Histórico do financiamento Rural no Brasil 1º período: de 1500 até 1937;

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1 Execução Forçada e Cédula de Produto Rural Introdução Evolução do agronegócio a partir da década de 1980, com a intensificação de culturas de commodities e inserção de novos cultivares. Na chamada agricultura de precisão, a produção agrícola aumenta consideravelmente, independentemente da abertura de novas terras. A pecuária se desenvolve através de novas técnicas, a partir do confinamento, rotação de culturas, introdução de novas raças e melhoramento genético. O agricultor familiar vem sendo substituído pelo empresário do agronegócio. A atual agropecuária brasileira, ou agribusiness, compõe-se de uma extensa rede de agentes econômicos, que envolvem produção, transformação, distribuição e consumo de alimentos. O conceito de agribusiness surgiu em 1957 (Davis e Goldberg): a soma das operações de produção e distribuição dos produtos agrícolas e itens produzidos a partir deles. As exportações brasileiras do agronegócio alcançam cerca de um terço do PIB nacional. Os principais commodities exportados são soja, milho, arroz, sorgo, algodão e carne. É o líder mundial em exportação de café, açúcar, álcool e suco de frutas, carne bovina e carne de frango. Financiamento É a principal forma de viabilizar a produção no país, podendo ser praticado por instituições bancárias, empresas particulares ou cooperativas. Na Expozebu realizada recentemente, a presidente prometeu aumento dos recursos para financiamento rural (136 bilhões), além de facilitação de acesso ao crédito. A segurança do credor no recebimento do quantum emprestado se dá através de títulos de crédito, para que em caso de inadimplemento possa ser promovida a execução forçada. Os principais títulos são a Cédula de Produto Rural e a Cédula de Produto Rural Financeira a) Cédula de Produto Rural: disciplinada pela Lei 8.929/94 e consiste na entrega de produto rural. b) Cédula de Produto Rural Financeira: disciplinada pela Lei /2001 e consiste na liquidação em moeda corrente. Histórico do financiamento Rural no Brasil 1º período: de 1500 até 1937; 1

2 2º período: de 1937 até 1965; 3º período: a partir de Durante o Império, os empréstimos eram fornecidos pelas chamadas casas comerciais, pelas ordens religiosas ou por alguns bancos. Ainda assim, era comum recorrer a empréstimos junto aos vizinhos ou familiares. Com o fim do tráfico de escravos, houve um aumento do capital disponível e diversificação das instituições bancárias. Ressalta-se que em decorrência da escassez de crédito, os bancos eram extremamente rigorosos na exigência de garantias. Por esse motivo, as casas comerciais praticavam juros maiores pela facilitação na concessão do empréstimo. Em 1909 foi criado o Banco Hipotecário e Agrícola de São Paulo, voltado para atividade cafeeira. Em 1931, o Banco do Brasil e o Banco do Estado de São Paulo passaram a atuar diretamente no financiamento das compras do café. Com a crise do café, determinados segmentos passaram a exigir que o governo adotasse medidas de apoio aos outros setores produtivos, e não apenas em relação ao café. Em 1937, foi sancionada por Vargas a Lei n. 454, que regulava: a concessão de empréstimos para a agricultura, criação e indústria de transformação; recursos para aquisição de sementes adubo, gado de criação, reprodução e serviço, dentre outros, com taxa de juros não superiores a 8% ao ano. Até 1965, o crédito rural era monopólio do Banco do Brasil, que o concedia através da Carteira de Crédito Rural e Industrial. A Lei 4.829/65 alterou a disposição acerca do Crédito Rural, conceituando-o como o suprimento de recursos financeiros por entidades públicas e estabelecimentos de crédito particulares destinado a produtores ou cooperativas. Desse modo, houve a universalização de acesso ao crédito. Atualmente são órgãos básicos: Banco Central, Banco do Brasil, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste. São órgãos vinculados, o BNDES e vários outros bancos, instituições financeiras e cooperativas de crédito que fazem parte do Sistema Nacional de Crédito Rural. Crédito Rural O Crédito Rural abrange recursos destinados a custeio, investimento ou comercialização. As suas regras, finalidades e condições estão estabelecidas no Manual de Crédito Rural (MCR), elaborado pelo Banco Central do Brasil. Essas normas são seguidas por todos os agentes que compõem o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), como bancos e cooperativas de crédito. 2

