ANEXO A à. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. relativo ao Sistema europeu de contas nacionais e regionais na União Europeia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANEXO A à. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. relativo ao Sistema europeu de contas nacionais e regionais na União Europeia"

Transcrição

1 PT PT PT

2 COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas COM(2010) 774 final Anexo A/Capítulo 22 ANEXO A à Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO relativo ao Sistema europeu de contas nacionais e regionais na União Europeia PT PT

3 ANEXO A Capítulo 22: As contas satélite INTRODUÇÃO O presente capítulo constitui uma introdução geral às contas satélite. Descreve e analisa como o sistema central pode ser utilizado como um sistema de módulos para responder a várias necessidades de dados específicos As contas satélite permitem elaborar ou modificar os quadros e as contas do sistema central para responder a necessidades específicas de dados O sistema central compõe-se dos seguintes elementos: a) As contas económicas integradas (contas dos sectores institucionais) que dão uma perspectiva de todos os fluxos e stocks da economia; b) O sistema de entradas-saídas que dá uma perspectiva dos recursos e utilizações de bens e serviços a preços correntes e a preços constantes; c) Os quadros que relacionam as informações por ramos de actividade no sistema de entradas-saídas com as contas dos sectores institucionais; d) Os quadros da despesa por funções das administrações públicas, das famílias e das sociedades; e) Os quadros relativos à população e ao emprego. Estas contas e respectivos quadros podem ser elaborados com periodicidade anual ou trimestral, e ser nacionais ou regionais As contas satélite podem responder a necessidades específicas em matéria de dados, facultando mais pormenores, reformulando conceitos do sistema central ou fornecendo informações adicionais, como, por exemplo, sobre os fluxos e stocks não monetários. Podem afastar-se dos conceitos subjacentes ao sistema central. A reformulação de certos conceitos pode melhorar a relação com conceitos da teoria económica como os do bem-estar ou os custos de transacção, conceitos administrativos como o rendimento tributável ou os lucros nas contas das empresas e conceitos políticos como industrias estratégicas, economia do conhecimento e investimentos das empresas, utilizados na política económica nacional ou europeia. Quando assim acontece, as contas satélite comportam um quadro que apresenta as relações entre os seus principais agregados e os do sistema central As contas satélite podem revestir forma de simples quadros ou de um conjunto alargado de contas. As contas satélite podem ser compiladas e publicadas anual ou trimestralmente. Para outras contas satélite, podem ser úteis intervalos de publicação mais extensos, de cinco em cinco anos, por exemplo As contas satélite podem apresentar várias características: PT 2 PT

4 a) Ligações a funções, como nas contas satélite funcionais; b) Ligações a ramos de actividade ou produtos, o que corresponde a um tipo de contas de sectores especiais; c) Ligações a sectores institucionais, o que corresponde a um segundo tipo de contas de sectores especiais; d) Extensão a dados físicos ou outros dados não monetários; e) Detalhes adicionais; f) Uso de conceitos complementares; g) Alteração de certos conceitos de base; h) Utilização da modelização ou da inclusão de resultados experimentais. Uma dada conta satélite pode reunir mais do que uma das características acima referidas, como se pode ver no quadro Quadro 22.1 Apresentação geral das contas satélite e das suas principais características As oito características das contas satélite Contas dos sectores especiais Contas funcionais Ligações a ramos de actividade ou produtos Ligações a sectores institucion ais Inclusão de dados não monetário s Detalhe s adicion ais Conceitos suplement ares Conceitos de base diferentes Resultados experimentais e utilização acrescida da modelização Parte do programa de transmissão da UE 1. Contas satélite descritas neste capítulo Agricultura X X X X Ambiente X X X X X X X X Saúde X X X X X X Produção das famílias X X X X X Emprego e MCS X X X X Produtividade e crescimento X X X X X X X I& D X X X X X X Protecção social X X X X Turismo X X X X X 2. Contas satélite descritas noutros capítulos Balança de pagamentos X X X Finanças públicas X X X X PT 3 PT

5 Estatísticas monetárias e financeiras, fluxos de fundos X X X X Quadro suplementar das pensões X X X X X X 3. Exemplos de outras contas satélite com orientações internacionais ou no âmbito do programa de transmissão de dados da UE Actividade empresarial X X Sector informal X X Instituições sem fim lucrativo X X X Sector público X X Quadros das receitas fiscais X X X O presente capítulo analisa as características das contas satélite e descreve sumariamente as seguintes nove contas satélite: a) Contas da agricultura; b) Contas do ambiente; c) Contas da saúde; d) Contas da produção das famílias; e) Contas do emprego e matrizes de contabilidade social; f) Contas da produtividade e do crescimento; g) Contas I&D; h) Contas da protecção social; i) Contas do turismo. A balança de pagamentos, as estatísticas das finanças públicas, as estatísticas monetárias e financeiras e o quadro suplementar das pensões constituem outras tantas contas satélite descritas noutros capítulos. O SCN 2008 descreve em detalhe várias contas satélite que o SEC 2010 abrange de forma mais limitada. Exemplos: a) SCN 2008, capítulo 21, Contas da actividade empresarial; b) SCN 2008, capítulo 22, Contas do sector público; c) SCN 2008, capítulo 23, Contas das instituições sem fim lucrativo; e d) SCN 2008, capítulo 25, Contas do sector informal. PT 4 PT

6 Para fins de comparação internacional do nível e da composição dos impostos, as estatísticas das receitas fiscais nacionais são transmitidas à OCDE, ao FMI e ao Eurostat. Os conceitos e os dados estão integralmente relacionados com os das contas nacionais. As estatísticas das receitas fiscais são um exemplo de conta satélite das contas nacionais. Estes exemplos representam contas satélite sólidas, na medida em que são objecto de orientações internacionais ou fazem parte de um programa de transmissão internacional. As contas satélite elaboradas em diferentes países ilustram a importância e a utilidade destas contas, das quais se apresentam alguns exemplos: a) Contas do sector cultural e criativo, que ilustram a importância económica destes sectores; b) Contas da educação, que evidenciam a relevância económica dos recursos, das utilizações e do financiamento da educação; c) Contas da energia, que indicam a importância económica dos vários tipos de energia e a sua relação com as importações, as exportações, bem como com os impostos e os subsídios das administrações públicas; d) Contas das pescas e da silvicultura, que evidenciam a importância económica destes sectores à escala nacional e regional; e) Contas das TIC, que apresentam os recursos e as utilizações dos principais produtos e produtores do sector das TIC; f) Conta de redistribuição por categoria de despesa pública, que indica as categorias de rendimentos que beneficiam das despesas públicas com educação, saúde, cultura e habitação; g) Contas dos edifícios residenciais, que evidenciam a importância económica da habitação no plano nacional e regional; h) Contas da segurança, que indicam as despesas públicas e privadas nesta área; i) Contas do desporto, que indicam a importância económica do desporto; j) Contas da água, que evidenciam a interacção entre o sistema físico das águas e a economia à escala nacional e dos recursos hídricos Um grupo importante de contas satélite segue uma perspectiva funcional. O presente capítulo descreve as diferentes nomenclaturas funcionais A grande variedade de contas satélite demonstra que as contas nacionais servem de quadro de referência para muitas estatísticas. Ilustram ainda as vantagens e os limites do sistema central. Ao aplicar conceitos, nomenclaturas e apresentações como os quadros de recursos as utilizações do sistema central a toda uma série de áreas, demonstra-se a flexibilidade e a pertinência das contas satélite em relação a essas áreas. Ao mesmo tempo, as adendas, as reformulações e as alterações conceptuais ilustram os limites do sistema central para o estudo destes temas. Por exemplo, as contas do ambiente alargam o sistema central para ter em conta externalidades PT 5 PT

7 ambientais e as contas de produção das famílias estendem o conceito de produção para incluir os serviços não remunerados das famílias. Assim demonstram que os conceitos de produto, rendimento e consumo do sistema central não representam medidas completas de bem-estar Principais vantagens das contas satélite: a) Assentam num conjunto de definições claras; b) Seguem uma abordagem contabilística sistemática. São exemplos desta abordagem a repartição de um total em várias dimensões, por exemplo, os recursos e utilizações de bens e serviços por produto e por ramo de actividade; quem produz, quem paga e quem beneficia de um dado serviço; contabilidade de stocks e fluxos; um sistema coerente de contabilidade em termos monetários e não monetários. Este método contabilístico permite garantir a coerência. Permite também proceder a análises contabilísticas assentes na decomposição, em que as variações do total se explicam por variações das partes, as variações de valor se explicam por variações de volume e preço e as variações de stocks pelos correspondentes fluxos e rácios constantes utilizados na análise de entradas-saídas. Estas análises contabilísticas podem ser acompanhadas de uma modelização que tenha em conta o comportamento económico. c) Ligação aos conceitos fundamentais da contabilidade nacional. Refira-se, por exemplo, os conceitos de stocks e fluxos específicos, como a produção, a remuneração dos empregados, os impostos, as prestações sociais e a formação de capital, os conceitos contidos nas nomenclaturas por ramos de actividade ou sectores institucionais, como a agricultura e a indústria transformadora ou o sector das administrações públicas e os principais saldos, como o valor acrescentado, o produto interno, o rendimento disponível e o património líquido. Estes conceitos fundamentais da contabilidade nacional estão bem estabelecidos em todo o mundo, são estáveis ao longo do tempo e podem ser medidos de uma forma relativamente imune a pressões políticas. d) Ligação às estatísticas das contas nacionais: estas estatísticas estão facilmente disponíveis, são comparáveis ao longo do tempo, estão em conformidade com as normas internacionais correntes e permitem situar os valores das contas satélite no contexto da economia nacional e das suas principais componentes, como a relação entre o crescimento económico e as finanças públicas. Nomenclaturas funcionais As nomenclaturas funcionais classificam a despesa por sector e por finalidade. Reflectem o comportamento dos consumidores, das administrações públicas, das instituições sem fim lucrativo e dos produtores São as seguintes as quatro nomenclaturas funcionais utilizadas no SEC: a) Classificação do consumo individual por função (COICOP); b) Classificação das funções das administrações públicas (COFOG); c) Classificação das funções das instituições sem fim lucrativo (COPNI); PT 6 PT

