CONCEITOS. Expansão e mudanças nos séculos XV e XVI. O expansionismo europeu SIGNIFICADO. CONCEITOS Navegação astronómica

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1 GLOSSÁRIO 8º Ano Expansão e mudanças nos séculos XV e XVI O expansionismo europeu Navegação astronómica Capitão donatário Colonização Feitoria Mare clausum Império colonial Monopólio comercial Navegação em alto mar, longe da costa e orientada pela observação da posição de determinados astros (o sol durante o dia, a Estrela Polar durante a noite no hemisfério norte e o Cruzeiro do Sul durante a noite no hemisfério sul). Para a observação os navegadores utilizavam os instrumentos de navegação como o astrolábio, o quadrante, a balestilha e a bússola. Indivíduos da baixa nobreza quem era concedida uma grande parcela de terra, a capitania ou donataria, para administrar. Era nomeado pelo rei, para povoar, explorar economicamente e defender esse território, tendo poderes como a distribuição de terras aos colonos, a administração, o exercício da justiça e a cobrança de impostos. Ocupação de terras por pessoas vindas de outro território (os colonos) que tem como objetivo o povoamento e/ ou exploração económica de um território conquistado ou descoberto por parte de um Estado. Local de comércio (entreposto comercial), fortificado ou não, geralmente localizado num porto marítimo e dirigido por um feitor, que é um funcionário nomeado pelo rei. Era destinado à prática de comércio com os povos da região ou com mercadores que se deslocavam até lá. Aqui se depositavam mercadorias que eram posteriormente vendidas para outras regiões. Expressão em latim que significa mar fechado em que a navegação apenas era permitida a portugueses e castelhanos. Com o Tratado de Tordesilhas (1494), confirmado pelo Papa, institui-se este princípio, em que só estes dois países podiam ter acesso às terras descobertas, que dividiram entre si. Conjunto de territórios, mares e povos que são dominados política e economicamente (a que se chama colónias), por outro Estado, a que se chama metrópole. Direito exclusivo (direito de ser o único ) de comerciar com certos povos em certas regiões ou certo tipo de produtos, ou seja, de fazer comércio sem ter a concorrência de outros.

2 Tráfico de escravos Aculturação Missionação Mare liberum Capitalismo comercial Acumulação de capitais Banca (ou banco) Bolsa Companhia de comércio Compra e venda de pessoas. Este comércio foi muito intenso entre os séculos XV e XVII, no Atlântico, com o transporte forçado de negros comprados na costa africana, sendo depois vendidos na Europa e, especialmente, na América, para trabalharem na produção do açúcar. Conjunto de mudanças que se processam num grupo social ou num povo que, quando mantém contactos frequentes com outro, substituem elementos da sua cultura pelos de uma outra cultura dominante. A transmissão cultural faz-se principalmente através dos comerciantes, dos colonos, dos militares e dos missionários. Conversão e evangelização dos povos indígenas, isto é, divulgação do cristianismo junto dos povos não cristãos, feita por missionários, através da pregação da doutrina cristã. Expressão em latim que significa mar livre, defendido no século XVII por holandeses (como o jurista Hugo Grócio), franceses e ingleses. Estes países defendiam que os países ibéricos não podiam impedir os seus navios de também navegarem para as costas de África, da América e do Oriente. Sistema económico que se caracteriza pela procura permanente de lucros através de atividades comerciais, procurando a acumulação de capitais para novos investimentos. Os lucros obtidos no comércio são novamente investidos no comércio para se conseguirem mais lucros. Acumulação de bens monetários (ou outras riquezas) nesta época provenientes dos lucros do comércio ultramarino que são investidos em novos negócios para produzir cada vez mais rendimentos. Corresponde à procura permanente de lucros com o objetivo de os reinvestir de forma a conseguir aumentar o capital das empresas, tornando-as mais poderosas. No século XVI a acumulação de capitais tinha origem, essencialmente, nos lucros obtidos com o comércio colonial. Instituição financeira que recebe depósitos de negociantes ou de particulares e realizam operações de câmbio e de crédito, isto é, local onde se faziam depósitos, pagamentos, troca de moeda estrangeira e se pediam empréstimos. Também chamada bolsa de valores. É uma instituição financeira onde se negoceiam (compram e vendem) as ações das companhias de comércio e outros valores. Sociedade dedicado ao comércio constituída por muitos sócios (pessoas que investiam o seu dinheiro na companhia), que detinha muito capital adquirido através da venda de ações.