3 Sobre o Crédito Rural estabelece a Lei 8.171/91: Art. 48. O crédito rural, instrumento de financiamento da atividade rural, será suprido por todos os agentes financeiros sem discriminação entre eles, mediante aplicação compulsória, recursos próprios livres, dotações das operações oficiais de crédito, fundos e quaisquer outros recursos, com os seguintes objetivos: I - estimular os investimentos rurais para produção, extrativismo não predatório, armazenamento, beneficiamento e instalação de agroindústria, sendo esta quando realizada por produtor rural ou suas formas associativas; II - favorecer o custeio oportuno e adequado da produção, do extrativismo não predatório e da comercialização de produtos agropecuários; III - incentivar a introdução de métodos racionais no sistema de produção, visando ao aumento da produtividade, à melhoria do padrão de vida das populações rurais e à adequada conservação do solo e preservação do meio ambiente; IV - (Vetado). V - propiciar, através de modalidade de crédito fundiário, a aquisição e regularização de terras pelos pequenos produtores, posseiros e arrendatários e trabalhadores rurais; VI - desenvolver atividades florestais e pesqueiras. Os créditos de custeio ficam disponíveis quando os recursos se destinam a cobrir despesas habituais dos ciclos produtivos, da compra de insumos à fase de colheita. Já os créditos de investimento são aplicados em bens ou serviços duráveis, cujos benefícios repercutem durante muitos anos. Por fim, os créditos de comercializaçãoasseguram ao produtor rural e a suas cooperativas os recursos necessários à adoção de mecanismos que garantam o abastecimento e levem o armazenamento da colheita nos períodos de queda de preços. O produtor pode pleitear as três modalidades de crédito rural como pessoa física ou jurídica. As cooperativas rurais são também beneficiárias naturais do sistema. ( acessado em 04/05/2014) Títulos de Crédito 3

4 Para aplicação do crédito rural, seria necessário a criação de títulos específicos. O Decreto 167/67 criou os seguintes títulos que poderiam ser constituídos ou não de garantia real: a) Cédula rural pignoratícia; b) Cédula rural hipotecária; c) Cédula rural pignoratícia e hipotecária; d) Nota de crédito rural. Além destas, surgiram a Nota Promissória Rural e a Duplicata Rural. Vale lembrar que os bens cedularmente vinculados possuem prerrogativas contra arresto, penhora ou sequestro, de outras dívidas do emitente. Art 10. A cédula de crédito rural é título civil, líquido e certo, exigível pela soma dêla constante ou do endôsso, além dos juros, da comissão de fiscalização, se houver, e demais despesas que o credor fizer para segurança, regularidade e realização de seu direito creditório. Com a escassez de crédito na década de 80, surgiu a necessidade de outras modalidades de crédito. Nesse sentido, com a promulgação da Lei 8929/94, foi criada a Cédula de Produto Rural, que poderia ser paga pelo devedor com a entrega do produto, facilitando assim o adimplemento da produção. Em decorrência da ampla aceitação da Cédula de Produto Rural, foi disciplinada a possibilidade de pagamento da mesma em dinheiro, criando a Cédula de Produto Rural Financeira (CPRF). Atualmente, são as formas mais utilizadas de financiamento. Breves comentários acerca dos títulos de crédito rural Penhor rural: consiste no direito real de garantia, que recai sobre coisa móvel. A natureza de agrícola ou pecuário varia de acordo com a espécie de coisa que é penhorada. Desse modo, é agrícola o penhor que recai sobre: Lei 492/37. Art. 6º Podem ser objeto de penhor agrícola: I - colheitas pendentes ou em via de formação, quer resultem de prévia cultura, quer de produção espontânea do solo; II - fructos armazenados, em ser, ou beneficiados e acondicionados para venda; III - madeira das matas, preparada para o corte, ou em tóras, ou já serrada e lavrada; 4

