Seção 1 Introdução Intr Guia_Book.indb 1 04/09/ :12:42
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1 Seção 1 Introdução
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3 CAPÍTULO 1 Heitor Rossi Lopes Alessandra Rodrigues Silva Eduardo Davino Chiovatto Raissa Souza Aguiar Revisor especialista focal: Hélio Penna Guimarães Avaliação Inicial do Paciente Crítico 3
4 4 Protocolos em Emergências na Atenção Primária à Saúde Grupo A Grupo B O paciente que nos COMOVE e NÃO se move necessita de abordagem conforme protocolo de Parada Respiratória (PR) ou Parada Cardiorrespiratória (PCR). O paciente que nos COMOVE e se MOVE necessita de abordagem segundo o acrônimo M.O.V.E (Monitorização, Oxigenoterapia, Acesso venoso periférico calibroso e Exame físico direcionado). Paciente que NÃO se move ausência de responsividade Solicitar ajuda próxima, SAMU e DEA Pulso e respiração simultaneamente entre 5 a 10 segundos Pulso ausente Pulso presente Seguir protocolo de parada cardiorrespiratória CABD Respiração Respiração ausente Respiração presente Seguir protocolo de parada respiratória Conduzir paciente como grupo B Fluxograma 1.1 Manejo inicial do paciente do grupo A. Tabela 1.1 Abordagem do paciente do grupo B conforme o acrônimo M.O.V.E. M Monitorização eletrocardiográfica (ECG), ou com monitor cardíaco, da pressão arterial (PA), frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (FR), saturação de oxigênio (SatO 2 ) por oximetria de pulso e glicemia capilar. O Oxigenoterapia, se saturação menor que 94% (como regra geral). V Veias Realizar acesso venoso periférico (Jelcos 16 ou 18). E Examinar o paciente de modo direcionado.
5 capítulo 1 Avaliação Inicial do Paciente Crítico 5 Sinais gerais Presença de pulso, simetria e perfusão Desidratação, cianose, icterícia, petéquias ou palidez cutânea Sistema cardiovascular Ausculta nos 4 focos principais Ritmo, de sopros, B3 e abafamento de bulhas Verificar estase de jugular Sistema respiratório Estridor ausculta de pelo menos quatro campos Ausculda abolida, crepitações, sibilos, derrames, roncos, estertores Sistema neurológico Escala de coma de Glasgow Examinas pupilas Sistema GI Peritonismo, dor, descompressão brusca e abdome em tábua Presença de massas ou viceromegalias Membros inferiores Edema, empastamento Figura 1.1 Exame físico mínimo por sistemas a ser realizado no paciente crítico do grupo B. Tabela 1.2 Escala de Coma de Glasgow. Variáveis Escore Abertura ocular Espontânea 4 À voz 3 À dor 2 Nenhuma 1
6 6 Protocolos em Emergências na Atenção Primária à Saúde Tabela 1.2 Escala de Coma de Glasgow. (Continuação) Resposta verbal Orientada 5 Confusa 4 Palavras inapropriadas 3 Palavras incompreensíveis 2 Nenhuma 1 Resposta motora Obedece comandos 6 Localiza dor 5 Movimento de retirada 4 Decorticação Flexão anormal 3 Descerebração Extensão anormal 2 Nenhuma 1 Observação: quando as respostas motoras se encontrarem em diferentes estágios entre os hemicorpos, considerar a melhor resposta para pontuar, ou seja, a pontuação mais elevada atingida. A Escala de Glasgow foi acrescida recentemente de avaliação pupilar: as notas atribuídas à reatividade pupilar do paciente devem ser subtraídas do valor total do Glasgow obtido em: (2) Inexistente = nenhuma pupila reage ao estímulo de luz, (1) parcial = apenas uma pupila reage ao estímulo de luz e (0) completa = as duas pupilas reagem ao estímulo de luz. Total máximo Total mínimo Indicação de intubação Tabela 1.3 Escore de Reatividade Pupilar (ERP). Avaliação da fotorreatividade (reação pupilar à luz) 2 Inexistente: nenhuma pupila reage ao estímulo luminoso. 1 Parcial: apenas uma pupila reage ao estímulo luminoso. 0 Completa: as duas pupilas reagem ao estímulo luminoso. Pontuação da escala de Coma de Glasgow (3-15 pontos) Pontuação do escore de reatividade pupilar (0-2 pontos) Escala de Coma de Glasgow com avaliação pupilar (1-15 pontos) Figura 1.2 Escala de Coma de Glasgow com avaliação pupilar (ECG-P).
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