36 AGRICULTURA FAMILIAR

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2 2 a PARTE 2 a PARTE 2 a PARTE 2 a PARTE 2 a PARTE 2 a PARTE Neste capítulo, as políticas desenvolvidas para qualificar a produção da agricultura familiar. A expansão do crédito, a universalização da assistência técnica, a criação do seguro para tranqüilizar o produtor, os programas que garantem: comercialização das safras, incentivo à agroindústria, à agroecologia, ao biodiesel, e a inserção do setor na política internacional. Avanços que fortalecem esse segmento, que é responsável por 10% do Produto Interno Bruto brasileiro.

3 PLANO SAFRA A agricultura familiar engloba 4,2 milhões de estabelecimentos familiares, representa 84% dos estabelecimentos rurais do país e emprega 70% da mão-de-obra do campo QUATRO VEZES MAIS RECURSOS Em quatro anos, os recursos federais destinados à agricultura familiar cresceram de R$ 2,3 bilhões para R$10 bilhões, e o número de beneficiários aumentou de 900 mil para 2 milhões de famílias, ou seja: duplicou. No atual Governo, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf ) tornou-se um efetivo instrumento de desenvolvimento rural, presente em todo o País e voltado à qualidade de vida no campo e à sustentabilidade dos produtores, articulado com políticas de seguro, assistência e apoio à comercialização. Além de garantir recursos para investimento e custeio das propriedades familiares das mais diversas faixas de renda, o Pronaf passou a oferecer linhas de crédito especiais para mulheres agricultoras, jovens que cursem escolas agrotécnicas e produtores assentados, além de financiar a implantação de projetos de silvicultura, extrativismo sustentável e agroecologia. O Pronaf começou a mudar quando o Governo definiu a importância central da agricultura familiar na estratégia da segurança alimentar, principal prioridade governamental. A maior parte dos alimentos que chegam à mesa dos 38

4 2ª PARTE 39 brasileiros vem da agricultura familiar: 84% da mandioca, 67% do feijão, 58% dos suínos, 54% da bovinocultura do leite, 49% do milho, 40% das aves e ovos, 32% da soja e vários outros. O universo da agricultura familiar engloba 4,2 milhões de estabelecimentos familiares, representa 84% dos estabelecimentos rurais do Brasil e emprega 70% da mão-de-obra do campo, sendo responsável por mais de 40% do valor bruto da produção agropecuária. Suas cadeias produtivas correspondem a 10% de todo o PIB do País. Essas famílias compõem a parte mais significativa do Brasil rural e ocupam uma vasta diversidade de ambientes físicos, recursos naturais, agroecossistemas e sistemas agrários. Além disso, representam uma ampla variedade de etnias, culturas, relações sociais, formas de organização social e padrões tecnológicos, demonstrando a diversidade do espaço rural brasileiro. Até 2002, o Pronaf se limitava a financiar a produção familiar na região Sul. A grande maioria dos pequenos produtores do País contava apenas com sua disposição de trabalho e poucas e eventuais linhas de financiamento, limitadas a poucas culturas. Era necessário implementar uma estratégia voltada à construção de um Brasil rural sustentável, fortalecendo as formas de produção familiar e tradicional, através de um Programa de Aquisição de Alimentos e o fortalecimento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), para que pudessem efetivamente exercer um papel central no novo projeto de desenvolvimento do Brasil, por meio da geração de trabalho e renda, a dinamização das economias locais, contribuindo para assegurar um desenvolvimento equilibrado entre municípios e regiões. Pronaf Valores contratados (R$ bilhões) 10* 6,3 7,5 4,49 2,17 2,19 2,37 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 * Projeção