5 IV - lenha cortada ou carvão vegetal; V - máquinas e instrumentos agrícolas. O penhor pecuário recai sobre animais de criação, bem como sobre seus derivados. A Cédula Rural Pignoratícia pode é recebível antes do prazo, caso o credor endosse a mesma para terceiro, mediante reembolso. O endossatário por sua vez, sub-roga-se nos direitos do credor em relação ao devedor. O devedor não pode dispor dos bens penhorados sem a aquiescência do credor. O penhor rural difere dos demais, porque pode recair sobre bens futuros ou pendentes. O devedor pignoratício permanece na posse direta dos bens penhorados. Cédula Rural Hipotecária: título de crédito lastreado na hipoteca do imóvel. Pode ser objeto de hipoteca imóvel urbano ou rural. Deve ser inscrita no Registro de Imóveis competente, pois a garantia real tem que assegurar os direitos de terceiro. Cédula rural pignoratícia e hipotecária: é o título em que a garantia recai ao mesmo tempo sobre bem móvel (penhor) e sobre bem imóvel (hipoteca). Aplicam-se as mesmas disposições referentes a cada título. Nota de crédito rural: título executivo em que não há garantia pignoratícia nem hipotecária. A nota de crédito rural é emitida pelo próprio devedor. Possui a preferência no recebimento ASPECTOS ESSENCIAIS DA TEORIA DO TÍTULO EXECUTIVO Natureza Jurídica do Título Executivo Sendo vedada a autotutela no direito brasileiro, o credor de determinada obrigação deve buscar o Judiciário demonstrando o fato jurídico que legitime sua pretensão, que é o título executivo judicial ou extrajudicial. Teorias: a) Carnelutti: a execução se baseia no documento, onde o título é representado pela materialidade do documento. Analogia ao bilhete de viagem, em que a Jurisdição somente será ativada em caso de apresentação do documento. A crítica à teoria se dá pela exagerada importância que se atribui ao documento, considerando que podem haver títulos executivos não escritos. 5

6 O STJ vem admitindo a existência de títulos virtuais, que substituem o título escrito (boletos bancários). A materialização do título será cada vez menos importante, considerando que a apresentação do título em juízo não é mais necessária, sendo aceita somente sua cópia digitalizada. Nesse caso, a forma escrita do título não se refere à sua natureza jurídica, e sim à um mero requisito de validade. O título executivo é extraído do crédito, e não do ato jurídico em si. Liebman defende a teoria do ato jurídico, segundo o qual a vontade das partes é que outorga o caráter executivo à obrigação. Pressupõe que as partes participem na formulação da natureza executiva do ato. Essa teoria pode ser aplicada aos títulos executivos judiciais (sentença), mas não aos títulos executivos extrajudiciais. Andolina por sua vez, defende a existência da teoria mista, em que no título executivo existe a presença do ato jurídico e do documento material. Nesse caso, o documento tem a função de demonstrar a presença do crédito, sendo assegurado ao devedor meios de exercício de defesa em caso de eventual vício na execução. Título de crédito e título executivo Títulos judiciais: art. 475-N do CPC; Títulos extrajudiciais: 585 do CPC. Princípio da taxatividade: são considerados títulos executivos somente os definidos em lei. Título executivo: natureza processual; Título de crédito: natureza comercial, portanto, de direito material. O título executivo deve ser dotado das características de certeza, liquidez e exigibilidade. Uma nota promissória dentro do prazo de validade é um título de crédito, sendo considerada título executivo somente após o vencimento. Princípio da Patrimonialidade Art O devedor responde, para o cumprimento de suas obrigações, com todos os seus bens, presentes e futuros, salvo as restrições estabelecidas em lei. 6

