VI Seminário de Iniciação Científica SóLetras ISSN CHAPEUZINHO VERMELHO, DE CHARLES PERRAULT: UMA LEITURA PSICANALÍTICA

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1 CHAPEUZINHO VERMELHO, DE CHARLES PERRAULT: UMA LEITURA PSICANALÍTICA Aline Letícia Trindade Rosa Ana Victória Antunes Tamyres Rodrigues Zanforlin (G UENP/ campus Jac.) Penha Lucilda de Souza Silvestre (orientadora UENP Jac.) Contar histórias é uma arte que nasceu antes da história e tem na oralidade seu passado mais distante. A literatura infantojuvenil surge, pois, da arte de recriar as fantasias da memória popular. Na antiguidade clássica os contos tradicionais eram, na maioria dos casos, representados por adultos com função moralizante de educar, corrigir e zelar pela formação das crianças, e, por isso, modelos fechados de heróis, anti-heróis ou vilões que misturavam realidade e fantasia, de modo a atender aos interesses da sociedade de uma época. (KHÉDE, 1986, p.16; 20) A literatura infanto-juvenil está relacionada com a pedagogia e com isso vários estudos são feitos para administrar os problemas envolvidos com as crianças em suas inúmeras fases, já sabemos que foi de grande importância o empenho dos estudiosos acerca desse assunto, já que não havia preocupação nenhuma em produzir esse tipo de literatura, as crianças eram tratadas como adultos e a natureza inocente se perdia por causa da realidade extrema. É fundamental existir os contos de fada, já que ao mesmo tempo em que diverte, esclarece e ajuda no desenvolvimento da personalidade da criança, assim diz Bruno Bettelheim, ademais, comenta que a criança extrai de um conto de fada tudo aquilo que ela necessita saber no momento, modificando sua visão na medida que precisar de novos conceitos.

2 De acordo com Nelly Novaes Coelho, nem todas as obras escritas para crianças são classificadas como contos de fada, confrontando assim esses próprios com as narrativas maravilhosas, a diferença entre eles é pequena, porém, fundamental. Enquanto a estrutura dos contos de fadas nos revelam com ou sem a presença de fadas, o desenvolvimento se encontra dentro da magia feérica e possui como eixo gerador a problemática existencial, as narrativas maravilhosas ou contos maravilhosos remetem-nos sem a presença de fadas, mas crescem no cotidiano mágico, por exemplo, animais falantes e possui como eixo gerador a problemática social. A história do Chapeuzinho Vermelho aplicase de melhor forma na classificação de contos maravilhosos. O conto famoso do Chapeuzinho Vermelho continua fazendo sucesso em todo o mundo, haja vista suas incontáveis traduções e recriações, mas, foi com Charles Perrault que essa história se inicia. Nascido em Paris em 1628, morreu aos 75 anos de idade, imortalizou a literatura infantil com suas estórias, publicou aos 70 anos os contos da mamãe gansa que eram provenientes de histórias populares e antigas que o autor recriou e adaptou para o universo infantil. Suas recriações possuíam um caráter moral e instigante, não servindo somente para entreter o publico, mas discorrer sobre os significados simbólicos impressos no texto, como a compreensão de valores básicos do comportamento humano, visto que sugestiona os leitores de todos os tempos a participarem do universo mágico proposto pela narrativa. No entanto de acordo com Andrew Lang, se de todas as versões de Chapeuzinho Vermelho terminassem como Perrault concluiu, seria melhor que as abandonássemos. Porém, foi com os irmãos Grimm que essa visão começou a mudar e no século XIX, Jacob e Wilhelm transformaram a versão de Perrault numa estória mais apropriada para as crianças, fundindo o universo popular com o maravilhoso infantil, para os irmãos, a história termina com um final feliz e há o acréscimo de mais um personagem que é o caçador, figura responsável, forte e salvadora.