3 Ações são documentos onde estão registados o respetivo valor e a empresa a que correspondem e representam uma fração do capital da sociedade. Esses documentos, também chamados títulos, podem ser vendidos pelos seus possuidores, os acionistas da empresa, que normalmente não se conhecem entre si. Cada acionista tem direito a receber uma parte dos lucros da companhia, proporcional ao dinheiro que investiu. Muitas destas companhias tinham privilégios dados pelos reis tais como o monopólio do comércio com certos produtos ou em certas regiões. Aplica o que aprendeste: Navegação astronómica Capitão-donatário Colonização Feitoria Mare clausum Império colonial Monopólio comercial Tráfico de escravos Aculturação Missionação Mare liberum Capitalismo comercial Acumulação de capitais Banca Bolsa Companhia de comércio Renascimento, Reforma e Contrarreforma Renascimento Movimento cultural que dominou a Europa nos séculos XV e XVI. Nasceu na Itália no final do século XIV e teve também como centro a zona da Flandres. Valorizou a cultura da Antiguidade Clássica greco-romana, que queria fazer renascer pois tinham produzido grandes obras literárias e artísticas. Valorizou também as capacidades do ser humano e

4 a natureza. Humanismo Mecenato Espírito crítico Heliocentrismo Naturalismo Classicismo Manuelino Reforma Aspeto da mentalidade renascentista que valorizava o ser humano e as suas capacidades. Os humanistas admiravam a antiguidade clássica, estudavam as obras então produzidas e valorizavam o espírito crítico. Pretendiam desenvolver as capacidades e o conhecimento do Homem. Apoio e proteção dada aos artistas (escritores, pintores, escultores) e aos cientistas por parte das pessoas mais ricas para promover as atividades culturais e as artes. Princípio ou atitude de quem se recusa a aceitar teorias ou ideias pré-concebidas sem apreciar a sua veracidade e valor. Correspondeu à atitude dos humanistas perante o conhecimento. Só se considerava válido o conhecimento que resultasse da observação e da experiência e fosse sujeito á razão, ou seja, à capacidade que o homem tem de raciocinar e usar a inteligência para compreender as coisas. Teoria defendida por Copérnico ( ). Considerava que o Sol era uma estrela fixa em volta da qual giram os planetas. Embora cientificamente correta, na altura não era aceite pela Igreja. Doutrina e atitude estética que privilegia a observação direta da Natureza, com vista ao seu melhor conhecimento e a servir-se dela como modelo para a arte e a literatura. Na arte corresponde à representação da Natureza pessoas, animais, paisagens- tal como é observada, isto é, como é na realidade. A admiração pela Natureza levou os artistas do Renascimento a integrar paisagens naturais nas suas obras e a imitar o mais fielmente possível o que observavam. Influência da cultura greco romana nos artistas e escritores do Renascimento, que conduz a uma tendência artística e literária inspirada na Antiguidade Clássica. Estilo que se desenvolveu no reinado de D. Manuel I em Portugal. Na arquitetura, apresenta características do estilo gótico e outras originais. Por exemplo mantém as 3 naves nas igrejas mas elas surgem da mesma altura e com abóbodas do mesmo nível. A decoração usava temas naturalistas, ligados à expansão marítima e a símbolos nacionais. Movimento que visava a renovação da Igreja de Roma, com vista a moralizar a vida do clero e a regressar aos princípios do cristianismo primitivo. Foi iniciado por Lutero no século XV. Resultou na divisão da Igreja e no surgimento das doutrinas protestantes e das suas novas igrejas (luterana, calvinista e anglicana) a par da Igreja católica.