7 Desse modo, entende-se que a execução recai apenas sobre o patrimônio do devedor, exceto em caso de pensão alimentícia, quando o devedor pode ser preso como meio de coação ao pagamento. Comporta exceções ainda, acerca da patrimonialidade da execução, a proteção relativa ao único imóvel da família, ferramentas de trabalho, poupança, salário, aposentadoria, a pequena propriedade rural. Princípio do Exato Adimplemento O objetivo da execução forçada é o recebimento da crédito, em valor igual ao que teria sido pago espontaneamente pelo devedor. Desse modo, são fixadas medidas tais como, a correção, a aplicação de multa, a condenação nas custas processuais. Princípio da Máxima Utilidade da Execução Segundo Wambier, as alterações recentes no CPC (2007) buscam a satisfação social com o processo, que levarão o processo a se transformar em um meio de repreensão ao calote e estímulo ao adimplemento. Medidas como a regra da não suspensão da execução em caso de embargos, da averbação de certidão de distribuição de ação junto aos Cartórios de Registro de Imóveis e Detran, penhora on-line. Princípio do Menor Sacrifício ao Credor Art Quando por vários meios o credor puder promover a execução, o juiz mandará que se faça pelo modo menos gravoso ao devedor. Por esse princípio, verifica-se a ponderação entre o princípio da utilidade e do menor sacrifício do devedor. WAMBIER denomina a compatibilização dos dois princípios como a execução equilibrada. O princípio busca evitar práticas abusivas ou desproporcionais contra o devedor. O direito ao recebimento do crédito não justifica o excesso contra o inadimplente. Vedação à execução abusiva (Didier Jr). Exemplo: caso o devedor tenha bens móveis e imóveis, e o valor da dívida não superar o valor do bem móvel, deve-se privilegiar que a execução recaia sobre este, pois apresenta maior facilidade na penhora. 7

8 Outro exemplo é a limitação contra a averbação abusiva de certidões de distribuição de ação executiva (Art. 615-A). Caso o credor exceda o limite considerado razoável para a garantia da execução, este poderá ser responsabilizado e condenado à reparação, se verificado dano. Explica-se: o credor tem direito ao recebimento de quantia de 50 mil reais. O devedor possui um veículo no valor de R$ 80 mil reais, R$ 40 mil reais em conta corrente, uma casa no valor 200 mil reais, 50 cabeças de gado no valor de 50 mil reais e uma propriedade rural no valor de 1 milhão e 500 mil. A) Quais os bens que oferecem maior liquidez? B) Caso o credor averbe certidão de distribuição de ação de execução no cartório de registro de imóveis, e por consequência o devedor não consiga financiamento para o plantio, o credor poderá ser responsabilizado por excesso na execução? Princípio da boa-fé Constitucionalização do direito civil. O princípio da boa-fé objetiva no Código Civil, figura como norma de conduta de conteúdo aberto: Art Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios da probidade e da boa-fé. No campo processual é dever das partes agirem com lealdade e boa-fé. (Art. 14, II). O art. 600 do CPC descreve as condutas que podem ser caracterizadas como atos atentatórios contra a Dignidade da Justiça, exemplo: fraude è execução, averbação excessiva de ações, não indicação de bens para penhora. Obs.: Venire contra fato proprium como indício de má-fé processual. Princípio do Contraditório No processo de execução o executado é citado para cumprir uma obrigação, diferentemente do processo de conhecimento, em que é chamado para se defender. Como afirma Dinamarco, a execução não pode ser impregnada de sentimento de vingança. Como foi dito, em sede de execução, o executado não poderá discutir matéria de direito ou fática cerca da constituição da obrigação. Entretanto, poderá arguir meios de defesa contra determinados atos do exequente. 8

9 O executado poderá oferecer exceção de preexecutividade, impugnar o cálculo apresentado ou a avaliação de determinado bem, requerer a substituição da penhora, pedir a liberação de verbas salariais penhoradas... Na execução, poderá ainda o executado oferecer embargos, que possuam natureza incidental, e se trata de uma ação de conhecimento, que tramita separada do processo executivo. Requisitos da execução: liquidez, certeza e exigibilidade Segundo Abelha, a certeza, a liquidez e a exigibilidade dão atributos de norma jurídica concreta que dará ensejo à tutela executiva. São esses elementos que legitimam a realização dos atos executivos. Art A execução para corança de crédito fundar-se-á sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível. A liquidez se refere aos direitos e obrigações que tenham por objeto coisas fungíveis, como obrigação de créditos em dinheiro e de dar coisa certa ou incerta. No caso da CPRF, o exequente deve instruir e inicial com o demonstrativo de débito devidamente atualizado e discriminado até a data de propositura da ação. De regra o STJ utiliza o INPC, mas cada tribunal pode fixar índice diverso. No caso das obrigações de dar, como é o caso da CPR física, o produto deve ser determinado, no mínimo, pelo gênero e quantidade (coisa incerta), por exemplo, CPR que tem por objeto a entrega de 200 sacas de soja. No exemplo anterior, caso seja determinada a entrega de 200 sacas de soja, transgênica, sã, seca e limpa, livre de impurezas, brotados e avariados, constitui-se de obrigação de dar coisa certa. Certeza, enquanto requisito da execução, corresponde à exatidão. Significa que a obrigação constante do título é correta. Mesmo na obrigação de dar coisa incerta, deve constar a indicação dos produtos. Exigibilidade se refere à atualidade da dívida, ou seja, ao vencimento da obrigação. Antes do vencimento, o credor possui um título de crédito, mas não um título executivo. 9

