PLANO ESTRATÉGICO

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1 PLANO ESTRATÉGICO

2 Supervision of financial institutions is active, professional, well organized, and highly compliant with international standards. The insurance supervisor (ISP) is very professional Financial System Stability Assessment INTERNATIONAL MONETARY FUND Report October 2006 Plano estratégico de 28

3 SUMÁRIO 1. NOTA DO PRESIDENTE 2. MISSÃO E VALORES DO ISP 3. CONTEXTO DA ACTIVIDADE DO ISP 3.1. Contexto nacional 3.2. Contexto internacional 4. TENDÊNCIAS E DESAFIOS 4.1. A necessidade de regulação e supervisão 4.2. A convergência com os padrões internacionais 4.3. O enfoque na transparência e na comunicação 4.4. Uma regulamentação baseada em princípios 4.5. Uma supervisão orientada para o risco 5. OBJECTIVOS, ESTRATÉGIAS E ACÇÕES Plano estratégico de 28

4 NOTA DO PRESIDENTE O Plano Estratégico do Instituto de Seguros de Portugal para o triénio é o resultado de um processo de reflexão interna e que irá comprometer esta autoridade de supervisão com um conjunto exigente de objectivos, cuja concretização vai exigir um esforço acrescido da parte de todos os que aqui trabalham. Estou convicto de que a circunstância deste trabalho surgir no ano em que se comemora o primeiro centenário da supervisão de seguros em Portugal constituirá, para todos nós, motivo de particular satisfação, mas também de maior responsabilidade na concretização dos resultados esperados. Este plano estabelece os objectivos para os próximos dois anos e meio, identificando as estratégias e as acções que nos propomos desenvolver no sentido de continuar a assegurar o bom funcionamento do mercado segurador e de fundos de pensões em Portugal e contribuir para a garantia da protecção dos tomadores de seguro, pessoas seguras, participantes e beneficiários. O desenvolvimento de um plano estratégico tem particular relevância no presente momento dadas as profundas mudanças a que temos vindo a assistir no sector segurador e de fundos de pensões no contexto nacional e internacional. De igual forma, o Instituto de Seguros de Portugal não pode deixar de considerar as tendências e desafios que são suscitados por uma sociedade cada vez mais exigente e pelo aperfeiçoamento dos padrões porque se regem as políticas de regulação e supervisão. O presente plano será utilizado como referencial de base para a planificação das actividades do Instituto de Seguros de Portugal ao longo do período em questão, devendo ser revisto anualmente no sentido de o adaptar à realidade envolvente. Como parte dos bons princípios que pretendemos continuar a aplicar, assumimos o compromisso de avaliar periodicamente o progresso e o nível de desempenho na implementação das iniciativas identificadas, efectuando um adequado reporte dessa avaliação. É minha convicção que o Instituto de Seguros de Portugal continuará a estar à altura da sua missão e responsabilidades enquanto autoridade de supervisão do sistema financeiro português e que, com o empenho e dedicação de todos os seus quadros, serão atingidos os objectivos delineados. Plano estratégico de 28

5 1. MISSÃO E VALORES DO ISP Missão O ISP tem por missão assegurar o bom funcionamento do mercado segurador e de fundos de pensões em Portugal, por forma a contribuir para a garantia da protecção dos tomadores de seguro, pessoas seguras, participantes e beneficiários. Esta missão é assegurada através da promoção da estabilidade e solidez financeira de todas as instituições sob a sua supervisão, bem como da garantia da manutenção de elevados padrões de conduta por parte dos operadores (empresas de seguros e resseguros, sociedades gestoras de fundos de pensões e mediadores). Neste enquadramento o ISP tem assumido uma clara orientação no sentido de manter um mercado segurador e de fundos de pensões eficiente, justo, seguro e estável. O ISP pretende ser uma organização moderna, profissional, actuante e eficiente, por forma a contribuir efectivamente para a confiança dos consumidores no sector segurador e de fundos de pensões. Valores No âmbito da sua missão o ISP rege-se por um conjunto de valores que orientam a definição e implementação das suas estratégias e políticas, nomeadamente: O primado do interesse público A defesa do interesse dos consumidores de seguros e de fundos de pensões A actuação independente e responsável A integridade, consistência e transparência na acção O funcionamento eficaz, eficiente e socialmente responsável Plano estratégico de 28