5 Protestantismo Contra Reforma Concílio Inquisição Cristão-novo Conjunto de correntes religiosas que surgiram na sequência da crise da Igreja Católica no século XVI. Deu-se o nome de protestantes aos seguidores de Lutero pois eles protestaram, perante o imperador Carlos V, contra as perseguições que lhes eram movidas. Movimento desencadeado pela Igreja Católica em oposição ao avanço das ideias protestantes. Reformou-se a Igreja a a nível interno, perseguiram-se os que não respeitassem as regras da Igreja Católica e promoveu-se a evangelização dos povos que viviam nas terras dos impérios português e espanhol. Assembleia constituída pelos mais altos representantes do clero católico (cardeais, bispos) para discutir assuntos da doutrina, da fé e da disciplina eclesiástica ( = do clero). Normalmente o nome do concílio corresponde ao da cidade onde o mesmo se realizou (por exemplo o Concílio de Trento, ). Tribunal eclesiástico (= do clero), criado com a função de vigiar o cumprimento dos princípios da religião católica. Acabou por controlar, perseguir e condenar todos os que fossem suspeitos da prática de outras religiões ou de seguir ideias heréticas, isto é, contrárias ao catolicismo. Judeu (ou muçulmano) que se converteu ao catolicismo. Ao casar com a filha dos reis católicos, D. Isabel. O rei D. Manuel I aceitou a condição de obrigar os judeus portugueses a converter-se ao catolicismo, sob pena de expulsão do país. Isto levou a uma conversão de judeus em grande número, passando a ser conhecidos como cristãos-novos, muitas vezes acusados de manter práticas religiosas judaicas em segredo. Aos que tinham nascido católicos dava-se o nome de cristãos-velhos. Aplica o que aprendeste: Renascimento Humanismo Mecenato Espírito crítico Heliocentrismo Naturalismo Classicismo

6 Manuelino Reforma Protestantismo Contra reforma Concílio Inquisição Cristão-novo O contexto europeu dos séculos XVII e XVIII O Antigo regime europeu: regra e exceção Antigo Regime Crise comercial Balança comercial Pragmática Sociedade de ordens Expressão usada a partir dos fins do século XVIII, após as revoluções industrial e liberais, para designar o regime que vigorava antes destas revoluções que alteraram radicalmente a vida económica e política dos povos europeus. Corresponde ao período entre o século XVI e o século XVIII. Caracterizou-se, a nível político, pelo poder absoluto dos reis, por uma economia assente na agricultura e no internacional, e pela existência de uma sociedade de ordens. Período marcado pela diminuição acentuada das trocas comerciais, pelo desequilíbrio da balança comercial e pela diminuição súbita dos lucros. Pode dever-se à redução ou ao aumento da produção, à concorrência de outros países ou à instabilidade causada pela guerra. Saldo entre o valor das exportações e o das importações de um país. Lei destinada a regulamentar os costumes e o modo como as pessoas se deviam apresentar, de acordo com o estrato social a que pertenciam. Determinavam o tipo de vestuário, de adornos ou de armas que podiam usar, número de criados que as podiam acompanhar, por exemplo. O seu objetivo inicial era evitar que se confundissem os estratos sociais. No entanto, a partir do século XVII, estas leis passaram a ter sobretudo objetivos económicos, proibindo a importação e o uso de produtos estrangeiros para proteger o desenvolvimento da indústria nacional (de acordo com os princípios mercantilistas). Sociedade fortemente estratificada e hierarquizada, constituída por vários grupos sociais, as ordens ou estados, que se ordenam e subordinam uns aos outros segundo o seu grau de importância. Dividia-se em Clero, nobreza e terceiro estado ou povo. Cada ordem gozava de prestígio de acordo com a origem do seu nascimento, as funções e cargos que exercia e os direitos,

