MINHA COLEÇÃO É MEU AUTORRETRATO : SOBRE OBJETOS BIOGRÁFICOS, PÁTINA E MODA

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1 Moda Documenta: Museu, Memória e Design 2015 MINHA COLEÇÃO É MEU AUTORRETRATO : SOBRE OBJETOS BIOGRÁFICOS, PÁTINA E MODA MY COLLECTION IS MY SELF-PORTRAIT : ABOUT BIOGRAPHICAL OBJECTS, PATINA AND FASHION Aline Lopes Rochedo (UFRGS) 1 alinerochedo@gmail.com Resumo: Esta comunicação versa sobre pessoas, coisas e relações sociais a partir de reflexões acerca de indumentárias emprestadas para exposições temporárias em espaços museais e que, uma vez encerrados os eventos, retornaram às proprietárias e a seus circuitos. Guiada por teóricos das Ciências Sociais, como os antropólogos Janet Hoskins e Grant McCracken, e por exercícios etnográficos, exploram-se tensões em torno de artefatos que encontraram na fase museal relevantes pontos de inflexão para suas biografias culturais. Palavras-chave: Objetos biográficos; pátina; moda Abstract: This communication goes over people, things and social relations departing from reflections about garment lent for temporary museum exhibitions which, once the event is over, were returned to their owners and circuits. Guided by Social Science scholars, such as anthropologists Janet Hoskins and Grant McCracken, and ethnografic exercises, it explores tensions around artifacts that found in the museologist phases relevant points of inflection to their cultural biographies. Keywords: Biographical objects; patina; fashion O vestido biográfico Num pequeno artigo intitulado L objet biographique, publicado em 1969, Violette Morin cunhou duas categorias para os objetos: protocolares e biográficos. Segundo a socióloga francesa, a diferença entre essas categorias estaria na relação que cada um dos artefatos estabelece com seus portadores ou proprietários grosso modo, enquanto aquele que se encaixa no modelo biográfico envelhece com o guardião e lhe confere uma identidade e uma localização no tempo e no espaço, o protocolar não proporciona uma experiência personalizada, sendo facilmente substituído. 1 Mestranda em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com orientação da Dra. Maria Eunice Maciel, bacharel em Comunicação Social/Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), graduanda em Ciências Sociais pela UFRGS e pesquisadora do Núcleo de Antropologia Visual (Navisual), também da UFRGS.

2 Às reflexões de Morin, a antropóloga norte-americana Janet Hoskins (2010) acrescentou a ideia de que nos narramos através de determinados objetos com os quais estabelecemos algum tipo de relação afetiva. Não haveria apenas um único objeto biográfico, mas uma porção deles, e que os acionamos em situações diversas. Por outro lado, como pontua a pesquisadora, existe um conjunto de coisas ao nosso redor com as quais não estabelecemos essa conexão assim como esses objetos vêm, eles vão. Os insights de Hoskins (2010) têm pautado parte de minhas reflexões na produção de minha dissertação de mestrado em Antropologia Social a ser defendida em No trabalho, exploro a biografia cultural (KOPYTOFF, 2008) de um vestido criado pelo estilista Rui Spohr, em 1971, em Porto Alegre, e adquirido pela senhora Heloisa Brenner, dama da alta sociedade gaúcha. Quarenta anos depois da aquisição da peça, Heloisa a elegeu para trajá-la nos seus 80 anos, quando recebeu os convidados ao lado de um retrato seu feito quatro décadas antes, também com vestido. Ao saber que o traje estava vivo, Rui o indicou como síntese de sua carreira de quase 60 anos ao ser convidado para integrar a mostra Moda no Brasil: criadores contemporâneos e memórias, no Museu de Arte Brasileira (MAB), em 2012, em São Paulo. Ou seja, através de um mesmo objeto, Heloisa e Rui empreenderam discursos sobre si mesmos. Daí minha inferência sobre o caráter biográfico do vestido que persigo em minha pesquisa nas trajetórias dos meus interlocutores. O fato de ter sido exibido temporariamente num espaço museal, e especialmente num museu de arte, fez com que o vestido encorajasse o estilista a reivindicar status de artista, um desejo antigo, mas que esbarra nas discussões entre moda e arte. Durante o primeiro ano da minha investigação, a dona o objeto também exaltava em nossos encontros a exposição no MAB, apesar de ter sido tornada invisível na narrativa proposta pelos curadores da mostra 2. Mas o retorno do item ao mundo cotidiano e a realização da minha pesquisa foram, aos poucos, potencializando disputas no campo sobre o futuro do objeto, afetando as relações entre estilista, cliente e vestido. Em todos os nossos encontros e entrevistas, Rui não escondeu o desejo de ter a vestimenta doada para o acervo que montou ao longo de seis décadas de carreira com croquis, 2 O vestido assinado por Rui integrou o módulo Costureiros, que reuniu peças criadas pelos chamados grandes costureiros brasileiros dos anos 1970 e 1980, como Dener Pamplona de Abreu, Clodovil Hernandes, Markito e Zuzu Angel, para citar alguns. Na composição do núcleo, constam informações sobre a data ou período da peça, a autoria e o material. Não eram fornecidas informações sobre os proprietários dos itens, que podiam ser familiares, fundações, colecionadores ou clientes.