6 2. CONTEXTO DA ACTIVIDADE DO ISP 2.1. Contexto nacional A actividade do ISP deve ser enquadrada no âmbito da evolução do mercado segurador e de fundos de pensões nacional e no contexto dos regimes que regulam o sector. Para além disso, importa interiorizar a responsabilidade acrescida que decorre do excelente resultado da avaliação da regulação e supervisão do sector segurador português efectuada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), no âmbito do Financial Sector Assessment Program (FSAP), e ponderar devidamente as recomendações efectuadas. A importância do sector segurador e de fundos de pensões no contexto da economia portuguesa O sector segurador e de fundos de pensões desempenha um importante papel na economia nacional e na protecção social dos portugueses, contribuindo igualmente para a estabilidade dos mercados de capitais e consequente aumento dos índices de confiança dos agentes económicos. Pela segurança que introduz na actividade económica, ao cobrir os riscos a ela associados, o sector segurador potencia ainda o empreendedorismo e o desenvolvimento económico, para além de contribuir para a promoção da eficiência económica, ao permitir uma optimização da utilização dos capitais. No final de 2006, os investimentos geridos pelo sector segurador e de fundos de pensões ascendiam a cerca de 61 mil milhões de euros, representando aproximadamente 40% do PIB, mais do dobro do peso registado uma década atrás. As empresas de seguros e os fundos de pensões detinham, em 2006, cerca de 7% da capitalização bolsista do PSI 20, o que também revela a sua importância enquanto investidores institucionais. Como acontece nas sociedades modernas, os seguros e os fundos de pensões têm vindo gradualmente a assumir um papel determinante no modelo de protecção social nacional, quer no âmbito do sistema de previdência social, quer no que se refere ao sistema de saúde. A evolução dos factores demográficos, as mutações no mercado de trabalho e as preocupações com a sustentabilidade dos sistemas públicos devem Plano estratégico de 28

7 naturalmente continuar a potenciar o desenvolvimento de sistemas complementares de natureza privada, nos quais os seguros e os fundos de pensões assumem um papel fundamental. A evolução nos regimes jurídicos do sector segurador e de fundos de pensões e da respectiva intermediação Os regimes de acesso e exercício da actividade seguradora e de fundos de pensões têm vindo a evoluir em consonância com a importância que é reconhecida ao sector, privilegiando princípios, práticas e instrumentos destinados a garantir a solidez financeira dos operadores e reforçando as estruturas e os mecanismos de governação, com especial incidência no estabelecimento de princípios de conduta de mercado e de prestação de informação que lhe está associada. Na área dos fundos de pensões há a destacar o reforço geral da prestação de informação aos participantes e beneficiários, não apenas para os esquemas complementares de pensões tal como prevê a Directiva da União Europeia mas também para os esquemas individuais. Para além disso, e na linha do enfoque dado à conduta de mercado, deve-se salientar, por um lado, a criação da comissão de acompanhamento para planos de pensões financiados por fundos de pensões fechados ou por adesões colectivas a fundos de pensões abertos e, por outro, a criação da figura do provedor dos participantes e beneficiários, para as adesões individuais aos fundos de pensões abertos. Com o intuito de reforçar a protecção dos consumidores, de incrementar a profissionalização e valorização da actividade de mediação e melhorar a eficiência da supervisão, foi recentemente efectuada uma reformulação do regime jurídico da mediação de seguros, a qual se pretende venha a contribuir para a estabilidade e o bom funcionamento do mercado segurador. Ao nível do sistema de protecção das vítimas de acidentes de viação baseado no seguro obrigatório de responsabilidade civil automóvel, refira-se a recente alteração de fundo no que respeita ao regime de regularização de sinistros, sendo também de salientar os trabalhos tendentes à reformulação global desse sistema, no ensejo da transposição para o direito nacional da 5ª Directiva sobre o mencionado seguro. Plano estratégico de 28

8 De sublinhar, ainda, os trabalhos em curso no âmbito da Comissão de Revisão do Regime Jurídico do Contrato de Seguro na qual o ISP se encontra representado, tendo por objecto a preparação de um anteprojecto de diploma relativo ao contrato de seguro. Considerando a desactualização de parte do regime jurídico vigente, bem como a dispersão decorrente de várias intervenções legislativas pontuais visando acorrer a novas realidades e/ou a dificuldades particulares de aplicação do referido regime, pretende-se que dos trabalhos da Comissão possa resultar um regime mais consolidado, moderno e ajustado às necessidades dos utilizadores. Por outro lado, espera-se que esta intervenção, tendo por base não só uma avaliação das soluções vigentes, das constantes de anteprojectos anteriormente elaborados e dos desenvolvimentos jurisprudenciais e doutrinais sobre a matéria, mas também a adaptação à realidade nacional dos melhores exemplos de direito comparado, represente um contributo no sentido da racionalização das exigências às partes e respectivo equilíbrio, facilite o acesso dos intervenientes ao regime jurídico e diminua a conflitualidade gerada a nível contratual. Ainda no âmbito do regime jurídico aplicável ao sector segurador é também relevante a preocupação com a criação de condições, ao nível legal e regulamentar, que permitam a cobertura efectiva de riscos abrangidos por seguros obrigatórios, bem como o desenvolvimento e implementação de sistemas de mutualização de riscos cuja inerente severidade dificulta a possibilidade de cobertura exclusivamente pelo mercado segurador, como é o caso dos riscos catastróficos. A regulação e supervisão do sector financeiro em Portugal A regulação e supervisão do sector segurador e de fundos de pensões deve enquadrar-se adequadamente no âmbito da regulação e supervisão do sector financeiro como um todo, sendo de realçar o papel do Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF), enquanto estrutura privilegiada de cooperação e coordenação das actividades das três autoridades de supervisão do sistema financeiro. Plano estratégico de 28

