Princípios de Nomenclatura Zoológica

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1 FTZOO - Fundamentos de Taxonomia Zoológica / UFBA Princípios de Nomenclatura Zoológica Prof. Marcelo Felgueiras Napoli

2 O Curso (1) Caracterização sucinta dos principais sistemas de classificação zoológica. (2) Regras de nomenclatura zoológica correntes, utilizando-se exemplos práticos para sua aplicação. BIBLIOGRAFIA 1. International Commission of Zoological Nomenclature - ICZN ed. International Code of Zoological Nomenclature. London, The International Trust for Zoological Nomenclature. 2. Papavero, N Fundamentos práticos de taxonomia zoológica. São Paulo, Editora da Universidade Estadual Paulista. Código on-line:

3 Objetivos do Código (equivale ao Preâmbulo do Código de 1999) 1. Promover a estabilidade e a universalidade dos nomes científicos dos animais 2. Assegurar que o nome de cada táxon seja único e distinto 3. Estabilidade: o nome correto de um táxon não deve ser alterado injustificadamente; 4. Universalidade: o nome correto é válido em qualquer parte; 5. Unicidade: o nome correto é um e um só; 6. Distinção: o nome correto é distinto do nome de qualquer outro. Exemplo: o nome Trachycephalus atlas somente pode existir para a espécie de anuro (Amphibia) que nomeia. Não pode existir um crustáceo, por exemplo, cujo gênero foi nomeado Trachycephalus posteriormente ao do anfíbio, mesmo que com epíteto específico distinto. Assim, garante-se que a espécie é reconhecida em qualquer parte do planeta como T. atlas (universalidade), e somente por este nome, não valendo nomes regionais, mesmo que universais e estáveis (unicidade), não podendo este nome ser mudado sem plena justificativa seguindo o código (estabilidade); como nenhum outro táxon pode ter este nome, não haverá comprometimento da comunicação correta sobre o respectivo táxon (distinção).

4 Sinopse Histórica Systema Naturae, 10 a Edição, Linnaeus: nomenclatura binominal aplicada consistentemente. Século XIX ( ): uso do novo sistema binominal (a) em grupos animais diversos, (2) em diferentes regiões do planeta e (c) de maneira discrepante; Necessidade de se atingir Universalidade e Estabilidade para os nomes científicos de animais; Agravamento do problema oriundo do aumento dramático no número de espécies conhecidas multiplicidade de nomes, muitos sinônimos, derivado de diferentes autores trabalhando independentemente; causas: crescimento da própria ciência exploração de países fora da Europa British Association Code ou Stricklandian Code = Series of Propositions for Rendering the Nomenclature of Zoology Uniform and Permanent, por Hugh Strickland e colaboradores. Apresentado e aprovado na British Association for the Advancement of Scince, onde foi analisado, traduzido e disseminado por ilustres pesquisadores, entre eles Charles Darwin, Richard Owen e John Westwood; Publicado na França, Itália e Estados Unidos da América Recebido pelo Scientific Congress, em Padua, Itália Recebido pela American Society of Geologists and Naturalists Adotado pela British Association for the Advancement of Science Usado como base para a formulação do código elaborado por Henri Douvillé: adotado internacionalmente pelos geólogos Adotado como o American Ornithologists s Union Code. 1878, International Congress of Geology. Paris e Bologna, respectivamente. O código deveria abranger todos os nomes zoológicos, independente de (a) quais disciplinas os utilizariam e (b) aplicáveis a fósseis e animais viventes.

5 Sinopse Histórica st International Congress of Zoology. Paris. Adotou, em parte, regras elaboradas por Maurice Chaper e Raphael Blanchard nd International Congress of Zoology. Moscou. Continuação da discussão sobre as regras elaboradas no 1st International Congress of Zoology rd International Congress of Zoology. Leiden, Países Baixos (Holanda). Criação de comissão para formulação de um Codex a ser examinado no congresso seguinte th International Congress of Zoology. Cambridge, Inglaterra. Nasce, a partir da comissão previamente criada, a atual International Commission on Zoological Nomenclature (ICZN) th International Congress of Zoology. Berlim, Alemanha. Adoção de relatório detalhado Règles internationales de la Nomenclature zoologique: Publicação do Código incorporando as decisões do 5th International Congress of Zoology th International Congress of Zoology. Boston, EUA. } th International Congress of Zoology. Monaco th International Congress of Zoology. Budapeste, Hungria. Emendas th International Congress of Zoology. Pádua, Itália International Code of Zoological Nomenclature, 1 ª Edição. Adotado pelo 15th International Congress of Zoology. Substituiu inteiramente o Règles internationales de la Nomenclature zoologique. Construído durante os seguintes congressos internacionais de Zoologia: th International Congress of Zoology. Paris th International Congress of Zoology. Copenhagen th International Congress of Zoology. Londres th International Congress of Zoology. Washington. } Emendas International Code of Zoological Nomenclature, 2 ª Edição. Baseado nas emendas de 1963.

6 Sinopse Histórica th International Congress of Zoology. Monaco. } Emendas + Substituição International Congress of Zoology para International Union of Biological Sciences (IUBS) International Code of Zoological Nomenclature, 3 ª Edição. 1970s-1980s. Mudanças profundas na Zoologia: reformulação nos modos de formação e orientação dos zoólogos; mudanças nos métodos de investigação taxonômica: novas informações e ferramentas genéticas; uso de computadores nos métodos analíticos; métodos de divulgação de informação mais rápidos oriundos do avanço tecnológico Encontros e consultas aos zoólogos pela International Commission on Zoological Nomenclature. Construção de um novo código International Code of Zoological Nomenclature, 4ª Edição. É o mais complexo dos códigos; Por quê? 1. Rede de artigos interdependentes; 2. Regras que regem atos nomenclaturais correntes e nomes novos NÃO podem derrubar ações previamente tomadas sob a luz das regras ou convenções outrora vigentes.

