Comentário Semanal de Economia e de Mercados

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1 Comentário Semanal de Economia e de Mercados 17 de fevereiro de 1 DPEC - Departamento de Estudos Nos EUA, a nova Presidente da Fed, Janet Yellen, apresentou o seu primeiro testemunho ao Congresso, onde assegurou aos políticos e observadores que iria continuar com a política monetária iniciada pelo seu antecessor. Também dissipou quaisquer temores de que a Fed subisse as taxas de juro assim que o desemprego atingisse os 6.5% (em janeiro situouse já em 6.6%). No seu testemunho, Yellen reconheceu a necessidade de ter uma abordagem mais abrangente para medir a situação no mercado de trabalho, em detrimento de usar uma única e, de certa forma, algo falível, medida para avaliar o pulso deste mercado. Neste sentido, manifestou preocupação com os desempregados de longa duração e com aqueles que estão empregados a tempo parcial pelo facto de não conseguirem obter um trabalho a tempo inteiro. São duas medidas do mercado de trabalho que podem fornecer uma visão orientadora relativamente às futuras decisões da Fed. Yellen também espera continuar a reduzir o ritmo de compras de ativos por parte da Fed (num processo iniciado em dezembro e que prosseguiu em janeiro), embora tenha reconhecido que não há nenhuma programação pré-definida (como de resto fora escrito no comunicado que se seguiu à reunião de janeiro da Fed) e que as decisões permanecerão dependentes dos dados económicos. Durante a parte de perguntas e respostas, Yellen revelou que ficou surpresa com os fracos dados do relatório do emprego de dezembro e janeiro, mas notou que se deveram, sobretudo, às condições meteorológicas adversas, minimizando, assim, a preocupação com aqueles fracos registos, uma opinião que partilhamos. Efetivamente, por um lado, é visível que os indicadores compósitos e de confiança têm vindo a apresentar leituras bastante robustas e sugerindo mesmo crescimentos acima dos observados no final de 13. Por outro lado, os indicadores quantitativos (emprego, vendas a retalho e produção industrial) de janeiro revelaram-se piores do que o esperado, forçando-nos a rever em baixa as nossas perspetivas para o crescimento do PIB do atual trimestre, de um crescimento entre.5% e 3.5%, para um crescimento entre.% e 3.%. Na Zona Euro, a semana ficou marcada pela estimativa preliminar do PIB do ºT13 da região como um todo e para as principais economias do euro, que veio apontar para um acréscimo em cadeia de.3% da atividade económica da Zona Euro, uma subida ligeiramente superior à esperada pelo mercado, bem como à que era por nós estimada (em ambos os casos +.%), e que representa uma aceleração face ao acréscimo de.1% no 3ºT13. Tratou-se do 3º acréscimo consecutivo após a saída da economia da situação de recessão técnica (tradicionalmente definida como trimestres consecutivos de queda em cadeia do PIB) em que se encontrava desde o ºT11, com o PIB a ficar, ainda assim,.7% abaixo do nível atingido antes da entrada em recessão, no 1ºT. Em termos homólogos, o PIB expandiu.5%, regressando aos crescimentos após 7 trimestres consecutivos em contração (-.3% no 3ºT13, revisto em alta em.1 p.p.). Em termos geográficos, registaram-se crescimentos nas principais economias, algo que já não ocorria desde o 1ºT11, com destaque para o evidenciado pela Alemanha (+.% vs +.3% no 3ºT13), ligeiramente superior ao esperado pelo mercado (consenso: +.3%), com a economia alemã a contabilizar mais um trimestre a crescer a um ritmo superior ao da Zona Euro, algo que nos últimos 5 anos apenas não sucedeu no 1ºT9, em plena recessão de /9, e com o nível de atividade económica a fazer um novo máximo histórico, encontrando-se já 3.% acima do anterior máximo pré-recessão, atingido no 1ºT, permanecendo (destacadamente) a liderar a recuperação da região. A França acabou por assumir também destaque pela positiva, ao subir igualmente mais do que o esperado (+.3% vs +.% do consenso), e com este resultado a recair ademais sobre dados revistos em alta (.% no 3ºT13, revisto dos anteriores -.1%), tratando-se do º acréscimo dos últimos 3 trimestres e com o nível da atividade económica da ª maior economia da Zona Euro a conseguir agora ultrapassar o anterior máximo histórico observado no 1ºT, encontrando-se já.1% acima desse anterior máximo. Em Itália e Espanha países em que foram aplicadas duras medidas de austeridade o PIB evidenciou comportamentos também favoráveis, embora de intensidades distintas. No primeiro caso, assistiu-se a um acréscimo de.1%, representando o esperado regresso de Itália aos crescimentos em cadeia, depois de ter estabilizado no 3ºT13 e de ter vindo a evidenciar quedas consecutivas desde o 3ºT11. Não obstante a confirmação da saída no ºT13 da recessão técnica em que a economia se encontrava, o nível de atividade permaneceu no final do ºT13 ainda a uns intensos 9.% dos níveis em que se encontrava antes da entrada em recessão (no 3ºT7). No caso de Espanha, o PIB expandiu.3%, acelerando face ao acréscimo de.1% no 3ºT13 e confirmando o regresso aos crescimentos no trimestre anterior, mas permanecendo ainda 7.% abaixo do máximo histórico observado no 1º semestre de. Em Portugal, a semana ficou indubitavelmente marcada pela divulgação da estimativa preliminar do INE para o Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal no ºT13, que apontou para uma subida de.5%, superior à mediana das projeções das instituições contactadas pela Bloomberg (+.1%), que eram idênticas às nossas perspetivas, devendo o nosso erro de previsão estar associado sobretudo ao facto de a procura interna também ter registado um crescimento em cadeia, juntando-se ao contributo positivo das exportações líquidas. Admite-se que o consumo privado tenha caído menos do que o que estimávamos, que o consumo público possa ter crescido um pouco mais e que o investimento não tenha caído, mas avançado ligeiramente. Mas a concorrer para esta aceleração esteve sobretudo o comportamento das exportações líquidas, que tinham penalizado o crescimento da economia no 3ºT13. No ano de 13, a economia caiu 1.%, menos do que o que esperávamos (Montepio: -1.5%) e do que era previsto pela generalidade das organizações. Relativamente a 1, revimos em alta o crescimento de.% para 1.%, refletindo sobretudo o carry-over mais favorável que se estima agora. Efetivamente, caso em 1 o PIB estabilizasse nos níveis do ºT13 registaria um crescimento anual de.%. Mas, com exceção do 1ºT1, estima-se uma aceleração da atividade ao longo do ano. Prevê-se grosso modo

2 Comentário Semanal de Mercados uma estabilização no 1ºT1, já que a procura interna será condicionada pela entrada em vigor das medidas constantes no OE-1 (a este fator junta-se a forte e constante agitação marítima que tem marcado esta 1ª metade do trimestre, e que tem provocado uma paralisação de parte dos portos marítimos no país, afetando naturalmente as atividades mais diretamente relacionadas, com destaque para as da pesca, que fazem uso de embarcações de menor dimensão; a agricultura e a construção também poderão ser afetadas negativamente), apontando-se para que a economia regresse aos crescimentos consistentes (mas moderados) sobretudo a partir da primavera, à medida que o impacto das novas medidas se dilua e com a procura externa, nomeadamente a proveniente da Zona Euro (e em especial Espanha) a dever acelerar ao longo do ano (apesar do esforço de diversificação, as exportações ainda estão muito direcionadas para os nossos parceiros europeus). Ao nível dos preços, saliente-se os números que revelaram uma descida da inflação homóloga (baseada no índice de preços no consumidor - IPC) em janeiro, de.% para.1%, depois de ter aliviado no mês anterior de um mínimo desde nov-9 (-.% em nov-13), revelando uma leitura inferior à aguardada pelo mercado (consenso: +.%). Tratou-se da 1ª desaceleração dos últimos 3 meses, depois de uma série de desacelerações, sendo visível uma tendência descendente entre nov-11 e out-13, havendo agora uma certa estabilização num valor perto de zero, mas com a variável a manter-se em terreno positivo pelo º mês consecutivo, depois de meses a evidenciar quedas dos preços, que foram as primeiras desde dez-9 (-.6%). No Reino Unido, a semana ficou marcada quase exclusivamente pela publicação do Relatório Trimestral de Inflação de fevereiro do Banco de Inglaterra (BoE), que trouxe novidades importantes, sendo que o único indicador relevante de atividade divulgado a produção na construção que registou em dezembro uma subida de.%, não recuperando da queda de.% registada em novembro, mas crescendo.% no ºT13, um resultado melhor do que a descida de.3% reportada pelo ONS na 1ª estimativa do PIB. Ainda assim, o impacto sobre o crescimento do PIB com uma casa decimal não se fará notar, ademais que com a produção industrial ocorreu uma revisão em baixa (igualmente imaterial). O Relatório de Inflação revelou, por um lado, uma melhoria das perspetivas da autoridade ao nível do PIB, da inflação e, sobretudo, da evolução da taxa de desempregoe, e, por outro e como esperado, uma revisão da forward guidance do BoE, que se tornou muito mais abrangente, mas sem deixar de ser concreta, com a autoridade a divulgar projeções para um elevado número de variáveis-chave. Naquilo a que chamou a próxima fase da forward guidance, o BoE partiu das conclusões que retirou em relação à conjuntura e ao gap do produto para inaugurar uma forward guidance mais robusta, baseada não em um, mas em 5 elementos, fornecendo ao mercado indicações de que: i) tem o objetivo explícito de absorver a totalidade da capacidade por utilizar na economia ao longo dos próximos a 3 anos ; ii) entende que permanece margem para absorver a capacidade por utilizar na economia antes de optar por subir a bank rate ; iii) se e quando chegar a altura em que a economia possa suportar taxas de juro mais elevadas, a bank rate será aumentada apenas gradualmente; iv) quaisquer aumentos na bank rate serão limitados; v) pretende manter a dimensão do APF até à primeira subida da bank rate. No Japão, os dados divulgados foram de um modo geral negativos, como que fazendo já adivinhar o fraco crescimento do PIB no ºT13, que foi divulgado já esta ª feira: uma expansão de.3%, bastante aquém do esperado (+.7%). A atividade no setor terciário privado desceu.% em dezembro, tendo caído.3% no ºT13; os diversos indicadores do lado da oferta revelam-se consistentes com uma subida de.% do PIB no ºT13, acima do crescimento efetivo (+.3%). As encomendas de maquinaria core desceram fortemente em dezembro, embora com a média móvel de 3 meses a permanecer próxima dos máximos desde out- registados no mês anterior; no ºT13 as encomendas cresceram 1.5% face ao 3ºT13, apresentando uma melhor performance do que a queda de.1% prevista pelo Cabinet Office, sinalizando um crescimento do investimento empresarial em equipamentos no ºT13, como veio efetivamente a suceder. Analisando os dados relativos já ao 1ºT1, em janeiro, o indicador de situação corrente do inquérito aos trabalhadores japoneses que lidam com o público (Economy Watchers) afastou-se dos máximos desde mar-6 observados em março, enquanto o índice de expetativas caiu para mínimos desde dez-1, afastando-se, assim, do registo de abr-13, quando atingiu máximos históricos deste indicador criado em. Por sua vez, a confiança dos consumidores desceu inesperadamente em janeiro, para um mínimo desde dez-1, e afastando-se do nível de maio (máximo desde mai-7), com a melhoria do índice de emprego a ser insuficiente para contrabalançar as quedas nos 3 outros indicadores que deverão estar a refletir os receios relativamente ao aumento do IVA em abril, sobretudo na aquisição de bens duradouros; em todo o caso, o indicador continua a sinalizar um crescimento do consumo no 1ºT1, depois de ter acelerado no ºT13. Nos Mercados Financeiros, a semana revelou uma melhoria quase transversal do sentimento global de mercado, pela ª semana consecutiva. Ao nível das perspetivas económicas, os dados quantitativos para os EUA surpreenderam pela negativa, enquanto na Zona Euro o PIB cresceu mais do que o esperado. Por outro lado, nos EUA, a nova Presidente da Fed, Janet Yellen assegurou aos políticos e observadores que iria continuar com a política monetária iniciada pelo seu antecessor. Ao nível da crise do euro, Portugal e Itália dominaram as atenções. Portugal deu mais um passo no regresso aos mercados, emitindo dívida a 1 anos a uma taxa mais favorável. A esta juntou-se na sexta-feira outra boa notícia, de que o PIB cresceu.5% (em cadeia) no ºT13, mais do que o previsto e já pelo 3º trimestre consecutivo. Em Itália, o novo Secretário-Geral do Partido Democrático, Matteo Renzi, fez um pedido público por um novo Governo, deste modo retirando o seu apoio a Enrico Letta, o atual Primeiro-Ministro também do PD. Analisando os movimentos nos mercados financeiros, em linha com a melhoria genérica do sentimento de mercado, registaram-se movimentos tendencialmente de valorização nos mercados acionistas com a notória exceção do Nikkei, que afundou pela 6ª semana consecutiva e maioritariamente de subidas nas yields da dívida de referência. No mercado cambial, o euro apreciou em termos efetivos, subindo face ao dólar, com o Dollar Index a cair. Na dívida privada e na dívida periférica sobretudo na grega registaram-se diminuições dos spreads. As commodities apresentaram genericamente subidas, beneficiando também da desvalorização do dólar. Destaque para o ouro, que subiu.% a maior subida desde agosto, pela 7ª vez em semanas, contrariando a anterior tendência descendente, que culminara, em meados de dezembro, com mínimos desde o Verão de 1. No MMI, as Libor do dólar permaneceram sensivelmente inalteradas em mínimos históricos, enquanto as Euribor continuaram a descer marginalmente, já mais do que compensando a tendência de subida observada desde o início do ano. DPEC - Departamento de Estudos 17 de fevereiro de 1

