UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO GESTÃO EMPRESARIAL CLÁUDIO AZEVEDO SANTOS

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1 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO GESTÃO EMPRESARIAL CLÁUDIO AZEVEDO SANTOS BIODIESEL: REALIDADE E PERSPECTIVAS NO BRASIL RIO DE JANEIRO 2010

2 CLÁUDIO AZEVEDO SANTOS BIODIESEL: REALIDADE E PERSPECTIVAS NO BRASIL Monografia apresentada ao curso de Gestão Empresarial da Universidade Candido Mendes, como requisito parcial à obtenção do certificado. Orientadora: Aleksandra Sliwowska Rio de janeiro 2010

3 RESUMO O desenvolvimento de um novo combustível, cuja produção deriva de fontes renováveis, no rol de combustíveis nacionais, caracteriza amplo campo de pesquisa no aumento de tecnologias relacionadas ao biodiesel que viabilizem a sua utilização em larga escala. A potencialidade brasileira para produção do biodiesel é observada pelo estabelecimento de marcos regulatórios para produção e comercialização. No cerne desta questão, este estudo torna-se fundamental, com intuito de mostrar o panorama do biodiesel no país, as perspectivas que apresentam como ganho para produção e comercialização d combustíveis, bem como as vantagens ambientais, que representam um eixo estratégico para o aumento da participação deste produto no mercado. Este estudo aborda sua produção, comercialização, vantagens e desvantagens, mostrando o contexto do biodiesel no Brasil.

4 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO A ERA DO BIODIESEL Produção do biodiesel Inclusão social BIODISEL: VANTAGEM E DESVANTAGENS Inserção do biodiesel na matriz de combustíveis líquidos Oferta de matéria prima agrícola Biodiesel e as empresas CONCLUSÕES Considerações finais Conclusões acerca dos objetivos do estudo Sugestões para a continuidade da pesquisa...28 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...30

5 1. INTRODUÇÃO O foco da pesquisa está direcionado ao biodiesel e suas perspectivas no Brasil. O problema da pesquisa é a distância para suprimento da matéria-prima nos produtores e as dificuldades de distribuição deste produto nos grandes centros, assim como a preocupação ambiental, pelo desenvolvimento desta cadeia, que pressupõe a necessidade de expansão deste combustível. Para tanto, questiona-se: Qual a realidade e as perspectivas do biodiesel no Brasil? Para responder tal questionamento é necessário analisar a realidade e as perspectivas do biodiesel no Brasil. O foco da monografia está voltado para realidade e perspectiva do biodiesel devido à extrema importância desta fonte de energia, o qual terá conseqüências importantes ao meio-ambiente diminuindo o efeito estufa e sua degradação. No Brasil, há muitas terras cultiváveis que podem produzir enorme variedade de oleaginosas, principalmente nos solos menos produtivos, com um baixo custo, com isso o Brasil possui grandes vantagens para comercialização de biocombustíveis, pois apresenta geografia favorável, situa-se em uma região tropical, com alta taxa de luminosidade e temperaturas média anuais. Associada a disponibilidade hídrica e regularidade de chuvas, torna-se país com maior potencial para a produção de energia renovável. Também favorece a geração de empregos no setor primário da economia, a indústria, que no Brasil é de suma importância para o desenvolvimento social e prioridade de nosso atual governo. Com isso, mantém o trabalhador no campo, reduzindo o aumento populacional das grandes cidades e favorecendo o ciclo da economia auto-sustentável essencial para a autonomia do país, pois o capital poderá ter um fim social melhor, visto que o biodiesel não requer um alto investimento, comparado às pesquisas e prospecção do petróleo. Como o modal mais utilizado no Brasil é o rodoviário, com a comercialização deste combustível, teremos uma alternativa econômica, tendo a vantagem de ser renovável, ótimo lubrificante, aumenta a vida útil do motor, fortalece a economia do país gerando mais empregos e reduz os custos de transporte, ou seja, um ganho logístico para todos os envolvidos na cadeia produtiva.

6 Também, por ser um combustível mais barato do que o petróleo (derivados) terá importante papel no fortalecimento da base agroindustrial brasileira e no incremento da sustentabilidade da matriz energética nacional com geração de empregos. Em função da demanda elevada de energia pelos países desenvolvidos e dos países que estão em desenvolvimento e a grande possibilidade da escassez do petróleo, torna cada vez mais intensa a procura e o desenvolvimento de fontes energéticas que sejam de preferência limpas. Assim, algumas organizações especificamente da indústria petrolífera e alguns países, vêm buscando parcerias para o desenvolvimento destas fontes energéticas, com intuito de suprir ao máximo o espaço do petróleo e seus derivados, como por exemplo, o Brasil, que vem há um longo tempo com a utilização do álcool, o qual se oriunda da cana-de-açúcar e ajudou o país obter a independência externa de petróleo e agora o biodiesel o qual irá solidificar esta autonomia. Presente trabalho pretende abordar a utilização do biodiesel como um combustível alternativo de origem de diversas matérias-primas, tais como óleos vegetais, gorduras, animais, óleos e gorduras residuais. Para tanto, o mesmo está limitado a analise de perspectivas e realidade nacional de forma teórica para reunir traços e estudos desenvolvidos sobre este combustível e sua importância na matriz de combustíveis nacional. O tema visa analisar a realidade e perspectivas do biodiesel no Brasil, abordando os seguintes assuntos a priore: Marco regulatório do biodiesel Produção do combustível Vantagens Desvantagens Cabe esclarecer que antes de adentrar no conteúdo da monografia é necessário definir a pesquisa, que pode ser: o processo formal e sistemático de desenvolvimento do método científico. O objetivo fundamental da pesquisa é descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos, haja vista tratar-se de um instrumento para decifrar a verdade por meio de métodos científicos. De acordo com Marconi e Lakatos (2001, p 30): A pesquisa pode ser considerada um procedimento formal com método de pensamento reflexivo que requer um tratamento científico e se constitui no

