Educação integral e(m) tempo integral: Espaços no Programa Bairro-Escola, Nova Iguaçu RJ

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UNIRIO Cetro de Ciêcias Humaas e Sociais CCH Programa de Pós-Graduação Mestrado em Educação Educação itegral e(m) tempo itegral: Espaços o Programa Bairro-Escola, Nova Iguaçu RJ Por: Alessadra Victor N. Rosa 2011

2 ALESSANDRA VICTOR DO NASCIMENTO ROSA Educação itegral e(m) tempo itegral: Espaços o Programa Bairro-Escola, Nova Iguaçu RJ Dissertação apresetada ao Programa de Pós-graduação em Educação da Uiversidade Federal do Estado do Rio de Jaeiro como Requisito parcial para a obteção do título de Mestre em Educação. Orietadora: Profª Drª Lígia Martha Coimbra da Costa Coelho RIO DE JANEIRO 06 de abril de 2011

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4 R788 Rosa, Alessadra Victor do Nascimeto. Educação itegral e(m) tempo itegral : espaços o Programa Bairro Escola, Nova Iguaçu - RJ / Alessadra Victor do Nascimeto Rosa, f. Orietador: Lígia Martha Coimbra da Costa Coelho. Dissertação (Mestrado em Educação) Uiversidade Federal do Estado do Rio de Jaeiro, Rio de Jaeiro, Programa Bairro-Escola. 2. Educação itegral. 3. Educação - Nova Iguaçu (RJ). I. Coelho, Lígia Martha Coimbra da Costa. II. Uiversidade Federal do Estado do Rio de Jaeiro (2003-). Cetro de Ciêcias Humaas e Sociais. Curso de Mestrado em Educação. III. Título. CDD 372

5 O setir é idispesável para se chegar ao saber Atoio Damasio

6 Dedico este trabalho aos meus pais Valdecy Freitas e Olival Victor

7 v AGRADECIMENTOS Primeiramete, agradeço a Deus por me proporcioar e me proteger durate todos os mometos da miha vida. Aos meus pais, pela miha formação como pessoa e orietação o camiho dos estudos, bem como pela compreesão os mometos de ausêcia. À miha irmã Rozilda, fote de admiração. Agradeço à miha orietadora, Ligia Martha Coimbra da Costa Coelho, por ter me recebido o PPGEdu da UNIRIO, sem distição ou qualquer tipo de precoceito, pela dispoibilidade, dedicação e amizade. Sua calma, paciêcia, sabedoria e competêcia servirão de exemplo para a miha vida detro e/ou fora de sala de aula. Às professoras Nailda Boato e Luciaa Marques, pelos cometários extremamete relevates para o processo de avaliação e evolução deste trabalho. Às professoras Jaaia Meezes, Claudia Ferades, Sueli Thomaz, Agela Maria Souza Martis e Guaracira Gouvêa pelos esiametos, apoio e estímulo em disciplias miistradas a UNIRIO. Aos meus colegas e amigos de curso, que cotribuíram com sugestões, esclarecimetos de dúvidas e apoio emocioal: Patrícia Costa, Patrícia Potes, Sheila Matos, Alessadra Xavier e tatos outros, com quem espero mater cotato para sempre. Em especial, ao meu amigo e compaheiro de luta, Valdeey Lima, que compartilhou as dificuldades e alegrias desta etapa de ossas vidas acadêmicas. Aos professores Astério Taaka e Sea Siqueira, da Escola de Iformática Aplicada da UNIRIO, pelo cariho e icetivo. À miha querida Ercília, que sempre esteve dispoível para me ajudar, pela torcida, compaheirismo e estímulo. Ao grupo de professores e profissioais da E. M. Paulo Roberto F. Araújo pelo apoio fudametal esta jorada. Especialmete, às mihas queridas amigas de trabalho: Alie, Cátia, Lilia, Roilda, Elma, Rita, Márcia, Patrícia, Débora, Fabiaa, Eloisa e Marilee, por cofiar, icetivar e acreditar o meu trabalho.

8 vi Aos participates desta pesquisa, que colaboraram volutariamete e que ão tiveram seus omes citados. À meia Carol que, por força do destio, dividiu seu cotidiao comigo. Um agradecimeto especial à miha felicidade, Oyhama Meezes, pela paciêcia os meus mometos de ervosismo, apoio, amor e por eteder a miha impossibilidade de viveciar algumas de ossas aveturas. Efim, a todas as pessoas preciosas que Deus colocou o meu camiho e que, apesar de ão serem aqui citadas explicitamete, cotribuíram direta ou idiretamete para a realização deste trabalho.

9 vii ROSA, Alessadra Victor do Nascimeto. Educação itegral e(m) tempo itegral: Espaços o Programa Bairro-Escola, Nova Iguaçu RJ. UNIRIO, págias. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Educação, UNIRIO. RESUMO Este estudo abordou a cocepção de espaço do Programa de educação em tempo itegral do muicípio de Nova Iguaçu deomiado comumete de Bairro Escola. A ivestigação pretedeu respoder as seguites questões: Qual a trajetória do programa de educação em tempo itegral de Nova Iguaçu, otadamete o que se refere à utilização dos espaços públicos e ão públicos? Qual a cocepção de espaço do programa? Como está sedo a utilização dos espaços públicos e ão públicos a realização das práticas pedagógicas? Para a cocretização do trabalho, realizei um estudo de caso de cuho qualitativo, dialogado com Coelho (2009a), Cavaliere (2007; 2009a; 2009b), Paro (2009), Maurício (2009a; 2009b), Coelho e Portilho (2009b), etre outros e, a aálise dos dados, optei pela Aálise de Coteúdo. Metodologicamete, o estudo foi dividido em três mometos: pesquisa bibliográfica e documetal sobre o tema em questão; etrevistas semiestruturadas com dez sujeitos que viveciaram a implemetação do programa; observação do cotidiao de uma escola que o colocou em prática. Os resultados da ivestigação sializaram que a jorada escolar de tempo itegral do muicípio foi criada a partir dos pressupostos do acordo das Cidades Educadoras; se isere uma cocepção assistecialista de educação e fometa acordos com istituições parceiras para a cocretização do tempo itegral. Além disso, foi possível costatar também que uma proposta de jorada escolar em tempo itegral, que para a sua cosecução precisa de espaços ociosos em toro da escola, as chamadas parcerias, tede a ão se cocretizar quado o território é carete de ifraestrutura e de equipametos sociais e culturais. Palavras-chave: Educação itegral; Tempo itegral; Jorada ampliada; Espaço.