8 d) Classificação das despesas dos produtores por função (COPP) A COICOP distingue 14 grandes categorias: 1 Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas 2 Bebidas alcoólicas, tabaco e narcóticos; 3 Vestuário e calçado; 4 Habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis; 5 Mobiliário, artigos de decoração, equipamento doméstico e manutenção corrente da habitação; 6 Saúde; 7 Transportes; 8 Comunicações; 9 Lazer, recreação e cultura; 10 Educação; 11 Serviços de restaurantes, hotéis, cafés e similares (inclui catering); 12 Bens e serviços diversos; 13 Despesa de consumo individual das instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias e 14 Despesa de consumo individual das administrações públicas. As primeiras 12 categorias correspondem à soma de toda a despesa de consumo individual das famílias. As últimas duas identificam a despesa de consumo individual dos sectores das instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias (ISFLSF) e das administrações públicas, ou seja, as suas transferências sociais em espécie. No total, as 14 categorias representam o consumo final efectivo das famílias As despesas de consumo individual das ISFLSF e das administrações públicas repartem-se em cinco subcategorias que correspondem a cinco grandes áreas de intervenção política: habitação, saúde, cultura e recreio, educação e protecção social. Estas funções são também funções da COICOP para a despesa de consumo individual das famílias. A protecção social é uma subdivisão da categoria 12 Bens e serviços diversos. Em consequência, a COICOP indica também para cada uma destas cinco subcategorias o papel das famílias, das administrações públicas e das instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias. Permite, por exemplo, apurar o papel das administrações públicas no fornecimento de serviços de habitação, saúde e educação A COICOP e, designadamente as suas subdivisões, também serve para evidenciar as despesas das famílias em bens de consumo duradouros. Os inquéritos aos orçamentos PT 7 PT

9 familiares utilizam frequentemente um sistema de classificação baseado na COICOP para recolher informações sobre as despesas das famílias. Estes dados podem ser subsequentemente agrupados por produtos num quadro de recursos e utilizações A classificação das funções das administrações públicas (COFOG) é um instrumento essencial para descrever e analisar as finanças públicas. Distinguem-se 10 grandes categorias: 1 Serviços gerais de administração pública; 2 Defesa; 3 Segurança e ordem pública; 4 Assuntos económicos; 5 Protecção do ambiente; 6 Habitação e equipamentos colectivos; 7 Saúde; 8 Desporto, recreação, cultura e religião 9 Educação e 10 Protecção social. Esta nomenclatura pode ser utilizada para classificar a despesa de consumo individual e colectivo das administrações públicas. Contudo, serve também para ilustrar o papel dos outros tipos de despesa, como os subsídios, as ajudas ao investimento e as prestações de assistência social em dinheiro com finalidades políticas A COPNI é utilizada para descrever e analisar as despesas das instituições privadas sem fim lucrativo ao serviço das famílias. Distinguem-se nove grandes categorias: 1 Habitação; 2 Saúde; 3 Lazer, recreação e cultura; 4 Educação; 5 Protecção social; 6 Religião; 7 Partidos políticos, organizações laborais e profissionais; 8 Protecção do ambiente e PT 8 PT

10 9 Serviços não classificados noutras rubricas A COPP pode ser utilizada para descrever e analisar o comportamento dos produtores. Distingue seis grandes categorias: 1 Despesas com infra-estruturas; 2 Despesas de investigação e desenvolvimento; 3 Despesas com a protecção do ambiente; 4 Despesas de marketing; 5 Despesas com o desenvolvimento dos recursos humanos; 6 Despesas com programas de produção correntes, administração e gestão; Quando combinada com os dados repartidos por operação, a COPP pode fornecer informações sobre a externalização (out-sourcing) de serviços às empresas, ou seja, a substituição de actividades auxiliares pela compra dos correspondentes serviços a outros produtores, nomeadamente limpeza, refeições, transportes e investigação A COFOG e a COPP evidenciam as despesas das administrações públicas e dos produtores com a protecção do ambiente. Estas informações são utilizadas para descrever e analisar a interacção entre o crescimento económico e o ambiente Certas despesas como a despesa de consumo final e o consumo intermédio podem ser classificadas por função e por grupo de produtos. A classificação por produto destaca os produtos envolvidos e descreve os diferentes processos de produção, bem como a respectiva interacção com os recursos e utilizações dos produtos. Contrasta com as nomenclaturas funcionais no que se refere aos seguintes aspectos: a) A despesa com diferentes produtos pode servir uma só função; b) A despesa com um só produto pode servir várias funções; c) Certas despesas não constituem operações sobre produtos, mas podem ser muito importantes para uma nomenclatura funcional, designadamente no caso dos subsídios e das prestações de segurança social em dinheiro para a classificação das despesas das administrações públicas. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS CONTAS SATÉLITE Contas satélite funcionais As contas satélite funcionais têm por objectivo descrever e analisar a economia para uma função, por exemplo, o ambiente, a saúde e a investigação e desenvolvimento. Para cada função fornecem um quadro contabilístico sistemático. Não fornecem uma panorâmica da economia nacional, mas concentram-se nos aspectos relevantes para a função em causa. Para o efeito, mostram detalhes que não são visíveis no sistema central agregado, reorganizam a informação, acrescentam dados sobre fluxos e stocks PT 9 PT

11 não monetários, ignoram o que é irrelevante para a função em questão e definem os agregados funcionais como sendo os conceitos fundamentais Pela sua própria natureza, o corpo principal das contas nacionais é essencialmente institucional. Uma conta satélite funcional pode combinar uma abordagem funcional com uma análise por actividade e por produto. Uma tal perspectiva revela-se útil em vários domínios, por exemplo, a cultura, o desporto, a educação, a saúde, a protecção social, o turismo, a protecção do ambiente, a investigação e desenvolvimento (I&D), a ajuda ao desenvolvimento, os transportes, a segurança e a habitação. A maior parte destas áreas refere-se a serviços. Repartem-se em geral entre várias actividades e correspondem muitas vezes a temas relacionados com o crescimento económico ou preocupações sociais Um dos conceitos fundamentais das contas satélite funcionais é a despesa nacional por função, como se pode ver no quadro Este conceito fundamental é também útil para definir o alcance da conta satélite funcional Analisar as utilizações para uma função equivale a colocar questões como a de saber quantos recursos são afectados à educação, aos transportes, ao turismo, à protecção do ambiente e ao processamento de dados. A resposta a tais questões implica decisões com incidência nos seguintes pontos: a) Produtos relevantes para o domínio em questão. A despesa nacional inclui todos as utilizações correntes de tais produtos e a formação de capital nesses produtos; b) Actividades para as quais será registado capital ; c) Transferências relevantes para o domínio em questão. Quadro 22.2 Despesa nacional relativa a uma função ou a um produto Consumo final efectivo dos produtos escolhidos Produtos mercantis Produtos não mercantis Consumo individual Consumo colectivo Consumo intermédio Efectivo Interno Formação de capital Séries de dados anuais PT 10 PT

12 nos produtos escolhidos outros Transferências correntes escolhidas Transferências de capital escolhidas Utilizações das unidades residentes financiadas pelo resto do mundo Despesa nacional Quadro 22.3 Os recursos de produtos característicos e produtos conexos Margens Impostos Subsídios Produção por ramo de actividade Importações Total de recursos comerciais e de sobre os aos produtos Total de recursos Produtores característicos Outros produtores Total a preços de base a Produto principal Produto secundário Auxiliar Total Principal Secundário Auxiliar transporte produtos preços de aquisição Produtos característicos 1 2 Produtos conexos 1 2 Outros produtos Total Quadro 22.4 As utilizações de produtos característicos e produtos conexos Custos de produção por ramo de actividade Exportações Consumo final Produtores característicos Outros produtores Total Famílias Administrações públicas ISFLSF Total Produto principal Produto secundário Principal Secundário Cons. colectivo Cons. individual Auxiliar Total Auxiliar Produtos característicos 1 2 Produtos conexos 1 2 Outros produtos Total de utilizações a Formação de capital preços de aquisição Total Remuneração dos empregados Outros impostos líquidos sobre a produção Consumo de capital fixo Produtos específicos (característicos ou conexos) Outros Excedente de exploração, líquido Total Informação adicional Emprego Formação bruta de capital (fixo) Produtos específicos Outros Stock de capital (fixo), líquido Produtos específicos Outros Consoante o domínio estudado, a configuração da conta satélite evidenciará: a) Uma análise detalhada da produção e das utilizações de bens e serviços específicos, tais como I&D, TIC ou transportes; b) Uma análise detalhada das transferências, por exemplo, para a protecção social; c) Produção, utilizações e transferências, designadamente nos domínios da saúde e da educação; d) Utilizações enquanto tais, em domínios como o turismo ou a protecção do ambiente; e) O financiamento da protecção social e da saúde pelas administrações públicas e as instituições sem fim lucrativo. PT 11 PT