9 Neste contexto, adquirem particular relevância os trabalhos actualmente em curso no quadro do CNSF por solicitação do Senhor Ministro de Estado e das Finanças sobre a better regulation do sector financeiro, cujo objectivo é a apresentação de propostas que, reduzindo custos de contexto anticompetitivos, permitam melhorar a regulação e supervisão no sector, mediante a identificação de situações do dia-a-dia da regulação e da supervisão, que não sendo imputáveis aos agentes financeiros, os afectem negativamente, como é o caso, designadamente, dos custos de contexto: de tempo, administrativos ou procedimentais e parafiscais. Os resultados deste exercício devem contribuir efectivamente para identificar os obstáculos, dificuldades e entraves ao aperfeiçoamento da actual regulação e supervisão no sector financeiro e identificar os objectivos que cada supervisor deverá atingir no âmbito da eficácia e eficiência da sua actuação, e melhorar a articulação entre os vários supervisores, visando a prestação de melhores serviços aos supervisionados e aos consumidores de produtos e serviços financeiros. A avaliação e as recomendações do Fundo Monetário Internacional (FMI) O resultado do exercício de avaliação da regulação e supervisão do sector segurador português, efectuado em 2006 pelo FMI, traduziu-se no reconhecimento internacional do trabalho realizado e representa um estímulo para a continuidade e aprofundamento da estratégia que tem vindo a ser seguida, mas acarreta indubitavelmente uma responsabilidade acrescida por parte de todos os intervenientes no mercado segurador. Pela sua relevância em termos institucionais, importa ponderar adequadamente as recomendações efectuadas pelo FMI no âmbito dos objectivos e da independência do ISP. Assim, no que concerne aos objectivos, foi recomendada a transferência da gestão do Fundo de Garantia Automóvel e do Fundo de Acidentes de Trabalho para uma outra entidade, concentrando os objectivos do ISP na regulação e supervisão. O FMI recomenda ainda uma alteração dos estatutos do ISP, no sentido de introduzir um reforço da respectiva independência na vertente financeira. Plano estratégico de 28

10 Estamos pois perante um contexto nacional em profunda mudança e que gera, só por si, grandes desafios para a regulação e supervisão do sector segurador e de fundos de pensões Contexto internacional A actividade do ISP tem sido igualmente influenciada pelos desenvolvimentos registados a nível internacional, nomeadamente os que se perspectivam nos fora internacionais mais relevantes, bem como pela política de cooperação com autoridades congéneres. O desenvolvimento do Solvência II O projecto Solvência II irá reformular profundamente as bases em que assenta o sistema de solvência da actividade seguradora na União Europeia. Os objectivos essenciais desse projecto são o incremento da protecção dos tomadores de seguros e beneficiários, por um lado, e o reforço da competitividade das empresas de seguros da União Europeia, associado a uma afectação eficiente dos recursos de capital, por outro. Com o novo modelo subjacente ao Solvência II serão estabelecidos requisitos de capital sensíveis aos riscos a que as empresas estão expostas, incorporando elementos tanto quantitativos como qualitativos que influenciam o perfil de risco e atribuindo às autoridades de supervisão poderes e meios para avaliar a solvência da empresa numa óptica prospectiva e orientada para os riscos. Essa abordagem é ainda complementada por um incremento significativo da prestação de informação aos tomadores e ao mercado. O primeiro grande desafio que o Solvência II coloca consiste no desenvolvimento e implementação de sistemas de gestão de riscos e de controlo interno apropriados à natureza e dimensão do negócio, os quais devem ser vistos como um meio essencial para fomentar uma verdadeira cultura de gestão de riscos e, em última análise, permitir a avaliação interna dos requisitos financeiros necessários. Plano estratégico de 28

11 O papel da IAIS e do CEIOPS No contexto dos diversos fora internacionais com relevância para a actividade do ISP assumem especial importância a Associação Internacional de Supervisores de Seguros (IAIS), pelo seu papel de standard setter internacional na área dos seguros, e o Comité das Autoridades Europeias de Supervisão dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma (CEIOPS), estrutura fulcral no âmbito do processo de regulação e supervisão do sector segurador e de fundos de pensões na União Europeia. Os trabalhos de desenvolvimento das bases de um modelo de solvência aplicável internacionalmente ao sector segurador, que se encontram a decorrer em sede da IAIS, devem continuar a merecer um acompanhamento por parte do ISP concomitante com a respectiva importância estratégica. No âmbito do CEIOPS, dada a relevância dos trabalhos enquadrados no projecto Solvência II, é fundamental que o ISP possa ter condições para assumir uma participação activa e liderante nos diversos grupos de trabalho. A política de cooperação com autoridades congéneres No contexto da actividade do ISP é igualmente de mencionar a importância do estreito relacionamento com as autoridades de supervisão de outros países, nomeadamente através da participação nos trabalhos da Associação de Supervisores de Seguros Lusófonos (ASEL) e da Associação de Supervisores de Seguros da América Latina (ASSAL). Realça-se ainda a vertente das relações de cooperação em geral e, muito especialmente, com os países de língua oficial portuguesa, tirando partido das mais-valias específicas de Portugal no espaço lusófono, resultantes da língua comum e do relacionamento histórico. A orientação da política de cooperação deve enquadrar-se nos princípios estruturantes da política externa nacional, privilegiando acções concretas que possam contribuir para a promoção dos mercados segurador e de fundos de pensões locais e para o desenvolvimento da correspondente regulação e supervisão, com especial enfoque na formação destinada à especialização dos respectivos recursos humanos. Plano estratégico de 28