3 fotografias, periódicos, acessórios e roupas por ele assinadas. A justificativa do estilista é a de ele teme pela sobrevivência da roupa. Como a cliente não tem filhas, apenas netas, estas talvez não dessem o mesmo valor à sua única criação já exibida num museu de arte. Portanto, a doação aumentaria as chances de um futuro mais seguro para o objeto, mesmo que Rui ainda não saiba exatamente qual será o destino do seu acervo. Heloisa, por sua vez, passou muito tempo desconversando a respeito das suas intenções em relação ao destino do longo adquirido há mais de 40 anos para uma festa no Rio de Janeiro. Algumas vezes, diante da minha insistência, limitava-se a repetir que havia pedido aos familiares que não a trajassem com o vestido quando ela morresse, pois queria ser cremada, e não seria bom queimarem uma obra de arte. E achava graça. Já nas conversas derradeiras, quando me preparava para mergulhar na escrita, Heloisa deu sinais de que a roupa poderia ficar na sua família. Um indício foi o comentário de que o mais importante na vida do vestido estaria no fato de ela, a proprietária, ter cuidado dele por tantos anos. Esta constatação seguia numa direção distinta da fala de Rui, para quem a roupa era importante porque, agora, é uma obra de arte. Ou seja, eram conexões e narrativas conflitantes em torno de um mesmo objeto biográfico. Figura 1: O vestido biográfico de Rui e Heloisa. Foto: Aline Lopes Rochedo, 2014.

4 Uma alegoria chamada Cecilia Enquanto analisava dados etnográficos e as diferentes perspectivas de Rui e Heloisa sobre o futuro e a importância do vestido que guia minha pesquisa e o futuro da roupa está em aberto, pois ela segue em circulação, estive na Itália para participar de um congresso em Milão. Na semana anterior ao evento, visitei a exposição Donne protagoniste, na Galleria del Costume, no Palácio Pitti, em Florença, experiência que acrescentou novos insights, complexificando as reflexões em torno de minha investigação e abrindo novas perguntas ao redor da ideia de objeto biográfico. Fazendo jus à suntuosidade do espaço museal, a mostra temporária era espetacular. Misturava peças de indumentária de diferentes períodos, fotografias e arte e prestava tributo a personalidades italianas consideradas referências no vestir, exaltando seus estilos e seus adornos. Assim, reunia objetos do acervo da instituição e peças emprestadas de coleções privadas. E justamente para este o ponto gostaria chamar a atenção: itens de vestuário expostos em mostras temporárias que, como o vestido Rui de propriedade de Heloisa, retornam ao uso cotidiano após serem contemplados por visitantes. Antes de adentrar o espaço dedicado a Cecilia Matteucci Lavarini, sobre quem nunca ouvira falar até então, delonguei-me diante de sua fotografia e de um texto a ela atribuído. Altiva, esguia e vaidosa, sua imagem encara de queixo erguido à lente do fotógrafo. A sobreposição de intervenções cirúrgicas no rosto não me permitia arriscar a idade da personagem, mas era uma senhora. Direcionei-me para a apresentação: colecionadora eclética de alta costura e roupas orientais. Em seguida, li as palavras de Cecilia: Moda é o presente, novidade e curiosidade, mas, ao mesmo tempo, é conhecer o passado. Para aqueles que têm a habilidade, significa inclusive ser capaz de ver o amanhã. Eu amo me destacar da multidão quando me visto. Sempre procuro por alguma coisa que seja bonita, preciosa e mesmo difícil de usar, desde que seja singular. Tenho o dom, ou o talento, de ser capaz de vestir o original e o impossível. Minhas coleções são meu autorretrato... é um trabalho feito o tempo todo solitário, sempre com o pensamento no destino hipotético: o museu. 3 No interior da sala, ou melhor, eram duas salas dedicadas a Cecilia, deparei-me com Yves Saint Laurents, Pradas, Nina Riccis, Comme des Garçons, Chanels, joias, uma capa da década 3 Tradução minha.

