácio, administrador, uma empresa multi-oferta, onde se destaca o mais recente produto, o Triple Play, que permite agregar os seguros saúde, casa e automóvel num só, explica. O objectivo é ajudar os clientes a poupar. E os resultados já são muito positivos. Na vertente saúde, a Logo tem uma quota superior a 50% e na vertente casa, já supera os 30%. Quem também já diversificou a oferta foi a N Seguros, que registou um crescimento de 16% na captação de apólices novas em 2014 (mais de 30 mil), o que perfaz um total de 65 mil apólices e 63 mil clientes. O ramo automóvel é ainda o mais significativo, mas crescem os clientes nos ramos N Saúde e e N Protecção (acidentes pessoais) que, frisa Nuno Serrano, director executivo, oferecem garantias abrangentes com condições vantajosas para cada cliente. A diversificação da oferta não vai parar, com Nuno Serrano a informar estar previsto o lançamento de novos produtos e serviços ainda em A Direct mantêm-se apenas no ramo automóvel, mas Sandra Móias, directora coordenadora, diz que ainda este ano a seguradora vai apostar na diversificação de coberturas, algumas delas totalmente inovadoras no mercado, e nos serviços que disponibilizados. R.C. OCIMPASrepresenta a provedoria de 55 seguradoras. Rute Santos, ao centro, é directora geral. Queixas de clientes mantiveram-se CIMPAS recebeu reclamações em Paulo Alexandre Coelho Forte aposta em canais digitais Seguradoras apostam em canais digitais e telemóveis. As seguradoras estão atentas às potencialidades dos dispositivos móveis, estando a lançar novos serviços a pensar nessa realidade. Santi Cianti, CEO da Generali, fala de um crescimento de canais online, e informa que a seguradora adoptou uma estratégia multiaccess. Estas soluções respondem às ambições dos clientes que querem aceder de forma mais simples e rápida aos produtos. E, de preferência, através de smartphones e sem ser necessário papel. Na Logo, por exemplo, há ausênciadeassinaturaeapossibilidade de se pagar por Pay Pal. Tudo através da aplicação gratuita mylogo, disponível para IOS e Android, e que permite aos clientes gerir os seus seguros. O Ocidental Grupo tem como uma das suas estratégias para 2015, a aposta no digital, através do desenvolvimento do canal digital. E é esta mesmo a tendência: novas formas de atendimento online. Atenta a isso, a Seguradoras adaptam-se à procura através do computador, do telemóvel ou do tablet. Genworth tem investido seriamente na componente digital e vai desenvolver soluções integradas de comercialização e gestão, diz Nuno Rosa, presidente. Também a Lusitânia aposta na componente tecnológica, ao investir numa plataforma de negócios (portal para mediadores), e na app Agilidade Comercial, para ser aplicada na rede comercial. Está ainda actualmente a investir num novo sistema informático. R.C. Kevin Van Paassen / Bloomberg 80% de quem recorre ao CIMPAS (Centro de Informação, Mediação, Provedoria e Arbitragem de Seguros) são particulares. São pessoas em busca de um esclarecimento, ou de ajuda na interpretação de uma cláusula, as que recorrem aos serviços de provedoria, em que o CIMPAS representa 55 seguradoras. Também são, na sua maioria, particulares os que recorrem aos serviços de resolução de conflitos e arbitragem. Em 2014 foram recebidas reclamações. Ao serviço de provedoria, onde o reclamante não fica com uma decisão vinculativa, chegaram 830 queixas, um pouco mais que nos anos anteriores. O aumento é pequeno, em cerca de cinco casos, afirma Rute Santos, directora geral da entidade. Na fase de arbitragem, que inclui julgamento, houve cerca de processos. Quem vem à mediação e arbitragem são pessoas mais esclarecidas e que têm testemunhas e provas, conta a responsável, que explica que os processos recebidos se foram resolvendo em várias fases. Sobre o perfil das queixas recebidas, os ramos dos quais resultam maior número de reclamações são o automóvel e o multirriscos de habitação. E são também estes que representam a maioria das queixas que seguem para afasedearbitragem. Tendência sentida é o maior número de queixas de seguros inovadores, que alegadamente protegem situações de desemprego ou que cobrem créditos. A falta de informação ou compreensão dos contratos são também razão para queixas. Muitas das reclamações que aqui chegam vêm reencaminhadas pela Deco, que é o primeiro passo que os clientes são neste tipo de queixa, afirma Rute Santos, que considera no entanto que neste tipo de casos as seguradoras têm de informar bem e explicar o significado. E que as pessoas têm de dar assentimento por escrito, ainda que na prática as pessoas não lêem ou não percebem o que lêem. Apenas nos casos em que comprovadamente não foram informados - o que pode tem de ser provado - é que há hipótese di segurado vencer este tipo de processos. I.M.