3 Indicadores Anunciados na Semana Passada País Data Evento Período Consenso Actual Anterior Revisão Portugal 1-Fev Balança Comercial (EUR) Dec M -593M -55M Encomendas Industriais nsa (MoM) Dec -- 1.%.% 1.% Encomendas Industriais nsa (YoY) Dec % 5.6%.% Portugal OECD Leading Ind. Dec Fev Produção na Construção sa (mm3m/mom) Dec % -.7% -.9% Produção na Construção sa (mm3m/yoy) Dec % -1.9% -15.% Volume de Negócios nos Serviços (MoM) Dec -- -.% -1.6% -1.9% Volume de Negócios nos Serviços (YoY) Dec % -.% -.9% 1-Fev IPC (MoM) Jan -.9% -1.%.% -- IPC (YoY) Jan.%.1%.% -- IPCH (MoM) Jan -1.% -1.%.3% Fev Turismo - Dormidas nsa (YoY) Dec --.6% 5.9% -- 1-Fev Custos do Trabalho (YoY) Q -- -.% -.1%.3% PIB (QoQ) Q P.1%.5%.%.3% PIB (YoY) Q P 1.1% 1.6% -1.% -.9% Espanha 1-Fev Spain OECD Leading Ind. Dec Fev Vendas de Casas (YoY) Dec % -15.9% -- 1-Fev IPC (MoM) Jan -1.3% -1.3%.1% -- IPC (YoY) Jan F.%.%.% -- IPC Core (YoY) Jan.%.%.% -- IPCH (MoM) Jan -1.% -1.%.% -- IPCH (YoY) Jan F.3%.3%.3% -- Alemanha 13-Fev IPC (YoY) Jan F 1.3% 1.3% 1.3% -- IPCH (YoY) Jan F 1.% 1.% 1.% -- 1-Fev PIB nsa (YoY) Q P 1.3% 1.3% 1.1% -- PIB sa wda (QoQ) Q P.3%.%.3% -- França 1-Fev Indicador Sentimento Industrial - Banco de França Jan Indústria Transf (MoM) Dec.3%.%.% -- Indústria Transf (YoY) Dec.7%.5% 1.6% -- Produção Industrial (MoM) Dec -.% -.3% 1.3% 1.% Produção Industrial (YoY) Dec 1.%.5% 1.5% 1.7% 1-Fev PIB (QoQ) Q P.%.3% -.1%.% PIB (YoY) Q P.6%.%.%.3% Variação do Emprego Privado por conta de outrem não-agrícola (QoQ) Q P -.1%.1% -.1% -- Itália 1-Fev Produção Industrial nsa (YoY) Dec.7%.% -1.% -1.7% Produção Industrial sa (MoM) Dec.% -.9%.3% -- Produção Industrial wda (YoY) Dec.9% -.7% 1.% 1.5% 1-Fev PIB sa wda (QoQ) Q P.1%.1%.% -- PIB sa wda (YoY) Q P -.% -.% -1.% -1.9% Zona Euro 1-Fev Leading Indicators OCDE Dec Sentix - Confiança do Investidor FEB Fev Produção Industrial exc Construção sa (MoM) Dec -.3% -.7% 1.% 1.6% Produção Industrial exc Construção wda (YoY) Dec 1.%.5% 3.%.% 1-Fev Balança Comercial Dec 1.5B 13.9B 17.1B 17.B Balança Comercial sa Dec 1.B 13.7B 16.B -- PIB sa (QoQ) Q A.%.3%.1% -- PIB sa (YoY) Q A.%.5% -.% -.3% R. Unido 1-Fev Reino Unido OECD Leading Ind Dec Fev Banco de Inglaterra - Relatório de Inflação Fev Produção na Construção SA (MoM) Dec.%.% -.% -- Produção na Construção wda (YoY) Dec 6.% 6.3%.%.% EUA 1-Fev EUA OECD Leading Ind. Dec Fev NFIB Small Business Optimism Jan Ofertas de Empregos Dec Stocks Grossistas (MoM) Dec.5%.3%.5% -- Vendas Grossistas (MoM) Dec.7%.5% 1.% Fev Confiança do Consumidor (Bloomberg; anterior ABC ) Feb Pedidos Subsídio de Desemprego - Acumulado Feb 1 96K 953K 96K 971K Pedidos Subsídio de Desemprego - Novos Feb 33K 339K 331K -- Stocks Empresariais (MoM) Dec.%.5%.% -- Vendas a Retalho - nominais sa (MoM) Jan.% -.%.% -.1% Vendas a Retalho excl. Automóveis - nominais sa (MoM) Jan.1%.%.7%.3% Vendas a Retalho excl. Automóveis e Gasolina sa (MoM) Jan.1% -.%.6%.1% Vendas Ret.excl. Auto., Gas. e Mat. Constr. (MoM) Jan.% -.3%.7%.3% 1-Fev Confiança do Consumidor (Univ. Michigan) Feb P Índice Preços Importações (MoM) Jan -.1%.1%.%.% Índice Preços Importações (YoY) Jan -1.% -1.5% -1.3% -1.1% Prod. Ind. Transformadora (MoM) Jan.1% -.%.%.3% Produção Industrial sa (MoM) Jan.% -.3%.3% -- Utilização Capacidade Instalada Jan 79.3% 7.5% 79.% 7.9% Japão 1-Fev Confiança do Consumidor sa Jan Falências (YoY) Jan % % -- Inquérito Eco Watchers: Expetativas Jan Inquérito Eco Watchers: Situação Atual Jan Japão OECD Leading Ind. Dec Fev M (YoY) Jan.%.%.%.3% M3 (YoY) Jan 3.% 3.5% 3.% -- 1-Fev Encomendas de Maquinaria (MoM) Dec -.% -15.7% 9.3% -- Encomendas de Maquinaria do Setor Privado (Core) (YoY) Dec 17.% 6.7% 16.6% -- Índice Setor Terciário (MoM) Dec -.3% -.%.6%.% 13-Fev Índice de Preços nas Empresas - Bens Domésticos (MoM) Jan.1%.1%.3% -- Índice de Preços nas Empresas - Bens Domésticos (YoY) Jan.%.%.5% -- Brasil 13-Fev Vendas a Retalho - reais (MoM) Dec.3% -.%.7%.6% Vendas a Retalho (YoY) Dec 5.%.% 7.% 7.1% Vendas a Retalho Alargadas (YoY) Dec 5.5%.9% 5.7% 6.% 1-Fev Índice de Atividade Económica nsa (YoY) Dec 1.1%.71% 1.3% -- Índice de Atividade Económica sa (MoM) Dec -1.% -1.35% -.31% -.6% China 1-Fev China OECD Leading Ind. Dec Fev Balança Comercial - USD Jan $3.5B $31.6B $5.6B Fev Exportações (YoY) Jan.1% 1.6%.3% -- Importações (YoY) Jan.% 1.%.3% -- 1-Fev IPC (YoY) Jan.%.5%.5% -- IPP (YoY) Jan -1.6% -1.6% -1.% -- Rússia 1-Fev Rússia OECD Leading Ind. Dec Vendas de Veículos Novos Ligeiros Jan % -6% % Fev Balança Comercial (USD) Dec 1.B 15.B 16.6B -- Exportações (USD) Dec 7.B 9.B 6.7B -- Importações (USD) Dec 33.B 33.B 3.B -- 1-Fev Banco Central - Decisão de Taxa de Juro de Referência Feb 1 5.5% 5.5% 5.5% -- Índia 1-Fev Índia OECD Leading Ind. Dec Fev Exportações (YoY) Jan -- 3.% 3.5% -- Importações (YoY) Jan % -15.% -- Venda de Carros Indianos Jan Fev IPC (YoY) Jan 9.%.79% 9.7% -- Produção Industrial (YoY) Dec -1.% -.6% -.1% -1.3% 1-Fev Índice Preços Grossistas (YoY) Jan 5.6% 5.5% 6.16% -- OCDE 1-Fev OCDE - OECD Leading Ind. Dec Fonte: Thomson Reuters.; Legenda: nsa - não ajustado de sazonalidade; sa - ajustado de sazonalidade; wda - ajustado de dias úteis; saar - taxa anualizada ajustada de sazonalidade; WoW - variação semanal; MoM - variação mensal; QoQ - variação trimestral; YoY - variação homóloga; mm3m - média móvel 3 meses. DPEC - Departamento de Estudos 17 de fevereiro de 1 3

4 EUA Presidente da Fed desvaloriza abrandamento da economia no início do ano, atribuindo-o às condições meteorológicas adversas A nova Presidente da Fed, Janet Yellen, apresentou o seu primeiro testemunho ao Congresso, onde assegurou aos políticos e observadores que iria continuar com a política monetária iniciada pelo seu antecessor. Também dissipou quaisquer temores de que a Fed subisse as taxas de juro assim que o desemprego atingisse os 6.5% (em janeiro situou-se já em 6.6%). No seu testemunho, Yellen reconheceu a necessidade de ter uma abordagem mais abrangente para medir a situação no mercado de trabalho, em detrimento de usar uma única e, de certa forma, algo falível, medida para avaliar o pulso deste mercado. Neste sentido, manifestou preocupação com os desempregados de longa duração e com aqueles que estão empregados a tempo parcial pelo facto de não conseguirem obter um trabalho a tempo inteiro. São duas medidas do mercado de trabalho que podem fornecer uma visão orientadora relativamente às futuras decisões da Fed. Yellen também espera continuar a reduzir o ritmo de compras de ativos por parte da Fed (num processo iniciado em dezembro e que prosseguiu em janeiro), embora tenha reconhecido que não há nenhuma programação pré-definida (como de resto fora escrito no comunicado que se seguiu à reunião de janeiro da Fed) e que as decisões permanecerão dependentes dos dados económicos. Durante a parte de perguntas e respostas, Yellen revelou que ficou surpresa com os fracos dados do relatório do emprego de dezembro e janeiro, mas notou que se deveram, sobretudo, às condições meteorológicas adversas, minimizando, assim, a preocupação com aqueles fracos registos, uma opinião que partilhamos. Efetivamente, por um lado, é visível que os indicadores compósitos e de confiança têm vindo a apresentar leituras bastante robustas e sugerindo mesmo crescimentos acima dos observados no final de 13. Por outro lado, os indicadores quantitativos (emprego, vendas a retalho e produção industrial) de janeiro revelaram-se piores do que o esperado, forçando-nos a rever em baixa as nossas perspetivas para o crescimento do PIB do atual trimestre, de um crescimento entre.5% e 3.5%, para um crescimento entre.% e 3.%. Entre os indicadores qualitativos, o sentimento dos investidores (Sentix) desceu pela 1ª vez em 3 meses em fevereiro, caindo apenas pela ª vez em 16 meses e corrigindo de máximos de fev-, sinalizando pelo 16º mês um crescimento da economia americana acima da sua tendência histórica. Por sua vez, o indicador avançado da OCDE (CLI) subiu em dezembro pelo 13º mês consecutivo, avançando.1 pontos, para 11. pontos, atingindo o registo mais elevado desde mar-, continuando a apontar para um recrudescimento do crescimento subjacente da maior economia do mundo, sinalizando um crescimento de.% no 1ºT1, que, como referido, consideramos excessivo. A confiança nas pequenas empresas subiu inesperadamente em janeiro, continuando a recuperar dos mínimos desde março observados em outubro e aproximando-se do registo de maio (máximo desde mai-1), embora sinalizando um crescimento do PIB de apenas 1.3% no 1ºT1, ainda bastante aquém do nosso cenário (entre +.% e +3.%), como de resto tem vindo a suceder ao longo do atual período de expansão iniciado no 3ºT9, já que as empresas foram forçadas a cortar nas suas margens para conseguirem vender mais, num contexto em que o emprego, ao contrário da atividade económica no seu geral, ainda não recuperou das perdas da Grande Recessão. Já as maiores empresas têm conseguido aproveitar, por um lado, os mercados de exportação (apesar dos fracos crescimentos de 1 e 13, a economia mundial cresceu a um ritmo superior ao da economia americana, suportada pelas economias emergentes), por outro lado, as suas operações no exterior têm contribuído para que os seus resultados tenham crescido acima do crescimento da economia dos EUA. Como referido, os indicadores quantitativos revelaram um mês de janeiro especialmente fraco. A produção industrial caiu inesperadamente.3% em janeiro, contrariando as expetativas do mercado (consenso: +.%), aliviando de máximos históricos. A queda foi provocada pelas quedas da indústria extrativa e da indústria transformadora, enquanto as utilities cresceram fortemente, na medida em que as condições meteorológicas adversas nomeadamente os fortes nevões se, por um lado, prejudicaram a atividade nas primeiras, por outro, suportaram o consumo de energia para aquecimento. Esperam-se crescimentos em fevereiro e março, mas no 1ºT1 deve-se registar um abrandamento, depois de no ºT13 ter crescido 5.5%, ao ritmo mais elevado desde o ºT1. Por sua vez, as vendas a retalho caíram inesperadamente.% em janeiro (consenso: +.%), estando a cair no 1ºT1, ainda que devido, sobretudo, às condições meteorológicas adversas, pelo que se estima um crescimento na totalidade do trimestre. Já o consumo de serviços que não está incluído nas vendas a retalho deverá acelerar (ademais suportado pelo aumento do consumo de energia para aquecimento), pelo que o consumo privado ainda poderá crescer entre.6% e 3.%. Até porque a confiança dos consumidores revela uma maior resistência, com o indicador da Universidade de Michigan a estabilizar na estimativa preliminar de fevereiro, superando as expetativas do mercado, depois de no mês anterior ter descido ligeiramente e revertido muito pouco do acréscimo de dezembro, quando atingiu máximos desde julho, mês em que atingira o nível mais elevado desde jul-7 (antes da economia ter entrado na anterior recessão). Na vertente dos preços, a referida política monetária expansionista continua a ser facilitada pela ausência de pressões inflacionistas, com a inflação importada a contribuir ademais para uma redução dos preços face a igual período de 13, já que apesar do índice de preços de importações ter registado em janeiro uma subida mensal de.1%, quando o mercado esperava uma queda, a sua queda homóloga passou de -1.1% para -1.5%, claramente aquém da tendência histórica, facto que continua a permitir à Fed manter elevados estímulos monetários. Ao nível da política orçamental, continuam a ser visíveis progressos na consolidação das contas públicas, já que nos primeiros meses do atual ano fiscal regista-se, em termos acumulados, um défice inferior em 36.6% ao que se verificava no período homólogo do ano anterior (-.% apenas com os registos até dezembro), com a despesa a cair.% (-7.% até ao mês anterior) e a receita a aumentar.% (+.% até ao mês anterior). É assim visível um comportamento de fundo de clara melhoria na consolidação das finanças públicas americanas, com o CBO a prever que este ano se vai observar o menor défice em 7 anos. DPEC - Departamento de Estudos 17 de fevereiro de 1