10 viii ROSA, Victor Alessadra do Nascimeto. Itegral educatio ad(i) full time: Spaces i the Neighborhood School Program, Nova Iguaçu- RJ. UNIRIO, (173) pages. Dissertatio. Graduate Program i Educatio, UNIRIO. ABSTRACT This study addresses the cocept of the space program full-time educatio from Nova Iguaçu commoly called the Neighborhood Scholl. The research sought to aswer the followig questios: What is the history of educatio program fulltime i Nova Iguacu, otably as regards the use of public spaces ad ot public? What is the cocept of space program? How is the use of public spaces ad ot public i the realizatio of pedagogical practices? To accomplish this work, I coducted a case study of qualitative ature, talkig to Coelho (2009a), Cavaliere (2007, 2009th, 2009b) Paro (2009), Mauricio (2009a, 2009b), Coelho ad Portilho (2009b), amog others. Methodologically, beig a ivestigative work based o cotet aalysis, the study was divided ito four stages: bibliographic research ad documets o the topic, iterviews with te subjects who experieced the program implemetatio ad observatio of everyday life for a school that put ito practice the same. Research results sigaled that the jourey school full-time was created from the assumptios of the agreemet of Educatig Cities, is part of a pateralistic coceptio of educatio ad fosters agreemets with parter istitutios for achievig the full time. Moreover, it was also oted that a proposal for full-time jourey school, which to achieve them eed empty spaces aroud the school, called parterships, teds ot to be realized whe the territory is lackig i ifrastructure ad equipmet social ad cultural. Keywords: Itegral educatio, Full time, jourey school full-time; Space.

11 ix LISTA DE QUADROS Quadro 1 Quadro de espaços da Escola Muicipal Paulo Roberto F. Araujo Quadro 2 Quadro de atividades desevolvidas a Escola Muicipal Paulo Roberto F. Araujo. Quadro 3 Codificação dos sujeitos etrevistados. Quadro 4 Níveis de Formação dos sujeitos etrevistados. Quadro 5 Tempo de magistério a Escola Muicipal Paulo Roberto F.Araujo e em outras istituições Quadro 6 Relação idividual e profissioal com o muicípio de Nova Iguaçu Quadro 7 Cohecimeto da história da uidade escolar pelos etrevistados Quadro 8 Codificação dos sujeitos parceiros Quadro 9 - Perfil dos parceiros da E. M. Paulo Roberto F. Araujo Quadro 10 Perguta 1 da etrevista e seu úcleo de respostas Quadro 11 Perguta 2 da etrevista e seu úcleo de respostas Quadro 12 Perguta 3 da etrevista e seu úcleo de respostas Quadro 13 Perguta 4 da etrevista e seu úcleo de respostas Quadro14 Perguta 5 da etrevista e seu úcleo de respostas Quadro 15 Perguta 6 da etrevista e seu úcleo de respostas Quadro 16 Perguta 1 da etrevista dos parceiros e suas respostas Quadro 17 Perguta 2 da etrevista dos parceiros e suas respostas Quadro 18 Perguta 3 da etrevista dos parceiros e suas respostas Quadro 19 Perguta 4 da etrevista dos parceiros e suas respostas Quadro 20 Perguta 5 da etrevista dos parceiros e suas respostas Quadro 21 Perguta 6 da etrevista dos parceiros e suas respostas Quadro 22 Perguta 7 da etrevista dos parceiros e suas respostas Quadro 23 Perguta 8 da etrevista dos parceiros e suas respostas

12 x LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS Siglas CF CAIC CEI CECR CIAC CIEPs FUNDEB IDEB LDBN MEC NEEPHI PDE PME PME/NI PNE PT SEMED/NI UCAM UFRJ UNIRIO Descrição Costituição Federal Cetros de Ateção Itegral à criaça Cetro de Educação Itegral Cetro Educacioal Careiro Ribeiro Cetros Itegrados de Apoio a criaça Cetros Itegrados de Educação pública Fudo de Mauteção e Desevolvimeto da Educação Básica e Valorização do Magistério Ídice de Desevolvimeto da Educação Básica Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacioal Miistério da Educação Núcleo de Estudos Tempos, Espaços e Educação Itegral Plao de Desevolvimeto da Educação Plao Muicipal de Educação Plao Muicipal de Educação de Nova Iguaçu Plao Nacioal de Educação Partido dos Trabalhadores Secretaria Muicipal de Educação de Nova Iguaçu Uiversidade Câdido Medes Uiversidade Federal do Rio de Jaeiro Uiversidade Federal do Estado do Rio de Jaeiro

13 xi LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 Estrutura física do prédio do Cetro Educacioal Careiro Ribeiro Figura 2 Estrutura física do prédio dos Cetros Itegrados de Educação Pública Figura 3 Estrutura física do prédio dos Cetros Itegrados de Apoio a criaça e/ou Cetros de Ateção Itegral à criaça Figura 4 Estrutura física do prédio dos Cetros de Educação Itegral Foto 5 Estrutura física do prédio do Cetro Educacioal Uificado Figura 6 Posição geográfica de Nova Iguaçu o mapa do estado do Rio de Jaeiro Figura 7: Ruas de acesso a E. M. Paulo Roberto F. Araujo Figura 8: Espaços exteros da E.M. Paulo Roberto. F. Araujo (Etrada, quadra de esportes, rampa de acesso ao pátio itero e horta) Figura 9: Espaços iteros da E. M. Paulo Roberto F. Araujo (sala da direção/orietação, secretaria, baheiro masculio e femiio) Figura 10: Espaços iteros da E. M. Paulo Roberto F. Araujo (salas de aula - ifatil, 1º ao, 2º ao, 3º ao, 4º ao e 5º ao, respectivamete) Figura 11: Espaços iteros da E.M. Paulo Roberto F. Araujo (Pátio (dois âgulos diferetes e corredores (A e B) Figura 12: Espaços exteros da E.M. Paulo Roberto. F. Araujo (Parquiho) Figura 13: Bar 3 Irmãos espaço educativo parceiro da E.M. Paulo Roberto F. Araujo Figura 14: Igreja Católica espaço educativo parceiro da E.M. Paulo Roberto F. Araujo Figura 15: Associação de moradores espaço educativo parceiro da E.M. Paulo Roberto F. Araujo Figura 16: Imagem via satélite do território ode está situada a E. M. Paulo Roberto F. Araujo