7 caminho para se conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais. Significa muito mais do que apenas procurar a verdade: é encontrar respostas para questões propostas, utilizando métodos científicos. Esta monografia é fruto de uma pesquisa exploratória qualitativa. Primeiramente foram realizadas pesquisas bibliográficas em livros, revistas e artigos de eventos acadêmicos. A seguir foi feita a análise de conteúdo a partir dos dados obtidos, com posterior explanação descritiva. Finalmente, será apresentado nos capítulos posteriores o resultado de árdua pesquisa e dedicação, o qual não terá o seu assunto esvaziado, porém apresentarei com o máximo de detalhes a questão empresarial e a importância do Biodiesel no Brasil.

8 2. ERA DO BIODIESEL Com o aumento do consumo de petróleo a cada ano, as reservas diminuem. Além do problema físico, há o problema político: a cada ameaça de guerra ou crise internacional, o preço do barril de petróleo dispara e consequentemente, cada vez mais o preço da gasolina, diesel e demais derivados. Além disso, o efeito estufa, que deixa nosso planeta mais quente, devido ao aumento de dióxido de carbono na atmosfera, no qual a queima de derivados de petróleo contribui para aquecimento global por elevar os níveis de CO2 na atmosfera. Devido a este quadro preocupante no mundo, empresas privadas, públicas, principalmente geradoras de energias e governos, começam a interagir no intuito de minimizar o rápido avanço da degradação do meio-ambiente, portanto, começam a buscar novas tecnologias para o desenvolvimento de novas fontes de energia limpa, objetivando a diminuição da poluição, do efeito estufa. Assim, surge o biodiesel! Eco óleo. O aumento nos preços do barril de petróleo vem influenciando crescentemente nos custos de seus derivados, tais como gasolina e diesel. Os constantes conflitos no oriente médio, o extremismo venezuelano e o crescente consumo de combustível, aliado a alta taxa de poluição mundial, viabilizaram em todo o mundo, pesquisas no campo de energias renováveis, tendo em vista a exaustão dos combustíveis fósseis, dentre eles o biodiesel. A produção de biodiesel está relacionada à redução das principais emissões locais associadas ao diesel, de material particulado, monóxido de carbono, hidrocarbonetos, Sox- óxido de enxofre, exceto dos Nox óxidos de nitrogênio e uma redução dos custos de transporte, principalmente no modal rodoviário, devido a sua utilização ao invés do diesel, o qual é derivado do petróleo. Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), no ano de 2004, cerca de 54,5% do consumo brasileiro de combustível foi de óleo diesel. Esses dados são associados ao fato de que grande parte dos veículos utilizados na indústria de transportes e agricultura no Brasil usa este combustível. Desta forma, considerando a extensão territorial brasileira, as condições de clima e o solo propício para o cultivo de oleaginosas, houve uma expansão da pesquisa de novas tecnologias e novas fontes de produção passaram a ser viabilizadas, favorecendo

9 a produção do biodiesel e sua introdução no crescente mercado mundial de combustível renovável. O biodiesel é um combustível renovável, biodegradável e ambientalmente correto, sucedâneo ao óleo diesel mineral, constituído de uma mistura de ésteres metílicos ou etílicos de ácidos graxos, obtidos da reação de transesterificação de qualquer triglicerídeo com um álcool de cadeia curta, metanol ou etanol, respectivamente, conforme se observa na figura. Figura 1: Processo de obtenção do biodiesel por transesterificação

10 Segundo o Programa Nacional do Biodiesel, do governo federal (BIODIESEL, 2005) o biodiesel, É um combustível biodegradável derivado de fontes renováveis, que pode ser obtido por diferentes processos tais como o craqueamento, a esterificação ou pela transesterificação. Pode ser produzido a partir de gorduras animais ou de óleos vegetais, existindo dezenas de espécies vegetais no Brasil que podem ser utilizadas, tais como mamona, dendê (palma), girassol, babaçu, amendoim, pinhão manso e soja, dentre outras. Em outra definição, o biodiesel é um combustível composto de mono-aquilésteres de ácidos graxos de cadeia longa (com ou sem duplas ligações), derivados de fontes renováveis como óleos vegetais, gorduras animais ou óleos de frituras ou gordura usados, obtidos da reação de transesterificação com um álcool de cadeia curta, metanol ou etanol, por craqueamento, ou ainda por transformações de líquido de gases obtidos de biomassa. O marco regulatório foi à lei n , de 13 de janeiro de 2005, onde o biodiesel é definido como: biocombustível derivado de biomassa renovável para uso em motores a combustão interna com ignição por compressão ou, conforme regulamento para geração de outro tipo de energia, que possa substituir parcial ou totalmente combustíveis de origem fóssil. Esta lei determinou percentuais mínimos de mistura de biodiesel ao diesel, o monitoramento da inserção do novo combustível no mercado e define a ANP (Agência Nacional de Petróleo) como órgão responsável pela regulação do Biodiesel A A em diante 2% autorizado 2% obrigatório 5% obrigatório 840 milhões 1 bilhão 2,4 bilhões Litros por ano litros por ano litro por ano Figura 2: Representação da Lei de 2005 e metas.