10 Em se tratando de CPR ou CPRF, poderá haver disposição expressa quanto ao vencimento antecipado da obrigação, em caso de desvio da garantia pignoratícia. Nesse caso, o credor poderá se valer de medida cautelar para promover o arresto ou sequestro dos produtos, fundado no vencimento antecipado da obrigação. Obs.: são princípios específicos dos títulos de crédito a cartularidade, a autonomia, a literalidade, a abstração, a circulabilidade e formalismo. Cédula de Produto Rural Instituída pela Lei 8.929/1994 e trata-se de um título à ordem, líquido e certo, representativo da entrega de produtos de natureza rural, podendo ser emitida com ou sem garantia cedular. Objetivo: facilitar o acesso ao crédito pelo produtor rural. Origem: decorrente da escassez de crédito e da necessidade de criação de um instrumento simplificado e efetivo, o projeto de lei que instituiu a CPR foi desenvolvido pelo Banco do Brasil. Era necessário ainda, que o título admitisse garantias reais e fidejussórias e que fosse de fácil circulação. Após a aprovação da Lei 8.929/94, e diante da ampla aceitação da CPR no mercado financeiro, em 2000, por meio de Medida Provisória, foi instituída a CPRF, caracterizada por ser uma CPR liquidável em dinheiro. Legitimidade para emissão: poderá emitir a CPR somente o produtor rural e associações e cooperativas agrícolas. Quanto à pessoas jurídicas em geral, admite-se a emissão de CPR por aquelas que desempenhem atividade agropecuária. Legitimidade em relação ao credor: qualquer pessoa física ou jurídica. Destacamse, entretanto, as instituições financeiras e cooperativas de crédito. Requisitos: estão descritos no art. 3º da Lei 8.929/94. São eles: a) Denominação Cédula de Produto Rural, no caso da CPRF constará Financeira ; b) Data de entrega, preferencialmente na data de colheita; c) Nome do credor e cláusula à ordem; d) Promessa pura e simples de entregar o produto, sua indicação e as especificações de quantidade e qualidade; 10

11 e) Local e condição da entrega; f) Descrição dos bens cedularmente vinculados em garantia; g) Data e lugar da emissão, vincula a competência em caso de execução forçada; h) Assinatura do emitente. 1º. Sem caráter de requisito essencial, a CPR poderá conter outras cláusulas, como multa moratória ou compensatória em caso de inadimplemento. Obs.: a descrição dos bens cedularmente vinculados poderão constar em instrumento anexo, que conterá os elementos de identificação com a CPR. Ressalta-se ainda que em caso de garantia hipotecária, dispensa-se a descrição das respectivas confrontações. Desnecessidade de pagamento antecipado do produto Em se tratando de garantia para concessão de financiamento, a CPR corresponde à liberação do pagamento antecipado da safra, sendo que o recebimento será pelo credor, será caracterizado pela entrega do produto. Por exemplo, o ciclo da soja é de 120 dias. Nesse caso, se o devedor emite a CPR em favor do credor, para custeio do plantio, estará dando em garantia ao financiamento, um produto que ainda não existe. Entretanto, a doutrina e jurisprudência tem admitido a desnecessidade do pagamento antecipado da CPR pelo credor. Segundo entendem os defensores dessa corrente, dentre eles Sérgio Henrique Gomes, a Lei da CPR não inclui entre os requisitos de constituição e validade da CPR, o pagamento antecipado. Desse modo, a CPR pode ser utilizada como meio de contrato de operação de hedge. A operação de hedge é uma forma de proteção do preço do produto: Hedge: o produtor emite uma CPR com relação à sua safra (ou parte dela) com preço pré-fixado e pagamento posterior à safra. Desse modo, o produtor fica protegido contra a oscilação do mercado, pois garante um preço mínimo para seu produto, pois se na data da venda o produto a cotação do mercado for menor que o preço da venda, o produtor receberá o valor acordado da CPR, evitando assim o prejuízo do produtor. De outro lado, caso a cotação apresente valor maior que o fixado na CPR, o produtor não terá acesso ao lucro, pois este pertencerá ao credor que se comprometeu ao pagamento do produto antes da disponibilidade deste (dono do produto). 11