14 xii Sumário RESUMO... vii ABSTRACT... viii LISTA DE QUADROS... ix LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS... x LISTA DE ILUSTRAÇÕES... xi Itrodução... 1 Refletido sobre algumas iquietações... 1 Em busca de respostas... 7 Estrutura do estudo CAPÍTULO I - A educação itegral o Brasil: cotextos, cocepções e legislação As questões do tempo, do(s) espaço(s) e da educação itegral Educação itegral: múltiplas cocepções, em quais espaços? Experiêcias de educação itegral e(m) jorada ampliada o Brasil: Privilegiado a discussão sobre espaços Uma aálise da legislação acioal sobre educação itegral, jorada ampliada e/ou tempo itegral o que diz respeito aos espaços CAPÍTULO II - Bairro-Escola e educação itegral: cotexto, legislação e cocepção Muicípio de Nova Iguaçu: trajetória histórica, política e ecoômica Descrevedo a trajetória da jorada escolar de tempo itegral do programa Bairro-Escola em Nova Iguaçu O espaço escolar e(ou) educativo do muicípio de Nova Iguaçu: os documetos e o relato de um sujeito da SEMEDNI CAPÍTULO III Jorada escolar de tempo itegral do programa Bairro-escola, espaço(s) e prática(s) a E. M. Paulo Roberto F. Araujo A jorada escolar de tempo itegral do programa Bairro-Escola a E. M. Paulo Roberto F. Araújo Perfil dos profissioais etrevistados a E. M. Paulo Roberto F. Araújo e de seus parceiros Os relatos dos sujeitos da E. M. Paulo Roberto F. Araujo Os relatos dos parceiros da E. M. Paulo Roberto F. Araújo Cosiderações REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS REFERÊNCIAS DOCUMENTAIS REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS: Aexos

15 1 Itrodução Refletido sobre algumas iquietações "A sabedoria ão é outra coisa se ão a felicidade" Deis Diderot No ao de 2005, me formei em Pedagogia pela Uiversidade Federal do Rio de Jaeiro (UFRJ). Dois aos depois, retorei à uiversidade para cursar uma pós-graduação lato sesu em Orietação Educacioal e Pedagógica, que coclui em jaeiro de 2009, a Uiversidade Câdido Medes (UCAM). Ates de etrar para a área de educação, cursei dois aos de Serviço Social, também a UFRJ. Esse pequeo período esse campo foi muito importate, pois me fez refletir sobre a questão social o Brasil e me ajudou a decisão sobre o camiho profissioal que deveria seguir. Foi etão que migrei para o curso de Pedagogia, pois acreditava que, como professora, teria mais chaces de pesar e cotribuir para com as trasformações educacioais e, cosequetemete, sociais. Desde o igresso a Faculdade de Educação da UFRJ, comecei a pesar a possibilidade de seguir a carreira acadêmica. No etato, como cosidero importate aliar teoria e prática, optei por cohecer o cotidiao escolar ates de participar de um processo seletivo de Mestrado, pois acredito que, para se pesquisar sobre determiado tema, é imprescidível cohecer a realidade e tetar questioar a teoria a partir da prática evideciada. Com o objetivo de cohecer o cotidiao escolar, ão mais apeas com o olhar de estudate e sim por meio de uma ótica profissioal, em dezembro de 2006 prestei cocurso para a prefeitura muicipal de Nova Iguaçu e em março de 2007 tomei posse, assumido, etão, a fução de professora dos aos iiciais do esio fudametal de uma pequea escola situada a região ordeste desse muicípio. Ao assumir o cargo de professora muicipal, me deparei com a política de educação do Programa Bairro-Escola, implatada pelo ex-prefeito Lidberg Farias (PT), em meados de 2006.

16 2 Nos dois primeiros aos desse trabalho, atuei como professora regete de turma; em 2009 ocupei a fução de icetivadora à palavra 1 ; e, posteriormete, em 2010, assumi a orietação pedagógica, aida a mesma escola. Durate os primeiros meses como professora, tetei colocar em prática e visualizar a teoria estudada a uiversidade, até que um fato em especial começou a me icomodar profudamete, a poto de recorrer a professores, amigos, livros, iteret, para dar cota de respoder questões que surgiam e aumetavam aida mais esse icômodo. A atureza de toda essa iquietude residia a proposta educacioal do já citado programa Bairro- Escola, ou seja, a política de educação itegral em tempo itegral implatada em 2006, em Nova Iguaçu. Essa política passou a me importuar, provocado uma imesa votade de ivestigá-la, pois era uma proposta educacioal ova, que evolvia outros sujeitos e outros espaços - ão só a escola e os professores. Além disso, educação itegral em tempo itegral era um tema pouco estudado por mim a época da graduação; assim, quado me deparei com ele a prática, me agustiei por cohecê-lo tão pouco. Vale acrescetar que à época, ao pesar em educação itegral, me reportava à teoria de Marx sobre o idivíduo omilateral 2, ou seja, aquele ser completo em todos os setidos. Dessa forma, assim como esse autor, etedia que a formação de um idivíduo pleo estava pautada um tripé, que ele descreveu da seguite forma (...) educação itelectual; educação corporal, tal como a que se cosegue com os exercícios de giástica e militares; educação tecológica, que recolhe os pricípios gerais e de caráter cietífico de todo o processo de produção e, ao 1 O programa Bairro-Escola, em Nova Iguaçu, deu origem a algus ovos cargos e fuções, detre eles, o coordeador de Icetivo à Leitura, que em 2009 ficou cohecido como Icetivador da palavra. Suas pricipais atribuições são: (1) Propiciar um espaço privilegiado de leitura Ifato Juveil para o cotidiao escolar de forma viva e evolvete. Efatizado a dimesão artística da Literatura Ifatil este espaço, despertado o gosto pela leitura e, coseqüetemete, favorecedo a formação de leitores/escritores. (2) Ser um ecorajador das práticas de icetivo à palavra detro da Uidade Escolar, estabelecedo camihos que garatam o cotato dos aluos com os livros, bem como o empréstimo e acesso aos mais variados suportes de leitura. (SEMED, s/d) 2 A sistematização da idéia de idivíduo omilateral foi realizada por Gramsci, a partir dos trabalhos de Marx que se reportavam a um ser completo.

17 3 mesmo tempo, iicia as criaças e os adolescetes o maejo de ferrametas elemetares dos diversos ramos idustriais (Marx e Egels, 1992, p. 60) Outro fato que me remetia à educação itegral era a lembraça das costruções, em diferetes lugares do estado do Rio de Jaeiro, dos Cetros Itegrados de Educação Pública CIEPs, a década de Acredito que por ser criaça, aquele período, esse acotecimeto teha marcado em especial a miha vida, como também a de muitos meios e meias da miha geração, pois estava surgido uma escola diferete da que todos coheciam. Mesmo para aqueles que ão estudavam esse ambiete, como era o meu caso e de algus amiguihos, essa costrução mexia com o imagiário. Detre as características que mais chamavam a ateção os CIEPs, destaco a existêcia de cosultórios médicos/detários, bibliotecas, hortas - detro dos domíios da escola - bem como uma estrutura predial com uma dimesão gradiosa, se comparada a outras escolas públicas, além, é claro, de uma jorada escolar maior do que as habituais. No etato, tato a defiição de Marx, quato a lembraça da miha ifâcia eram isuficietes para respoder a todas as mihas dúvidas: ecessitava saber mais sobre o tema. Diate desses questioametos e acreditado que teoria e prática estão itrisecamete ligadas, creio que esta foi a época ideal para aprofudar meus estudos e retorar à uiversidade, já que o meu ambiete de trabalho há poucos períodos destiados a reflexão de ossas práticas e também porque cosidero, o mometo, a academia um espaço privilegiado de discussão do tema aqui pesquisado. Além disso, assim como Freire, peso que ão há esio sem pesquisa e pesquisa sem esio. Esses que-fazeres se ecotram um o corpo do outro (2000, p. 32). Levado em cosideração esta realidade profissioal busquei, o Mestrado, trabalhar com um tema que estivesse me mobilizado, motivo pelo qual miha opção recaiu sobre as políticas de educação em tempo itegral em curso, o país. Detro desse tema, o problema que me propus estudar evolveu a cocepção dos espaços da política pública implemetada o