13 22.26 Distinguem-se dois tipos de produtos: produtos característicos e produtos conexos. A primeira categoria abrange os produtos que são típicos para o domínio em questão. Para tais produtos, as contas satélite podem mostrar como esses são produzidos, que tipos de produtores estão envolvidos, que tipo de mão-de-obra e que tipo de capital utilizam e a eficiência do processo produtivo. No caso da saúde, os produtos característicos são serviços de saúde, serviços da administração pública e serviços de educação e de I&D na área da saúde Os produtos conexos são relevantes para uma função sem serem típicos da mesma, quer pela sua natureza, quer porque estão classificados em categorias de produtos mais abrangentes. Assim, por exemplo, na área da saúde, o transportes de doentes constitui um serviço conexo. Outros exemplos de produtos conexos são os produtos farmacêuticos e outros produtos médicos como os óculos. Para estes produtos, a conta satélite não evidencia as características da produção. A fronteira entre produtos característicos e produtos conexos depende da organização económica do país e do objectivo das contas satélite Há serviços que podem aparecer em duas ou mais contas satélite. Assim, por exemplo, a investigação na área dos serviços de saúde que é realizada nos estabelecimentos de ensino superior é um produto relevante para as contas satélite de I&D, bem como para as da educação e saúde. Isto significa que pode haver sobreposições parciais entre diferentes funções na despesa nacional. Uma mera agregação destas despesas para se chegar a um total sob forma de percentagem do PIB pode levar a uma dupla contabilização Os conceitos incluídos nas contas satélite podem afastar-se dos que são utilizados no corpo central. O voluntariado, por exemplo, pode ser incluído nas contas satélite da educação e da saúde. Numa conta satélite dos transportes, os serviços de transporte auxiliares podem ser indicados separadamente. Os empréstimos concedidos em condições preferenciais são registados numa conta satélite relativa à ajuda ao desenvolvimento. Os proveitos ou os custos resultantes da aplicação de taxas de juro abaixo das taxas de mercado são registados como transferências implícitas Para as contas satélite da protecção social e da ajuda ao desenvolvimento, as transferências específicas são as componentes mais importantes da despesa nacional. Em outros domínios, por exemplo, a educação e a saúde, a maior parte das transferências, geralmente em espécie, constituem meios para financiar a aquisição de bens. Isto significa que já estão incluídos na despesa de consumo final, consumo intermédio e formação de capital, não devendo ser registadas duas vezes. Contudo, esta regra não se aplica a todas as transferências, designadamente as bolsas de estudo que podem servir para financiar várias despesas para além das propinas ou da aquisição de material escolar. Quando assim é, esta parte residual deve ser contabilizada como uma transferência na conta satélite Uma conta satélite funcional pode dar uma ideia acerca dos utilizadores ou dos beneficiários. A classificação dos utilizadores e dos beneficiários pode basear-se na dos sectores institucionais e dos tipos de produtores, por exemplo, produtores mercantis e produtores não mercantis, administrações públicas enquanto consumidor colectivo, famílias enquanto consumidores e resto do mundo. É possível distinguir várias subcategorias, designadamente por ramo de actividade e por subsector institucional. PT 12 PT

14 22.32 Em muitas contas satélite, as famílias e os indivíduos constituem o grupo mais importante de utilizadores e de beneficiários. Para fins de política social e de análise, é necessário proceder a uma repartição mais detalhada das famílias. Consoante a finalidade, é possível utilizar vários critérios, como o rendimento, a idade, o sexo, o local de residência, etc. Para efeitos de análise e de formulação de políticas, é indispensável conhecer o número de indivíduos abrangidos em cada categoria, a fim de calcular a média do consumo ou das transferências, ou ainda o número de pessoas que não beneficia.. Contas dos sectores especiais As contas dos sectores especiais dão uma ideia da situação num ramo de actividade ou produto, num grupo de vários ramos de actividade ou de produtos, num subsector ou grupo de vários subsectores. Distinguem-se três tipos de contas de sectores especiais: a) As contas ligadas a ramos de actividade ou produtos; b) As contas ligadas a sectores institucionais; c) As contas que combinam as duas abordagens. As contas da agricultura, silvicultura e pescas, as contas do turismo, as contas das TIC, as contas da energia, as contas dos transportes, as contas da construção de edifícios residenciais e as contas do sector criativo são exemplos de contas dos sectores especiais. Entre as contas dos sectores especiais ligadas aos sectores institucionais, cabe referir as estatísticas das finanças públicas, as estatísticas monetárias e financeiras, a balança de pagamentos, as contas do sector público, as contas das instituições sem fim lucrativo, as contas das famílias e as contas da actividade empresarial. As estatísticas das receitas fiscais podem ser consideradas como quadros suplementares das estatísticas das finanças públicas As contas dos sectores especiais podem também visar uma análise integrada das actividades económicas em um ou vários sectores institucionais. É possível, por exemplo, elaborar contas dos subsectores das sociedades não financeiras mediante um reagrupamento em função da respectiva actividade principal. A análise pode estender-se ao conjunto do processo económico, desde a produção à acumulação. Isto pode ser feito de forma sistemática a um nível de agregação relativamente elevado da classificação de referência por ramos de actividade. Pode também proceder-se desta forma para ramos de actividade que têm especial interesse para um dado país. Pode fazer-se o mesmo no que se refere às actividades de produção das famílias, pelo menos até ao cálculo do rendimento empresarial. Pode também ser útil identificar actividades que desempenham um papel preponderante numa economia nas suas operações com o exterior. Entre estas actividades estratégicas podem contar-se o sector do petróleo, as actividades bancárias, as actividades da indústria extractiva, as actividades ligadas a culturas específicas, os produtos alimentares e certas bebidas, como o café, as flores, o vinho e o whisky, bem como o turismo. Podem desempenhar um papel crucial para a economia nacional, ao contribuírem para uma parte importante das exportações, o emprego, os activos em divisas e os recursos das administrações públicas. Os sectores estratégicos podem também incluir sectores que PT 13 PT

15 merecem especial atenção na perspectiva da política económica e social. São disso exemplo as actividades agrícolas que recebem subsídios e outras transferências das administrações central, local ou europeia, ou que estão protegidas por direitos substanciais sobre as importações O primeiro passo na elaboração de contas dos sectores especiais consiste em definir as actividades estratégicas e os correspondentes produtos. Para tal, pode ser necessário reagrupar rubricas da Classificação Internacional Tipo por Actividades (CITA) ou das classificações nacionais correspondentes. A extensão dos sectores estratégicos depende da conjuntura económica e das exigências de política e de análise É elaborada uma conta de bens e serviços de produtos estratégicos que dá conta dos recursos e utilizações de tais produtos. É elaborada uma conta de produção e uma conta de exploração para os ramos de actividade estratégicos. Para que se possa apreender com exactidão o processo económico e os métodos de avaliação utilizados relativamente aos ramos de actividade e aos produtos estratégicos, utilizam-se nomenclaturas detalhadas. Existe geralmente uma combinação de preços de mercado e de preços administrativos e um sistema complexo de impostos e subsídios Os produtos e os ramos de actividade estratégicos podem ser analisados sob forma de um quadro de recursos e utilizações, como se pode verificar nos quadros 22.5 e Os ramos de actividade estratégicos aparecem em colunas e os outros ramos de actividade podem ser agregados. De forma análoga, aparecem em linha os produtos estratégicos e os outros produtos são agregados. No final do quadro de utilizações, aparecem, em linha, o emprego, a formação bruta de capital fixo e o stock de activos fixos. Sempre que a actividade estratégica é empreendida por tipos de produtores muito heterogéneos, por exemplo, pequenos agricultores e grandes explorações agrícolas pertencentes e geridas por sociedades, é feita uma distinção entre os dois grupos de produtores, porque a estrutura dos custos é diferente assim como o comportamento dos agentes É compilado um conjunto de contas para cada sector estratégico. Para o efeito, é necessário definir os limites do sector em questão. No caso das indústrias extractivas, o sector estratégico é geralmente composto por um número limitado de grandes empresas. Todas as operações destas empresas são abrangidas, mesmo quando se trata de actividades secundárias. A distinção entre empresas públicas, empresas privadas e empresas sob controlo estrangeiro pode também ser fundamental quando se trata de um sector estratégico. Uma análise integrada obriga a um estudo cuidadoso das contas das empresas, para cada uma das grandes empresas envolvidas. Parte das actividades de extracção pode ser desempenhada por pequenas empresas ou por empresas não constituídas em sociedade. Estas unidades devem ser incluídas no sector estratégico, mesmo quando é necessário atender à informação parcial proveniente de inquéritos estatísticos ou dados administrativos As administrações públicas desempenham muitas vezes um papel importante em relação a estas actividades estratégicas por via quer dos impostos ou das receitas provenientes de rendimentos de propriedade, quer da regulamentação e dos subsídios. Consequentemente, o estudo circunstanciado das operações entre o sector estratégico e as administrações públicas reveste-se grande importância. A classificação das operações pode ser alargada de forma a distinguir os fluxos ligados PT 14 PT

16 à actividade estratégica, incluindo os correspondentes impostos relevantes sobre os produtos. Estes fluxos vêm juntar-se ao orçamento geral das diversas unidades da administração pública, designadamente ministérios (para finalidades especiais), universidades, fundos e contas especiais. Para efeitos de análise, pode ser útil indicar que usos as administrações fazem desses fundos. Para tal, é preciso proceder a uma análise por função desta parte da despesa das administrações públicas. Quadro 22.5 Quadro de recursos dos ramos de actividade e produtos estratégicos Produção por ramo de actividade Importações Total de recursos a Margens Impostos Subsídios Total de recursos Ramos de actividade estratégicos Outros Total comerciais e de sobre os aos a 1 2 Total produtores preços de base transporte produtos produtos (-) preços de aquisição Produtos estratégicos 1 2 Outros produtos Total Quadro 22.6 Quadro de utilizações dos ramos de actividade e produtos estratégicos Custos de produção por ramo de actividade Exportações Consumo final Formação Total de utilizações Ramos de actividade estratégicos Outros Total Famílias Administrações públicas ISFLSF Total de a 1 2 Total produtores Cons. colectivo Cons. individual capital preços de aquisição Produtos característicos 1 2 Outros produtos Total Remuneração dos empregados Outros impostos líquidos sobre a produção Consumo de capital fixo Excedente de exploração, líquido Total Informação adicional Emprego Formação bruta de capital (fixo) Stock de capital (fixo), líquido Quando as actividades estratégicas assentam em recursos naturais não renováveis como os recursos do subsolo, as contas do sector em questão registam as variações desses recursos resultantes de novas descobertas e do esgotamento na conta de outras variações no volume de activos e os ganhos e perdas de detenção na conta de reavaliação. Estas informações revestem importância decisiva para se poder avaliar o desempenho da economia. Em termos mais abrangentes, as contas dos sectores estratégicos podem ser alargadas às contas do ambiente As contas dos sectores estratégicos podem ser apresentadas no âmbito das contas económicas integradas. Introduz-se uma coluna ou um grupo de colunas para os sectores estratégicos e, se necessário, muda-se a designação de outras colunas, por exemplo, para «outras sociedades não financeiras» ou «outras famílias». Torna-se então possível observar a quota-parte respectiva do sector estratégico e dos outros sectores nas operações e nos saldos. O formato exacto do quadro depende do objectivo pretendido. Podem depois construir-se quadros suplementares do tipo «de quem a quem» para mostrar as relações entre o sector estratégico e os outros sectores, incluindo o resto do mundo. Inclusão de dados não monetários Uma das principais características de muitas contas satélite reside na inclusão de dados não monetários, como as emissões de CO 2 por ramo de actividade nas contas do ambiente ou o número de tratamentos por tipo de cuidados de saúde nas contas da saúde. A relação entre estes dados não monetários e os dados monetários permite obter rácios fundamentais, como das emissões de CO 2 por mil milhões de euros de PT 15 PT