5 A ampliação do Pronaf foi fundamental para a constituição de uma ampla rede de políticas públicas de assistência técnica, extensão rural, seguro agrícola e apoio à comercialização, que alteraram o quadro de quase abandono em que estas milhares de famílias se encontravam, garantindo não apenas apoio financeiro na hora de plantar, colher e comercializar, mas também o acesso a direitos básicos de cidadania e ao conhecimento. Ao final do atual Governo, o Pronaf é uma política implementada em todo o campo brasileiro, presente em municípios 96,3 % do total, sendo que 42% das operações contratadas no Nordeste, revertendo a concentração dos recursos no Centro-Sul. Ao todo, financia mais de 180 produtos agrícolas, em sua maioria, alimentos consumidos pela população. O programa inicial desdobrou-se em várias modalidades para abrigar esta ampla diversidade produtiva e humana. Passou a contemplar as mulheres agricultoras que desejam desenvolver atividades agrícolas autônomas em relação às do marido, jovens, extrativistas, pescadores, agricultores do semi-árido, produção agroflorestal, cooperativas, agroecologia, comercialização e até atividades de turismo rural, além de integrantes das comunidades quilombolas. O acesso a esses créditos foi facilitado, com a utilização do contrato-padrão, registrado em cartório, e o termo de adesão, que relaciona as cláusulas referentes à identificação do mutuário e do agente financeiro, a finalidade do crédito investimento ou custeio, o cronograma de pagamentos e os encargos. Essas ações resultaram em expressiva redução no tempo empregado pelos agricultores para obtenção do crédito, que passou de um a três dias por ano para um dia a cada cinco anos, nos financiamentos de custeio. Para solicitar os recursos, o agricultor precisa obter a Declaração de Aptidão, o DAP, que define o grupo do Pronaf a que ele pertence, conforme a renda ou a especificidade de sua situação. A emissão da DAP foi totalmente informatizada e agilizada com a participação das instituições de assistência técnica e das entidades sindicais. Também melhorou a eficiência do Pronaf, com uma significativa economia de recursos do Tesouro Nacional pela redução dos custos com equalização, fruto das ações da parceria dos agentes financeiros com o MDA. O Pronaf é uma política implementada em todo o campo brasileiro, presente em municípios 40

6 2ª PARTE 41 Para cada grupo, variam as condições, as finalidades, os juros e o prazo de carência. O Pronaf A é destinado aos produtores assentados pela reforma agrária ou beneficiários do Programa Nacional de Crédito Fundiário, na forma de investimento para a estruturação de lotes. O produtor pode tomar até R$16,5 mil, com juros de 1,15% ao ano, para pagar num prazo de até 10 anos, com cinco anos de carência. Esse grupo pode ainda contar com um complemento de até R$ 6 mil para a recuperação das unidades familiares. Para a agricultura familiar, o Pronaf tem mais quatro grupos, conforme a renda anual do produtor, para investimento e custeio em atividades agropecuárias, turismo rural, artesanato e outras atividades no meio rural. O Pronaf B também inclui a mamona para o Programa Nacional de Biodiesel. Além disso, oferece créditos para a implantação de agroindústrias, no limite de R$ 18 mil para investimento e R$ 5 mil para custeio. Os juros são inferiores ao mercado e variam de 1% a 7,25% ao ano, conforme a faixa de renda da família e os prazos de até cinco anos. O Pronaf Mulher foi criado para valorizar o papel das agricultoras e estimular a diversificação produtiva. É destinado às mulheres, independentemente do estado civil, que queiram desenvolver atividade própria. O Pronaf Jovem é voltado a agricultores familiares entre 16 e 25 anos, que estejam cursando escolas técnicas, centros de formação de alternância ou cursos profissionais voltados às atividades agropecuárias. O Pronaf tem ainda programas especiais destinados às populações do semi-árido, para implantação de infra-estrutura; aos povos da Floresta, para projetos agroflorestais ecologicamente sustentáveis, e aos agricultores familiares que desenvolverem projetos de agroecologia ou cultura de produtos orgânicos. Pronaf Região Nordeste Valores contratados R$ bilhões 1,953 0,888 1,197 0,393 02/03 03/04 04/05 05/06

7 ASSISTÊNCIA TÉCNICA 1,6 MILHÃO DE FAMÍLIAS ATENDIDAS Os recursos federais para a assistência técnica chegaram a R$ 110 milhões durante o ano de 2006, com 1,6 milhão de famílias assistidas. Esses números representam a soma das várias ações do Governo ATER, ATES, Pronaf A, B e C e Projeto Hélder Câmara. Cinco mil novos profissionais foram incorporados à rede, elevando para 20 mil o número de técnicos de campo em todo o País. Para o fortalecimento e a sustentabilidade da agricultura familiar, o Governo considerou estratégica a reestruturação desta área de apoio e difusão do conhecimento no meio rural, que estava desarticulada desde o início da década de 90, com a extinção da Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural (Embrater). A partir de um amplo debate com a participação de instituições públicas, universidades e organizações não-governamentais, o Governo criou o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Pronater). Foi construído o Comitê de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), integrado por 33 entidades governamentais e da sociedade civil, para acompanhar a implementação de políticas a fim de garantir ao produtor acesso ao conhecimento, tornando a assistência rural educativa, democrática e participativa. O Decreto nº 25, de 28 de março de 2006, definiu a implementação e estabeleceu as diretrizes gerais do Sistema Brasileiro Descentralizado de Assistência Técnica e Extensão Rural (Sibrater), cuja estrutura operacional está sendo desenhada por um Grupo de Trabalho composto por representantes do Governo e da sociedade civil. Cabe ao Sibrater integrar estas ações, abarcando a assistência técnica, a educação profissional e a atuação dos centros de pesquisa e tecnológicos, de qualificação e racionalização da ATER. 42

