José Cechin Unimed, Rio das Pedras 5 dezembro 2008

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "José Cechin Unimed, Rio das Pedras 5 dezembro 2008"

Transcrição

1 O PESO DA LEGISLAÇÃO NA SAÚDE FINANCEIRA DAS OPERADORAS José Cechin Unimed, Rio das Pedras 5 dezembro 2008

2 Agenda 1. Saúde: público e privado 2. Imperfeições de mercado e regulação 3. Custos da regulação 1. Necessários com impacto positivo 2. Custos de impacto negativo 4. Recomendações 2

3 1. SAÚDE: PÚBLICO E PRIVADO 3

4 Saúde na Constituição Federal Direito da pessoa e dever do Estado - Art 196 Sistema Único de Saúde - Art 198 Permite iniciativa privada Art 199 Princípios do SUS: universalidade, integralidade, equidade Conseqüências: Estado paternalista Ignora deveres do indivíduo para com sua saúde Saúde é também dever do indivíduo 4

5 Financiamento SUS por tributos da União (contribuições à Seguridade COFINS, CSLL, CPMF) por tributos dos Estados/DF (12%) e Municípios (15%). Filantropia Privado pagamentos diretos do bolso mensalidades e prêmios pagos a operadoras de planos e seguros de saúde 5

6 Fluxo Financeiro do SUS MS Unidades Federais Fundo Nacional Secretárias Municipais Atenção Básica Media Alta Compl. Ações Estratég SAI/SUS Fundos Municipais Fundos Estaduais Secretárias Estaduais Unidades Municipais Unidades Estaduais Atenção Básica PAB fixo PSF PACS Outros Media Alta Complex MAC Gestão Plena Medicamentos Ações Estratégicas SIH/AIH Unidades Privadas Fonte: Banco Mundial

7 Público e privado Composição do gasto nacional em saúde 65 Gasto público e privado (%) Brasil Privado: 56% Público: 44% gasto privado gasto público Famílias32 % SS 24% União 21% Estados11% Munic. 12% Fonte: IBGE 2008 Fonte: IESS - Livro 7

8 SUS e Saúde Suplementar Público e privado na produção de serviços de saúde, % 80% 6,4 mi 15,3 mi 64,8 mi 104,9 mi 54,3 mi 60% 90,4 mi 40% 319, 4 mi 20% 0% 13,6 mi 175,6 mi Internações Emergência Consultas 111,4 mi Hospitais SUS Ambulatórios SUS Hospitais não SUS Ambulatórios não SUS Fonte: IBGE AMS

9 Despesa das Operadoras Despesa das Operadoras de Planos de Saúde Modalidade Total Assistencial Administrativa Médico-hospitalar Odontológica Total

10 2. IMPERFEIÇÕES DE MERCADO E REGULAÇÃO 10

11 Plano e seguro saúde - conceitos Elementos essenciais do seguro: Imprevisibilidade individual (eventos futuros e incertos) Previsibilidade coletiva (quantificação) Mutualismo/solidariedade (dividir igualmente os riscos que se materializam desigualmente) Boa fé Muitos pagam pouco para os poucos afetados terem o patrimônio preservado 11

12 Quanto gastam os que mais gastam Participação nos gastos com saúde (%) top 1% top 5% top 10% top 15% top 20% top 50% bottom 50% % da população ranqueada de acordo com gastos com saúde Fonte: Kaiser Foundation 12

13 Fonte: Veja 2075,

14 Regulação Falhas de mercado Assimetria de informação Equidade, seleção adversa, seleção de risco Risco moral Terceiro pagador Interesses difusos A regulação é necessária 14

15 Regulação - Lei 9.656/98 Administrativa Registro de Operadora e produtos Entrada e saída Continuidade do contrato Assistencial Cobertura integral - CID Limita carências Veda exclusão de doenças, limites de atendimento, tetos de valor, seleção de risco, quebra de contrato individual pela OPS Econômico-financeira Solvência e liquidez, Capital mínimo, provisões técnicas, reservas e garantias Reajuste de preços 15

16 Setor antes e depois da regulação Operadoras (empresas) Antes Livre Atuação Legislação do tipo societário DL 73 para Seguradoras Depois Atuação Controlada Autorização de funcionamento; Regras de operação uniformes Sujeitas à intervenção e liquidação Exige reservas (garantias financeiras) Plano (produto) Livre Atuação Livre cobertura Assistencial Seleção de risco Livre exclusão de usuário (rompimento de contratos) Livre definição de carências Livre definição de reajustes Atuação Controlada Assistência integral à saúde obrigatória Veda seleção de risco Veda rescisão unilateral dos contratos Define e limita carências Reajustes controlados Veda limites de internação 16

17 Regulação - efeitos Respeitou todas as modalidades de operadoras Inibiu a concorrência desleal Aumentou a confiabilidade nos planos Padronizou produtos cobertura universal CID Inibiu diversidade de produtos situações distintas Inibiu iniciativas empresariais e leque de escolhas Aumentou custos A regulação teve impactos positivos no mercado, mas... 17

18 3. CUSTO DA REGULAÇÃO 18

19 Custos da regulação Necessários - promover eficiência, segurança e qualidade Manutenção da agência reguladora ANS (taxa da saúde suplementar) Garantias e reservas - escala Provisão de informações TISS 19

20 Custos do TISS Fonte: ANS 20

21 Custos do TISS Fonte: ANS 21

22 Custos da regulação Evitáveis Registro e alteração de produtos Rol de procedimentos cobertura para eventos previsíveis, como planejamento familiar Pré-existência idem Judiciais lacunas e deficiências regulatórias Ressarcimento ao SUS Até dezembro 2005 Atendimentos identificados ABIs aptos para cobrança Relação Quantidade ,6% R$ milhões 1.171,4 513,9 43,9% 22

23 Custos da regulação - inibições Planos individuais: controle de reajustes irreversibilidade risco regulatório e judicial Em conseqüência: Planos caros Descontinuidade de venda Deslocamento para coletivos por adesão 23

24 Composição de carteiras Beneficiários planos novos por modalidde Milhões de Beneficiários Não identificados Empresariais Adesão Individual 24

