INDICADORES DA PRODUÇÃO ENXUTA EM UMA INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS NÃO SERIADOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INDICADORES DA PRODUÇÃO ENXUTA EM UMA INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS NÃO SERIADOS"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI IVAN SANDRINO DA SILVA MONTEIRO PESSOA DA FONSECA INDICADORES DA PRODUÇÃO ENXUTA EM UMA INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS NÃO SERIADOS SÃO PAULO 2010

2 ii IVAN SANDRINO DA SILVA MONTEIRO DA PESSOA FONSECA INDICADORES DA PRODUÇÃO ENXUTA EM UMA INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS NÃO SERIADOS. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Graduação do Curso de Engenharia de Produção da Universidade Anhembi Morumbi Orientador: Prof. Dr. Damante SÃO PAULO 2010

3 iii IVAN SANDRINO DA SILVA MONTEIRO DA FONSECA INDICADORES DA PRODUÇÃO ENXUTA EM UMA INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS NÃO SERIADOS. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Graduação do Curso de Engenharia de Produção da Universidade Anhembi Morumbi Trabalho em: de de Nome do Orientador Nome do professor da banca Comentários:

4 Dedico este trabalho de modo especial, aos meus pais e meus irmãos pelo apoio, incentivo e compreensão durante todo o período da graduação. iv

5 v AGRADECIMENTOS Aos meus pais Agnelo e Henriqueta, e meus irmão Ataliba e as minhas irmãs Nancy e Adalgisa, que sempre me incentivaram, apoiaram e viabilizaram meus estudos. Ao meu orientador, Prof. Francisco Damante pelas diretrizes oferecidas, incentivo permanente e companheirismo.

6 vi RESUMO Este trabalho apresenta uma visão geral do sistema de manufatura de uma empresa metalomecânica de produção não seriada. Foi feito um estudo a partir da necessidade de se parametrizar a produção para descobrir sua eficiência. O trabalho também mostrará os indicadores chaves de desempenho sem gerar custos. Utilizando o conceito da manufatura enxuta, produtividade estratégica e teoria das restrições, foi analisado os indicadores de processos de produção entre os meses de maio a julho de 2010, verificando-se as particularidades e dificuldades de otimização dos processos mais críticos. Através desse caso, concluiu-se que os indicadores são viáveis. Ficou-se claro que com o auxílio dessas ferramentas é possível conseguir vantagens significativas das operações, resultando em maior competitividade. PALAVRAS CHAVE: KPIs, produção não seriada, manufatura enxuta.

7 vii ABSTRACT This paper presents an overview of the manufacturing system of a production engineering company monograph. Also, a study from the need to parameterize the production to find out their efficiency. The work also shows the key indicators of performance without generating costs. Using the concept of lean manufacturing, productivity and strategic theory of constraints was analyzed indicators of production processes during the months from May to July 2010, and there are the peculiarities and difficulties of optimizing the most critical processes. Through this case, it was concluded that the indicators are feasible. It was becoming clear that with the aid of these tools can achieve significant benefits of operations, resulting in increased competitiveness. Key Worlds: KPIs, not serial production, lean manufacturing.

8 viii LISTA DE FIGURAS Figura 1 (a) Fluxo tradicional e (b) Fluxo puxado JIT Figura 2 Níveis do Planejamento de Produção Figura 3 Fluxograma critico de análise dos indicadores de desempenho Figura 4 Etapas da metodologia Figura 5 Passos da pesquisa realizada Figura 6 Gráfico comparativo da media aritmética do indicador FTT das operações gargalo Figura 7 Gráfico do indicador FTT do processo 1 durante o período analisado Figura 8 Gráfico do indicador FTT do processo 2 durante o período analisado Figura 9 Gráfico do indicador FTT do processo 3 durante o período analisado Figura 10 Gráfico comparativo da média aritmética do indicador DTD das operações gargalo Figura 11 Grafico do indicador DTD do processo 1 durante período analisado Figura 12 Gráfico do indicador DTD processo 2 durante o período analisado Figura 13 Gráfico do indicador DTD do processo 3 durante o período analisado Figura 14 Gráfico comparativo da média aritmética do indicador BTS das operações gargalo Figura 15 Gráfico do indicador BTS do processo 1 durante o período analisado Figura 16 Gráfico do indicador BTS do processo 2 durante o período analisado Figura 17 Gráfico do indicador BTS do processo 3 durante o período analisado

9 ix LISTA DE TABELAS Tabela 1 Dados para exemplo de aplicação do BTS 39 Tabela 2 Comparativo dos Indicadores 60

10 x LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS BTS DTD FTT JIC JIT KPI KWh MASP MP MRP PCP STP TOC TPC TRF TRP VSP ZD Built To Schedule Dock To Dock First Time Through Just-In-Case Just-In-Time Key Performance Indicador Quilowatt-hora Metodologia de Análise e Solução de Problemas Matéria-Prima Manufacturing Resources Planning Planejamento e Controle da Produção Sistema Toyota de Produção Theory Of Constraints Tambor-Pulmão-Corda Trocas Rápidas de Ferramenta Taxa Real de Produção Value Stream Map Zero Defeito

11 xi LISTA DE EXPRESSÕES Benchmarking Built To Schedule Dock To Dock First Time Through Just-In-Case Just-In-Time Key Performance Indicador Lead Time Lean Manufacturing Manufacturing Resources Planning One Piece Flow Push-Pull System Setup Slogan Standard Supply Chain Theory Of Constraints Value Stream Map Processo continuo e sistemático que permite a comparação de desempenho das organizações e respectivas funções ou processos face ao que é considerado o melhor nível, visando não somente a equiparação dos índices como também sua superação. Fabricar Conforme o Planejado Doca a Doca Fazer Certo da Primeira vez Produção Empurrada Produção Puxada Indicador Chave de Desempenho Tempo de Entrega Produção Enxuta Planejamento de Recursos da Produção Fluxo Unitário em Linha Sistema de empurrar-puxar Preparação Máquina Lema Padronizado Cadeia de Suprimentos Teoria das Restrições Mapeamento do Fluxo de Valor

12 xii SUMÁRIO pag. 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS DO TRABALHO OBJETIVO GERAL OBJETIVO ESPECÍFICO JUSTIFICATIVA METODOLOGIA 3 3. REVISÃO DA LITERATURA COMPETITIVIDADE: MANUFATURA RESPONSABILIDADE DA PRODUÇÃO OS DESPERDICIOS CLASSICOS NA MANUFATURA CONCEITOS DE PRODUÇÃO ENXUTA PENSAMENTO ENXUTO PLANEJAMENTOS DA PRODUÇÃO E JUST-IN-TIME (JIT) CUIDADOS COM OS CONCEITOS DE PRODUÇÃO ENXUTA APLICADOS NUM SITEMA DE PRODUÇÃO NÃO SERIADA CONCEITOS DE PRODUTIVIDADE ESTRATEGICA CONCEITOS SOBRE PRODUTIVIDADE IMPORTANCIA DA PRODUTIVIDADE FOCO NA PRODUTIVIDADE CUSTO DE PRODUÇÃO... 18