8 2ª PARTE 43 O Plano Nacional reorientou a extensão rural como instrumento de promoção da sustentabilidade rural, mediante a adoção de métodos participativos e da ênfase à tecnologia baseada nos princípios da agroecologia. Até então, a extensão rural brasileira caracterizava-se pela simples transferência de tecnologia de cima para baixo. Ao longo destes quatro anos, o Governo realizou mais de 200 contratos, com 27 instituições públicas estaduais em sua maioria, reativadas neste período e organizações não-governamentais, a partir de um sistema de credenciamento das prestadoras de serviço, com critérios de qualificação técnica definidos em portaria de agosto de Ela estabelece mecanismos transparentes para a seleção de projetos e repasse de recursos, que são as Chamadas para Projetos e os Termos de Referência, e no estímulo à organização das entidades em redes para prestação dos serviços. As redes permitem uma complementaridade de ações, a ampliação do número de agricultores assistidos e a otimização dos custos para prestação dos serviços. Ao mesmo tempo, o Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural do MDA promoveu centenas de encontros, reuniões e cursos de capacitação buscando o nivelamento de informações sobre os preceitos do Pronater. Em geral, essas diretrizes são amplas e abrangentes, mas enfatizam o respeito às diversidades produtivas, culturais e regionais dos produtores e suas formas de organização. A aplicação do Plano proporcionou a redução no uso de insumos químicos e, conseqüentemente, dos impactos ambientais; a diversificação dos cultivos; a melhoria na alimentação das famílias envolvidas; a participação das mulheres e dos jovens nas decisões de cada unidade familiar; o acesso aos sistemas de saúde e previdência; o aperfeiçoamento das moradias e o uso de água potável e plantas medicinais. Do ponto de vista econômico, as famílias tiveram aumento da renda, acesso a novos mercados e melhor aproveitamento da mão-de-obra. Recursos aplicados em ATER (R$ milhões) 110,27 46,52 54,96 5, recursos aplicados LOA * 2006 * Lei de Orçamento Anual

9 SEGURO DA AGRICULTURA FAMILIAR RENDA GARANTIDA EM QUALQUER CLIMA O Seguro da Agricultura Familiar (SEAF) já está cobrindo mais de meio milhão de contratos do Pronaf, em apenas dois anos de implantação. Na safra 2004/05, foram 553 mil produtores e, no ano seguinte, 580 mil beneficiados, cobertura que chegou a R$ 2,5 bilhões. A ocorrência de duas longas estiagens no Sul do País precipitou uma medida que o Governo já vinha preparando para enfrentar os riscos permanentes que afetam as atividades agropecuárias. O seguro entrou em vigor em regime de urgência já na safra 2004/2005, evitando uma grave crise social no campo. Apesar dos desafios, a operacionalização foi bem-sucedida e os pagamentos feitos no mesmo ano agrícola, ao contrário do Proagro tradicional, que pagava somente no ano seguinte. A quebra das safras agrícolas tem sido historicamente uma das principais causas do êxodo rural. Endividados e sem recursos para o novo plantio, os produtores atingidos são, muitas vezes, forçados a vender suas terras e migrar pra cidade em busca de trabalho. O Seguro Agrícola reverte o processo de êxodo rural, ao garantir tranqüilidade para o homem do campo, fixando-o na terra. Assim, a criação do seguro atende a uma antiga reivindicação dos pequenos produtores, que não têm condições de acesso aos planos de seguro tradicionais. O SEAF garante 100% de cobertura para o financiamento do Pronaf e 65% da renda líquida esperada, em casos de secas, geadas, chuva de granizo, tromba d água, vendaval e as geradas por doença fúngica ou praga sem método difundido de combate, controle ou profilaxia, no custeio de culturas com Zoneamento Agrícola, que é atualizado e ampliado a cada ano. Em 2004, apenas seis produtos estavam zoneados. Ao final de 2006, já são 20 culturas incluídas no zoneamento. Na ocorrência de algum desses eventos, o produtor que aderiu ao Seguro da Agricultura Familiar comunica a perda ao banco onde efetuou o contrato de financiamento de custeio do Pronaf. O pedido de cobertura é formalizado no próprio formulário de comunicação de perdas. O Seguro Agrícola reverte o processo de êxodo rural, ao garantir tranqüilidade para o homem do campo, fixando-o na terra 44