25 Custos da regulação Integralidade e custos - cobertura por faixas de renda Demitidos e aposentados 25

26 Cobertura por faixas de renda Mais de 20 Faixas de Renda (Salários Mínimos) Mais de 10 a 20 Mais de 5 a 10 Mais de 3 a 5 Mais de 2 a 3 Mais de 1 a 2 Até População total População coberta por planos de saúde 26

27 Art. 30 e 31 demitidos e aposentados Plano de saúde da GM: aposentados US$ 4,75 bilhões em 2007 AÇÕES: - transferiu plano para United Auto Workers alto pagamento - extinguiu o plano dos aposentados não sindicalizados maiores de 65 anos a partir de 2009, por US$ 300/mês: pessoas Outras já haviam extinguido o plano: Ford 2007: Chrysler 2006:

28 Custos da regulação Call Center por Decreto Presidencial Ameaça - consulta pública 30 20% de participação do empregador Coletivo por adesão somente por entidades de classe profissional Carência: Reduz de 50 para 30 vidas o contrato coletivo sem carência Sem CPT ou DLP 28

29 4. RECOMENDAÇÕES 29

30 Propostas 1. Flexibilidade no desenho de planos 30

31 Propostas 1. Flexibilidade no desenho de planos 2. Cobertura para demitidos e aposentados (art. 30 e 31 da Lei 9.656) 31

32 Propostas 1. Flexibilidade no desenho de planos 2. Cobertura para demitidos e aposentados (art. 30 e 31 da Lei 9.656) 3. Planos mistos poupança-saúde 32

33 Propostas 1. Flexibilidade no desenho de planos 2. Cobertura para demitidos e aposentados (art. 30 e 31 da Lei 9.656) 3. Planos mistos poupança-saúde 4. Perfil comportamental e prêmios: Maior responsabilização do indivíduo 5. Alinhamento de incentivos 1. Mensalidades conforme hábitos 2. Tributação da poupança-saúde - isenta 33

34 José Cechin INSTITUTO DE ESTUDOS DE SAÚDE SUPLEMENTAR

35 Desempenho - crescimento Beneficiários e taxa de crescimento (sem planos exclusivamente odontológicos) Data Dez 00 Dez 01 Dez 02 Dez 03 Dez 04 Dez 05 Dez 06 Dez 07 Jun 08 Beneficiários 30,7 31,2 31,1 31,7 33,3 35,2 37,2 39,1 40,1 Δ% 1,5 (0,1) 1,7 5,3 5,4 5,8 5,2 2,6 Fonte: Caderno ANS março

conceitos em saúde suplementar José Cechin EPM/SP 26 setembro 2008

conceitos em saúde suplementar José Cechin EPM/SP 26 setembro 2008 SAÚDE: pública p e privada conceitos em saúde suplementar José Cechin EPM/SP 26 setembro 2008 Agenda 1. Saúde: público e privado 2. Conceitos 3. Lei 9.656/98, temas e alterações 4. Risco e precificação

Leia mais

Relações entre consumidores e operadoras. Interesses individuais x coletivos. José Cechin Sul América, SP 18 setembro 2008

Relações entre consumidores e operadoras. Interesses individuais x coletivos. José Cechin Sul América, SP 18 setembro 2008 Relações entre consumidores e operadoras de planos de saúde 10 anos após s a lei 9.656 Interesses individuais x coletivos José Cechin Sul América, SP 18 setembro 2008 Agenda 1. Conceitos 2. A gênese da

Leia mais

Modelo de Financiamento do Acesso Privado aos Serviços de Assistência à Saúde. José Cechin

Modelo de Financiamento do Acesso Privado aos Serviços de Assistência à Saúde. José Cechin Modelo de Financiamento do Acesso Privado aos Serviços de Assistência à Saúde José Cechin Agenda 1. Saúde: público e privado crise de meios 2. Conceitos: mercado privado e regulação 3. Riscos e precificação

Leia mais

CONSOLIDAÇÃO EM SAÚDE

CONSOLIDAÇÃO EM SAÚDE CONSOLIDAÇÃO EM SAÚDE Riscos e potenciais benefícios para usuários e prestadores José Cechin FGV/RJ, 13 novembro 2008 Agenda HISTÓRICO DA SAÚDE SUPLEMENTAR CONSOLIDAÇÃO E MODERNIZAÇÃO CONCENTRAÇÃO E CONCORRÊNCIA

Leia mais

Judicialização da Saúde e Implantação do Observatório FEHOSP. José Cechin Atibaia, 6mai2016

Judicialização da Saúde e Implantação do Observatório FEHOSP. José Cechin Atibaia, 6mai2016 Judicialização da Saúde e Implantação do Observatório FEHOSP José Cechin Atibaia, 6mai2016 FENASAÚDE Federação Nacional de Saúde Suplementar 2 FenaSaúde Março - 2016 18 grupos empresariais 24 operadoras

Leia mais

Índice. 1. Os preços dos planos de saúde são controlados? 2. Como funcionam as regras de reajuste. 3. Quais as regras de reajuste dos planos

Índice. 1. Os preços dos planos de saúde são controlados? 2. Como funcionam as regras de reajuste. 3. Quais as regras de reajuste dos planos Índice FenaSaúde na Redação Reajuste dos Planos de Saúde Apresentação 6 1. Os preços dos planos de saúde são controlados? 8 2. Como funcionam as regras de reajuste dos planos de saúde? 3. Quais as regras

Leia mais

Novos Modelos de Remuneração. José Cechin I Fórum ANAHP de Relacionamento com as Operadoras SP, 02 junho 2009

Novos Modelos de Remuneração. José Cechin I Fórum ANAHP de Relacionamento com as Operadoras SP, 02 junho 2009 Novos Modelos de Remuneração José Cechin I Fórum ANAHP de Relacionamento com as Operadoras SP, 02 junho 2009 Agenda Indivíduo - fim último dos cuidados médicos Objetivos da forma de remuneração Formas

Leia mais

OPERADORAS DE SAÚDE. Mariana Braga Shoji Barbosa Enfermagem UNIFESP mariana_shoji@yahoo.com.br