17 valor acrescentado ou os custos por tratamento. O quadro 22.7 apresenta vários exemplos deste tipo. Detalhes adicionais e conceitos suplementares Os detalhes adicionais e os conceitos suplementares constituem outras duas características essenciais das contas satélite. Os quadros 22.8 e 22.9 apresentam um vasto conjunto de exemplos. Quadro 22.7 Exemplos de dados não monetários nas contas satélite Contas satélite Exemplo de dados não monetários Rácio de dados monetários/não monetários Contas da educação Número de alunos e de estudantes Custos e propinas por aluno/estudante Número de professores Remuneração dos empregados, por professor Contas do ambiente Toneladas de petróleo Preço do petróleo por barril Emissões de CO2 por ramo de actividade Emissões de CO2 p/ ramo de actividade e p/ mil milhões de valor acrescentado Finanças públicas Emprego no sector das administrações públicas Remuneração dos empregados, por empregado Número de prestações sociais Prestação social média Contas da saúde Número de tratamentos/doentes por tipo de cuidado de saúde Custos por tratamento/doente Contas de produção das famílias Utilização do tempo na produção das famílias Custo de oportunidade da utilização do tempo Contas do emprego Emprego (horas trabalhadas/etc) por ramo de actividade Remuneração dos empregados por hora trabalhada/etc Número de empregos Contas da produtividade e do crescimento Utilização de mão-de-obra por ramo de actividade Produtividade do trabalho por ramo de actividade Contas de I&D Número de patentes concedidas Emprego no sector de I&D Remuneração dos empregados por empregado Contas da segurança Número de presos Custos por preso Contas da protecção social Número de prestações sociais, p.ex., beneficiários de pensões Prestação social média por (tipo de) regime Contas do turismo Número de turistas Despesa por turista Quadro 22.8 Exemplos de detalhes adicionais nas contas satélite Contas satélite Detalhes adicionais Contas da agricultura Mais detalhes sobre a produção de vários produtos agrícolas Contas do ambiente Muito mais detalhes sobre os valores dos stocks e fluxos de recursos naturais Mais detalhes sobre as despesas de protecção do ambiente Contas da saúde Repartição detalhada dos serviços de cuidados de saúde Contas de produção das famílias Produção das famílias repartida por função principal (p.ex., habitação, alimentação, cuidados) Contas do rendimento pessoal e da riqueza Informação sobre a distribuição do rendimento pessoal e da riqueza Contas do emprego e MCS Remuneração dos empregados e emprego por idade, sexo e nível de habilitações Contas da protecção social Rendimento e despesa por regime de protecção social individual e por grupos de regimes Quadros das receitas fiscais Receitas fiscais repartidas numa nomenclatura muito mais detalhada Quadro 22.9 Exemplos de conceitos complementares em várias contas satélite Contas satélite Conceitos adicionais Contas da agricultura Três indicadores de rendimento agrícola Contas do ambiente Impostos ambientais Finanças públicas Receitas e despesas das administrações públicas Contas do sector informal Sector informal Contas da produtividade e do crescimento Produtividade total dos factores Contas da protecção social Total das despesas com prestações de velhice Quadros das receitas fiscais Total das receitas fiscais segundo várias definições alternativas Conceitos de base diferentes A utilização de conceitos de base diferentes não é habitual nas contas satélite. Uma ligeira diferença reside no facto de, para várias contas satélite, haver determinados serviços que não são considerados como auxiliares, por exemplo, numa conta satélite dos transportes, os serviços de transporte não são tratados como auxiliares. Em contrapartida, para algumas contas satélite, podem ser necessárias alterações importantes nos conceitos de base, nomeadamente nas contas do ambiente, nas quais o produto interno pode ser ajustado em função do desgaste dos recursos naturais. O quadro fornece alguns exemplos. Utilização da modelização e inclusão de resultados experimentais Certas contas satélite podem caracterizar-se pela inclusão de resultados experimentais ou pela utilização da modelização. Quando assim é, os dados das contas satélite são menos fiáveis do que os das contas fundamentais. Contudo, a compilação do corpo principal das contas nacionais implica também a utilização de PT 16 PT

18 modelos econométricos ou matemáticos e a inclusão de resultados experimentais. Consequentemente, não há nenhuma diferença essencial entre o sistema das contas fundamentais e o das contas satélite. Estes aspectos são ilustrados por exemplos no quadro Quadro Exemplos de conceitos de base diferentes nas contas satélite Contas satélite Conceitos de base diferentes Contas do ambiente Ajustamento do produto interno por esgotamento de recursos, despesas das administrações públicas ligadas à protecção do ambiente e à degradação Contas da saúde A medicina do trabalho não é um serviço auxiliar Contas de produção das famílias Os serviços às famílias não remunerados e serviços voluntários fazem parte da produção das famílias Contas ampliadas As contas que incluem conceitos substancialmente mais amplos de produção e de formação de capital (p.ex., capital humano e bens de consumo duradouros) Quadro complementar das pensões Os regimes de prestações definidas sem constituição de provisões são equiparados a activos e passivos Contas dos transportes Os serviços de transporte não são serviços auxiliares Quadro Exemplos de utilização de modelos econométricos ou matemáticos na compilação do corpo principal e das contas satélite Corpo principal das CN Estimativa do valor dos activos financeiros ou não produzidos como o valor actual líquido de receitas e despesas futuras esperadas Correcção da não resposta dos inquéritos às famílias através de análises de regressão Estimativa do stock de capital fixo líquido e do consumo de capital fixo através do método do inventário permanente, durações de vida económica esperadas e funções matemáticas de amortização Estimativa do valor dos serviços das habitações ocupadas pelos proprietários através de dados relativos ao parque habitacional, mercado do arrendamento e análises de regressão Estimativa das correcções sazonais através de um modelo matemático Estimativa das variações de preços hedónicos através de um modelo matemático Contas satélite Contas do ambiente Estimativa da valor do esgotamento e da degradação Contas de produção das famílias Estimativa do valor dos serviços não remunerados às famílias Contas do sector informal Estimativas experimentais do valor de todos os tipos de actividades informais Contas da produtividade e do crescimento Estimativa do volume do input de capital através de funções idade-eficiência para cada tipo de activo Quadro suplementar das pensões Estimativa dos direitos de pensão utilizando todos os tipos de hipóteses actuariais sobre demografia, taxa de desconto e evolução salarial Quadro com resultados experimentais no tratamento das despesas de I&D como formação de capital Concepção e compilação das contas satélite São quatro as etapas para a concepção e a compilação de uma conta satélite: a) Definição de objectivos, utilizações e necessidades; b) Selecção dos elementos pertinentes nas contas nacionais; c) Selecção de informações suplementares relevantes, designadamente a partir de diversas estatísticas específicas ou de fontes de dados administrativas; d) Combinação dos conjuntos de conceitos e de dados num único conjunto de quadros e de contas A concepção e a compilação de contas satélite pela primeira vez produz por vezes resultados inesperados durante as quatro etapas. Por isso, a elaboração deste tipo de contas deve ser um processo contínuo. Só depois de se ter adquirido uma certa experiência na compilação e na utilização de contas satélite e de se terem efectuado alterações quando necessário é que um conjunto experimental de quadros pode ser transformado num produto estatístico acabado Para seleccionar os elementos pertinentes nas contas nacionais, há que distinguir três aspectos: os conceitos internacionais de contabilidade nacional, os conceitos operacionais utilizados nas estatísticas das contas nacionais de um dado país e a fiabilidade das estatísticas das contas nacionais. PT 17 PT

19 22.49 Na concepção e compilação de uma conta satélite, a aplicação dos conceitos do corpo principal das contas nacionais com uma dada finalidade revela por vezes outros aspectos, o que, na perspectiva da finalidade, pode revelar-se útil e ao mesmo tempo apresentar limitações inesperadas. Assim, quando se elabora pela primeira vez uma conta de I&D, pode haver problemas de duplicação com a I&D na área dos software e dos cuidados de saúde ou ainda no que se refere ao papel das multinacionais na importação e na exportação de I&D Idêntico procedimento aplica-se aos conceitos operacionais utilizados na compilação de estatísticas das contas nacionais. Podem faltar detalhes essenciais devido a uma excessiva agregação da compilação ou da publicação, ou os conceitos universais podem não ter sido aplicados de forma rigorosa. Por exemplo, as actividades de I&D de certas grandes multinacionais podem ser incluídas no ramo da sua principal actividade e não no dos serviços de I&D A fiabilidade de certas partes das estatísticas das contas nacionais pode revelar-se problemática. As estatísticas das contas nacionais foram compiladas e publicadas sem ter em vista qualquer finalidade de contas satélite. Uma mera selecção dos dados relevantes a partir das estatísticas oficiais das contas nacionais revela muitas vezes que a dimensão, a composição e a evolução ao longo do tempo não são plausíveis para o fim pretendido. Esta é a razão pela qual as fontes de dados e os métodos de compilação actuais têm de ser verificados e melhorados, através do recurso a fontes de dados adicionais ou da melhoria dos métodos de compilação A selecção das informações pertinentes a partir de fontes que não as contas nacionais, por exemplo, outras estatísticas oficiais ou fontes de dados administrativas, pode gerar problemas análogos em termos de conceitos e de dados numéricos. Assim, os conceitos utilizados oficialmente podem revelar falhas inesperadas em relação à função específica da conta satélite e diferir dos conceitos oficiais. É possível ainda que a fiabilidade, o grau de desagregação, o momento escolhido e a frequência levantem problemas. Todos estes aspectos devem ser equacionados através de estimativas adicionais para corrigir as divergências nos conceitos, classificando os fluxos em termos não monetários por ramo de actividade ou por sector, ou ainda ajustando os conceitos utilizados nas contas satélite Para combinar as informações das contas nacionais e as outras informações num único conjunto de quadros ou de contas, são necessárias etapas suplementares: as omissões, duplicações e incoerências numéricas devem ser resolvidas e a plausibilidade dos resultados avaliada. É preferível obter um conjunto de quadros plenamente equilibrado. Contudo, pode ser necessário evidenciar discrepâncias entre fontes de dados e métodos alternativos Outras etapas podem ser necessárias para transformar uma conta satélite coerente num produto destinado aos utilizadores de dados. É possível acrescentar um quadro de síntese com indicadores estratégicos para um dado número de anos. Estes indicadores estratégicos podem incidir sobre a descrição da dimensão, das componentes e da evolução de cada rubrica, ou evidenciar ligações à economia nacional e aos seus principais agregados. Podem ser acrescentados detalhes ou classificações adicionais, para fins políticos e analíticos. Os detalhes com pouco valor acrescentado ou cuja elaboração se revele onerosa podem ser abandonados. Podem ainda ser envidados esforços para reduzir a complexidade dos quadros, torná- PT 18 PT