10 2ª PARTE 45 A adesão ao seguro é automática para as chamadas culturas zoneadas algodão, arroz, feijão, milho, soja, trigo, sorgo e maçã, entre outras e mais banana, caju, mandioca, mamona e uva. Ao contrário de outros seguros, a ênfase do SEAF não é apenas cobrir as perdas, mas garantir tranqüilidade aos produtores. Muitas vezes, os riscos decorrem da própria forma de plantar, usando práticas não-recomendáveis de manejo do solo. Por isso, o SEAF desenvolve ações integradas com o sistema de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), proporcionando ao produtor acesso a todas as informações sobre a gestão de riscos na Agricultura Familiar e a promoção do uso de tecnologias adequadas, incluindo a adoção de medidas preventivas contra problemas climáticos adversos. O monitoramento é feito através de um amplo levantamento de dados sobre área cultivada, tipo de solo, tecnologia utilizada, disponibilidade de água, incidência de riscos climáticos e, nos casos de acidentes, qualidade das perícias. A experiência de duas safras agrícolas, com alta demanda do seguro em função da forte estiagem no Sul do País, tem feito com que o monitoramentopiloto tenha avançado, constituindo-se em uma ferramenta fundamental na gestão do seguro e qualificação da atividade rural.

11 SEGURO DE PREÇOS Para a safra de 2006/07 está sendo implementado o Seguro de Preços da Agricultura Familiar, a ser utilizado sempre que ocorrer queda de preços no momento da comercialização da produção. Essas quedas de preços geravam a permanente necessidade de renegociações de dívidas e de ações compensatórias para viabilizar os pagamentos dos financiamentos, sem descapitalização dos agricultores familiares. Assim, o Seguro de Preços é um instrumento de garantia de renda ao produtor. A medida, anunciada em outubro de 2006, beneficia de imediato os produtores de milho, feijão, mandioca, arroz, soja, sorgo e leite que tenham financiamentos do Pronaf. Essas sete culturas correspondem a cerca de 80% dos contratos de custeio. Os agricultores familiares e assentados da reforma agrária passam a contar com um mecanismo de proteção contra as quedas de preços no momento da comercialização de sua produção. É um desconto no pagamento do financiamento, que será correspondente à diferença de preços entre o valor de mercado no momento do pagamento do empréstimo e o valor de referência definido para o ano-safra. O Seguro de Preços para a Agricultura Familiar é uma medida estrutural da política agrícola, cuja principal conseqüência será garantir estabilidade e segurança para quem produz. 46

12 2ª PARTE 47 GARANTIA-SAFRA SEGURANÇA NO SEMI-ÁRIDO Duas iniciativas do Governo Federal garantiram renda para milhares de agricultores atingidos pela estiagem no Nordeste e no Sul do País. Na safra 2002/2003, foi lançado o programa Garantia-Safra, o qual assegura renda mínima para os trabalhadores do semi-árido que perderam mais de 50% de sua produção, em função da seca. Para amenizar os problemas enfrentados pelos produtores da agricultura familiar vitimados pelas duas estiagens na região Sul, foi criado o Bolsa-Estiagem. Na safra de , o Garantia-Safra beneficiou um total de famílias aderidas, um aumento de 24% em relação à safra anterior e de 78% em relação ao primeiro ano de implementação (safra ). O crescimento deve-se à consolidação do programa junto aos envolvidos, principalmente os agricultores familiares e a sociedade civil organizada, que reconhecem sua importância como proteção contra a perda de sua safra e passaram a cobrar do gestor municipal a adesão anual ao Garantia-Safra. O programa funciona como uma espécie de seguro para os produtores de algodão, milho, feijão, arroz ou mandioca do Nordeste e parte dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, que historicamente convivem com a seca. Nessa região, 73% das lavouras possuem menos de um hectare e 88% da produção são representadas pelo feijão e milho consorciados. Na safra 2005/06, 360 mil produtores de 545 municípios foram cobertos pelo Garantia-Safra. O pagamento das indenizações provém de um fundo com participação do Governo Federal, dos estados e municípios, através de convênio, e a exigência de contrapartida financeira do agricultor. O programa foi concebido para ser considerado um direito do agricultor e não mais uma benesse do governo ou do governante. A participação no Garantia-Safra é baseada em procedimentos impessoais de seleção, efetuada por sistema informatizado com base em critérios socioeconômicos estabelecidos pelo Comitê-Gestor do programa, dependendo da homologação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável, responsável localmente pelo controle social. Além disso, o agricultor recebe seu benefício diretamente da instituição financeira por meio de cartão magnético, quebrando a dependência histórica do trabalhador rural do Nordeste a relações de clientelismo diante de chefes políticos locais.

