Universidade Comunitária da Região de Chapecó Área de Ciências Exatas e Ambientais Curso de Física Livro Interdisciplinar: Ótica

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1 Universidade Comunitária da Região de Chapecó Área de Ciências Exatas e Ambientais Curso de Física Livro Interdisciplinar: Ótica FORMAÇÃO DE IMAGENS E DEFEITOS NA VISÃO Samara Bellei Rosemari Santin

2 SUMÁRIO FORMAÇÃO DE IMAGENS E DEFEITOS NA VISÃO...3 PONTO CEGO... 8 O OLHO DO BOI CORRIGINDO DEFEITOS DA VISÃO LEITURA DE RECEITAS OFTALMOLÓGICAS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 18

3 3 FORMAÇÃO DE IMAGENS E DEFEITOS NA VISÃO Miguelim queria ver se o homem estava mesmo sorrindo para ele, por isso é que o encarava. - Por que você aperta os olhos assim? - Miguelim, espia daí: quantos dedos da minha mão você está enxergando? E agora? Miguelim espremia os olhos. Drelina e Chica riam. Tomezinho tinha ido se esconder. - Estes nossos rapazinhos têm vista curta. Espere aí Miguelim... E o senhor tira os óculos e punha em Miguelim, com todo o jeito. - Olha, agora! Miguelim olhou. Nem não podia acreditar! Tudo era uma claridade, tudo novo e lindo e diferente, as coisas, as árvores, as caras das pessoas. Via os grãozinhos de areia, a pele da terra, as pedrinhas menores, as formiguinhas passeando no chão de uma distância. E tonteava. Aqui, ali, meu Deus, tanta coisa, tudo... O senhor tinha retirado dele os óculos, e Miguelim ainda apontava, falava, contava tudo como era, como tinha visto [...] (GUIMARÃES ROSA, João. Manuelzão e Miguelim. 11ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001) Na disciplina de Física no ensino médio veremos contextualizações com diversas situações do cotidiano dos estudantes, desta forma, torna-se possível perceber a relação desta disciplina não apenas com as da área das Ciências da Natureza, mas com as demais áreas do conhecimento. Por esse motivo, abordaremos a seguir o tema visão - dentro da óptica - numa perspectiva interdisciplinar, envolvendo as disciplinas de Física, Biologia, Sociologia e Filosofia, trazendo a formação da imagem e os defeitos da visão no olho humano, bem como os entraves e desentraves deste tema perante a sociedade Baseando-se em Menezes e Santos (2002), utilizaremos aqui a interdisciplinaridade a partir de uma perspectiva de articulação interativa entre as diversas disciplinas no sentido de enriquecê-las, por meio de relações dialógicas, métodos, conteúdos. Inclui-se a integração entre os componentes curriculares, mas a ultrapassa, afinal, o grupo é mais que a simples soma de seus membros. Desta forma, buscaremos a socialização de experiências e reciprocidade entre disciplinas e áreas do conhecimento. Considerando o exposto, procuramos interdisciplinarmente trabalhar os conteúdos envolvendo o tema visão envolvendo outros componentes curriculares, para que os nossos estudantes possam construir os conceitos de forma significativa e eficaz relacionando-os com o seu dia-a-dia. Sendo assim, entramos no tema abordado no trecho de Guimarães Rosa no início deste material, a visão. A visão é um dos sentidos fundamentais do ser humano que, juntamente com a audição, tato, paladar e olfato, constituem as funções que nos possibilitam o relacionamento com o ambiente. É por meio dos sentidos que podemos ter sensações maravilhosas, como correr, falar, andar, ouvir música, enxergar objetos e as pessoas, assistir TV, brincar, ir para a escola, nos alimentar e, é claro, poder abraçar quem tanto amamos. Enfim, podemos fazer tudo graças aos nossos cinco sentidos.