11 Essa lei está amparada por outras leis, dispostas a seguir: Lei /2005: Estabelece o modelo tributário federal e cria o conceito de combustível social, que é estabelecido mediante vínculo do produtor do biodiesel com a agricultura familiar. Através deste modelo, o governo propicia incentivos fiscais e financeiros direcionados preferencialmente para a agricultura familiar, nas regiões Norte e Nordeste. Para produção do biodiesel, pode ser utilizada a substância sua forma pura ou feia mistura com o óleo diesel em proporção diferente das especificadas pelo marco regulatório, contudo, deve estabelecer o parâmetro mínimo estabelecido e também devem ser autorizadas e acompanhadas pela autarquia governamental. 2.1 PRODUÇÃO DO BIODIESEL As matérias-primas para produção de biodiesel podem ser originais de óleos vegetais, gorduras de animais ou óleos e gorduras resultantes do processamento doméstico ou comercial industrial. Podemos destacar algumas matérias-prima quanto á sua disponibilidade e viabilidade de produção. As diversas fontes de matérias-primas para o biodiesel podem ser classificadas em grupos. Grupo: Óleos e Gorduras De Animais Grupo: Óleos e Gorduras Vegetais Grupo: Óleos residuais De frituras Grupo: Matérias graxas De esgotos Origens: Matadouros Frigoríficos Curtumes Origens: Agriculturas Temporárias e Permanentes Origens: Cocções Comerciais e Industriais Origens: Águas residuais das Cidades e de certas Indústria. Obtenção; Extração Com Água vapor Obtenção; Extração mecânica Extração Solvente Extração Mista Obtenção: Acumulações e Coletas Obtenção: Processos em fase de pesquisa e desenvolvimento Figura 3: Grupo, origens e obtenções das matérias-prima para a produção do biodiesel.

12 As culturas Agrícolas com grande expressividade utilizam tecnologias de cursos, receitas e lucratividade, com segurança e precisão desejadas. A produção brasileira de soja desenvolveu certa automação quanto às tomadas de empréstimos para da produção, comercialização e industrialização, tornando-se expressiva. A produção mundial de óleos vegetais utiliza proporcionalmente: 32% de soja, 27% de palma, 14% de colza, 8% de girassol, 6% de amendoim, 0,5% de mamona e 13% de outras oleaginosas. Dentre as sementes, todas as espécies de oleaginosas são encontradas de biomassa, com potencial para finalidades energéticas. A figura ilustra o rendimento em óleo vegetal que pode ser utilizado para a produção de biodiesel. Oleaginosas Rendimento em óleo % Algodão 30 a 40 Amendoim 40 a 50 Arroz 15 a 23 Babaçu 58 a 67 Coco 50 a 65 Colza 39 a 45 Gergelim 48 a 55 Girassol 45 a 55 Linhaça 35 a 45 Mamona 45 a 55 Milho 30 a 36 Palma 35 a 45 Palmiste 55 a 65 Soja 18 a 21 Figura 4: Rendimento em óleo de diversas oleaginosas. região. A disponibilidade e produtividade das oleaginosas no Brasil variam conforme a

13 Figura 5: Geografia do Biodiesel no Brasil. As elaginosas promissoras para a produção do biodiesel devem ser avaliadas quanto as suas potencialidades técnicas e seus efeitos secundários como o aproveitamento dos seus subprodutos e em função desse diagnóstico, modelar essa produção, considerando as características da regionalização como sazonalidade, para definição de qual tecnologia é aplicável, qual o tamanho das unidades produtoras e principalmente os aspectos relacionados à qualidade do biodiesel, fatores que implicam na sua aceitação pelo mercado. A preparação da matéria-prima constitui um procedimento que visa obter a máxima taxa de conversão na reação de transesterificação. A matéria prima deve ter no mínimo de unidade e acidez, o que pode ser obtido através de um processo de neutralização, que consiste em uma lavagem com uma solução alcalina de hidróxido de sódio ou de potássio, sendo precedida de uma operação de secagem ou desumificação. As especificações do tratamento variam em função da natureza e condições da matéria graxa empregada como matéria-prima.

14 A certificação industrial de produção do biodiesel em nível internacional é especificada pela ASTM D6751. No Brasil, a ANP emitiu a portaria 255, especificando as características do produto. A agência de produção ambiental (Environmental Protection Agency) dos EUA concedeu ao biodiesel o título de único combustível alternativo a obter aprovação para venda e distribuição. Os processos de extração de óleo grãos ou amêndoas oleaginosas podem ser definidos nos seguintes estilos ou rotas: Tipo de Usinas Situações recomendadas Matérias primas típicas Unisas de extração Mecânica Usinas de extração por Solvente Usinas mistas Pequenas e médias capacidades, normalmente abaixo de 200 ton de grãos/dia. Oleaginosas de alto teor de óleo, acima d 35%. Grandes capacidades, normalmente acima de 300 ton por dia de matéria prima. Oleaginosas com baixo teor de óleo, abaixo de 25% Médias e grandes capacidades, acima de 200 ton/dia. Oleaginosas de médio e grande teor de óleo, acima de 25%. Mamona, amendoim e babaçu Soja Algodão, mamona, amendoim, babaçu e girassol. Figura 6: Indicativos e sinalizações para rotas adequadas para extração de óleos vegetais. Para a soja e o algodão, informações oficiais, claramente validadas pelo mercado, foram consideradas de forma direta; já para amendoim, girassol, mamona e dendê, os períodos de colheita, especialmente os percentuais de cada mês, forma estimados com base no conjunto de informações das fontes mencionadas ao longo do trabalho. Dadas as facilidades de estocagem do caroço de algodão e da soja em grão, observou-se que essas eram as bases de suprimento da indústria de biodiesel no segundo