13 COMERCIALIZAÇÃO COMPRA GARANTIDA DA PRODUÇÃO O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) nasceu para cumprir duas prioridades: fortalecer a comercialização de produtos da agricultura familiar e dos assentamentos e, ao mesmo tempo, combater a fome, além de permitir a formação de estoques reguladores para valorizar o preço dos produtos. Mais de 100 mil famílias estão vendendo parte de sua produção ao Governo. Os alimentos adquiridos, como arroz, feijão, mandioca, milho e trigo, são distribuídos às populações em situação de insegurança alimentar, através de programas sociais do Governo Federal e também se destinam à qualificação da merenda escolar. Implantado em 2003, o PAA é gerido por um Grupo Interministerial, envolvendo os ministérios do Desenvolvimento Agrário, Desenvolvimento Social, Fazenda, Agricultura, Planejamento, Orçamento e Gestão. Inicialmente, contava apenas com aporte financeiro do Ministério do Desenvolvimento Social. Em 2006, o MDA passou também a dispor de recursos orçamentários para sua execução, no total de R$ 118 milhões. A comercialização sempre foi um dos entraves para a sustentabilidade da agricultura familiar. Com a dificuldade de colocação dos produtos, os agricultores têm muitas vezes que se sujeitar às variações de preço. Por isso, além da compra direta, o PAA passou a garantir a Formação de Estoque pela Agricultura Familiar. A modalidade é voltada a organizações que tenham ao menos 80% de agricultores familiares entre seus filiados. Permite que elas formem estoques de produtos alimentícios para a venda posterior, em condições mais favoráveis, seja pelo beneficiamento e agregação de valor ao produto, seja por sua oferta em momentos mais oportunos em termos de preços. A participação do Governo tem alterado as relações entre produtores e compradores, valorizando os preços e, em muitos casos, qualificando a forma de produção. No caso da castanha do Acre, por exemplo, o preço triplicou, já que o produtor não ficou mais sujeito a vender para um único grande produtor. Além disso, permitiu a reativação de usina de beneficiamento da castanha, que agregou valor ao produto e ampliou a oferta de empregos, colaborando para aquecer a economia local. Para participar do PAA, tanto os agricultores quanto as organizações precisam encaminhar a sua proposta às delegacias do MDA nos estados ou às superintendências estaduais da Companhia Nacional de Abastecimento (Co- A participação do Governo tem alterado as relações entre produtores e compradores, valorizando os preços e, em muitos casos, qualificando a forma de produção 48

14 2ª PARTE 49 nab). Na modalidade Compra Direta, o produtor precisa da Declaração de Aptidão ao Pronaf ou a Declaração de Aptidão ao PAA, o que pode ser obtido em sindicatos de trabalhadores rurais ou órgãos de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER). Para acessar os recursos da Formação de Estoque, a organização de agricultores submete uma Proposta de Participação à Superintendência Regional da Conab mais próxima. Nela, a entidade define qual o produto a ser estocado, o prazo para a formação de estoque, quais produtos serão adquiridos e seus respectivos preços e quem são os agricultores familiares beneficiados. Os recursos são disponibilizados a partir da emissão de uma Cédula de Produto Rural Estoque (CPR) pela organização, que passa a adquirir a produção de agricultores familiares e a formar os estoques. Cada organização pode acessar até R$ 1,5 milhão desde que não ultrapasse o limite individual de R$ por agricultor familiar ao ano. Os recursos têm encargos de 3% ao ano e o prazo para o pagamento é de até 12 meses. A princípio, todos os produtos próprios para a alimentação humana, oriundos da agricultura familiar e que sejam passíveis de estocagem, poderão ser contemplados, tais como: leite, sucos, polpas, doces, castanhas, cereais, grãos. O PAA funciona em cinco eixos. O contrato de garantia de compra assegura ao produtor o direito de venda a um preço determinado e funciona como garantia para a liberação dos créditos de custeio do Pronaf. A compra antecipada destina-se exclusivamente ao público não atendido pelo Pronaf, é realizada na hora do plantio e a entrega ocorre no momento da colheita. A compra direta garante a renda de forma mais justa, ao comprar a produção a preço de mercado. O programa do leite busca incentivar a criação familiar de vacas leiteiras, para aumentar a renda do produtor ou fornecer suplementação alimentar dos programas sociais do Governo. Além do PAA, o Governo criou o Pronaf Comercialização, que financia o custeio para beneficiamento, industrialização e comercialização dos produtos das famílias, com crédito de R$ 5 mil, a 4,5% ao ano, a ser pago em 12 meses. PRONAF COMERCIALIZAÇÃO Crédito de R$ 5 mil pode ser pago em 12 meses com 4,5% ao ano