3 Como sabemos o conto inicial de Perrault descreve de forma simples e objetiva uma menina muito bonita e que fora levar doces a sua avó doente, era conhecida como Chapeuzinho Vermelho por causa da linda capa que sua avó fizera a ela, no meio do caminho se deparou com um lobo, que muito curioso e esperto perguntou a menininha aonde iria e por sua vez Chapeuzinho respondeu sem pensar, explicando o caminho para seu devorador. O lobo chegou primeiro e depois de enganar a vovó se passando por sua neta a devorou num só instante, esperando assim a menina. Por sua vez, Chapeuzinho somente se deu conta que tinha se distraído no momento em que não lhe cabia mais flores nas mãos, seguindo então seu caminho, chegando à casa da vovó percebeu que a voz da velhinha estava alterada, mesmo assim resolveu entrar e ir junto a suposta parente que pedira para Chapeuzinho tirar sua roupa e se deitar na cama. Ela obedeceu prontamente e por mais que fosse estranho sua avó desnuda começou uma seqüência de diálogos permitindo assim que o lobo a seduzisse e a devorasse finalmente. Ainda no final do conto Perrault propõe um poema no qual se relaciona com a questão moral, relatando que meninas bonitinhas não podem ouvir qualquer tipo de pessoa. O outro lado desse conto revela muito sobre a ambivalência infantil, exemplificando as transformações da menina, que curiosa como todas as crianças começa a se desenvolver e ir atrás de seus desejos. Ela luta com problemas pubertais, mas ainda não possui o domínio emocional para tratar esses assuntos. Sua diferença com João e Maria é clara, pois os irmãos não se questionam sobre a intenção da bruxa, já Chapeuzinho além de se interrogar aceita a sedução do lobo e se confunde ao ver o animal na cama de sua avó, nesse instante observamos a presença dos quatro sentidos: audição ( Que orelhas grandes tem, vovó! ), visão ( Que olhos grandes tem, vovó! ), tato ( Quer braços compridos tem, vovó!), paladar ( Que dentes grandes tem, vovó! ), que são essenciais para o desenvolvimento da criança na fase do conhecimento do mundo.

4 O nome do conto produz uma antítese marcada, já que há um confronto entre a própria menina, então o primeiro nome que aparece é Chapeuzinho, logo, denotamos que está no diminutivo, recurso usado por autor para enfatizar que a menina ainda é uma criança inocente. Em contrapartida, temos o adjetivo Vermelho, que designa uma cor forte e atraente, explorando assim o lado sexual, o desabrochar do libido, lembra o sangue que expõe a fase menstrual e como consequência o desenvolvimento da mulher, causando um impacto sedutor e poderoso, além de representar uma cor que instiga a violência e atos brutais. Mesmo que Chapeuzinho Vermelho se sinta mulher e sonhe com desejos ocultos, ainda está aprisionada pelas figuras autoritárias do conto, essas seriam a mãe e a avó, que objetivam a repressão da menina, e para que ela consiga escapar dessa condição, necessita se desfazer das ordens, então, quando se interessa pelo lobo, o vê como uma forma de libertação e o conta onde sua avó mora a fim de que chegue antes e se livre da sua obrigação, enquanto isso, ela caminha lentamente pelo bosque observando as flores e as recolhendo, como se não estivesse com pressa, muito menos com medo do que aconteceria a sua avó. E por fim depois que não lhe cabia mais flores na mão, conclui deve seguir para casa de sua maternal avó, o que também é indicio da fase pubertal, pois mostra que a menina se deixa levar pelo prazer (colher flores), e se esquece de suas responsabilidades. Só mais tarde, quando já não é possível colher mais flores, ou seja, quando está saciada, é que vai se lembrar de suas obrigações. O papel da mãe falha, visto que a mesma encarrega Chapeuzinho de levar doces à sua avó, sozinha pela floresta, ciente dos possíveis lobos que ela encontraria no caminho. A avó por sua vez, assim como Chapeuzinho, permite-se seduzir pelo lobo, já que mesmo tendo achado estranha a voz de sua neta, não certifica-se realmente de quem se trata e permite a entrada do lobo.

