Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente. Câmara Municipal de Vila Real de Santo António. Volume I. Relatório Ambiental
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- Victor Nathan Câmara Clementino
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1 Câmara Municipal de Vila Real de Santo António Volume I Relatório Ambiental Rf_t07058b/04 Set-2009 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente
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3 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente Volume I - Relatório Ambiental Volume II - Resumo não técnico Rf_07058b/04 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente: Relatório Ambiental i
4 ii Rf_07058b/04 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente: Relatório Ambiental
5 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente Índice Volume I Relatório Ambiental 1. Introdução Nota prévia Plano de Pormenor e entidade responsável pela aprovação Equipa responsável pela Avaliação Ambiental Avaliação Ambiental Enquadramento legal Abordagem metodológica Faseamento Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente Objectivos e justificação Enquadramento geográfico Descrição geral Estrutura e composição urbana Tipologias do edificado e do espaço Arquitectura Rede viária Alternativas 26 Rf_07058b/04 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente: Relatório Ambiental iii
6 2.5. Outros planos e programas complementares ou subsidiários Âmbito da Avaliação Ambiental Quadro de Referência Estratégico Pareceres das entidades sobre o âmbito da Avaliação Ambiental Definição de âmbito e alcance da informação Pareceres das entidades sobre o Relatório Ambiental Caracterização da Situação de Referência Introdução Desenvolvimento socioeconómico (FCD 1) Desenvolvimento turístico População, emprego e desemprego Qualidade de vida e do espaço urbano Evolução da situação de referência na ausência do plano Ordenamento do território (FCD 2) Usos do solo Instrumentos de ordenamento aplicáveis Estrutura verde urbana Evolução da situação de referência na ausência de plano Protecção dos valores locais e regionais (FCD 3) Ecologia e biodiversidade Património arquitectónico, arqueológico e etnográfico Paisagem Evolução da situação de referência na ausência de plano Qualidade do ambiente e utilização de recursos naturais (FCD 4) Geologia e geomorfologia Solo 101 iv Rf_07058b/04 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente: Relatório Ambiental
7 Energia Recursos hídricos Gestão de resíduos Ambiente sonoro Evolução da situação de referência na ausência do plano Riscos naturais e tecnológicos (FCD 5) Risco de erosão costeira Risco de inundações Riscos sísmicos Mecanismos de actuação para fazer face a catástrofes naturais Evolução da situação de referência na ausência do plano Avaliação Ambiental de Efeitos Significativos Introdução Desenvolvimento socioeconómico (FCD 1) Desenvolvimento turístico População, emprego e desemprego Qualidade de vida e do espaço urbano Oportunidades e Riscos Ordenamento do território (FCD 2) Conformidade com os instrumentos de ordenamento do território aplicáveis Estrutura verde urbana Oportunidades e Riscos Protecção dos valores locais e regionais (FCD 3) Ecologia e biodiversidade Património arquitectónico, arqueológico e etnográfico Paisagem 175 Rf_07058b/04 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente: Relatório Ambiental v
8 Oportunidades e Riscos Qualidade do ambiente e utilização dos recursos naturais (FCD 4) Geologia e geomorfologia Solo Energia Recursos hídricos Gestão de resíduos Ambiente sonoro Oportunidades e Riscos Riscos naturais e tecnológicos (FCD 5) Risco de erosão costeira Risco de inundações Riscos sísmicos Mecanismos de actuação para fazer face a catástrofes naturais Oportunidades e Riscos Avaliação Global do Plano de Pormenor Recomendações Programa de Gestão e Monitorização Medidas de Gestão Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável Lacunas de Conhecimento Nota Final 217 Bibliografia 219 Anexo I Figuras 231 Anexo II Fotografias 271 vi Rf_07058b/04 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente: Relatório Ambiental
9 Anexo III Consulta relativa à Proposta de Definição de Âmbito Pareceres emitidos 279 Anexo IV Requisitos energéticos do Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização de Edifícios (RSECE) 293 Anexo V Instrumentos fiscais e financeiros de apoio à utilização de energia solar 297 Anexo VI Recolha selectiva de resíduos para reciclagem 301 Rf_07058b/04 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente: Relatório Ambiental vii
10 Índice de quadros Quadro Composição da Equipa Técnica 4 Quadro Métrica para avaliação de oportunidades e riscos 11 Quadro Quadro resumo de áreas (valores globais, m 2 ) 22 Quadro Construções novas: edificabilidade máxima 23 Quadro Construções novas: n.º de camas, de fogos e de lugares de estacionamento 24 Quadro Entidades consultadas e sumário dos pareceres emitidos 29 Quadro Factores Críticos de Decisão, Domínios de Análise e Principais Indicadores 31 Quadro Sinopse dos pareceres das entidades sobre o Relatório Ambiental (versão Abril de 2009) e sobre o Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente (versão Março de 2009) 34 Quadro Factores distintivos do Algarve por produto estratégico para a região 39 Quadro Campos de golfe existentes nos concelhos de Tavira, Castro Marim e Vila Real de Santo António 41 Quadro Distribuição dos equipamentos hoteleiros por freguesia do concelho de Vila Real de Santo António segundo o tipo de equipamento (2002) 42 Quadro N.º de estabelecimentos turísticos (classificados) e respectiva capacidade (n.º de camas), segundo o tipo de estabelecimento Concelho de Vila Real de Santo António (2002 e 2006) 42 Quadro Oferta hoteleira de Monte Gordo (2007) 43 Quadro Evolução do número de dormidas no Algarve e no Concelho de Vila Real de Santo António ( ) 44 Quadro Indicadores seleccionados de população e desemprego por freguesia do Concelho de Vila Real de Santo António (2001) 47 Quadro Estimativa do crescimento da população do Algarve e do Concelho de Vila Real de Santo António ( ) 48 Quadro Distribuição dos desempregados inscritos nos centros de emprego por concelho da área do Centro de Emprego de VRSA, segundo as suas principais características (Dezembro de 2007) 49 viii Rf_07058b/04 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente: Relatório Ambiental