4 4 A visão é como enxergamos as coisas, os objetos, as pessoas e a natureza, através dela distinguimos as formas, as cores e as dimensões. De acordo com o dicionário Priberam, a visão é definida como: Capacidade de compreensão, assimilação ou percepção visual de tudo que está presente no mundo exterior, concebidas a partir da utilização dos olhos e do cérebro; sentido da vista. Qualquer coisa que possa ser vista ou compreendida. Representação feita através de imagens que se transfiguram diante dos olhos ou do espírito, geralmente, ocasionadas por alucinações ou delírios. [...] Manifestação representativa de espectro ou de um ser espiritual. Ponto de vista; maneira de interpretar, perceber e representar situações cotidianas ou de qualquer natureza. O que pode definir um sonho ou uma expectativa [...]. Vejamos como é explicada a visão do ponto de vista físico, neste, a visão caracterizase pela formação da imagem, quando a luz refletida pelos objetos é absorvida pela córnea (lente convergente), passando pela pupila, incidindo no cristalino (lente biconvexa), que converge os raios de luz para um ponto localizado na retina, formando a imagem invertida. Através do nervo óptico a imagem é transmitida ao cérebro o qual converte a imagem. Esse processo pode ser comparado com o funcionamento da máquina fotográfica analógica, com o mesmo princípio físico. Para a biologia, a visão é tratada como um dos cinco órgãos dos sentidos, correspondendo à parte anatômica e as respectivas funções do olho. O olho, por sua vez, é constituído por um conjunto de partes com funções específicas, tais como: a córnea, que, além da função protetora, direciona a luz para a pupila; a íris é um músculo colorido que tem a função de controlar os níveis de luz que entram no olho; a pupila é um orifício que permite a entrada da luz; o cristalino, uma lente que converge a luz para a retina; a retina é um anteparo onde a imagem é formada; o nervo óptico transfere os impulsos ao cérebro para reconhecer o objeto observado. Agora, levando em consideração a área do conhecimento das ciências humanas, a visão vai além do ato de enxergar, como na física e na biologia, abrange a contextualização das visões de mundo. Explicando melhor, quando falamos em visão estamos elencando um conjunto de opiniões, crenças e julgamentos que compõem a existência humana, definindo noções comuns que se aplicam a todas as áreas da vida, da política, da economia e da ciência, da moralidade ou da religião. Neste sentido, essas visões de mundo permitem ao educando construir uma reflexão crítica do meio em que vive.

5 5 Professor, questione seus estudantes, porque permite observar os objetos, as pessoas, o dia e a noite? Faça-o refletir, interagindo assim com a aula, tornando-o sujeito do processo de ensino e aprendizagem. Propósito da atividade: Viabilizar aos alunos a compreensão do globo ocular e os defeitos da visão humana; Promover um conhecimento contextualizado através da percepção e da importância desse campo de estudo da física, biologia, filosofia e sociologia no mundo vivencial; Relacionar conceitos a cerca dos defeitos da visão considerando os conhecimentos prévios dos alunos sobre o estudo das lentes de correção. Mas, voltando à física, abordaremos aqui a óptica. O que nos leva à pergunta: Porque estudamos óptica? Conforme Silva (2014), a óptica é uma ciência bastante antiga que surgiu a partir do momento em que as pessoas questionavam-se a respeito do funcionamento da visão, em relação à cor, formas, tamanhos. Passando a ser a ciência que estuda os fenômenos relacionados à luz. Devido ao fato do sentido da visão ser o que mais contribui para a aquisição do conhecimento, torna-se fundamental compreender o seu processo, bem como os defeitos que podem surgir no enxergamos? Observe seus educandos, se alguns usam óculos ou se têm alguém na família que usa óculos, questione se eles sabem que defeito de visão, e porque usam óculos. Considerando, que os defeitos da visão estão fortemente presentes em nosso cotidiano, em nossas famílias, atingindo desde crianças a idosos, torna-se relevante trabalhar esse tema na sala de aula. Quais são os defeitos de visão? A hipermetropia, a miopia, astigmatismo, presbiopia e estrabismo, são considerados os principais defeitos na visão. Trataremos com ênfase a miopia e a hipermetropia, por serem as que ocorrem com mais frequência. Para entender os conceitos apresentamos a visão nas disciplinas afins. A física, para compreender a formação da imagem, reconhecendo as lentes e suas funções, bem como visualizar o processo de correção; a biologia, para tratar da parte anatômica do olho e de que forma ocorrem os defeitos da visão; a filosofia e a sociologia para dialogar questões pertinentes ao tema, como: a historicidade, o preconceito, a acessibilidade, entre outros fatores relevantes.