7 Táxons e Categorias 1 1. Táxon: é um determinado grupo de organismos; 2. Categoria: nível hierárquico em que um táxon é classificado. Nome do Táxon: Bokermannohyla Exemplo: Nome do Táxon: Metazoa Nível mais inclusivo para este grupo de animais Reino Filo Classe Nome do Táxon: Anura Grupo de animais = Táxon Nível mais exclusivo para este grupo de animais Nível mais exclusivo para este grupo de animais Ordem Família Gênero Nome do Táxon: Phyllomedusa bahiana Espécie Nível mais exclusivo para este animal e seus coespecíficos (que juntos formam outro grupo de animais)

8 Táxons e Categorias 2 1. Quais são os Táxons tratados no Código? Somente táxons de três categorias taxonômicas: Grupo da família: superfamília família subfamília tribo qualquer outra categoria abaixo de superfamília e acima de gênero que for conveniente adotar em determinada classificação. Grupo do gênero: gênero subgênero Grupo da espécie: espécie subespécie 2. Quais são os Táxons que NÃO são tratados no Código? Táxons de categorias acima de família ou abaixo de subespécie são ignorados pelo Código e não estão sujeitos a regras e recomendações. Segue-se a Tradição e Analogias para seu uso.

9 A Liberdade do Pensamento Zoológico A Zoologia se ocupa dos animais a nomenclatura dos nomes do animais. Nelson Bernardi (1994), Nomenclatura Zoológica. Como você interpreta este pensamento? 1. Para o código, não importa qual conceito de espécie ou subespécie é adotado pelo zoólogo; 2. As regras de nomenclatura não devem interferir no julgamento zoológico, somente na aplicação de nomes.

10 A Nomenclatura Zoológica (Capítulo 1: 2-4) 1 Artigo 1. Definição e escopo Definição. Nomenclatura Zoológica é o sistema de nomes científicos aplicados a unidades taxonômicas (taxa; singular: taxon) de animais viventes e extintos Para o propósito deste Código o termo animal refere-se a Metazoa e igualmente aos protistas quando trabalhos os tratam como animais para o propósito da nomenclatura (ver também Art. 2) Escopo. Espécime teratológico. Um espécime anormal ou Os nomes científicos uma monstruosidade. de animais viventes e extintos incluem nomes baseados em animais domésticos, nomes baseados em fósseis que são substituições de animais reais (substituições, impressões, moldes), nomes baseados em trabalho fossilizado de organismos (icnotáxons) e nomes estabelecidos para grupos coletivos, assim como para nomes propostos antes de 1931 baseados no trabalho de animais viventes. Nome disponível (Available name). Um nome 1.3. Exclusões. São excluídos do Código nomes propostos científico aplicado a um táxon animal que não é para conceitos hipotéticos; excluído sob o Artigo 1.3 e que está de acordo com para espécimes teratológicos; as disposições dos Artigos 10 e para espécimes híbridos [ver Art. 17.2]; Nome não disponível (unavailable name). Um para entidades infrasubespecíficas; nome científico que não está de acordo com os como referência temporária e não para o uso formal Artigos taxonômico 10 ao 20, como ou que nomes é um científicos nome excluído na sob o nomenclatura zoológica; Artigo após 1930, para o trabalho de animais viventes; como modificações de nomes disponíveis [Art. 10] pela adição de um prefixo ou sufixo a fim de indicar que os táxons nomeados são membros daquele grupo. Exemplo: Herrera (1899) propôs que todos os nomes genéricos fosses prefixados por uma fórmula para indicar a Classe na qual cada gênero pertence, de maneira que, p.ex. todos os nomes genéricos de Insecta iriam ser prefixados por Ins-. Palavras assim formadas são fórmulas zoológicas e não são consideradas na nomenclatura zoológica Independência. A nomenclatura zoológica é independente de outros sistemas de nomenclatura de maneira que o nome de um táxon animal não é para ser rejeitado meramente porque este é idêntico ao nome de um táxon que não é animal.

11 A Nomenclatura Zoológica (Capítulo 1: 2-4) 2 Artigo 2. Admissibilidade de certos nomes em nomenclatura zoológica Nomes de táxons durante algum tempo mas não depois classificados como animais. Qualquer nome de um táxon que tenha sido em qualquer tempo classificado como animal continua a valer como homônimo para a nomenclatura zoológica mesmo se o táxon posteriormente não mais for classificado como animal. Artigo 3. Ponto de partida. A data de 1 de janeiro de 1758 é fixada arbitrariamente neste Código como data de ponto de partida da nomenclatura zoológica Trabalhos e nomes publicados em Dois trabalhos são julgados como tendo sido publicados em 1 de janeiro de 1758: Systema Naturae de Linnaeus 1758; Aranei Svecici de Clerck Os nomes do segundo têm precedência sobre o primeiro, mas nomes publicados em 1758 em qualquer outro trabalho são julgados terem sido publicados após a 10 ª edição do Systema Naturae Nomes, atos e informação publicados antes de Nenhum nome ou ato nomenclatural publicado antes de 1 de janeiro de 1758 é considerado na nomenclatura zoológica, mas informação (como descrições ou ilustrações) publicadas antes daquela data podem ser usadas. Ato nomenclatural. Um ato publicado que afeta o status nomenclatural de um nome científico ou a tipificação de um táxon nominal.

12 Os Nomes dos Táxons (Capítulos 2 ao 10): uma síntese 1 Os nomes dos táxons são palavras latinas ou latinizadas. Parte das palavras latinizadas provêm: da língua Grega Clássica Vocábulos de línguas modernas no caso dos nomes de gêneros e espécies: palavras arbitrariamente formadas Os nomes podem ser: Binominais (Capítulo 2, Artigo 5, item 5.1: Nomes das espécies) Trinominais: subespécies Primeiro nome = nome genérico Segundo nome = nome específico Uninominais: nomes de táxons acima do grupo da espécie (Capítulo 2, Artigo 4: item 4.1) Grafia dos nomes genérico, subgenérico, específico e subespecífico: podem ser grifados, destacados do texto, mas isto NÃO é uma REGRA. nomes da espécie e subespécie: inicial minúscula demais nomes: inicial maiúscula. todos têm grafias específicas que os diferenciam dos táxons de categorias acima de família. Exemplos: nomes de famílias: Hylidae, Viperidae, Formicidae nomes de subfamílias: Hylinae, Formicinae nomes de tribos: Formicini, Scarabaeini nomes de gêneros: Hyla, Homo, Dendropsophus [Art. 5 (5.1) e Art. 28] nomes de subgêneros: Drosophila, Dero, Allodero nomes de espécies: Dendropsophus decipiens, Homo sapiens [Art. 5 (5.1) e 28] nomes de subespécies: Tubifex tubifex tubifex, Tubifex tubifex kleerekoperi [Art. 5 (5.2)] Nomes supragenéricos: todos são substantivos no nominativo plural tradução: os animais, os aracnídeos, os coleópteros, os anuros, os poríferos Nomes de gêneros e subgêneros: substantivos no nominativo singular