5 Aconteceu na semana passada nos EUA Emprego O número de novos pedidos de subsídio de desemprego subiu inesperadamente na semana terminada em de fevereiro, de 331 mil para 339 mil (consenso: 335 mil), contabilizando apenas a 6ª subida das últimas 1 semanas, mas afastando-se dos 9 mil observados há 1 semanas (que são um nível mínimo desde mar-6, bem antes do início da última recessão). Note-se que os pedidos de subsídio de desemprego são bastante voláteis, pelo que importa olhar para a média móvel de semanas (mms), que já mesmo no final de 1 apresentava leituras consistentes com os fundamentos económicos e que subiu ligeiramente, após ter estabilizado na semana anterior, contabilizando apenas 11 subidas em 31 semanas, embora permanecendo aquém dos mínimos desde mai-7 observados no final de setembro. Ao subir de 333 para 337 mil indivíduos, a variável aumentou a distância face à barreira psicológica dos 3 mil, sinalizando uma criação de postos de trabalho no setor privado entre 19 e 1 mil, valores bem superiores aos 1 mil criados em janeiro (o total do emprego não-agrícola subiu em 113 mil naquele mês). Importa contudo ter em mente que os novos pedidos de subsídio de desemprego refletem sobretudo os despedimentos, sendo que ao nível das contratações os dados têm-se revelado mais fracos. O último dado quantitativo disponível revelou que no trimestre terminado em dezembro as ofertas de emprego subiram para um máximo desde mar-. No ºT13 a criação de empregos foi de 56 mil, ou seja, já perto do número mágico dos 6 mil, representando uma aceleração face ao 3ºT13 (+515 mil), a 1ª aceleração após 3 trimestres de abrandamento. Apesar da fraca criação de empregos em janeiro, admite-se que no conjunto do 1ºT1 se possa observar um valor na ordem dos 6 mil, como é sugerido pelos diversos indicadores de emprego e no pressuposto que a fraca criação de empregos em dez-13 e jan-1 se deveu em grande medida a condições meteorológicas adversas, tendo para tal que acelerar em fevereiro e março para níveis acima dos que são sinalizados pelos novos pedidos de subsídios de desemprego (da mesma forma que em dezembro e janeiro a criação de empregos ficou aquém do sinalizado pelos novos pedidos). Assim, estima-se que, pelo 6º trimestre consecutivo, a criação de empregos se situe acima da média durante os dois anteriores períodos de expansão média (+53 mil). No entanto, trata-se de crescimentos moderados comparativamente ao atual momento do ciclo em outros períodos de expansão e, sobretudo, comparativamente à velocidade da perda de empregos registada durante a Grande Recessão. Este facto acaba assim por continuar a corroborar a manutenção de estímulos por parte da Fed, não obstante a autoridade ter vindo em 9-jan, pela ª reunião consecutiva, anunciar que irá continuar a reduzir ligeiramente o ritmo de compras mensais de dívida pública e de dívida privada, em resultado dos sinais de aceleração da atividade económica e da redução do desemprego. Un: Índice Un: Milhares (escala invertida) : , -1, EUA - Índice Regionais de Emprego vs Pedidos Semanais 5: 6: 7: : 9: 1: 11: 1: Índice Regionais de Emprego - média 7 (esc. esq.) 13: 1: Novos Pedidos Subsídio Desemprego - Média Semanas (esc. dir.) EUA - Variação do Emprego Não-Agrícola vs Pedidos Semanais Un: 1^3 Empregos Un: 1^3 Empregos 6 : 5: 6: 7: : 9: Variação do Emprego Não-Agrícola 1: 11: 1: 13: 1: Pedidos Subs. Desemprego - MM Semanas - esc dir. e invertida Em dezembro, as ofertas de emprego dos empregadores americanos desceram menos do que o esperado, passando de.33 milhões (valor revisto em alta dos anteriores.1 milhões) para 3.99 milhões de empregos disponíveis (consenso: 3.9 milhões), corrigindo de um máximo desde mai-, permanecendo pelo 31º mês consecutivo acima do limiar dos 3 milhões, valores que, desde nov-, apenas tinham sido ultrapassados em mar-11, fev-11 e abr-1. Já a média móvel de três meses das ofertas de emprego, uma medida menos volátil, registou uma subida, atingindo máximos desde mar-. Note-se que o registo de dezembro do índice relativo às vagas por preencher no indicador de confiança das pequenas empresas (SBOI) sinalizava uma subida das ofertas de emprego no mês, sinalizando uma subida para janeiro. Em dezembro, a taxa de ofertas de emprego desceu de.9% para.%, corrigindo de um máximo desde jan-. Refira-se que, segundo o mesmo relatório, o número de contratações desceu de.59 para.37 milhões, permanecendo assim bem abaixo dos 5. milhões de dez-7. O número de indivíduos que se desvincularam da entidade patronal, voluntariamente ou não, registou um acréscimo, de.7 para.37 milhões, um mínimo desde set-13. Continua a existir, assim, uma elevada incongruência entre a oferta e a procura de trabalho, que, na opinião de alguns responsáveis da Fed, terá que ser combatida com medidas de estímulo orçamental e não apenas através da política monetária. De facto, a taxa de desemprego, já disponível para o mês de janeiro, até desceu de 6.7% para 6.6%, um novo mínimo desde out-, mas encontra-se num valor claramente acima do nível sugerido pela sua relação histórica com a taxa de ofertas de emprego (5.%). (escala invertida) :1 5:1 EUA - Desemprego vs Empregos Oferecidos 6:1 7:1 :1 9:1 1:1 11:1 1:1 13:1 Taxa de Desemprego (esc. esq.) Taxa de Empregos Oferecidos (esc. dir.) 1: DPEC - Departamento de Estudos 17 de fevereiro de 1 5

6 Vendas a Retalho Em janeiro, as vendas a retalho (nominais) desceram inesperadamente.% (consenso: +.%), tendo além do mais o crescimento de.% anteriormente reportado para dezembro sido revisto para uma queda de.1%. Trata-se da ª descida consecutiva, embora apenas da ª em 19 meses, continuando a corrigir dos níveis máximos históricos de novembro. Assim, o crescimento médio nos últimos 3 meses desceu de.% para uma queda de.1%. As vendas de carros desceram.1%, a ª queda consecutiva (-1.% em dezembro) após duas subidas, continuando a aliviar dos máximos históricos de novembro, para mínimos desde maio, revelando neste mês um comportamento mais desfavorável do que os dados relativos ao nº de veículos vendidos, os quais desceram.9%, mas após terem caído 6.% em dezembro, corrigindo pelo º mês consecutivo de máximos desde mai-7. As vendas nas estações de serviço (que incluem combustíveis) cresceram 1.1% (+1.5% em dezembro), num contexto de subidas dos preços da gasolina (que em dezembro subiram +3.1% e que terão crescido novamente em janeiro). Depois de um ano de 13 marcado pelo aumento de impostos acordado entre Democratas e Republicanos em especial a subida dos impostos sobre o trabalho, o comportamento dos agregados core foi bastante positivo ao longo desse ano, não obstante os impasses políticos em Washington relativamente à consolidação orçamental e que levaram: i) à ativação dos cortes automáticos na despesa a partir de mar-13; ii) à paralisação parcial do Estado entre 1 e 16 de outubro, dada a tardia aprovação do orçamento para o anos fiscal iniciado em outubro. Assim, os agregados core das vendas a retalho têm mostrado uma tendência de subida, evidenciando a firmeza do consumidor americano, sendo que em dez-13 e em jan-1 terão sido penalizados sobretudo pelas condições meteorológicas adversas. Assim, as vendas excluindo automóveis e gasolina desceram.% em dezembro (+.1% no mês anterior, valor revisto em baixa de +.6%) e as vendas excluindo automóveis, gasolina & materiais de construção (aquelas que são usadas diretamente no cálculo do consumo privado, uma vez que as outras componentes são provenientes de outras fontes) caíram.3% (+.3% no mês anterior, valor revisto em baixa de +.7%), corrigindo de níveis máximos históricos, saindo, em ambos os casos, aquém das expetativas do mercado, e com os dados do mês anterior a serem revistos em baixa. Em termos trimestrais, depois de no ºT13 terem apresentado um crescimento em cadeia anualizado de 3.% (valor revisto em baixa em 1. p.p.), no 1ºT1, as vendas a retalho apresentam, para já, uma descida. Em termos reais (utilizando como deflator o IPC), registou-se uma aceleração no ºT13 (de +.1% para +.3%), mas no 1ºT1 estão igualmente a cair, ainda que se deva, sobretudo, às condições meteorológicas adversas, pelo que se estima um crescimento na totalidade do trimestre. Já o consumo de serviços que não está incluído nas vendas a retalho deverá acelerar (ademais suportado pelo aumento do consumo de energia para aquecimento), pelo que o consumo privado ainda poderá crescer entre.6% e 3.% (embora este cenário esteja envolto de crescentes riscos, após a descida das vendas a retalho e das vendas de carros em janeiro), ou seja, a meio caminho entre a média dos crescimentos trimestrais de 13 (+.%) e a mediana dos crescimentos dos últimos anos (+3.%). Refira-se que o nosso indicador compósito para a confiança dos consumidores sinaliza um crescimento do consumo de apenas.5% no 1ºT EUA - Vendas a Retalho (Nominais) :1 1:1 11:1 1:1 13:1 1:1 Vendas a Retalho (MoM) (esc. esq.) Vendas a Retalho excl. Automóveis (MoM) (esc. dir.) EUA Vendas a Retalho Var. Mensal Var. Homól. Un:% Dez Jan Dez Jan Total mm3m Excl. Automóveis Automóveis Estações Serviço Excl. Autom. e Gasolina Excl. Autom. e Gas. e Mat DPEC - Departamento de Estudos 17 de fevereiro de 1 6