13 xiii AS ARMAS DA COMPETITIVIDADE OS AGENTES DA INEFICIÊNCIA AUMENTO DA VELOCIDADE DE MANUFATURA TEORIAS DAS RESTRIÇÕES FILOSOFIA PRINCIPIOS TECNICA MEDIDAS DE DESEMPENHO ANÁLISES DE INDICADORES DA PRODUÇÃO ENXUTA INDICADORES DE DESEMPENHO (KPIs) ESTUDO DE CASO CONTEXTO DA PESQUISA ANÁLISE E COLETA DE DADOS ANÁLISE DOS RESULTADOS INDICADOR FIRST TIME THROUGH (FTT) INDICADOR DOCK TO DOCK (DTD) INDICADOR BUILT TO SCHEDULE (BTS) CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS 61

14 1. INTRODUÇÃO Para se conseguir maior competitividade, deve-se canalizar esforços de todos profissionais que compõem um processo produtivo seja ele qual for. Na década de 50, fase do planejamento financeiro, a área financeira da empresa era o alvo das cobranças. Durante os anos 60, o enfoque foi dado ao planejamento de longo prazo por meio de análises e projeções mercadológicas para garantir o futuro. Predominante nos anos 70 a área de marketing teve maior relevância e liderou o planejamento estratégico. Embora todas as áreas devam estar concentradas para o mesmo objetivo, é a manufatura que poderá dar competitividade à empresa. É ela quem possui capacidade de produzir com qualidade, baixo custo, menor lead time, flexibilidade para a troca de produto, além de viabilizar a diversificação e o lançamento de novos produtos (CONTADOR, 1996). Neste período que estamos vivenciando, a manufatura deve ser a chave do planejamento estratégico. A partir das dificuldades que a empresa possuía com o processo de manufatura, buscou-se um melhor método para Gestão Estratégica da Produção, baseado nos princípios da Produção Enxuta, também conhecido como Lean Manufacturing. Com intuito de auxiliar a companhia a alcançar melhores resultados de desempenho (qualidade e produtividade), no presente estudo, forças foram concentradas nas operações gargalo de três diferentes linhas de produto dentro da mesma empresa. Estas operações apresentaram maior potencialidade de ganhos e, os resultados poderão demonstrar a todos os envolvidos no processo onde estão as oportunidades através dos resultados obtidos.

15 2 1.1 OBJETIVOS DO TRABALHO OBJETIVO GERAL O objetivo desse trabalho é definir as vantagens dos indicadores de desempenho gerencial relacionados à produção enxuta. Uma empresa metalomecânica foi o alvo do estudo, onde a metodologia foi empregada. O resultado esperado deste estudo deverá mostrar se é viável a adoção dos princípios de produção enxuta mesmo numa linha com grande variedade de produtos em uma empresa não seriada OBJETIVO ESPECÍFICO Definir a produção enxuta; Mostrar a viabilidade dos princípios da produção enxuta em uma empresa; Conhecer e dimensionar a dificuldades que uma empresa possui no processo de manufatura. 1.2 JUSTIFICATIVA Uma das motivações que levaram ao desenvolvimento deste trabalho é que os sistemas de manufatura precisam ser medidos e avaliados. O alto grau de competitividade do mercado leva as empresas a investirem cada vez mais com a redução de custos e otimização dos processos produtivos. A análise destes indicadores chaves de desempenho (KPI's) apresenta uma idéia da capacidade da linha como um todo. A não existência de KPI s aplicados a empresa manufatureira não seriada foi identificado como uma grande oportunidade de melhorias para a empresa. A aplicação do método se justifica pela ausência de indicadores em algumas áreas, gerando falta de planos de ações para incrementarem e melhorarem a manufatura. Além disso, os poucos indicadores existentes não refletem a necessidade gerencial.

16 3 2. METODOLOGIA Esse trabalho constitui o desenvolvimento de um estudo de caso que tem como característica de pesquisa exploratória, utilizando-se de dados históricos da empresa, registrados em documento desenvolvido pela empresa para controle de informações sobre o sistema de produção. As informações obtidas foram compiladas e adequadas para a apresentação acadêmica, a princípio, eliminando-se características que evidenciem a origem da fonte de informação e respeitando-se o sigilo da empresa pesquisada. O estudo de caso foi conduzido em uma empresa metalomecânica, situada em Joinville. A empresa busca continuamente estabelecer novos negócios, desenvolver operações de manufatura direcionadas ao consumidor, implementar e evoluir continuamente seu sistema de produção, com grande ênfase operações de manufatura e logística, direcionar redução de custos por meio da melhoria contínua de eficiência em seus processos internos e nos de seus fornecedores. O universo da pesquisa foi composto por amostras de documentos das áreas de manufatura, relacionadas aos controles internos do sistema de gestão e controle de indicadores de produção; relatórios de grupos integrados de manufatura, no período de maio a julho de 2010, seguida de análise de alguns indicadores de produção enxuta: First Time Through (FTT), Built To Schedule (BTS), Dock To Dock (DTD). A coleta dos dados ocorreu por meio da interação com os funcionários da empresa, pelo engajamento na vida dos diversos grupos integrados e pela participação em suas atividades dos mecanismos de controle adotados. Os dados foram, primeiramente, tratados de forma qualitativa, classificando-os por tipo de indicador, grupo multifuncional de trabalho, processo de produção e, em seguida, foram tratados comparativamente, por área de negócio da empresa.

17 4 O estudo de caso foi conduzido nas seguintes etapas: 1ª etapa: coleta de informações sobre o sistema de gestão da produção da empresa e dos tipos de mecanismos internos de controle, adotados no processo de implementação da produção enxuta. 2ª etapa: levantamento da estruturação dos grupos integrados de manufatura, por área de negócio da empresa e os mecanismos estabelecidos para cada tipo de controle. 3ª etapa: levantamento de indicadores para cada elemento de controle, descrição dos procedimentos aplicados e observação de como os indicadores são obtidos, consolidados e analisados e em quais níveis. 4ª etapa: consolidação dos resultados dos indicadores de manufatura enxuta, por grupo de trabalho e área de negócio da empresa, análise dos resultados e averiguação da evolução dos níveis do sistema de produção enxuta alcançados pela empresa.