12 A crescente globalização dos mercados e a dimensão e profundidade dos desafios colocados pelos desenvolvimentos a nível internacional, com reflexos posteriores no mercado nacional, tornam imprescindível o desenho de uma orientação estratégica que atribua uma importância significativa ao acompanhamento adequado do contexto internacional e respectivas evoluções. 3. TENDÊNCIAS E DESAFIOS A planificação estratégica do ISP é igualmente influenciada por um conjunto de tendências e desafios que são induzidos pela sociedade em geral e pela evolução dos referenciais de base das políticas de regulação e supervisão A necessidade de regulação e supervisão As assimetrias de informação entre operadores e consumidores A par do elevado grau de importância dos serviços financeiros na economia global, um dos factores determinantes da necessidade de regulação e supervisão reside na existência de importantes assimetrias de informação entre os consumidores e os prestadores de serviços, as quais se podem manifestar nos riscos moral e de selecção adversa, com as consequências negativas que daí decorrem para o sector financeiro em geral. Assim, para além da criação de um quadro de regulação contratual que disponha sobre os princípios elementares de protecção dos consumidores, e da definição de um conjunto de princípios prudenciais que delimitem o acesso à actividade e que estabeleçam altos padrões de solidez financeira para os operadores, torna-se imprescindível a existência de entidades de supervisão que, pela sua actuação ao nível do controlo das garantias financeiras e da conduta de mercado das empresas, possam contribuir para fomentar a confiança dos consumidores. A crescente complexidade dos produtos A globalização dos mercados financeiros e a inovação ao nível dos produtos e das técnicas de gestão têm-se traduzido num nível de complexidade acrescido, quer para os operadores e para as autoridades de supervisão, quer para os consumidores. Plano estratégico de 28

13 Perante esta complexidade, exige-se às empresas que disponham dos mecanismos de gestão de riscos adequados e suficientes, para que possam, em consonância com a respectiva estratégia de negócio, aproveitar as oportunidades criadas pelos instrumentos financeiros disponíveis no mercado e pelas mais recentes e inovadoras técnicas de gestão e mitigação de riscos. Às autoridades de supervisão exige-se que regulem e supervisionem eficientemente, por forma a contribuírem para a estabilidade e solidez financeira do mercado e para uma transparência acrescida do mesmo, de modo a salvaguardar o interesse dos consumidores de produtos financeiros A convergência com os padrões internacionais A avaliação da estabilidade e robustez dos sistemas financeiros é hoje em dia efectuada essencialmente com base na verificação do grau de aderência da regulação e do processo de supervisão aos princípios internacionais relevantes. Ganha assim especial importância a prossecução de estratégias tendentes à convergência com os melhores padrões internacionais e a execução de exercícios de auto-avaliação que permitam diagnosticar atempadamente potenciais vulnerabilidades O enfoque na transparência e na comunicação O papel das consultas públicas no processo de regulamentação Uma das facetas dos modernos sistemas de regulação é a crescente ênfase na respectiva transparência. É hoje reconhecido que a implementação de processos de consulta pública pode contribuir para o aumento da eficácia da regulamentação e para o equilíbrio dos interesses dos intervenientes no mercado, consumidores e outros utilizadores de produtos e serviços da actividade seguradora e de gestão de fundos de pensões. O alargamento do leque de abordagens e soluções alternativas resultante da diversificação de conhecimentos e experiências que podem ser carreados para o processo regulamentar contribui efectivamente para o incremento da qualidade, rigor e utilidade da regulamentação emitida. Plano estratégico de 28

14 A importância da comunicação aberta e transparente com as entidades supervisionadas Ao nível do processo de supervisão verifica-se uma tendência crescente para o reforço da importância da comunicação entre supervisor e supervisionado, no sentido de permitir uma melhor compreensão dos riscos efectivamente incorridos pelos operadores, uma maior familiarização com os modelos utilizados na gestão e uma clarificação dos próprios regimes de adequação de capital e de solvência. De igual modo, a crescente complexidade e sofisticação das ferramentas de gestão e mensuração aconselha à procura de um entendimento e de uma linguagem comum que possam contribuir para optimizar o processo de supervisão Uma regulamentação baseada em princípios A substituição de regras rígidas por princípios de gestão sã e prudente Nos modernos regimes de regulação tem-se vindo a verificar uma crescente tendência de substituição de regras rígidas por princípios de gestão sã e prudente. Este é um caminho irreversível que deve gradualmente estender-se a todas as áreas do sector segurador e de fundos de pensões. No entanto, este processo de flexibilização da regulamentação deve ser acompanhado por um reforço da transparência e dos mecanismos de prestação de informação e de responsabilização dos órgãos de administração dos operadores. Além disso, sem prejuízo da evolução dos procedimentos de supervisão, torna-se essencial o estabelecimento de exigências acrescidas ao nível da implementação e monitorização de procedimentos de controlo interno pelos operadores, que efectivamente traduzam uma garantia adicional relativamente à prossecução de princípios de gestão sã e prudente. Plano estratégico de 28