5 de Segundo uma funcionária do museu, a colecionadora selecionou e organizou os objetos protegidos por grandes caixas de vidro, promovendo combinações audaciosas que a retratavam. A protagonista daquele núcleo estava fisicamente ausente, mas moralmente presente, e chegava a ofuscar as lendas da alta costura pela extravagância. Roupas e acessórios faziam Cecilia ser Cecilia, e Cecilia fazia suas roupas e seus acessórios se destacassem na multidão. Os objetos narravam Cecilia, e Cecilia era a narrativa de seus objetos. Quando saíssem de lá, certamente adornariam a guardiã para continuarem sendo o que se tornaram desde que entraram no acervo e nos circuitos dela. Estimulada por aquela profusão de objetos, vi na exibição a composição de um objeto biográfico de Cecilia, uma forma de compreendê-la. Fui embora do museu pensando no autorretrato da personagem e na reflexão de Miller (2013), quando ele diz que as pessoas fazem coisas e que as coisas fazem as pessoas. Esforcei-me para não emitir juízo de valor. Queria decifrar aquela mistura de antiguidade com novidade, caleidoscópio de cores e estilos, pulsante mundo de frivolidade, ostentação e humor. Figura 2: Parte da coleção de alta costura de Cecilia Matteucci Lavarini emprestada à Galleria del Costume, em Florença. Foto: Aline Lopes Rochedo, Em pesquisa por sites e blogs na internet, soube que Cecilia reside em Bolonha, no coração da Itália, cercada por grifes a maior parte adquirida a partir dos anos 1980, em leilões Christie e Sotheby e brechós, objetos e arte. A excêntrica viúva de um barão do aço concede