18 5 3. REVISÃO BIBLIOGRAFICA 3.1 COMPETITIVIDADE: MANUFATURA A filosofia de gestão de uma empresa pode mudar se a produção for devidamente reconhecida pelos seus dirigentes. A função produção é primordial para a companhia porque é ela quem produz bens e serviços demandados por seus clientes e, portanto, pode-se concluir que é a razão de sua existência (SLACK; CHAMBERS; JOHNSTON, 2002). As necessidades dos consumidores devem ser analisadas e atendidas pelo departamento de produção dentro da companhia, buscando-se à partir daí, oportunidades de negócios pelo ponto de vista empresarial. Após a realização desta etapa, a manufatura irá organizar coordenar e planejar a execução dos produtos ofertados, dirigindo todas as fases de seu processo de fabricação, desde sua concepção, execução, entrega do produto ao cliente, além de assistência técnica. Slack et al. (2002), relacionam também outros três papéis para a produção: Auxilia a estratégia competitiva da empresa, desenvolvendo políticas e objetivos apropriados aos recursos existentes. Assim, criam-se condições para um melhor desempenho das operações. Responsável em colocar a estratégica empresarial em realidade no ambiente fabril, através da obtenção de sucesso na elaboração dos custos e prazos estipulados; Fornecedora de meios para a aquisição de vantagem competitiva, oferecendo aos seus clientes produtos com alta qualidade e preços inferiores à concorrência, sem comprometer seu resultado.

19 RESPONSABILIDADE DA PRODUÇÃO Slack, Chambers e Johnston (2002) conceituam estratégia da produção como padrão global de decisões e ações, de modo que as atividades e objetivos da manufatura contribuam significativamente para a estratégia adotada pela empresa. A correta gestão da produção é o fator essencial para execução de produtos e/ou serviços destinados a terceiros. O desenvolvimento de atividades pertinentes à administração da produção em específico é a definição exata da sua responsabilidade. De acordo com Slack et al. (2002), existem algumas atividades de classes gerais que podem ser aplicadas a qualquer tipo de produção: entender como a produção está inserida diante do planejamento estratégico e quais são seus objetivos; desenvolver uma estratégia de produção para a empresa; desenhar produtos, serviços e processos de produção; planejar e controlar a produção; melhorar o desempenho da produção OS DESPERDICIOS CLASSICOS NA MANUFATURA Diante da globalização de mercado as organizações as empresas melhores condições para se tornarem cada vez mais competitivas. Pioneira nesse segmento, a Toyota tem como um dos principais objetivos a eliminação de tudo aquilo que não agrega valor ao produto ou serviço. A função processo consiste de processamento, inspeção, transporte e estocagem. Entretanto, apenas o processamento agrega valor. Isso todos sabem na Toyota,

20 7 onde a meta é a redução de custos através da eliminação da perda, especialmente a perda por superprodução. Shingo e Shingeo (1996) citam que, em busca de melhorar seus resultados, Talichi Ohno, executivo da japonesa Toyota, identificou sete tipos de desperdícios. Desperdícios de Superprodução Antecipar a produção, ou seja, produzir mais do que é imediatamente necessário é um dos grandes pecados do sistema de manufatura empurrada. Toda linha de produção deve estar corretamente sincronizada de tal forma que somente se proceda à produção de itens na quantidade, qualidade e tempo que o cliente determinar. Todos os esforços devem ser concentrados para combatê-la (OHNO, 1997). Desperdícios de Espera Quando o fluxo de valor permanece estático, ocorre o desperdício de espera. Usualmente é produzido muito além do que o próximo centro de trabalho é capaz de processar, pois se apóiam na justificativa de máxima utilização de todos os recursos. Entretanto, a filosofia do Just-In-Time (JIT), estabelece que um fluxo ininterrupto e constante de materiais é melhor do que utilizar a máxima capacidade das máquinas e gerar estoques intermediários sem necessidade (OHNO, 1997). Desperdício de Transporte Apesar de serem oriundas de restrições do processo de fabricação, as atividades de transporte de matérias e pessoas não agregam valor ao produto. Assim deve-se buscar uma solução ótima de alocação das linhas de produção que minimize os tempos improdutivos com grandes distâncias a serem percorridas com recursos materiais e humanos (OHNO, 1997). Desperdício de Processamento É o desperdício inerente de processos não otimizados que incluem atividades ou funções que não agregam valor ao produto, gerando custos desnecessários. É preciso investigar quais as reais etapas que devem ser realizadas e as que podem ser excluídas da linha de produção (OHNO, 1997).

21 8 Desperdício de Movimentação É considerado como qualquer movimento de pessoas devido à falta de um acesso direto a dados, ferramentas, pessoas ou sistemas dentro do sistema de informação. O sistema de Manufatura Enxuta utiliza metodologias simples que tragam a economia de movimentos nos postos de trabalho e, conseqüentemente, o aumento de produtividade fabril. É fundamental eliminar os desperdícios de movimentos antes de tentar automatizar o processo (OHNO, 1997). Desperdício de Produtos Defeituosos Desperdícios com a qualidade são muito elevados. Além dos desperdícios com a matéria prima, tempo de fabricação, ferramentas e armazenagem, existem custos muito mais danosos a empresa como perda da confiabilidade, imagem prejudicada e a perda do cliente. Portanto, um controle de qualidade nas diversas etapas de processamento poderia prevenir a ocorrência de defeitos e até estreitar a variabilidade dos produtos (OHNO, 1997). Desperdícios de Estoque Problemas com estoques desnecessários e descontrole de inventário são comuns no sistema de produção tradicional. Equipamentos de movimentação e de armazenagem, pessoal treinado, seguro e aluguel de imóvel imobilizam o capital e não adicionam valor (OHNO, 1997).

22 9 3.2 CONCEITOS DE PRODUÇÃO ENXUTA O conceito de Manufatura Enxuta também chamado de Lean Manufacturing foi desenvolvido na década de 60 pela empresa Toyota Motor Company e ficou conhecido no Japão como Sistema Toyota de Produção (STP). A filosofia deste sistema oriental se concentra em requerer menores recursos, maximizar a produtividade e a eficiência, com intuito de aumentar a flexibilidade e a agilidade e sendo capaz de enfrentar as mudanças do mercado. De acordo com Womack e Jones (1998), o STP veio a contrapor-se aos dois outros métodos clássicos de manufatura até então existentes: a Produção Artesanal e a Produção em Massa. Estes definem também a Manufatura Enxuta como sendo uma nova abordagem segundo a qual existe uma forma melhor de organizar e gerenciar os relacionamentos de uma empresa com os clientes, cadeia de fornecedores, desenvolvimento de produtos e operações de produção. Dentro dessa abordagem tenta-se cada vez fazer mais com menos recursos. Segundo Slack et al. (2002), o desperdício pode ser definido como qualquer atividade que não agregue valor ao produto e/ou serviço. E na tentativa de eliminar o excesso de produção, produzindo apenas os componentes certos e na hora certa, a Toyota foi à empresa precursora na introdução de instrumentos e técnicas de controle de desperdícios em sua linha de produção PENSAMENTO ENXUTO Segundo Womack e Jones (1998), a mentalidade enxuta é uma maneira de alinhar todas as atividades que agregam valor para um produto específico ao longo de uma cadeia de valor sem interrupção toda vez que alguém as solicita e realizá-las de forma cada vez mais eficaz. A seguir será mostrada uma definição bem sucinta de cada um dos princípios.