18 4 Programa Bairro-Escola o muicípio de Nova Iguaçu 3, que represeta uma das propagadas mais marcates da gestão do ex-prefeito Lidberg Farias. O problema gerou algumas questões, etre as quais destaco duas: Como está sedo implemetada a educação itegral em Nova Iguaçu? Como o tempo ampliado dos aluos está sedo orgaizado, em relação aos espaços, para alcaçar os objetivos propostos a efetivação da educação itegral? Nesse mometo, é importate mecioar que educação itegral e tempo ampliado ão são siôimos. Compactuado com estudiosos como Coelho (2002), Cavaliere (2007), Paro (2009), etre outros, etedo que a simples ampliação do tempo quatidade ão garate a realização efetiva de uma educação itegral. Para alcaçar esse propósito, é preciso que esta ampliação esteja atrelada a um cojuto de práticas que cotemplem um processo de esio-apredizagem sigificativo e emacipador. Em parceria com o Istituto Paulo Freire, a prefeitura de Nova Iguaçu implemetou a proposta de educação em tempo itegral, por meio de um programa ititulado Bairro-Escola. Essa proposta foi amplamete divulgada e a cidade ficou cohecida, em ível acioal, por sua política educacioal. De acordo com o presidete do Istituto Paulo Freire, professor Moacir Gadotti: O coceito do Bairro-Escola fuda-se uma realidade que é igual em todo o território brasileiro: os recursos são pequeos para tatas demadas. É preciso utilizar o que já está dispoível, otimizado ao máximo os equipametos existetes, às vezes pouco utilizados e dispersos. Não basta costruir equipametos públicos. É preciso equipá-los com um projeto educacioal e fazer a sua mauteção (2008, p.13) A partir dessa afirmação, percebemos que o programa em questão tem por objetivo usufruir também de outros espaços e equipametos, a realização de suas práticas educativas. Nesse setido, é possível pressupor que em sempre o espaço escolar será adaptado ou mesmo costruído com a fialidade de abrigar uma cocepção de educação e de tempo itegrais. 3 O prefeito Lidberg Farias iiciou sua gestão o período de e foi reeleito, em 2008, para mais um madato de quatro aos ( ). Em ambas as eleições, a cadidatura do prefeito estava viculada ao Partido dos Trabalhadores (PT). Vale acrescetar que, em meados de 2010, Farias se desligou da prefeitura de Nova Iguaçu para cocorrer ao seado. Foi eleito e Sheila Gama assumiu o cargo muicipal.

19 5 Etedo que esse fato pode gerar um problema, pricipalmete se pesarmos uma futura mudaça goverametal, pois se é um projeto educacioal, ele deve ser pesado para logo prazo. Diate desse pressuposto e problema, surgiram algumas reflexões: Será que a ideia de se valorizar outros espaços, em detrimeto do escolar, ão afetará o sistema educacioal público? Será que os ambietes e equipametos que serão utilizados são realmete pedagógicos? As pessoas que trabalham com esses equipametos estarão qualificadas para a utilização dos mesmos? Frete a essas reflexões, aprofudei aida mais miha iquietude, quado me deparei com os últimos resultados do Ídice de Desevolvimeto da Educação Básica (IDEB), pois percebi que, em dois aos de vigêcia do programa, houve um aumeto desse idicativo o muicípio. Daí surgiu outra dúvida: será que em apeas dois aos o Programa já cotribuiu positivamete para a elevação desse ídice? Vale lembrar que, em 2005, Nova Iguaçu obteve um ídice de 3,6 para os aos iiciais e 3,5 para os aos fiais. Depois de dois aos de vigêcia do programa, em 2007, houve uma ova avaliação, a qual o muicípio superou a sua meta, 3 décimos para os aos iiciais e 1 décimo para os aos fiais. As reflexões feitas ateriormete, assim como os dados do IDEB, tageciam uma reflexão aida maior a direção de se achar um melhor camiho a seguir, em se tratado de estruturar e orgaizar uma educação com uma perspectiva emacipadora. Nesse setido, digo que foi essa direção que delieei as questões de pesquisa. Assim, procurado um foco mais preciso para o estudo, a ivestigação pretedeu respoder as seguites questões: Qual a trajetória do programa de educação em tempo itegral de Nova Iguaçu, otadamete o que se refere à utilização dos espaços públicos e ão públicos? Qual a cocepção de espaço do programa? Como está sedo a utilização dos espaços públicos e ão públicos a realização das práticas pedagógicas? Tetado respoder a essas questões, o presete projeto teve por objetivo geral, ivestigar as cocepções de espaço as práticas do programa de educação em tempo itegral do muicípio de Nova Iguaçu, cosiderado os aspectos que evolvem sua implemetação o âmbito das escolas da rede pública de esio.

20 6 Esta pesquisa teve, aida, como objetivos específicos: (1) descrever a trajetória do programa de educação em tempo itegral do muicípio de Nova Iguaçu, evideciado a utilização dos espaços públicos e ão públicos; (2) idetificar a cocepção de espaço esse programa; (3) compreeder o processo de utilização dos espaços públicos e ão públicos a realização da prática pedagógica da E. M. Paulo Roberto F. Araújo. A justificativa desse trabalho se baseou a cosideração de que o tema aida foi pouco explorado cietificamete, pricipalmete o que tage a educação itegral do muicípio de Nova Iguaçu. Nesse setido, vale destacar que até o presete mometo, ehuma pesquisa acadêmica com abordagem a problemática suscitada por este estudo foi publicada. Assim, por ser professora da rede muicipal de Nova Iguaçu e fazer parte do quadro de fucioários da Escola Muicipal Paulo Roberto F.Araújo, que está iserida o programa Bairro-Escola, acabei me evolvedo o mesmo, e seti ecessidade de cohecer mais a fudo a cocepção de educação itegral desse muicípio, até porque acredito que através de uma educação itegral de qualidade podemos vislumbrar uma educação democrática. Além disso, por ser educadora, teho por obrigação pesquisar costatemete sobre temas que dizem respeito ao ambiete ode lecioo, seja para oferecer uma cotribuição ou como forma de reividicação. É importate salietar que o debate em toro da educação de tempo itegral ão tem se restrigido apeas a muicípios ou estados, torou-se tão importate que já ultrapassou essas froteiras. Ele vem paulatiamete assumido importâcia e gahado destaque as discussões a respeito de políticas públicas de âmbito educacioal o ceário brasileiro. Tal perspectiva pode ser cofirmada por meio de projetos e leis que estão sedo implemetados em ível acioal. 4 Sobre isso, gostaria de ressaltar que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacioal LDBEN 9.394/96 já ampara legalmete o tempo ampliado. No artigo 34, está exposto que a jorada escolar o esio fudametal icluirá pelo meos quatro horas de trabalho 4 Como exemplos de projetos e leis que passaram a abarcar a educação de tempo itegral podemos citar a Emeda Costitucioal º. 53 /06, que cria o Fudo de Mauteção e Desevolvimeto da Educação Básica e Valorização dos Profissioais da Educação (FUNDEB), e o Programa Mais Educação, istituído pela Portaria Normativa Itermiisterial de º 17, datada de 24 de abril de 2007.