15 3.5. Uma supervisão orientada para o risco A importância da matriz de riscos no processo de supervisão A nova abordagem de supervisão orientada para o risco requer, em primeiro lugar, a identificação dos riscos a que as empresas estão expostas e, em seguida, uma correcta modelização e avaliação dos mesmos. De acordo com esta nova abordagem, a avaliação dos riscos passará a ser efectuada segundo pressupostos técnicos e financeiros realistas, compatíveis com a realidade económica e com a experiência das empresas de seguros. Essa nova filosofia constitui um desafio tanto para as empresas como para as autoridades de supervisão, nomeadamente pela acrescida especialização dos recursos humanos que é necessária e pela qualidade e quantidade de informação requerida. O processo de supervisão orientado para o risco deve abranger todas as áreas relevantes na gestão do negócio, por forma a permitir o diagnóstico da situação global da empresa sob a perspectiva dos vários riscos envolvidos e auxiliar a identificação de áreas específicas de risco que necessitem de especial atenção. A aprovação e a supervisão de modelos internos de capital No âmbito do modelo subjacente ao Solvência II, as empresas de seguros podem, em alternativa à utilização de fórmulas-padrão para determinação do requisito de capital, solicitar a aprovação pelas autoridades de supervisão de modelos internos, parciais ou totais, que permitam adequar os requisitos de capital à especificidade dos riscos incorridos. Esta possibilidade incentiva as empresas a avaliar os seus riscos com maior precisão e a melhorar de forma contínua esses modelos, adaptando-os à evolução dos mercados financeiros e à tecnologia disponível. No entanto, a aprovação e supervisão de modelos internos coloca um ónus e uma responsabilidade acrescidos nas autoridades de supervisão, nomeadamente pela necessidade destas disporem de recursos humanos devidamente apetrechados e com conhecimentos específicos adequados à avaliação dos diferentes tipos de risco e dos próprios sistemas. Este é talvez o maior desafio que as autoridades de supervisão do sector segurador na União Europeia terão de ter em consideração neste período de adaptação ao Solvência II. Plano estratégico de 28

16 4. OBJECTIVOS, ESTRATÉGIAS E ACÇÕES Em termos estratégicos o ISP assume para o triénio os seguintes objectivos: Objectivos: 1. Assegurar a definição e o cumprimento de adequados níveis de solidez financeira por parte dos operadores 2. Assegurar a definição e a efectiva implementação de elevados padrões de conduta por parte dos operadores 3. Fomentar a implementação de eficientes sistemas de gestão e de controlo por parte dos operadores 4. Contribuir para a inovação e competitividade do mercado segurador e de fundos de pensões 5. Promover a compreensão do funcionamento do sector segurador e de fundos de pensões por parte dos consumidores 6. Reforçar a estratégia de cooperação internacional 7. Dispor de recursos humanos suficientes, qualificados e motivados 8. Ser uma instituição de referência na implementação de práticas de responsabilidade social 9. Maximizar a utilização eficiente dos recursos disponíveis Relativamente a cada um dos objectivos são adoptadas as estratégias a prosseguir, as quais incorporam um conjunto de acções destinadas à prossecução efectiva do objectivo em causa. Plano estratégico de 28

17 Objectivo 1: Assegurar a definição e o cumprimento de adequados níveis de solidez financeira por parte dos operadores Estratégia 1.1: Aprofundar e aperfeiçoar a regulamentação e o processo de supervisão das garantias financeiras das empresas de seguros e da solvência dos fundos de pensões Elaborar um novo regime de solvência dos fundos de pensões, mais flexível, consistente com a realidade económica subjacente e sensível aos riscos incorridos Estudar e monitorizar a adequação das bases técnicas aplicáveis às pensões decorrentes de acidentes de trabalho e respectiva remição Reforçar as metodologias de análise da suficiência das provisões técnicas das empresas de seguros, designadamente das provisões matemáticas Aprofundar a aplicação do regime Prudent Person na área dos investimentos das empresas de seguros e dos fundos de pensões, reforçando os requisitos de transparência, de gestão de riscos e de controlo interno Reforçar os procedimentos de análise de risco das novas tipologias de investimentos utilizados pelas empresas de seguros e pelos fundos de pensões Reformular o reporte de informação financeira para efeitos prudenciais, designadamente, com base no novo plano de contas para as empresas de seguros Estruturar um processo de revisão, pela supervisão, relativamente à prestação de informação financeira ao mercado por parte das empresas de seguros com base no novo plano de contas Elaborar um plano de contas para os fundos de pensões Consolidar o processo de supervisão dos fundos de pensões baseado no risco Reforçar a comunicação com os actuários responsáveis e com os revisores oficiais de contas enquanto elementos-chave da governação e do processo de supervisão Plano estratégico de 28