13 Os Nomes dos Táxons Artigo 6. Nomes interpolados Nomes do Subgênero. 1. Cita-se entre parêntesis: Fulano (Beltrano) cicrano cicrano 2. não faz parte do nome da espécie; i. o nome da espécie é sempre binominal; ii. o nome da subespécie é sempre trinominal; iii. não há nomes tetranominais. Recomendação 73A. Interpolação não desejada no binômio ou trinômio. Um autor que desejar se referir a uma combinação forma genérica anterior DEVE fazê-lo de maneira explícita como: Branchiostoma lanceolatum [primeiramente em Amphioxus]. 2 Exemplo prático observado no Museu de Zoologia da UFBA: Isto explica o porque das etiquetas geradas pelo programa de tombamento do Museu de Zoologia da UFBA (CadZoo) não considerar o Subgênero na impressão do nome da espécie ou subespécie.

14 Princípio da Prioridade e Sinonímia [Capítulo 6; Art. 23 e 24: 24-31] Capítulo 6: VALIDADE DOS NOMES E ATOS NOMENCLATURAIS Artigo 23. Princípio da Prioridade Do Princípio da Prioridade. O nome válido de um táxon é o nome disponível mais velho aplicada ao mesmo, a menos que este nome tenha sido invalidado ou outro nome tenha sido atribuído com base no Código ou por outra regra qualquer definida pela Comissão. Por esta razão, prioridade se aplica à validade de sinônimos [Art ], à prioridade relativa de homônimos [Arts ], à grafia correta dos nomes [Arts. 24, 32] e à validade de atos nomenclaturais [como o princípio do primeiro revisor e fixação dos nomes dos tipos Objetivo. Tem como fim promover estabilidade. Não é para ser usado de modo a substituir um nome usado por muito tempo e já aceito. Exemplo: Gênero Physalaemus (válido) Lista sinonímica 1. Physalaemus Fitzinger, Paludicola Wagler, Liuperus Cope, Gomphobates Reinhardt and Lütken, Nattereria Steindachner, º - COPE (1869) sinonimizou Gomphobates Reinhardt and Lütken, 1862 à Liuperus. 2 o - PETERS (1873) e BOULENGER (1885) sinonimizaram Gomphobates à Paludicola. 3 o - PARKER (1927) sinonimizou Paludicola, Liuperus, Gomphobates e Nattereria à Physalaemus.

15 Homonímia 1 Artigo 52. Princípio da Homonímia (Cap. 12:56) Do que trata o princípio da Homonímia : Quando dois ou mais táxons são distintos um do outro eles não devem ser denotados pelo mesmo nome Como funciona o princípio da Homonímia : Quando dois ou mais nomes são homônimos, somente o sênior, como determinado pelo Princípio da Prioridade, pode ser usado como um nome válido. Ocorre quando um mesmo nome é aplicado a dois ou mais táxons do mesmo Grupo. O Código proíbe homônimos dentro dos grupos da família e do gênero. No grupo da espécie o código proíbe homonímia dentro de cada gênero.

16 Homonímia: Homônimos no grupo da família (p.ex., família, subfamília, tribo...) [Art e 55] 2 Artigo 53. Definições de homonímia no grupo da família, no grupo do gênero e no grupo da espécie Homônimos no grupo da família: dois ou mais nomes disponíveis possuindo a mesma grafia ou diferindo somente no sufixo e denotando táxons nominais diferentes são homônimos. Exemplo: METOPIINAE Foerster, 1869 (subfamília) Hymenoptera; gênero-tipo Metopius Panzer, 1806 METOPIINI Raffray, 1904 (tribo) Coleoptera; gênero-tipo Metopias Gory, 1832 METOPIINI Townsend, 1908 (tribo) Diptera; gênero-tipo Metopia Meigen, 1803 } Homônimos Solução ICZN: alterar os dois últimos nomes: 1. METOPIINI para METOPIASINI 2. METOPIINI para METOPIAINI

17 Homonímia: Homônimos no grupo do gênero (gênero, subgênero) [Art e 56] Homônimos no grupo do gênero: dois ou mais nomes disponíveis estabelecidos com a mesma grafia são homônimos Diferença de uma letra. Mesmo quando a diferença entre dois nomes do grupo do gênero for somente uma letra, eles não são homônimos Prioridade do gênero sobre o subgênero: de dois nomes do grupo do gênero de datas idênticas, um estabelecido para um gênero e outro para um subgênero, o primeiro tem prioridade sobre o segundo [Art. 24.1]. Há homonímia no exemplo figurado? Exemplo 1 Figura ilustrando um braquiópode qualquer 1. Cranopsis Adams, 1860 (molusco) 2. Cranopsis Dall, 1871 (braquiópode) 3. Cranopsis Cope, 1875 (anuro)

18 Homonímia: Homônimos no grupo da espécie (espécie e subespécie) [Art e 57] Homônimos no grupo da espécie: dois ou mais nomes disponíveis do grupo da espécie possuindo a mesma grafia são homônimos se eles foram: originalmente estabelecidos em combinação com o mesmo nome genérico (homonímia primária) ou quando eles são subsequentemente publicados em combinação com o mesmo nome genérico (homonímia secundária). Exemplo 2 Há homonímia no exemplo abaixo figurado? 1. Gymnothorax miliaris 2. Liophis miliaris 3. Clelandella miliaris 4. Chaetodon miliaris 5. Conus miliaris 6. Thoropa miliaris