OPERADORAS DE SAÚDE. Mariana Braga Shoji Barbosa Enfermagem UNIFESP mariana_shoji@yahoo.com.br OPERADORAS DE SAÚDE Mariana Braga Shoji Barbosa Enfermagem UNIFESP mariana_shoji@yahoo.com.br O que são Operadoras de saúde? O que são Operadoras de saúde? Operadora é a pessoa jurídica que opera ( administra,

Leia mais

PAUTA. 85ª Reunião da Câmara de Saúde Suplementar CAMSS

PAUTA. 85ª Reunião da Câmara de Saúde Suplementar CAMSS PAUTA 85ª Reunião da Câmara de Saúde Suplementar CAMSS Data: 10/12/2015 Horário: Das 13h às 17h Local: Centro de Convenções Bolsa do Rio Endereço: Praça XV de Novembro, nº 20 Salão Nobre, Térreo Centro

Leia mais

O Mercado de Saúde Suplementar:

O Mercado de Saúde Suplementar: O Mercado de Saúde Suplementar: Oportunidades do Segmento e Aperfeiçoamento da Distribuição Marcio Serôa de Araujo Coriolano Outubro de 2010 Sobre a FenaSaúde... Constituída : Fevereiro de 2007 Sede: Rio

Leia mais

Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida

Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida Seguro-Saúde. Guia para Consulta Rápida O que é seguro? 6 O que é Seguro-Saúde? 6 Como são os contratos de Seguro-Saúde? 7 Como ficaram as apólices antigas depois da Lei nº 9656/98? 8 Qual a diferença

Leia mais

José Cechin Allianz 15 out 2009

José Cechin Allianz 15 out 2009 PLANOS E SEGUROS DE SAÚDE PARA DESLIGADOS José Cechin Allianz 15 out 2009 Agenda 1. Demografia 2. Perfil dos gastos por faixa etária 3. Cobertura para desligados demitidos e aposentados 2 1. DEMOGRAFIA

Leia mais

Tendências e Visões para a Saúde Suplementar. José Cechin. IESS Instituto de Estudos em Saúde Suplementar. Jose.cechin@fipecafi.br

Tendências e Visões para a Saúde Suplementar. José Cechin. IESS Instituto de Estudos em Saúde Suplementar. Jose.cechin@fipecafi.br Tendências e Visões para a Saúde Suplementar José Cechin Jose.cechin@fipecafi.br IESS Instituto de Estudos em Saúde Suplementar 1 Tendências e Visões para a Saúde Suplementar Agenda: Desenvolver cenários

Leia mais

ANS Papel Institucional e Competência do Rol de Procedimentos

ANS Papel Institucional e Competência do Rol de Procedimentos 201 ANS Papel Institucional e Competência do Rol de Procedimentos Luciana Gomes de Paiva 1 Da palestra do Dr. Franklin Padrão, de início, destacam-se os princípios doutrinários de universalidade, equidade

Leia mais

Nota de Acompanhamento do Caderno de Informações da Saúde Suplementar. Sumário Executivo. Nesta edição: Planos médico-hospitalares Informações gerais

Nota de Acompanhamento do Caderno de Informações da Saúde Suplementar. Sumário Executivo. Nesta edição: Planos médico-hospitalares Informações gerais Junho 201 Sumário Executivo Nesta edição: Número de beneficiários de planos médicohospitalares (Mar/1): 48.802.991; Taxa de crescimento do número de beneficiários de planos médicos no período de: Dez/12

Leia mais

A SAÚDE SUPLEMENTAR E A REGULAÇÃO

A SAÚDE SUPLEMENTAR E A REGULAÇÃO A SAÚDE SUPLEMENTAR E A REGULAÇÃO IBDESS Fevereiro/2010 Fausto Pereira dos Santos Diretor-Presidente Vínculos a planos privados de assistência à saúde e registros no cadastro: Brasil (2000 2009) (milhões)

Leia mais

Momento Atual do Sistema Unimed

Momento Atual do Sistema Unimed Momento Atual do Sistema Unimed Dr. Eudes de Freitas Aquino Diretor Presidente da Unimed do Brasil Contexto: A Saúde Suplementar no Brasil e no Mundo Proporção de gastos com Saúde Setor Privado e Público

Leia mais

Painel da Saúde Suplementar no Brasil

Painel da Saúde Suplementar no Brasil Painel da Saúde Suplementar no Brasil Fundamentos da Auditoria na Saúde Suplementar 10h às 12h A ANS, a regulamentação e os Planos de Saúde. Goldete Priszkulnik (30 ) A Auditoria em Saúde assessorando

Leia mais

Nota de Acompanhamento do Caderno de Informação da Saúde Suplementar

Nota de Acompanhamento do Caderno de Informação da Saúde Suplementar Nota de Acompanhamento do Caderno de Informação da Saúde Suplementar 1. Informações Gerais A partir de setembro de 2008 o cenário econômico mundial e o brasileiro mudaram e com eles se reverteu a tendência

Leia mais

I Jornada Científica Outubro de 2012. Planos de saúde no Brasil: Uma análise da regulação econômica.

I Jornada Científica Outubro de 2012. Planos de saúde no Brasil: Uma análise da regulação econômica. I Jornada Científica Outubro de 2012 Planos de saúde no Brasil: Uma análise da regulação econômica. Doutorando do PPED/IE/UFRJ: Rodrigo Mendes Leal (RMendesleal@gmail.com) Orientadora: Dra. Maria Lucia

Leia mais

Desafios do setor de saúde suplementar no Brasil Maílson da Nóbrega

Desafios do setor de saúde suplementar no Brasil Maílson da Nóbrega Desafios do setor de saúde suplementar no Brasil Maílson da Nóbrega Setor de grande importância Mais de 50 milhões de beneficiários no país. Níveis elevados de satisfação com os serviços. Custos hospitalares

Leia mais

Manual de Orientação para Contratação de Planos de Saúde

Manual de Orientação para Contratação de Planos de Saúde Operadora: Unimed do Estado de São Paulo - Federação Estadual das Cooperativas Médicas CNPJ: 43.643.139/0001-66 Nº de registro na ANS: 319996 Site: http://www.unimedfesp.coop.br SAC: 0800 772 3030 Manual

Leia mais

Luiz Fernando Neves Diretor Comercial e de Relacionamento Institucional. Sintonia com o mercado: experiência com pequenas e microempresas

Luiz Fernando Neves Diretor Comercial e de Relacionamento Institucional. Sintonia com o mercado: experiência com pequenas e microempresas Luiz Fernando Neves Diretor Comercial e de Relacionamento Institucional Sintonia com o mercado: experiência com pequenas e microempresas Vídeo 1-45 anos Unimed-BH: grandes números 5.684 médicos cooperados

Leia mais

I FÓRUM ANAHP DE RELACIONAMENTO COM AS OPERADORAS NOVOS MODELOS DE REMUNERAÇÃO DESAFIOS E OPORTUNIDADES.