21 7 efetivo em sala de aula, sedo progressivamete ampliado o período de permaêcia a escola e aida, esse mesmo artigo, o 2º precoiza que o esio fudametal será miistrado progressivamete em tempo itegral, a critério dos sistemas de esio (BRASIL, 1996). Visto isso, acredito que o presete estudo teha sido de grade importâcia, pois teve como fialidade aalisar uma política educacioal que está em um mometo de grade destaque o cotexto das políticas públicas brasileiras. Destaco aida que, para mim, foi de vital relevâcia um estudo sobre essa temática, pois permitiu que o debate se ampliasse e fez emergir ovas proposições acerca do problema em questão. Em busca de respostas Partido dos problemas e objetivos propostos, pesei em respoder as questões por meio de um estudo de caso de cuho qualitativo, já que a pesquisa está delimitada a um determiado muicípio e, detro dele, a uma istituição escolar específica. Segudo Mazzotti: O estudo de caso qualitativo costitui uma ivestigação de uma uidade específica, situada em seu cotexto, selecioada segudo critérios pré-determiados e, utilizado múltiplas fotes de dados, que se propõe a oferecer uma visão holística do feômeo estudado. (2006, p. 650) Por buscar também a compreesão dos aspectos sociais e políticopedagógicos suscitados o ambiete explorado, optei por um estudo qualitativo. Nesse setido, cabe destacar que a pesquisa realizada ressalta também feômeos de cuho subjetivo, proporcioado assim uma ivestigação que dá preferêcia à aálise de um todo. Diate disso, o estudo também priorizou aspectos ligados a valores e creças dos atores evolvidos essa problemática, para que se possa aprofudar o estudo de acordo com uma perspectiva crítica de costrução do cohecimeto cietífico. Para Chizzotti: O estudo de caso é uma caracterização abragete para desigar uma diversidade de pesquisas que coletam e

22 8 registram dados de um caso particular ou de vários casos a fim de orgaizar um relatório ordeado e crítico de uma experiêcia, ou avalia-la aaliticamete, objetivado tomar decisões a seu respeito ou propor uma ação trasformadora. (2009, p. 102) A pesquisa de cuho qualitativo valoriza aspectos que vem sedo, tradicioalmete, pouco explorados - setimetos, atitudes, creças e ações ão eram tratados como pertecetes ao uiverso cietífico. Vale acrescetar aida que a opção pela pesquisa qualitativa me possibilitou a imersão o campo dos sigificados costruídos pelos sujeitos evolvidos o processo, o caso deste estudo, os profissioais que desevolvem a jorada escolar de tempo itegral do programa Bairro-Escola o dia-a-dia da escola gestores e professores. Assim, para alcaçar as respostas às questões que me propus respoder, assumi um camiho metodológico que visou desvelar e aprofudar evetos, casos e produções escritas. Para isso, iicialmete realizei uma pesquisa bibliográfica sobre as cocepções de educação itegral e as práticas de tempo ampliado, buscado pricipalmete respoder ao primeiro e ao segudo objetivos - (1) descrever a trajetória do programa de educação em tempo itegral do muicípio de Nova Iguaçu, pricipalmete o que se refere à utilização dos espaços públicos e ão públicos; (2) idetificar a cocepção de espaço desse programa. No ituito de aprofudar esse estudo teórico, dialoguei com autores que refletem sobre as cocepções de educação itegral e tempo ampliado a escola, tais como Coelho (2009a), Cavaliere (2007; 2009a; 2009b) Paro (2009), Maurício (2009a; 2009b), Coelho e Portilho (2009b), etre outros. Para demostrar o caráter idissociável etre educação itegral e tempo ampliado, pressuposto que edosso este estudo, travei um diálogo com Paro (2009) e Coelho (2009a). Ambos sializam que ão existe, obrigatoriamete, igualdade etre esses termos; cotudo, depededo da cocepção que se adota, a educação itegral pode pressupor uma ampliação do tempo escolar. Este pressuposto apota para as diferetes cocepções de educação itegral costruídas socioistoricamete e que acabam por produzir diferetes práticas, voltadas ou ão para a ampliação do tempo. De acordo

23 9 com Coelho (2009a), visões sociais de mudo diferetes como a coservadora, a liberal e a socialista egedram também cocepções e práticas diferetes de educação itegral (p. 84). Após a pesquisa bibliográfica relacioada às duas categorias de aálise em questão, realizei uma pesquisa documetal, que possibilitou um melhor esclarecimeto aida sobre os dois primeiros objetivos do estudo, e já citados ateriormete. Nesse mometo, aalisei os seguites documetos: Costituição Federal (Brasil, 2009); Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacioal (LDBEN 9.394/96); Plao Nacioal de Educação (2001); Decreto Nº , de 24 de Abril de 2007, que dispõe sobre a implemetação do Plao de Metas Compromisso Todos pela Educação; Decreto Nº , de 13 de Novembro de 2007, que istitui o Fudo de Mauteção e Desevolvimeto da Educação Básica e de Valorização dos Profissioais da Educação - FUNDEB; Portaria Itermiisterial Nº. 17. de 2007, que trata do Mais Educação; os livretos da Secretaria Muicipal de Educação de Nova Iguaçu: Educação Itegral (2008) e Bairro-Escola (sem data); Decreto Nº 8.345, de 11 de maio de 2009; Plao Muicipal de Educação de Nova Iguaçu. A aálise da legislação que ampara a implatação da educação em tempo itegral, tato em ível federal, como o muicípio pesquisado, possibilitou a compreesão de fatos importates para a proposta política de Nova Iguaçu, motivo pela qual ela também foi aalisada. O terceiro e último objetivo (3) compreeder o processo de utilização dos espaços públicos e ão públicos a realização da prática pedagógica. foi trabalhado por meio de etrevistas e de observação sistemática da rotia da istituição escolar a qual estou lotada. A realização de etrevistas possibilita ao pesquisador a descoberta de ovas iformações, bem como a revelação de outros sigificados para o problema em questão. Dessa forma, utilizei a etrevista semi-estruturada com os sujeitos evolvidos a proposta aqui estudada. Os sujeitos escolhidos foram (1) o coordeador geral, resposável pela jorada escolar de tempo itegral do programa Bairro-Escola a Secretaria de Educação de Nova Iguaçu; (2) a diretora da escola a qual atuo como professora e ode ocorreu este estudo; (3) os demais professores,