19 Homonímia: Homônimos no grupo da espécie (espécie e subespécie) [Art e 57] 5 Há homonímia nas situações abaixo assinaladas? Caso positivo para alguma delas, determine se homonímia primária ou secundária Culex affinis Stephens, 1825 Culex affinis Adams, 1903 Lycaena argus nevadensis Oberthür, 1910 Lycaena nevadensis Lempke, 1953 Aporia hippia transiens Alpheraky, 1897 Aporia crataegi transiens Lempke, 1953 Frontina acroglossoides Townsend, 1891 Eophrissopolia acroglossoides Townsend, 1926 Chaetogaedia

20 Tipificação: Capítulo 13 O Conceito de Tipo em Nomenclatura (63-87) 1 Artigo 61. Princípio da Tipificação O que afirma o Princípio da Tipificação. Cada taxon nominal nos grupos da família, gênero e espécie tem potencialmente um tipo portador do nome ( name-bearing type ). A fixação do tipo portador do nome de um táxon nominal representa o padrão de referência que determina a aplicação do nome que ele carrega. Gênero-tipo: tipo de um nome do grupo da família Espécie-tipo: tipo de um nome genérico ou subgenérico Holótipo, Lectótipo, Neótipo e Síntipo: tipo de um nome específico ou subespecífico (um espécime ou um conjunto de dois ou mais espécimes) Não importa o quanto os limites taxonômicos de um táxon possam variar na opinião de zoólogos, o nome válido de um táxon é determinado a partir do tipo(s) portador do nome considerado pertencente nos referidos limites taxonômicos A objetividade fornecida pela tipificação é contínua através da hierarquia dos nomes. Esta se estende em ordem ascendente o grupo da espécie ao grupo da família. Logo, o tipo portador do nome de um táxon nominal do grupo da espécie é um espécime (holótipo, lectótipo, neótipo) ou grupo de espécimes (síntipos); o tipo de um táxon nominal do grupo do gênero é uma espécie nominal objetivamente definida pelo seu tipo; o tipo de táxon nominal do grupo da família é um gênero nominal no qual o nome da família é baseado Uma vez fixado, o tipo portador do nome é estável e fornece continuidade objetiva na aplicação dos nomes. Portanto, o tipo portador do nome de um táxon nominal, uma vez fixado em conformidade com as disposições do código, não está sujeito a mudança... [exceto nos casos relatados no Art , 74, 75 e 81].

21 Tipificação: Capítulo 16 Tipo no grupo da espécie (75-87) 2 Artigo 72. Disposições Gerais Uso do Termo tipo relacionado a espécimes. O tempo tipo forma parte de muitos termos compostos usados por taxonomistas para distinguir entre espécimes particulares, onde somente alguns destes são tipos portadores do nome. Três categorias de nomes são reguladas pelo Código: Série-tipo: todos os espécimes nos quais o autor estabeleceu um táxon nominal do grupo da espécie Tipos portadores do nome: espécimes com função de portar o nome, se fixadas originalmente [à época da descrição original]... ou fixados subseqüentemente [em publicações subseqüentes]...; Outros espécimes: aqueles sem função de portar nome... [parátipos, paralectótipos]. Recomendação 72A. Uso do termo alótipo. O termo alótipo pode ser usado para indicar um espécime de sexo oposto; um alótipo não tem função de portar o nome Série-tipo. A série-tipo de uma espécie compreende todos os espécimes em que seu autor baseia a espécie (se diretamente ou por referência bibliográfica), exceto aqueles que ele exclui da série-tipo ou refere como variantes distintas, ou que associa duvidosamente com a espécie nominal A mera citação de Tipo ou expressão equivalente, em um trabalho publicado que não seja aquele no qual o táxon nominal do grupo da espécie é estabelecido, ou em um catálogo de muse não publicado, ou em um rótulo, não é evidência necessária de que um espécime é ou é fixado como um dos tipos diferentes de tipos referidos no presente capítulo.

22 Tipificação: Capítulo 16 Tipo no grupo da espécie (75-87) Elegibilidade dos tipos portadores do nome. Somente os seguintes são elegíveis para serem um tipo portador do nome de um táxon nominal do grupo da espécie: Um animal, ou qualquer parte do animal, ou um exemplo de um trabalho fossilizado de um animal, ou o trabalho de um animal vivente se o nome foi baseado (estabelecido) para este antes de Uma colônia de animais que existem na natureza como um entidade única, derivada de multiplcação assexuada ou vegetativa de um único indivíduo (p.ex., colônia de cnidários, como corais), ou parte desta colônia No caso de fósseis, uma substituição natural, impressão natural, molde ( cast ) natural ou molde natural de um animal ou colônia, ou parte de ambos Em espécies viventes de protistas, um ou mais preparações de indivíduos relacionados representando estádios diferentes do ciclo de vida (um hapantótipo) [Ast. 73.3] Uma preparação para exame microscópico (p.ex., um type slide ) contendo um ou mais organismos individuais, nos quais os tipos portadores do nome são claramente indicados e distinguíveis. Recomendação 72C. Marcação de indivíduos importantes. Sempre que possível, autores estabelecendo novos táxons nominais do grupo da espécie baseados em preparações microscópicas contendo mais de um espécime (um type slide ) devem marcar de maneira distinta a localização de espécimes que são considerados de importância crucial na demonstração dos caracteres taxonômicos No caso de um táxon nominal do grupo da espécie baseado em uma ilustração ou descrição, ou em uma referência bibliográfica de uma ilustração ou descrição, o tipo portador do nome é o espécime ou espécimes ilustrados ou descritos (e não a ilustração ou descrição por si só).