I FÓRUM ANAHP DE RELACIONAMENTO COM AS OPERADORAS NOVOS MODELOS DE REMUNERAÇÃO DESAFIOS E OPORTUNIDADES. I FÓRUM ANAHP DE RELACIONAMENTO COM AS OPERADORAS NOVOS MODELOS DE REMUNERAÇÃO DESAFIOS E OPORTUNIDADES. Sérgio Lopez Bento 02.06.2009 AGENDA 1. Contexto atual do segmento de saúde privada 2. Modelos de

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE REABILITAÇÃO EM DEFICIÊNCIA MENTAL E OU AUTISMO NO SUS Constituição Federal - 1988 Art.:196 A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas... Art.:199 A

Leia mais

X - CONGRESSO NACIONAL DAS OPERADORAS FILANTRÓPICAS DE PLANOS DE SAÚDE

X - CONGRESSO NACIONAL DAS OPERADORAS FILANTRÓPICAS DE PLANOS DE SAÚDE X - CONGRESSO NACIONAL DAS OPERADORAS FILANTRÓPICAS DE PLANOS DE SAÚDE TEMA: CRIANDO E GERENCIANDO COM SUSTENTABILIDADE PALESTRA: INCENTIVANDO A ABERTURA DE NOVAS OPEREADORAS. NÚMEROS NA SAÚDE: Nº de Beneficiários

Leia mais

A VISÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA CLÍNICA/ MEDICINA LABORATORIAL NO FUTURO DAS ANÁLISES CLÍNICAS

A VISÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA CLÍNICA/ MEDICINA LABORATORIAL NO FUTURO DAS ANÁLISES CLÍNICAS A VISÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA CLÍNICA/ MEDICINA LABORATORIAL NO FUTURO DAS ANÁLISES CLÍNICAS Princípios da SBPC/ML Apoiar o desenvolvimento científico, pessoal e profissional dos associados

Leia mais

Pelos (Des) caminhos da medicina assistencial brasileira

Pelos (Des) caminhos da medicina assistencial brasileira Pelos (Des) caminhos da medicina assistencial brasileira A Transição O Cenário Atual O Futuro Pelos (Des) caminhos da medicina assistencial brasileira Criação da Primeira Santa Casa de Misericórdia no

Leia mais

Aspectos de impacto para as operadoras de saúde suplementar

Aspectos de impacto para as operadoras de saúde suplementar Revisão do Modelo de Remuneração Hospitalar pelas Fontes Pagadoras Privadas" Aspectos de impacto para as operadoras de saúde suplementar São Paulo - 9/mar/2012 Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Leia mais

Modelos de remuneração médica Fernando Amorim UNIMED BH

Modelos de remuneração médica Fernando Amorim UNIMED BH Modelos de remuneração médica Fernando Amorim UNIMED BH Cadeia de valor dos serviços de saúde suplementar ESTUDO ECONÔMICO SOBRE OS DESAFIOS DO SETOR DE SAÚDE SUPLEMENTAR NO BRASIL, 2015 Sistema de Saúde

Leia mais

Regulaçã. ção o Atuarial dos Planos de Saúde. Rosana Neves Gerente Gerente de Regulação Atuarial de Produtos - GERAT

Regulaçã. ção o Atuarial dos Planos de Saúde. Rosana Neves Gerente Gerente de Regulação Atuarial de Produtos - GERAT Regulaçã ção o Atuarial dos Planos de Saúde Rosana Neves Gerente Gerente de Regulação Atuarial de Produtos - GERAT Gerência-Geral Geral Econômico-Financeiro dos Produtos GGEFP/DIPRO Regulação do Setor

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER ESTRUTURADO BOLSA EUROPEIA 3 MULTIMERCADO 11.714.787/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER ESTRUTURADO BOLSA EUROPEIA 3 MULTIMERCADO 11.714.787/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016 LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER ESTRUTURADO BOLSA EUROPEIA 3 MULTIMERCADO 11.714.787/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais

Leia mais

Resposta Área Técnica: Sim. Desde que atendam aos pré-requisitos constantes no Edital.

Resposta Área Técnica: Sim. Desde que atendam aos pré-requisitos constantes no Edital. Advocacia-Geral da União Secretaria-Geral de Administração Superintendência de Administração no Distrito Federal Coordenação de Compras Licitações e Contratos Divisão de Compras e Licitações ESCLARECIMENTO

Leia mais

5. ETAPA DOS INVESTIMENTOS. Prof. Elisson de Andrade www.profelisson.com.br

5. ETAPA DOS INVESTIMENTOS. Prof. Elisson de Andrade www.profelisson.com.br 5. ETAPA DOS INVESTIMENTOS Prof. Elisson de Andrade www.profelisson.com.br Introdução Poupar versus investir É possível investir dinheiro nos mercados: Imobiliário Empresarial Financeiro Fatores a serem

Leia mais

AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR

AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR MINISTÉRIO DA SAÚDE 1 AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO SETORIAL RESOLUÇÃO - RE Nº 05, DE 24 DE AGOSTO DE 2000 (*) Padroniza documentos para processo de impugnações ao

Leia mais

Fundo de Investimento Imobiliário Hospital da Criança (Administrado pelo Banco Ourinvest S.A.)