20 los mais simples e transparentes para os utilizadores de dados e incluir desagregações contabilísticas standard num quadro distinto. NOVE CONTAS SATÉLITE ESPECÍFICAS Apresenta-se em seguida uma breve descrição das seguintes contas satélite: a) Contas da agricultura; b) Contas do ambiente; c) Contas da saúde; d) Contas de produção das famílias; e) Contas do emprego e MCS; f) Contas da produtividade e do crescimento; g) Contas de I&D; h) Contas da protecção social; i) Contas satélite do turismo. Contas da agricultura As Contas económicas da agricultura (CEA) são um exemplo de contas da agricultura 1. O seu objectivo reside em descrever a produção agrícola e a evolução do rendimento agrícola. Estas informações servem para analisar a situação económica da agricultura de cada país europeu e para acompanhar e avaliar a política agrícola comum na Europa As CEA comportam uma conta de produção, uma conta de exploração, uma conta de rendimento empresarial e uma conta de capital para a produção agrícola. A conta de produção contém uma repartição detalhada que apresenta a produção para toda uma série de produtos agrícolas, bem como para actividades secundárias não agrícolas; o consumo intermédio e a formação de capital também são apresentados em detalhe. Os dados relativos à conta de produção e à formação bruta de capital fixo são apresentados a preços correntes e a preços constantes. São apresentados também três indicadores de rendimento agrícola: a) O índice de rendimento real dos factores na agricultura por unidade de trabalho e ano, tomado como equivalente a tempo completo; b) O índice de rendimento empresarial líquido real da agricultura por unidade de trabalho não assalariado e ano, tomado como equivalente a tempo completo; 1 Ver Regulamento (CE) n. 138/2004 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de Dezembro de 2003, sobre as contas económicas da agricultura na Comunidade (JO L 33, volume 47, 5 de Fevereiro de 2004). Os Regulamentos da Comissão n.º 306 de 24 de Fevereiro de 2005, n. 909 de 20 de Junho de 2006 e n. 212 de 7 de Março de 2008 introduziram algumas alterações. PT 19 PT

21 c) O rendimento empresarial líquido da agricultura. Os índices e as variações de valor em termos reais dos indicadores de rendimento obtêm-se por deflação dos correspondentes dados nominais com o índice de preços implícito do PIB O ramo de actividade agrícola nas CEA assemelha-se muito ao ramo de actividade agrícola no corpo principal das contas nacionais. Existem todavia algumas diferenças. Por exemplo, as unidades envolvidas na produção de sementes para fins científicos ou de certificação ou as unidades para as quais a actividade agrícola representa apenas uma actividade de lazer são excluídas. Em contrapartida, a maior parte das actividades agrícolas das unidades cuja actividade principal não é a agricultura são incluídas no ramo de actividade agrícola As CEA focalizam-se no processo de produção e no rendimento que dele resulta. Contudo, em princípio, uma conta satélite da agricultura não deve obrigatoriamente corresponder integralmente às CEA. As contas da agricultura podem também incluir um quadro de recursos e utilizações que fornece uma visão sistematizada dos recursos e utilizações dos produtos agrícolas. Um quadro desta natureza pode fornecer informações sobre o papel das importações, nomeadamente dos direitos sobre as importações, e sobre a evolução da procura de produtos agrícolas, por exemplo, das exportações e consumo final das famílias, bem como sobre o papel dos impostos e subsídios correspondentes. As contas da agricultura podem ser alargadas de forma a incluir actividades secundárias não agrícolas, designadamente as que correspondem a actividades de lazer. Uma extensão desta natureza pode evidenciar tendências e mecanismos de substituição importantes. A interacção com as administrações públicas pode ser explicitada por meio de aditamento de um quadro com o conjunto dos rendimentos e das transferências de capital das administrações públicas locais, centrais ou europeias para o ramo de actividade agrícola; tal pode também incluir tratamentos especiais no sistema fiscal. As contas da agricultura podem também ser construídas como uma conta de um sector especial e abranger uma sequência completa de contas, incluindo contas de património e contas financeiras para os agricultores e as sociedades que operam na agricultura. Contas do ambiente As orientações internacionais relativas à contabilidade do ambiente (Sistema de Contas económicas do ambiente, SEEA, 2003) 2 apresentam um elaborado quadro contabilístico para a descrição e análise do ambiente e das suas interacções com a economia. As contas do ambiente constituem uma conta satélite das contas nacionais. Isto implica a utilização das mesmas nomenclaturas e dos mesmos conceitos, só sendo introduzidas alterações quando tal se revela necessário para as contas do ambiente O conjunto integrado de contas que integram informação económica e ambiental permite analisar a contribuição do ambiente para a economia e os efeitos da economia no ambiente. Responde às necessidades dos responsáveis políticos, 2 Este manual foi publicado sob a responsabilidade conjunta das Nações Unidas, da Comissão Europeia, do Fundo Monetário Internacional, da OCDE e do Banco Mundial. Em 2012, deverá ser aprovada uma versão revista pelo CSNU. PT 20 PT

ANEXO A à. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. relativo ao Sistema europeu de contas nacionais e regionais na União Europeia

ANEXO A à. Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO. relativo ao Sistema europeu de contas nacionais e regionais na União Europeia PT PT PT COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 20.12.2010 COM(2010) 774 final Anexo A/Capítulo 08 ANEXO A à Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO relativo ao Sistema europeu de contas nacionais

Leia mais

Contas dos Sectores Institucionais

Contas dos Sectores Institucionais Contas dos Sectores Institucionais Plano de Apresentação Enquadramento Sectorização da economia Composição, fontes de informação básica e tratamento Principais resultados Perspectivas Enquadramento O Quadro

Leia mais

CONTABILIDADE NACIONAL 1

CONTABILIDADE NACIONAL 1 CONTABILIDADE NACIONAL 1 Ópticas de cálculo do valor da produção O produto de um país pode ser obtido por três ópticas equivalentes: Óptica do Produto permite-nos conhecer o valor do produto por sector

Leia mais

De acordo com a definição dada pela OCDE,

De acordo com a definição dada pela OCDE, Contabilidade Nacional: território geográfico, unidades residentes e operações económicas De acordo com a definição dada pela OCDE, A Contabilidade Nacional é uma técnica que se propõe apresentar sob uma

Leia mais

Dossiê de Preços de Transferência

Dossiê de Preços de Transferência Dossiê de Preços de Transferência Fiscalidade 2011 3 Índice Pág. 1. Preços de Transferência 03 1.1 Conceito 03 1.2 O que são Preços de Transferência 03 1.3 Porquê os Preços de Transferência? 03 1.4 Entidades

Leia mais

Fundação Denise Lester

Fundação Denise Lester Relatório e Contas 2010 Fundação Denise Lester Fundação Denise Lester 1/14 Balanço ACTIVO Notas Exercício findo a 31/12/2010 Exercício findo a 31/12/2009 Activo não corrente Activos fixos tangíveis 2.291.289,31

Leia mais

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE MELHORES PRÁTICAS DA OCDE PARA A TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTÁRIA INTRODUÇÃO A relação entre a boa governança e melhores resultados econômicos e sociais é cada vez mais reconhecida. A transparência abertura

Leia mais

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014)

Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014) Procedimento dos Défices Excessivos 2ª Notificação 2014 30 de setembro de 2014 Procedimento dos Défices Excessivos (2ª Notificação de 2014) Nos termos dos Regulamentos da União Europeia, o INE envia hoje

Leia mais

É um sistema específico de incentivos fiscais ao investimento realizado pelo sujeito passivo de IRC.

É um sistema específico de incentivos fiscais ao investimento realizado pelo sujeito passivo de IRC. O presente resumo não dispensa a consulta dos respectivos diplomas legais, referentes a cada um dos programas. A sua leitura e análise é essencial para o devido enquadramento de cada caso específico. RFAI

Leia mais

DIRETORIA DE PESQUISA - DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC. Sistema de Contas Nacionais - Brasil Referência 2000. Nota metodológica nº 2

DIRETORIA DE PESQUISA - DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC. Sistema de Contas Nacionais - Brasil Referência 2000. Nota metodológica nº 2 DIRETORIA DE PESQUISA - DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC Sistema de Contas Nacionais - Brasil Referência 2000 Nota metodológica nº 2 Estrutura do Sistema de Contas Nacionais (versão para informação

Leia mais

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE PARLAMENTO NACIONAL. LEI N. 4 /2005 de 7 de Julho Lei do Investimento Nacional

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE PARLAMENTO NACIONAL. LEI N. 4 /2005 de 7 de Julho Lei do Investimento Nacional REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE PARLAMENTO NACIONAL LEI N. 4 /2005 de 7 de Julho Lei do Investimento Nacional Cabe ao Estado estabelecer as políticas necessárias para melhorar o desenvolvimento económico

Leia mais

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO relatório de contas 2 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS 3 4 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Leia mais

CORREÇÃO GRUPO I As questões que se seguem são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta. Assinala-a. 1.