23 Tipificação: Capítulo 16 Tipo no grupo da espécie (75-87) 4 Artigo 73. Tipos portadores do nome fixados na publicação original (holótipos e parátipos) Holótipos. Um holótipo é um espécime único no qual um novo táxon nominal do grupo da espécie é baseado na publicação original Se um autor quando estabeleceu um novo táxon nominal do grupo da espécie determinou na publicação original que um espécime, e somente um, é o holótipo, ou o tipo, ou usa expressão equivalente, aquele espécime é o holótipo fixado pela designação original Se o táxon nominal do grupo da espécie é baseado em um único espécime, se claramente definito ou por implicação na publicação original, aquele espécime é o holótipo fixado por monotipia. Se o táxon foi estabelecido antes de 2000, evidência oriunda de dados externos ao trabalho em si podem ser tidas em consideração [Art ] para ajudar a identificar o espécime O holótipo de um táxon nominal do grupo da espécie somente pode ser fixado na publicação original e pelo autor original Designação de uma ilustração de um espécime único como o holótipo é para ser tratada como designação do espécime ilustrado; o fato do espécime não mais existir ou não puder ser traçado (paradeiro) não invalida a designação Se um autor subseqüente descobre que um holótipo que consiste de um conjunto de componentes (p.ex., partes corporais desarticuladas) não é derivado de um único indivíduo animal, os componentes estranhos/alheios podem ser exluídos do holótipo, desde que acompahados de citação apropriada (material pode ser excluído de hapantótipo se este possuir componentes representando mais de um táxon [Art ]). Recomendação 73A. Designação do holótipo. Um autor que estabelece um novo táxon nominal do grupo da espécie DEVE designar seu holótipo de maneira que facilite seu reconhecimento posterior. Recomendação 73B. Preferência por espécimes estudados pelo autor. Um autor DEVE designar como holótipo um espécime realmente estudado por ele ou por ela, NÃO um espécime conhecido pelo autor somente de descrições ou ilustrações disponíveis na literatura.

24 Tipificação: Capítulo 16 Tipo no grupo da espécie (75-87) 5 Recomendação 73C. Dados sobre o holótipo. Um autor que estabelece um novo táxon nominal do grupo da espécie DEVE publicar ao menos os seguintes dados sobre o holótipo, se relevantes e conhecidos pelo autor: 73C.1. Seu tamanho ou o tamanho de um ou mais órgãos ou partes relevantes; 73C.2. A localidade completa (incluindo coordenadas geográficas), data e outros dados do rótulo que o acompanham; 73C.3. Seu sexo, se aplicável; 73C.4. Seu estádio de desenvolvimento e seu caste, se o táxon inclui mais de um caste ; 73C.5. O nome do coletor; 73C.6. A coleção na qual este está depositado e qualquer número de coleção ou de registro atribuído ao mesmo; 73C.7. No caso de parasita, o nome da espécie hospedeira; 73C.8. No caso de um táxon terrestre vivente, a elevação em metros acima do nível do mar na qual o holótipo foi coletado; 73C.9. No caso de um táxon aquático vivente, a profundidade em metros abaixo do nível do mar na qual o holótipo foi coletado; 73C.10. No caso de um táxon fóssil, a idade geológica e posição estratigráfica do holótipo, determinada, se possível, em metros acima ou abaixo de um plano bem estabelecido. Recomendação 73D. Rotulando os parátipos. Depois de ter sido rotulado o holótipo, qualquer espécime restante constando da série-tipo DEVE ser rotulado parátipo a fim de se identificar os componentes da série-tipo original. Recomendação 73E. Evitação ao uso do termo cótipo. Um autor NÃO DEVE usar o termo cótipo, p.ex., no senso de síntipo ou parátipo. Recomendação 73F. Evitação à suposição do holótipo. Onde nenhum holótipo ou síntipo foi fixado para um táxon nominal do grupo da espécie antes do ano 2000 E quando for possível que o táxon nominal do grupo da espécie foi baseado em mais de um espécime, um autor DEVE proceder como se síntipos existissem E, quando apropriado, DEVE designar um lectótipo ao invés de assumir um holótipo.

25 Tipificação: Capítulo 16 Tipo no grupo da espécie (75-87) Síntipos. Síntipos são espécimes de uma série-tipo que coletivamente constituem o tipo portador do nome. Eles podem ser expressamente designados como síntipos; para um táxon nominal do grupo da espécie estabelecido antes do ano 2000 TODOS os espécimes da série-tipo são automaticamente considerados síntipos se nem o holótipo nem o lectótipo foram fixados. Quando um táxon nominal do grupo da espécie possui síntipos, TODOS têm igual status nomenclatural como componentes do tipo portador do nome Síntipos podem incluir espécimes rotulados cótipo ou tipo (ambos usados como significando síntipo), espécimes sem rótulo de identificação e espécimes não vistos pelo autor, mas que formam a as bases das descrições previamente publicadas ou ilustrações sobre as quais o autor estabeleceu o novo táxon nominal do grupo da espécie no todo ou em parte [Art ] Quando um táxon nominal é estabelecido depois de 1999, somente aqueles espécimes expressamente indicados pelo autor sobre os quais o novo táxon foi baseado (Art. 72.3) são síntipos Espécimes que eram síntipos antes da designação válida de um lectótipo [Art. 74] não mais são síntipos depois da referida designação; por aquela ação eles se tornaram lectótipo e paralectótipos (Rec. 74F); os paralectótipos não têm função de portar o nome e não retomam o status de síntipos se o lectótipo é perdido ou destruído Se TODOS os síntipos de um táxon nominal do grupo da espécie têm o mesmo local de origem este é a localidade-tipo; mas se os síntipos são oriundos de duas ou mais localidades (incluindo estratos diferentes), a localidade-tipo compreende TODOS os locais de origem. Se um lectótipo é subsequentemente designado, a localidade-tipo é o local de origem do lectótipo [Art. 76.2] Hapantótipos. Um hapantótipo consistindo de uma ou mais preparações ou culturas pode ser designado quando um táxon nominal do grupo da espécie de protistas viventes é estabelecido. Este hapantótipo é o holótipo do táxon nominal Um hapantótipo, embora constituído por um número de organismos separados, NÃO pode ser divisível e não pode ser restrito pela seleção de lectótipo Se um hapantótipo contêm indivíduos de mais de um táxon do grupo da espécie, componentes podem ser excluídos deste até que o mesmo somente contenha indivíduos de um único táxon do grupo da espécie.