18 Generalizar a elaboração de manuais de procedimentos de supervisão, nomeadamente no que se refere às acções de inspecção on-site Estratégia 1.2: Efectuar um acompanhamento profundo e continuado do projecto de revisão do sistema de solvência do sector segurador na União Europeia (Solvência II) Assegurar a presidência do grupo constituído no Conselho da União Europeia durante a Presidência Portuguesa para efeitos da discussão da proposta de Directiva relativa ao Solvência II, a apresentar pela Comissão Europeia Assegurar a presidência do Grupo de Trabalho do Pilar III/Contabilidade constituído no âmbito do Comité das Autoridades Europeias de Supervisão dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma (CEIOPS) Participar de forma activa e liderante nos restantes grupos de trabalho do CEIOPS no âmbito do projecto Solvência II Estratégia 1.3: Assegurar uma adaptação tempestiva e gradual às metodologias utilizadas na determinação dos requisitos financeiros decorrentes do Solvência II Antecipar, para efeitos de reporte ao ISP, o cálculo das provisões técnicas a justo valor, com emissão de linhas de orientação técnicas Fomentar a participação do mercado segurador português nos estudos de impacto quantitativo (QIS), através de contactos com a Associação Portuguesa de Seguradores e da disponibilização de um contacto permanente no ISP para apoio ao mercado no decurso dos exercícios Elaborar um plano estruturado de implementação de uma matriz de riscos para efeitos do processo de supervisão, em sintonia com os desenvolvimentos do Solvência II Plano estratégico de 28

19 Estratégia 1.4: Adequar a regulamentação e o processo de supervisão dos corretores de seguros ao novo regime jurídico da mediação Estabelecer princípios contabilísticos aplicáveis à prestação de informação financeira por parte dos corretores de seguros Desenvolver um novo processo de supervisão da adequação da estrutura económico-financeira dos corretores de seguros com base em indicadores de risco relativos à respectiva actividade Objectivo 2: Assegurar a definição e a efectiva implementação de elevados padrões de conduta por parte dos operadores Estratégia 2.1: Consolidar as estruturas e os mecanismos de governação relacionados com a conduta de mercado Colaborar, no âmbito do novo regime jurídico do contrato de seguro, na definição e consagração de princípios e regras em matéria de conduta de mercado, em linha com os melhores exemplos de direito comparado e práticas internacionais Definir princípios gerais de conduta de mercado, em linha com os Insurance Core Principles da Associação Internacional de Supervisores de Seguros (IAIS) Potenciar o estabelecimento de um conjunto de princípios concretos de conduta de mercado por parte dos diferentes intervenientes no processo de intermediação de seguros Divulgar entendimentos do ISP sobre a aplicação prática e concreta dos princípios de conduta de mercado Regulamentar a figura do responsável pelas reclamações, a nomear por cada empresa de seguros Contribuir para a criação/desenvolvimento de sistemas de resolução extrajudicial de conflitos no âmbito do sector segurador e de fundos de pensões, que assegurem os princípios de justiça, celeridade e adequação de custos Fomentar a utilização pelos consumidores dos sistemas de gestão das reclamações implementados na estrutura orgânica de cada operador, assumindo o ISP uma intervenção complementar Plano estratégico de 28

20 Estratégia 2.2: Reforçar o processo de supervisão da conduta de mercado Estruturar um novo processo de supervisão off-site relativamente à informação (pré-contratual e durante a vigência dos contratos) que as empresas de seguros e as sociedades gestoras de fundos de pensões devem obrigatoriamente fornecer aos seus clientes Acompanhar a implementação e funcionamento das comissões de acompanhamento dos planos de pensões e do provedor dos participantes e beneficiários Monitorizar a aplicação das alterações legislativas recentes, e, em particular, do regime específico de regularização de sinistros automóvel Acompanhar a aplicação de códigos de conduta por parte dos operadores Estruturar um novo processo de supervisão off-site e on-site dos mediadores de seguros, focalizado na conduta de mercado, adequado às diferentes tipologias de mediadores Intensificar a monitorização da publicidade nos seguros e fundos de pensões Estabelecer indicadores de risco e áreas de risco com base nas reclamações apresentadas pelos consumidores Reforçar o programa de acções de inspecção on-site dedicadas à temática da conduta de mercado, privilegiando os indicadores e as áreas de risco identificados Plano estratégico de 28