Fundo de Investimento Imobiliário Hospital da Criança (Administrado pelo Banco Ourinvest S.A.) Balanço patrimonial em 31 de dezembro Ativo 2008 2007 Passivo e patrimônio líquido 2008 2007 Circulante Circulante Bancos 3 15 Rendimentos a distribuir 412 366 Aplicações financeiras de renda fixa 28 8

Leia mais

RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN Nº 396, DE 25 DE JANEIRO DE 2016

RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN Nº 396, DE 25 DE JANEIRO DE 2016 RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN Nº 396, DE 25 DE JANEIRO DE 2016 Altera a Resolução Normativa RN nº 124, de 30 de março de 2006, que dispõe sobre a aplicação de penalidades para as infrações à legislação dos

Leia mais

COMUNICADO 2 CREDENCIAMENTO TSE Nº 1/2015

COMUNICADO 2 CREDENCIAMENTO TSE Nº 1/2015 COMUNICADO 2 CREDENCIAMENTO TSE Nº 1/2015 Respostas aos questionamentos da Unimed Seguros PERGUNTA 1: Podemos entender que poderão participar do processo de credenciamento todas as empresas interessadas

Leia mais

Financiamento da saúde

Financiamento da saúde Financiamento da saúde Sessão de debates temáticos no Senado Federal Senado Federal 19 de setembro de 2013 O Brasil é o único país com mais de 100 milhões de habitantes que assumiu o desafio de ter um

Leia mais

SIMPÓSIO 2015 -UNIMED ES, MG, RJ

SIMPÓSIO 2015 -UNIMED ES, MG, RJ SIMPÓSIO 2015 -UNIMED ES, MG, RJ Saúde Suplementar hoje Angélica V. N. De A. Du Rocher Carvalho Gerente-Geral de Análise Técnica da Presidência Búzios, 27 de agosto de 2015 Dimensão do Setor Saúde Suplementar

Leia mais

ANEXO Capítulo II - Elenco Sintético das Contas 2013 ATIVO

ANEXO Capítulo II - Elenco Sintético das Contas 2013 ATIVO SUB 1 1 2 CIRCULANTE 1 2 1 DISPONÍVEL 1 2 1 1 CAIXA 1 2 1 1 1 CAIXA 1 2 1 1 1 9 CAIXA 1 2 1 1 1 9 0 1 CAIXA 1 2 1 1 1 9 0 1 1 Caixa 1 2 1 2 NUMERÁRIO EM TRANSITO 1 2 1 2 1 NUMERÁRIO EM TRANSITO 1 2 1 2

Leia mais

Intercâmbio Nova Sistemática de Contabilização

Intercâmbio Nova Sistemática de Contabilização Nova Sistemática de Contabilização Impactos financeiros, contábeis, operacionais e fiscais Lycia Braz Moreira (lycia@fblaw.com.br) Assessoria Jurídica Unimed Federação Rio Definição O que é Intercâmbio?

Leia mais

Pesquisa Rápida sobre Economia da Saúde entre os Dirigentes da UNIMED (Agosto 2015) André Medici

Pesquisa Rápida sobre Economia da Saúde entre os Dirigentes da UNIMED (Agosto 2015) André Medici Pesquisa Rápida sobre Economia da Saúde entre os Dirigentes da UNIMED (Agosto 2015) André Medici Sumário Características da Pesquisa; Mercados e Concorrência; Regulação Pública; Relação das Operadoras

Leia mais

Fundo de Investimento Imobiliário - FII

Fundo de Investimento Imobiliário - FII Renda Variável Fundo de Investimento Imobiliário - FII Fundo de Investimento Imobiliário O produto O Fundo de Investimento Imobiliário (FII) é uma comunhão de recursos destinados à aplicação em ativos

Leia mais

NOTA CONASEMS Regras para utilização dos recursos transferidos fundo a fundo

NOTA CONASEMS Regras para utilização dos recursos transferidos fundo a fundo NOTA CONASEMS Regras para utilização dos recursos transferidos fundo a fundo O Financiamento da Saúde, de acordo com a Constituição Federal de 1988, é responsabilidade das três esferas de Governo, com

Leia mais

GASTO COM SAÚDE NO BRASIL EM 2007. Gilson Carvalho 1

GASTO COM SAÚDE NO BRASIL EM 2007. Gilson Carvalho 1 GASTO COM SAÚDE NO BRASIL EM 2007 Gilson Carvalho 1 1. INTRODUÇÃO Quanto se gasta com saúde no Brasil? Esta pergunta é constantemente feita nas rodas de saúde e continua sem uma resposta correta. O que

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA A Senhora Presidente Denise Rodrigues Eloi de Brito Diretoria Nacional da União Nacional das Insitutuições de Autogestão em Saúde Alameda Santos, nº 1.000, 8º andar, Cerqueira

Leia mais

49,3 milhões de brasileiros são atendidos por convênios de assistência à saúde do sistema suplementar. Mais de 19 milhões no sistema Unimed.

49,3 milhões de brasileiros são atendidos por convênios de assistência à saúde do sistema suplementar. Mais de 19 milhões no sistema Unimed. No Brasil, os planos de saúde privados são responsáveis por mais de 25% da cobertura assistencial da população. 49,3 milhões de brasileiros são atendidos por convênios de assistência à saúde do sistema

Leia mais

8º Congresso Brasileiro de Gestão em Clínicas de Serviço de Saúde. José Cechin SP, 24.mai.2013

8º Congresso Brasileiro de Gestão em Clínicas de Serviço de Saúde. José Cechin SP, 24.mai.2013 8º Congresso Brasileiro de Gestão em Clínicas de Serviço de Saúde José Cechin SP, 24.mai.2013 1 Gestão da Qualidade Adote o processo, escolha depois 2 FENASAUDE 3 FenaSaúde Associadas: 17 grupos empresariais

Leia mais

REAJUSTE DAS CONTRAPRESTAÇÕES PECUNIÁRIAS DE CONTRATOS DE CONTRATAÇÃO COLETIVA OPERADORA: PORTO DIAS SAÚDE CNPJ: 06.145.428/0001-09 REGISTRO ANS: 41.508-1 PERÍODO DE APLICAÇÃO: Maio/2016 a Abril/2017 PERCENTUAL