23 10 Especificar o Valor Conforme Womack e Jones (1998), oferecer um produto ou serviço errado da maneira correta é desperdício. Portanto, o primeiro passo básico no pensamento enxuto é especificar precisamente o valor de produtos específicos, com capacidades específicas, com preços específicos para clientes específicos. Antes de aumentar o portfólio de produtos da empresa ou mesmo de tomar ações focadas na redução de custos, é essencial descobrir o que o cliente realmente deseja. Determinar a Cadeia de Valor Na visão de Porter (1986), uma empresa é uma série de processos interrelacionados denominados Cadeia do Valor. Dessa maneira, para se compreender a empresa é necessário a real compreensão das relações entre os processos que a compõem, e também reconhecer que uma corporação deve ser vista dentro do contexto de uma cadeia global de atividades, onde é gerado o valor. Entretanto compreender as atividades estratégicas mais significativas dentro da cadeia de valor resultará na compreensão dos custos e à fonte de diferenciação dos produtos, em relação aos concorrentes. Trabalho em Fluxo De acordo com esse princípio, o aumento da velocidade da matéria prima dentro da empresa pode ser obtido com um fluxo contínuo na cadeia de valor da manufatura. Para orientar e estruturar toda a implementação da Manufatura Enxuta, torna-se preciso a criação do Mapeamento do Fluxo de Valor (Value Stream Map ou VSP). A capacidade de implementação de um fluxo unitário é o que pode realmente conduzir ao fluxo contínuo de produção. Assim, os estoques intermediários entre processos podem acabar de maneira geral. Com isso, assegura-se a eliminação das perdas por estoque e perdas por espera, o que levará a diminuição do lead time de produção. O desenvolvimento de um encadeamento contínuo do fluxo de materiais necessita de um ótimo sincronismo entre a fabricação e a montagem. Para isto, Moden (1984) trabalha com o sistema kanban para interligar as células de produção e, também por meio da produção em fluxo unitário em linha chamado One Piece Flow.

24 11 Produção Puxada O sistema de produção puxada, também conhecido como sistema Just- In-Time (JIT), é uma maneira de conduzir o processo produtivo de tal forma que cada operação requisite a operação anterior, e os componentes e materiais para sua implementação, somente para o instante exato e nas quantidades necessárias. Deixar que o cliente "puxe" a produção, especificando aquilo que ele quer e quando necessário confronta-se com o método tradicional (Just-In-Case) no qual a projeção de vendas empurra os produtos, muitas vezes indesejados, aos clientes. Adotando esse princípio a toda a empresa, pode-se dizer que é o cliente quem decide o que se vai produzir, pois o processo de puxar a produção transmite a necessidade de demanda especifica a cada elo da corrente. Buscar a Perfeição A busca pela perfeição nas empresas deve ser contínua e incessante. Importantes autores trabalham com a idéia da perfeição em todos os processos, através da redução de esforço, tempo, espaço, custo e, principalmente, erros. Assim, pode-se ter capacidade em ofertar produtos que se aproximam ainda mais da necessidade e desejo do cliente. O kaizen é uma ferramenta estratégica de muita eficácia utilizada para este fim. 3.3 PLANEJAMENTOS DA PRODUÇÃO E JUST-IN-TIME (JIT) É importante tomar cuidado para não confundir os conceitos de Produção Enxuta com Just-In-Time. O Just-In-Time (JIT) é um princípio dentro do paradigma enxuto. Diversos autores aceitam a afirmação de que o JIT é um princípio do Lean Manufacturing, dentre eles Ahlstron e Karlsson (1996), Henderson e Larco (2000) e Sanchez e Perez (2001). Ghinato (1995), afirma que "o JIT é somente um meio para e alcançar o verdadeiro objetivo do Sistema Toyota de Produção que é o de aumentar o lucro através da completa eliminação dos desperdícios". Porém, o Just- In-Time não é mais que uma estratégia para atingir a produção sem estoques. A melhor maneira de compreender a diferença entre o sistema JIT e a abordagem tradicional de produção é analisar a Figura 1 abaixo.

25 12 Figura 1 (a) Fluxo tradicional e (b) Fluxo puxado JIT. Fonte: Slack et al. (2002) De acordo com Slack, Chambers e Johnston (2002), tanto o sistema tradicional de manufatura como o Just-In-Time visam o aumento da eficiência na produção, apesar de usarem métodos diferentes. Buscando-se a eficiência, a abordagem tradicional protege cada parte da produção de qualquer irregularidade causada pela independência entre os estágios do processo produtivo. Ao contrário desta filosofia, o JIT torna os distúrbios mais evidentes, pois os componentes são produzidos e assados no momento exato que serão processados. Assim, sem o acúmulo de estoques intermediários, entre processos, a eficiência interna da fabrica pode ser aprimorada, ampliando as chances de que o problema seja resolvido. Nas palavras de Shingo e Shingeo (1996) os controles da programação e da carga são dois aspectos importantes dentro do Sistema Toyota de Produção. O controle da programação assegura que o produto será finalizado dentro do prazo estabelecido, assim como o controle de carga garante a viabilidade da fabricação do produto. Consequentemente existirá uma perfeita harmonia entre capacidade e a carga.

26 13 Segundo Shingo e Shingeo (1996), o planejamento da manufatura é dividido em 3 níveis essenciais: Figura 2 Níveis do Planejamento de Produção. Fonte: Shingo e Shingeo (1996) Plano Agregado de Produção Com base no resultado a médio e longo prazo (anual, semestral, trimestral), o plano agregado de produção deve estar baseado em ampla pesquisa de mercado. Assim, podem-se estabelecer níveis de produção, dimensões da força de trabalho e níveis de estoque. O planejamento é elaborado em termos de famílias de itens, de modo que, os produtos não possuam uma constituição individual e completamente especificada, mas são agrupados os itens semelhantes formando famílias de produtos (SHINGO; SHINGEO, 1996). Plano Mestre de Produção Gerado à partir do plano agregado de produção, o Plano Mestre de Produção é o componente central da estrutura mostrada na figura acima. Este planejamento, irá coordenar as ações do sistema de manufatura no curto prazo (mês à mês), estabelecendo quanto e em que freqüência cada produto deverá ser produzido dentro de um determinado espaço de tempo (SHINGO; SHINGEO, 1996).