11 Quadro Equipamentos de saúde por freguesia do Concelho de Vila Real de Santo António (2002) 52 Quadro Dotação em equipamentos desportivos por freguesia do Concelho de Vila Real de Santo António (2008) 54 Quadro Dotação em equipamentos de cultura e lazer por freguesia do Concelho de Vila Real de Santo António (2008) 54 Quadro Estimativa das carências habitacionais de VRSA (2001) 55 Quadro Dotação de VRSA em habitação a custos controlados promovida pela Câmara Municipal e respectiva taxa de ocupação, por freguesia e bairro (2008) 56 Quadro Previsão de nova habitação a custos controlados (localização/bairro e n.º de fogos), por freguesia (2008) 57 Quadro Elementos patrimoniais conhecidos na freguesia de Monte Gordo 92 Quadro Medidas de eficiência energética do PNAC 2006 ao nível do consumo103 Quadro Regulamentos para a eficiência energética de edifícios 105 Quadro Valores limite estabelecidos para edifícios com fins turísticos 108 Quadro Consumo de energia final por sector de actividade, no Algarve 111 Quadro Consumo de energia final no Algarve, por forma de energia 111 Quadro Consumo de energia eléctrica (VRSA, ) 112 Quadro Aproveitamento de energias renováveis no Algarve 116 Quadro Volume armazenado nas albufeiras de Beliche e Odeleite 122 Quadro Balanço hídrico do Sotavento Algarvio 123 Quadro Estações de tratamento de água do Sotavento 124 Quadro Redes de distribuição de água para abastecimento do Concelho de Vila Real de Santo António 125 Quadro Redes de drenagem de águas residuais no Concelho de Vila Real de Santo António 126 Quadro Estações de tratamento de águas residuais do Concelho de Vila Real de Santo António 126 Quadro ETAR de Vila Real de Santo António 127 Rf_07058b/04 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente: Relatório Ambiental ix
12 Quadro Geração e destino dos resíduos gerados no concelho 129 Quadro Recolha de resíduos sólidos urbanos de contentores de superfície 131 Quadro Ecopontos no concelho de Vila Real de Santo António 131 Quadro Limites de exposição sonora segundo o Regulamento Geral do Ruído135 Quadro Receptores sensíveis 137 Quadro Níveis sonoros Situação existente 139 Quadro Legislação relativa a prevenção e mitigação de cheias 147 Quadro Oportunidades e Riscos: FCD 1 Desenvolvimento socioeconómico 163 Quadro Avaliação de efeitos significativos em termos de Ordenamento do Território 164 Quadro Oportunidades e Riscos: FCD 2 Ordenamento do território 169 Quadro Oportunidades e Riscos: FCD 3 Protecção dos valores locais e regionais 178 Quadro Fontes de energia utilizadas nas unidades hoteleiras do Algarve 183 Quadro Utilização de combustíveis fósseis num hotel 5 estrelas no Algarve 183 Quadro Principais utilizações da electricidade em unidades hoteleiras 183 Quadro Custo relativo de energia por dormida em unidades hoteleiras 185 Quadro Eficiência energética de parques de estacionamento subterrâneos 186 Quadro Previsível disponibilidade de infra-estruturas para gestão de resíduos 193 Quadro Oportunidades e Riscos: FCD 4 Qualidade do ambiente e utilização dos recursos naturais 197 Quadro Oportunidades e Riscos: FCD 5 Riscos naturais e tecnológicos 202 Quadro 6.1 Matriz de Oportunidades e Riscos de graus elevado e médio identificados ao longo do Capítulo x Rf_07058b/04 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente: Relatório Ambiental
13 Índice de figuras Figura Factores Críticos de Decisão (Diagrama de Venn) 7 Figura Desenvolvimento metodológico de uma Avaliação Ambiental Estratégica com Domínios de Análise Relevantes 9 Figura Procedimento de Avaliação Ambiental definido pela legislação 13 Figura Evolução da taxa de ocupação-cama (bruta) no Algarve e no Concelho de Vila Real de Santo António ( ) (%) 45 Figura Evolução da proporção de residentes nacionais nas dormidas no Algarve e no Concelho de Vila Real de Santo António ( ) (%) 45 Figura Distribuição do total de dormidas no Concelho de Vila Real de Santo António por país de origem (2006) (%) 46 Figura Evolução do peso relativo (%) dos residentes em Outros países da UE- 25 no total de dormidas ocorridas no Concelho de Vila Real de Santo António ( ) 46 Figura Evolução do rácio Desemprego registado / População activa estimada (%) na área do Centro de Emprego de VRSA, no Algarve e no Continente (Dezembro de 2004 Dezembro de 2007) 48 Figura Insolação e quantidade total de radiação global em Portugal continental 110 Figura Evolução do consumo de electricidade (VRSA, ) 112 Figura Consumo de electricidade por sector de actividade (VRSA, 2002) 113 Figura Consumo de electricidade por tipo de actividade (VRSA, 2002) 113 Figura Consumo de combustíveis fósseis (VRSA, 2002) 114 Figura Procura e oferta de electricidade ( ) 115 Figura Sistema de abastecimento de água do Sotavento Algarvio 124 Figura Recolha selectiva no concelho de Vila Real de Santo António 132 Figura Efeito da sazonalidade sobre a recolha selectiva no Concelho de Vila Real de Santo António 133 Figura Receptores sensíveis 138 Figura Carta de riscos do PROT Algarve 149 Rf_07058b/04 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente: Relatório Ambiental xi
14 Figura Repartição do consumo de electricidade em Hotéis-apartamento 182 Figura Repartição do consumo de electricidade em unidades hoteleiras 184 Figura Enquadramento geográfico 233 Figura Planta de Implantação da Proposta de Plano de Pormenor 235 Figura Perfis longitudinais e transversais da Proposta de Plano de Pormenor 237 Figura Planta de Transformação Fundiária e Demolições 239 Figura Extracto da Planta de Síntese do POOC de Vilamoura Vila Real de Santo António 241 Figura Extracto da Planta de Condicionantes do POOC de Vilamoura Vila Real de Santo António 243 Figura Planta de Condicionantes da Proposta de Plano de Pormenor 245 Figura Extracto da Planta Síntese de Ordenamento Uso dos Solos do PDM de VRSA 247 Figura Extracto da Planta Síntese do Plano de Salvaguarda e Estrutura do PDM de VRSA 249 Figura Delimitação da REN 251 Figura Carta de património: visibilidades 253 Figura Carta de unidades de Paisagem 255 Figura Carta geológica 257 Figura Extracto da Carta de Capacidade de Uso dos Solos 259 Figura Mapa de ruído à cota de 4m Situação existente Indicador Lden 261 Figura Mapa de ruído à cota de 4m Situação existente Indicador Ln 263 Figura Mapa de ruído à cota de 4m Situação prevista Indicador Lden 265 Figura Mapa de ruído à cota de 4m Situação prevista Indicador Ln 267 Figura Faixas de incumprimento de Zona Mista Situação prevista Indicadores Lden e Ln 269 xii Rf_07058b/04 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente: Relatório Ambiental