7 Confiança dos Consumidores A estimativa preliminar de fevereiro do indicador de confiança dos consumidores da Universidade de Michigan apontou para uma estabilização nos 1. pontos, superando as expetativas do mercado (consenso:. pontos), depois de no mês anterior ter descido ligeiramente dos.5 pontos de dezembro. Contudo, a queda mensal de janeiro reverteu muito pouco do acréscimo de dezembro (+7. pontos), que levou o indicador a afastar-se pelo º mês consecutivo dos 73. pontos de outubro (que é um mínimo desde dez-1) e a subir para um máximo desde julho, quando atingiu o nível mais elevado desde jul-7 (antes da economia ter entrado na anterior recessão). Se olharmos para os seus habituais determinantes, vemos que a confiança dos consumidores encontra-se aquém dos fundamentais económicos, ademais que o valor fundamental do indicador de confiança observou uma ligeira subida, refletindo um comportamento misto (mas, em média, ligeiramente favorável) dos diversos indicadores. Sobretudo, o resultante dos registos relativos ao emprego revelaram um comportamento ligeiramente melhor do que no mês anterior, nomeadamente com a taxa de desemprego a descer no bimestre dez/jan, compensando o efeito da menor criação do emprego no bimestre. Por sua vez, registou-se uma estabilização do crescimento dos indicadores relativos aos preços das casas, bem como dos preços das ações. Já a condicionar a confiança esteve a aceleração da inflação mensal em janeiro, resultante do crescimento dos preço da gasolina, cujo índice é um dos mais sensíveis para os consumidores e que mais impacto tem ainda que enviesadamente nas suas expetativas de inflação. De facto, as expectativas de inflação para o horizonte de 1 meses subiram de 3.1% para 3.3%, aliviado pelo 3º mês consecutivo de um mínimo desde out-1, atingindo agora máximos desde setembro. Por seu lado, as expectativas para o horizonte de 5 anos mantiveram-se em.9%, depois de em janeiro terem revertido a desaceleração de dezembro, quando caíram para mínimos desde mar-9 (se bem que partilhado com vários meses).esta manutenção do indicador de Michigan resultou de comportamentos mistos em ambas as componentes, com a relativa às expectativas a subir pela 3ª vez em meses, recuperando da queda do mês anterior e atingindo máximos desde agosto, aproximando-se, assim, do registo de junho, quando atingiu máximos desde out-1, que é a leitura mais elevada desde jul-7. Por seu lado, a componente que mede a situação corrente desceu pela 6ª vez nos últimos 7 meses, mas revertendo em meses menos de metade da melhoria de dezembro, que havia levado o indicador a recuperar de mínimos desde jan-13, para máximos desde jul-13, que é valor mais elevado desde jul- 7, encontrando-se, não obstante esta descida, desde nov-11 acima do limiar que historicamente é consistente com acréscimos no consumo privado. Indicador compósito O índice da Universidade de Michigan foi o º indicador a ser conhecido para o mês de fevereiro, com as indicações a serem mistas (duas quedas, uma subida e uma estabilização), não dando assim indicações precisas, após um mês de janeiro marcado por fortes nevões, que terão prejudicado a atividade económica. Ainda assim, para a totalidade do trimestre, espera-se uma melhoria da confiança dos consumidores, acompanhando a aceleração da economia e do emprego. O indicador da Bloomberg, subiu no º registo semanal de fevereiro, de para pontos, subindo apenas pela ª vez em 6 semanas, ainda que após subidas consecutivas, atingindo um máximo de 5 semanas e encurtando a distância face ao registo observado 7 semanas antes (-7. pontos), que é um máximo desde o início de agosto, e ficando acima dos pontos registados 13 semanas antes, que são o valor mais baixo desde out-1, e não muito distante dos -3.5 pontos registados na 1ª semana de agosto, quando atingiu máximos desde jan-, no início da anterior recessão. Em termos médios mensais, observa-se agora também um acréscimo, não recuperando da queda do mês anterior, mas registando o 3º incremento em meses, retomando o movimento de recuperação dos mínimos desde out-1 registados em outubro, e depois de em julho ter-se observado o nível mais elevado desde dez-7. Verificam-se subidas em duas das suas 3 componentes. O índice relativo ao estado da economia está a recuperar parcialmente da queda de janeiro, avançando pela 3ª vez em meses, afastando-se assim dos mínimos desde set-1 registados em outubro e aproximando-se dos máximos desde jan- observados em julho. O indicador referente às finanças pessoais está também a recuperar parcialmente da queda de janeiro, aproximando-se ligeiramente do registo de dezembro que é um máximo desde set-13, que, por sua vez, constitui um máximo desde mar-, tendo, em 13, sido condicionado pelos aumentos de impostos que entraram em vigor em jan-13 (em resultado do acordo entre Democratas e Republicanos e, mais recentemente) e, a partir de meados desse ano, penalizado pela subida das taxas de juro de longo prazo de referência para as hipotecas. O índice referente à predisposição para consumir está a descer pelo º mês, após duas subidas, aproximando-se dos mínimos desde mar-13 registados em ago-13, sendo que duas semanas antes estaria a atingir o valor mais elevado desde out-7. O indicador da RBC caiu, após duas subidas consecutivas em que tinha praticamente recuperado das anteriores duas quedas e ficado então apenas.3 pontos abaixo do registo de junho, quando atingiu o valor mais elevado desde dez-7, ou seja, uns meses antes de ser conhecida a falência da Lehman Brothers. Agora ficou 1. pontos abaixo do registo de junho. O indicador da IBD/TIPP desceu, após 3 subidas consecutivas em que ainda não tinha anulado a descida de outubro, continuando a ser o indicador que revela um maior pessimismo, sinalizando uma subida fraca do consumo no mês, de /3 do crescimento que o conjunto dos demais indicadores que seguimos sugeria para janeiro (+.3%). Recorde-se que em janeiro o nosso indicador compósito para a confiança dos consumidores americanos obtido através da média ponderada dos 5 principais indicadores de confiança dos consumidores subiu pelo 3º mês consecutivo, após quedas consecutivas, aliviando em 3 meses de um mínimo desde dez-11 para máximos desde junho, quando atingiu o valor mais elevado desde o início do outono de 7. Cenário para o consumo No ºT13, o nosso indicador compósito para a confiança dos consumidores sinalizava um crescimento anualizado de 1.9% do consumo, mas este acabou por crescer 3.3%, não obstante o impasse negocial que se viveu no Congresso. Para o 1ºT1, o indicador sinaliza um crescimento de.5%, prevendo-se que o consumo cresça entre.6% e 3.% (ainda que este cenário esteja envolto de crescentes riscos, após a descida das vendas a retalho e das vendas de carros em janeiro prejudicadas pelos fortes nevões), ou seja, a meio caminho entre a média dos crescimentos trimestrais de 13 (+.%) e a mediana dos crescimentos dos últimos anos (+3.%). EUA - Confiança e Consumo Privado Un: Índice : 199:Q1 5: 1996:Q1 6: 199:Q1 7: :Q1 : :Q1 9: :Q1 1: 6:Q1 :Q1 11: 1:Q1 1: 1:Q1 13: 1:Q1 1: Confiança do Consumidor Uni. Michigan - (esc. esq.) Consumo Privado (YoY) (esc. dir.) Valor Variação Jan-1 Fev-1 Jan-1 Fev-1 Michigan Situação Expectativas EUA - Consumo Anualisado (QoQ) vs Conf. Consumidor Composite 1 Previsão - 1Q1 YoY:./QoQ Anz:.5 Un: Indice Consumption - QoQ Anualiz. (esc. esq.) Consumer Confidence - Quarterly Average (esc. dir.) EUA - Confiança dos Consumidores Un: Índice Un: Índice :5 11: 11:11 1: 1:5 1: 1:11 13: 13:5 13: 13:11 1: Conf. Board (esc. esq.) Univ. Michigan (esc. esq.) IBD/TIPP (esc. esq.) Bloomberg (esc. dir.) EUA - Indicadores de Confiança dos Consumidores Valor Variação Ind. Confiança Jan-1 Fev-1 Jan-1 Fev-1 Conference Board Bloomberg IBD Michigan RBC DPEC - Departamento de Estudos 17 de fevereiro de 1 7

8 Investimento Empresarial em Stocks O volume de vendas no comércio e indústria subiu.1% em dezembro, crescendo pelo 9º mês consecutivo (+.7% no mês anterior) e fazendo novos níveis máximos históricos. Esta evolução resultou de um comportamento positivo apenas em um dos 3 segmentos, no comércio por grosso (+.5%), onde as vendas renovaram máximos históricos. O comércio a retalho estabilizou, depois de ter crescido.% em novembro, encontrando-se em máximos históricos (note-se que já existem dados das vendas a retalho para janeiro, que revelaram uma descida, sobretudo devido ao mau tempo). As vendas na indústria caíram.%, após terem subido.% no mês anterior e atingido máximos históricos. As existências no comércio e indústria (business inventories) subiram.5% em dezembro, superando as expetativas do mercado (consenso: +.%) e o crescimento do mês anterior (+.%). Tem sido visível uma tendência ascendente desde o início do outono de 9, com a variável a fazer novos máximos históricos. Os stocks dos retalhistas, os únicos que ainda não eram conhecidos, subiram.6%, depois de no mês anterior terem avançado.%, renovando níveis máximos históricos. Os stocks dos grossistas cresceram.3%, observando o 6º crescimento consecutivo (+.5% no mês anterior), atingindo novos máximos históricos, enquanto os stocks industriais avançaram.5%, pelo 7º mês consecutivo, renovando também máximos históricos. Em termos médios trimestrais, no ºT13, as existências no comércio e indústria apresentaram um acréscimo nominal superior ao observado no 3ºT13, algo que também se observou em termos reais, corroborando o que foi divulgado na 1ª estimativa do PIB para o conjunto das diversas categorias de existências (que inclui também as agrícolas). Recorde-se que a volátil componente da variação de existências foi a grande surpresa positiva do relatório da 1ª estimativa do PIB, ao apresentar um contributo positivo de. p.p., quando era esperado um contributo negativo, sobretudo porque no 3ºT13 esse mesmo contributo tinha-se cifrado em 1.67 p.p. Num contexto de referida incerteza nas negociações que se realizaram entre Democratas e Republicanos durante o 3ºT13, admitia-se que parte do contributo da variação de existências fosse indesejado, nomeadamente porque o investimento em capital acabou por abrandar no 3ºT13, quando no início desse trimestre era esperado justamente o contrário. Era neste contexto que se esperava para o ºT13 uma redução do contributo, inclusivamente para valores ligeiramente negativos, algo que deverá suceder agora no 1ºT1, ademais que o contributo médio da variação de existências no conjunto dos últimos trimestres (+.6 p.p.) é o mais elevado desde o 3ºT1, e justamente no trimestre seguinte (ºT1) também acabou por se observar um contributo negativo. Em todo o caso, perspetiva-se que os empresários continuem a acumular existências nos próximos trimestres, suportando a produção e o emprego, particularmente numa altura em que os rácios entre os stocks e as vendas se encontram em níveis historicamente baixos. A dinâmica entre as vendas e as existências resultou numa ligeira subida do rácio entre os stocks e as vendas, de 1.91 para 1.96 meses, atingindo um máximo desde abril, mas permanecendo em níveis historicamente baixos para esta série, cuja média é de 1. meses e cujo pico mais recente ocorreu no inverno de /9 (cerca de 1.7 meses). Teoricamente, quanto mais baixos forem os níveis deste rácio, maior será o seu efeito positivo na produção industrial, via movimento de reposição de existências. No entanto, é de realçar que este indicador apresenta uma tendência histórica de descida, na medida em que vão sendo otimizados os modelos de gestão, designadamente modelos como o just in time. Nov Dez Nov Dez Vendas Retalho Grossistas Industriais Stocks Retalho Grossistas Industriais : :1 EUA - Vendas e Stocks Var. Mensal Var. Homól. 5:1 6:1 7: :1 Variação Mensal (esc. esq.) EUA - Stocks Empresariais 9:1 1:1 11:1 1:1 13: Variação Homóloga (esc. dir.) Un: Meses 1 1. :1 EUA - Produção Industrial e Rácio entre Stocks e Vendas 5:1 6:1 7:1 :1 9:1 1:1 Prod. Ind. - Var. Hom. (YoY) - esc. esq. 11:1 1:1 13:1 1:1 Rácio Stocks/Vendas mm3m (Comércio e Indústria) - esc. dir. Rácio - média histórica - esc. dir DPEC - Departamento de Estudos 17 de fevereiro de 1

9 Atividade Industrial A produção das fábricas e minas norte-americanas, medida pelo índice de produção industrial, caiu inesperadamente.3% em janeiro, contrariando as expetativas do mercado (consenso: +.%), depois do crescimento de.3% no mês anterior, em que pelo º mês consecutivo atingira novos máximos históricos (os anteriores máximos eram prévios à Grande Recessão de /9) Un: Índice EUA - Prod. Industrial Desde que a economia americana regressou aos crescimentos, em jul-9, apenas por 1 vezes se registaram descidas do indicador (e duas delas de apenas -.1%). Notese que, apesar de ter estado em máximos históricos no mês anterior, a indústria tem revelado um ímpeto de recuperação comparativamente às perdas observadas durante a Grande Recessão que é inferior ao da economia como um todo, que no ºT13 renovou máximos históricos, ficando 6.5% acima do anterior máximo histórico do ºT :1 5:1 6:1 7:1 :1 9:1 1:1 11:1 1:1 13:1 1:1 Regressando aos dados de janeiro, esta descida foi provocada pelas quedas da indústria extrativa e da indústria transformadora, enquanto as utilities cresceram fortemente, na medida em que as condições meteorológicas adversas nomeadamente os fortes nevões se, por um lado, prejudicaram a atividade nas primeiras, por outro, suportaram o consumo de energia para aquecimento e, dessa forma, a produção das utilities. A produção na indústria transformadora (manufacturing) contabilizou uma descida de.% (consenso: +.1%), após um crescimento de.3% no mês anterior, corrigindo do nível mais elevado desde mai- e ficando agora.% abaixo dos níveis pré-crise. Com a descida de janeiro, o crescimento anualizado nos últimos três meses passou de 3.% para uma queda de 1.%. A produção na indústria extrativa caiu.9%, contabilizando apenas duas descidas em 1 meses (+1.% no mês anterior), encontrando-se não só acima dos máximos pré-recessão, como no mês anterior tinha batido máximos históricos, ficando agora 1.% acima do anterior máximo histórico observado no início da década de. A indústria extrativa tem sido impulsionada pelo forte aumento da produção do chamado gás de xisto, tornada possível pela subida dos preços nos últimos anos e por avanços na tecnologia de extração. A produção de utilities subiu.1%, anulando a descida de 1.% registada no mês anterior, batendo o registo de dez-1 e atingindo o nível mais elevado da série histórica. Esta indústria é tipicamente volátil, estando dependente sobretudo da variabilidade das condições climatéricas. Indice de Produção Industrial EUA - Inflação (Core) e Utilização da Capacidade Instalada :1 5:1 6:1 7:1 :1 9:1 1:1 11:1 1:1 13:1 1:1 IPC Core - Variação Homóloga (esc. esq.) EUA - Utilização da Capacidade Instalada (esc. dir.) EUA Produção Industrial Índice Var. Mensal Var. Homól. dez jan dez jan dez jan Prod Industrial Manufacturing Mining Utilities No ºT13 observou-se uma subida anualizada da produção industrial de 5.5%, em aceleração face ao 3ºT13 (+.5%), e ao ritmo mais elevado desde o 3ºT1. As subidas observadas de outubro a dezembro provocaram um carry-over positivo, pelo que mesmo com a queda de janeiro, a produção do 1ºT1 está a crescer a um ritmo anualizado de.% face o ºT13, esperando-se que haja uma recuperação da produção em fevereiro e março, no quadro de uma certa normalização das condições atmosféricas. A produção industrial deverá assim registar no 1ºT1 o 19º trimestre consecutivo de expansão, sequência sem paralelo nas outras grandes economias desenvolvidas (Zona Euro, Japão ou Reino Unido. Un:% EUA - Prod. Industrial Un:% Em janeiro, a utilização da capacidade instalada desceu de 7.9% para 7.5%, corrigindo de um máximo desde jun-, permanecendo, assim, aquém da média histórica (.6% no período ). -5 :1 5:1 6:1 7:1 :1 9:1 1:1 11:1 Var. mensal (MoM) (esc. esq.) Var. hom. (YoY) (esc. dir.) 1:1 13:1 1:1-16 DPEC - Departamento de Estudos 17 de fevereiro de 1 9