7 privilégios e deveres que possuía. Assim as ordens ou estados eram ordenados (hierarquizados) de acordo com a sua importância. As ordens podiam ainda subdividir-se em categorias ou estratos. Embora esta organização social existisse desde a Idade Média, reforçou-se durante o Antigo Regime. Absolutismo Barroco Mercantilismo Protecionismo Manufatura Forma de governo ou regime político dominante na Europa entre os séculos XVI e XVIII, em que o rei concentrava em si todos os poderes e tinha uma autoridade absoluta sobre os seus súbditos. Tem por base a teoria do direito divino, em que se considerava que o poder do rei provinha de Deus, única entidade a quem o soberano devia prestar contas das suas decisões governativas. Não existia limitação ou controlo de qualquer órgão ao poder exercido pelo rei. Nome dado ao estilo artístico surgido em Roma nos finais do século XVI, no contexto da Contra Reforma. Caracterizava-se pelo gosto pelo movimento, pelo dramatismo, por formas complexas, pelo exagero decorativo e extravagância. O nome tem origem no nome dado às pérolas de forma irregular. Teoria económica aplicada pelos reis absolutos, nos séculos XVII e XVIII e que defendia a intervenção do Estado na economia, tendo por finalidade o enriquecimento do reino. Pensava-se que a riqueza de um país residia na acumulação de metais preciosos, sendo necessário ter uma balança comercial favorável (produzir internamente a maior parte dos produtos necessários e exportar a maior quantidade possível dos mesmos). Conjunto de medidas económicas (fiscais, alfandegárias e outras) destinadas a proteger a produção e o comércio nacionais. Na prática serviam para aumentar as exportações e a diminuir as importações. Grande estabelecimento industrial ou conjunto de oficinas, em que a produção e feita em série e com base no trabalho manual, em que os artesãos transformavam as matériasprimas em produtos. Aplica o que aprendeste: Antigo regime Crise comercial

8 Balança comercial Pragmática Sociedade de ordens Absolutismo Barroco Mercantilismo Protecionismo Manufatura Um século de mudanças (século XVIII) Método experimental Racionalismo Iluminismo Estrangeirado Separação de poderes Soberania popular Sistema organizado de estudo que permite uma aplicação rigorosa dos dados em análise. Este método é sustentado por quatro fases: a observação, a formulação de uma hipótese, a experimentação e a conclusão, sem as quais não é possível obter um conhecimento válido e rigoroso. Corrente filosófica que valoriza a Razão (capacidade que o Homem tem de raciocinar para encontrar respostas para os seus problemas) como meio para a solução de questões ligadas ao conhecimento, à moral, à religião e à arte. Movimento político, cultural, filosófico e social surgido na Europa no século XVIII. Defendia valores como a igualdade, a liberdade, a tolerância, o racionalismo e o progresso (político, económico, social e cultural), considerando-os os únicos meios para se atingir a felicidade humana. Nome dado aos intelectuais portugueses que, tendo vivido no estrangeiro, foram contactando com os ideais iluministas e trouxeram para Portugal as novas correntes da cultura europeia, aconselhando os governantes a implementá-las. Teoria defendida pelos iluministas, segundo a qual o poder executivo, o poder legislativo e o poder judicial devem ser exercidos por diferentes órgãos, não devendo ficar concentrado numa só pessoa, como acontecia na monarquia absoluta. O poder legislativo seria exercido por uma assembleia de deputados eleitos pelos cidadãos, o poder executivo seria responsabilidade do rei e o poder judicial seria exercido pelos juízes, nos tribunais. Teoria segundo a qual o poder pertence ao povo, que, através da eleição e do voto, o delega nos seus representantes.