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16 XVI Diário Económico Terça-feira 23 Junho 2015 QUEM É QUEM NOS SEGUROS Nova associação vai ter associados. OPINIÃO CARLA PEREIRA Manager da EY Paulo Alexandre Coelho Associações de mediadores juntas Assembleias da APROSE e da ANACS vão acontecer amanhã em Coimbra. IRINA MARCELINO irina.marcelino@economico.pt É já amanhã que duas associações de mediadores e corretores de seguros vão passar a funcionar como uma. Isto se forem aprovados por três quartos dos associados de cada uma nas respectivas assembleias que decorrerão de forma paralela no mesmo hotel (Tivoli) em Coimbra. A proposta em cima das mesas é a junção entre APROSE (Associação Portuguesa de Mediação Profissional de Seguros) e ANACS (Associação Nacional de Agentes e Corretores) através da incorporação da ANACS na APROSE. O nome escolhido para a nova associação que pretende por a falar mediadores e corretores a uma só voz é APROSE - Associação Nacional de Agentes e Corretores. Fundidas as duas Associações, por incorporação da ANACS na APROSE, passando a representar a associação incorporante (APROSE) cerca de mediadores de seguros, unidos em torno de uma voz comum. A ANACS tem actualmente 69 associados, subdivididos em 17 agentes de seguros pessoas singulares, 43 agentes de seguros pessoas coletivas e nove corretores de seguros. A APROSE tem em filiados mediadores de seguros, subdivididos em 666 agentes de seguros pessoas singulares, 437 agentes de seguros pessoas colectivas, um corretor de seguros pessoa singular e 51 corretores de seguros pessoas colectivas. APROSE faz queixa à Comissão Nacional de Protecção de Dados A APROSE considera irregular a conduta dos bancos na utilização dos dados dos clientes que têm pagamentos domiciliados para efeito de liquidação dos prémios de seguros de que são tomadores, para promover vendas próprias de produtos concorrentese enviou uma queixa à Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) há cerca de dois meses a propósito. A APROSE considera que, a não existir consentimento expresso por parte dos titulares, a sua utilização para fins não relacionados com a execução do contrato bancário constitui uma prática ilícita. A CNPD ainda não respondeu. Antes das assembleias, APROSE e ANACS encontram-se numa convenção a partir das 11h00, que abrirá com David Pereira, actual presidente da ANACS, e encerrará às 12h45 com o actual líder da APROSE, Luis Cervantes. No meio, decorrerá uma conferência sobre O segurodaéticaeaéticadosseguros,que terá como orador principal Bagão Félix, presidente do Conselho Executivo do Centro de Informação, Mediação, Provedoria e Arbitragem de Seguros (CEFIM). O evento decorrerá no Auditório do Centro de Eventos Bissaya Barreto, em Coimbra. Solvência II A entrada em vigor do regime irá levar a um esfoço acrescidodosectordurante ospróximosseismeseseem anos futuros. Faltam pouco mais de seis meses para a entrada em vigor do regime de solvência II. A 1 de Janeiro de 2016 os novos requisitos de capital da União Europeia (UE) serão uma realidade. Paratodasasseguradoras portuguesas aquele requisito será fixado, à data de entrada em vigor do regime, através da fórmula padrão. A passagem de um regime onde a margem de solvência era calculada com base numa fórmula fechada, para um regime sensível ao risco, mais dependente de modelos, de estimativas, de parâmetros subjectivos, de escolhas de especialistas, da selecção de fornecedores de dados e onde a amplitude de resultados possíveis e razoáveis é significativa, traz desafios às administrações, aossupervisoreseaospróprios auditores. Vai ser essencial ter assurance nos processos, nos modelos e nos dados que estão a ser utilizados, compreendendo os riscos chave e os pressupostos com impacto nos números utilizados para gerir o negócio e para reportar ao supervisor. Não menos importante e desafiante é o processo de Own Risk and Solvency Assessment (ORSA) onde a transição de um mero exercício regulamentar para um processo que acrescente valor ao negócio e à gestão dos riscos tem ainda de acontecer na grande maioria das organizações. Os desvios do perfil de risco específico de cada seguradora