10 Confiança Pequenas Empresas A confiança nas pequenas empresas subiu inesperadamente em janeiro, avançando. pontos, para 9.1 pontos (consenso: 93.9 pontos), subindo pelo 3º mês consecutivo e igualando o registo de agosto, ficando já perto do registo de maio (9. pontos), que é o mais elevado desde mai-1. Registaram-se 9 subidas nos últimos 1 meses, sendo que em maio o indicador tinha finalmente recuperado da queda de 5.6 pontos observada em nov-1, que o tinha levado a passar de um máximo desde mai-1, para um mínimo desde mar-1, descida que tinha sido inclusivamente superior à observada no outono de, após a falência do Lehman Brothers. O indicador encontra-se pela 1ª vez consecutiva acima do nível que sinaliza uma expansão da economia americana, embora sugerindo uma subida anualizada do PIB de apenas 1.3% no 1ºT1, segundo cálculos do Montepio, abaixo do nosso cenário central de um crescimento entre.% e 3.%. Note-se que este indicador deve ser lido com alguma precaução, pois fornece tipicamente indicações erróneas: para o ºT13 sinalizou uma subida de.7%, e o PIB avançou 3.%, enquanto para o ºT11 apontava para um avanço de apenas.%, quando o PIB cresceu.9%, o melhor registo do atual ciclo. Esta discrepância pode ser explicada, pelo menos parcialmente, pelo facto de as pequenas empresas viverem essencialmente da procura interna, a qual tem apresentado pouco fulgor comparativamente aos padrões históricos em face do ainda elevado desemprego e de condições de crédito genericamente restritivas ainda para as pequenas empresas. Por oposição, são as empresas de maior dimensão que mais intensamente têm beneficiado de as economias emergentes continuarem a crescer bem mais do que as desenvolvidas, o que explica o facto de o ISM Composite production (mais representativo das grandes empresas) sinalizar uma expansão de.3%, embora também aquém do nosso intervalo de previsão. Em termos de componentes, o número de subidas (3) ficou aquém das descidas (5), tendo-se ainda observado duas estabilizações. As expectativas para a economia estabilizaram depois de no mês anterior terem subido 9 pontos e aliviado de mínimos desde março. Nos últimos meses tem-se observado uma elevada volatilidade, condicionado nomeadamente pelos impasses políticos que surgiram desde o final de 1 relativamente ao processo de consolidação orçamental que se viveu nos EUA. Atendendo a que foi conseguido no final de 13 um acordo mais definitivo entre Democratas e Republicanos, é de esperar que as expectativas para a economia retomem o processo de recuperação nos próximos meses. O índice relativo às intenções de aumento de stocks desceu pelo º mês consecutivo, registando a ª queda em 1 meses, mas sinalizando, juntamente com o indicador análogo do relatório ISM Manufacturing, um marginal contributo positivo do investimento em existências para o crescimento do PIB do 1ºT1, pese embora com o facto de no 3ºT13 o contributo da variação de existências ter sido bastante intenso e de no ºT13 ter voltado a ter um contributo positivo a levar-nos a ter como cenário central um contributo negativo da variação de existências no trimestre. O índice relativo às expetativas das vendas subiu pelo 3º mês consecutivo, passando de mínimos desde março para máximos desde mai-7. Os indicadores relacionados com o emprego tiveram um comportamento mistos, mas mantiveram-se em níveis elevados para o atual ciclo. Por um lado, as intenções de contratação subiram para um máximo desde set-7, permanecendo em terreno positivo pelo 1º mês consecutivo. Por outro lado, o índice de vagas por preencher aliviou ligeiramente do nível mais elevado desde jan- observado nos dois meses anteriores. Já o índice de tendência de resultados caiu para mínimos desde dez-1. Destacou-se, assim, ainda mais como a componente mais negativa (lugar que ocupou pelo 1º mês consecutivo e que pertencera entre nov-1 e mar-13 à componente relativa às expectativas para a economia), deixando entender que os maiores problemas das pequenas empresas se prendem sobretudo com o esmagamento das margens, atendendo a que as expectativas para o volume de vendas estão bastante elevadas. As expectativas relativamente ao investimento desceram, apenas pela ª vez em 6 meses, corrigindo de um máximo desde jun-, continuando a ser o indicador que assume o registo mais positivo, de resto, em consonância com os dados do investimento empresarial em equipamentos, que têm evidenciado crescimentos superiores aos do PIB em todos os trimestres do atual período de expansão da economia americana, iniciado no 3ºT9 (com exceção do 3ºT1 e do 3ºT13, em que estabilizaram). O índice relativo às condições no crédito estabilizou pelo º mês consecutivo, mantendo a distância face ao nível de maio, quando conjuntamente com o registo de março atingiu o nível mais elevado desde jul-7. Embora seja o 3º indicador mais negativo, o facto de permanecer num nível elevado comparativamente aos últimos anos é algo animador, porquanto se trata de uma data anterior ao início da intensificação crise do subprime em agosto desse ano. EUA - Confiança nas Pequenas Empresas vs ISM Un: Índice (SBOI) Un: Índice (ISM) :1 5:1 6:1 7:1 :1 9:1 1:1 11:1 1:1 13:1 1:1 Confiança nas Pequenas Empresas (esc. esq.) ISM Compósito (esc. dir.) EUA Confiança das Pequenas Empresas Valor Variação Dez-13 Jan-1 Dez-13 Jan-1 Small Business Confidence Plans to Increase Employment 1-1 Plans to Make Capital Outlays 6 - Plans to Increase Inventories Expect Economy to Improve Expect Real Sales Higher Current Inventory Current Job Openings 3-1 Expected Credit Conditions -7-7 Now a Good Time to Expand Earnings Trends Prices DPEC - Departamento de Estudos 17 de fevereiro de 1 1

11 199:1 1995:1 1996:1 1997:1 199:1 1999:1 :1 1:1 :1 3:1 :1 5:1 6:1 7:1 :1 9:1 1:1 11:1 1:1 13:1 1:1 19:1 199:1 199:1 1991:1 199:1 1993:1 199:1 1995:1 1996:1 1997:1 199:1 1999:1 :1 1:1 :1 3:1 :1 5:1 6:1 7:1 :1 9:1 1:1 11:1 1:1 13:1 Comentário Semanal de Economia e de Mercados Saldo Orçamental O défice de execução orçamental ascendeu a 1. mil milhões de dólares (mm$) em janeiro, quando em igual período do ano passado se tinha registado um excedente de.9 mm$, com o resultado a revelar-se um pouco mais desfavorável do que o esperado pelo mercado, que apontava para um défice inferior (consenso: -1. mm$) e que correspondia às estimativas do CBO - Congressional Budget Office divulgadas dias antes, que referiu que os números de janeiro estariam enviesados pelo facto de terem ocorrido alterações temporais, quer nas receitas, quer nas despesas. As receitas subiram.7% (+5.1% no mês anterior), para o valor mais elevado de sempre para um mês de janeiro, enquanto as despesas subiram 13.% (-15.% no mês anterior). O mês de janeiro é um mês normalmente de excedentes orçamentais, mas acabou por não acontecer este ano, embora seja de referir que devido em grande medida às referidas alterações nos pagamentos e recebimentos, que acabaram por empolar o excedente de dezembro (um mês também normalmente de excedente), ainda que seja de referir que grande parte do excedente de dezembro tenha vindo sobretudo dos mm$ dos pagamentos provenientes das agências ligadas ao crédito hipotecário controladas pelo Governo: a Fannie Mae e Freddie Mac. Independentemente deste facto, é visível um comportamento de fundo de clara melhoria. O mês de janeiro foi o º mês do atual ano fiscal, registando-se em termos acumulados um défice inferior em 36.6% ao que se verificava no período homólogo do ano anterior (-.% apenas com os registos até dezembro), com a despesa a cair.% (-7.% até ao mês anterior) e a receita a aumentar.% (+.% até ao mês anterior). Esta evolução da receita demonstra que os efeitos da recuperação económica começam a fazer-se sentir, mas reflete também o aumento de impostos acordado no Congresso no último dia de 1. O debate sobre o défice e a dívida voltou a intensificar-se ao início do outono, dado que o orçamento para 13/1 não estava aprovado e o limite de endividamento dos EUA seria atingido no dia 17 de outubro. Finalmente, no final do dia 16 de outubro foi conseguido um acordo entre Democratas e Republicanos no Congresso, que permitiu por cobro a uma paralisação parcial do Estado que se arrastou durante 16 dias, em resultado da não entrada em vigor do Orçamento para o ano fiscal de 13/1. Atendendo a que o acordo de outubro era apenas provisório, em 1-dez., foi conseguido um princípio de acordo orçamental no Congresso, entretanto já aprovado pelo Congresso e promulgado pelo Presidente Obama, que afirmou esperar que o acordo signifique que "os americanos não tenham de suportar uma nova paralisação do Estado Federal nos próximos dois anos". Apesar do acordo ter estado longe de um grande acordo, como alguns otimistas desejaram em Washington, o entendimento indiciou futuras cooperações entre Democratas e Republicanos em política orçamental, acabando com o ciclo de disputas sobre o orçamento, que tem perturbado a economia americana desde 11 e que poderá constituir um importante contributo para que a economia consiga crescer a um ritmo de 3% este ano, o crescimento mediano dos últimos anos e que durante a atual expansão nunca foi conseguido em nenhum ano, sendo mesmo necessário recuar até 5 para se assistir a um crescimento igual ou superior a 3%. A redução observada pelo défice em 1/13 contribuiu para que Democratas e Republicanos encontrassem pontos de convergência. Por um lado, terá enfraquecido os argumentos Republicanos de que o aumento dos níveis da dívida federal em breve esmagaria a economia. Por outro lado, os Democratas iam-se mostrando contra novos cortes profundos nos gastos, considerando que deveriam ser evitadas as medidas de austeridade que retardassem o crescimento do emprego no curto prazo, ao mesmo tempo que consideravam que era necessário trabalhar para reduzir o défice de longo prazo de forma equilibrada. Em resultado desta cooperação entre os dois partidos, o Congresso aprovou uma nova subida do limite de endividamento dos EUA, que terá validade até 15 de mar-15. Défice de 1/13 No ano fiscal de 1/13 o défice caiu 37.5% face a igual período do ano anterior, tendo a despesa descido.% e a receita avançado 13.3%. Os gastos atingiram 3 5 mm$ no ano fiscal de 13, devido a uma economia mais forte com reflexo na redução dos subsídios de desemprego, em resultado da redução dos gastos com a presença americana no Iraque e no Afeganistão, mas também da redução dos gastos dos Departamentos do Comércio e da Habitação. As receitas de IRS subiram 16.3% e tiveram um contributo decisivo para a redução do défice, refletindo sobretudo o fim de benefícios fiscais, que entraram em vigor no dia 1 de janeiro de 13. Por sua vez as receitas de IRC cresceram 1.9%, em resultado sobretudo do crescimento dos lucros das empresas. O défice de 1/13 foi, assim, de 6 mm$, bem menos do que no ano anterior (1 9 mm$) e o menor desde (55 mm$), após anos consecutivos em que se ultrapassou a barreira psicológica de 1 bilião (trillion) de dólares. Antes da recessão, que levou a fortes subidas nos gastos federais e a grandes cortes nas receitas, o défice nunca havia ultrapassado os 5 mm$ de dólares. O défice no ano fiscal, considerando estes dados na ótica de caixa e que não incluem todos os entes públicos, corresponde a.1% do PIB, abaixo dos 6.% do ano anterior EUA - Saldo Orçamental Un: $1^9 Un: $1^ :1 1:1 11:1 1:1 13:1 1: Un: 1^6 Saldo Orçamental (Mensal) - (esc. esq.) Saldo Orçamental (Média Móvel 1M) - (esc. dir.) EUA - Saldo Orçamental (% PIB) Saldo Orçamental (% PIB) Média EUA - Défice Orcamental vs PIB 3 5 Source:IMF (April 13) Défice Orçamental - YoY - (esc. esq.) PIB - YoY - (esc. dir.) EUA Public Debt (% GDP) % GDP DPEC - Departamento de Estudos 17 de fevereiro de 1 11