15 1. Introdução 1.1. Nota prévia O Plano de Pormenor da Zona de Expansão Poente de Monte Gordo, promovido pela Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, abrange uma área de 2,87 ha, situada na costa algarvia, junto à praia, no extremo poente da vila de Monte Gordo. Contempla um conjunto de parcelas descontínuas sobrantes que permeiam a malha urbana existente e para as quais se prevê a construção de dois edifícios destinados a função turística (estabelecimento hoteleiro e/ou apartamentos turísticos), de três edifícios habitacionais, de um apoio de praia completo com equipamento e de espaços públicos de estadia e lazer servidos por restauração, comércio e serviços. O presente documento apresenta-se revisto face ao Relatório Ambiental datado de Abril de 2009, incidindo sobre uma versão alternativa do Plano (datada de Julho de 2009) face à proposta urbanística (de Março de 2009) discutida na conferência de serviços realizada, em Faro, no dia 29 de Maio de Em particular, o presente relatório incorporou, não apenas as alterações entretanto introduzidas no Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente, evidenciando as diferenças face à versão anterior desse plano, mas também a maioria das recomendações específicas ao Relatório Ambiental emanadas pelas entidades presentes na citada conferência e/ou que produziram pareceres escritos nesse âmbito. Em particular, o presente relatório responde às observações da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve constantes da Informação n.º AMB-INF , de 29 de Julho de Assim, o relatório ora apresentado incorpora já a ponderação das consultas realizadas junto das entidades com responsabilidades ambientais específicas (e/0u que estão a acompanhar o desenvolvimento do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente), incidindo sobre uma versão desse plano também ela ponderada com base nas mesmas consultas. Desta forma, esta versão revista do Relatório Ambiental corporiza e contribui para a própria natureza interactiva e construtiva dos processos de avaliação ambiental e de elaboração de planos municipais de ordenamento do território, indo ao encontro das disposições legais instituídas pelo Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho (que transpôs a Directiva comunitária n.º 2001/42/CE, de 27 de Junho) e pelo Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro (alterado e republicado pelos Decretos-Lei n. os 316/2007, de 19 de Setembro, e 46/2009, de 20 de Fevereiro), bem como de boas práticas em Avaliação Ambiental Estratégica. Importa relembrar que a área de intervenção do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente sobrepõe-se parcialmente com uma área classificada como zona sensível do ponto de vista de conservação da Rf_07058b/04 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente: Relatório Ambiental 1
16 natureza, integrada na Lista Nacional de Sítios da Rede Natura 2000 (Sítio de Importância Comunitária Ria Formosa / Castro Marim, PTCON0013). Esta razão, por si só, recomendava a realização de uma Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente nos termos do Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho. O âmbito da avaliação ambiental realizada, bem como o alcance da informação incluída no presente relatório, foram definidos mediante a observância dos pareceres emitidos pelas entidades às quais foi submetida uma Proposta de Definição de Âmbito do Relatório Ambiental, por lhes puderem interessar os efeitos ambientais resultantes da aplicação do referido plano, em virtude das suas responsabilidades ambientais específicas (n.º 3, artigo 5.º, Decreto-Lei n.º 232/2007). O presente relatório ambiental está estruturado da forma seguidamente indicada: O Capítulo 1, de natureza introdutória, apresenta sumariamente o Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente, bem como a equipa técnica responsável pela elaboração da respectiva avaliação ambiental, descrevendo detalhadamente o processo de Avaliação Ambiental, nomeadamente quanto ao seu enquadramento legal, metodologia e faseamento. No Capítulo 2 apresenta-se uma descrição da Proposta de Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente (na sua última versão, datada de Julho de 2009) e identificam-se ainda os instrumentos de ordenamento do território em vigor aplicáveis à área de intervenção. O Capítulo 3 apresenta o Quadro de Referência Estratégico do Plano bem como o Âmbito da Avaliação Ambiental, incluindo uma súmula dos pareceres emitidos pelas entidades consultadas, quer para efeito de validação prévia desse âmbito, quer já no quadro da validação do anterior Relatório Ambiental (datado de Abril de 2009) em conferência de serviços. O Capítulo 4 apresenta a caracterização ambiental da situação de referência e sua provável evolução por Factor Crítico de Decisão e respectivos Domínios de Análise. O Capítulo 5 apresenta um sumário da avaliação dos efeitos ambientais significativos da aprovação e implementação do Plano de Pormenor, por Domínios de Análise, com identificação de Oportunidades e Riscos por Factor Crítico de Decisão. A Avaliação global do Plano, com a construção de matrizes globais de Oportunidades e Riscos, é efectuada no Capítulo 6. 2 Rf_07058b/04 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente: Relatório Ambiental