6 poucas informações sobre o passado da família, além do fato de o avô ter possuído uma loja de departamentos do século XIX. O nome do marido não aparece nos textos, mas um dos hobbies do falecido é conhecido: coleção de selos. Por essas mesmas fontes, sabemos, ainda, que Cecilia nasceu em algum momento na Toscana (a idade parece segredo de Estado). E que ela não se importa de alardear a magnificência da coleção: mais de 3 mil itens entre roupas e acessórios, e boa parte já foi prometida à Galleria del Costume do Palácio Pitti. Ao que tudo indica, não há peças herdadas, mas um conjunto garimpado em cerca de 30 anos de um camafeu que pertenceu ao estilista Yves Saint Laurent a uma capa desfilada pela soprano Maria Callas. Como essas informações se repetem nas reportagens e nos blogs, arrisco afirmar que a coleção impulsionou um desejo explícito de Cecília: sobressair na multidão, ser única, mais exclusiva do que qualquer artefato ao seu entorno. Em comum, diria que o vestido de Heloisa e a coleção de Cecília compartilham o fato de acumularem em suas biografias culturais uma fase museal e já viveram suas fases mercantis e singulares (APPADURAI, 2008; KOPYTOFF, 2008). Ambos saíram dos museus e retomaram seus circuitos, ou seja, ao mesmo tempo em que são objetos de museu, são objetos de uso pessoal. Não ignoro que os artefatos da italiana tenham um currículo mais diversificado, uma vez que a inalienabilidade deles foi revertida algumas vezes em leilões e brechós, mas o objeto biográfico de Heloisa é denso de afetos, pois ela o vestiu na festa de seus 80 anos, último aniversário celebrado com o marido e um de seus quatro filhos, ambos falecidos. Cecília teria alguma coisa a ver com Heloisa? Acredito que sim o apreço declarado por objetos e a habilidade para se narrar através deles. Tanto a italiana quanto a brasileira emprestaram objetos de acervo pessoal para exposições temporárias sobre moda. No caso da primeira, foram dezenas de itens; no da segunda, um único vestido de autoria de Rui, criado em 1971, período em que o estilista gaúcho formado em Paris gozava do mais alto prestígio na moda nacional. São múltiplos relatos possíveis em meio a estratégias singulares de distinção social (BOURDIEU, 2008). Heloisa e as marcas do passado Herdeira da aristocracia rural do sul do país, Heloisa não é alegórica como Cecilia. Pelo contrário foi lapidada em colégio católico frequentado por filhas de fazendeiros e assimilou costumes e valores da boa sociedade do Brasil meridional. Aos 18 anos, casou-se com um

7 médico promissor, com quem teve quatro filhos. Na década de 1980, separada do primeiro marido, uniu-se a outro médico, permanecendo na rede de relações. Sua residência e seu estilo de vestir são contidos e clássicos, apesar de Heloisa exaltar o gosto por cores fortes. Porta mobiliário austero herdado da família, objetos regalados pela avó materna e a memória do clã. A exemplo de Cecília, aprecia leilões de arte e antiguidades. Minha interlocutora não tem uma coleção de alta costura nem consome roupas e acessórios em leilões não nos moldes da italiana. O ato de repetir um mesmo vestido da grife Rui 40 anos depois da compra correspondia a uma prática cada vez mais em desuso no mundo contemporâneo, mas ainda comum entre membros de famílias tradicionais: a recuperação nos próprios acervos de artefatos chamados vintage. O termo vintage foi cunhado por produtores de vinhos para marcar o ano da colheita e não se restringe hoje a roupas (há carros, joias, geladeiras vintage), mas foi incorporado e disseminado no campo da moda como marcador de roupa rara, autêntica e representativa de uma época ou de um costureiro (CERVELLON; CAREY; HARMS, 2012, p. 957). Há outra definição que ganhou espaço desde que o fenômeno se intensificou, a partir dos anos 1990: vintage se aplicaria a roupas criadas entre as décadas de 1920 e Peças anteriores seriam classificadas como antiguidade, e as posteriores, como itens modernos ou contemporâneos. Ainda no processo da minha etnografia, deparei-me com uma reportagem de 2008 versando sobre mulheres das elites paulistana e carioca que voltaram a pôr em circulação vestidos criados entre as décadas de 1960 e 1980 por costureiros brasileiros, peças mantidas nos roupeiros de suas próprias famílias. Reproduzo a seguir a abertura da matéria: Foi mexendo no guarda-roupa da sogra, ajudando-a a eleger a melhor produção para sua festa de 40 anos, que a empresária Tânia Derani esbarrou em uma caixa marrom, grande e empoeirada. Ao olhar com mais atenção, pode ler em letras brancas, que quase saltavam: Dener. Abri a caixa e caí para trás!, lembra Tânia. Descansava na embalagem, quase intacto, um vestido de alta costura do mais significativo costureiro brasileiro até o surgimento de uma nova geração de estilistas na década de 90 (JORDÃO, 2008, p. 68). Pois esta estratégia de recuperação dos próprios acervos, uma forma de distinção social (BOURDIEU, 2008), é chamada de pátina por McCracken (2003) e atua como uma prova física e simbólica de autenticidade de status longevo através de objetos que acumulam signos da idade em suas superfícies. Não é uma prática recente McCracken situa as origens no século XVI,