26 Tipificação: Capítulo 16 Tipo no grupo da espécie (75-87) 7 Artigo 74. Tipos portadores do nome fixados subseqüentemente à série-tipo (lectótipos a partir de síntipos) Designação de um lectótipo. Um lectótipo pode ser designado a partir de síntipos para se tornar o único portador do nome de um táxon terminal do grupo da espécie e o padrão para sua aplicação (exceto no caso de hapantótipos [Art. 73.3]) A designação válida de um lectótipo fixa o status do espécime como o único tipo portador do nome do táxon nominal; nenhuma designação posterior de um lectótipo tem qualquer validade A designação válida de um lectótipo substitui qualquer restrição prévia da aplicação do nome do táxon A designação válida de um lectótipo destitui permanentemente do status de síntipo TODOS os demais espécimes do táxon nominal previamente considerados síntipos [Art ]; aqueles espécimes se tornam paralectótipos Lectótipo que não constituía um síntipo. Se é demonstrado que um espécime designado como lectótipo não era um síntipo, este perde seu status de lectótipo Designação individual do lectótipo. Designação de uma ilustração ou descrição de um síntipo como lectótipo é para ser tratada como designação do espécime ilustrado ou descrito; o fato o espécime não mais existir ou não puder ser encontrado não invalida sua designação Designação por meio de uma ilustração ou descrição. Lectótipos não podem ser designados coletivamente por uma afirmação geral [coletiva]; cada designação tem que ser feita especificamente para UM táxon nominal e tem que ter como seu objeto a definição do táxon Designações do lectótipo anteriores a Em uma designação de lectótipo feita anteriormente a 2000, tanto o termo lectótipo, quanto uma tradução exata ou expressão equivalente (p.ex., o tipo ), têm que ter sido usados, ou o autor tem que ter selecionado de maneira não ambígua um síntipo particular para atuar como o único tipo portador do nome para o táxon. Quando o trabalho original revela que o táxon foi baseado em mais de um espécime, um uso subseqüente do termo holótipo não constitui uma designação válida do lectótipo, ao menos que o autor, quando erroneamente usou o termo, tenha explicitamente indicado que ele ou ela selecionou a partir da sérietipo aquele espécime particular para servir como tipo portador do nome.

27 Tipificação: Capítulo 16 Tipo no grupo da espécie (75-87) Designação do lectótipo depois de Para ser válido, a designação de um lectótipo feita depois de 1999 precisa: Empregar o termo lectótipo ou uma tradução exata (p.ex., lectotypus, mas não the type ), Conter informação suficiente para garantir o reconhecimento do espécime designado, Conter afirmação expressa do razão taxonômica para a designação. Recomendação 74B. Preferência por espécimes ilustrados. Tendo outras coisas sendo iguais, um autor que designa um lectótipo deve dar preferência a um síntipo do qual uma ilustração tenha sido publicada. Recomendação 74C. Dados sobre o lectótipo. Um autor que designa um lectótipo deve publicar para este os dados listados na Recomendação 73C, além de descrever qualquer características indivídual pela qual ele pode ser reconhecido. Recomendação 74D. Escolha entre síntipos de diversas coleções. Quando possível, um lectótipo deve ser escolhido de síntipos em coleções de instituições públicas, preferivelmente de [1] instituições contendo o maior número de síntipos do táxon nominal do grupo da espécie, ou [2] contendo a coleção na qual o autor do táxon nominal do grupo da espécie tenha trabalhado, ou [3] contendo a maioria dos tipos daquele autor. Recomendação 74E. Verificação da localidade. Quando selecionando um lectótipo, o autor deve, se possível, verificar a precisão da localidade atribuída a este. Um síntipo de uma localidade conhecida deve ser preferido sobre outro de origem desconhecida. Recomendação 74F. Paralectótipos. Um autor que designa um lectótipo deve claramente rotular os demais síntipos como paralectótipos. Como parátipos, paralectótipos NÃO têm status de tipo portador do nome, mas são elegíveis para designação de neótipos.

28 Tipificação: Capítulo 16 Tipo no grupo da espécie (75-87) 9 Artigo 75. Neótipos Definição. Um neótipo é um tipo portador do nome de um táxon nominal do grupo da espécie designado sob condições especificadas neste Artigo quando não há conhecimento sobre a existência de um espécime-tipo portador do nome (p.ex., holótipo, lectótipo, síntipo ou neótipo prévio) e um autor acredita ser necessário sua designação para a definição objetiva do táxon. A existência de parátipos ou paralectótipos não impede a designação de um neótipo Circunstâncias excluídas. Não deve ser designado um neótipo como um fim em si mesmo, ou como questão rotineira de curadoria, e qualquer neótipo designado nestas condições é inválido Condições requeridas. Um neótipo só é validamente designado quando existir necessidade excepcional e somente quando esta necessidade é expressamente determinada e quando a designação é publicada com as seguintes especificações: uma confirmação de que este é designado com o objetivo expresso de clarificar a posição taxonômica ou a localidade-tipo de um táxon nominal um enunciado dos caracteres que o autor considera como diferenciais do táxon para o qual o neótipo é designado, ou uma referência bibliográfica a tal enunciado; dados e descrição suficientes para assegurar o reconhecimento do espécime designado; as razões do autor para acreditar que todo o material-tipo original esteja perdido ou destruído e as medidas tomadas para chegar a essa conclusão; a evidência de que o neótipo é consistente com o que se sabe do material-tipo original, segundo sua descrição e outras fontes; porém, se uma espécie nominal se baseia num sexo ou estágio imaturo que carece de bons caracteres diagnósticos, o neótipo pod diferir do material original a esse respeito; a evidência de que o neótipo provém, tanto quanto praticável, da localidade-tipo original [Art. 76.1], e, quando relevante, do mesmo horizonte geológico ou espécie-hospedeira que o material-tipo original; um enunciado no sentido de que o neótipo é, ou tornou-se imediatamente após a publicação, propriedade de uma instituição científica ou educacional reconhecida, citada pelo nome que mantém na coleção de pesquisa, com meios apropriados para a preservação de tipos, e que os deixa acessíveis ao estudo.