12 199:Q1 1995:Q1 1996:Q1 1997:Q1 199:Q1 1999:Q1 :Q1 1:Q1 :Q1 3:Q1 :Q1 5:Q1 6:Q1 7:Q1 :Q1 9:Q1 1:Q1 11:Q1 1:Q1 13:Q1 1:Q1 Comentário Semanal de Economia e de Mercados Previsões do CBO O défice está a diminuir de um modo consideravelmente mais rápido do que se pensava no início de 13, concluiu o CBO nas suas previsões de mai-13, e que foram atualizadas no início de fevereiro. Nas atuais previsões (e no pressuposto de que não existem alterações legislativas) o CBO considera que o défice cairá de 6 mm$ no ano fiscal de 1/13 (-.1% do PIB), para 51 mm$ em 13/1 (-3.% do PIB, um mínimo de 7 anos), para 7 mm$ em 1/15 (-.6% do PIB), subindo posteriormente para 539 mm$ em 15/16 (-.% do PIB) e para 51 mm$ em 16/17 (-.9% do PIB). Este défices são um nítido contraste com os défices de cerca de 1 mm$ registados a partir da Grande Recessão de /9 e em cada um dos primeiros anos de mandato do Presidente Obama. A redução do défice resulta, em grande medida, do aumento da receita fiscal de IRS e IRC, como consequência da melhoria da atividade económica. Mas também refletem as contribuições mais fortes para os cofres do Tesouro dos anteriores financiamentos aos grupos hipotecários Fannie Mae e Freddie Mac. Já a subida do défice projetada a partir de 15/16, em resultado nomeadamente do envelhecimento da população, significa que terão que ser tomadas então novas medidas para reduzir o défice de uma forma estrutural e evitar que a projetada subida da dívida federal se mantenha. Indicadores Avançados Em dezembro, o indicador avançado da OCDE (CLI) para a atividade económica subiu pelo 13º mês consecutivo, avançando.1 pontos, para 11. pontos, atingindo o registo mais elevado desde mar-, ficando pelo 13º mês consecutivo acima da sua média de longo-prazo (1 pontos). O outlook foi mantido em growth firming. Para o 1ºT1, o CLI sugere um crescimento anualizado de.%, este número é ligeiramente superior ao que sinalizava para o ºT13 (+.1%, quando o PIB avançou +3.%), mas um valor excessivo. Com efeito, prevemos que o PIB cresça novamente entre.% e 3.%. A atividade continuará condicionada pelos efeitos dos cortes na despesa pública (embora menos do que na 1ª metade de 13), mas, ao contrário do ºT13, já não será afetada pela paralisação de muitos serviços públicos em outubro e pela incerteza então observada em resultado da possibilidade dos EUA entrarem em incumprimento, dada a impossibilidade de emitirem dívida, caso não houvesse acordo para o aumento do limite da dívida. Em dezembro houve um acordo orçamental entre Democratas e Republicanos, pelo que se espera uma melhoria da confiança dos agentes económicos e uma aceleração do emprego. Até porque o contexto internacional deverá se apresentar cada vez menos adverso, nomeadamente com o crescimento na Zona Euro e na Ásia a acelerar, ainda que se preveja um menor contributo das exportações líquidas. O contributo da variação de existências deverá continuar a reduzir-se, podendo inclusivamente ser ligeiramente negativo. Por sua vez, o consumo privado deverá desacelerar, de um crescimento de 3.3% para um entre.6% e.%. Estes abrandamentos deverão ser contrariados por, pelo menos, uma menor redução dos gastos públicos e por uma aceleração do investimento em capital fixo, sobretudo com o regresso ao crescimento da construção residencial e da construção não residencial, sendo que o investimento em equipamentos deverá continuar a acelerar, após a pontual estabilização do 3ºT13. Importa ter em mente que o objetivo do CLI (e do LEI da Conference Board) é o de detetar inversões no ciclo e não o de prever o crescimento, sendo que acompanharam as indicações dadas por outros indicadores, que apontam para algum recrudescimento do ímpeto de crescimento económico Source:IMF (April 13) EUA Budget Balance (% GDP) % GDP EUA - PIB (QoQ) Anualized vs OECD Leading Indicator Previsão - 1Q1 YoY:3.1/QoQ Anz:.3 13 PIB - QoQ Anualiz. (esc. esq.) Leading Indicator 1-Lag- (Quarterly Average grow) DPEC - Departamento de Estudos 17 de fevereiro de 1 1

13 Confiança dos Investidores O indicador de sentimento económico dos investidores (Sentix) registou em fevereiro uma descida de. pontos, para 6.6 pontos, após duas subidas consecutivas, caindo apenas pela ª vez em 16 meses, corrigindo de um máximo desde fev-. De resto, pela 16ª vez consecutiva, o indicador sinaliza um crescimento da economia americana acima da sua tendência histórica, com os investidores a considerarem que o setor privado está robusto, mesmo perante a consolidação orçamental em curso, nomeadamente os pronunciados cortes nos gastos do Estado em defesa e os cortes automáticos na despesa a nível Federal colocados em prática em 13. O sentimento dos investidores deverá estar a beneficiar da resiliência do setor privado, com destaque para a recuperação do imobiliário, mas também deverá estar a ser impulsionado pela política expansionista da Fed, não obstante a autoridade monetária ter iniciado a remoção de estímulos em dez-13 e voltado a aliviar os estímulos em jan-1. Externamente, o Sentix deverá estar a beneficiar de alguma aceleração do crescimento na Ásia e da gradual aceleração do crescimento da economia da Zona Euro. A descida de fevereiro do Sentix resultou de recuos nas suas duas componentes. A de situação corrente desceu, após duas subidas consecutivas e apenas pela 3ª vez em 16 meses, fazendo o 16º registo positivo consecutivo, após 3 meses no vermelho, situandose já desde nov-11 consecutivamente em níveis empiricamente compatíveis com um crescimento da atividade económica, tendo atingido agora máximos desde jun-6. Já as expectativas desceram pelo º mês consecutivo, após duas robustas subidas, contabilizando subidas em 13 dos últimos 19 meses, permanecendo próximas dos máximos desde jan- observados em dezembro. Esta componente apresentou-se pelo 11º mês consecutivo num nível inferior ao da componente de situação, sendo que esse diferencial se situou num máximo desde dez-7. As expetativas ficaram em terreno positivo pela 16ª vez consecutiva, o que significa que sinalizam crescimentos superiores à tendência histórica para os próximos meses, algo que também constitui o nosso cenário central, depois de em 13 o crescimento ter sido condicionado pelo aperto orçamental observado a nível Federal. Refira-se que durante o atual período de expansão iniciado no ºT9 a economia cresceu a um ritmo mediano de.6%, aquém do ritmo mediano de 3.1% observado nos últimos 3 anos, um ritmo que se espera ser atingido ao longo de 1, não obstante um 1º trimestre mais fraco marcado por condições meteorológicas adversas. Preços O índice de preços de importações (IPI) registou em janeiro uma subida mensal de.1%, quando o mercado esperava uma descida (consenso: -.1%), tendo além do mais a estabilização do mês anterior sido revista para um crescimento de.%. Trata-se da ª subida consecutiva, após quedas, sendo contabilizadas somente 1 subidas mensais do IPI nos últimos meses, com o indicador a permanecer assim perto dos níveis mínimos desde fev-11 registados em novembro. Esta subida dos preços das importações ocorreu num contexto de uma queda dos preços do petróleo importado (- 1.%), a 3ª em meses, enquanto os preços excluindo o petróleo que funcionam como um indicador core para os preços aceleraram de.1% para.%, embora sendo apenas a 5ª subida em 1 meses. Uma evolução moderada dos preços do petróleo é importante para a manutenção de fracas pressões inflacionistas, que têm tido uma origem iminentemente externa e relacionada com os preços das commodities, porquanto o ainda elevado desemprego tem permitido uma contenção dos custos por via da moderação salarial. Os preços do petróleo importado evidenciaram pela 3ª vez em meses uma variação homóloga inferior à do índice geral (-.% e -1.5% respetivamente). Já a variação homóloga dos preços excluindo petróleo passou de -1.% para -.9%, o 11º registo negativo consecutivo e já o 16º em meses, sendo que a descida de dezembro, conjuntamente com a de outubro correspondeu à maior descida desde nov-9 (de - 1.%). Por categorias de produtos, a redução da diminuição da variação homóloga do índice geral (de -1.1% para -1.5%) ficou a dever-se à aceleração do ritmo de queda dos materiais para indústria (de -.5% para -.%) e à maior descida dos automóveis (de -1.3% para -1.6%), que permaneceram claramente aquém da tendência histórica. Por outro lado, observou-se uma aceleração dos preços dos produtos alimentares (de +3.9% para +.9%). Por sua vez, os bens de investimento abrandaram a queda (de -.9% para -.6%), enquanto os bens de consumo excluindo automóveis regressaram ao crescimento (passaram de -.% para +.1%). Por seu lado, os preços das exportações subiram.% em termos mensais (+.% no mês anterior), tendo a variação homóloga passado de uma queda de 1.% para uma de 1.%, constituindo a 6ª queda consecutiva e a ª desde set-1. EUA - Sentimento Económico dos Investidores (Sentix) (SRE) : 5: 6: 7: : 9: 1: 11: 1: 13: 1: Sentix Sentix - Expectativas Sentix - Situação Corrente EUA - Índice de Preços de Importações :1 5:1 6:1 7:1 :1 9:1 1:1 11:1 1:1 Var. Mensal (MoM) (esc. esq.) Var. Hom. (YoY) (esc. dir.) Var. Média 1M (esc. dir.) 13:1 1:1 EUA Indíce de Preços das Importações Var. Mensal Var. Homól. Dez Jan Dez Jan IP Importações Petróleo Exlc. Petróleo Aliment. & Beb Materiais p/ Ind Bens Investi Automóveis Bens Cons exc. Auto IP Exportações DPEC - Departamento de Estudos 17 de fevereiro de 1 13

14 Zona Euro PIB acelerou no ºT13 um pouco mais do que esperávamos, contabilizando o 3º crescimento trimestral consecutivo A semana ficou marcada pela estimativa preliminar do PIB do ºT13 da região como um todo e para as principais economias do euro, que veio apontar para um acréscimo em cadeia de.3% da atividade económica da Zona Euro, uma subida ligeiramente superior à esperada pelo mercado, bem como à que era por nós estimada (em ambos os casos +.%), e que representa uma aceleração face ao acréscimo de.1% no 3ºT13. Tratou-se do 3º acréscimo consecutivo após a saída da economia da situação de recessão técnica (tradicionalmente definida como trimestres consecutivos de queda em cadeia do PIB) em que se encontrava desde o ºT11, com o PIB a ficar, ainda assim,.7% abaixo do nível atingido antes da entrada em recessão, no 1ºT. Em termos homólogos, o PIB expandiu.5%, regressando aos crescimentos após 7 trimestres consecutivos em contração (-.3% no 3ºT13, revisto em alta em.1 p.p.). Zona Euro - Crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) Trimestral Homólogo 1ºT13 ºT13 3ºT13 ºT13 1ºT13 ºT13 3ºT13 ºT13 PIB Consumo Privado Consumo Público FBCF Procura Interna Importações Exportações Fonte: Eurostat. Apesar de ainda não serem conhecidos detalhes, os principais indicadores mensais sugerem que, na ótica da despesa, a atividade económica tenha sido bastante suportada pelas exportações líquidas, depois de no trimestre anterior estas terem, ao contrário do que é habitual, evidenciado um contributo negativo (-. p.p. no 3ºT13), devido designadamente ao também atípico (embora, nos últimos trimestres, algo reincidente 3 contributos negativos entre o ºT1 e o 3ºT13) comportamento desfavorável das exportações líquidas alemãs, que no ºT13 terão regressado também aos fortes contributos positivos. Este esperado contributo positivo das exportações líquidas terá resultado de um acréscimo das exportações (+.3% no trimestre anterior) e de uma queda das importações (+1.% no 3ºT13). Do lado da procura interna, o consumo privado terá registado um acréscimo apenas marginal, com o nosso indicador compósito para o consumo privado a apontar agora para um crescimento em cadeia de.1%, em linha com o observado no 3ºT13, confirmando o regresso aos crescimentos observado no ºT13 (após ter-se encontrado a contrair desde o ºT11), com o agregado a dever sido ter sido impulsionado pelo consumo de serviços e pelas vendas de automóveis. O investimento em capital fixo (FBCF) também terá registado um acréscimo, mas em desaceleração, depois do forte acréscimo de.5% evidenciado no trimestre anterior, ao passo que o consumo público terá evidenciado uma relativa estabilização (+.% no ºT13), refletindo os processos de consolidação orçamental em curso em grande parte dos países da região. 1ºT13 ºT13 3ºT13 ºT13 1ºT13 ºT13 3ºT13 ºT13 Agricultura Indústria Construção Serviços Comércio, Transp. e Alojamento Act. Informação e Comunicação Act. Financeiras e Seguros Act. Imobiliárias Act. Profissionias e Serv. Apoio Serviços Públicos Arte, Entret. e Outros Serviços VAB s/ Impostos Impostos VAB Fonte: Eurostat. Na ótica da produção, as nossas estimativas apontam para que o VAB da indústria tenha registado uma subida de cerca de.5%, depois de ter estabilizado no 3ºT13 e de no ºT13, com um crescimento de.5%, o setor ter tido um importante papel no regresso da região aos crescimentos. Relativamente aos restantes principais setores de atividade, os dados atualmente disponíveis apontam para que o VAB da construção possa ter registado uma ligeira queda (.% no 3ºT13), enquanto o VAB dos serviços terá continuado a suportar o crescimento da região e sensivelmente ao mesmo ritmo que no trimestre anterior (+.% no 3ºT13) :Q 1:Q1 Zona Euro - Valor Acrescentado Bruto (VAB) Crescimento Trimestral Zona Euro e Alemanha - PIB 1:Q 1:Q3 1:Q 13:Q1 13:Q Zona Euro - Var. Trim. (QoQ) Alemanha - Var. Trim. (QoQ) Crescimento Homólogo 13:Q3 13:Q Em termos geográficos, registaram-se crescimentos nas principais economias, algo que já não ocorria desde o 1ºT11, com destaque para o evidenciado pela Alemanha (+.% vs +.3% no 3ºT13), ligeiramente superior ao esperado pelo mercado (consenso: +.3%), com a economia alemã a contabilizar mais um trimestre DPEC - Departamento de Estudos 17 de fevereiro de 1 1