6 6 Convide seu colega de trabalho, a interdisciplinaridade pode fazer a diferença no processo de aprendizagem de seu estudante. Com o propósito de trabalhar interdisciplinarmente o tema Visão, sugerimos momentos metodológicos diversificados, tais como: momento audiovisual, atividade conceitual dialógica, atividade experimental modelizadora e atividade de investigação. Momento audiovisual Uilisar como recursos audiovisuais: TV, data show, internet, simulações, computadores, etc. Atividade conceitual dialógica Exposição de conteúdos com a participação ativa dos estudantes, considerando os seus conhecimentos prévios. O professor passa a ser mediador do conhecimento estimulando os alunos a questionarem o tema em estudo proporcionando melhor interpretação conteúdo. Atividade experimental A realização dessas atividades nas aulas de física é importante porque permite o levantamento de ideias prévias, desfaz mitos e contribui para construir ou ampliar conceitos. Atividade experimental modelizadora A transposição didática do saber ensinado que fizer uso do processo de modelização através de atividade experimentais deverá considerar que tal procedimento não é geral, pelo contrário, é restrito. Esse processo só terá significado naqueles modelos físicos onde é possível distinguir dois aspectos que, necessariamente, devem ser encontrados presentes no processo de modelização: o modelo teórico e o modelo empírico. O modelo teórico está relacionado ao caráter hipotético e o modelo empírico é o resultado de um tratamento de dados, tem por base o modelo teórico (PINHO, 2002, p. 14).

7 7 Voltando ao nosso tema, o globo ocular é o responsável por captar a luz refletida pelos objetos à nossa volta e coordenar a sua passagem, até a imagem ser formada. A visão é um dos órgãos do sentido que nos permite enxergar o que está a nossa volta, forma, cor, luz, dimensões, entre outros fatores que fazem parte do nosso cotidiano, e mal nos damos conta de quanto isso é importante para o nosso dia-a-dia. Entretanto, o que nos permite de fato enxergar? Como a imagem é formada em nosso olho? Porque existem pessoas que usam óculos? Quais são os defeitos de visão mais frequentes? Por que eles ocorrem? Existe alguma diferença entre defeitos e doenças da visão? Em uma aula dialógica abordam-se as questões citadas anteriormente, as quais norteiam o processo de ensino e aprendizagem em sala. Fazer o estudante refletir, pensar e relacionar o cotidiano aos conteúdos didáticos pedagógicos abordados em sala permite que as aulas tornam-se mais agradáveis e atraentes, valorizando, assim, o conhecimento prévio de nossos educandos, e o espaço escolar passa a ser um espaço de intermediação do conhecimento. Ao trabalhar interdisciplinarmente o conteúdo de óptica da visão sugere-se: ao professor de biologia, detalhar as partes anatômicas do olho, bem como as suas devidas funções e as doenças relacionadas à visão; às disciplinas de filosofia e sociologia os problemas sociais envolvidos na visão; a ao professor de física descreveremos algumas sugestões neste capítulo. Para Kazuhito e Fuke (2010), o ramo da física denominado óptica da visão estuda o comportamento dos raios luminosos no globo ocular humano, local onde ocorre a formação das imagens que são levadas até o cérebro, para que possamos enxergar o mundo que nos cerca. O olho humano funciona semelhantemente a uma câmara fotográfica, entretanto, com muito menos recursos. Além disso, a óptica da visão analisa os defeitos visuais das pessoas e busca corrigi-los com o uso de lentes apropriadas. Considere que os estudantes já obtiveram conhecimento sobre os conceitos refração da luz e lentes esféricas do globo ocular.