15 semestre de 2005 no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Nas quatro regiões, a produção de biodiesel contou uma maior mistura de oleaginosas. Na região Norte, a oferta de soja foi consumida correr de todos os meses, mas sempre de forma complementar ao dendê, que é a base efetiva considerada nesta região. Uma das grandes restrições à produção do biodiesel era a garantia de abastecimento de matéria-prima nas diversas regiões pesquisadas. Somente a soja e o caroço de algodão, nas regiões analisadas, mostram-se suficientes para abastecer, durante um ano inteiro, a uma fábrica de 100mil ton de biodiesel. Cinco plantas conjuntamente gerariam 435 milhões de litros de biodiesel, ou 435 mil metros cúbicos. Considerando que o consumo médio de diesel entre os anos de 2000 e 2004 foi de 37,2 milhões de metros cúbicos ao ano, os 435 mil metros cúbicos representariam 1,7% dessa demanda. Contudo, a partir de 2008, segundo a Lei n de 13 de janeiro de 2005, todo diesel comercializado no país poderá ter em sua composição 2% de biodiesel, o que implicará uma demanda estimada de 743 milhões de metros cúbicos de biodiesel. Para a localização das unidades indústrias de biodiesel, o critério principal, mas não único, foi à disponibilidade de matéria-prima vegetal em cada região. Essa análise foi feita a partir do exame detalhado do calendário de colheita e dos volumes produzidos nas últimas safras. Outro fator considerado foi a estrutura de bases coletoras das distribuidoras cadastradas na agência Nacional de petróleo (ANP). No caso do álcool, não é monopólio da Petrobras a coleta desse combustível; mesmo a mistura de álcool anidro à gasolina pura (tipo A) para a composição da gasolina C pode ser feita pelas diversas distribuidoras cadastradas. O biodiesel, a legislação é semelhante, já que refinarias e distribuidoras cadastradas à ANP são autorizadas a fazerem a mistura dos 2% do biodiesel o diesel de petróleo (elaboração do B). As plantas industriais para estudos econômicos foram consideradas nas seguintes localidades: Região Sul Rio Grande do Sul Carazinho Região Sudeste São Paulo Piracicaba Região Centro-Oeste mato Grosso Rondonópolis Região Nordeste Bahia Luiz Eduardo Magalhães Região Norte Pará Marabá

16 2.2 INCLUSÃO SOCIAL Com aparato legal que prevê vantagens para as empresas que incluírem em seus planos de negócio agricultura familiar e a geração de emprego busca-se a revalorização do pequeno agricultor, galgando-o novamente ao cerne das principais questões em voga no país: os biocombustíveis. O selo biocombustível social, elemento vital desse conjunto de leis que regem o biodiesel no Brasil, é um exemplo para o mundo de como se unem os interesses de grandes empresas aos de pequenas comunidades, num resultado até agora surpreendente. Mas ainda não são todas as empresas, nem todos os casos, de sucesso. Ainda há muito que andar e ser trabalhado. Porém, existem alguns exemplos de como esses programas deram certo nas mais diversas regiões. Uma prova de que a conceituação inicial do programa não estava equivocada e que, num futuro próximo, milhares, quiçá milhões de empregos sejam gerados pelas empresas de energia com fina sensibilidade social. No semi-árido do Nordeste a Brasil Ecodiesel, uma das primeiras empresas a investir neste setor no Nordeste tem hoje a maior produção do biocombustível. Esta vem sendo considerada um dos modelos para produção de biodiesel no Brasil. Incentivada pelo desafio de levar esperança a inúmeras famílias, a empresa consegue vencer a seca que impera no nordeste para se tornar uma referência da produção no País. Segundo seus executivos, é possível mostrar resultados, atendendo um dos apelos mais nobres do programa: a inclusão social, através da agricultura familiar. Quando a primeira unidade da companhia foi inaugurada em agosto de 2005, em Floriano, no Piauí, com capacidade para produzir 25 milhões de biodiesel por ano, a Brasil Ecodiesel já beneficiava cerca de 25 mil famílias, em uma área de 50 mil hectares. De lá para cá, cerca de 10 mil novas famílias integram o programa com o apoio da empresa. A capacidade atual da produção em Floriano é de 135 m3 por dia. A empresa já possui mais de cinco plantas em construção espalhadas pelo Brasil, todas com capacidade de produzir 360 m3 por dia. Estão, localizadas em Crateús CE, Iraquara BA, Porto Nacional TO, Itaqui MA e Rosário do Sul RS. Aos pequenos produtores, por sua vez, respondem por 30% da matéria-prima necessária á produção de 80 milhões de litros de biodiesel por ano. A agricultura

17 familiar funcionará como um ponto de equilíbrio entre os mercados de óleo para energia e alimentação. A empresa firma um contrato com cada família, o que lhe dá a garantia de venda de toda a mamona produzida a preços pré-fixados por dois anos. São fornecidos também as sementes de mamona (e também sementes de feijão para consumo próprio), os implementos agrícolas e assistência técnica permanente. Todos esses contratos são endossados pela confederação Nacional dos trabalhadores na Agricultura CONTAG e pela federação de trabalhadores na agricultura do Estado de Piauí FETAG em que opera a Brasil Ecodiesel. Segundo o presidente da Ecodiesel, o plano de negócios da empresa é estabelecer uma sólida e duradora parceria com os agricultores familiares a fim de originar uma parcela significativa de sua matéria-prima nesse setor da economia. O modelo da produção utilizado é que, a cada hectares existe um núcleo de produção com seu Núcleo Comunitário Central, onde se organizam as atividades comuns á coletividade, como escola, posto de saúde, hospedagem, centro comunitário central, lojas de varejo e serviços. Distribuídos em lotes de 25 hectares, cada família d agricultores destinará 15 hectares para o plantio consorciado da mamona e ainda terá 10 hectares para culturas e criações de livre escolha. Com 35 famílias, cada célula de produção terá o plantio escalonado, facilitando a colheita e a rotação das culturas.