15 a crescer a um ritmo superior ao da Zona Euro, algo que nos últimos 5 anos apenas não sucedeu no 1ºT9, em plena recessão de /9, e com o nível de atividade económica a fazer um novo máximo histórico, encontrando-se já 3.% acima do anterior máximo prérecessão, atingido no 1ºT, permanecendo (destacadamente) a liderar a recuperação da região. A França acabou por assumir também destaque pela positiva, ao subir igualmente mais do que o esperado (+.3% vs +.% do consenso), e com este resultado a recair ademais sobre dados revistos em alta (.% no 3ºT13, revisto dos anteriores -.1%), tratando-se do º acréscimo dos últimos 3 trimestres e com o nível da atividade económica da ª maior economia da Zona Euro a conseguir agora ultrapassar o anterior máximo histórico observado no 1ºT, encontrando-se já.1% acima desse anterior máximo. Em Itália e Espanha países em que foram aplicadas duras medidas de austeridade o PIB evidenciou comportamentos também favoráveis, embora de intensidades distintas. No primeiro caso, assistiu-se a um acréscimo de.1%, representando o esperado regresso de Itália aos crescimentos em cadeia, depois de ter estabilizado no 3ºT13 e de ter vindo a evidenciar quedas consecutivas desde o 3ºT11. Não obstante a confirmação da saída no ºT13 da recessão técnica em que a economia se encontrava, o nível de atividade permaneceu no final do ºT13 ainda a uns intensos 9.% dos níveis em que se encontrava antes da entrada em recessão (no 3ºT7). No caso de Espanha, o PIB expandiu.3%, acelerando face ao acréscimo de.1% no 3ºT13 e confirmando o regresso aos crescimentos no trimestre anterior, mas permanecendo ainda 7.% abaixo do máximo histórico observado no 1º semestre de. Na Holanda, registou-se um forte acréscimo de.7%, contabilizando o 3º acréscimo consecutivo e em forte aceleração (+.3% no 3ºT13). Zona Euro - Crescimento do PIB Trimestral Homólogo 1ºT13 ºT13 3ºT13 ºT13 1ºT13 ºT13 3ºT13 ºT13 Zona Euro Alemanha França Itália Espanha Países Baixos Bélgica Áustria Grécia Finlândia Portugal Irlanda Eslováquia Luxemburgo Eslovénia Chipre Estónia Malta Notas: Não estão disponíveis dados ajustados de sazonalidade para o PIB grego, pelo que não se reportam dados sobre o crescimento trimestral. Fonte: Eurostat. disponibilização de dados ajustados de sazonalidade), realce-se o comportamento de Portugal, que registou um forte crescimento em cadeia do PIB de.5%, superando as então estimativas de consenso (+.1%), com este dado a recair ademais sobre um crescimento no 3ºT13 revisto em alta, de.% para.3%, e depois da economia já ter avançado uns intensos 1.1% no ºT13 o maior crescimento desde o 1ºT7 (+1.5%), com o país a conseguir agora regressar aos crescimentos homólogos (+1.6% vs -.9% no trimestre anterior), algo que ainda não conseguiu ser feito, por exemplo, pela Itália e Espanha (-.% e -.1%, respetivamente) e apresentando um comportamento bastante distinto do da Grécia (que contraiu -.6% no 3ºT13) :Q :Q 9:Q 1:Q Zona Euro - PIB 11:Q 1:Q 13:Q Crescimento Trimestral 1:Q Previsão 15:Q Em termos de perspetivas, para o 1ºT1, embora ainda com muito pouca informação disponível, o nosso indicador compósito para o PIB aponta para um crescimento em cadeia do PIB também de cerca de.3%, com a região a dever continuar a ser essencialmente impulsionada pela Alemanha (prevê-se, para já, um acréscimo na ordem dos +.5%), não obstante continuar também a prever-se crescimentos nas restantes 3 maiores economias da região, embora mais modestos (sensivelmente na ordem dos +.%). A economia terminou 13 com uma queda anual de.%, em linha com as nossas estimativas, perspetivando-se um acréscimo de 1.% para 1, ligeiramente acima dos 1.% avançados pelo FMI (1- jan) nas suas previsões intermédias, bem como dos 1.1% previstos pelo BCE (5-dez) e pela Comissão Europeia (5-nov), mas em linha com as previsões da OCDE (19-nov). Note-se, no entanto, que as perspetivas económicas permanecem bastante condicionadas pelos desenvolvimentos relativos à resolução de crise do euro. Fora das principais economias da região, e de entre os países que já divulgaram dados (no caso da Grécia, apenas foram conhecidos os dados homólogos, por não DPEC - Departamento de Estudos 17 de fevereiro de 1 15

16 Aconteceu na semana passada na Zona Euro Indústria A produção industrial registou um decréscimo mensal de.7% em dezembro, maior do que o esperado pelo mercado (consenso: -.3%), mas revelando um resultado em linha com o que estimávamos na sequência da divulgação de dados para algumas das maiores economias da região, e com este resultado a recair, ademais, sobre dados ligeiramente revistos em baixa, com o acréscimo de novembro a passar de 1.% para 1.6%. Esta queda reverteu assim menos de metade da subida do mês anterior, levando a atividade industrial a aliviar apenas ligeiramente de níveis máximos desde ago-1. Em termos de grandes agrupamentos industriais, assistiu-se a um comportamento maioritariamente desfavorável as exceções foram os bens intermédios e os bens de consumo duradouro, com as maiores quedas a ocorrerem nos bens de investimento (+.1%) e na energia (+.1%), depois de terem sido os agrupamentos que mais se tinham destacado pela positiva no mês anterior (+.% e +.3%, respetivamente), no primeiro caso, com a produção a aliviar de níveis máximos desde ago-1, enquanto na energia a produção regressou sensivelmente para os níveis mínimos desde mar-13 em que se encontrava em outubro. Mais marginal foi a descida da produção de bens de consumo não-duradouro, e depois de subidas consecutivas (-.1% vs +.3% no mês anterior), aliviando apenas ligeiramente de níveis máximos desde jan-13. Já apenas a produção de bens intermédios expandiu.9%, pelo 3º mês consecutivo (+.7% no mês anterior) e ascendendo a níveis máximos desde mar-1, evidenciando o único comportamento positivo face ao período homólogo (+3.6%, com o agrupamento da energia a destacar-se, a este nível, pela negativa, com uma variação homóloga de -1.9%). Também a produção de bens de consumo duradouro cresceu, neste caso pelo º mês consecutivo (+.% vs +.3% no mês anterior) e ascendendo a máximos desde ago-13, não obstante continuar a evidenciar uma das maiores quedas homólogas (-1.%) e encontrando-se apenas.7% acima dos mínimos históricos observados em outubro. Entre as principais economias, observou-se um comportamento também globalmente negativo, com as maiores quedas da atividade industrial a observaremse em Itália (-.9% vs +.3% no mês anterior) e na Alemanha (-.7% vs +.6% no mês anterior), no primeiro caso, representando apenas a 1ª queda após 3 acréscimos consecutivos, que haviam levado a variável a aliviar do nível mínimo desde ago-9 para máximos desde jan-13, enquanto no caso alemão representando também um ligeiro alívio de níveis máximos desde jul-11, encontrando-se apenas.9% abaixo do máximo histórico da série, observado precisamente em jul-11. Em França e Espanha as quedas foram mais modestas (-.3% e -.%, respetivamente), no primeiro caso, representando o 3º decréscimo dos últimos meses (+1.% no mês anterior) e encontrando-se a evidenciar uma ligeira queda face ao período homólogo (-.3%), ao passo que em Espanha a produção aliviou sensivelmente de níveis máximos desde out-1, permanecendo a evidenciar um dos maiores acréscimos homólogos, após a Alemanha (+1.7% e +.%, respetivamente) Em termos trimestrais, a produção industrial da Zona Euro evidenciou no ºT13 um acréscimo de.3% face à média do trimestre anterior (-.1% no 3ºT13), sensivelmente em linha com o estimado por nós no mês anterior, com o nosso indicador compósito para o VAB da indústria a apontar para uma subida do setor no ºT13, de cerca de.5%, depois de ter estabilizado no 3ºT13 e de no ºT13, com um crescimento de.5%, o setor ter tido um importante papel no regresso da região aos crescimentos. Relativamente aos restantes principais setores de atividade, os dados atualmente disponíveis apontam para que o VAB da construção possa ter registado uma queda (.% no 3ºT13), mas com o VAB dos serviços a dever continuar também a suportar o crescimento da região e sensivelmente ao mesmo ritmo que no trimestre anterior (+.% no 3ºT13) :1 Zona Euro - Produção Industrial (exc. Construção) :1 5:1 6:1 7:1 :1 9:1 1:1 11:1 Var. Mensal (MoM) - sa (esc. esq.) Var. Hom. (YoY) - wda (esc. dir.) Var. Média 1M - wda (esc. dir.) Zona Euro - Produção Industrial Var. Mensal 1:1 13: Var. Homól. Nov-13 Dez-13 Nov-13 Dez-13 Zona Euro Bens de Investimento Bens Intermédios Bens Cons. Duradouro Bens Cons. Não Duradouro Energia Alemanha França Itália Espanha DPEC - Departamento de Estudos 17 de fevereiro de 1 16

17 Comércio Externo Em dezembro o excedente da balança comercial (de bens), ajustado de sazonalidade, registou uma descida, passando de 16. mil milhões de euros (mm ) para 13.7 mm, sensivelmente revertendo a melhoria do mês anterior, mas representando a 1ª deterioração após melhorias consecutivas, que tinham colocado o excedente comercial em níveis máximos desde mar-13, quando fez máximos históricos (série iniciada em jan- 99). Esta deterioração do saldo esteve associada a um decréscimo das exportações e superior ao das importações. Com efeito, as exportações desceram 1.7%, pelo º mês consecutivo (-.% no mês anterior), mas depois de 3 subidas (a última meramente marginal), afastando-se um pouco mais dos máximos históricos registados em ago-1 (atualmente, encontram-se a.1% desse nível). Note-se que as exportações terão sido nos últimos meses, pelo menos em parte, penalizadas pelo comportamento cambial desfavorável observado desde set-1, com o euro a registar uma apreciação efetiva de 9.1% até dez-13, segundo dados do BCE (revertendo quase a totalidade da depreciação de 1.1% registada entre mai-11 e ago-1). Entretanto, a moeda única voltou a depreciar em janeiro (-.%). Por seu lado, as importações registaram uma descida de.3%, mas, neste caso, pelo 3º mês consecutivo (-1.% no mês anterior) e representando a 5ª queda dos últimos 6 meses, renovando mínimos desde dez-1 e encontrando-se já 7.5% abaixo do nível máximo histórico atingido em mar-1. Em termos trimestrais, os dados da balança comercial evidenciam um contributo positivo das exportações líquidas de bens para o comportamento em cadeia do PIB nominal no ºT13. Trata-se de um resultado que se estima confirmado quando medido em termos reais e considerando também a balança de serviços (ainda sem a leitura de dezembro), apontando-se para um forte contributo positivo das exportações líquidas (de bens e serviços) para o crescimento do PIB da Zona Euro no trimestre. Isto depois de no 3ºT13 as exportações líquidas terem evidenciado um contributo negativo de. p.p., refletindo um crescimento das exportações (+.3%) inferior ao das importações (+1.%), as primeiras renovando níveis máximos históricos, ao passo que as importações aliviando pelo º trimestre consecutivo de níveis mínimos desde o 3ºT1, mas ficando ainda.5% abaixo dos níveis máximos históricos atingidos no 3ºT11. Confiança dos Investidores Un: 1^6 5,, 15, 1, 5, -5, -1, -15, -, 3:1 :1 5:1 Fonte: Eurostat. Zona Euro - Balança Comercial 6:1 Balança Comercial Exportações Importações 7:1 :1 9:1 1:1 Balança Comercial Balança Comercial sa 11:1 1:1 Zona Euro - Balança Comercial Var. Mensal 13:1 Var. Homól. Nov-13 Dez-13 Nov-13 Dez O indicador de sentimento económico dos investidores (Sentix) subiu em fevereiro 1. pontos, para 13.3 pontos, superando as expetativas do mercado, que apontavam para um alívio do indicador (consenso: +1.1 pontos), renovando níveis máximos desde abr-11 e encontrando-se cada vez mais distante dos mínimos desde jul-9 registados em ago-1 (quando se cifrou nos -3. pontos). De resto, o indicador permaneceu em terreno positivo pelo 6º mês consecutivo, depois de 5 meses no vermelho, encontrando-se em níveis empiricamente compatíveis com um acréscimo da atividade de.5% no 1ºT1, depois da subida de.3% avançada na 1ª estimativa do PIB para o ºT13, um valor mais otimista do que o constante do nosso cenário central. Com efeito, o nosso indicador compósito para o PIB aponta para um crescimento em cadeia do PIB também de cerca de.3%, com a região a dever continuar a ser essencialmente impulsionada pela Alemanha (prevê-se, para já, um acréscimo na ordem dos +.5%), não obstante continuar também a prever-se crescimentos nas restantes 3 maiores economias da região, embora mais modestos (sensivelmente na ordem dos +.%). A economia terminou 13 com uma queda anual de.%, em linha com as nossas estimativas, perspetivando-se um acréscimo de 1.% para 1, ligeiramente acima dos 1.% avançados pelo FMI (1-jan) nas suas previsões intermédias, bem como dos 1.1% previstos pelo BCE (5-dez) e pela Comissão Europeia (5-nov), mas em linha com as previsões da OCDE (19-nov). Note-se, no entanto, que as perspetivas económicas permanecem bastante condicionadas pelos desenvolvimentos relativos à resolução de crise do euro. A subida do Sentix em fevereiro ficou a dever-se a um comportamento favorável de ambas as componentes e novamente mais intenso no indicador de situação corrente, se bem que depois de em dezembro ter sido a causa da ligeira queda do sentimento, com o de expectativas a subir pelo º mês consecutivo e a permanecer num nível muito superior. Assim, a componente de situação corrente subiu.6 pontos, para 1. pontos, tratandose da 6ª subida dos últimos 7 meses (+5.5 pontos no mês anterior) e ascendeu a máximos desde ago-11, permanecendo distante do mínimo desde ago-9 registado em ago-1 (- 37. pontos). Com esta forte nova forte subida, o indicador regressou finalmente a terreno positivo, depois de 9 meses consecutivos no vermelho, embora, do ponto de vista empírico, a variável já se encontrar acima do limiar da expansão desde set-13. Por sua vez, o indicador de expectativas subiu.3 pontos, para 5.5 pontos, renovando níveis máximos desde fev-6 e observando o 1º registo positivo consecutivo depois de meses no vermelho, encontrando-se desde nov-11 em níveis compatíveis com uma subida da atividade nos próximos 6 meses, depois de ter estado quase sempre abaixo desse nível desde jun-9. Zona Euro - Sentimento Económico dos Investidores (Sentix) (SRE) : 5: 6: 7: : 9: 1: 11: 1: 13: 1: Sentix Sentix - Expectativas Sentix - Situação Corrente Zona Euro - Sentimento dos Investidores (Sentix ) Nível Un: Índice Diferença Up/Down Jan-1 Fev-1 Jan-1 Fev-1 Jan-1 Fev-1 Sentix Situação Expectativas DPEC - Departamento de Estudos 17 de fevereiro de 1 17