8 8 De acordo com Kazuhito e Fuke (2010), quando os raios luminosos provenientes de um objeto chegam ao globo ocular, eles penetram na córnea, convergem e atingem a retina, local onde a imagem real e invertida se forma. Até a luz chegar à retina atravessa os meios transparentes, respectivamente: córnea, pupila, humor aquoso, cristalino (lente biconvexa) e o humor vítreo. Para que a imagem seja formada nitidamente ela deve ser formada em cima da retina, quando isso não ocorre, temos os defeitos da visão. Figura 1 - Formação da imagem Fonte: Adaptada de: Na retina temos o ponto cego, região em que se localiza o nervo óptico, responsável por transmitir o impulso nervoso até o cérebro. Quando a imagem forma-se em cima do ponto cego, não conseguimos enxergar parte dos objetos que estamos olhando. No entanto, para os estudantes perceberem que de fato temos uma região no olho onde não forma-se imagem, sugerimos a atividade experimental a seguir: PONTO CEGO Propósito da atividade Perceber que, de fato, temos uma região no olho que não forma a imagem. Para o procedimento chamado de PONTO CEGO deve-se utilizar: uma folha de papel ofício branco e uma caneta. Para proceder à atividade: em uma folha de papel desenhe uma cruz e um ponto. A distância entre os dois deve ser mais ou menos a distância entre os seus olhos.

9 9 Com a mão esquerda, cubra o olho esquerdo. E, com a mão direita, coloque a folha diante de seus olhos, na distância de uns cinco centímetros. Com o olho destampado (o olho direito), fixe o seu olhar na cruz. Aos poucos, vá afastando o papel dos seus olhos até chegar a mais ou menos a distância do seu braço esticado. Isso deve ser feito de forma bem demorada. Ainda com o olhar fixo na cruz, irá perceber que, a uma determinada distância, o ponto preto irá desaparecer. Eis aí o seu ponto cego. Figura 2 - Figura inicial Fonte: elaborada pelas autoras. Como você verá: Figura 3 - Imagem no Ponto Cego Fonte: elaborada pelas autoras. Importante O interessante disso é que, se uma parte do olho não pode enxergar, o sistema visual usa a informação de áreas adjacentes para preencher as informações que faltam. Assim, não vemos uma área escura em nossa visão porque os nossos olhos estão constantemente se movendo. Eles produzem movimentos curtos e rápidos que ajustam constantemente a visão para que não percebamos a ausência de imagem. É importante fazer o nosso estudante pensar, investigar. Porque o ponto desaparece? O que tem haver com o Ponto Cego? Será que estamos com problemas de visão? Depois de questionado e debatido o fenômeno com os educandos, responderemos as questões.

10 10 Tal fenômeno explica-se pelo fato de existir uma região de nossos olhos na qual não enxergamos. Isto ocorre porque existe em nossa retina um PONTO CEGO, ou seja, uma área em que não há receptores para codificar os estímulos visuais, localizada exatamente em cima do nervo ótico. O ponto cego é uma das partes interna do globo ocular assim como: retina, humor aquoso, humor vítreo, cristalino e íris; as partes externas no globo ocular são: córnea e esclerótica. Para podermos observar tanto as partes externa quanto as partes internas do globo ocular, sugerimos a atividade experimental modelizadora. Neste contexto realiza-se a atividade experimenta O olho do boi. Segundo Pinheiro, Pinho e Pietrocola (2001), a atividade modelizadora é um processo que consiste na elaboração de uma construção mental que pode ser manipulada e que procura compreender um real exemplo. O OLHO DO BOI Materiais Olho de boi; Bisturi; Pinça; Luva de látex; Tesoura; Quatro recipientes; Papel toalha; Água. Propósito da atividade Proporcionar aos estudantes a visualização das partes anatômicas do olho; Relacionar as partes do olho, com as respectivas lentes; Viabilizar aos educandos a contextualização na prática das funções que cada parte do olho exerce.

11 11 A atividade do olho do boi consiste em abrir um olho bovino, para demonstrar ao educando de forma real todas as partes do olho perceptível a olho nu. O procedimento será realizado pelo professor. (A atividade pode ser realizada tanto na aula de física quanto de biologia, fica a critério de cada professor). Primeiramente mostra-se o olho bovino inteiro, demonstrando a córnea, esclerótica, pupila e íris (partes visíveis externamente). Com o auxílio do bisturi e uma tesoura cortase a córnea, perto da esclerótica, e retira-se: o humor aquoso, a córnea, a íris, o cristalino e humor vítreo, respectivamente. Neste momento, demonstra-se que: (i) a córnea é uma lente transparente e fica localizada externamente, funcionando como se fosse o vidro de um relógio ; (ii) a íris é um músculo pigmentado capaz de contrair-se em locais que necessitamos de mais luminosidade para enxergarmos e relaxar quando em locais de muita luz, tendo a função de controlar a entrada e saída de luz no olho; (iii) a pupila nada mais é do que um buraco que permite a entrada de luz; (iv) o cristalino, principal lente do olho, lente biconvexa que converge os raios luminosos para a retina. O interessante do cristalino é que se colocado em cima de um papel com letras pequenas, como a bula de um remédio, podemos perceber nitidamente o aumento das letras, comprovando, assim, ser uma lente. E, por fim, vira-se do avesso o globo ocular, podendo visualizar a retina, o nervo óptico e o ponto cego, já citados anteriormente. Figura 4 Atividade olho do boi Fonte: elaborada pelas autoras.