29 Tipificação: Capítulo 16 Tipo no grupo da espécie (75-87) Prioridade. A primeira designação publicada para um táxon nominal do grupo da espécie em concordância com as disposições deste Artigo é valida e nenhuma designação subseqüente, exceto se feita sobre o poder da plenária [Art. 78.1], tem qualquer validade Se um neótipo validamente designado é perdido ou destruído, um novo neótipo, se um for designado para substituí-lo, precisa satisfazer as disposições deste Artigo. Recomendação 75A. Escolha dos neótipos. Autores são avisados para escolher neótipos a partir de qualquer parátipos ou paralectótipos existentes, ao menos que haja razões plausíveis para o contrário, como dados inadequados para atingir os requerimentos taxonômicos, a condição ruim dos espécimes, ou mistura provável de táxons. Todas as coisas sendo iguais, espécimes topotípicos da série-tipo devem ser preferidos. Recomendação 75B. Consulta a especialistas. Antes de designar um neótipo, um autor deve ter assegurar-se de que sua proposta de designação não ocasionará objeções de outros especialistas no grupo em questão Substituição do tipo portador do nome não identificável por um neótipo. Quando um autor considera que a identidade taxonômica de um táxon nominal do grupo da espécie não pode ser determinado a partir de seu tipo portador do nome (p.ex., nomen dubium) e a estabilidade ou universalidade são portanto ameaçadas, o autor pode requisitar à Comissão para por de lado a existência do tipo portador do nome e designar um neótipo. Exemplo: O holótipo da espécie de amonita Cycloceras laevigatum M Coy, 1844 não apresenta caracteres diagnósticos importantes. Uma vez consultada, a Comissão cancelou a posição de tipo deste espécime e designou um neótipo.

30 Tipificação: Capítulo 16 Tipo no grupo da espécie (75-87) Conservação do uso corrente por um neótipo. Quando um autor descobre que o tipo portador do nome de um táxon nominal do grupo da espécie NÃO está de acordo com o uso corrente dos nomes e sua estabilidade e universalidade estão ameaçadas, ele ou ela DEVE manter o uso corrente [Art. 82] e requisitar à Comissão para anular, sob o poder de sua plenária [Art. 81], o tipo portador do nome e designar um neótipo. Exemplo: Quando descoberto que o único tipo existente de Aradus caucasicus Kolenati, 1857 (Heteroptera) era um espécime de outra espécie, Kerzhner & Heiss (1993) propuseram que o uso corrente do nome de ambas as espécies deveria ser conservado pela designação de um neótipo para A. caucasicus,i acatado pela Comissão Status de neótipos designados antes de A designação de um neótipo publicada antes de 1961 tem efeito a partir de sua data de publicação se esta preencher completamente todas as disposições deste Artigo; esta é inválida se esta não preenche-las. Recomendação 75C. Designações inválidas. Um autor que publicou uma designação inválida de neótipo antes de 1961 DEVE se possível sê-lo dado uma oportunidade de fazê-lo válido antes de outro autor designar um neótipo para o mesmo táxon nominal do grupo da espécie. Recomendação 75D. Preferência por neótipos inválidos anteriores. Se uma designação inválida de neótipo foi publicada antes de 1961, ao espécime então designado DEVE ser dada preferência quando um neótipo para o mesmo táxon nominal do grupo da espécie é designado validamente Status de tipos portadores do nome redescobertos. Se, após a designação de um neótipo, o tipo portador do nome (holótipo, síntipos, lectótipo ou neótipo anterior) do táxon nominal do grupo da espécie que estava(ão) presumidamente perdido(s) é achado, em publicação sobre aquela descoberta o material redescoberto novamente se torna o tipo portador do nome e o neótipo é anulado (a menos que, seguindo uma aplicação, a Comissão determine que o neótipo deve ser mantido como o tipo portador do nome).

31 Tipificação: Capítulo 16 Tipo no grupo da espécie (75-87) 12 Artigo 76. Localidade-tipo Definição. A localidade-tipo de um táxon nominal do grupo da espécie é o local geográfico de captura (em quando relevante, estratigráfico), coleção ou observação do tipo portador do nome; se existirem síntipos e o lectótipo não tiver sido designado, a localidade-tipo inclui as localidades de todos os síntipos Se a captura ou coleção ocorreram após transporte por meios artificiais, a localidade-tipo é o local a partir do qual o tipo portador do nome, ou seu progenitor, iniciou sua jornada não natural. Recomendação 76A. Localidades-tipo 76A.1. Ao determinar ou clarificar uma localidade-tipo, um autor DEVE levar em consideração: 76A.1.1. dados que acompanham o material original; 76A.1.2. notas dos coletores, itinerários, ou comunicações pessoais; 76A.1.3. a descrição original do táxon; 76A.1.4. como um último recurso, e sem prejudicar outras clarificações, localidades dentro da distribuição conhecida do táxon ou a partir da qual espécimes referentes ao táxon foram obtidos. 76A.2. O enunciado de uma localidade-tipo que é reconhecida como errada deve ser corrigida Localidade-tipo determinada pelo lectótipo. O local de origem do lectótipo se torna a localidadetipo do táxon nominal do grupo da espécie, independente de qualquer enunciado previamente publicado sobre a localidade-tipo (ver Recomendação 74E) Localidade-tipo determinada pelo neótipo. O local de origem do neótipo se torna a localidade-tipo do táxon nominal do grupo da espécie, independente de qualquer enunciado publicado previamente sobre a localidade-tipo.

