Prof. Benito Piropo Da-Rin
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- Luiz Gustavo Santarém
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1 Prof. Benito Piropo Da-Rin
2 Histórico: Início em 1914 (Ardern & Lockett): tentativa de oxidar esgotos para redução de odores; Nome: deriva da noção de que o oxigênio fazia com que o lodo adquirisse uma certa atividade, cuja natureza se desconhecia, mas que era eficaz para depurar esgotos.
3 Diagrama esquemático:
4 Dimensionamento (histórico): Tempo de detenção hidráulica (R) V = Q. t Taxa de aplicação volumétrica (considera MSi): MSi t W = V MSi t V = W V = Q. S W i Fator de carga (Considera MX) MSi t F = MX F = MSi t V. X V = MSi t F. X V = Q. Si F. X
5 Relação A/M (ou F/M, ou U): Avalia melhor massas de substrato e organismos: substrato = alimento consumido organismos =organismos ativos Alimento consumido: MS/ t = Q (Si S) Organismos ativos: representados pelos SSV (90% do material celular é volátil) MXv = Xv. V A M = U = MS t MX v
6 Relação A/M (ou F/M, ou U) - Dimensionamento: Parâmetros e constantes do processo (A/M) Dados do projeto: Q: vazão média afluente (m 3 /d) Si: Concentração de substrato no afluente (kg/m 3 ) Parâmetros arbitrados pelo projetista U: Relação Alimento/Microrganismos Xv: Concentração de SSV no reator biológico Constantes do processo K: Taxa específica de remoção de substrato (L/mg.d)
7 Relação A/M (ou F/M, ou U) - Dimensionamento: S: obtido através de balanço de massa (substrato) em torno do reator biológico v i v i X U S S Q V K U S V X S S Q MXv t MS U. ).(. ).( = = = =
8 Relação A/M (ou F/M, ou U) - Dimensionamento: Produção de excesso de lodo Massa de lodo produzida devida à síntese: ( MX t) = Y.( MS t) v s (Y = fração da massa do substrato convertida em material celular) Massa de lodo consumida por respiração endógena: ( MX t) = b. MX v e v (b = fração da biomassa que morre na unidade de tempo) Produção líquida: MX v ( MX v t t) = Y.( MS = Y. Q.( S i t) S) b. MX b. X v v. V
9 Idade do lodo (considera transformação de substrato em biomassa) Produção de excesso de lodo: ( MX t) = X. V t v v Idade do lodo ou tempo médio de residência celular: tempo médio de permanência de uma partícula no sistema; Avaliação: relação entre massa contida no reator e excesso produzido na unidade de tempo: θ c = MX MX v v t V. X θ = q. X v c = v V q
10 Idade do lodo - Dimensionamento Parâmetros e constantes do processo (θ c ) Dados do projeto: Q: vazão média afluente (m 3 /d) S i : Concentração de substrato no afluente (kg/m 3 ) X ii : Conc. de Sólidos em Suspensão Fixos no afluente (kg/m 3 ) Parâmetros arbitrados pelo projetista θ c : Idade do lodo X: Concentração de SST no reator biológico Constantes do processo K: Taxa específica de remoção de substrato (l/mg.d) Y: Coeficiente de produção (adimensional) b: Taxa específica de respiração endógena (d -1 ) f: Fração dificilmente biodegradável do mat. celular (adimensional)
11 Idade do lodo - Dimensionamento t MS b Y MX S S Q t MS K Y b S c c a i c c + = = + =.. 1. ).(... 1 θ θ θ θ X MX V MX MX MX Q X MX MX MX MX MX b f MX i v c ii i e a v a c e = + = = + = = θ θ.....