27 14 Plano Detalhado Previsões mais próximas da realidade devem ser encaminhadas à produção, ajustando-se a demanda. Uma programação única e balanceada é enviada ao final da linha de montagem, assim como todas as mudanças diárias, para adequar a produção aos pedidos reais. Utilizando-se o sistema Kanban, as modificações são então transmitidas de volta, ao longo da linha (SHINGO; SHINGEO, 1996) CUIDADOS COM OS CONCEITOS DE PRODUÇÃO ENXUTA APLICADOS NUM SITEMA DE PRODUÇÃO NÃO SERIADA Recentemente, o planejamento das necessidades de materiais tem sido utilizado fortemente como técnicas gerenciais pelas empresas seriadas. Porém, a imensa diversidade de produtos e grande oscilação da demanda no curto prazo, não gera um fluxo de materiais homogêneo e contínuo, impossibilitando a sua implementação. Entretanto, a produção não seriada impõe certas barreiras para a implementação do conceito de acordo com CORRÊA (1996). Surgido no mesmo período que o Sistema Toyota de Produção o Manufacturing Resources Planning (MRP II), software de planejamento do suprimento interno e externo de materiais, muito autores como Shingo e Shingeo (1996), e CORRÊA (1996) assumem que ambos os sistemas não têm incompatibilidade mútua, entre eles. Sendo um sistema de gerenciamento, o MRP é um meio cujo objetivo é a otimização das condições do tradicional sistema de produção. No final dos anos 80 e começo dos anos 90, indústrias japonesas tradicionalmente seriadas puderam sentir profundamente a grande característica de empresas de sistemas de produção não seriadas com o salto expressivo na variedade de produtos. Cusumano (1994, apud OLIVEIRA NETO, 2003), explica esse incremento na variedade de produtos como estratégia adotada pelas companhias japonesas em induzir seus consumidores a comprar as novas versões de automóveis, videocassetes, computadores e outros produtos. Buscando-se a essência do Lean

28 15 Manufacturing, criado pela Toyota, o sistema é capaz de permitir a produção de pequenos lotes combinado com trocas rápidas de ferramenta (TRF), a sincronização da fabricação dos componentes com as entregas nos pontos de consumo, e ainda trabalhadores flexíveis, capacitados para solucionar problemas e atenderem as necessidades específicas na alteração de produtos numa linha de montagem ou de fabricação de peças. Nesse ambiente de grande variedade de produtos trouxe como resultado a necessidade de aumento de setups (trocas do ferramental) e substituições manuais dos cartões de kanban puxando novas e diferentes ordens de produção. Em função dessas conseqüências, Cusumano (1994, apud OLIVEIRA NETO, 2003) sugere a utilização de métodos de administração de materiais mais modernos como códigos de barra e leitores para melhorar o sistema de manufatura. O mesmo autor resume seu artigo no desafio em se conhecer e responder às limitações da Produção Enxuta, como uma questão ainda não esclarecida. Dessa forma, com os mesmos recursos e mesma base fabril instalada as companhias devem estar preparadas para fabricar produtos cada vez mais customizados. Esse quadro acarreta no adequado seqüenciamento das ordens de produção, identificação de gargalos flutuantes, dependentes do mix, contribuindo para elevação do grau de complexidade das atividades de PCP (Planejamento e Controle da Produção). Portanto, serão as habilidades do JIT e do MRP de lidar com ambientes complexos (volume e mix) que determinarão quando deveremos utilizar versões puras de um dos dois ou sistemas combinados. 3.4 CONCEITOS DE PRODUTIVIDADE ESTRATÉGICA CONCEITOS SOBRE PRODUTIVIDADE Produtividade é a relação entre os resultados da produção e os recursos produtivos a ela aplicados. E os recursos produtivos são de todas as espécies: máquinas, equipamentos, mão-de-obra, material, capital, energia e até idéias (CONTADOR, 1998).

GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES

GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES CAPÍTULO 1 Gestão da produção: história, papel estratégico e objetivos Prof. Glauber Santos 1 GESTÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES 1.1 Gestão da produção: apresentação Produção

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

LEAD TIME PRODUTIVO: UMA FERRAMENTA PARA OTIMIZAÇÃO DOS CUSTOS PRODUTIVOS

LEAD TIME PRODUTIVO: UMA FERRAMENTA PARA OTIMIZAÇÃO DOS CUSTOS PRODUTIVOS LEAD TIME PRODUTIVO: UMA FERRAMENTA PARA OTIMIZAÇÃO DOS CUSTOS PRODUTIVOS Sandra Mara Matuisk Mattos (DECON/UNICENTRO) smattos@unicentro.br, Juliane Sachser Angnes (DESEC/UNICENTRO), Julianeangnes@gmail.com

Leia mais

Capítulo 2. Logística e Cadeia de Suprimentos

Capítulo 2. Logística e Cadeia de Suprimentos Capítulo 2 Logística e Cadeia de Suprimentos Prof. Glauber Santos glauber@justocantins.com.br 1 Capítulo 2 - Logística e Cadeia de Suprimentos Papel primordial da Logística na organização Gestão da Produção

Leia mais

DEFINIÇÃO DE LEAN MANUFACTURING

DEFINIÇÃO DE LEAN MANUFACTURING MANUFATURA ENXUTA DEFINIÇÃO DE LEAN MANUFACTURING A ORIGEM DA PALAVRA LEAN O termo LEAN foi cunhado originalmente no livro A Máquina que Mudou o Mundo de Womack, Jones e Roos, publicado nos EUA em 1990.

Leia mais

Planejamento da produção. FATEC Prof. Paulo Medeiros

Planejamento da produção. FATEC Prof. Paulo Medeiros Planejamento da produção FATEC Prof. Paulo Medeiros Planejamento da produção O sistema de produção requer a obtenção e utilização dos recursos produtivos que incluem: mão-de-obra, materiais, edifícios,

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS

A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS A Organização orientada pela demanda. Preparando o ambiente para o Drummer APS Entendendo o cenário atual As organizações continuam com os mesmos objetivos básicos: Prosperar em seus mercados de atuação

Leia mais

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E

Prof. Marcelo Mello. Unidade III DISTRIBUIÇÃO E Prof. Marcelo Mello Unidade III DISTRIBUIÇÃO E TRADE MARKETING Canais de distribuição Canal vertical: Antigamente, os canais de distribuição eram estruturas mercadológicas verticais, em que a responsabilidade

Leia mais

Técnicas de Logística Enxuta [6 de 11]

Técnicas de Logística Enxuta [6 de 11] Técnicas de Logística Enxuta [6 de 11] Introdução Rogério Bañolas ProLean Logística Enxuta No artigo anterior, vimos uma seqüência recomendada para implementação, bem como uma explicação sucinta de como

Leia mais

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Profa. Lérida Malagueta

Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE. Profa. Lérida Malagueta Unidade IV ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES Profa. Lérida Malagueta Planejamento e controle da produção O PCP é o setor responsável por: Definir quanto e quando comprar Como fabricar ou montar cada

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE CHÃO DE FÁBRICA A PRODUÇÃO COMPETITIVA CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE Foco principal das empresas que competem com

Leia mais

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia

Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia Estratégia de Operações - Modelos de Formulação - Jonas Lucio Maia Processo de EO Procedimentos que são, ou podem ser, usados para formular as estratégias de operações que a empresa deveria adotar (SLACK,

Leia mais

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA 58 FUNDIÇÃO e SERVIÇOS NOV. 2012 PLANEJAMENTO DA MANUFATURA Otimizando o planejamento de fundidos em uma linha de montagem de motores (II) O texto dá continuidade à análise do uso da simulação na otimização

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

A função produção apresenta três papéis importantes para a estratégia empresarial:

A função produção apresenta três papéis importantes para a estratégia empresarial: FASCÍCULO 2 Papel estratégico e objetivo da produção Segundo Slack, para que se entenda a contribuição da função produção devese responder a duas questões: qual papel se espera que a produção desempenhe

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas. Módulo: Administração de Materiais. Profª Neuza FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo: Administração de Materiais Profª Neuza AULA ANTERIOR: Compras O que é??? É uma atividade de aquisição que visa garantir o abastecimento da empresa

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000)

MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) MÓDULO 14 Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9000) Ao longo do tempo as organizações sempre buscaram, ainda que empiricamente, caminhos para sua sobrevivência, manutenção e crescimento no mercado competitivo.