18 3. BIODIESEL: VANTAGENS E DESVANTAGENS O crescente interesse mundial pelos biocombustíveis é facilmente percebido pela quantidade de informações disponíveis sobre o assunto. Estudos são realizados sobre novas fontes e processos de obtenção dessa energia, porém muitas questões ainda devem ser discutidas nas diversas áreas relacionadas ao seu processo de produção e distribuição. A utilização no Brasil, por força da lei, gera descrenças quanto a sua viabilidade econômica, desconhecimentos quanto a sua eficiência e a capacidade de produção no país. Estes são um dos fatores que estão sendo estudados e precisam ser esclarecidos, numa era em que muitos veículos que possuem motores movidos a óleo diesel serão abastecidos com uma pequena parcela do biodiesel. O Brasil provou ao mundo competência nessa área, quando nos anos 80 preparou sua frota de veículos para a utilização do álcool, uma revolução em todo o mundo. Diversos pontos de estudo fazem parte de uma analise do biodiesel no país como consumo, produção projetada, a possibilidade da utilização de semente característica de cada região do país e a diversificação de combustíveis veiculares. Os impactos dessa inserção na cadeia produtiva ainda não são percebidos pela maioria dos consumidores, mas um amplo trabalho de divulgação daquilo que é conhecido sobre este tema, será de grande importância para que o biodiesel seja efetivamente utilizado e que os benefícios desta adoção seja sentido por um grande grupo de consumidores. O diesel é derivado do petróleo mais consumido no Brasil, com importância fundamental na matriz energética atual. Todavia excessivo uso desse combustível tem causado impacto no meio ambiente. A preocupação ambiental visa a diminuição da emissão de resíduos tóxicos resultante da queima de diesel. Dentro desta idéia surge um combustível de biomassa, o biodiesel, considerado atualmente como ecologicamente correto. O interesse pelos combustíveis de origem vegetal no Brasil foi resgatado com utilização em escala do álcool combustível e agora com a potencial participação do biodiesel na matriz energética nacional. Com participação efetiva do biodiesel na cadeia de combustíveis, estudos também na área logística devem contribuir para a formação de um modelo conceitual adequado para uma gestão sustentável. Os principais desafios para implementação do programa são resumidos na figura a seguir. Nela, fica explicita a necessidade do trabalho articulado entre os diferentes órgãos de governo, a fim de que toda restrições possam ser superadas de forma concomitante. Assim, compete á comissão executiva interministerial o monitoramento

19 dos trabalhos de forma a assegurar que cada um dos órgãos integrantes venha executando as tarefas que lhes foram delegadas. Ainda em termos de estrutura, foi criada a rede Brasileira de tecnologia do biodiesel (RBTB), formada por entidades de pesquisa localizadas em 23 estados da federação, com o objetivo de prover o serviço de assistência técnica e realizar pesquisas nas diversas áreas que envolvem a produção e comercialização de biodiesel e dos co-produtos e subprodutos de sua produção. O interesse principal é na área econômica, no qual paises buscam melhorar cada vez sua economia desenvolvendo sua indústria, comércio, agricultura e outras áreas. Assim, governos entendem que sua população melhorará seu padrão de vida. Atrelado ao modelo econômico, o qual se baseia na concetração-exclusão de renda, alguns países não praticam o dever de casa, no que se relaciona a práticas das leis ambientais existentes, em destaque os EUA, pois não assinou o protocolo de Kyoto, porém a união Européia aderiu e está bastante adiantada no quesito redução de emissões. No Brasil ocorrem aberturas nas leis ambientais, no qual, têm sido sancionadas, punições brandas demais e a precariedade da infra-estrutura para a gestão ambiental é grave. Estes aspectos além de outros, ajudam a cada ano o aumento da temperatura do planeta, enfatizando. Segundo o relatório da ONU (organização das nações Unidas), culpa a ação do homem pelo aquecimento global e prevê um cenário de catástrofe ambiental. Abaixo algumas causas existentes no meio-ambiente: Aumento da queima de combustível fóssil Desmatamento das florestas; Efeito estufa; Queimadas em área florestal; Falta de recursos hídricos; e etc. Com esta preocupação ambiental, está em voga o desenvolvimento do bicombustível, no qual se destaca o biodiesel e o etanol ou álcool. Assim, o Brasil vem buscar destaque no âmbito mundial. Segundo o governo federal, verá sua produção de biodiesel quadruplicar nos próximos dois anos. São projetos para cinqüenta e duas novas usinas, com investimento que somam oitocentos milhões e produção diária de nove milhões de litros de biocombustíveis, quatro vezes superior as capacidades autorizadas pela agencia nacional do petróleo atualmente. Dentre os pedidos, vinte três já foram protocolados pela ANP e esperam a permissão para a produção, chegando a

20 4.044milhões de litro/dia. Abrangindo a maior parte em São Paulo (10), Rio Grande do Sul e Goiás (3) e no mato grosso (2), maior produtor de soja. A cadeia produtiva de biodiesel ilustrada na figura a seguir, é considerada imperativa, uma vez que as interdependências entre seus elos podem definir o sucesso ou insucesso dos empreendimentos. Figura 7: Plano de trabalho dos órgãos integrantes do PNPB.