15 BIODIESEL O Programa Nacional do Biodiesel tem enfoque na inclusão social e no desenvolvimento regional NOVA RENDA PARA O CAMPO A integração da agricultura familiar no Programa Nacional do Biodiesel está criando uma nova e importante alternativa de renda no campo. Mais de 205 mil famílias já estão plantando oleaginosas, como mamona, dendê (palma), girassol, babaçu, amendoim, pinhão manso e soja, dentre outras, e vendendo sua produção para as indústrias do novo combustível. A Lei nº , de 13 de janeiro de 2005, estabelece a adição de 2% de biodiesel o chamado B2, no óleo diesel derivado do petróleo para motores automotivos e geradores. Em 2013, esse percentual subirá para 5%. Mas, dependendo da evolução da capacidade produtiva e da disponibilidade de matéria-prima, esse prazo pode ser antecipado, mediante Resolução governamental. Além de fortalecer a produção de um combustível limpo e não-poluente, o Programa Nacional do Biodiesel tem enfoque na inclusão social e no desenvolvimento regional, através da geração de emprego e renda. Para atender ao percentual de 2%, o Governo estima a plantação de matéria-prima em 1,5 milhão de hectares, o que equivale a 1% de áreas cultiváveis do País. Em algumas regiões, como o semi-árido, esse Programa calcula que o 50

16 2ª PARTE 51 cultivo de cinco hectares com mamona e uma produção média entre 700 e 1,2 mil quilos por hectare pode aumentar a renda anual líquida de uma família entre R$ 2,5 mil e R$ 3,5 mil. Para isso, a família não precisa abandonar sua produção normal, já que a plantação de mamona pode ser consorciada com outras culturas, como o feijão e o milho. O Selo de Combustível Social foi criado com este objetivo. A empresa faz jus ao título quando garante a compra de parte da matéria-prima da agricultura familiar a preços preestabelecidos, oferecendo segurança aos produtores. O percentual varia conforme a região. No Nordeste e semi-árido, terá que adquirir pelo menos 50% das matérias-primas necessárias à sua produção de biodiesel. Nas regiões Sudeste e Sul, esse percentual mínimo é de 30% e nas regiões Norte e Centro-Oeste, é de 10%. O enquadramento permite que a empresa tenha acesso a melhores condições de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e outras instituições públicas e possa concorrer em leilões de compra de biodiesel. Além disso, terão redução nas contribuições sociais, como o PIS e o Cofins. O Programa permite ainda que os agricultores familiares participem como sócios ou quotistas das indústrias extratoras de óleo ou de produção de biodiesel, seja de forma direta, seja por meio de associações ou cooperativas de produtores. Houve investimentos de mais de R$ 5 milhões em projetos de formação de pólos de produção de matérias-primas, de aprimoramento e disponibilização de novas tecnologias agrícolas e indústrias de baixa escala. Os agricultores familiares que desejam participar do Programa do Biodiesel contam com uma linha de crédito especial do Pronaf, para investimento e custeio da lavoura de mamona, além de acesso à assistência técnica, fornecida pelas próprias empresas detentoras do Selo Combustível Social. Para isso, houve ajustes no Pronaf e no Garantia-Safra para estimular a participação no Programa, o Pronaf Biodiesel, que incentiva a produção consorciada da oleaginosa e de outras culturas, e a autorização de operações de custeio de mamona para agricultores do Grupo B (microcrédito).