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UNI-RIO) CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E POLÍTICAS (CCJP) FACULDADE DE DIREITO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UNI-RIO) CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E POLÍTICAS (CCJP) FACULDADE DE DIREITO 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UNI-RIO) CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E POLÍTICAS (CCJP) FACULDADE DE DIREITO JURISPRUDÊNCIA DO STJ RELACIONADA AOS CONTRATOS DE PLANOS DE SAÚDE Aluno:

Leia mais

A AGENDA REGULATÓRIA DA ANS ADMINISTRADORAS DE BENEFÍCIOS

A AGENDA REGULATÓRIA DA ANS ADMINISTRADORAS DE BENEFÍCIOS A AGENDA REGULATÓRIA DA ANS ADMINISTRADORAS DE BENEFÍCIOS Dra. Sílvia Helena Rondina Mateus Médica Pneumologista, cooperada da Unimed Campinas Especialista em Planejamento e Gestão Hospitalar FCM UNICAMP

Leia mais

Agência Nacional de Saúde Suplementar A agência reguladora dos planos de saúde do Brasil

Agência Nacional de Saúde Suplementar A agência reguladora dos planos de saúde do Brasil Agência Nacional de Saúde Suplementar A agência reguladora dos planos de saúde do Brasil 2 Agenda Regulatória Eixo 1 Modelo de Financiamento do Setor; Eixo 2 Garantia de Qualidade e Acesso Assistencial;

Leia mais

CONTEXTO E DESAFIOS CASEMBRAPA 2014

CONTEXTO E DESAFIOS CASEMBRAPA 2014 CONTEXTO E DESAFIOS CASEMBRAPA 2014 Março 2014 1 O CENÁRIO DA SAÚDE NO BRASIL A inflação da saúde atingiu o ápice dos últimos cinco anos, em dezembro de 2012, com uma taxa 15,4%, superando em muito a inflação

Leia mais

FORMAÇÃO DE PREÇOS. Baltazar Luis Canello Gerência Atuarial e de Risco Unimed do Estado de SC

FORMAÇÃO DE PREÇOS. Baltazar Luis Canello Gerência Atuarial e de Risco Unimed do Estado de SC FORMAÇÃO DE PREÇOS EM SAÚDE Baltazar Luis Canello Gerência Atuarial e de Risco Unimed do Estado de SC 2 MODELO DE SANTA CATARINA A Federação Santa Catarina presta diversos serviços para as suas Singulares,

Leia mais

ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME INDÚSTRIA E SERVIÇOS ETENE SISTEMA BRASILEIRO DE SAÚDE. Ano 3 No.

ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME INDÚSTRIA E SERVIÇOS ETENE SISTEMA BRASILEIRO DE SAÚDE. Ano 3 No. O nosso negócio é o desenvolvimento ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE ETENE INFORME INDÚSTRIA E SERVIÇOS ETENE SISTEMA BRASILEIRO DE SAÚDE Ano 3 No. 1 Dezembro 2009 2 O nosso negócio

Leia mais

Comissão Especial Destinada a Discutir o Financiamento da Saúde Pública Audiência Pública 15/05/2013

Comissão Especial Destinada a Discutir o Financiamento da Saúde Pública Audiência Pública 15/05/2013 Comissão Especial Destinada a Discutir o Financiamento da Saúde Pública Audiência Pública 15/05/2013 Ligia Bahia Universidade Federal do Rio de Janeiro/Abrasco Fontes Partilha Transparência Procedimentos

Leia mais

Eficiência na Atenção à Saúde

Eficiência na Atenção à Saúde QualiHosp 2015 Congresso Internacional de Qualidade em Serviços e Sistemas de Saúde Eficiência na Atenção à Saúde Michelle Mello de Souza Rangel Diretora-Adjunta Diretoria de Desenvolvimento Setorial -

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS TERMO FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS TERMO FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O CNPJ/MF: Informações referentes a Dezembro de 2014 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais sobre o BNP PARIBAS TERMO FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA

Leia mais

Do endividamento à independência pessoal Formação de poupança e opções de investimento. Instituto Nacional de Tecnologia 11/março/2015

Do endividamento à independência pessoal Formação de poupança e opções de investimento. Instituto Nacional de Tecnologia 11/março/2015 Do endividamento à independência pessoal Formação de poupança e opções de investimento Instituto Nacional de Tecnologia 11/março/2015 As opiniões e conclusões externadas nesta apresentação são de inteira

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 100, DE 2015

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 100, DE 2015 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 100, DE 2015 Altera a Lei nº 9.961, de 28 de janeiro de 2000, para determinar que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabeleça o índice máximo de reajuste das contraprestações

Leia mais

Incentivos Fiscais: Competitividade ou gerra fiscal? Adriano Paranaiba, MSc.

Incentivos Fiscais: Competitividade ou gerra fiscal? Adriano Paranaiba, MSc. Incentivos Fiscais: Competitividade ou gerra fiscal? Adriano Paranaiba, MSc. Quem? Paranaiba? Quem? Paranaiba? Adriano de Carvalho Paranaiba Economista; Mestre em Agronegócios (UFG); Membro da Rede Goiana

Leia mais

MOBILIDADE COM PORTABILIDADE DE CARÊNCIAS. Fausto Pereira dos Santos fausto.santos@ans.gov.br

MOBILIDADE COM PORTABILIDADE DE CARÊNCIAS. Fausto Pereira dos Santos fausto.santos@ans.gov.br MOBILIDADE COM PORTABILIDADE DE CARÊNCIAS Fausto Pereira dos Santos fausto.santos@ans.gov.br Principais Objetivos A implementação da norma de Mobilidade com Portabilidade de Carências tem como objetivos

Leia mais

Material Explicativo. ABBprev Sociedade de Previdência Privada

Material Explicativo. ABBprev Sociedade de Previdência Privada Material Explicativo ABBprev Sociedade de Previdência Privada Este material explicativo tem como objetivo fornecer informações sobre um dos benefícios que as patrocinadoras ABB Ltda e Cooperativa de Crédito