face aos subjacentes à construção da fórmula padrão são inevitáveis, e uma clara identificação desses desvios irá permitir fazer uma gestão mais adequada dos riscos. A adaptação dos sistemas de reporte aosrequisitosdafasedepreparação, com os ficheiros de reporte finais ainda não completamente fechados e sem serem ainda conhecidos quais os actuais ficheiros de reporte ao regulador que terão de se manter também em solvência II, é outro dos desafios do sector. Continuar a gerir o negócio na conjuntura de mercado actual, ao mesmo tempo que se garante que todasasalteraçõesnecessáriaspara oplenocumprimentodonovoregime são realizadas e se procura gerir o negócio de forma mais efectiva e eficiente, irá levar a um esforço acrescido do sector durante os próximos seis meses e em anos futuros. A entrada em vigor do regime é apenas o princípio. Vai ser essencial ter assurance nos processos, nos modelos e nos dados que estão a ser utilizados, compreendendo os riscos chave eospressupostos com impacto nos números utilizados para gerir o negócio e para reportar ao supervisor.

17 PUB Nuno Rocha Key Account Manager Nuno Leite Project Manager Luís Roque Project Manager Jorge Francisco Project Manager João Natálio Project Manager

18 XVIII Diário Económico Terça-feira 23 Junho 2015 QUEM É QUEM NOS SEGUROS Fórum 1 Os portugueses estão a procurar mais seguros? De que tipo e com que objectivo? 2 O sector segurador nacional está hoje mais aberto à concorrência? Como se tem isto demonstrado? SEGURADORAS Generali Santi Cianci, CEO 1. Iremos investir nos ramos Vida e Saúde para satisfazer as necessidades de protecção da população em momentos em que será cada vez menor o suporte da segurança social. A procura por seguros de saúde tem vindo a crescer de forma significativa, dado que os portugueses sentem a necessidade de garantias adicionais no acesso a cuidados de saúde de qualidade. 2. O sector segurador português é altamente competitivo e a maior prova disso é o facto de os seguros obrigatórios automóvel e acidentes de trabalho apresentarem níveis de rentabilidade extremamente baixos ou até inexistentes, o que inclusive levou o regulador a adoptar medidas que visem uma volta à sustentabilidade nestes ramos. Zurich António Bico, CEO Paulo Figueiredo 1. Frutodoclima económico que se vive em Portugal e na Europa em geral, e da restruturação do Serviço Nacional de Saúde (SNS), continua a verificar-se um aumento da procura dos Seguros de Saúde Privados, ramo que mantém uma dinâmica apreciável. Verificou-se também um aumento da procura dos seguros de vida como forma de canalização das poupanças dos portugueses, decorrente sobretudo da instabilidade dos mercados financeiros e de uma maior consciencialização dos portugueses para a necessidade de cada vez mais cedo se preocuparem com planos privados de reforma. Mantemos a recomendação para que os portugueses comecem a poupar o mais cedo possível, mesmo com valores reduzidos, assegurando a sua estabilidade no futuro. 2. Estamos num mercado global e prova disso é o comportamento do mercado nacional, onde é visível a entrada de Grupos estrangeiros, alguns oriundos de regiões fora da Europa, a partir de onde desenvolvem inclusivamente uma polí-

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20 XX Diário Económico Terça-feira 23 Junho 2015 QUEM É QUEM NOS SEGUROS Fórum tica de expansão para outras zonas geográficas. Estas alterações proporcionam novos desafios e novas oportunidades para o mercado segurador. Lusitânia Seguros Susana Pascoal, Directora de Marketing e Inovação 1. A crise económica dos últimos anos, que também se fez sentir em Portugal, resultou numa diminuição da procura de seguros, tal como de todos os bens de consumo e produto financeiros associados a crédito. Também a redução das massas das empresas, conduziu a uma diminuição visível da massa segurável de um dos mais importantes ramos, o ramo de acidentes de trabalho. A retoma sentida é ainda tímida mas acreditamos que, aos poucos, a maior produtividade levará a uma maior capacidade de compra e, portanto, a uma maior procura de seguros. No entanto, é essencial que o sector melhore no seu todo a gestão técnica de forma a obter uma exploração equilibrada, que não passe por oferecer preços abaixo do custo dos sinistros. 