17 FEIRAS DA AGRICULTURA FAMILIAR VITRINE E VALORIZAÇÃO Durante três anos consecutivos, o MDA promove em Brasília a Feira Nacional da Agricultura Familiar, para divulgar e comercializar os produtos originados nos diversos segmentos de agricultores, incluindo assentados na reforma agrária, grupos de mulheres e comunidades quilombolas, indígenas e pescadores. A 3ª Feira, realizada no Pavilhão da Expo-Brasília, no Parque da Cidade em junho de 2006, reuniu 500 estandes, com frutas, verduras, alimentos orgânicos, produtos agroindustriais e de artesanato, sendo 177 produtores do Sul, 66 do Sudeste, 71 do Centro-Oeste, 80 do Norte e 91 do Nordeste. O MDA estima que pelo menos 80 mil pessoas visitaram o evento. Além da exposição dos produtos, a Feira mostra a forma de vida e os métodos de produção da agricultura familiar, destacando sua importância fundamental na produção de alimentos. A agroindústria foi representada por 332 empreendimentos, mostrando produtos derivados da cana-de-açúcar, carnes, frutas, leite, apicultura, panificação, hortaliças, ervas medicinais, grãos, entre outros. Já o artesanato contou com a participação de 153 expositores. Mais de 100 participantes trouxeram produtos orgânicos, como temperos, mandioca, frutas, grãos, erva-mate, entre outros. Os visitantes também encontraram produtos como carnes, salames, lingüiças, peixes e derivados do leite, como queijos. As rodadas de negócio, criadas para aproximar a agricultura familiar dos segmentos de supermercados e restaurantes, movimentaram cerca de R$8 milhões. Além de sua consolidação como espaço de exposição da diversificação produtiva da agricultura familiar, a Feira Nacional estimula o surgimento de outras atividades semelhantes no Brasil. Atualmente, oito estados e dezenas de municípios de todo o País já realizam feiras semelhantes. O Governo também apóia a participação de agricultores familiares em eventos internacionais. Um exemplo é a participação em feiras como a BioFach América Latina, versão regional do evento mundial sobre produtos orgânicos realizado na Alemanha. A Feira mostra a forma de vida e os métodos de produção da agricultura familiar 52

18 NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS 2ª PARTE 53 É NOVIDADE A partir de 2005, a agricultura familiar passou a fazer parte de todos os documentos e negociações realizadas no âmbito da Organização Mundial do Comércio, graças à mobilização dos países em desenvolvimento, incluindo o Brasil. A realização do Seminário Internacional da Agricultura Familiar, que ocorreu dois anos antes, em Brasília, com representantes da América do Sul, Ásia e África, foi o marco inicial desta luta. Algumas semanas depois, à frente do G-20 o grupo dos países emergentes, o Brasil propôs um novo acordo agrícola, durante a 5ª Conferência Ministerial da OMC, que incluía a redução de tarifas de exportação dos países ricos e tratamento diferenciado para os produtos agrícolas, especialmente os da agricultura familiar. Em 2004, por iniciativa brasileira, os países do Mercosul criaram a Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar a REAF Mercosul para as discussões de políticas voltadas ao fortalecimento do setor. Em quatro edições, este fórum especial tem enfatizado as ações para o fortalecimento da agricultura familiar, através do intercâmbio entre os países do bloco e a ampliação para todo o continente de políticas executadas no Brasil, como o seguro agrícola, políticas para mulheres, facilitação de comércio, acesso à terra e reforma agrária. O fortalecimento da agricultura familiar na América do Sul, com a participação dos movimentos sociais do campo, integra a estratégia do Governo brasileiro de unir esforços em torno de objetivos comuns, aumentar a integração, consolidar uma posição conjunta no mercado internacional e garantir um comércio justo na região para agricultores familiares. As propostas discutidas passam a ser negociadas como uma questão do Mercosul, e não mais isoladamente. Outro avanço foi a institucionalização da participação do MDA na Câmara de Comércio Exterior (Camex). REAF MERCOSUL Fortalecimento do setor com o intercâmbio entre países e ampliação de políticas executadas no Brasil para todo o continente

19 AGROINDÚSTRIA FAMILIAR EMPREENDIMENTOS APOIADOS Ao longo dos últimos quatro anos, o Governo Federal está apoiando agroindústrias familiares em todo o País, superando a meta de 5.700, prevista em Segundo levantamento do MDA, o programa tem gerado um acréscimo de R$ 300 por mês a cada família participante, com o beneficiamento industrial da produção. O Pronaf Agroindústria oferece créditos de até R$18 mil 54

