Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Varginha/MG

Transcrição

1 Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Varginha/MG INPREV Relatório de Gestão Atuarial Varginha 24/04/2019 1

2 Í N D I C E 1. Introdução Objetivo Conteúdo Comparativo entre Receitas e Despesas projetadas pela Avaliação Atuarial e executadas ao longo de cada exercício Exercício 2016, data base 31 de dezembro de Exercício 2017, data base 31 de dezembro de Exercício 2018, data base 31 de dezembro de Comparativo dos Resultados das Avaliações Atuariais Conclusões

3 1. Introdução 1.1. Objetivo O Relatório de Gestão Atuarial visa demonstrar o cenário financeiro e econômico do sistema previdenciário do município de Varginha MG, para assim atender os requisitos do Programa de Certificação Institucional e Modernização da Gestão dos Regimes Próprios de Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios - "Pró-Gestão RPPS". Desta forma, apresentaremos, de forma reduzida e direcionada, a análise dos resultados financeiro atuariais, relativas aos últimos três exercícios Conteúdo O município de Varginha possui um sistema previdenciário próprio representado pelo Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Varginha - INPREV. O referido Instituto é responsável pelo pagamento das Aposentadorias e Pensões dos Servidores Públicos Municipais. Este relatório apresenta a análise comparativa dos resultados atuariais dos últimos três exercícios. São eles: 2016 (base 31 de dezembro de 2.015), 2017 (base 31 de dezembro de 2.016) e 2018 (base 31 de dezembro de 2.017). 2. Comparativo entre Receitas e Despesas projetadas pela Avaliação Atuarial e executadas ao longo de cada exercício As informações projetadas pela Avaliação Atuarial foram extraídas dos relatórios das Avaliações Atuariais e também do Demonstrativo dos Resultados da Avaliação Atuarial DRAA dos respectivos exercícios e as informações relativas ao executado ao longo dos exercícios foram fornecidas pelo RPPS. Abordaremos com detalhes, no item 2.1, as informações referentes ao exercício de 2016, no item 2.2 as informações referentes ao exercício de 2017 e no item 2.3 as informações referentes ao exercício de

4 2.1. Exercício 2016, data base 31 de dezembro de TOTAL DAS RECEITAS RECEITAS 2016 Variação % , , , , , ,28 59,39% Contribuições do Ente , , , , , ,68 Contribuições dos Segurados Ativos , , , , , ,55 Contribuições dos Aposentados , , , , , ,02 Contribuições dos Pensionistas , , ,22 12, , ,18 Compensações Financeiras , , , , , ,79 Remunerações dos Investimentos ,65 0, , , , ,86 Amortizações de Empréstimos 0,00 0,00 0, ,85 0, ,85 Outras Receitas 0,00 0,00 0, , , ,35 DESPESAS TOTAL DAS DESPESAS Aposentadorias por idade, tempo de contribuições e compulsória 2016 Variação % , , , , , ,80-2,36% , , , , , ,65 Aposentadorias por invalidez 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Pensão por morte do segurado ativo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Pensão por morte de aposentado por idade, tempo contribuição e compulsória , , , , , ,49 Compensações Financeiras COMPREV 0,00 0,00 0, ,92 0, ,92 Taxa Administração , , , , , ,74 Insuficiência ou Excedente Financeiro (Receita Despesa) , ,48 177,55% Observamos uma diferença de cerca de 60% entre o total das receitas projetadas pela avaliação atuarial e o realizado ocorrido no ano de Tal diferença se deu principalmente pelo montante de rendimentos financeiros obtidos no mercado financeiro (quase 100% a mais) e também pelo fluxo de comprev observado no período. Podemos verificar ainda que as despesas estão bastante aderentes, apresentando uma pequena diferença de apenas 2,36% entre o realizado e a projeção da avaliação atuarial. Finalmente o excedente financeiro produzido no exercício apresentou diferença expressiva devido à grande diferença observada na expectativa das receitas. 4