17 Segue-se o Capítulo 7, que contém um conjunto de recomendações formuladas com o objectivo de potenciar as oportunidades e de minimizar os riscos decorrentes da concretização da Proposta de Plano de Pormenor. O Capítulo 8 é dedicado ao Programa de Gestão e Acompanhamento, contendo um conjunto de medidas gerais de gestão e de acompanhamento, bem como uma proposta de indicadores de acompanhamento. O Capítulo 9 refere a ausência de lacunas de conhecimento que condicionem os principais resultados obtidos e, no Capítulo 10, é realizado um apontamento final sobre o presente relatório ambiental Plano de Pormenor e entidade responsável pela aprovação O Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente é uma iniciativa da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António com o objectivo de consolidar o extremo ocidental da Vila de Monte Gordo. A Área de Intervenção do Plano caracteriza-se pela descontinuidade e desarticulação face à malha urbana existente, com efeitos negativos na fruição do espaço público, no aproveitamento do potencial turístico do sítio e na própria imagem que Monte Gordo transmite como cidade. O Plano de Pormenor da Zona de Expansão Poente de Monte Gordo é da autoria do atelier BCLC e Associados Planeamento, Urbanismo e Arquitectura, Lda. e inclui um relatório (memória descritiva), um regulamento e 25 peças desenhadas, incluindo as plantas de implantação e de condicionantes Equipa responsável pela Avaliação Ambiental A Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente foi realizada pela empresa NEMUS Gestão e Requalificação Ambiental, Lda. A direcção geral do projecto foi assumida pelo Dr. Pedro Bettencourt Correia. A demais equipa técnica é apresentada no Quadro 1.3.1, tendo sido mobilizados técnicos com competências e formações muito diversas, envolvendo as seguintes áreas: Economia (Desenvolvimento socioeconómico); Biologia (Ecologia, Flora, Fauna e Conservação da Biodiversidade); Engenharia do Ambiente (Qualidade do Ambiente, Ar, Água, Ambiente sonoro); Geologia (Solo, Geologia e Geotecnia e Recursos hídricos subterrâneos); Arquitectura Paisagista (Paisagem e Ordenamento do território) e Arqueologia. Rf_07058b/04 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente: Relatório Ambiental 3
18 Quadro Composição da Equipa Técnica Nome Formação Função Vínculo Pedro Bettencourt Correia Geólogo; Especialista em Geologia Marinha Direcção do Projecto Quadro da NEMUS Pedro Afonso Fernandes Economista; Mestre em Planeamento Regional e Urbano e em Economia Co-coordenação do Projecto; Desenvolvimento socioeconómico; Urbanismo; Metodologia de Avaliação Ambiental Estratégica Quadro da NEMUS Cristina Marques Engenheira do Ambiente Co-coordenação de Projecto; Ordenamento do território; Qualidade do ambiente; Riscos de inundação e mecanismos de actuação Quadro da NEMUS Cláudia Fulgêncio Engenheira do Ambiente Sistema de Gestão da Qualidade Quadro da NEMUS João Ferreira Biólogo; Doutorando em Ecologia Flora e Vegetação Quadro da NEMUS Sofia Gomes Arqueóloga Património Arqueológico e Arquitectónico Quadro da NEMUS Elisabete Teixeira Arquitecta Paisagista Paisagem e Estrutura verde urbana Quadro da NEMUS Sónia Alcobia Geóloga Recursos hídricos subterrâneos; Geologia e geomorfologia; Riscos de erosão costeira e sísmicos Quadro da NEMUS Gonçalo Dumas Técnico SIG Cartografia e SIG Quadro da NEMUS 1.4. Avaliação Ambiental Enquadramento legal A Avaliação Ambiental de um plano tem por fim integrar as considerações ambientais, sociais e económicas relevantes no respectivo processo de elaboração, aprovação e implementação, influenciando o processo de tomada de decisão. Esta disposição legal foi instituída pelo Decreto-Lei n.º 232/2007 de 15 de Junho, em transposição da Directiva Europeia 2001/42/CE de 27 de Junho relativa à Avaliação Ambiental Estratégica de planos e programas. O Decreto-Lei n.º 232/2007 estabelece a obrigatoriedade de realizar a avaliação ambiental estratégica de planos que constituam enquadramento para a aprovação de projectos sujeitos ao regime de avaliação ambiental no âmbito do Decreto-Lei n.º 69/2000, de 3 de Maio, na sua actual redacção. Ficam também sujeitos a avaliação ambiental os planos que possam ter efeitos sobre zonas sensíveis para a conservação da natureza abrangidas pelo Decreto-Lei n.º 140/99, de 24 de Abril, na redacção conferida pelo Decreto-Lei n.º 49/2005, de 24 de Fevereiro. 4 Rf_07058b/04 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente: Relatório Ambiental
19 O Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro, com a redacção que lhe foi conferida pelos Decretos-Lei n. os 316/2007, de 19 de Setembro, e 46/2009, de 20 de Fevereiro, indica, no n.º 5 do seu Artigo 74.º, que os planos de pormenor que impliquem a utilização de pequenas áreas apenas são objecto de avaliação ambiental caso se determine que são susceptíveis de ter efeitos significativos no ambiente. O n.º 6 do mesmo artigo refere que a decisão compete à Câmara Municipal, de acordo com os critérios estabelecidos no anexo ao Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho. A existência de uma sobreposição parcial da área de implementação do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente com o Sítio de Importância Comunitária Ria Formosa / Castro Marim (PTCON0013) da Lista Nacional de Sítios da Rede Natura 2000 torna imperativa a realização de uma Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente, nos termos do Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho, com vista a integrar as considerações ambientais e sociais na sua elaboração, aprovação e execução. Assim, foi solicitado um parecer, sobre o âmbito da avaliação ambiental e sobre o alcance da informação a incluir no relatório ambiental, às entidades às quais, em virtude das suas responsabilidades ambientais específicas, possam interessar os efeitos ambientais resultantes da aplicação do Plano de Pormenor, nos termos do Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho (n.º 3, Artigo 5.º), e do Decreto-Lei n.º 316/2007, de 19 de Setembro (n.º 7, Artigo 74.º). O presente documento constitui o Relatório da Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente, realizada em consonância com os pareceres emitidos pelas entidades consultadas para efeitos de definição de âmbito (cf. Secção 3.2) Abordagem metodológica A abordagem metodológica utilizada no processo de Avaliação Ambiental baseia-se, fundamentalmente, nos seguintes elementos: A legislação aplicável em vigor; O Guia de Boas Práticas para Avaliação Ambiental Estratégica publicado pela APA (Partidário, 2007); As Orientações para a Avaliação Ambiental de Planos e Programas em termos de Conservação da Natureza e da Biodiversidade preparadas por uma equipa do ICNB (Silva et al., 2008); O Guia de Avaliação Ambiental da Avaliação Ambiental dos Planos Municipais de Ordenamento do Território (DGOTDU, 2008); Rf_07058b/04 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente: Relatório Ambiental 5