20 2ª PARTE 55 por família, com juros de 3% ao ano e prazo de oito anos, com três de carência, que pode aumentar quando o projeto comprovar a necessidade de prazo maior. Além disso, existe uma linha destinada ao custeio da agroindústria, no limite individual de R$ 5 mil. Os assentados da reforma agrária também podem acessar esses recursos. O Governo estimula ainda a organização de agroindústrias em rede e de projetos concentrados na agroecologia. O Pronaf Agroindústria para grupos não tem limite de valores, desde que obedeçam ao teto individual. No caso do custeio, o limite é de R$ 150 mil por grupo. Também está prevista a capacitação dos produtores para atividades de organização da cadeia produtiva, confecção de embalagens e rótulos e, ainda, qualificação da distribuição dos produtos. O programa atua em parceria com estados, municípios e organizações não-governamentais e inclui, ainda, o treinamento de técnicos em agroindústria, a promoção de reuniões de intercâmbio, a elaboração de manuais de boas práticas de produção e também de software para elaboração de projetos. SUASA A comercialização dos produtos da agroindústria familiar ganhou um novo impulso com a criação do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA), em abril de O decreto, que regulamenta a Lei Agrícola (9.712/98), estabeleceu a integração da inspeção sanitária no País. Os serviços municipal, estadual e federal, em vez de atuarem isoladamente, passaram a fazer parte de um único sistema, unificando os critérios. Na prática, acabou a restrição de área de comercialização dos produtos da agricultura familiar no Brasil, na medida em que todos são inspecionados dentro de um mesmo padrão de qualidade. O foco da inspeção passa a ser a qualidade sanitária do produto e do processo produtivo e não a regionalização. Assim, os produtos aprovados podem ser comercializados em qualquer parte do Brasil e até ser exportados, aumentando o acesso a novos mercados. Outras medidas deliberadas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) favorecem o desenvolvimento da agroindústria familiar. A primeira institui a Licença Ambiental Única (LAU) para o funcionamento de agroindústrias de pequeno porte, com área de até 250 metros quadrados. Até então, o produtor necessitava de três licenças diferentes, pagando mais taxas, tendo que esperar os prazos de liberação, e a resolução reconhece que as agroindústrias familiares têm pouco impacto ambiental e que os resíduos podem ser reaproveitados para alimentos dos animais e composto orgânico para o solo.

21 Quadros de metas e resultados alcançados pelo Programa de Agroindústria (período 2003 agosto 2006) 56

22 2ª PARTE 57 AGROECOLOGIA PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL Lançado em 2005, o Programa Nacional de Agroecologia investiu aproximadamente R$ 53 milhões em assistência técnica, capacitação e intercâmbio entre técnicos e produtores. Seu objetivo é apoiar os produtores que desejam promover a transição da agricultura tradicional para modelos sustentáveis de cultivo. A iniciativa do Governo acompanha a crescente conscientização da sociedade brasileira sobre a importância do equilíbrio ambiental, da preservação dos recursos naturais e de novos hábitos alimentares. A agricultura ecológica significa o cultivo de alimentos mais saudáveis, proporcionando a renovação do solo e a conservação dos recursos hídricos. A aprovação da Lei dos Orgânicos, a criação do Pronaf Agroecologia, a inclusão nas diretrizes da Política Nacional da ATER são outros avanços desse segmento que vem crescendo muito nos últimos anos. O programa do Governo apóia processos produtivos que sejam ambientalmente sustentáveis, economicamente rentáveis, socialmente includentes e culturalmente aceitáveis, assegurando a produção de alimentos sadios, de melhor qualidade biológica, e livres de qualquer contaminação. Está plenamente articulado com a prioridade de fortalecimento da agricultura familiar. Além das ações de assistência técnica, o programa disponibiliza recursos aos sistemas de produção ecológicos ou orgânicos, através do Pronaf Agroecologia. Os integrantes do grupo C com renda anual de até R$16 mil anuais podem dispor de R$ 6 mil para investimentos, enquanto os do grupo D até R$ 45 mil de renda têm crédito de R$ 18 mil. O Brasil é o quinto país em área de cultivo de orgânicos do mundo. São quase 15 mil propriedades certificadas, 70% delas de agricultores familiares, que produzem 300 mil toneladas de alimentos por ano. Os principais produtos são: soja (31%), hortaliças (27%) e café (25%). A maior área plantada é com frutas (26%), cana (23%) e palmito (18%). Para garantir a transparência e a democratização na aplicação dos recursos, o programa tem a participação dos setores diretamente interessados, através de um Fórum de Apoio à Gestão, com participação dos produtores e das organizações voltadas à agroecologia.

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