8 mas oferece vantagens em relação a outros antídotos adotados por detentores de dinheiro antigo para se diferenciar de novos ricos. Já na primeira conversa com Heloisa em sua residência, em Porto Alegre, confirmei que muitos artefatos ao nosso entorno pertenceram aos antepassados, e alguns foram adquiridos por ela e o marido em leilões e antiquários. No hall, há um relicário de jacarandá recuperado de uma das estâncias da família, e dentro da peça, imagens sacras arrematadas posteriormente. Enquanto narrava seus objetos, entendi que alguns permitiam a Heloisa traçar uma árvore genealógica e discorrer sobre familiares, sua rede de relações e seus gostos e hábitos de consumo, e que ela era o que McCracken chamaria de consumidora curatorial em um mundo moderno (2003). Até quando falava sobre os itens comprados em antiquários e leilões, Heloisa procurava remetê-los a lugares, episódios ou pessoas, acrescentando informações sobre usos ou locais de fabricação. Suas palavras transmitem responsabilidade pela continuidade e pertencimento a um determinado grupo ou uma pessoa. Conecta passado e presente. Em muitos aspectos, Heloisa lembra a senhora Lois Roget, a norte-americana a partir da qual McCracken ilustrou suas reflexões sobre o consumo curatorial, no final dos anos 1980, em Ontário, nos Estados Unidos (MCCRACKEN, 2003). Na época daquela pesquisa, Lois tinha 78 anos, descendia de uma aristocracia rural, recebeu boa educação formal, fora bem-casada, teve dois filhos e reunia em sua casa um conjunto de mobiliário e enfeites que pertenceram a diversos familiares. Tanto no caso de Heloisa quanto no de Lois, há uma ansiedade em garantir que suas memórias e as de suas famílias sejam preservadas após as suas mortes. Numa das visitas que fiz a Heloisa, ela chamou a minha atenção para etiquetas coladas em objetos decorativos, móveis e arte. Estava classificando e separando seu patrimônio em lotes para dividir entre os herdeiros queria uma partilha justa. Esta foi a deixa para eu colocar a pergunta sobre o futuro do vestido: em qual lote o longo entraria? Não sei, não pensei nisso. Agora que é obra de arte... Acho que vou colocá-lo no centro da sala, respondeu Heloisa. Achei prudente seguir omitindo o desejo de Rui em receber a roupa como doação para seu acervo, pois havia mais um ano de campo pela frente e não precisaria resolver a questão de pronto. Mas suspeitei que a chance de que Heloisa passe o vestido a uma de suas netas era muito maior do que ceder o item ao criador. No acervo de Rui, talvez a história de sua família se perdesse. O longo já havia adquirido a pátina, era capaz de autenticar o status da proprietária. Não visualmente, porque pouco se percebe a ação do tempo sobre o tecido da roupa, conservada

9 com esmero pela dona, mas com a exibição de uma fotografia de Foi até pela boa conservação que Heloisa optou por fazer do vestido o seu autorretrato : com o atestado de antiguidade do objeto, ela não era uma recém-chegada à presente posição social. Considerações finais McCracken (2003) afirma que, a partir do século XVIII, a moda entrou em cena como estratégia reativa à pátina, ou seja, como uma forma de reivindicar status que se contrapõe às práticas de exaltação do acúmulo de camadas de tradição através de gerações, tão em voga entre nobres a partir do século XVI. Hoje, essas duas formas de consumo e de relação com os objetos coexistem em nossa sociedade. Heloisa é um tipo cada vez mais raro. Valoriza a pátina para se legitimar e reivindicar aquilo que sempre lhe pertenceu, existindo no vestido e com o vestido existindo nela porque a família e a tradição em ambos estão contidas e juntas devem permanecer. Já Cecilia, a italiana das mais de 3 mil peças de roupas e acessórios, narra-se com as suas próprias coisas por meio de uma compilação de artefatos adquiridos de outrem, rearranjados e reelaborados numa coleção exuberante e frenética para representá-la e por ela ser igualmente representada. Confiando no desafio metodológico proposto Kopytoff (2008), que consiste em seguir as coisas em si mesas, em sua circulação e interação social, acreditando que esse processo pode nos levar a lugares distintos daqueles que poderíamos acessar seguindo apenas seres humanos, penso em Cecília e Heloisa a partir de seus artefatos e percebo características sobre estilos de vida, valores e relações, mas também reconheço a noção de objeto biográfico como meio potente de construção de narrativas. Pessoas não podem ser compreendidas separadamente de suas coisas. Ao seguir o vestido no jogo social, entendi (precipitadamente) a categoria cunhada por Morin (1969) e retrabalhada por Hoskins (2010) como sendo conferida a apenas um objeto ainda que este fosse transitório. A partir de Cecilia, compreendi que essa dimensão simbólica pode contemplar conjuntos de artefatos, como coleções ecléticas guiadas pela moda, fenômeno tão relacionado a um mundo que já oscila sem fronteiras claras entre o misturado e aberto e o fechado e protegido. Tanto Heloisa quanto Cecilia se autorretratam em seus artefatos. Como ensina Hoskins (2010), histórias geradas em torno de objetos promovem uma forma distanciada de