Leia mais

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) foi criada em 2000 com a finalidade de regular o setor de planos privados de assistência à saúde.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) foi criada em 2000 com a finalidade de regular o setor de planos privados de assistência à saúde. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) foi criada em 2000 com a finalidade de regular o setor de planos privados de assistência à saúde. Essa cartilha tem o objetivo de fornecer informações relevantes

Leia mais

2014 JUNHO. Caderno de Informação da Saúde Suplementar. Beneficiários, Operadoras e Planos

2014 JUNHO. Caderno de Informação da Saúde Suplementar. Beneficiários, Operadoras e Planos 2014 JUNHO Caderno de Informação da Saúde Suplementar Beneficiários, Operadoras e Planos MINISTÉRIO DA SAÚDE Agência Nacional de Saúde Suplementar Caderno de Informação da Saúde Suplementar Beneficiários,

Leia mais

PLANO DE CONTAS PADRÃO ANS

PLANO DE CONTAS PADRÃO ANS MICROFLEX Informática Folha 1 1 ATIVO 1.2 ATIVO CIRCULANTE 1.2.1 DISPONÍVEL 1.2.1.1 CAIXA 1.2.1.1.1 Caixa 1.2.1.1.1.9.1.0.0 Caixa 1.2.1.2 VALORES EM TRÂNSITO 1.2.1.2.1 Valores em Trânsito 1.2.1.2.1.9.1.0.0

Leia mais

UNIFESP Universidade Federal do Estado de São Paulo

UNIFESP Universidade Federal do Estado de São Paulo UNIFESP Universidade Federal do Estado de São Paulo Quais são os prazos legais de carências (MEC e Vinculadas)? Operadoras disponíveis: SULAMÉRICA AMIL MEDIAL *NÃO HÁ PROMOÇÃO DE CARÊNCIAS. É possível

Leia mais

A regulação na Saúde Suplementar

A regulação na Saúde Suplementar A regulação na Saúde Suplementar Karla Santa Cruz Coelho Diretora da Diretoria de Gestão São Paulo, 14 de agosto de 2015 Agência Nacional de Saúde Suplementar ANS Dimensão do setor OPMEs no âmbito da Saúde

Leia mais

Seminário Anual de Saúde 2013

Seminário Anual de Saúde 2013 Seminário Anual de Saúde 2013 Sustentabilidade dos programas de saúde: desafios e oportunidades Luiz Augusto Carneiro Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) 16 de maio de 2013 2013 Towers Watson.

Leia mais

Audiência Pública na Comissão de Seguridade Social e Família CSSF Câmara dos Deputados

Audiência Pública na Comissão de Seguridade Social e Família CSSF Câmara dos Deputados Audiência Pública na Comissão de Seguridade Social e Família CSSF Câmara dos Deputados Leandro Fonseca da Silva Diretor-Adjunto de Normas e Habilitação de Operadoras Brasília, 21 de maio de 2013 Marco

Leia mais

TEMAS E QUESTÕES A SEREM APRESENTADAS PELAS CENTRAIS SINDICAIS DURANTE REUNIÃO COM PRESIDENTE E DIRETORES DA ANS SEDE DA ANS RIO DE JANEIRO 18/03/2009

TEMAS E QUESTÕES A SEREM APRESENTADAS PELAS CENTRAIS SINDICAIS DURANTE REUNIÃO COM PRESIDENTE E DIRETORES DA ANS SEDE DA ANS RIO DE JANEIRO 18/03/2009 TEMAS E QUESTÕES A SEREM APRESENTADAS PELAS CENTRAIS SINDICAIS DURANTE REUNIÃO COM PRESIDENTE E DIRETORES DA ANS SEDE DA ANS RIO DE JANEIRO 18/03/2009 1. INTRODUÇÃO As contribuições que se seguem são resultado

Leia mais

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS A presente Exposição de Motivos tem como objetivo apresentar um relato dos acontecimentos que antecederam a elaboração da proposta de normatização que define os limites a serem observados

Leia mais

A DIMENSÃO DO FINANCIAMENTO

A DIMENSÃO DO FINANCIAMENTO A DIMENSÃO DO FINANCIAMENTO O financiamento do custeio representa o fator central na crise hospitalar e ambulatorial do SUS, uma vez que influencia, diretamente o resultado final. O problema está em que

Leia mais

CONTRATO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE ANIMAL PLANO PETMEDIC

CONTRATO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE ANIMAL PLANO PETMEDIC CONTRATO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE ANIMAL PLANO PETMEDIC QUALIFICAÇÃO Nome: DO(A) CONTRATANTE: Filiação: / Data de nascimento: / / CPF: RG: Órgão emissor: Endereço: Nº Complemento: Bairro: CEP Cidade: UF:

Leia mais

Qualificação da Entrada de Beneficiários em Planos de Saúde: Doenças ou Lesões Preexistentes

Qualificação da Entrada de Beneficiários em Planos de Saúde: Doenças ou Lesões Preexistentes Qualificação da Entrada de Beneficiários em Planos de Saúde: Doenças ou Lesões Preexistentes 5 de junho de 2014 Propostas FenaSaúde Objetivos: Redução das assimetrias de informação Diminuição dos processos

Leia mais

ELEMENTOS BÁSICOS NA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE CAPITAL

ELEMENTOS BÁSICOS NA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE CAPITAL ELEMENTOS BÁSICOS NA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE CAPITAL 16/08/2011 1 CAPITAL: Refere-se aos ativos de longo prazo utilizados na produção; ORÇAMENTO: é o plano que detalha entradas e saídas projetadas durante

Leia mais

Nota de Acompanhamento do Caderno de Informação da Saúde Suplementar

Nota de Acompanhamento do Caderno de Informação da Saúde Suplementar Nota de Acompanhamento do Caderno de Informação da Saúde Suplementar 1. Informações Gerais Pelo quarto ano consecutivo, a ANS apresenta dados de crescimento do número de beneficiários do setor acima de

Leia mais

SAÚDE PÚBLICA 4 A DESCENTRALIZAÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO

SAÚDE PÚBLICA 4 A DESCENTRALIZAÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO SAÚDE PÚBLICA 4 A DESCENTRALIZAÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO OBJETIVOS DAS NOBs a)promover integração entre as esferas de governo definindo responsabilidades na consolidação do SUS; b)operacionalizar

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS INFLAÇÃO FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA CNPJ/MF:

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS INFLAÇÃO FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA CNPJ/MF: LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BNP PARIBAS INFLAÇÃO FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA CNPJ/MF: Informações referentes a Dezembro de 2014 Esta lâmina contém um

Leia mais

Prestação de Contas Ano de 2012

Prestação de Contas Ano de 2012 Prestação de Contas Ano de 2012 André Longo Araújo de Melo Diretor-Presidente Agência Nacional de Saúde Suplementar A agência reguladora de planos de saúde do Brasil Congresso Nacional, 20 de junho de

Leia mais

ANÁLISE DO RESSARCIMENTO SUS

ANÁLISE DO RESSARCIMENTO SUS ANÁLISE DO RESSARCIMENTO SUS SEGUNDO MODALIDADE DA OPERADORA E SITUAÇÃO DE PAGAMENTO Apresentação ABRES 2011 Porto Alegre INTRODUÇÃO O ressarcimento ao Sistema Único de Saúde foi a primeira proposta de

Leia mais

A Dinâmica Competitiva das OPS e sua Interface com o Setor de Serviços e a Indústria

A Dinâmica Competitiva das OPS e sua Interface com o Setor de Serviços e a Indústria A Dinâmica Competitiva das OPS e sua Interface com o Setor de Serviços e a Indústria Rio de Janeiro, Maio de 2008 Alfredo de Almeida Cardoso Diretor de Normas e Habilitação de Operadoras ANS Boa Tarde!

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BRADESCO FUNDO DE INVESTIMENTO REFERENCIADO DI SKY 04.831.907/0001-53. Informações referentes a Maio de 2016

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BRADESCO FUNDO DE INVESTIMENTO REFERENCIADO DI SKY 04.831.907/0001-53. Informações referentes a Maio de 2016 LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O BRADESCO FUNDO DE INVESTIMENTO REFERENCIADO DI SKY 04.831.907/0001-53 Informações referentes a Maio de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais

Leia mais

Olhares sobre a Agenda Regulatória da ANS

Olhares sobre a Agenda Regulatória da ANS Olhares sobre a Agenda Regulatória da ANS Mercado de Saúde Suplementar Tabela 13 - Operadoras em atividade por porte, segundo modalidade (Brasil março/2012) Modalidade da operadora Total Sem beneficiários

Leia mais

O SEGURO DE VIDA COM COBERTURA POR SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO UMA ANÁLISE TRIBUTÁRIA

O SEGURO DE VIDA COM COBERTURA POR SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO UMA ANÁLISE TRIBUTÁRIA O SEGURO DE VIDA COM COBERTURA POR SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO UMA ANÁLISE TRIBUTÁRIA O presente trabalho trata do seguro de vida com cobertura por sobrevivência, com especial enfoque

Leia mais

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO DIREITO PREVIDENCIÁRIO Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO 1 2 Conceituação: A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a

Leia mais

Art. 2º) A peça orçamentária e parte integrante desta resolução.

Art. 2º) A peça orçamentária e parte integrante desta resolução. FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO CONTESTADO FUnC RESOLUÇÃO 01/2010 FUnC Dispõe sobre o orçamento 2010 da FUnC. O Presidente da Fundação Universidade do Contestado, no uso de suas atribuições, de acordo com o Art.

Leia mais

GRM-COM-014/08 MISSÃO

GRM-COM-014/08 MISSÃO GRM-COM-014/08 MISSÃO "Proporcionar serviços de cuidados com a saúde, de qualidade, inovadores e humanizados, a preços justos, de forma ética, valorizando o trabalho médico e os colaboradores APRESENTAÇÃO

Leia mais

Tributos em espécie. Impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições especiais

Tributos em espécie. Impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições especiais Tributos em espécie Impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições especiais 1 Espécies tributárias Impostos Taxas De polícia De serviço Contribuição de melhoria Empréstimo

Leia mais

RESOLUÇÃO NORMATIVA RN Nº 195, DE 14 DE JULHO DE 2009.

RESOLUÇÃO NORMATIVA RN Nº 195, DE 14 DE JULHO DE 2009. RESOLUÇÃO NORMATIVA RN Nº 195, DE 14 DE JULHO DE 2009. Dispõe sobre a classificação e características dos planos privados de assistência à saúde, regulamenta a sua contratação, institui a orientação para

Leia mais

NFSP (% PIB) ' 8. indexador: dezembro (%) 9. produto potencial (% a.a.) 15. idade (%) 24. anual (%) 24

NFSP (% PIB) ' 8. indexador: dezembro (%) 9. produto potencial (% a.a.) 15. idade (%) 24. anual (%) 24 Sumário de tabelas TABELA 1.1 Taxas de crescimento - médias por período (% a.a.) 5 TABELA 1.2 Indicadores sociais 6 TABELA 1.3 Brasil - Dívida externa - fim de período (US$ bilhões) 7 TABELA 1.4 Necessidades

Leia mais

PROJETO DE LEI (Do Sr. Dep. Chico Lopes)

PROJETO DE LEI (Do Sr. Dep. Chico Lopes) PROJETO DE LEI (Do Sr. Dep. Chico Lopes) Altera a Lei nº 9.656, de 03 de junho de 1998, que dispõe sobre os Planos e Seguros Privados de Assistência à Saúde e dá outras providências. O Congresso Nacional

Leia mais

Operadoras juridicamente independente do hospital. SIM ou NÃO?

Operadoras juridicamente independente do hospital. SIM ou NÃO? Operadoras juridicamente independente do hospital. 22/07/2015 Dr. Ruy Nogueira Costa Filho Superintendente da Santa Casa Saúde de Piracicaba Diretor Técnico da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de

Leia mais

8.2. Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis em 31 de Dezembro de 2013 e 2012

8.2. Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 EletrosSaúde ELETROS 8.2. Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) 8.2.1. Contexto Operacional A Fundação Eletrobrás de Seguridade Social ELETROS

Leia mais