12 Liquidação financeira A Lei /01 alterou a lei da CPR, admitindo a possibilidade de liquidação financeira da CPR, instituindo a CPRF. Como diferenças entre a CPR e a CPRF, destacam-se: a) Cumprimento da obrigação: na CPR o cumprimento corresponde a entrega do produto, enquanto na CPRF se trata de um título líquido e certo, exigível pela multiplicação do resultado apurado de acordo com índices de reajuste ou ainda de acordo com a bolsa. b) Forma da execução: na CPR a execução é de coisa certa incerta, enquanto na execução da CPRF é de quantia certa. Necessidade Registro Para ter efeito erga omnes, a CPR deverá ser registrada junto ao Cartório de Registro de Imóveis do local de domicílio do emitente (devedor). Deverá também ser procedido o registro no cartório do local onde estejam localizadas as garantias pignoratícias (safra) e, em de caso de garantia hipotecária, deverá ser averbada junto à matrícula do imóvel dado em garantia. Caso fortuito e força maior As atividades agrícola e pecuária são consideradas aleatórias. A álea advém da incerteza causada por eventos climáticos como excesso de chuva, estiagem, geada, dentre outros. Entretanto, segundo o entendimento do Direito Romano, a coisa perece com o dono. Sendo assim, o emitente não pode alegar caso fortuito ou força maior para se esquivar do cumprimento da obrigação. A atividade agropecuária é uma atividade de risco, em que o produtor pode obter safra recorde em determinado ano, ou pode sofrer quebra na safra em outro (Art. 11). O objetivo do legislador é proteger o credor. Se houvesse qualquer possibilidade de não pagamento da CPF pelo emitente, provavelmente a mesma não apresentaria o prestígio que possui entre os credores. 12

13 Deve-se anotar ainda, que a CPR é um título de crédito e por esse motivo, não admite instrução probatória para seu cumprimento. Na mesma linha, a incerteza quanto ao pagamento prejudicaria sua circulabilidade. Impossibilidade de coisa entrega de coisa diversa, ainda que mais valiosa Prevalece a regra do direito civil, em que o credor não é obrigado a receber coisa diversa da contratada, ainda que mais valiosa. Por exemplo, caso o devedor emita CPR para a entrega de 200 sacas de feijão, este não poderá pagar o credor em dinheiro (salvo de o credor aceitar). Causa estranheza tal dispositivo, mas no caso de contratos agropecuários, nem sempre o dinheiro é mais vantajoso. Pode acontecer que o credor já tenha se obrigado a vender a safra para outro, ou ainda, que haja a necessidade de matéria-prima para a indústria, entre outras hipóteses. Garantias da CPR e CPRF Como todo título de crédito, a CPR e a CPRF possuem garantias, que são formas de proteção do credor contra o inadimplemento. Art. 5. A garantia cedular da obrigação poderá consistir em: a) Hipoteca; b) Penhor; c) Alienação fiduciária. As garantias são caracterizadas por sem serem reais, ou seja, o gravame acompanha a coisa enquanto durar a obrigação, com efeito erga omnes. Por exemplo, se um comprador adquirir imóvel gravado com garantia real cedular em CPR, este não poderá alegar desconhecimento, pois o gravame estará averbado na matrícula do imóvel. O contrato de compra e venda não interfere na validade da hipoteca. Como a lei da CPR permite a estipulação de outras disposições, poderá ser acertadas garantias fidejussórias. Como recai sobre a pessoa, a garantia fidejussória legitima a execução sobre qualquer bem do devedor. São exemplos de garantias fidejussórias o aval e a fiança 13