24 10 compaheiros de trabalho ode realizei a pesquisa, evolvidos diretamete o processo de desevolvimeto do programa; (4) os parceiros da E. M. Paulo Roberto F. Araújo. A opção pela etrevista semi-estruturada surgiu devido à ecessidade de tetar uma aproximação mais fidediga dos sujeitos pesquisados, de modo que os mesmos ão fossem iflueciados previamete pelas questões formuladas pelo etrevistador. Vale ressaltar, aida, que a istituição ode a observação foi realizada chama-se Escola Muicipal Paulo Roberto F. Araújo. Sua escolha se deu a partir dos seguites critérios: (1) ser a escola ode fui lotada como professora das series iiciais; (2) estar localizada em um bairro residecial; (3) ter proximidade com a zoa rural; (4) ser cosiderada de difícil acesso e (5) ter uma distâcia sigificativa dos grades cetros comerciais do muicípio. O primeiro critério exposto ateriormete foi motivado pelo fato de lecioar há quatro aos essa escola. Por compreeder a coduta de uma pesquisadora, sei que existem potos positivos e outros em tato, quado se realiza uma pesquisa a istituição em que se trabalha; o etato, reiterado que estava impregada das experiêcias deste cotidiao escolar, o que também facilita o etedimeto do objeto de pesquisa, efatizo que tetei relativizar mihas observações, diate dos dados da ivestigação. Além disso, compartilho da visão de Bogda e Bikle (apud Ferreira, 2007) quado afirmam que os ivestigadores qualitativos partilham, geralmete, a covicção de que idepedete do cotexto, um ivestigador qualitativo ecotrará sempre material importate (p. 102). O critério de localização para a escolha da escola foi utilizado porque comugo com a ideia de que a educação itegral em tempo itegral pode vir ao ecotro de uma educação de qualidade. Nesse setido, uma istituição escolar que provavelmete está localizada em uma zoa cosiderada desprivilegiada socioculturalmete, seja porque está distate de grades cetros comerciais ou por ser de difícil acesso, pode ser de grade riqueza ivestigativa. Pesado isso, optei por pesquisar um espaço escolar que está situado em um local de pouco prestígio social, que possui pequea circulação de pessoas e produtos, poucos imóveis, uma frota reduzida de trasportes

25 11 públicos; efim, um território especificado como urbao, mas caracterizado como rural. Trata-se, pois, de um cotexto que oferece uma lógica espacial diferete, que permite iferêcias diversas sobre ambietes educativos e/ou educacioais e possibilita a amplitude do debate sobre essa temática, um movimeto de romper com a discussão uidirecioal. A fim de aprofudar o estudo dos dados coletados a partir dos documetos, da observação e das falas dos etrevistados, utilizei como recurso metodológico a aálise do coteúdo, já que segudo Bardi: A iteção da aálise de coteúdo é a iferêcia de cohecimetos relativos às codições de produção e de recepção das mesages, iferêcias esta que recorre a idicadores (quatitativos, ou ão) (1977, p. 38) Com relação à produção de iferêcias, corroboro com a reflexão de Fraco (2008) acerca da aálise de coteúdo quado diz que (...) produzir iferêcias em aálise de coteúdo tem um sigificado bastate explícito e pressupõe a comparação dos dados, obtidos mediate discursos e símbolos, com os pressupostos teóricos de diferetes cocepções de mudo, de idicadores e de sociedade. Situação cocreta que se expressa a partir das codições da práxis de seus produtores e receptores acrescida do mometo histórico/ social da produção e/ou recepção (p. 31). Nesse setido, utilizei também essa metodologia para ivestigar o que está evidete e o que ão está os discursos, bem como para cohecer a dimesão histórica e cultural do problema. Estrutura do estudo O presete estudo foi estruturado da seguite forma: a Itrodução descrevo o meu percurso histórico acadêmico e profissioal, até a costrução do meu objeto de pesquisa, bem como apreseto a abordagem metodológica escolhida para a busca das respostas as mihas iquietações. O Capítulo I Educação itegral o Brasil: cotextos, cocepções e legislação - foi estruturado detro de uma perspectiva que leva em cota mometos históricos da sociedade brasileira. Nele apreseto coceituações sobre tempo, espaço e educação itegral. Procuro também garimpar as

26 12 diversas cocepções de educação itegral formuladas esses mometos históricos. A partir desse apahado, destaco algumas experiêcias de educação itegral e (ou) jorada ampliada que tiveram repercussão o Brasil, cotextualizado e discorredo sobre os aspectos pedagógicos dos espaços ode as mesmas foram desevolvidas. Além disso, apreseto as leis de âmbito acioal que mecioam a temática educação itegral, tempo itegral e/ou jorada ampliada, já citadas ateriormete. Vale destacar que essa empreitada ajudou a costruir um quadro teórico-coceitual para esse estudo. Nesse setido, travei diálogos com Norbert Elias, Milto Satos, Lígia Martha Coelho, Aa Maria Cavaliere, etre outros. No Capítulo II Jorada escolar do programa Bairro-Escola e educação itegral: cotexto, legislação e cocepção - descrevo a trajetória política e ecoômica de Nova Iguaçu, local ode me debrucei para a realização desta pesquisa, a fim de situar o leitor sobre as especificidades da cidade a qual ocorre o estudo. Num segudo mometo, elucidado esse cotexto, passei a descrever e aalisar documetos legais do muicípio, apresetado também uma liha do tempo da jorada escolar de tempo itegral do programa Bairro-Escola, bem como uma ivestigação a respeito da cocepção de espaço desse iteto, a partir da etrevista realizada com a coordeadora do mesmo a SEMEDNI. No Capítulo III Jorada escolar de tempo itegral do programa Bairro-escola, espaço(s) e prática(s) a E. M. Paulo Roberto F. Araujo - me dedico a aalisar os dados recolhidos a partir da observação do cotidiao da Escola Muicipal Paulo Roberto F. de Araújo, bem como as etrevistas semiestruturadas que realizei com os professores e parceiros que estavam diretamete evolvidos com o programa essa istituição. Fialmete, as Cosiderações Fiais, busco refletir acerca da realidade da jorada escolar do programa Bairro-Escola, privilegiado especialmete a questão dos espaços, ode acotecem as atividades pedagógicas. Procurado tecer permaetemete algumas cosiderações, por meio de uma postura crítica e de comprometimeto com a comuidade escolar, busco cotribuir para o debate em toro do papel da escola frete à questão dos ovos espaços educativos, acreditado a possibilidade de eriquecimeto de uma reflexão sobre a valorização do patrimôio público. Por fim, discorro

27 13 sobre a cocepção político-filosófica que permeia o projeto, discutido aspectos que represetaram avaços, estagações e retrocessos. Deste modo, apresetada a estrutura do estudo, surgem duas questões iiciais: O que é educação itegral? Como essa educação se desevolveu/desevolve o Brasil? Levado em cosideração essas dúvidas e a atureza deste trabalho, apreseto em seguida as discussões e os pricipais evetos históricos que propagaram a evolução da costrução dessa cocepção de educação.