21 Objectivo 3: Fomentar a implementação de eficientes sistemas de gestão e de controlo por parte dos operadores Definir requisitos mínimos específicos a aplicar pelas empresas de seguros no âmbito dos sistemas de gestão de riscos e controlo interno, em linha com o Solvência II Divulgar orientações que consubstanciem boas práticas relativamente à gestão de riscos e ao controlo interno aplicáveis a cada um dos tipos de riscos incorridos pelas empresas de seguros Regulamentar os sistemas de gestão de riscos e de controlo interno a desenvolver pelas entidades gestoras de fundos de pensões Divulgar orientações que consubstanciem boas práticas relativamente à gestão de riscos e ao controlo interno aplicáveis a cada um dos tipos de riscos inerentes à gestão dos fundos de pensões Objectivo 4: Contribuir para a inovação e competitividade do mercado segurador e de fundos de pensões Estratégia 4.1: Criar condições regulamentares e operacionais que potenciem a inovação e a competitividade Prosseguir a utilização de processos de consulta e reforçar a ponderação custo/benefício na elaboração de nova regulamentação Realizar avaliações sucessivas à introdução de nova regulamentação por forma a medir o respectivo impacto efectivo Contribuir, no âmbito do Conselho Nacional de Supervisores Financeiros, para o reforço dos princípios de better regulation do sector financeiro Consolidar a regulamentação em vigor por forma a torná-la mais acessível aos operadores e ao público em geral Proceder aos ajustamentos na regulamentação decorrentes do novo regime jurídico do contrato de seguro Plano estratégico de 28

22 Prosseguir a linha de orientação para uma regulamentação baseada em princípios, reforçando simultaneamente a transparência e a responsabilização dos operadores Estabelecer um observatório de jurisprudência que reforce o papel do ISP enquanto entidade de referência no conhecimento do direito sobre os seguros e consolide a sustentação técnica de propostas de intervenção legislativa nas áreas mais relevantes Estabelecer, para os mesmos efeitos, um observatório de iniciativas legislativas de direito comparado próximo Estudar a possibilidade de utilização mais alargada e reconhecimento de instrumentos de gestão, mitigação e transferência de riscos em ambiente Solvência I e nos fundos de pensões Estabelecer a necessidade de elaboração de um único conjunto de demonstrações financeiras por parte dos operadores, utilizável para efeitos de divulgação ao mercado e de reporte prudencial Continuar a aperfeiçoar os sistemas de reporte de informação ao ISP, privilegiando a utilização do Portal ISPnet Estratégia 4.2: Contribuir para o desenvolvimento de novas oportunidades para o mercado segurador e de fundos de pensões Contribuir para o aperfeiçoamento de legislação no âmbito dos seguros obrigatórios que possibilite/facilite a respectiva cobertura pelo mercado segurador Contribuir para o reforço da importância dos seguros e dos fundos de pensões no edifício da previdência social e para o fortalecimento dos seguros como veículo complementar do Serviço Nacional de Saúde Desenvolver regulamentação de base sobre a exploração de seguros de saúde vitalícios Desenvolver regulamentação de base sobre o financiamento de responsabilidades com benefícios de saúde pós-emprego no âmbito dos fundos de pensões Incentivar a criação de pools para subscrição de riscos de segurabilidade fortemente condicionada Plano estratégico de 28

23 Objectivo 5: Promover a compreensão do funcionamento do sector segurador e de fundos de pensões por parte dos consumidores Estratégia 5.1: Contribuir para o reforço da educação financeira e para a criação de uma cultura de percepção e mitigação dos riscos por parte dos consumidores Promover a cooperação com instituições dos diferentes níveis de ensino, por forma a assegurar a divulgação in-loco das diferentes tipologias de riscos assumidos no quotidiano pelos indivíduos e pelas empresas e do papel dos diferentes tipos de seguros na sua mitigação Contribuir para o reconhecimento da importância do seguro na sociedade e para o papel da poupança como meio privilegiado de assegurar a manutenção de níveis adequados de rendimento na reforma Estratégia 5.2: Fornecer aos consumidores informação clara, relevante e imparcial sobre os custos, os riscos e os benefícios dos produtos do sector segurador e de fundos de pensões Realizar acções de informação genérica sobre os produtos de seguros e fundos de pensões e respectivos riscos, em linguagem acessível ao consumidor comum Divulgar informação aos consumidores relativamente à existência de seguros acessórios de outros produtos Disponibilizar informação relativa às comissões suportadas pelos tomadores de seguro e pelos contribuintes de fundos de pensões no âmbito dos produtos mais relevantes Publicar informação destinada a alertar os consumidores sobre os direitos que lhes assistem no âmbito do novo regime da mediação de seguros e do novo regime dos fundos de pensões, bem como sempre que exista um número de reclamações que indicie necessidades de esclarecimento sobre o seguro em geral ou sobre ramos específicos Plano estratégico de 28

24 Objectivo 6: Reforçar a estratégia de cooperação internacional Desenvolver a cooperação com as instituições internacionais do sector segurador e de fundos de pensões em que o ISP participa Definir e sistematizar uma política de cooperação internacional enquadrada nos princípios estruturantes da política externa nacional Potenciar a cooperação com os países de língua oficial portuguesa Privilegiar acções de cooperação concretas que possam contribuir para a promoção dos mercados segurador e de fundos de pensões locais e para o desenvolvimento da correspondente regulação e supervisão Objectivo 7: Dispor de recursos humanos suficientes, qualificados e motivados Estratégia 7.1: Garantir que o ISP dispõe de quadros em número adequado para cumprir a sua missão e responsabilidades Estabelecer, num quadro de mutação constante, rotinas de revisão dos requisitos mínimos para o exercício de funções Promover o processo de admissão dos quadros necessários e indispensáveis para prosseguir os objectivos do ISP Incentivar políticas de estágios que permitam formar um conjunto de técnicos com competências adequadas a que o ISP possa recorrer quando tal se tornar necessário Plano estratégico de 28