10 introspecção e facilitam a discussão sobre questões importantes para esses sujeitos e promovem reflexões sobre o significado de suas vidas (HOSKINS, 2010, p. 2). Paralelamente a construções e reconstruções narrativas das personagens, os objetos que lhes pertencem adquirem uma forma híbrida de compreensão em outros círculos para além de seus domínios. Nesse trânsito entre espaços extraordinários e ordinários, entre guarda-roupas e ambientes museais, entre o privado e o público, esses artefatos adquirem novos sentidos e modificam as relações sociais ao seu entorno. Porque essas indumentárias não são nada inocentes. Elas agem sobre os sujeitos, criam expectativas, provocam conflitos, acumulam memória e reforçam o que Miller (2013) sustenta: não são nada superficiais. Rui que o diga. Referências bibliográficas APPADURAI, Arjun. Introdução: mercadorias e a política de valor. In.: (org.). A Vida Social das Coisas: as mercadorias sob uma perspectiva cultural. Niterói, RJ: Eduff, BOURDIEU, Pierre. A Distinção: crítica social do julgamento. Porto Alegre, RS: Zouk, BOURDIEU, Pierre; DELSAUT, Yvette. O Costureiro e sua Grife: contribuição para uma teoria da magia. In.: BOURDIEU, Pierre. A Produção da Crença: contribuição para uma economia dos bens simbólicos. Porto Alegre, RS: Zouk, CERVELLON, Marie-Cécile; CAREY, Lindsey; HARMS, Trine. Something Old, Something Used: determinants of women s purchase of vintage fashion vs second hand fashion. In.: International Journal of Retail & Distribution Management, vol. 40, nº 12, 2012, p HOSKINS, Janet. Biografical Objects: how things tell the stories of people s lives. Nova York, Londres: Routledge, JORDÃO, Claudia. Clássicos da moda brasileira. In.: IstoÉ, nº 2206, 3 set KOPYTOFF, Igor. A Biografia Cultural das Coisas: a mercantilização como processo. In.: APPADURAI, Arjun (org.). A Vida Social das Coisas: as mercadorias sob uma perspectiva cultural. Niterói, RJ: Eduff, MASETTI, Alessandro. Women in the spotlight in the twentieth century at the Galleria del Costume di Palazzo Pitti. Disponível em < Acesso 01 fev

11 McCRACKEN, Grant. Cultura e Consumo: novas abordagens ao caráter simbólico dos bens e das atividades de consumo. Rio de Janeiro: Mauad, MILLER, Daniel. Trecos, Troços e Coisas: estudos antropológicos sobre a cultura material. Rui de Janeiro: Zahar, MORIN, Violette. L object biographique. Communications. Paris: École Pratiques des Hautes Études, Centre d Études des Communications de Masse, n. 13, Who is Cecilia Matteucci Lavarini? In.: Rocaille. Disponível em < Acesso em 01 fev 2015.

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