CORREÇÃO GRUPO I As questões que se seguem são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta. Assinala-a. 1. CORREÇÃO GRUPO I As questões que se seguem são de escolha múltipla. Das quatro respostas (A a D), apenas uma está correta. Assinala-a. 1. O fornecimento de bens e serviços não mercantis (não comercializáveis)

Leia mais

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS 13.1 - Aspectos preliminares As demonstrações financeiras consolidadas constituem um complemento e não um substituto das demonstrações financeiras individuais

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas IAS 7 (1) NORMA INTERNACIONAL DE CONTABILIDADE IAS 7 (REVISTA EM 1992) Demonstrações de Fluxos de Caixa

Manual do Revisor Oficial de Contas IAS 7 (1) NORMA INTERNACIONAL DE CONTABILIDADE IAS 7 (REVISTA EM 1992) Demonstrações de Fluxos de Caixa IAS 7 (1) NORMA INTERNACIONAL DE CONTABILIDADE IAS 7 (REVISTA EM 1992) Demonstrações de Fluxos de Caixa Esta Norma Internacional de Contabilidade revista substitui a NIC 7, Demonstração de Alterações na

Leia mais

DIRECTRIZES PARA A ADAPTAÇÃO DO GUIA SOBRE AS MARCAS AO UTILIZADOR

DIRECTRIZES PARA A ADAPTAÇÃO DO GUIA SOBRE AS MARCAS AO UTILIZADOR DIRECTRIZES PARA A ADAPTAÇÃO DO GUIA SOBRE AS MARCAS AO UTILIZADOR Objectivo global O principal objectivo da adaptação do guia ao utilizador é poder oferecer convenientemente às PMEs uma orientação específica,

Leia mais

ÍNDICE. NOTAS EXPLICATIVAS Metodológica e Fontes Estatísticas.. 3 Conceitos...3 Sinais Convencionais... 6 Siglas e Abreviaturas...

ÍNDICE. NOTAS EXPLICATIVAS Metodológica e Fontes Estatísticas.. 3 Conceitos...3 Sinais Convencionais... 6 Siglas e Abreviaturas... ÍNDICE PREFÁCIO... 2 NOTAS EXPLICATIVAS Metodológica e Fontes Estatísticas.. 3 Conceitos...3 Sinais Convencionais... 6 Siglas e Abreviaturas... 6 ANÁLISE DE RESULTADOS Situação Global... 7 Conta Corrente...

Leia mais

DOCUMENTOS DE GESTÃO FINANCEIRA Realizado por GESTLUZ - Consultores de Gestão

DOCUMENTOS DE GESTÃO FINANCEIRA Realizado por GESTLUZ - Consultores de Gestão DOCUMENTOS DE GESTÃO FINANCEIRA Realizado por GESTLUZ - Consultores de Gestão A Análise das Demonstrações Financeiras Este artigo pretende apoiar o jovem empreendedor, informando-o de como utilizar os

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

Diretoria de Pesquisas Coordenação de Comércio e Serviços Andréa Bastos da Silva Guimarães. Contas-satélites

Diretoria de Pesquisas Coordenação de Comércio e Serviços Andréa Bastos da Silva Guimarães. Contas-satélites Diretoria de Pesquisas Coordenação de Comércio e Serviços Andréa Bastos da Silva Guimarães Contas-satélites 24/06/2015 Fontes e referências Manual de Contas Nacionais SNA 1993. Manual de Contas Nacionais

Leia mais

DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 872

DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 872 DIRECTRIZ DE REVISÃO/AUDITORIA 872 Revista em Março de 2009 Entidades Municipais, Intermunicipais e Metropolitanas ÍNDICE Parágrafos INTRODUÇÃO 1 8 OBJECTIVO 9 FUNÇÕES EQUIVALENTES AO COMPROMISSO DO REVISOR

Leia mais

Fundo de Investimento Imobiliário Aberto. ES LOGISTICA (CMVM nº 1024)

Fundo de Investimento Imobiliário Aberto. ES LOGISTICA (CMVM nº 1024) Relatório de Gestão ES LOGISTICA Fundo de Investimento Imobiliário Aberto Fundo de Investimento Imobiliário Aberto ES LOGISTICA (CMVM nº 1024) Relatório de Gestão Dezembro de 2008 ESAF Fundos de Investimento

Leia mais

GRUPO DE TRABALHO DE PROTECÇÃO DE DADOS DO ARTIGO 29.º

GRUPO DE TRABALHO DE PROTECÇÃO DE DADOS DO ARTIGO 29.º GRUPO DE TRABALHO DE PROTECÇÃO DE DADOS DO ARTIGO 29.º 00327/11/PT WP 180 Parecer 9/2011 sobre a proposta revista da indústria relativa a um quadro para as avaliações do impacto das aplicações RFID na

Leia mais

B. Qualidade de Crédito dos Investimentos das Empresas de Seguros e dos Fundos de Pensões. 1. Introdução. 2. Âmbito

B. Qualidade de Crédito dos Investimentos das Empresas de Seguros e dos Fundos de Pensões. 1. Introdução. 2. Âmbito B. Qualidade de Crédito dos Investimentos das Empresas de Seguros e dos Fundos de Pensões 1. Introdução A mensuração, mitigação e controlo do nível de risco assumido pelos investidores institucionais (e

Leia mais

Economia 2º Período. Fundamentos de Macroeconomia (Aula-V) 19/10/2014. Fundamentos de Macroeconomia. Fundamentos de Macroeconomia. Prof.

Economia 2º Período. Fundamentos de Macroeconomia (Aula-V) 19/10/2014. Fundamentos de Macroeconomia. Fundamentos de Macroeconomia. Prof. (Aula-V) 19/10/2014 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ Economia 2º Período Noções de Contabilidade Nacional e Cálculo do PIB Professor : Johnny Luiz Grando Johnny@unochapeco.edu.br 5. Noções

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais

Definições (parágrafo 9) 9 Os termos que se seguem são usados nesta Norma com os significados

Definições (parágrafo 9) 9 Os termos que se seguem são usados nesta Norma com os significados Norma contabilística e de relato financeiro 14 Concentrações de actividades empresariais Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Relato Financeiro IFRS 3

Leia mais

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Diploma Decreto-Lei n.º 62/2005 11/03 Estado: Vigente Legislação Resumo: Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2003/48/CE, do Conselho, de 3 de Junho, relativa à tributação dos rendimentos

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO PT PT PT COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 30.4.2009 C(2009) 3177 RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO que complementa as Recomendações 2004/913/CE e 2005/162/CE no que respeita ao regime de remuneração

Leia mais

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 14 CONCENTRAÇÕES DE ACTIVIDADES EMPRESARIAIS. Objectivo ( 1) 1 Âmbito ( 2 a 8) 2

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 14 CONCENTRAÇÕES DE ACTIVIDADES EMPRESARIAIS. Objectivo ( 1) 1 Âmbito ( 2 a 8) 2 NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 14 CONCENTRAÇÕES DE ACTIVIDADES EMPRESARIAIS Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IFRS 3 Concentrações

Leia mais

OFERTA COBRANÇAS E RECUPERAÇÃO EXTRA-JUDICIAL DE INCOBRÁVEIS

OFERTA COBRANÇAS E RECUPERAÇÃO EXTRA-JUDICIAL DE INCOBRÁVEIS COBRANÇAS E RECUPERAÇÃO EXTRA-JUDICIAL DE INCOBRÁVEIS Directores financeiros, Directores Comerciais responsáveis de controlo de crédito, membros de equipas de cobranças, credit managers. Prevenir a cobrança

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS 2010 6 ANÁLISE ECONÓMICO - FINANCEIRA

RELATÓRIO E CONTAS 2010 6 ANÁLISE ECONÓMICO - FINANCEIRA 6 ANÁLISE ECONÓMICO - FINANCEIRA 1 ANÁLISE DO BALANÇO O Balanço e o Sistema Contabilístico adequam-se ao previsto no Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais (POCAL), espelhando a situação

Leia mais

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 1 ESTRUTURA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 1 ESTRUTURA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 1 ESTRUTURA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IAS

Leia mais

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 2

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 2 EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO 10.º/11.º ou 11.º/12.º Anos de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de Agosto Programas novos e Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março) PROVA 712/12 Págs. Duração

Leia mais

DIRETORIA DE PESQUISAS DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC. Sistema de Contas Nacionais Brasil Referência 2010. Nota Metodológica nº 08

DIRETORIA DE PESQUISAS DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC. Sistema de Contas Nacionais Brasil Referência 2010. Nota Metodológica nº 08 DIRETORIA DE PESQUISAS DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC Sistema de Contas Nacionais Brasil Referência 2010 Nota Metodológica nº 08 Conta Financeira e Conta de Patrimônio Financeiro (versão para

Leia mais

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO DE 2009

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO DE 2009 1 ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO DE 2009 00. Introdução a) A firma Custódio A. Rodrigues, Lda., designada também por CORPOS Corretagem Portuguesa de Seguros, pessoa colectiva

Leia mais

(a) Propriedade detida por locatários que seja contabilizada como propriedade de investimento (ver NCRF 11 - Propriedades de Investimento);

(a) Propriedade detida por locatários que seja contabilizada como propriedade de investimento (ver NCRF 11 - Propriedades de Investimento); NCRF 9 Locações Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IAS 17 - Locações, adoptada pelo texto original do Regulamento (CE) n.º 1126/2008 da

Leia mais

DIRECTRIZ CONTABILÍSTICA N.º 17 CONTRATOS DE FUTUROS

DIRECTRIZ CONTABILÍSTICA N.º 17 CONTRATOS DE FUTUROS 1/12 DIRECTRIZ CONTABILÍSTICA N.º 17 CONTRATOS DE FUTUROS 1 - OBJECTIVO A presente directriz tem por objectivo o tratamento contabilístico dos contratos de futuros, negociados em mercados organizados com

Leia mais

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 1

EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO VERSÃO 1 EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO 11.º Ano de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março) Curso Científico-Humanístico de Ciências Socioeconómicas PROVA 712/12 Págs. Duração da prova: 120

Leia mais

Norma contabilística e de relato financeiro 9. e divulgações apropriadas a aplicar em relação a locações financeiras e operacionais.