2. A concorrência é sempre saudável e, no caso do mercado segurador, é muito forte. A parte positiva é que nos faz elevar a fasquia da qualidade e da inovação. O outro verso da medalha é quando a concorrência se reduz ao preço. Em alguns ramos, os preços praticados nos últimos anos dentro do sector segurador trouxeram um fenómeno de subtarifação, que levou à degradação do negócio do ramo Não Vida e dos seus resultados. É importante caminhar em direcção ao equilíbrio, sempre atento à qualidade e competitividade da oferta global. Caravela Seguros Paulo Trigo, Administrador Delegado 1. Os Seguros de Acidentes de Trabalho e Automóvel, pela sua obrigatoriedade constituem ainda uma grande fatia do Mercado. De qualquer forma, são notórias as preocupações crescentes ao nível dos Seguros de Saúde assim como no tecido empresarial, pelos Seguros de Responsabilidade Civil Produtos Profissional e Ambiental. 2. Sim, é um mercado totalmente aberto à concorrência. E não exclusivamente assente no factor preço. Hoje em dia, factores como níveis de serviço e comodidade prestados ao cliente (especialmente no tratamento dos sinistros) e plataformas de integração de sistemas com parceiros e entidades externas são variáveis críticas e diferenciadoras. A transacção de seguradoras e a entrada de outras no mercado, como é o caso da Caravela, representam bem a dinâmica deste mercado. Ocidental Grupo Jan de Pooter, CEO 1. A procura por parte dos consumidores existe e é maior, principalmente na procura de soluções personalizadas. Aqui é de salientar a importância do meio digital, onde cada vez mais clientes subscrevem produtos e procuram soluções. 2. O mercado segurador português é um mercado maduro. Existe espaço para consolidação dado o número elevado de players. Por outro lado existem interessados em comprar, o que também demostra a vitalidade do mercado. Conforme já referi anteriormente, este é um dos principais desafios que vai marcar a agenda do sector segurador nos próximos tempos e que terá um grande impacto a todos os níveis (financeiro, concorrencial, oferta, etc.). Liberty Seguros José de Sousa, Presidente eceo 1. Em ambientes de crise as pessoas procuram mais protecção, mas de forma selectiva. Com todas as discussões que tem havido à volta do tema das pensões de reforma, ou das dificuldades no Serviço Nacional de Saúde, tem-se vindo a assistir a um crescimento grande na procura por produtos de poupança para a reforma, e de seguros de saúde também. Tem, havido também maior procura por produtos que respondam às necessidades inerentes às mudanças de hábitos na forma das pessoas viverem a vida e usarem os seus tempos livres. 2. O sector segurador esteve sempre aberto à concorrência. Aliás é a concorrência, nem sempre feita em termos muito racionais, que levou à degradação séria nas margens operativas das seguradoras Não-Vida. CA Seguros João Pedro Borges, Presidente 1. É necessário aumentar a sensibilidade dos portugueses no sentido de assegurarem uma melhor protecção da sua vida pessoal e profissional. A maior parte dos seguros continuam a ser os que os particulares e as empresas fazem por serem obrigatórios (responsabilidade civil automóvel e acidentes de trabalho). Mas a mudança desta atitude é um tema cultural, que levará sempre muitos anos a corrigir. E num contexto de crise económica, esse objectivo é ainda mais difícil de atingir. Apenas no ramo saúde se nota um aumento claro da procura, que decorre de uma crescente preocupação dos portugueses com a incapacidade do Sistema Nacional de Saúde continuar a dar uma resposta positiva à sociedade, e da boa qualidade de serviço prestado pelas seguradoras e pelas redes clínicas protocoladas. 2. O sector segurador português sempre foi muito concorrencial. É preciso não esquecer que, independentemente de uma eventual concentração do sector, decorrente da entrada de accionistas estrangeiros nas maiores seguradoras e de eventuais fusões, o contacto comercial com os clientes é assegurado Alessia Pierdomenico/Bloomberg

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