28 14 CAPÍTULO I - A educação itegral o Brasil: cotextos, cocepções e legislação O grade segredo para a pleitude é muito simples: compartilhar Sócrates Nos últimos tempos, o tema educação itegral tem se desevolvido o debate educacioal, pricipalmete após a implatação de várias ações e políticas públicas goverametais as três esferas admiistrativas (Federal, Estadual e Muicipal) e mesmo em projetos emaados de orgaizações ão goverametais, movimetos sociais e de istituições privadas. Por vezes, essa(s) proposta(s) de educação itegral para o sistema público de esio carrega(m) ovas cocepções de educação, o que produz, com efeito, a ressigificação de vários aspectos a elas relacioados como, por exemplo, o papel da escola, o tempo e o espaço, a gestão, a prática pedagógica, a avaliação, o fiaciameto, a formação docete e a própria orgaização curricular. Para fis desse capítulo, a presete discussão está pautada a relação estabelecida etre educação itegral, tempo e espaço público de esio, porque as propostas de educação itegral que vem sedo pesadas o atual mometo, além daquelas que já foram e estão sedo praticadas, advogam uma reorgaização do espaço escolar e(ou) educativo. 1.1 As questões do tempo, do(s) espaço(s) e da educação itegral Iicialmete, o problema a que me dedico levou-me a fazer uma reflexão sobre as categorias tempo, espaço e educação, tedo em vista que são elas que permeiam a discussão sobre o tema. Eteder os coceitos tempo, espaço e educação se faz ecessário, a pricípio, para que haja uma reflexão acerca dos processos que estão imbricados em cada um deles. É fato que essa empreitada sempre foi um tato difícil, já que tempo e espaço são idéias itrisecamete associadas - toda atividade humaa precisa de um espaço e um tempo determiados

29 15 (CORREIA, 1996, p. 7). No etato, essa discussão pode gerar um eriquecimeto teórico pertiete ao tema. A correlação etre tempo e espaço está tão arraigada em ossa sociedade que quado se fala sobre determiada posição espacial, logo se reflete sobre o mometo ao qual se está referido. Assim, segmetar essas duas categorias ão é fácil; etretato, de acordo com Elias (1998), quado substituímos os substativos tempo e espaço por suas atividades correspodetes, a tarefa fica mais simples. Segudo o autor Tempo e espaço são símbolos coceituais de tipos específicos de atividades sociais e istitucioais. Eles possibilitam uma orietação com referêcia às posições, ou aos itervalos etre essas posições, ocupadas pelos acotecimetos, seja qual for sua atureza, tato em relação us aos outros, o iterior de uma mesma seqüêcia, quato em relação a posições homólogas detro de outra seqüêcia, tomada como escala de medida padroizada. A percepção e a determiação de posições espaciais e temporais só se toram possíveis como tais, portato, um estágio de evolução social em que os homes teham apredido a tratar os acotecimetos e a refletir sobre eles com a ajuda de istrumetos de orietação de ível relativamete elevado de geeralização e sítese. (...) Ambos os coceitos represetam, portato, um ível altíssimo de abstração e sítese, relações de ordem puramete posicioal etre acotecimetos observáveis. (ELIAS, 1998, p. 80) Nesta ótica, as reflexões sobre o tempo coduzem a um processo evolutivo de difereciações e cocepções dessa categoria. Na Atiguidade, por ecessidades sociais, os homes mediavam o tempo através de seqüêcias temporais aturais, ou seja, usavam feômeos da atureza para costruir um cotíuo evolutivo, pois à época os espaços sociais, bem como as pessoas, ão dispuham de apetrechos tecológicos que pudessem croometrar o tempo. Segudo Elias (1998), detre os istrumetos mais atigos de medição do tempo figuravam os movimetos do Sol, da Lua, e das estrelas (p. 35). Com o passar dos aos, a idustrialização e moderização da sociedade, os seres humaos foram criado istrumetos que pudessem desempehar essa fução. Aida de acordo com o referido autor, Quato mais os eclaves humaos foram gahado extesão e autoomia relativa em favor de processos como a urbaização, a comercialização e a mecaização, mais eles se

30 16 toraram depedetes, para medir o tempo, de dispositivos artificiais, e meos passaram a depeder de escalas aturais de medição do tempo, como os movimetos da Lua, a sucessão das estações ou o ritmo da maré alta e da maré baixa (IDEM, p.36). Os ovos istrumetos de medição do tempo represetam um cotíuo padroizado de simbolismos temporais sociais, que foram criados para a sobrevivêcia e/ou regulação do homem o mudo modero. Nesse setido, a oção de tempo ão pode ser idepedete das experiêcias de vida dos idivíduos; a verdade, ela é percebida pelo deserolar das atividades vividas por eles. O processo de costrução de objetos reguladores do tempo, tais como relógios, caledários, agedas, ampulhetas, etre outros, cotribuiu para a caracterização de um tempo físico que mede, regula, cotrola, ordea. Essas ações cooperaram para a difereciação etre o tempo físico e o tempo social, já que a partir dessas costruções, a seguda categoria passou a gahar mais autoomia em relação à primeira. Aida assim, essas duas vertetes ão são idepedetes. Esse fato fica claro quado peso, por exemplo, o mometo das refeições de uma empresa. A hora de almoço pode ser fixada a priori; o etato, a(s) experiêcia(s) vivida(s) pelo fucioário, esse período, idepede(m) do cotrole de horário. Isso sigifica que o período de tempo para as refeições é o mesmo, mas as vivêcias são diferetes. Assim, parto do pressuposto de que a oção de tempo é costruída histórica e socialmete, a partir de iterações humaas. Essas, por sua vez, dada a capacidade de simbolismo dos homes, coferem à categoria tempo uma fução histórico-reguladora. Um bom exemplo da historicidade do tempo é represetado pelas ciêcias. Etrado o campo do cohecimeto, posso dizer que a oção de tempo sempre foi objeto de aálise de diferetes áreas, como a Física, a Sociologia, a Educação, a Matemática, a Filosofia, etc. Os estudos fometados geraram cotribuições muito sigificativas para a sociedade, como por exemplo, a descoberta e a difereciação de um tempo físico e de um tempo social, já mecioados ateriormete; de um tempo biológico e de um tempo psicológico e/ou subjetivo, iterior.