21 Óleo diesel tem atualmente, conforme anteriormente mencionado uma importância vital na cadeia de combustíveis no Brasil. Um levantamento levantado em 2005 pelo ministério de minas e energia revela que mais da metade dos veículos brasileiros utilizam este combustível em seus motores. O abastecimento no mercado interno de diesel se da a partir de trezes refinarias, das quais dez pertencentes a Petrobras, uma operada pela Petrobras, tendo a repsol Como sócia e duas refinarias privadas. Segundo o ultimo levantamento realizado pela ANP existem 254 distribuidores de combustíveis líquidos, das quais estão operando regularmente 149, sendo que 139 possuem posto ostentado a sua marca. Também participam deste mercado 565 transportadoras e postos revendedores. O imenso potencial de produção brasileira de biocombustíveis, de diversas matérias-primas, incita diversos estudos de viabilidade econômica do biodiesel. Estudase atualmente um modelo de produção que utiliza matérias-primas regionais, ou seja, aquilo que a região produz de oleaginosas para a fabricação própria do biocombustível. Estima-se que as demandas de biodiesel aumentam e diesel diminuam, mas o consumo de biodiesel ainda é pequeno, pois grande parte das distribuidoras ainda não comercializa a mistura de biodiesel B2 em seus postos de revenda de combustíveis. O mercado automotivo é composto por dois grandes grupos de consumidores: empresas que trabalham com o transporte local, como as que atuam no urbano dos municípios e os postos de revenda tradicionais, incluindo também os transportadores interestaduais de cargas e passageiros, veículos leves e consumidores em geral. A cadeia de combustíveis hoje, importa 5% do consumo de diesel, 33% do gás natural e exporta 14% da gasolina e 16% do álcool produzido. Os produtores de biodiesel seriam inseridos no primeiro quadro, junto às refinarias, de onde o fornecimento do biodiesel deverá ser destinado aos grandes consumidores, e distribuidores. Para o consumidor final, pela quantidade de intermediários da cadeia, o fornecimento é menor, o que inviabiliza a competitividade econômica em relação ao diesel, pois, a coleta de biodiesel nas unidades de produção para o transporte aos consumidores finais acarretará uma demanda adicional ao setor de transporte de cargas inflamáveis. O aumento da produção de biodiesel deverá ser acompanhado de uma ampliação e renovação da frota existente para o transporte de cargas inflamáveis. A região Norte e Centro-Oeste, carentes de infra-estrutura de combustíveis, recebem o diesel produzido nas refinarias, com alto custo, devido às distâncias da área de produção, localizada em sua maior parte na região sudeste para os

22 centros consumidores distantes. Os produtores de biodiesel possuem uma vantagem logística, pois a matéria-prima e a produção do biocombustível podem estar localizados no mesmo local de consumo, vantagens que conferem ao biodiesel uma vantagem significativa com relação ao diesel. Dois pontos fundamentais devem ser observados com referência a essa logística de suprimento, a localização da área de produção e centros de consumo, e os locais em que será efetuada a mistura com o diesel. 3.1 INSERÇÃO DO BIODIESEL NA MATRIZ DE COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS O primeiro passo para a construção do marco regulatório do Programa Nacional de Produção do Biodiesel, que instituiu a inserção do biodiesel na matriz de combustíveis no Brasil, foi a Medida Provisória n. 214, de 13 de setembro de 2004, que criou a figura jurídica do biodiesel na matriz energética brasileira, delegada competência à Agência Nacional do Petróleo para fiscalizar a sua produção e comercialização, contribuindo para que a agência também pudesse colocar em consulta pública as minutas de portarias tratando das especificações técnicas, tanto do biodiesel puro quanto do combustível já misturado. A partir de ma consulta a indústria automotiva, ficou estabelecido que a mistura voluntária começaria em 2% percentual que dispensaria a realização de testes prévios. Entretanto, ao tramitar no Congresso, a MP 214 recebeu um conjunto de emendas, inclusive a que definia o uso compulsório. Tal obrigatoriedade, embora tenha sido mencionada anteriormente, impõe a necessidade de montagem da estrutura produtiva, num espaço de tempo relativamente curto, especialmente em virtude do estágio embrionário de desenvolvimento das tecnologias de produção. A referida MP 214 foi convertida em Lei n , de 13 de janeiro de 2005, que estabelece a obrigatoriedade da adição de um percentual mínimo de 5% de biodiesel ao óleo diesel, em qualquer parte do território nacional. Tal percentual teria um prazo até 2013 para ser cumprido. Numa situação de mistura facultativa, os empresários precisariam competir entre si e buscar eficiência, pois o limite superior de seus preços de venda estaria balizado pelo preço do diesel comum. A obrigatoriedade tirou a força dessa competição, podendo transferir para o consumidor os custos eventualmente mais elevados.