5 Outro ponto importante é que Chapeuzinho sempre fora tratada de forma afetuosa pela mãe e avó, a exemplo como diz no início do conto de Perrault: Era uma vez uma menininha aldeã, a mais linda que já se viu. A sua mãe era louca por ela, e a sua avó, mais louca ainda. A boa mulher, sua avó, lhe fizera um chapeuzinho vermelho que lhe caia tão bem, que, por onde quer que ela passasse, era chamada de Chapeuzinho Vermelho. (Perrault, Charles. Chapeuzinho Vermelho,p.1) Então, através desse fragmento observamos que tanto a mãe como a avó a cativava com amabilidades e atraia a menina com agrados ou promessas, dessa forma a criança pensa que é dona de si e sem a merecida educação e imposição de limites não cumpre as ordens referidas. A menina deixa o lar para um passeio, mas sabe que ele está lá a sua espera, o que faz com que ela fique curiosa para conhecer o mundo a sua volta, ela não é forçada a sair de casa, mas tem curiosidade de saber o que existe lá fora. É o dilema entre dever e gostar, o que é certo e o que é atraente. Quando se trata do conto de Perrault tanto a avó quanto a menina morrem, sem o poder de mudar a história, denotando que a moral é muito objetiva, pois se as escolhas forem feitas de forma incorreta, as consequências apareceram. Mas, no caso das histórias dos irmãos Grimm, por mais que o caçador salve a avó e a menininha não existe uma punição visível aquela que praticou toda essa confusão, o lobo é punido por seguir teus instintos e a verdadeira culpada sai ilesa e provavelmente continuará a desobedecer as ordens dos mais velhos, já que ninguém mostra a ela o que é errado. Não existe somente essa diferença entre os escritores, sendo de suma importância o questionamento sobre a intenção sexual de ambos.

6 Enquanto Perrault explicita de forma clara a intenção sexual, os Irmaos Grimm mencionam implicitamente, dando maior importância ao fato da menina se desviar de seu objetivo principal e desobedecer aos conselhos da Mãe, revelando assim que se a criança não aprende através do amor e ensinamento de seus pais, aprenderá com a vida, ferindo a si próprio e pagando as conseqüências. A figura do lobo representa o sedutor masculino, porque não devora a menina no meio da floresta, salientando então que também deseja que Chapeuzinho se interesse por ele, mas, por outro lado é um animal, que possui seus instintos e necessidades, sendo escravo de seu próprio meio. Ademais, a menina se atrai pelo lobo, pois representa também o lado paternalista, em que desde criança disputa com a mãe o carinho e atenção do pai, conflitos edípicos na puberdade são comuns, e na adolescência isso volta com mais força e intensidade, porque agora a menina começará a se interessar por outros homens. Nos contos de Perrault não existe espaço para a imaginação. Ele conta exatamente o que pretende, fazendo o leitor concluir o mesmo, poupando-o de exercitar sua mente, ao invés de deixar que este entenda a estória à sua maneira e tirando suas próprias conclusões. As diferentes interpretações da criança, por exemplo, ao relerem a estória, indicam a si mesmas o quanto amadureceram. Como no conto dos irmãos Grimm, que utilizam desse método. Djuna Barnes comenta que as crianças tem a impressão do fato, mas não sabem como explicar; gostam da menina e o lobo que invadem a cama. Essa afirmação relata exatamente o que comentamos anteriormente, a história encanta todos justamente por existir fatores psíquicos que marcam nosso inconsciente, como se guardássemos determinadas conclusões para que mais tarde pudéssemos a utilizar de forma consciente.