31 17 Graças ao progresso das pesquisas, descobriu-se que (1) tempo físico é aquele relacioado à atureza; (2) tempo biológico se refere à evolução atural do corpo humao; (3) tempo social é aquele costruído pelos homes, em sociedade; (4) tempo psicológico, também cohecido por tempo subjetivo e/ou iterior, é aquele que perpassa o ítimo de cada ser humao; portato, varia de idividuo para idividuo e se refere a sucessão de estágios do desevolvimeto humao. As ciêcias sempre tiveram o ituito de costruir cohecimeto para facilitar a vida dos homes em sociedade. No que tage às ciêcias humaas e sociais, Correia (1996) afirma que (...) estão voltadas ão só para o cohecimeto do real, mas também para a diâmica em que o real se movimeta (p. 6). Nesse setido, quado me questioo sobre um tempo mais qualitativo para a formação crítica dos idivíduos, aaliso o mesmo a partir da ótica social, ou seja, das ciêcias humaas e sociais que estão voltadas para captar o tempo em que os feômeos se costituem equato uma teia de relações, procurado evideciar os seus vários ritmos, duração e formas de represetação (o tempo vivido e o tempo pesado) (CORREIA, 1996, p. 6). A partir dessas reflexões e levado em cosideração a problemática deste estudo, acredito que a categoria temporal que busca respoder as iquietudes aqui expostas é a de tempo social. Utilizado ideias e cohecimetos que vêm sedo acumulados pelas pesquisas as áreas humaas e sociais, é possível caracterizar o tempo social como uma categoria que se desevolve de maeira diâmica e represetativa dos saberes trasmitidos de geração a geração. Além disso, ele se robustece a partir das ecessidades dos seres humaos e/ou da sociedade, bem como por marcas, símbolos, histórias idividuais / grupais, fatos, liguages, emoções e relações etre pessoas e/ ou objetos. Daí que, por exemplo, o trascorrer de um tempo determiado, se registrado, demostra como um povo faz uso dele. Um uso que varia em cada cultura e em cada sociedade, que deixa as marcas das relações iterpessoais e grupais, estrutura de poder, hierarquias..., mas sobretudo que deixa as marcas das relações sociais os rituais, a cofiguração arquitetôica, os horários, a distribuição das pessoas e dos objetos (CORREIA, 1996, p. 8)

32 18 A citação aterior possibilita iferir que a costituição da história dos cohecimetos humaos perpassa a cofiguração de um tempo e um espaço social. Nesse setido, é possível afirmar que os idivíduos costroem sua liha do tempo a partir de iterações sociais, em um determiado espaço-tempo, e essas, por sua vez, possibilitam a costrução de um tempo liear/progressivo - o tempo passa, os fatos acotecem. Sedo assim, pode-se afirmar que o tempo social é orgaizado a partir de iformações. Trocado em miúdos, o tempo possibilita saberes e evidecia sutis trasformações (FONTANA, 2003, p. 120). Tudo isso repercute o processo de costituição dos idivíduos. De acordo com Vilela (2003), A formação humaa se dá essa multiplicidade de mometos, experiêcias e apredizados temporais esseciais à vida (p. 158). Daí surge a ecessidade de se propagar esse cojuto de ações históricas e permeá-las com ovos sigificados. Essa propagação se tora viável por meio de um processo educacioal. A istitucioalização do processo educacioal a sociedade acoteceu com o surgimeto da escola, um espaço que cultiva o tempo passado, sem deixar de valorizar a reflexão de um tempo presete sobre um tempo futuro. Segudo Correia (1996) a istituição escolar modera é ates de tudo um processo acioal de orgaização do tempo (p. 73). A escola é cocebida como espaço de ação pedagógica, ode se orgaizam o tempo de esio e de apredizagem, bem como de relações sociais. Nesse setido, é possível afirmar que essa istituição é mais do que um simples prédio, já que trascede a estrutura física, revelado diferetes perspectivas de formação humaa e iteresses político-ecoômicos da sociedade. Pesado isso, é possível afirmar que a escola deixa de ser apeas um espaço arquitetôico e passa a ser um lugar. Especificamete sobre a categoria lugar, Lopes (2007) acredita que os espaços, letamete, toram-se lugares, pois passam a ser dotados de valores e iserem-se a geografia social do grupo, que passa a percebê-lo como sua base, sua expressão, como seu território vivido (p. 77). Aliás, vale acrescetar que existem difereças substaciais etre as deomiações espaços, paisages, territórios, lugares e regiões. Assim como

33 19 a discussão sobre o tempo e suas diferetes cocepções, a categoria espaço também suscita polêmicas. De acordo com Satos (1996), O espaço é formado por um cojuto idissociável, solidário e também cotraditório, de sistemas de objetos e sistemas de ações, ão cosiderados isoladamete, mas como o quadro úico o qual a história se dá. No começo era a atureza selvagem, formada por objetos aturais, que ao logo da história vão sedo substituídos por objetos fabricados, objetos técicos, mecaizados e, depois, ciberéticos, fazedo com que a atureza artificial teda a fucioar como uma máquia. Através da preseça desses objetos técicos: hidroelétricas, fábricas, fazedas moderas, portos, estradas de rodagem, estradas de ferro, cidades, o espaço é marcado por esses acréscimos, que lhe dão um coteúdo extremamete técico (p. 51). Nessas codições, pode-se iferir que o espaço é costruído por meio de uma gama de ações humaas que iteragem sistematicamete com um cojuto de objetos. Estas iterações proporcioam a criação de diferetes ambietes, detre eles posso citar: os familiares, os comerciais, os escolares, etre outros. Aida segudo Satos (1997), paisagem é tudo aquilo que a ossa visão cosegue alcaçar. Esta pode ser defiida como o domíio do visível, aquilo que a vista abarca. Não é formada apeas de volumes, mas também de cores, movimetos, odores, sos, etc. (SANTOS, p. 61). Quato à região, Satos (1997) explica que Regiões são subdivisões do espaço: do espaço total, do espaço acioal e mesmo do espaço local, porque as cidades maiores também são passíveis de regioalização. As regiões são um espaço de covivêcia, meros lugares fucioais do todo, pois, além dos lugares, ão há outra forma para a existêcia do todo social que ão seja a forma regioal. A eergia que preside essa realização é a das divisões do trabalho sucessivamete istaladas, impodo sucessivas mudaças a forma e o coteúdo das regiões. (p. 98) Já em relação ao sigificado de território, Lopes (2007) acredita que pode defii-lo como um espaço mediado pelas represetações costruídas por um determiado grupo ao estabelecer seu poder frete a outro e que se apropria do espaço como forma de sua expressão e projeção (p. 79).

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