20 O Practical Guide to the Strategic Environmental Assessment Directive adoptado pelo Governo Britânico (Office of the Deputy Prime Minister, 2005); O Handbook of Strategic Environmental Assessment (SEA) for Cohesion Policy desenvolvido pela Greening Regional Development Programmes Network e recomendado pela Comissão Europeia DG REGIO e DG AMBIENTE (GRDP, 2006); A experiência da equipa técnica em Avaliação Ambiental Estratégica, em Avaliação de Impacte Ambiental, em Apoio Multicritério à Decisão e em avaliação de programas e projectos. Em termos introdutórios, é importante referir que a Avaliação Ambiental (AA) tem uma natureza diferente da Avaliação de Impacte Ambiental (AIA), apesar de ambas possuírem um tronco comum: a avaliação de impactes. De facto, enquanto a AIA incide sobre projectos concretos, num estado avançado de determinado processo de decisão (perspectiva de curto e médio prazo e processo discreto motivado por propostas concretas de intervenção, conhecidas com elevado detalhe e certeza), a AA intervém numa fase mais precoce do processo de tomada de decisão, tipicamente marcada pela incerteza quanto aos efeitos ambientais das decisões, contribuindo de forma construtiva para um processo (desejavelmente) cíclico e contínuo que deverá culminar com a adopção de soluções sustentáveis a longo prazo. Mais do que um fim em si mesma, a AA deve ser um meio para uma tomada de decisão mais consciente e bem fundamentada, assegurando uma visão de longo prazo e propondo, eventualmente, estratégias ou soluções alternativas que conduzam a um desenvolvimento mais sustentável, no sentido em que o bemestar das gerações vindouras não é comprometido pelo bem-estar das actuais gerações. É por isso que a AA se deve focalizar nos aspectos essenciais da tomada de decisão, adoptando simultaneamente uma postura metodológica integrada, interdisciplinar, participativa, interactiva, verificável e orientada para a sustentabilidade (Partidário, 2007). É neste sentido que a AA incorpora habitualmente uma dimensão estratégica: A Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) é um instrumento de avaliação de impactes de natureza estratégica cujo objectivo é facilitar a integração ambiental e a avaliação de oportunidades e riscos de estratégias de acção no quadro de um desenvolvimento sustentável (Partidário, 2007). Quando assume este tipo de postura, a AAE não apenas se afasta dos limites da AIA em termos de capacidade de influenciar decisões ou opções estratégicas, como incorpora uma visão contemporânea da tomada de decisão, entendida como um processo sistémico onde a actividade de consultoria de apoio à decisão pode (e deve) ter um importante papel facilitador caso adopte uma abordagem interactiva, construtiva e de aprendizagem (Bana e Costa, 1993). 6 Rf_07058b/04 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente: Relatório Ambiental
21 De facto, a AAE tem evidentes pontos de contacto com a abordagem do Apoio Multicritério à Decisão (AMCD), nomeadamente, na sua interpretação mais francófona 1 : O apoio à decisão é a actividade daqueles que facilitam a obtenção de respostas para as questões que se colocam a determinado actor que intervém num processo de tomada de decisão, recorrendo, para o efeito, a modelos claramente explicitados mas não necessariamente formalizados na íntegra. Essa actividade procura clarificar a tomada de decisão, produzindo recomendações ou, simplesmente, favorecendo a coerência entre, por um lado, a evolução do processo de tomada de decisão e, por outro lado, a concretização dos objectivos e dos valores associados aos vários actores envolvidos nesse processo (Roy e Boyssou, 1993) 2. Em particular, a AAE aproxima-se da abordagem do AMCD quando propõe, como elemento integrador e estruturante do exercício de Avaliação Ambiental, o conceito de Factores Críticos de Decisão (FCD), que constituem os temas fundamentais para a decisão sobre os quais a AAE se deve debruçar, uma vez que identificam os aspectos que devem ser considerados pela decisão na concepção da sua estratégia e das acções que a implementam, para melhor satisfazer objectivos ambientais e um futuro mais sustentável (Partidário, 2007). De facto, a focalização do exercício de Avaliação Ambiental em factores críticos é coerente, nomeadamente, com a abordagem de apoio à decisão centrada nos valores dos actores e nos respectivos objectivos (Value-Focused Thinking) de Keeney (1992) ou com a abordagem de Bana e Costa (1992 e 1993) dos Pontos de Vista Fundamentais, que procura integrar quer os valores/ objectivos dos actores quer as características da acção ou alternativa em avaliação (plano ou programa, no caso particular da AA). Figura Factores Críticos de Decisão (Diagrama de Venn) 1 A escola americana de AMCD centra-se mais na tomada de decisão propriamente dita e não tanto no processo que conduz a esse acontecimento. Ou seja, o facilitador (consultor) intervém fundamentalmente na fase final da tomada de decisão e não tanto desde o início do processo, como defende a escola francesa. A Avaliação Ambiental (Estratégica) insere-se mais nesta última linha de pensamento. 2 Tradução livre do original em Francês. Rf_07058b/04 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente: Relatório Ambiental 7