Norma contabilística e de relato financeiro 9. e divulgações apropriadas a aplicar em relação a locações financeiras e operacionais. Norma contabilística e de relato financeiro 9 Locações Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IAS 17 Locações, adoptada pelo texto original

Leia mais

Impostos sobre os veículos automóveis ligeiros de passageiros *

Impostos sobre os veículos automóveis ligeiros de passageiros * P6_TA(2006)0334 Impostos sobre os veículos automóveis ligeiros de passageiros * Resolução legislativa do Parlamento Europeu sobre uma proposta de directiva do Conselho relativa à tributação aplicável aos

Leia mais

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 3 Abril de 2003 8084/03 ADD 1 LIMITE FISC 59

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 3 Abril de 2003 8084/03 ADD 1 LIMITE FISC 59 CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 3 Abril de 2003 8084/03 ADD 1 LIMITE FISC 59 ADENDA À NOTA de: Secretariado-Geral do Conselho para: COREPER de 9 de Abril de 2003 Assunto: Tributação da energia Junto

Leia mais

NOTAS PRÉVIAS I - DE APRESENTAÇÃO

NOTAS PRÉVIAS I - DE APRESENTAÇÃO NOTAS PRÉVIAS I - DE APRESENTAÇÃO 1. O presente estudo dá continuidade ao trabalho de natureza estatística relativo às declarações do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (DR Modelo 22 de

Leia mais

ANÁLISE DE FLUXOS A DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA

ANÁLISE DE FLUXOS A DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA ANÁLISE DE FLUXOS A DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA ESTGV-IPV 1. O Fluxo de Caixa para á Análise Financeira A análise baseada nos fluxos visa ultrapassar algumas das limitações da análise tradicional e

Leia mais

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção

Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção IP/03/716 Bruxelas, 21 de Maio de 2003 Direito das sociedades e governo das sociedades: a Comissão apresenta um Plano de Acção O reforço dos direitos dos accionistas e da protecção dos trabalhadores e

Leia mais

Prova Escrita de Economia A

Prova Escrita de Economia A EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Prova Escrita de Economia A 10.º e 11.º Anos de Escolaridade Prova 712/Época Especial 14 Páginas Duração da Prova: 120 minutos.

Leia mais

PARECER DE ORIENTAÇÃO CVM Nº 17, DE 15 DE FEVEREIRO DE 1989.

PARECER DE ORIENTAÇÃO CVM Nº 17, DE 15 DE FEVEREIRO DE 1989. 1. INTRODUÇÃO EMENTA: Procedimentos a serem observados pelas companhias abertas e auditores independentes na elaboração e publicação das demonstrações financeiras, do relatório da administração e do parecer

Leia mais

GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS

GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS GLOSSÁRIO DE TERMOS CONTÁBEIS AMORTIZAÇÃO: Representa a conta que registra a diminuição do valor dos bens intangíveis registrados no ativo permanente, é a perda de valor de capital aplicado na aquisição

Leia mais

Organização de Apoio e Solidariedade para a Integração Social

Organização de Apoio e Solidariedade para a Integração Social Organização de Apoio e Solidariedade para a Integração Social ANEXO para as Contas do Ano 2014 1/ IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE: 1.1 / Designação da entidade: OASIS Organização de Apoio e Solidariedade para

Leia mais

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta.

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta. EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de março Prova Escrita de Economia A 10.º e 11.º Anos de Escolaridade Prova 712/2.ª Fase 15 Páginas Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância:

Leia mais

Despesa Orçamentária: conceitos, classificação e etapas 1

Despesa Orçamentária: conceitos, classificação e etapas 1 Para mais informações, acesse o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, Parte I Procedimentos Contábeis Orçamentários, 5ª edição. https://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/137713/parte_i_-_pco.pdf

Leia mais

GOVERNO. Orçamento Cidadão 2015

GOVERNO. Orçamento Cidadão 2015 REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE GOVERNO Orçamento Cidadão 2015 Os recursos públicos do Estado são recursos públicos do povo e para o povo, condição que dá ao cidadão o direito de saber como

Leia mais

ADESÃO AO CÓDIGO EUROPEU DE CONDUTA VOLUNTÁRIO SOBRE AS INFORMAÇÕES A PRESTAR ANTES DA CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS DE EMPRÉSTIMO À HABITAÇÃO

ADESÃO AO CÓDIGO EUROPEU DE CONDUTA VOLUNTÁRIO SOBRE AS INFORMAÇÕES A PRESTAR ANTES DA CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS DE EMPRÉSTIMO À HABITAÇÃO ADESÃO AO CÓDIGO EUROPEU DE CONDUTA VOLUNTÁRIO SOBRE AS INFORMAÇÕES A PRESTAR ANTES DA CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS DE EMPRÉSTIMO À HABITAÇÃO Foi negociado e adoptado pelas Associações Europeias de Consumidores,

Leia mais

Escola Secundária Fernão de Magalhães

Escola Secundária Fernão de Magalhães Escola Secundária Fernão de Magalhães Teste de Avaliação - Economia A 11º ANO - TURMA A teste nº 03 Nome: Class: Grupo I Relativamente às questões apresentadas, assinale com (X) a resposta correcta. 1.

Leia mais

DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL

DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL DIRETRIZES E PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE CURSOS NOVOS DE MESTRADO PROFISSIONAL I) Apresentação Este documento descreve as diretrizes e parâmetros de avaliação de mestrado profissional em Administração,

Leia mais

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão do Meio Ambiente, da Saúde Pública e da Política do Consumidor

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão do Meio Ambiente, da Saúde Pública e da Política do Consumidor PARLAMENTO EUROPEU 1999 2004 Comissão do Meio Ambiente, da Saúde Pública e da Política do Consumidor 31 de Março de 2004 PE 340.787/1-10 ALTERAÇÕES 1-10 Projecto de relatório (PE 340.787) Hans Blokland

Leia mais

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL? O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?! Quais as características do Ativo Intangível?! O problema da mensuração dos Ativos Intangíveis.! O problema da duração dos Ativos Intangíveis. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC. Relatório dos auditores independentes

FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC. Relatório dos auditores independentes FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS FACPC Relatório dos auditores independentes Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2015 e 2014 FPRJ/ORN/TMS 0753/16 FUNDAÇÃO DE APOIO AO COMITÊ

Leia mais

Portaria n.º 92-A/2011, de 28 de Fevereiro - 41 SÉRIE I, 1º SUPLEMENTO

Portaria n.º 92-A/2011, de 28 de Fevereiro - 41 SÉRIE I, 1º SUPLEMENTO Define os elementos que integram o dossier fiscal, aprova novos mapas de modelo oficial e revoga a Portaria n.º 359/2000, de 20 de Junho A Nos termos do artigo 129.º do Código do Imposto sobre o Rendimento

Leia mais

8.2 NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA

8.2 NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA 8.2 NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA As demonstrações financeiras anexas foram preparadas com base nos livros e registos contabilísticos da ESHTE mantidos em conformidade com

Leia mais

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS

COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS Bruxelas, 09.03.2001 COM(2001) 128 final 2001/0067 (ACC) VOLUME IV Proposta de DECISÃO DO CONSELHO Relativa à posição da Comunidade no Conselho de Associação sobre a

Leia mais

a dinheiro deve ser reconhecida como um juro de acordo com a NCP 13, refletindo o rendimento efetivo sobre a conta a receber.

a dinheiro deve ser reconhecida como um juro de acordo com a NCP 13, refletindo o rendimento efetivo sobre a conta a receber. compensações por terceiros, e qualquer compra ou construção subsequente de ativos de substituição, constituem acontecimentos económicos separados e devem ser contabilizados da seguinte forma: (a) A imparidade

Leia mais

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Estrutura e Processo de Elaboração do Cash-Flow

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Estrutura e Processo de Elaboração do Cash-Flow Análise de Projectos ESAPL / IPVC Estrutura e Processo de Elaboração do Cash-Flow A necessidade do Cash Flow Sempre que um investimento possa ter uma incidência significativa sobre o sistema de produção

Leia mais

Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso

Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso Esta Norma Interpretativa decorre da NCRF 12 - Imparidade de Activos. Sempre que na presente norma existam remissões

Leia mais

Freguesia de Arcozelo RELATÓRIO DE GESTÃO

Freguesia de Arcozelo RELATÓRIO DE GESTÃO RELATÓRIO DE GESTÃO I Introdução 1.1 Nota Prévia Conforme se encontra preceituado no POCAL, apresenta-se o relatório de Gestão relativo ao ano de 2009 para que, dentro dos prazos previstos na Lei nº 98/97,

Leia mais

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha o documento

DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO. que acompanha o documento COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 10.7.2013 SWD(2013) 252 final DOCUMENTO DE TRABALHO DOS SERVIÇOS DA COMISSÃO RESUMO DA AVALIAÇÃO DE IMPACTO que acompanha o documento Proposta de Decisão do Parlamento Europeu

Leia mais

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 Bureau Internacional do Trabalho 1 Ratificação Como são utilizadas as Normas Internacionais do Trabalho?

Leia mais

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 841

Manual do Revisor Oficial de Contas. Directriz de Revisão/Auditoria 841 Directriz de Revisão/Auditoria 841 1 Dezembro de 2001 Verificação das Entradas em Espécie para Realização de Capital das Sociedades ÍNDICE Parágrafos INTRODUÇÃO 1-6 OBJECTIVO 7-8 PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 2 CONHECIMENTO Ação 2.2 ACONSELHAMENTO Enquadramento Regulamentar Artigos do Regulamento (UE) n.º 1305/2013, do Conselho e do Parlamento

Leia mais

Auto-suficiência alimentar: mitos e realidades

Auto-suficiência alimentar: mitos e realidades Ciclo de Conferências Gulbenkian/Público O Futuro da Alimentação, Ambiente, Saúde e Economia Auto-suficiência alimentar: mitos e realidades Francisco Avillez Professor Emérito do ISA, UTL e Coordenador

Leia mais

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS

DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS DOCUMENTO DE CONSULTA REGULAMENTO DO BCE RELATIVO ÀS TAXAS DE SUPERVISÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS MAIO DE 2014 1 POR QUE RAZÃO O BCE COBRA UMA TAXA DE SUPERVISÃO? Ao abrigo do Regulamento (UE) n.º 1024/2013,

Leia mais

O PÚBLICO fez um guia explicativo para as cinco grandes mudanças deste regime.