23 A cadeia de distribuição do biodiesel é constituída pelos participantes do processo e por suas relações, que iniciam desde o produtor passando pela armazenagem em terminais e bases de distribuição, onde é feita a mistura, que resulta no Biodiesel B2. Após a armazenagem, o produto segue para a distribuição nas redes varejistas de combustíveis e grandes consumidores. O mercado de combustíveis possui grande infraestrutura de população, abastecimento e distribuição, suficiente para suprir as atuais necessidades do país. As bases de distribuição de combustíveis estão distribuídas em todos os Estados da Federação, de acordo com a lógica econômica e comercial dos agentes privados e da BR Distribuidora, que atuam neste mercado altamente competitivo. A seguir, estão relacionados alguns aspectos positivos para se adotar o Biodiesel, no qual se destaca com grande potencial para suprir o mercado mundial, já que o petróleo não é renovável: É energia renovável, pois há muitas terras cultiváveis e que podem produzir uma enorme variedade de oleaginosas, principalmente nos solos menos produtivos, com um baixo custo de produção; O biodiesel tem risco de explosão baixo. Ele precisa de uma fonte de calor acima de 150 graus celcius para explodir; De fácil transporte e fácil armazenamento, devido ao seu menor risco de explosão; O uso como combustível proporciona ganho ambiental para todo o planeta, pois colabora para diminuir a poluição e o efeito estufa; A viabilidade do uso direto foi comprovado na avaliação dos componentes do motor, que não apresentou qualquer tipo de resíduo que comprometesse o desempenho; O biodiesel vai gerar emprego e renda para o campo, pois o país abriga o maior território tropical do planeta, com solos de alta qualidade que permitem uma agricultura auto-sustentável do plantio direto; Redução de custos na propriedade.

24 Entretanto, também existem algumas desvantagens na utilização do biodiesel como: Os grandes volumes de glicerina (subproduto) só poderão ter mercado a preço muito inferior aos atuais, todo mercado de óleo-quimíco poderá ser afetado; No Brasil e na Ásia, lavouras de soja e dendê, cujos óleos são fontes potencialmente importante de biodiesel, estão invadindo florestas tropicais. De um modo geral, fazendo um comparativo básico, observa-se que os aspectos de vantagens são imensamente superior as desvantagens, sendo assim, o biodiesel vem para revolucionar o mundo, tendo assim inúmeras utilidades e rendimentos satisfatórios, no qual abrange o aspecto social, econômico, ambiental, tecnológico, agroindústria entre outros. Assim, é possível observar que o biodiesel é um combustível capaz de auxiliar efetivamente e a obtenção de um transporte sustentável, envolvendo, portanto, aspectos de natureza social, estratégica, econômica e ambiental. Sob o ponto de vista ambiental, como a reação para a produção do biodiesel depende da utilização de álcool, que pode ser etanol ou metanol, considera-se que o uso do etanol possui vantagens sobre o metanol, quando este álcool é produzido a partir de derivados de petróleo, entretanto o metanol pode ser produzido a partir da biomassa, razão pela qual a vantagem ambiental pode desaparecer. Seguindo as diretrizes do Programa Nacional, o governo federal criou um pacote de normativos, contendo as regras que tratam dos percentuais de mistura de biodiesel, o regime tributário aplicado ao combustível e os critérios para a obtenção do Selo Combustível Social. Esse último, como o intuito de tornar mais atrativa a aquisição de matérias-primas produzidas por agricultores familiares. Espera-se, com isso, estimular a maior geração de postos de trabalhos no meio rural. 3.2 CUSTOS E OFERTAS DE MATÉRIA-PRIMA AGRÍCOLA Como um aspecto considerado na análise de vantagens e desvantagens para a produção, comercialização e consumo do biodiesel, são considerados um componente competitivo, que são os custos de produção econômicos de soja, girassol, amendoim, mamona e dendê, nas diferentes regiões.

25 Os coeficientes industriais variam de acordo com a escala da planta; também os preços de alguns insumos usados na produção direta do biodiesel são distintos entre as regiões. Observa-se, que os custos de produção agrícolas apontados podem variar mas apresentam um panorama efetivo dos produtores de algumas regiões pelo fato de os preços dos insumos computados terem sido levantados em lojas agropecuárias, ao passo que alguns produtores conseguem valores menores ao serem comprados em grade quantidade. Outro custo essencial é o administrativo, que envolve desde a mão-de-obra especializada até a infra-estrutura utilizada, que deve estar de acordo com o negócio. A consideração da estrutura integrada desde a agricultura tida como estratégica para o abastecimento da indústria de biodiesel deve pesar também nos custos administrativos de uma estrutura com tamanha verticalização e o montante de capital investido instalações e fluxo de caixa. 3.3 BIODIESEL E AS EMPRESAS O mundo empresarial atualmente esta se abrindo em relação ao biodiesel. Há constatação de surgimento de usinas de grande porte em relação ao tema. Temos umas das maiores unidades de Usinas de Biodiesel no Brasil, a Bertin Biodiesel, inaugurada em 21 de agosto, que tem como matéria-prima para sua movimentação o sebo bovino. Sendo este sebo convertido em combustível com baixa geração de efluentes, produção de subprodutos com qualidade comercial e, baixo custo operacional. Essa parceria, além de provocar o desenvolvimento do País, promove a inclusão social, pois não se limita as vantagens econômicas e ambientais, que só elas estabelecem um desenvolvimento favorável na economia Nacional, mas também, tem grande influência no crescimento do aspecto social, que de fato tem causado impacto no crescimento social do País. O papel da cadeia produtiva do biodiesel provoca uma considerada influência na geração de empregos e consequentemente, fazendo um papel social na vida familiar da sociedade, pois gerando mais empregos há, por conseguinte a possibilidade de uma vida mais digna, diminuindo o número de desemprego, analfabetismo e por fim uma vida digna ao trabalhador brasileiro.

26 Por fim, é direito de todo cidadão brasileiro, segundo a Constituição da República Federativa Brasileira no seu artigo 5º: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.