22 Como sugere o Diagrama de Venn acima, em Avaliação Ambiental Estratégica, os FCD correspondem ao subconjunto formado pela intersecção de três conjuntos (Partidário, 2007): Quadro de Referência Estratégico (QRE): reúne os macro-objectivos de política ambiental e de desenvolvimento sustentável estabelecidos a nível nacional, europeu e internacional em planos, programas, estratégias e outros documentos de política com os quais o plano ou programa em avaliação se relaciona; Questões Estratégicas (QE): traduzem os objectivos estratégicos e as linhas de força do plano ou programa e o seu potencial com implicações ambientais; Factores Ambientais (FA): remetem para os aspectos ambientais relevantes dado o alcance e a escala do plano ou programa em avaliação; este conjunto não integra, por princípio, todos os factores ambientais considerados habitualmente em AIA mas apenas aqueles que se afigurem pertinentes dados os problemas ambientais existentes bem como o contexto particular de decisão. Desta forma, uma Avaliação Ambiental não é um exercício exaustivo de Avaliação de Impacte Ambiental. Em primeiro lugar, porque inclui, para além dos factores ambientais (FA), outros elementos de índole estratégica, de natureza macro (QRE) e micro (QE). Em segundo lugar, porque os esforços analíticos devem concentrar-se apenas nos factores críticos ou fundamentais para a decisão, tendo como fim último apoiar os actores (públicos e/ou privados) numa etapa inicial ou intermédia do processo de tomada de decisão, fornecendo-lhes apenas os elementos que são determinantes para a construção e consolidação do próprio sistema de decisão (composto por valores/ objectivos e acções/ alternativas). Nesse sentido, a Avaliação Ambiental é um dos vários inputs para um processo que se pretende interactivo, participado e dinâmico e que culminará, numa fase mais adiantada, com a tomada de decisão propriamente dita. 8 Rf_07058b/04 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente: Relatório Ambiental
23 Problemas ambientais Plano ou Programa em avaliação Outros Planos, Programas e Estratégias Factores Ambientais Questões Estratégicas Quadro de Referência Estratégico Factores Críticos de Decisão Domínios de Análise Relevantes Indicadores (ou questões específicas) Tendências de evolução Avaliação de efeitos significativos Oportunidades e Riscos Recomendações específicas e globais Plano de Gestão e Monitorização Figura Desenvolvimento metodológico de uma Avaliação Ambiental Estratégica com Domínios de Análise Relevantes Rf_07058b/04 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente: Relatório Ambiental 9
24 É por isso que os FCD não podem ser muito numerosos [entre três a oito, segundo Partidário (2007)] e devem, sempre que possível, totalizar um número ímpar (propiciando o desempate em problemas decisionais em que os vários FCD têm a mesma importância relativa), sob pena de os resultados do exercício avaliativo serem muito pouco úteis para os actores envolvidos no processo de tomada de decisão, fruto da dispersão por aspectos menos (ou nada) relevantes em termos estratégicos. Também designados por Factores ambientais e de sustentabilidade (FCT-UNL, 2007) ou por Aspectos ambientais-chave [Key Environmental Issues (GRDP, 2006)], os Factores Críticos de Decisão podem estar, por sua vez, associados a um conjunto de Objectivos Ambientais Relevantes [Relevant Environmental Objectives (GRDP, 2006)] nomeadamente, quando está em causa a avaliação de programas/planos com forte conteúdo estratégico em termos de desenvolvimento regional/territorial ou, alternativamente, a Domínios de Análise Relevantes, que espelhem os principais problemas e factores ambientais em presença (cf. Figura 1.4.2) uma abordagem mais adequada a planos de pormenor ou outros, pensados à escala da cidade. A parcimónia associada aos FCD deve estender-se aos Domínios de Análise bem como aos respectivos Indicadores (de natureza quantitativa ou qualitativa). Como sugere a Figura 1.4.2, os Domínios de Análise e os Indicadores devem ser orientados para a formulação de Tendências e não para uma análise estática (mais importante em AIA) e para a identificação de Oportunidades e Riscos. A identificação de oportunidades e riscos é um aspecto central em Avaliação Ambiental Estratégica dado que fornece elementos suficientes para que se possa efectuar uma avaliação global do plano (Partidário, 2007). De facto, a condensação dos resultados numa Matriz de Oportunidades e Riscos, organizada por Factor Crítico de Decisão, possibilita aferir em que medida existem, ou não, argumentos suficientes, do ponto de vista ambiental e do desenvolvimento sustentável, para validar a prossecução do plano. Essa matriz, bem como as recomendações específicas por FCD, são igualmente essenciais à formulação de recomendações globais. A Matriz de Oportunidades e Riscos poderá envolver alguma selectividade, nomeadamente, quando se está na presença de um conjunto numeroso de oportunidades e riscos nem sempre de elevada significância. Para efeito, a NEMUS tem vindo a utilizar uma métrica comum de classificação de oportunidades e riscos, semelhante à adoptada no relatório de Avaliação Ambiental Estratégica do Estudo para Análise Técnica Comparada das Alternativas de Localização do Novo Aeroporto de Lisboa na Zona da Ota e na Zona do Campo de Tiro de Alcochete (LNEC, 2008) (cf. Quadro 1.4.1). 10 Rf_07058b/04 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente: Relatório Ambiental
25 Quadro Métrica para avaliação de oportunidades e riscos Oportunidades Criação de novas ou elevadas oportunidades de desenvolvimento e criação de riqueza a nível regional e/ou Elevadas Elevados local; benefícios elevados em termos de quantidade, qualidade ou protecção dos recursos e valores locais ou regionais Vantagens, oportunidades e benefícios de Médias importância média Médios Baixas Benefícios baixos ou insignificantes Baixos Fonte: LNEC (2008) (adaptado) Riscos Perda de recurso ou afectação de qualidade irreversível e insubstituível; custos elevados Perda de recurso ou afectação de qualidade que exige a aplicação de directrizes; custos médios Perda de recurso ou afectação de qualidade irrelevante ou minimizável; custos baixos ou irrelevantes O avaliador ambiental deve também propor um Programa de Gestão e Monitorização. Como sugere a Figura 1.4.2, a prévia definição de indicadores poderá ser de extrema utilidade para a estabilização de uma bateria de indicadores de monitorização da implementação do plano em termos ambientais e de desenvolvimento sustentável. Naturalmente, esses indicadores deverão remeter para os principais riscos identificados, apesar de ser também desejável o cálculo de indicadores relacionados com os objectivos