18 Aconteceu na semana passada na Alemanha PIB De acordo com a estimativa preliminar, o PIB alemão terá registado um acréscimo trimestral de.% no ºT13, um resultado ligeiramente acima do esperado pelo mercado (consenso: +.3%), mas em linha com as nossas estimativas e em ligeira aceleração face ao acréscimo de.3% observado no trimestre anterior. Trata-se do 3º acréscimo consecutivo recorde-se ademais que o regresso aos crescimentos no ºT13 tinha ficado marcado por uma intensa subida de.7%, depois de ter estagnado no 1ºT13 e contraído.5% no ºT1, naquela que fora apenas a ª queda em cadeia da economia germânica desde o 1ºT9. Com esta subida, a economia apontou mais um trimestre a crescer a um ritmo superior ao da Zona Euro (+.3% no ºT13), algo que nos últimos 5 anos apenas não sucedeu no 1ºT9, já em plena recessão de /9. Em termos homólogos, o PIB registou no ºT13 um acréscimo de 1.% (+.6% no trimestre anterior), também.1 p.p. acima do esperado pelo mercado, mantendo a série de crescimento que vem a evidenciar desde o início de 1 e que foi apenas pontualmente interrompida no 1ºT :Q :Q 5:Q 6:Q Alemanha - PIB 7:Q :Q 9:Q 1:Q Var. Trim. (QoQ) Var. Hom. (YoY) Var. Média Anual 11:Q 1:Q 13:Q Com esta subida trimestral, o nível de atividade da maior economia da Zona Euro registou um novo máximo histórico, encontrando-se já 3.% acima do anterior máximo atingido no 1ºT, permanecendo a liderar a recuperação da região. Em termos de perspetivas, os dados que têm vindo a ser divulgados para o atual trimestre sugerem a continuação da progressão da economia alemã, com o nosso indicador compósito para o PIB alemão a apontar para um crescimento na ordem dos.5% no 1ºT1, devendo continuar a crescer a ritmos elevados nos trimestres seguintes, consolidando o seu estatuto de motor do crescimento da Zona Euro, mas beneficiando também das melhorias registadas noutros países da região. A economia terminou 13 com um crescimento anual de.5% (+.%, segundo os dados não ajustados de dias úteis, que são a referência para o Destatis), em linha com a estimativa preliminar divulgada pelas autoridades alemãs no dia 15 de janeiro, perspetivando-se um acréscimo de 1.7% para 1, ligeiramente acima dos 1.6% avançados pelo FMI (1-jan) nas suas previsões intermédias e em linha com as últimas previsões do Bundesbank (6-dez), da OCDE (19-nov) e da Comissão Europeia (5-nov). Note-se, todavia, que as perspetivas para a economia alemã, bem como para a Zona Euro como um todo, permanecem ainda bastante condicionadas pelos desenvolvimentos no capítulo da crise da dívida soberana e do sistema financeiro. Voltando aos dados do PIB do ºT13, apesar de com esta estimativa ainda não terem sido divulgados dados em detalhe, o Destatis refere que, na ótica da despesa, este crescimento trimestral terá resultado essencialmente da exportações líquidas, depois do atípico forte contributo negativo observado no trimestre anterior (-. p.p.), com o organismo a estimar um crescimento das exportações (+.1% no trimestre anterior) substancialmente superior ao observado nas importações (+.% no 3ºT13), com este resultado a ir inteiramente ao encontro das nossas expetativas. Já do lado da procura interna, ter-se-á assistido a um comportamento distinto entre os principais agregados, com o Destatis a estimar uma estabilização do consumo público (+.5% no 3ºT13), em linha com o que havíamos admitido, apontando para uma ligeira descida do consumo privado (+.1% no trimestre anterior), neste caso ligeiramente aquém das nossas perspetivas, que apontavam para um ligeiro acréscimo. Já o investimento em capital fixo (FBCF) (+1.6% no 3ºT13) terá registado uma subida, refletido fortes acréscimos do investimento tanto em equipamentos e maquinaria (+.5% no 3ºT13), como em construção (+.% no trimestre anterior), ao passo que a variação de existências terá penalizado a atividade económica (contributo de +. p.p. no 3ºT13). Na ótica da produção, estima-se que a economia tenha sido suportada por todos os setores de atividade, indústria, construção e serviços. 13Q1 13Q 13Q3 13Q 13Q1 13Q 13Q3 13Q PIB Consumo Privado Consumo Público FBCF Procura interna Importações Exportações Fonte: Eurostat, Destatis :Q :Q Alemanha - Crescimento do PIB 9:Q Trimestral 1:Q Alemanha - PIB 11:Q 1:Q 13:Q Crescimento Trimestral Homólogo 1:Q Previsão 15:Q DPEC - Departamento de Estudos 17 de fevereiro de 1 1

19 Aconteceu na semana passada em França PIB A estimativa preliminar do INSEE para o PIB francês, referente ao ºT13, veio apontar para um acréscimo trimestral de.3%, ligeiramente superior ao esperado pelo mercado e às nossas próprias expectativas (+.% em ambos os casos), e com este resultado a recair ademais sobre dados revistos em alta, com o ligeiro decréscimo de.1% anteriormente reportado para o 3ºT13 a ser agora revisto para uma estabilização. Tratou-se do º acréscimo dos últimos 3 trimestres (+.6% no ºT13), com o nível da atividade económica da ª maior economia da Zona Euro a conseguir agora ultrapassar o anterior máximo histórico observado no 1ºT, encontrando-se.1% acima desse anterior máximo. Em termos homólogos, a economia subiu.%, em aceleração face ao acréscimo de.3% do 3ºT13 (valor revisto em alta em.1 p.p.), consolidando o regresso ao crescimento no ºT13 após um período de 3 trimestres de ausência de crescimentos. Em termos de perspetivas, os dados que têm vindo a ser divulgados para o 1ºT1 sugerem a manutenção da economia em recuperação, com o nosso indicador compósito para o PIB a apontar, para já, para um crescimento de.%. A economia terminou 13 com um crescimento anual de.3% (estabilizou em 1), mais favorável que o perspetivado em nov-13 pelo Governo francês (+.1%), esperando-se uma aceleração para.9% em 1, ligeiramente inferior ao que havia sido anteriormente avançado pela OCDE (19-nov), mas em linha com os valores mais recentemente admitidos pelo Governo (jan-1) e os previstos pelo FMI (1-jan) nas suas previsões intermédias, bem como com as um pouco mais distantes da Comissão Europeia (5-nov). Note-se, contudo, as perspetivas para a economia francesa, bem como para a Zona Euro como um todo, permanecem ainda bastante condicionadas pelos desenvolvimentos desta crise e pelos efeitos das medidas de consolidação orçamental que têm vindo a ser tomadas um pouco por toda a região. Voltando aos dados do ºT13, na ótica da despesa, a economia foi suportada tanto pela procura externa líquida, como pela procura interna (+. p.p. vs +.6 p.p. no 3ºT13), nesta última refletindo um crescimento na generalidade dos principais agregados, com a única exceção da variação de existências, que evidenciou um contributo negativo de.3 p.p. (+.6 p.p. no trimestre anterior). Já o investimento em capital fixo (FBCF) terá registado um forte acréscimo de.6%, regressando aos crescimento após 7 trimestres consecutivos em contração (-.3% no 3ºT13), impulsionando o investimento total e sendo suportado pelo investimento público (+1.1%) e pelo investimento das sociedades não financeiras (+.9%), num contexto de ligeira queda do investimento dos particulares (-.1%). O consumo privado cresceu.5%, sensivelmente em linha com o que havíamos estimado e em aceleração face ao acréscimo de.1% no 3ºT13, consolidando o regresso deste agregado aos crescimentos observado no ºT13, ao passo que o consumo público expandiu.%, mais. p.p. do que no trimestre anterior. Por último, a procura externa líquida evidenciou, como referido, igualmente um contributo positivo para o crescimento do PIB, depois do intenso contributo negativo do trimestre anterior (+. p.p. vs -.7 p.p. no 3ºT13), com este comportamento a refletir uma forte subida das exportações (+1.% vs -1.6% no 3ºT13), superior à subida das importações (+.5% vs +.% no 3ºT13). Na ótica da produção, o INSEE aponta para um acréscimo do VAB ligeiramente inferior ao do PIB no ºT13, referindo que a produção total de bens e serviços subiu.%, depois de também ter revelado um pior comportamento no trimestre anterior (-.% vs +.% no caso do PIB). Observou-se um ligeiro decréscimo de.1% da indústria transformadora no ºT13, depois do intenso decréscimo de 1.% no trimestre anterior. Esta queda da produção foi provocada essencialmente pelas indústrias de refinação de petróleo, com a generalidade das restantes indústrias a revelar, pelo contrário, um comportamento mais favorável que no trimestre anterior. Por seu lado, os serviços transacionáveis evidenciaram uma aceleração do crescimento (+.% vs +.1% no 3ºT13), ao passo que o VAB na construção terá crescido.5%, mais do que revertendo a queda de.3% do trimestre anterior :Q :Q 5:Q 6:Q 7:Q França - PIB :Q 9:Q 1:Q Var. Trim. (QoQ) Var. Hom. (YoY) Var. Média Anual 11:Q 1:Q 13:Q 13Q1 13Q 13Q3 13Q 13Q1 13Q 13Q3 13Q PIB Consumo Privado Consumo Público FBCF Importações Exportações Fonte: Eurostat, INSEE :Q :Q França - PIB Crescimento Trimestral Crescimento Homólogo 9:Q 1:Q França - PIB 11:Q 1:Q 13:Q Crescimento Trimestral Previsão 1:Q 15:Q DPEC - Departamento de Estudos 17 de fevereiro de 1 19

20 Indústria A produção industrial registou um decréscimo mensal de.3% em dezembro, um resultado ligeiramente pior que o esperado pelo mercado (consenso: -.%) e que recaiu ademais sobre dados ligeiramente revistos em baixa, com o acréscimo do mês anterior a passar de 1.3% para 1.%, levando a variável a aliviar de níveis máximos desde mai-13. Quando analisada a média móvel de 3 meses, a produção evidencia, pelo contrário, um ligeiro acréscimo de.%, o º consecutivo (+.1% no mês anterior), mas modestos e depois de quedas consecutivas, aliviando apenas ligeiramente de mínimos desde mar-13 para máximos desde jul-13, depois de durante o ºT13 ter parecido querer iniciar uma forte tendência ascendente e quebrar a mais longa tendência descendente que vinha a evidenciar após os máximos desde out- observados em fev-11 e que a colocara, em jan-13, em níveis mínimos desde mar-1. A produção encontra-se cerca de 6.% acima dos níveis mínimos históricos observados em abr-9, mas 15.% abaixo dos máximos históricos registados em abr-. Registaram-se comportamentos distintos entre as principais indústrias, com a produção a cair na indústria de extração & utilities, a expandir na construção e a estabilizar na indústria transformadora. Com efeito, a produção na indústria transformadora estabilizou, depois de dois acréscimos consecutivos (+.% no mês anterior), sendo suportada pela maioria dos grandes agrupamentos, com destaque para os bens intermédios (+1.%), mas penalizada pelos bens de investimento, que contraíram pelo º mês consecutivo (-1.1% vs -.% no mês anterior), continuando a alivia de níveis máximos desde abr-13. A indústria extrativa & utilities caiu 1.9%, mas revertendo apenas cerca de um terço da intensa subida de 5.9% do mês anterior, que a havia colocado em níveis máximos desde mai-13. Por último, a produção na construção registou um forte acréscimo de.5%, depois de ter estabilizado no mês anterior, ascendendo a níveis máximos desde jan-1 a passando a evidenciar o melhor comportamento face ao período homólogo, saindo da situação de queda em que se encontrava no mês anterior (+3.5% vs -.6% em novembro). A produção industrial excluindo o setor da construção (que é a forma de reporte do Eurostat) registou, segundo os cálculos do Montepio, um decréscimo na ordem de.%, o 3º dos últimos meses, mas depois de uma forte subida de 1.% que havia colocado a variável em níveis máximos desde mai-13, depois de terem feito em outubro (juntamente com o mês de jul-13) níveis mínimos desde o início de 13 (quando em abril tinha ficado em máximos desde ago-1). Em termos trimestrais, a produção industrial (excluindo a construção) evidenciou no ºT13 um acréscimo de.3% face à média do trimestre anterior, regressando aos crescimentos depois de ter contraído 1.% no 3ºT13. O dado de dezembro acabou por se revelar ligeiramente menos desfavorável do que o que tínhamos admitido, apontando-se agora para que o VAB da indústria tenha registado um acréscimo de.% (antes apontava-se para um intervalo entre +.% e +.%), depois de no 3ºT13 ter caído.7%. Relativamente à construção, estimamos, pelo contrário, uma queda do VAB, sensivelmente idêntica à do trimestre anterior (-.5% vs -.6% no 3ºT13), em linha com o anteriormente admitido :1 :1 5:1 França - Produção Industrial 6:1 7:1 :1 9:1 1:1 11:1 Var. Mensal (MoM) - sa (esc. esq.) Var. Hom. (YoY) - sa (esc. dir.) Var. Média 1M - sa (esc. dir.) França - Produção Industrial Var. Mensal 1:1 13: Var. Homól. Nov Dez Nov Dez Produção Industrial Produção Industrial (mm3m) Ind. Transformadora Bens Investimento Bens Intermédios Bens Cons. Não-Duradouro Bens Cons. Duradouro Energia Construção DPEC - Departamento de Estudos 17 de fevereiro de 1

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