Leia mais

COMO MELHORAR O DESEMPENHO DAS LINHAS DE. Edson Donisete da Silva, Carlos Roberto Sponteado Aquarius Software

COMO MELHORAR O DESEMPENHO DAS LINHAS DE. Edson Donisete da Silva, Carlos Roberto Sponteado Aquarius Software COMO MELHORAR O DESEMPENHO DAS LINHAS DE PRODUÇÃO Edson Donisete da Silva, Carlos Roberto Sponteado Aquarius Software Objetivo Apresentar conceitos e ferramentas atuais para melhorar eficiência da produção

Leia mais

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas 1) Resumo Executivo Descrição dos negócios e da empresa Qual é a ideia de negócio e como a empresa se chamará? Segmento

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS

OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS http://www.administradores.com.br/artigos/ OS IMPACTOS DA FILOSOFIA JIT SOBRE A GESTÃO DO GIRO FINANCIADO POR CAPITAL DE TERCEIROS DIEGO FELIPE BORGES DE AMORIM Servidor Público (FGTAS), Bacharel em Administração

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING 1. Estabelecer a constância de propósitos para a melhoria dos bens e serviços A alta administração deve demonstrar constantemente seu comprometimento com os objetivos

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA

GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA GESTÃO DE SUPRIMENTO TECNÓLOGO EM LOGÍSTICA Gestão da Cadeia de Suprimento Compras Integração Transporte Distribuição Estoque Tirlê C. Silva 2 Gestão de Suprimento Dentro das organizações, industriais,

Leia mais

Marketing. Gestão de Produção. Gestão de Produção. Função Produção. Prof. Angelo Polizzi

Marketing. Gestão de Produção. Gestão de Produção. Função Produção. Prof. Angelo Polizzi Marketing Prof. Angelo Polizzi Gestão de Produção Gestão de Produção Objetivos: Mostrar que produtos (bens e serviços) consumidos, são produzidos em uma ordem lógica, evitando a perda ou falta de insumos

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

Capítulo 1 -Ambiente em Mutação dos Negócios

Capítulo 1 -Ambiente em Mutação dos Negócios 1 CENÁRIO ATUAL DOS NEGócIOS Existem atualmente três revoluções concomitantes no mercado A) REVOLUÇÃO ECONÔMICA Surgimentos dos bloc08 8Con6micos Transfertncia de riqu8z8s Globalizaçlo (velocid8de das

Leia mais

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção Fascículo 6 Arranjo físico e fluxo O arranjo físico (em inglês layout) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde colocar: Instalações

Leia mais

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA

IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA IMPORTANTES ÁREAS PARA SUCESSO DE UMA EMPRESA SILVA, Paulo Henrique Rodrigues da Discente da Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerencias E-mail: ph.rs@hotmail.com SILVA, Thiago Ferreira da Docente da Faculdade

Leia mais

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning

Engª de Produção Prof.: Jesiel Brito. Sistemas Integrados de Produção ERP. Enterprise Resources Planning ERP Enterprise Resources Planning A Era da Informação - TI GRI Information Resource Management -Informação Modo organizado do conhecimento para ser usado na gestão das empresas. - Sistemas de informação

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza

LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza LOGÍSTICA Professor: Dr. Edwin B. Mitacc Meza edwin@engenharia-puro.com.br www.engenharia-puro.com.br/edwin Nível de Serviço ... Serviço ao cliente é o resultado de todas as atividades logísticas ou do

Leia mais

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção

Departamento de Engenharia. ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso de Graduação em Engenharia de Produção ENG 1090 Introdução à Engenharia de Produção Prof. Gustavo Suriani de Campos Meireles Faz

Leia mais

TEORIA DAS RESTRIÇÕES: PRINCIPAIS CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA

TEORIA DAS RESTRIÇÕES: PRINCIPAIS CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA TEORIA DAS RESTRIÇÕES: PRINCIPAIS CONCEITOS E APLICAÇÃO PRÁTICA Peter Wanke, D.Sc. Introdução A Teoria das Restrições, também denominada de TOC (Theory of Constraints) é um desenvolvimento relativamente

Leia mais

IETEC Instituto de Educação Tecnológica. Artigo Técnico

IETEC Instituto de Educação Tecnológica. Artigo Técnico IETEC Instituto de Educação Tecnológica Artigo Técnico A Importância Do Desenvolvimento Dos Fornecedores Para A Atividade De Compras Autor: Fernando de Oliveira Fidelis Belo Horizonte MG 11 de Agosto de

Leia mais

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Teorias da Administração Aula 3 Teoria Científica Taylorismo (Continuação) Taylor observou que, ao realizar a divisão de tarefas, os operários

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

Definição. Kaizen na Prática. Kaizen para a Administração. Princípios do Just in Time. Just in Time 18/5/2010

Definição. Kaizen na Prática. Kaizen para a Administração. Princípios do Just in Time. Just in Time 18/5/2010 Uninove Sistemas de Informação Teoria Geral da Administração 3º. Semestre Prof. Fábio Magalhães Blog da disciplina: http://fabiotga.blogspot.com Semana 15 e 16 Controle e Técnicas de controle de qualidade

Leia mais

Logística Lean: conceitos básicos

Logística Lean: conceitos básicos Logística Lean: conceitos básicos Lando Nishida O gerenciamento da cadeia de suprimentos abrange o planejamento e a gerência de todas as atividades da logística. Inclui também a coordenação e a colaboração

Leia mais

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo:

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo: Perguntas e respostas sobre gestão por processos 1. Gestão por processos, por que usar? Num mundo globalizado com mercado extremamente competitivo, onde o cliente se encontra cada vez mais exigente e conhecedor

Leia mais

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO

CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO CUSTOS DA QUALIDADE EM METALURGICAS DO SEGMENTOS DE ELEVADORES PARA OBRAS CÍVIS - ESTUDO DE CASO José Roberto Santana Alexandre Ripamonti Resumo: Com a globalização da economia, as empresas, enfrentam

Leia mais

Conversa Inicial. Olá! Seja bem-vindo à quarta aula de Fundamentos de Sistemas de Informação.