12 Figura 5 Atividade olho do boi Cristalino Humor Vítreo Retina 12 Fonte: elaborada pelas autoras. Embora a atividade experimental do olho do boi seja questionada, por utilizar órgãos de animais, ela consiste em uma atividade legal, pois o professor não sacrificará um animal exclusivamente para a atividade, consegue-se o olho em qualquer abatedouro, no qual seria descartado. É importante não deixar os educandos manusear o material, já que esta é uma atividade demonstrativa, onde o professor que manuseia o olho e os equipamentos, as interações dos alunos serão apenas oralmente. A importância da realização de uma atividade experimental, compartilhada por toda classe sob a orientação do professor, em um processo interativo que de certa forma simula a experiência vivencial do educando, enriquece e fortalece conceitos espontâneos associados a essa atividade, talvez até os faça surgir, e pode oferecer os mesmos elementos de força e riqueza característicos desses conceitos para a aquisição dos conceitos científicos que motivaram a apresentação da atividade. (GASPAR; MONTEIRO, 2005) A atividade experimental do Olho do Boi pode desencadear nos estudantes inquietações a respeito do conteúdo, agora, conhecendo o olho anatomicamente, fazem o educando voltar a repensar e responder as questões do início da aula, como: Por que usamos óculos? Qual a diferença entre defeitos e doenças da visão? Se o olho é formado por lentes, porque temos que acrescentar a lente dos óculos? Procurando responder as inquietações dos educandos, abordam-se os defeitos da visão, bem como, as correções destes defeitos através de óculos que nada mais são do que um conjunto de lentes. Os defeitos da visão são: miopia, hipermetropia, astigmatismo, presbiopia e estrabismos.

13 13 Lembramos que a miopia, hipermetropia, astigmatismo, presbiopia e estrabismos são os defeitos da visão, ainda temos as doenças relacionadas à visão, como a catarata, que ficará a critério do professor de biologia abordar em sala. A miopia consiste em um defeito da visão em que ocorre um alongamento do globo ocular. De acordo com Gaspar (2011) o alongamento do globo ocular é causado por uma curvatura da córnea ligeiramente maior do que o olho normal. Isso faz com que os raios de luz paralelos sejam focalizados antes da retina, formando uma imagem sem nitidez. A correção externa deste desvio visa abrir um pouco mais o feixe incidente para que o olho faça o feixe convergir na retina. A correção deste defeito dar-se-á com o uso de óculos com lente divergente. Figura 6: Formação da imagem em um olho míope A figura representa o modelo da formação da imagem em um olho normal e em um olho com miopia, bem como a forma que as pessoas míope enxergam. Fonte: A pessoa com miopia tem dificuldade de ver com nitidez os objetos no infinito, ou seja, dificuldade de enxergar longe. O contrário acontece com uma pessoa que tem hipermetropia, que passa a ter dificuldade de enxergar os objetos perto, geralmente identifica-se com a dificuldade de fazer leitura. Segundo Gaspar (2011), a hipermetropia deve-se ao encurtamento do globo ocular, em relação ao comprimento normal. Assim, os raios de luz paralelos convergem depois da retina, formando-se na retina uma imagem sem nitidez. No entanto, deve-se fechar um pouco mais o feixe incidente para que ele incida na retina. Neste caso, a correção de um olho com hipermetropia dar-se-á com o uso de óculos de lente convergente.