12 Correlação entre idade do lodo e relação A/M 1 θ c = Y. U b
13 Suprimento de Oxigênio Concentração de O 2 no TA: de 1 a 2 mg/l Consumo de O 2 : Para produção de energia: a.q.(si-s) Para respiração endógena: b.xv.v Total: MO 2 / t = a.q.(si-s) + b.xv.v Valores práticos: Variantes convencionais: MO 2 / t =1,5 Q(Si-S) Aeração prolongada: MO 2 / t =2,5 Q(Si-S)
14 Retorno de lodo ativado (Recirculação): Toda a massa de sólidos que entra no DF com o afluente (Q+Qr) deve retornar ao TA com a vazão Qr Relação de recirculação r : ( Q r Qr r = Qr = r. Q Q = + r. Q) Xv = r. Q. Xvu Xvu Xv Xv
15 Elevatórias de recirculação
16 Elevatórias de recirculação
17 Tipos de fluxo no TA Pistão (Plug-flow): TA longo e estreito; Mistura completa: TA quadrado ou circular Fluxo arbitrário: Forma intermediária;
18 Dispositivos de aeração Ar difuso Mecânicos Mistos
19 Aeração por ar difuso Usam compressores ou sopradores ( blowers ) Tipos de difusores Bocais ou orifícios (bolhas grosseiras) Placas porosas ou tecidos (bolhas finas) Tubos perfurados Membranas perfuradas Localização dos difusores: Centrais ou laterais Fixos (fundo ou estruturas), braços articulados
20 Ar difuso: sopradores e compressores
21 Ar difuso: difusores tipo bocais, tubos perfurados e orifícios (bolhas grosseiras)
22 Ar difuso: difusores tipo bocais, tubos perfurados e orifícios (bolhas grosseiras)
23 Ar difuso: difusores tipo tubos e tecidos (bolhas médias)
24 Ar difuso: difusores laterais, braços articulados (bolhas médias)
25 Ar difuso: difusores tipo placas porosas (bolhas finas)
26 Ar difuso: difusores placas porosas fixas no fundo (bolhas finas)
27 Ar difuso: difusores tipo Membrana
28 Aeração mecânica Posição do eixo: Horizontal: 70 a 110 RPM φ = 0,7 a 1,0 m Vertical Baixa rotação: 40 a 60 RPM φ até ca. 3m Alta rotação: 500 a 800 RPM (sem redutor) Situação no TA: Em plataforma fixa Flutuante
29 Aerador mecânico de eixo horizontal
30 Aerador mecânico de eixo vertical
31 Aerador mecânico de eixo vertical
32 Aerador de eixo vertical, baixa rotação, plataforma fixa
33 Aerador de eixo vertical, alta rotação, flutuante
34 Aerador tipo turbina
35 Aerador misto (difusor e misturador)
36 Aeradores tipo jet
37 Variantes do processo O que varia? Valores dos parâmetros de dimensionamento Tipo de fluxo no TA Formas de introdução de Oxigênio
38 Variante convencional
39 Variante convencional
40 Variante convencional
41 Aeração Proporcional
42 Aeração Proporcional
43 Aeração Escalonada
44 Aeração Escalonada
45 Aeração Escalonada
46 Aeração Escalonada
47 Aeração Escalonada
48 Aeração Escalonada
49 Aeração Escalonada
50 Aeração Escalonada
51 Aeração Escalonada
52 Variante em mistura completa
53 Variante em mistura completa
54 Variante em mistura completa
55 Variante em mistura completa
56 Variante em mistura completa
57 Variante em mistura completa
58 Alta capacidade (ou Alta taxa)
59 Alta capacidade (ou Alta taxa)
60 Aeração prolongada
61 Aeração prolongada
62 Aeração prolongada
63 Aeração prolongada
64 Aeração prolongada
65 Aeração prolongada
66 Reatores Sequenciais em Batelada - SBR
67 Reatores Sequenciais em Batelada - SBR
68 Reatores Sequenciais em Batelada - SBR
69 Reatores Sequenciais em Batelada - SBR
70 Reatores Sequenciais em Batelada - SBR
71 Estabilização por contato
72 Estabilização por contato
73 Estabilização por contato
74 Poço profundo
75 Poço profundo
76 Oxigênio puro
77 Oxigênio puro
78 Oxigênio puro
79 Oxigênio puro
80 Oxigênio puro
81 Prof. Benito Piropo Da-Rin
13 Sistemas de lodos ativados
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