14 Aval Trata-se de garantia pessoal lançada sobre o título de crédito, pela qual uma terceira pessoa ingressa na relação cartular para garantir o pagamento. Por se tratar de relação cambiária, o aval constitui-se de obrigação autônoma. (CC/02 Art. 899) Como a obrigação assumida pelo avalista é autônoma, o avalista responde solidariamente com o devedor principal pela totalidade da dívida. O credor poderá acionar qualquer um deles (emitente e avalista), sendo que se acionar o avalista, este não poderá requerer que seja acionado primeiro o devedor principal. Como a Lei da CPR não veda o aval, e o mesmo tem natureza cambiária compatível com qualquer com a CPR, este poderá constar no título. Fiança A fiança representa obrigação contratual acessória, por meio da qual o fiador assume a obrigação de saldar uma obrigação caso o devedor não a cumpra. Ressalta-se que opera o chamado benefício da excussão, sendo que primeiro devem ser penhorados os bens do devedor, depois os do fiador. Hipoteca É um direito real de garantia, com efeito erga omnes, muito comum no agronegócio. E penhora entretanto, recai preferencialmente sobre o bem dado em garantia, podendo o credor, indicar outros bens à penhora. Importante observar que a garantia real é indivisível, ou seja, o pagamento parcial da dívida não libera parcialmente o bem, que permanece gravado do direito real. Alienação fiduciária A alienação fiduciária surgiu no direito romano. A fiducia romana poderia consistir em duas modalidades: a fiducia cum amico e a fiducia cum creditore, sendo que na primeira o bem era entregue a um amigo, como medida de proteção em caso de viagem, guerra. Na segunda, o bem era transferido mediante venda ao credor, que se comprometia a restituir o bem posteriormente ao devedor, em caso de pagamento do valor. A propriedade fiduciária tem duas características fundamentais. O primeiro á a alienação da coisa móvel ao credor, por meio de tradição ficta. O segundo aspecto trata da condição resolutiva, por meio da qual, havendo o adimplemento do crédito, o bem retorna à 14

15 ao devedor. Ocorre o constituto pessessório, permanecendo o credor com a posse indireta e o devedor com a posse direta da res mobilis. O devedor torna-se depositário da coisa, devendo promover atos de conservação e com obrigação de permitir a fiscalização pelo credor. A formalização do registro da alienação fiduciária se dá pelo registro no Cartório de Títulos da comarca, ou se tratando de veículo, junto ao órgão de trânsito competente. Penhor Do latim pignus, que significa garantir, o penhor é um direito real de garantia que consiste no empenho de ou entrega de bem móvel para garantir a obrigação assumida. Segundo Pontes de Miranda, penhor rural é o penhor de máquinas e instrumentos aratórios e de locomoção, de colheitas pendentes e animais de cria e de serviço. No penhor rural, o bem empenhado ou apenhado continua em poder do devedor, que tem obrigação de manter e conservar. Tal regra se deve à própria natureza e finalidade dos bens, que são utilizados para a produção agrícola. O penhor registrado gera direitos erga omnes, não podendo ser alegado seu desconhecimento por terceiro. O credor tem direito de sequela sobre os bens dados em garantia. É assegurado ao credor o direito de fiscalização dos bens. O poder de fiscalizar tem intuito de proteger o bem apenhado. É comum que na época da colheita, as empresas enviem funcionários para fiscalizar o embarque de grãos. Havendo desvio nos bens (colheita) o credor pode se valer de medida de arresto ou sequestro para perseguir o bem (direito de sequela). A empresa ou pessoa que receber colheita apenhada não poderá alegar desconhecimento pois o penhor tem efeito erga omnes. Defraudação de garantia pignoratícia Consiste no desvio ou ocultação da coisa empenhada. Comum nos casos de colheitas dadas em garantia. A empresa que receber o produto, sem tomar as garantias necessárias, terá que restituir ao credor pignoratício. Em caso de defraudação do penhor, poderá o devedor, ou ainda aquele que receber a colheita empenhada, responder criminalmente por estelionato. Procedimento para execução da CPR física 15