25 Estratégia 7.2: Garantir a crescente qualificação dos quadros do ISP Ajustar as políticas de recrutamento face às necessidades e às exigências do ambiente Solvência II Reforçar a formação dos quadros técnicos tendo em vista o ambiente Solvência II, nomeadamente nas áreas da validação de modelos internos, na supervisão com base nos riscos e nas metodologias de determinação de provisões técnicas a justo valor Participar nas acções de permuta temporária de quadros técnicos com outras autoridades de supervisão da União Europeia Fomentar o processo de entre-ajuda e partilha interna de conhecimentos, nomeadamente através da formação interna, aberta a trabalhadores de outras estruturas Estratégia 7.3: Garantir a motivação dos quadros do ISP Dispor de um modelo de política de recursos humanos ajustado à missão e responsabilidades do ISP e potenciador da motivação dos respectivos quadros Reunir dados para se constituir um benchmarking credível e realista, a fim de comparar a situação existente no ISP com a apurada por aquele instrumento Reforçar as relações interdepartamentais por forma a facilitar o trabalho em equipa e aumentar os níveis de coesão organizacional Planificar uma criteriosa política de mobilidade de quadros que contribua para o dinamismo da organização e para o reforço da comunicação e interacção entre as várias estruturas Potenciar o apoio às actividades da Casa de Pessoal do ISP Plano estratégico de 28

26 Objectivo 8: Ser uma instituição de referência na implementação de práticas de responsabilidade social Estratégia 8.1: Tomar medidas com impacto no tecido social Manter uma política eticamente irrepreensível na aplicação de normas de natureza laboral Promover, sempre que possível e em articulação com as entidades competentes, a admissão nos quadros do ISP de pessoas com deficiências, que sejam detentoras das competências necessárias ao desempenho das suas funções Reforçar os mecanismos de ligação com a população reformada do ISP Entregar material informático descontinuado a instituições de ensino/solidariedade social Apoiar iniciativas de solidariedade social por parte dos trabalhadores do ISP Promover a recolha de sangue junto dos trabalhadores do ISP Estratégia 8.2: Implementar procedimentos que contribuam para a melhoria das condições de vida e do meio ambiente Promover a utilização de material reciclado e o uso eficiente da energia Fomentar o desenvolvimento de procedimentos ambientalmente responsáveis, por forma a promover a reciclagem dos materiais usados internamente Assegurar condições destinadas a promover o bem-estar e a saúde dos trabalhadores do ISP Plano estratégico de 28

27 Objectivo 9: Maximizar a utilização eficiente dos recursos disponíveis Estratégia 9.1: Racionalizar a utilização de um novo edifício destinado à instalação do ISP Dotar o ISP de uma boa planificação de espaço para os postos de trabalho, de acordo com preocupações ergonómicas Assegurar condições para a existência de bons espaços de arquivos departamentais e central, salas de reuniões suficientes, salas de formação e um auditório Estratégia 9.2: Nortear a gestão operacional e o desenvolvimento da arquitectura de sistemas pelo cumprimento de boas práticas e pela adesão a standards independentes Assegurar a gestão operacional dos ambientes de infra-estrutura segundo as melhores práticas e recomendações dos fabricantes das soluções e equipamentos Adoptar normas standard de segurança dos sistemas de informação, tanto de mitigação e resolução de riscos como de gestão do próprio processo de segurança Desenvolver e implementar um plano de continuidade da actividade e de política de segurança Definir e implementar a evolução dos ambientes de infraestrutura e postos de trabalho, através da adopção de soluções actuais em termos de suporte e funcionalidades Estratégia 9.3: Proporcionar maior eficiência na realização dos processos internos e orientar o desenvolvimento dos sistemas de informação na relação com o exterior Plano estratégico de 28

28 Reforçar a estruturação dos sistemas de gestão de riscos e controlo interno do ISP Manter políticas de aquisição de bens e serviços orientadas por princípios de eficiência, equidade e responsabilidade social Apostar na gestão electrónica da informação e implementar sistemas transversais de gestão documental e workflow no ISP para suporte aos processos de gestão internos Implementar um modelo de gestão/governance de TI destinado a maximizar os níveis de qualidade de prestação de serviços Potenciar a utilização e desenvolvimento do Portal ISPnet como canal privilegiado na troca de informação e facilitador da consistência dos processos de supervisão Reformular e utilizar o sítio de Intranet do ISP como promotor da colaboração interdepartamental, de suporte aos processos internos e de repositório de conhecimento Privilegiar o sítio da Internet do ISP como ferramenta essencial para a comunicação com o exterior, reforçando a sua qualidade, actualidade e facilidade de utilização Lisboa,24 de Maio de 2007 O CONSELHO DIRECTIVO Fernando Nogueira (Presidente) António Osório (Vice-Presidente) Rodrigo Lucena (vogal) Rui Carp (vogal) Plano estratégico de 28

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