5 2.2. Exercício 2017, data base 31 de dezembro de 2016 TOTAL DAS RECEITAS RECEITAS 2017 Variação % , , , , , ,32 39,18% Contribuições do Ente , , , , , ,37 Contribuições dos Segurados Ativos , , , , , ,32 Contribuições dos Aposentados , , , , , ,14 Contribuições dos Pensionistas 5.365, , , , , ,76 Compensações Financeiras , , , , , ,86 Remunerações dos Investimentos ,15 0, , , , ,68 Amortizações de Empréstimos ,19 0, , ,19 0, ,19 Outras Receitas 0,00 0,00 0, , , ,00 DESPESAS TOTAL DAS DESPESAS Aposentadorias por idade, tempo de contribuições e compulsória 2017 Variação % , , , , , ,64-2,14% , , , , , ,03 Aposentadorias por invalidez 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Pensão por morte do segurado ativo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Pensão por morte de aposentado por idade, tempo contribuição e compulsória , , , , , ,09 Compensações Financeiras COMPREV 0,00 0,00 0, ,20 0, ,20 Taxa Administração , , , , , ,32 Insuficiência ou Excedente Financeiro (Receita Despesa) , ,68 116,32% Seguindo o ocorrido no exercício anterior, no ano de 2017 observamos uma receita de investimentos bastante superior àquela prevista na avaliação atuarial, obtendo assim um total de receitas realizadas cerca de 39% maior do que o total projetado pela avaliação atuarial. Nas despesas observamos novamente grande aderência entre as despesas projetadas e as realizadas, assim como no ano anterior. O excedente financeiro produzido no exercício apresentou diferença expressiva devido à grande diferença observada na expectativa das receitas. 5

6 2.3. Exercício 2018, data base 31 de dezembro de 2017 TOTAL DAS RECEITAS RECEITAS 2018 Variação % , , , , , ,78 20,44% Contribuições do Ente , , , , , ,18 Contribuições dos Segurados Ativos , , , , , ,09 Contribuições dos Aposentados , , , , , ,52 Contribuições dos Pensionistas 7.354, , , , , ,02 Compensações Financeiras , , , , , ,99 Remunerações dos Investimentos ,64 0, , , , ,71 Amortizações de Empréstimos , , , , , ,17 Outras Receitas 0,00 0,00 0, , , ,10 DESPESAS TOTAL DAS DESPESAS Aposentadorias por idade, tempo de contribuições e compulsória 2018 Variação % , , , , , ,29-3,92% , , , , , ,60 Aposentadorias por invalidez 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Pensão por morte do segurado ativo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Pensão por morte de aposentado por idade, tempo contribuição e compulsória , , , , , ,59 Compensações Financeiras COMPREV 0,00 0,00 0, ,88 0, ,88 Taxa Administração , , , , , ,22 Insuficiência ou Excedente Financeiro (Receita Despesa) , ,49 68,26% Seguindo o ocorrido no exercício anterior, no ano de 2018 observamos uma receita de investimentos cerca de 50% superior àquela prevista na avaliação atuarial, obtendo assim um total de receitas realizadas cerca de 20% maior do que o total projetado pela avaliação atuarial. Nas despesas observamos novamente grande aderência entre as despesas projetadas e as realizadas, assim como no ano anterior, com percentual de diferença entre os resultados em apenas 3,92%. O excedente financeiro produzido no exercício apresentou diferença expressiva devido à diferença de cerca de 20% observada na expectativa das receitas. 3. Comparativo dos Resultados das Avaliações Atuariais Abaixo apresentaremos a evolução dos resultados atuariais ao longo dos últimos três exercícios, devidamente separados entre Plano Financeiro e Plano Previdenciário, sendo estes os planos que constituem a Segregação de Massas existente no RPPS. 6