16 O processo de execução ficou restrito aos títulos extrajudiciais, posto que os títulos judiciais têm sua execução efetivada dentro do processo de conhecimento, por meio do cumprimento de sentença. Conforme estabelece o art. 13 da Lei 8929/94, a cobrança da CPR cabe ação de execução para entrega de coisa incerta. Diferentemente da execução por quantia certa, em que o devedor é compelido à pagar determinada soma em dinheiro, na execução de CPR o devedor é citado para entregar o produto constante na cédula. Poderá, entretanto, ser convertida em execução por quantia certa em caso de inexistência do produto, após prévia busca e apreensão. Embora a regra determine que a execução será de entrega de coisa incerta, entendem a doutrina e a jurisprudência que poderá ser promovida a execução entrega de coisa certa, caso o produto esteja individualizado na CPR. Em ambos os casos (coisa certa ou incerta), o devedor será citado para cumprir a obrigação. A diferença é que no caso da execução para entrega de coisa incerta, o devedor terá 48 horas para impugnar a escolha do produto. Caso o devedor não satisfaça a obrigação de entrega da coisa, poderão ser requeridas diligências por oficial de Justiça, para localizar o produto nos armazéns da região. Entretanto, é comum que o devedor, ciente da execução, defraude o penhor por meio do depósito dos grãos em nome de terceiros, de modo a dificultar ou impossibilitar a localização dos bens. Frustrada a execução, pode ser que não haja opção ao credor, se não o recebimento do crédito liquidado. Nesse caso, cabe a discussão acerca do valor a ser pago. Nesse ponto, a jurisprudência diverge. Uma corrente entende que o preço a ser aplicado será o do vencimento da obrigação, devendo começar a contar dessa data os encargos decorrentes do adimplemento. A outra corrente dispõe que se aplicam os encargos a partir da conversão da execução. Procedimento para liquidação de CPR financeira Conforme disciplina o Art. 4º da Lei 8929/94, é permitida a liquidação financeira de CPR, pelo resultado da multiplicação do preço. A ação de execução será de quantia certa. A ação deverá ser instruída com a prova do título e do seu vencimento, e o demonstrativo atualizado do débito até a data de propositura da ação. O executado terá até 3 dias para pagar ou 15 dias para opor embargos. 16

17 O devedor tem a possibilidade do parcelamento, mediante o reconhecimento da dívida e depósito de 30% do montante, com o saldo dividido em 6 parcelas iguais. Ressalta-se que em caso de não pagamento de alguma das parcelas, opera-se o vencimento antecipado das demais, com multa de 10% do montante não pago. Não havendo pagamento nem parcelamento, o oficial poderá proceder a avaliação e penhora dos bens indicados pelo exequente. Havendo bem em garantia, este será penhorado preferencialmente sobre os demais. Impenhorabilidade da pequena propriedade familiar Estabelecia o Art. 649, X, do CPC, que era impenhorável a pequena propriedade familiar, até um módulo rural, desde que seja o único que dispusesse o devedor, ressalvado o caso de hipoteca para financiamento agropecuário. Entretanto, a Constituição Federal dispôs no art. 5, XXVI: XXVI a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento. Verifica-se, portanto, que a restrição quanto a impenhorabilidade da pequena propriedade familiar em decorrência de débitos relativos à atividade produtiva, não foi recepcionada pela Constituição Federal. Em 2006, com nova redação legal, foi disciplinado acerca do bem de família que: Art São absolutamente impenhoráveis: VIII a pequena propriedade rural, desde que trabalhada pela família. Desse modo, em decorrência da constitucionalização das normas processuais, foi reconhecida a impenhorabilidade absoluta da pequena propriedade rural, desde explorada diretamente pela entidade familiar. A impenhorabilidade alcança, inclusive, financiamento rural em que tenha sido dado o bem como garantia. Em caso de propriedade rural ao limite da pequena propriedade rural, poderá ocorrer a penhora parcial, mantendo-se a família com a moradia e a porção de terras equivalente ao mínimo constitucional. 17

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