9 Aplica o que aprendeste: Método experimental Racionalismo Iluminismo Estrangeirado Separação de poderes Soberania popular O arranque da revolução industrial e o triunfo dos regimes liberais conservadores Da revolução agrícola à revolução industrial Revolução agrícola Enclosure Saldo fisiológico Revolução industrial Maquinofatura Transformações ocorridas na agricultura europeia (dimensão/estrutura das propriedades, técnicas e utensílios agrícolas inovadores) surgidas na Inglaterra e na Holanda nos séculos XVII e XVIII. Estas inovações permitiram produzir mais alimentos e aumentar os rendimentos dos proprietários. Propriedade rural de grande dimensão vedada com sebes, destinada à agricultura e criação de gado. O nome vem da expressão inglesa to enclose que significa cercar, vedar, fechar. Diferença entre o número de nascimentos e o número de mortes numa determinada região, num determinado período de tempo. Verifica-se um saldo fisiológico positivo quando a taxa de natalidade é superior à taxa de mortalidade. Transformações ocorridas na indústria inglesa no século XVIII (uso de energia a vapor e maquinaria, produção em fábricas) que depois se difundiram pela Europa, América do Norte e Ásia. Modo de produção assente no trabalho de máquinas que funcionam utilizando novas fontes de energia como o vapor. Substitui a manufatura.

10 Aplica o que aprendeste: Revolução agrícola Enclosure Saldo fisiológico Revolução industrial Maquinofatura Revoluções e Estados liberais conservadores Liberalismo Constituição Cidadania Revolução burguesa Doutrina política que surgiu em finais do século XVIII e que defendia a liberdade, a igualdade do cidadão perante a lei, a soberania popular, a separação dos poderes. Tem uma vertente económica em que se defende a liberdade de produção e de trocas (ver liberalismo económico). Documento onde está definido o conjunto de leis fundamentais que regulam os direitos e deveres dos cidadãos e a organização política do Estado (regime e organização dos poderes, órgãos de poder e suas funções). Direitos que permitem a uma pessoa participar na vida política do país quer votando, quer sendo eleito. Estes direitos implicam deveres, como o de votar. Os regimes liberais surgiram no século XVIII, com base nos ideais iluministas defendidos pela burguesia. Pretendiam a criação de monarquias constitucionais baseadas no voto censitário, que beneficiava os mais ricos, isto é, beneficiava os burgueses. No caso francês, após um período inicial dominado pela burguesia (a Assembleia Constituinte), passou-se depois por uma fase mais radical a Convenção - que defendia o sufrágio universal e a criação de uma república popular, beneficiando o povo. Este período caracterizou-se pela grande violência (o Terror ). Os burgueses deixaram de apoiar então o governo e a constituição radical. Criaram uma nova constituição que voltou a instituir o voto censitário. Passou então a falar-se de uma República burguesa, mais conservadora, que correspondeu ao período do Diretório e à ascensão de Napoleão.

11 República Carta Constitucional Vintismo Sufrágio censitário Monarquia constitucional Estado federal Regime político ou forma de governo em que não existe um chefe vitalício e hereditário, sendo o poder exercido por um chefe de Estado eleito pelos cidadãos para um mandato por um determinado período de tempo. Documento com o mesmo objetivo de uma Constituição; a diferença consiste no facto de a Constituição ser elaborada por deputados eleitos em que o poder pertence ao povo e a Carta ser elaborada por iniciativa do rei, e depois outorgada (=concedida, doada) pelo rei à Nação, pertencendo o poder ao rei que abdica de parte dele em favor do povo. Nome atribuído ao regime liberal português nascido da Revolução de 1820 que acabou com o Antigo Regime e estabeleceu uma monarquia constitucional em Portugal. Designava os que defendiam a Constituição de Sistema eleitoral, no qual o direito de voto pertence somente aos cidadãos que atingem um determinado rendimento e pagam uma determinada quantia de imposto (censo). Regime político monárquico em que a organização do Estado, os direitos e os deveres dos cidadãos, e do próprio rei, estão definidos numa Constituição, estando limitados por esta. Tem de respeitar os princípios consagrados na Constituição como a separação de poderes e a soberania popular. Sistema de governo que consiste na reunião de vários Estados num Estado soberano. Cada Estado tem autonomia (administração, justiça, saúde, ensino ) e governos próprios, mas todos submetidos a uma única Constituição, a algumas políticas centrais comuns (defesa, negócios estrangeiros, finanças )) e a um presidente comum. Aplica o que aprendeste: Liberalismo Constituição Cidadania Revolução burguesa República Carta Constitucional