7 Nas versões dos irmãos Grimm, o caçador aparece como o representante masculino do bem, exerce uma intenção encantadora nos meninos e meninas. Ele se diferencia do lobo por praticar a justiça e ser o herói do conto que finalmente acaba feliz. Interessante perceber que mesmo praticando um ato brutal no qual abre o estômago do lobo para retirar a avó e a neta, colocando no lugar pedras, ele é admirado, justamente por punir a quem tem intenções ruins com uma delicada e frágil menina. Simbolizando perfeitamente o maniqueísmo existente, como vemos até hoje nas novelas, ou seja, é a luta constante entre o bem e o mal, no qual os bonzinhos sempre vencem por mais que sofram a trajetória inteira e os malvados são severamente punidos e atacados pela sociedade. Relação essa de juízo de valores, justiça e prática do que é correto. Quando Chapeuzinho é extraída do estômago do lobo, nos remete a idéia de nascimento, como se fosse um parto, o que menciona mais uma vez para a questão sexual e a curiosidade das crianças ao saber de onde vem os bebês. Fato esse transmitido de uma forma inconsciente e sugestiva acerca das incógnitas infantis. No entanto há um questionamento interessante quando observamos que o lobo não morre por abrir sua barriga, como nas narrativas maravilhosas tudo é possível, os irmãos Grimm, alertaram para o fato de que o nascimento (ou renascimento) de uma criança não causa danos mortais à mãe, impelindo em cada um que conhecer a estória uma significação positiva, caso contrário as crianças entenderiam que o seu nascimento provoca a dor e morte de outra pessoa. Então, eles ressalvam a idéia de que o lobo somente morreu por causa das pedras que foram colocadas em sua barriga e como não pode suportar tal peso morreu logo em seguida. Mesmo assim ainda temos que refletir sobre a questão da avó também ser engolida, já que a menina que era o desejo interno no lobo. Isso é bem aceito porque no intelecto da criança existe um juízo de valor correspondente ao que lhe ensinaram,

8 então, os avôs dentro de uma sociedade são reduzidos a forma primitiva e como ela não pode lidar com o lobo assim como Chapeuzinho, também é engolida por ele. Lembrando que essa relação pode significar a forma audaciosa do lobo conseguir a menina, porque, antes de tê-la, precisa se livrar da figura autoritária da avó. Após se livrarem da barriga do lobo, uma possível transformação teria que acontecer, já que a menina permaneceu um tempo na escuridão do caminho da morte, da mesma forma que Jonas foi engolido por uma baleia, na verdade ele não morre, mas permaneceu na barriga do mamífero até modificar seus conceitos e ações, assim como Chapeuzinho que quando sai da barriga do lobo grita que estava com medo, então na verdade ela não estava morta. Nos contos de fada morrer não remete ao fim, pelo contrário, seria um recomeço uma nova forma de ver o mundo, uma oportunidade de tentar mudar o que não deu certo. No entanto é subtendido na versão dos irmãos Grimm que a menina mesma depois de pensar sobre o que tinha feito e até mesmo precisar lidar com o medo do escuro, fato esse mistificado para induzir que a lucidez das suas vontades tinha sido apagada, ela afirma que não voltará a floresta se a mamãe a proibir, ou seja, quando ela estiver realmente pronta para lidar com os conflitos emocionais dentro dela, irá se aventurar sem dúvida alguma. A questão do pai é intrigante, e mesmo não tendo sido mencionado nas estórias, sua figura está presente ocultamente, mas, podemos resignificar e analisar que tanto o lobo quando o caçador sustentam a figura masculina para Chapeuzinho. Por fim, Charles Perrault, pretendia mostrar ao leitor o perigo existente, principalmente para as meninas inocentes, de uma forma divertida. Por isso, o conto Chapeuzinho Vermelho, como todo conto de fadas, é fantasioso, cheio de metáforas, mas com uma visão da realidade, mostra como pode ser refletida em nossa sociedade. Daí a necessidade de

9 leitura e análise com o intuito de compreender melhor o conto. Qual assinalarmos que há necessidade de outros estudiosos para que possam reinventar os contos de Perrault e ressignificá-los. Referências: OLIVEIRA, CRISTIANE MANELO DE. CHALES PERRAULT ( ) COELHO, NELLY NOVAES. O conto de fadas (2003) PERRAULT, C. Histórias ou contos de outrora. Tradução Renata Cordeiro. São Paulo: Landy Editora, < <recantodasletras.uol.com.br/redacoes/790118>

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