ambientais cuja concretização, a nível regional ou nacional, depende, pelo menos em parte, do plano/programa em avaliação. Os indicadores de monitorização não deverão ser muito numerosos e o seu cálculo deverá ser possível com actualidade e fiabilidade. Poderão ser indicadas as fontes de informação bem como os procedimentos de recolha de informação (no caso de indicadores alimentados por informação de natureza primária) e do respectivo tratamento. Em determinados casos, por exemplo, quando existem objectivos especificados a nível nacional, regional ou local, poderão ser especificadas metas ou normas. O Programa de Gestão de Monitorização poderá também incluir algumas medidas de gestão, aplicáveis à generalidade dos planos/programas similares, que deverão ser adoptadas como boas práticas em termos ambientais e de desenvolvimento sustentável. Rf_07058b/04 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente: Relatório Ambiental 11
26 Faseamento A Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente, em cumprimento dos trâmites legais, integra as seguintes etapas processuais, também indicadas na Figura 1.4.3: Avaliação da necessidade de realizar a avaliação ambiental do plano; Definição do âmbito da avaliação ambiental; Avaliação ambiental e preparação do respectivo relatório; Consulta a entidades e consulta pública; Ponderação de resultados das consultas; Decisão final e elaboração da Declaração Ambiental. A VRSA Sociedade de Gestão Urbana, E.M. contou com colaboração da NEMUS na definição do âmbito da Avaliação Ambiental, na ponderação dos resultados das consultas já realizadas (para validação da definição de âmbito) e na avaliação e preparação do (presente) Relatório Ambiental. A NEMUS participará ainda na ponderação dos resultados das consultas a realizar no âmbito do Relatório Ambiental bem como na elaboração da Declaração Ambiental. Nas secções seguintes, descrevem-se os principais aspectos metodológicos associados às tarefas realizadas (ou a realizar) pela NEMUS. 12 Rf_07058b/04 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente: Relatório Ambiental
27 Fonte: Partidário, 2007, por aplicação do Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho Figura Procedimento de Avaliação Ambiental definido pela legislação Definição do Âmbito do Relatório Ambiental Esta fase teve como objectivo determinar como o objecto da avaliação se posiciona no quadro estratégico, identificar as questões chave para a avaliação e os factores ambientais significativos e determinar quais as autoridades a consultar quanto ao âmbito e alcance do relatório ambiental. Rf_07058b/04 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente: Relatório Ambiental 13
28 Esta fase incluiu as etapas seguidamente descritas: 1. Análise do plano, seus objectivos e relação com outros planos e programas pertinentes; 2. Levantamento do quadro de referência estratégico; 3. Identificação do Factores Críticos de Decisão (FCD); 4. Proposta de definição do âmbito da avaliação ambiental e alcance da informação a incluir no relatório (Domínios de Análise e Indicadores); 5. Consulta às entidades relevantes sobre a proposta de definição de âmbito e alcance da informação entidades às quais, em virtude das suas responsabilidades ambientais específicas possam interessar os efeitos ambientais resultantes da aplicação do plano (n.º 3, Artigo 5.º, Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de Junho). Nesse âmbito, foram consultadas as seguintes entidades: Agência Portuguesa do Ambiente (APA); Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB); Parque Natural da Ria Formosa; Instituto da Água; Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR); Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR Algarve); Regional de Saúde do Algarve; Região de Turismo do Algarve; Turismo de Portugal, I.P. À data de envio da proposta de Definição de Âmbito da Avaliação Ambiental Estratégica do Plano de Pormenor às entidades a consultar, a Administração de Região Hidrográfica do Algarve encontrava-se em fase de instalação. O ponto de contacto correspondia, então, à respectiva Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, já incluída na lista de entidades a contactar. Os resultados das consultas realizadas para a definição do âmbito da avaliação ambiental do Plano foram condensados na Secção Rf_07058b/04 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente: Relatório Ambiental
29 Avaliação e preparação do Relatório Ambiental A avaliação ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente compreendeu as etapas seguidamente indicadas, em cumprimento do disposto no Artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 232/2007: 1. Caracterização ambiental da situação actual, de acordo com a definição de âmbito, e sua provável evolução; 2. Identificação de eventuais problemas ambientais e de objectivos de protecção ambiental pertinentes; 3. Avaliação de efeitos significativos no ambiente; 4. Medidas de gestão para minimização de efeitos adversos e maximização de efeitos positivos; 5. Medidas de avaliação e controlo para acompanhamento da execução do plano; 6. Preparação do relatório síntese da avaliação ambiental realizada, que acompanhará o Plano de Pormenor para efeito de consulta pública. A avaliação ambiental contempla não só a avaliação de efeito negativos / riscos, mas também os efeitos positivos / oportunidades decorrentes da aplicação do plano, numa perspectiva de desenvolvimento sustentável. Durante esta fase, a equipa técnica responsável pela avaliação verificou em que medida os objectivos relevantes de protecção ambiental estabelecidos a nível internacional, comunitário ou nacional foram tomados em consideração durante a preparação do plano. As componentes metodológicas indicadas reflectem-se na estrutura do presente Relatório Ambiental Ponderação dos resultados das consultas Após a consulta das entidades relevantes e a consulta pública da proposta de plano e do respectivo Relatório Ambiental, procede-se à ponderação de resultados, nos termos do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 232/2007. Os resultados serão considerados pelo promotor na elaboração da versão final do Plano a aprovar. O presente Relatório Ambiental incorpora já a ponderação da consulta às entidades com responsabilidades ambientais específicas e/ou envolvidas no processo de elaboração do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente, na sequência da conferência de serviços realizada, em Faro, no dia 29 de Maio de Rf_07058b/04 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente: Relatório Ambiental 15