27 4. CONCLUSÃO 4.1 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este estudo realizou uma análise de conteúdo sobre biodiesel para mostrar as vantagens e desvantagens da produção, comercialização e consumo deste combustível, observando sua contribuição na matriz energética brasileira. O Brasil é uma referência na produção e uso de fontes renováveis de energia, mostrando eficiência na exploração de uma vocação natural das regiões tropicais: a produção de energia de biomassa. Para viabilizar e tornar vantajosa a produção e comercialização do biodiesel foi criado o Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel, com a finalidade de criar as condicionantes para a consolidação dessa posição de liderança na utilização de fontes renováveis de energia. E, mais do que isso, lança o desafio de ter na matriz energética uma alternativa para o óleo diesel, que possa ocupar o mesmo papel de destaque ocupado pelo álcool em relação à gasolina. Um dos pontos fortes é a prioridade na criação de condicionantes para a competitiva inserção da agricultura familiar na base da cadeia produtiva. 4.2 CONCLUSÕES ACERCA DOS OBJETIVOS DO ESTUDO O biodiesel representa potencial de agronegócios brasileiro muito positivo, permitindo a conciliação de ações de fomento para expansão da agricultura familiar no processo de produção de matérias-primas, de forma mais econômica e energética, o que poderá contribuir para a inserção do novo combustível como vetor de redução da dependência em relação ao diesel. A viabilidade de uma estrutura propícia ao desenvolvimento deste negócio deve considerar o equilíbrio entre os aspectos econômicos, ambiental e social. Desta forma, a meta é introduzir na matriz energética brasileira um combustível cuja produção seja economicamente viável, apresente custos competitivos e possa, ao mesmo tempo, proporcionar ganhos ambientais (redução das emissões) pelo desenvolvimento sustentável e criar oportunidades de geração de postos de trabalhos no meio rural, nos estabelecimentos de agricultura familiar (inclusão social). Quanto às desvantagens observadas, menciona-se que o programa também tem por finalidade incentivar a participação da matéria-prima produzida nas regiões de

28 menor desenvolvimento, como a Região do Semi-Árido, de forma a contribuir para a reversão do quadro histórico de empobrecimento em que se encontra, mas tem sido considerado um entrave pela alta disponibilidade de terras com grande aptidão de agricultura em outras regiões do país. Por este motivo, ao estabelecer um modelo tributário que gera benefícios fiscais para o biodiesel produzido nessas regiões, em termos de recursos (matérias-primas intensivas em mão-de-obra, produzidas em estabelecimentos de agricultura familiar, especialmente nos estados mais pobres), há o risco da baixa eficiência econômica nesse processo. A ênfase na agricultura familiar, embora represente uma vantagem pelo aspecto de inclusão social, conta com uma desvantagem em relação a diminuição da carga tributária, que possibilita competitividade da produção baseada no uso de matériasprimas provenientes das agricultura empresarial e, com isso, prejudica a competitividade dos menores produtores. No contexto mundial, especialmente em países como Alemanha, França e Estados Unidos, o biodiesel conta não apenas de um regime tributário diferenciado, como também, com a subvenção direta à sua produção, apresentando a ênfase no desenvolvimento sustentável, que ainda não consta na fase inicial de implantação do programa brasileiro. Ao destacar a importância do desenvolvimento da cadeia de biodiesel, a monografia mostrou que deve ser estruturada uma rede de produção e comercialização para atender os principais produtores e consumidores, tendo como base os recursos em infra-estrutura já otimizados pelo PNPB, que atualmente já possui grandes demandas em todo país. 4.3 SUGESTÕES PARA A CONTINUIDADE DA PESQUISA Este assunto não se esgota com algumas considerações, pois o biodiesel é um combustível cuja produção e comercialização demanda análise mais aprofundada e adequações constantes para obter competitividade e representar oportunidades de crescimento para o país. Deve-se analisar o biodiesel num escopo mais amplo. A obrigatoriedade da mistura, definida pela Lei n de 2005, pode gerar uma demanda compulsória para uma pequena fração do mercado potencial. Assim, há escopo para ações mais

29 efetivas na busca para viabilizar níveis mais elevados de substituição do diesel em segmentos específicos de mercado. Embora pelo Programa Nacional já estejam definidas as diretrizes para a etapa inicial, devem ser feitos ajustes contínuos visando melhorar a logística para a produção e comercialização e promover harmonização de interesses no âmbito do tripé econômico, ambiental e social. O aprimoramento dos processos e o desenvolvimento tecnológico são fatores que contribuem para ampliar o foco em torno deste combustível para que represente uma vantagem em potencial em diversos âmbitos para o país, que também estimule sua participação em âmbito global. O governo deve tomar as medidas oportunas para reduzir os riscos para o investidor e os custos para os consumidores finais, pois é de sua responsabilidade, pois quanto mais efetiva sua atuação, mais rápido e menores tendem a ser os custos do processo, bem como alavanca a produção.

30 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABIOVE. Disponível em: Acesso: agosto set. out. de 2010 ARANDA, D. Biodiesel: Matérias primas, Tecnologias e Especificações. FIESP, São Paulo, SP, BIODIESEL, O novo combustível do Brasil. O Biodiesel. Disponível em: http: Acesso: BIODIESELBR, Online Ltda. Vantagens e Desvantagens na utilização do Biodiesel Disponível em: http: biodiesel vantagens vantegensbiodiesel.htm. Acesso em BONONI, A. Biocombustíveis: Uma Vocação Brasileira para uma Matriz Energética Sustentável. Salvador, BA. CAVALIERI, S. Primeiras Experiências com Biodiesel: As Lições Aprendidas para o Futuro. Seminário de Comércio e Distribuição de biodiesel, Rio de Janeiro, RJ, PARENTE, E. J. Biodiesel: Uma Aventura Tecnológica. Fortaleza, Ceará, 2003.

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