Conversa Inicial. Olá! Seja bem-vindo à quarta aula de Fundamentos de Sistemas de Informação. Conversa Inicial Olá! Seja bem-vindo à quarta aula de Fundamentos de Sistemas de Informação. Hoje iremos abordar os seguintes assuntos: a origem dos sistemas integrados (ERPs), os módulos e fornecedores

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO Universidade Federal do Rio Grande FURG Universidade Aberta do Brasil UAB Curso - Administração Administração da Produção I Prof.ª MSc. Luciane Schmitt Semana 7 PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO 1 PLANEJAMENTO

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

Logística e Administração de Estoque. Definição - Logística. Definição. Profª. Patricia Brecht

Logística e Administração de Estoque. Definição - Logística. Definição. Profª. Patricia Brecht Administração Logística e Administração de. Profª. Patricia Brecht Definição - Logística O termo LOGÍSTICA conforme o dicionário Aurélio vem do francês Logistique e significa parte da arte da guerra que

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S):

Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: 2. OBJETIVO(S): Carga Horária :144h (07/04 a 05/09/2014) 1. JUSTIFICATIVA: Nos últimos anos, o cenário econômico mundial vem mudando significativamente em decorrência dos avanços tecnológicos, da globalização, das mega

Leia mais

Análise SWOT seguindo a metodologia do BMG

Análise SWOT seguindo a metodologia do BMG Análise SWOT seguindo a metodologia do BMG Análise SWOT (abreviatura das palavras em inglês Strong, Weakness, Opportunities e Threats) é uma análise ambiental que consiste em levantar pontos internos e

Leia mais

Para ser competitivo é fundamental reduzir continuamente o lead time de todos os processos da organização.

Para ser competitivo é fundamental reduzir continuamente o lead time de todos os processos da organização. Cap. II PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO No atual contexto da economia globalizada, a velha estratégia da produção em massa, derivada da economia de escala, já não é mais válida. Hoje as empresas devem possuir

Leia mais

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor

Estratégia Competitiva 16/08/2015. Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Módulo II Cadeia de Valor e a Logistica Danillo Tourinho S. da Silva, M.Sc. CADEIA DE VALOR E A LOGISTICA A Logistica para as Empresas Cadeia de Valor Estratégia Competitiva é o conjunto de planos, políticas,

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

T2Ti Tecnologia da Informação Ltda T2Ti.COM http://www.t2ti.com Projeto T2Ti ERP 2.0 Autor: Marco Polo Viana. Bloco Suprimentos

T2Ti Tecnologia da Informação Ltda T2Ti.COM http://www.t2ti.com Projeto T2Ti ERP 2.0 Autor: Marco Polo Viana. Bloco Suprimentos Bloco Suprimentos Controle de Produção PCP Objetivo O objetivo deste artigo é dar uma visão geral sobre o Módulo Controle de Produção PCP, que se encontra no Bloco Suprimentos. Todas informações aqui disponibilizadas

Leia mais

CONCEITOS RELACIONADOS ÀS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS EPISÓDIOS 1, 2 E 3.

CONCEITOS RELACIONADOS ÀS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS EPISÓDIOS 1, 2 E 3. CONCEITOS RELACIONADOS ÀS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS EPISÓDIOS 1, 2 E 3. PROBLEMA: É UM OBSTÁCULO QUE ESTÁ ENTRE O LOCAL ONDE SE ESTÁ E O LOCAL EM QUE SE GOSTARIA DE ESTAR. ALÉM DISSO, UM PROBLEMA

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

17/02/2015 JIT KANBAN. Uma técnica que se utiliza de várias normas e regras para modificar o ambiente produtivo.

17/02/2015 JIT KANBAN. Uma técnica que se utiliza de várias normas e regras para modificar o ambiente produtivo. ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO JIT KANBAN - JIT Uma técnica que se utiliza de várias normas e regras para modificar o ambiente produtivo. Técnica voltada para a otimização da produção. PODE SER APLICADA TANTO

Leia mais

ERP Enterprise Resource Planning

ERP Enterprise Resource Planning ERP Enterprise Resource Planning Sistemas Integrados de Gestão Evolução dos SI s CRM OPERACIONAL TÁTICO OPERACIONAL ESTRATÉGICO TÁTICO ESTRATÉGICO OPERACIONAL TÁTICO ESTRATÉGICO SIT SIG SAE SAD ES EIS

Leia mais

INTRODUÇÃO objectivo

INTRODUÇÃO objectivo INTRODUÇÃO O tema central deste trabalho é o sistema de produção just-in-time ou JIT. Ao falarmos de just-in-time surge de imediato a ideia de produção sem stocks, inventários ao nível de zero, produção

Leia mais

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I

Curso de Graduação em Administração. Administração da Produção e Operações I Curso de Graduação em Administração Administração da Produção e Operações I 22º Encontro - 11/05/2012 18:50 às 20:30h COMO SERÁ NOSSO ENCONTRO HOJE? - ABERTURA - CAPACIDADE E TURNOS DE TRABALHO. 02 Introdução

Leia mais

07/06/2014. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados.

07/06/2014. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados. 1 Conceituação, análise, estruturação, implementação e avaliação. 2 Metodologia é sempre válida: Proporcionando aos executivos

Leia mais

Professor: Disciplina:

Professor: Disciplina: Professor: Curso: Esp. Marcos Morais de Sousa marcosmoraisdesousa@gmail.com Sistemas de informação Disciplina: Introdução a SI 19/04 Recursos e Tecnologias dos Sistemas de Informação Turma: 01º semestre

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

Introdução histórica a Administração de Materiais. Prof. Vianir André Behnem

Introdução histórica a Administração de Materiais. Prof. Vianir André Behnem Introdução histórica a Administração de Materiais Prof. Vianir André Behnem Origem - A origem da logística surge cerca de 10.000 AC; - Cerca de 6.000 anos, as civilizações da Mesopotâmia e do Egito já

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA

CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA 1 CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA O Sr. Roberval, proprietário de uma pequena indústria, sempre conseguiu manter sua empresa com um bom volume de vendas. O Sr. Roberval acredita que uma empresa, para ter sucesso,

Leia mais

Conceitos. Conceitos. Histórico. Histórico. Disciplina: Gestão de Qualidade ISSO FATEC - IPATINGA

Conceitos. Conceitos. Histórico. Histórico. Disciplina: Gestão de Qualidade ISSO FATEC - IPATINGA Disciplina: FATEC - IPATINGA Gestão de ISSO TQC - Controle da Total Vicente Falconi Campos ISO 9001 ISO 14001 OHSAS 18001 Prof.: Marcelo Gomes Franco Conceitos TQC - Total Quality Control Controle da Total