12 Vintismo Sufrágio censitário Monarquia constitucional Estado federal A civilização industrial no século XIX Mundo industrializado e países de difícil industrialização Capitalismo industrial e financeiro Liberalismo económico Sociedade anónima Mercado nacional Realismo Impressionismo Sistema económico em que os principais setores da indústria e do comércio estão associados a instituições financeiras, como os bancos e a bolsa. Teoria criada por Adam Smith, economista britânico do século XVIII, que defendia a inteira liberdade de produção, de comércio, de preços e de salários. A economia baseava-se na livre iniciativa individual e na livre concorrência, sem intervenção nem controlo do Estado na economia. Esta doutrina opunha-se ao protecionismo. Sociedade em que parte do capital da empresa é adquirido através da venda de ações, compradas na bolsa por sócios acionistas que elegem a administração da empresa. Essas ações ou títulos são cotados em bolsa e o seu valor é variável. Conjunto de clientes que compram ou podem comprar um produto. O mercado interno ou nacional corresponde aos consumidores e transações comerciais de produtos e serviços do próprio país, enquanto o mercado externo corresponde ao de outros países ou colónias. Movimento literário e artístico da 2ª metade do século XIX caracterizado pela representação objetiva da realidade, isto é, que tinha por objetivo representar a realidade tal como ela era, sem a idealizar. Expressão artística surgida em Paris na 2ª metade do século XIX e que se manifestou principalmente na pintura.e uma corrente estética que pretendia realçar a luz e a cor, considerando os seus efeitos na visão do Homem como elementos fundamentais da pintura. O termo impressionismo foi utilizado por um crítico de arte, para caracterizar negativamente as obras destes pintores numa exposição realizada em Paris em 1874.O nome adveio de um quadro de Claude Monnet chamado Impression, soleil levant (=Impressão, nascer do sol)

13 Aplica o que aprendeste: Capitalismo industrial e financeiro Liberalismo económico Sociedade anónima Mercado nacional Realismo Impressionismo Burgueses e proletários, classes médias e camponeses Êxodo rural Classes médias Proletariado Socialismo Saída das populações do campo para a cidade em busca de melhores condições de vida. Grupo social que abrange todos os que, na escala social, se situavam entre o operariado e a alta burguesia. É composto por pequenos e médios comerciantes, profissionais liberais, funcionários públicos e de outros serviços. A expressão tem origem na palavra proletário, nome dado na antiga Roma aos cidadãos pobres que só contribuíam para o Estado com a sua prole (isto é, com os filhos) para combaterem no exército. O proletariado passou a designar os operários surgidos com a revolução industrial que apenas tinham a sua força de trabalho e a das suas famílias, dependendo do salário para sobreviver. Sistema político, económico e social surgido no século XIX, que se opõe ao capitalismo e que defende o controlo do Estado na distribuição da riqueza através da coletivização dos meios de produção e da abolição do capital, isto é, o fim da propriedade privada e a nacionalização de todos os meios de produção, como forma de alcançar a igualdade económica, política e social. Privilegia o predomínio da sociedade sobre o indivíduo. Antes do socialismo de Marx, existiu o socialismo utópico, que apresentava ideias cuja concretização era impossível.

14 Marxismo Sindicalismo Corrente do socialismo formulada por Karl Marx. Defende que o proletariado devia obter o poder político através de uma revolução para implantar uma sociedade comunista, isto é, sem classes sociais. Associações de carácter profissional, tendo como objetivo a proteção, defesa e luta pelos direitos e interesses dos seus membros. Os primeiros sindicatos ( trade unions ) surgiram em Inglaterra na década de trinta do século XIX. Aplica o que aprendeste: Êxodo rural Classes médias Proletariado Socialismo Marxismo Sindicalismo

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