30 Declaração Ambiental Na sequência da ponderação das consultas, é elaborada uma Declaração Ambiental com os elementos estipulados no Artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 232/2007, incluindo, nomeadamente, a forma como as considerações ambientais e o Relatório Ambiental foram integrados na versão final do Plano, a ponderação dos resultados das consultas efectuadas, a fundamentação das opções tomadas face às alternativas razoáveis e as medidas de controlo previstas. A Declaração Ambiental, tal como o Plano aprovado, serão enviados à APA Agência Portuguesa do Ambiente. Para além disso, a Declaração Ambiental será disponibilizada ao público para consulta (através da página na Internet da entidade promotora do Plano). 16 Rf_07058b/04 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente: Relatório Ambiental
31 2. Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente 2.1. Objectivos e justificação O Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente é motivado pelo objectivo geral de construir um conjunto edificado e espaço público de qualidade, restabelecendo a continuidade urbana, e tendo como denominador comum os materiais de construção e o tratamento dos espaços públicos, por forma a contribuir determinantemente para a identidade do local e a qualificação da frente de mar de Monte Gordo (BCLC e Associados, 2009a). A elaboração de um Plano de Pormenor para a área em causa resulta da necessidade de colmatar uma situação desintegrada da restante estrutura urbana do aglomerado e minimizar os efeitos negativos sobre a qualidade urbana das edificações construídas no local em desrespeito pelos parâmetros urbanos da envolvente e pelas disposições dos instrumentos de gestão territorial em vigor, designadamente do Plano Director Municipal de Vila Real de Santo António. Torna-se, assim, necessário desenvolver um instrumento urbanístico que permita não só integrar adequadamente a área de intervenção no contexto do restante aglomerado, como integrar as construções existentes num todo coerente mais alargado. Paralelamente, as transformações expectáveis relativas a ocupações hoje existentes, bem como a fraca qualidade urbana da zona tornam oportuna e necessária a elaboração deste Plano. Entre os objectivos específicos de ordenamento e requalificação urbana assumido pela proposta urbanística, destacam-se os seguintes (BCLC e Associados, 2009a): Prever a localização de espaços de restauração, espaços de estadia e lazer e percursos de atravessamento optimizados que permitam e potenciem a vivência do espaço; Definir as condições de ocupação dos terrenos edificáveis com volumetrias de enquadramento, criando tipologias que permitam gerar potenciais utilizadores do espaço urbano e das unidades comerciais e de restauração a criar, definindo as condições de ocupação dos terrenos edificáveis ao nível de cérceas e alinhamentos, criando ao mesmo tempo os critérios de qualidade plástica e de coerência como referência para a elaboração dos projectos de arquitectura; Criar espaço público confortável, respeitando princípios de salubridade que se configurarão em termos de ventilação natural e conforto térmico, que deverão ter reflexo no espaço exterior e complementarmente no espaço interior das edificações; Identificar as situações dissonantes que a estrutura urbana existente apresente, visando a sua eliminação ou correcção, no que diz respeito à escalas urbanas distintas, vazio urbanos, Rf_07058b/04 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente: Relatório Ambiental 17
32 descontinuidades de malha urbana, relações ambíguas de espaço público e privado, indefinições ou impasses em termos de sistema viário; Regularizar a situação de desconformidade entre a situação real existente e os instrumentos urbanísticos em vigor, uma vez que uma zona prevista no PDM como Zona Turística de Expansão está ocupada com diversas construções de uso habitacional Enquadramento geográfico O Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente abrange uma área de aproximadamente 2,87 ha situada na costa algarvia, junto à praia, no extremo poente da Vila de Monte Gordo, sede da freguesia com o mesmo nome, no Concelho de Vila Real de Santo António (Figura Anexo I, inserido no final deste volume). A área afecta à proposta do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente é constituída por terrenos descontínuos, de propriedade municipal e particular, que permeiam a malha urbana existente em resultado da implantação desordenada de edificações com volumetrias dispares e da rede viária implantada. Algumas das parcelas encontram-se terraplanadas (núcleos A, B e D) e apenas a parcela correspondente ao N.F mantém o antigo relevo de formação eólica. Os núcleos C e E encontram-se ocupados por edificações com volumetrias desajustadas e sem conexão urbanística (Fotografias 2.2.1, 2.2.2, 2.2.3, e Anexo II), algumas das quais em situação irregular. A zona abrangida pelo Plano apresenta, assim, uma situação de descontinuidade urbana relativamente à restante malha do aglomerado. Segundo o Plano Director Municipal de Vila Real de Santo António, a área de intervenção do Plano de Pormenor é abrangida pelas seguintes categorias de espaço urbano: Zona Turística de Expansão (ZTE) e Zona de Habitação de Expansão (H2). Actualmente, a área afecta à proposta do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente confronta com as seguintes ocupações do solo: Norte e Este malha urbana de Monte Gordo: Norte moradias unifamiliares de dois pisos; Este edifícios de seis a nove andares acima do solo; Sul Dunas (dunas primárias e zona interdunar); Oeste Mata Nacional das Dunas Litorais de Vila Real de Santo António. 18 Rf_07058b/04 Avaliação Ambiental do Plano de Pormenor de Monte Gordo Poente: Relatório Ambiental
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