Leia mais

IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS. Prof. Eduardo H. S. Oliveira

IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS. Prof. Eduardo H. S. Oliveira IDÉIAS SOBRE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS EMPRESARIAIS INTEGRADOS Introdução Nos últimos seis anos, tem ocorrido no Brasil uma verdadeira revolução na área de gestão empresarial. Praticamente, todas as grandes

Leia mais

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br Gerenciamento de projetos cynaracarvalho@yahoo.com.br Projeto 3URMHWR é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma seqüência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

CONCEITOS E FUNÇÕES DO PLANEJAMENTO, DA PROGRAMAÇÃO E DO CONTROLE DA PRODUÇÃO PPCP (Petrônio Garcia Martins / Fernando Piero Martins Capítulo 7)

CONCEITOS E FUNÇÕES DO PLANEJAMENTO, DA PROGRAMAÇÃO E DO CONTROLE DA PRODUÇÃO PPCP (Petrônio Garcia Martins / Fernando Piero Martins Capítulo 7) CONCEITOS E FUNÇÕES DO PLANEJAMENTO, DA PROGRAMAÇÃO E DO CONTROLE DA PRODUÇÃO PPCP (Petrônio Garcia Martins / Fernando Piero Martins Capítulo 7) A ESTRATÉGIA DA MANUFATURA E O SISTEMA PPCP: A estratégia

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS

A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL PARA AS EMPRESAS Gilmar da Silva, Tatiane Serrano dos Santos * Professora: Adriana Toledo * RESUMO: Este artigo avalia o Sistema de Informação Gerencial

Leia mais

A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING

A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING A OPERAÇÃO DE CROSS-DOCKING Fábio Barroso Introdução O atual ambiente de negócios exige operações logísticas mais rápidas e de menor custo, capazes de suportar estratégias de marketing, gerenciar redes

Leia mais

Noções de Administração de Materiais

Noções de Administração de Materiais Noções de Administração de Materiais ANTES DA DÉCADA DE 70 POUCA IMPORTÂNCIA MATERIAL EM ABUNDÂNCIA COM POUCAS OPÇÕES CUSTOS BAIXOS DE MANTER OS ESTOQUES INVESTIMENTOS PARA AQUISIÇÃO DOS ESTOQUES CONSUMO

Leia mais

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão

ASPECTOS CONCEITUAIS OBJETIVOS planejamento tomada de decisão FACULDADES INTEGRADAS DO TAPAJÓS DISCIPLINA: CONTABILIDADE GERENCIAL PROFESSOR: JOSÉ DE JESUS PINHEIRO NETO ASSUNTO: REVISÃO CONCEITUAL EM CONTABILIDADE DE CUSTOS ASPECTOS CONCEITUAIS A Contabilidade de

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Ementa e Cronograma Programático...

Ementa e Cronograma Programático... Prof. Fabrício Rogério Parrilla Ementa e Cronograma Programático... AULA 01 Estratégia de Operações e Planejamento Agregado AULA 02 Planejamento e Controle de Operações AULA 03 Gestão da Demanda e da Capacidade

Leia mais

Lean manufacturing ou Toyotismo

Lean manufacturing ou Toyotismo ou Toyotismo Gestão da Qualidade Resultados impressionantes 1 Trimestre 2007 Toyota supera GM como líder mundial em vendas Vendas Mundiais 1º Trimestre Nº Carros Toyota 2.348.000 GM 2.260.000 2007 termina

Leia mais

Administração das Operações Produtivas

Administração das Operações Produtivas Administração das Operações Produtivas MÓDULO 5: PAPEL ESTRATÉGICO E OBJETIVOS DA PRODUÇÃO Segundo Slack, para que se entenda a contribuição da função produção devese responder a duas questões: qual papel

Leia mais

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE

MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE MODELO CMM MATURIDADE DE SOFTWARE O modelo CMM Capability Maturity Model foi produzido pelo SEI (Software Engineering Institute) da Universidade Carnegie Mellon (CMU), em Pittsburgh, EUA, por um grupo

Leia mais

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA

FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Unidade II FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Prof. Jean Cavaleiro Objetivos Ampliar a visão sobre os conceitos de Gestão Financeira; Conhecer modelos de estrutura financeira e seus resultados; Conhecer

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Organograma e Departamentalização

ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Organograma e Departamentalização ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Organograma e Departamentalização DISCIPLINA: Introdução à Administração FONTE: BATEMAN, Thomas S., SNELL, Scott A. Administração - Construindo Vantagem Competitiva. Atlas. São

Leia mais

Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking

Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking David Vicentin e José Goldfreind Benchmarking pode ser definido como o processo de medição e comparação de nossa empresa com as organizações mundiais best-in-class.

Leia mais

15/09/2011. Historico / Conceito. Lean Production é um programa corporativo ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO II. Evolucao do Conceito LEAN THINKING

15/09/2011. Historico / Conceito. Lean Production é um programa corporativo ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO II. Evolucao do Conceito LEAN THINKING Historico / Conceito Lean : década de 80 James Womack (MIT) Projeto de pesquisa: fabricantes de motores automotivos; ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO II Lean Production é um programa corporativo composto por

Leia mais

Vantagens Competitivas (de Michael Porter)

Vantagens Competitivas (de Michael Porter) Vantagens Competitivas (de Michael Porter) CURSO: Administração DISCIPLINA: Comércio Exterior FONTE: SOARES, Claudio César. Introdução ao Comércio Exterior Fundamentos Teóricos do Comércio Internacional.

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 5 CONCEITOS DO PLANEJAMENTO OPERACIONAL

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 5 CONCEITOS DO PLANEJAMENTO OPERACIONAL PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 5 CONCEITOS DO PLANEJAMENTO OPERACIONAL Índice 1. Conceitos do planejamento...3 1.1. Planejamento... 5 1.2. Conceituação de planejamento... 5 1.3.

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso:

PLANO DE NEGÓCIOS. Causas de Fracasso: PLANO DE NEGÓCIOS Causas de Fracasso: Falta de experiência profissional Falta de competência gerencial Desconhecimento do mercado Falta de qualidade dos produtos/serviços Localização errada Dificuldades

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

Objetivos da Adm. de Estoque 1. Realizar o efeito lubrificante na relação produção/vendas

Objetivos da Adm. de Estoque 1. Realizar o efeito lubrificante na relação produção/vendas 1 Objetivos da Adm. de Estoque 1. Realizar o efeito lubrificante na relação produção/vendas Aumentos repentinos no consumo são absorvidos pelos estoques, até que o ritmo de produção seja ajustado para

Leia mais

Existem três categorias básicas de processos empresariais:

Existem três categorias básicas de processos empresariais: PROCESSOS GERENCIAIS Conceito de Processos Todo trabalho importante realizado nas empresas faz parte de algum processo (Graham e LeBaron, 1994). Não existe um produto ou um serviço oferecido por uma empresa

Leia mais