7 OP Conta C Descriçã o Ativo Planoo Finonoeinoo , , ,59 Ativo Planoo Poivneioenrono , , ,66 Ativo Real , , ,25 Crescimento % 13,81% 9,96% PROVISÕES MATEMÁTICAS , , ,25 C PLANO FINANCEIRO , , ,59 C Provisões para Benefícios Concedidos , , ,86 C Crescimento % 33,59% 40,67% Aposentadorias/Pensões/Outros Benefícios do Plano D Contribuições do Ente , , ,08 D Contribuições do Inativo ( ,84) ( ,09) ( ,60) D Contribuições do Pensionista (35.877,74) (38.078,17) ( ,51) D Compensação Previdenciária ( ,33) ( ,22) ( ,10) D Cobertura de Insuficiência Financeira C Provisões para Benefícios a Conceder ( ,96) ( ,95) ( ,27) C Crescimento % 103,58% 90,39% Aposentadorias/Pensões/Outros Benefícios do Plano , , ,83 D Contribuições do Ente ( ,54) ( ,65) ( ,74) D Contribuições do Ativo ( ,16) ( ,15) ( ,30) D Compensação Previdenciária ( ,29) ( ,70) ( ,59 ) D Cobertura de Insuficiência Financeira ( ,63) ( ,87) ( ,46) C PLANO PREVIDENCIÁRIO , , ,63 C Provisões para Benefícios Concedidos , , ,34 C Crescimento % 17,80% 8,72% Aposentadorias/Pensões/Outros Benefícios do Plano , , ,43 D Contribuições do Ente D Contribuições do Inativo ( ,88) ( ,25) ( ,92) D Contribuições do Pensionista ( ,11) (52.802,26) (72.334,74) D Compensação Previdenciária ( ,60) ( ,58) ( ,44) C Provisões para Benefícios a Conceder , , ,29 C Crescimento % 26,15% 24,79% Aposentadorias/Pensões/Outros Benefícios do Plano , , ,78 D Contribuições do Ente ( ,57) ( ,41) ( ,68) D Contribuições do Ativo ( ,13) ( ,25) ( ,12) D Compensação Previdenciária ( ,91) ( ,61) ( ,69) D Plano de Amortização D Outros Créditos C C PROVISÕES ATUARIAIS PARA AJUSTES DO PLANO Ajuste de Resultado Atuarial Superavitário , , , , , ,03 Crescimento % 8,76% 25,32% Resultado Atuarial Primeiramente observamos um aumento significativo no total dos ativos garantidores dos Planos. Identificamos ainda a evolução das provisões matemáticas ao longo dos planos e também que o superávit atuarial observado no Plano Previdenciário vem aumentando ao longo dos exercícios, o que demonstra que as premissas utilizadas para a elaboração da 7

8 Avaliação Atuarial estão representando de forma positiva o real cenário financeiro e demográfico do RPPS. 4. Conclusões O comparativo entre o resultado consolidado das avaliações atuariais dos últimos três exercícios, sendo eles 2016, 2017 e 2018, demonstrou que os Planos existentes no RPPS vem se comportando dentro do esperado, com o Plano Previdenciário produzindo resultados superavitários cada vez mais expressivos. A permanência de resultados superavitários no Plano Previdenciário poderá levar à uma revisão dos parâmetros da Segregação de Massas existente. Com relação às projeções atuariais para o exercício da avaliação atuarial e os resultados observamos que de fato se realizaram podemos afirmar que encontramos grande aderência entre eles no âmbito das despesas, com o maior percentual de diferença em 3,92%, o que mostra que a precificação do nosso passivo atuarial está bastante coerente. Já no âmbito das receitas observamos que os resultados realizados apresentaram valores de receita superior àqueles projetados pela avaliação atuarial, principalmente nos rendimentos observados nos investimentos e nas receitas de comprev. De forma geral concluímos que as premissas utilizadas na avaliação atuarial tem demonstrado aderência satisfatória na precificação das despesas do regime de previdência e a metodologia de apuração dos valores das receitas deve ser analisada no tocante às informações destacadas pelo presente relatório. 8

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