32 Critérios para publicação [Capítulo 3] 1 Artigo 7. Aplicação. As disposições deste Capítulo se aplicam à publicação não somente ao novo nome científico, mas também a qualquer ato nomenclatural ou informação que possa afetar a nomenclatura. Artigo 8. O que constitui um trabalho publicado. Um trabalho é considerado com publicado para os propósitos da nomenclatura zoológica se este está de acordo com os requerimentos deste Artigo e não está excluído pelas disposições do Artigo Critérios necessários. Um trabalho precisa satisfazer os seguintes critérios: precisa ser ser produzido com o propósito de prover um registro científico público e permanente, precisa ser obtido, quando da primeira edição, com ou sem custos para aquisição, precisa ter sido produzido em uma edição contendo simultaneamente cópias disponíveis por um método que garanta cópias numerosas, idênticas e duráveis A Publicação pode ser desconsiderada. Um trabalho que contém um enunciado que afirme que a mesma não é produzida como registro científico público e permanente, ou para propósitos da nomenclatura zoológica, não é publicado dentro da compreensão do Código Nomes e atos podem ser desconsiderados. Se um trabalho contém um enunciado para o efeito de que todos ou qualquer dos nomes ou atos nomenclaturais contidos neste são desconsiderados para propósitos nomenclaturais, os nomes desconsiderados ou atos não estão disponíveis. Um trabalho deste tipo pode ser um trabalho publicado (p.ex., informação taxonômica contida no mesmo pode ter o mesmo status nomenclatural que a informação de um trabalho publicado mas suprimido Artigo um trabalho suprimido permanece como fonte de descrições e ilustrações publicadas, mas NÃO como um trabalho no qual o nome ou ato nomenclatural (como a fixação do tipo portador do nome) possa estar disponível Trabalhos produzidos antes de Para estar publicado, um trabalho produzido antes de 1986 precisa ter sido produzido em papel, por meio de método de impressão então convencional (como impressão tipográfica, impressão offset) ou por hectografia [muito usado para mimeografar partituras musicais] ou mimeografia.

33 Critérios para publicação [Capítulo 3] Trabalhos produzidos depois de 1985 e antes de Um trabalho produzido entre 1985 e 2000 por um método que não a impressão convencional pode ser aceito como publicado dentro da compreensão do Código se: este cumpre os outros requerimentos deste Artigo e não é excluído pelas disposições do Artigo contém um enunciado proferido pelo autor de que qualquer nome novo ou ato nomenclatural dentro do mesmo é intencionado ao registro científico público e permanente contém um enunciado em palavras no próprio trabalho que este é produzido em uma edição contendo simultaneamente cópias disponíveis Trabalhos produzidos depois de 1999 por um método que não emprega impressão em papel. Para um trabalho produzido depois de 1999 por método que não a impressão em papel ser aceito como publicado dentro da compreensão do Código, este precisa conter um enunciado que cópias (na forma que este foi publicado) foram depositadas em pelo menos 5 bibliotecas de acesso público identificadas pelo nome no próprio trabalho Status de trabalhos suprimidos. Um trabalho que tenha sido suprimido pela Comissão pelo uso do poder da plenária [Art. 81] por propósitos nomenclaturais e que satisfaça as disposições deste Artigo permanece publicado dentro da compreensão do Código, a menos que a Comissão tenha julgado que este é para ser tratado como não tendo sido publicado; VER SLIDE ANTERIOR (SLIDE 2) Recomendação 8A. Disseminação ampla. Autores têm a responsabilidade de garantir que novos nomes científicos, atos nomenclaturais e informação que afetem a nomenclatura sejam amplamente conhecidos. Esta responsabilidade é mais facilmente atingida pela publicação em jornais científicos apropriados ou séries monográficas bem conhecidas e garantindo que novos nomes propostos por eles sejam inseridos no Zoological Record. Iste objetivo é facilmente atingido enviando-se uma cópia do trabalho para o Zoological Record PUBLICADO pelo BIOSIS U.K.

34 Critérios para publicação [Capítulo 3] Voltar ao Artigo 8 3 Artigo 9. O que não constitui um trabalho publicado. Nenhum dos seguintes trabalhos constituem publicações na compreensão do Código depois de 1930 manuscritos reproduzidos em fac-símiles por qualquer processo; 9.2. fotografias também ; 9.3. provas de jornais; 9.4. microfilmes; 9.5. gravações acústicas produzidas por qualquer método; 9.6. rótulos de espécimes; 9.7. cópias obtidas sobre a demanda de um trabalho não publicado [Art. 8], mesmo se previamente depositada em uma biblioteca ou outro arquivo; 9.8. texto ou ilustrações distribuídas por meio de sinais eletrônicos (p.ex., por meio da World Wide Web); 9.9. resumos de artigos, papéis, cartazes, textos de conferências e material similar quando produzido/editado para participantes em encontros, simpósios, colóquio ou congressos. Recomendação 9A. Autores devem evitar publicações não intencionais em resumos. Autores ao submeterem resumos de papéis de encontros científicos primariamente para informação a participantes, devem garantir que nomes e atos que afetem a nomenclatura zoológica em tais trabalhos não estão sujeitos à publicação inadvertida. Eles devem garantir que volumes de resumos contém advertências apropriadas.

35 Princípio da Prioridade, Sinonímia e Tipificação 2 Exercícios: leitura obrigatória para exposição em sala de aula (seminário) por discentes: Designação de neótipo Redescrição de espécie Revalidação de espécie Sinonimização de espécie Designação de lectótipo e paralectótipos Problemática com síntipos Problemática com revisão histórica Problemática com revisão morfológica Problemática com distribuição geográfica Assuntos Caramaschi, U. & Napoli, M.F., The Nomenclatural Status of the Synonyms of Hyla pardalis Spix, 1824, and the Taxonomic Position of Hyla biobeba Bokermann and Sazima, 1974 (Anura: Hylidae). Journal of Herpetology, 38(4): [solicitar em pdf ao professor] 2. Napoli, M.F. & Caramaschi, U., The taxonomic status of Hyla elongata Lutz, 1925 (Anura: Hylidae). Journal of Herpetology 33(3): Feio, R. N.; Napoli, M. F. & Caramaschi, U Considerações taxonômicas sobre Thoropa miliaris (Spix, 1824), com revalidação e redescrição de Thoropa taophora (Miranda-Ribeiro, 1923) (Amphibia, Anura, Leptodactylidae). Arquivos do Museu Nacional, Rio de Janeiro, 64(1): O aluno deve transcrever, relacionar e explicar todos os artigos do código que se fizerem necessários para explicar as soluções nomenclaturais encontradas pelos autores

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