O PÚBLICO fez um guia explicativo para as cinco grandes mudanças deste regime. Guia para o novo regime de subsídio de desemprego 02.01.2007 João Manuel Rocha, PÚBLICO O subsídio de desemprego tem, desde ontem, novas regras. Menos possibilidades de os desempregados poderem recusar

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Com relação a conceitos, objetivos e finalidades da contabilidade, julgue os itens que se seguem. 51 Auxiliar um governo no processo de fiscalização tributária é uma das finalidades

Leia mais

Fundação Amazonas Sustentável Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2008 e parecer dos auditores independentes

Fundação Amazonas Sustentável Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2008 e parecer dos auditores independentes Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2008 e parecer dos auditores independentes 2 Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2008 Em milhares de reais Ativo Passivo e patrimônio social Circulante

Leia mais

Análise Financeira. Universidade do Porto Faculdade de Engenharia Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Economia e Gestão

Análise Financeira. Universidade do Porto Faculdade de Engenharia Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Economia e Gestão Análise Financeira Universidade do Porto Faculdade de Engenharia Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Economia e Gestão Introdução Objectivos gerais avaliar e interpretar a

Leia mais

ANÚNCIO DE CONCURSO PARA CONTRATO DE FORNECIMENTOS ESPECIFICAÇÕES DO CONTRATO

ANÚNCIO DE CONCURSO PARA CONTRATO DE FORNECIMENTOS ESPECIFICAÇÕES DO CONTRATO Documento público a preencher pela Entidade Adjudicante ANÚNCIO DE CONCURSO PARA CONTRATO DE FORNECIMENTOS CONCURSO PARA O FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS ESCOLARES E HOSPITALARES Local Guiné-Bissau 1. Referência

Leia mais

Assistência Social. Instituto de Acção Social (IAS) Serviço de Apoio a Idosos

Assistência Social. Instituto de Acção Social (IAS) Serviço de Apoio a Idosos Assistência Social A política de acção social do Governo da RAEM consiste principalmente em promover os serviços sociais para que correspondam às necessidades reais da sociedade, através da estreita colaboração

Leia mais

NOVO REGIME JURÍDICO DA REABILITAÇÃO URBANA. Decreto-Lei n.º 309/2007, de 23 de Outubro Workshop IHRU 12 Abril 2010

NOVO REGIME JURÍDICO DA REABILITAÇÃO URBANA. Decreto-Lei n.º 309/2007, de 23 de Outubro Workshop IHRU 12 Abril 2010 NOVO REGIME JURÍDICO DA REABILITAÇÃO URBANA Decreto-Lei n.º 309/2007, de 23 de Outubro Workshop IHRU 12 Abril 2010 DOIS CONCEITOS FUNDAMENTAIS «área de reabilitação urbana» - cuja delimitação pelo município

Leia mais

ANEXO. Prestação de Contas 2011

ANEXO. Prestação de Contas 2011 1. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE 1.1. Designação da entidade Fluviário de Mora, E.E.M. NIPC: 507 756 754 1.2. Sede Parque Ecológico do Gameiro - Cabeção 1.3. Natureza da Actividade O Fluviário de Mora, é uma

Leia mais

Nota informativa. Novo Regime Fiscal dos Organismos de Investimento Colectivo. Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de Janeiro

Nota informativa. Novo Regime Fiscal dos Organismos de Investimento Colectivo. Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de Janeiro Nota informativa Novo Regime Fiscal dos Organismos de Investimento Colectivo Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de Janeiro Novo Regime Fiscal dos Organismos de Investimento Colectivo Decreto-Lei n.º 7/2015,

Leia mais

Mercados. informação regulamentar. Hungria Condições Legais de Acesso ao Mercado

Mercados. informação regulamentar. Hungria Condições Legais de Acesso ao Mercado Mercados informação regulamentar Hungria Condições Legais de Acesso ao Mercado Dezembro 2010 Índice 1. Regime Geral de Importação 3 2. Regime de Investimento Estrangeiro 4 3. Quadro Legal 6 2 1. Regime

Leia mais

GESTÃO FINANCEIRA UMA ANÁLISE SIMPLIFICADA

GESTÃO FINANCEIRA UMA ANÁLISE SIMPLIFICADA GESTÃO FINANCEIRA UMA ANÁLISE SIMPLIFICADA Pág. 1 Índice 1. BALANCETE... 3 2. BALANÇO... 5 3. DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS... 10 4. RESUMO... 12 Pág. 2 1. BALANCETE O balancete é um documento contabilístico

Leia mais

- IAE - INQUÉRITO À ACTIVIDADE EMPRESARIAL. ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria

- IAE - INQUÉRITO À ACTIVIDADE EMPRESARIAL. ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria - IAE - INQUÉRITO À ACTIVIDADE EMPRESARIAL 2006 ASSOCIAÇÃO INDUSTRIAL PORTUGUESA CCI/Câmara de Comércio e Indústria ÍNDICE Introdução Pág. 2 1 Sumário executivo Pág. 5 2 Análise dos resultados 2.1 Situação

Leia mais

VALOR DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL NO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO

VALOR DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL NO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO VALOR DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL NO SECTOR CULTURAL E CRIATIVO A presente Nota Estatística visa apresentar informação relativa ao valor dos direitos de propriedade intelectual 1 no sector

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 9º; 18º. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 9º; 18º. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA 9º; 18º. Intermediação - em crédito à habitação; leasing imobiliário; conta empréstimo; crédito automóvel; produtos estruturados; leasing equipamentos e

Leia mais

OTOC - Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas

OTOC - Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas Normas contabilísticas e de relato financeiro Norma contabilística e de relato financeiro 1 - Estrutura e conteúdo das demonstrações financeiras Norma contabilística e de relato financeiro 2 - Demonstração

Leia mais

Portaria n.º 106/2011, de 14 de Março

Portaria n.º 106/2011, de 14 de Março Portaria n.º 106/2011, de 14 de Março O Decreto-Lei n.º 36-A/2011, de 9 de Março, aprovou o regime da normalização contabilística para as entidades do sector não lucrativo, abreviadamente designadas por

Leia mais

Desenvolvimento de indicadores em saúde estado da arte

Desenvolvimento de indicadores em saúde estado da arte Universidade Nova de Lisboa Escola Nacional de Saúde Pública Desenvolvimento de indicadores em saúde estado da arte Carlos Costa Estatística e Qualidade na Saúde 2008 VI Conferência Lisboa, 20 de Novembro

Leia mais

Auxílio estatal n SA.32012 (2010/N) Portugal Alteração do regime de auxílios para a modernização empresarial (SIRME)

Auxílio estatal n SA.32012 (2010/N) Portugal Alteração do regime de auxílios para a modernização empresarial (SIRME) COMISSÃO EUROPEIA Bruselas, 16.11.2011 C(2011)8317 final Assunto: Auxílio estatal n SA.32012 (2010/N) Portugal Alteração do regime de auxílios para a modernização empresarial (SIRME) Excelência, Procedimento

Leia mais

IV - 2. LISTA E ÂMBITO DAS CONTAS CLASSE 7 CUSTOS POR NATUREZA. As contas desta classe registam os custos correntes do exercício.

IV - 2. LISTA E ÂMBITO DAS CONTAS CLASSE 7 CUSTOS POR NATUREZA. As contas desta classe registam os custos correntes do exercício. Anexo à Instrução nº 4/96 IV - 2. LISTA E ÂMBITO DAS CONTAS CLASSE 7 CUSTOS POR NATUREZA As contas desta classe registam os custos correntes do exercício. 70 - JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS Encargos financeiros

Leia mais

REGULAMENTO DE APOIO AO MOVIMENTO ASSOCIATIVO. Preambulo

REGULAMENTO DE APOIO AO MOVIMENTO ASSOCIATIVO. Preambulo REGULAMENTO DE APOIO AO MOVIMENTO ASSOCIATIVO Preambulo O movimento associativo corresponde a uma afirmação cultural dos valores nacionais que deve ser valorizado, defendido e promovido, na medida em que

Leia mais

Do total das despesas das famílias em 2006, Habitação, Alimentação e Transportes representavam mais de metade

Do total das despesas das famílias em 2006, Habitação, Alimentação e Transportes representavam mais de metade Do total das despesas das famílias em 2006, Habitação, Alimentação e Transportes representavam mais de metade O Instituto Nacional de Estatística, de 5 em 5 anos, recolhe informação sobre os orçamentos

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Olá, pessoal! Hoje trago uma aula sobre a Demonstração do Valor Adicionado DVA, que foi recentemente tornada obrigatória para as companhias abertas pela Lei 11.638/07, que incluiu o inciso V ao art. 176

Leia mais

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470 CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470 ENVIO DE TEXTO de: Conselho (Emprego e Política Social) para: Conselho Europeu de Nice Nº doc. ant.:

Leia mais

Contabilidade II Licenciatura em Economia Ano Lectivo 2007/2008. Contabilidade II. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A. 2005

Contabilidade II Licenciatura em Economia Ano Lectivo 2007/2008. Contabilidade II. CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A. 2005 Contabilidade II II. Demonstração dos Fluxos de Caixa Introdução CIN - Corporação Industrial do Norte, S.A. 2005 2004 2005 2004 ACTIVO AB AA AL AL CAP. PRÓPRIO E PASSIVO Imobilizado Capital próprio Imob.

Leia mais

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO

TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO TÓPICO ESPECIAL DE CONTABILIDADE: IR DIFERIDO! O que é diferimento?! Casos que permitem a postergação do imposto.! Diferimento da despesa do I.R.! Mudança da Alíquota ou da Legislação. Autores: Francisco

Leia mais

Aviso n.º [ ] /2015 Rácio de Imobilizado e Aquisição de Imóveis

Aviso n.º [ ] /2015 Rácio de Imobilizado e Aquisição de Imóveis Aviso n.º [ ] /2015 Rácio de Imobilizado e Aquisição de Imóveis A fixação de limites ao valor do activo imobilizado das instituições de crédito e, bem assim, a optimização da relação entre este tipo de

Leia mais

ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANEXOS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Conforme preceitua o Decreto Lei n.º 54-A/99 de 22 de Fevereiro, com as devidas alterações, os anexos às Demonstrações Financeiras visam facultar aos órgãos autárquicos

Leia mais