14 14 É frequente observarmos pessoas afastando um jornal ou um livro para ler, essa característica é típica de uma pessoa com Hipermetropia. Figura 7: Formação da imagem em um olho com hipermetropia A figura representa o modelo da formação da imagem em um olho normal e em um olho com hipermetropia, bem como a forma como as pessoas com hipermetropia enxergam. Fonte: Um defeito de visão muito comum em pessoas mais velhas é a presbiopia, ou seja, vista cansada. Segundo Sant anna et al. (2010), na presbiopia os músculos ciliares perdem a flexibilidade e a lente do olho vai enrijecendo progressivamente, tornando-se menos capaz de ajustar o foco, tendo a perda da capacidade de acomodação visual. Isso ocorre com mais frequência a partir do 40 anos, este defeito da visão é semelhante à hipermetropia, porém, se a acomodação muscular for muito grande, o presbíope também terá problemas de visão à longa distância, uma vez que com a aproximação do ponto remoto, o problema se torna semelhante ao da miopia. A correção nesse caso se dá com a utilização de lentes bifocais (convergentes e divergentes). Lentes cilíndricas são lentes com curvas mais acentuadas, sempre possuindo duas forças focais, uma esférica e uma cilíndrica, também podem ser chamadas de lentes tóricas.

15 15 Já o astigmatismo, com base em Sant anna et al. (2010), é um distúrbio causado pelo formato irregular da córnea, o que produzirá uma imagem em vários focos que se encontram em eixos distintos. A pessoa com este defeito tem dificuldade de observar os objetos tanto distantes quanto próximos, a correção, neste caso, dar-se-á por lentes cilíndricas. O ultimo defeito da visão que trataremos é o estrabismo, que segundo Newton, Helou e Gualter (2010), consiste na incapacidade de dirigir simultaneamente as retas visuais dos dois olhos para o pondo visado. A correção pode ser feita com o uso das lentes prismáticas, exercícios na musculatura de sustentação do globo ocular e em casos mais graves cirurgias. Lentes Prismáticas são lentes compostas de duas superfícies polidas, não paralelas, que têm a propriedade de desviar os raios de luz que nelas incidem na direção de sua base. A atividade experimental a seguir é Corrigindo os defeitos da visão. CORRIGINDO DEFEITOS DA VISÃO Materiais Painel com o esquema do olho; Fonte de luz; Lentes: divergentes, convergentes e biconvexa (Kit de ótica); Lentes de óculos para miopia, hipermetropia, astigmatismo, presbiopia e estrabismo. Propósito da atividade Proporcionar a visualização real de como ocorre a formação da imagem sob a retina, e as correções, no caso da miopia e da hipermetropia, com as lentes divergentes e convergentes, respectivamente.

16 16 A realização da atividade parte da utilização do painel com o desenho do olho humano (figura 8). Primeiramente posiciona-se a fonte de luz e a lente biconvexa (cristalino) sobre o painel, demonstrando a formação da imagem em cima da retina, no caso de um olho normal, a lente biconvexa simula o cristalino do olho e será utilizada em todos os procedimentos, sem descola. Figura 8 - Esquema do Olho Humano com as lentes de correção Fonte: elaborado pelas autoras. Para mostrar a formação da imagem antes da retina, afasta-se a fonte de luz (neste caso, afasta-se a fonte de luz, pois estamos simulando os dois defeitos da visão, miopia e hipermetropia em um mesmo esquema, entretanto, devemos lembrar que os defeitos visuais não se dão pela distância em que a fonte de luz está, mas sim pelo formato do olho) e ao incidir o feixe de luz sobre o cristalino, os raios de luz irão convergir e se encontrar antes da retina, demonstrando o defeito visual de uma pessoa míope. Para realizar a correção deste defeito, acrescenta-se entre a fonte de luz e o cristalino uma lente divergente (o que simula um óculos para miopia), desta forma, a imagem volta a formar-se sobre a retina, fazendo com que volte a se formar com nitidez. Da mesma forma, mostrando a formação da imagem depois da retina, aproximase a fonte de luz do olho e ao incidir o feixe de luz sobre o cristalino, os raios de luz irão convergir e se encontrar depois da retina, demonstrando o defeito visual de uma pessoa com hipermetropia. Para realizar a correção deste defeito acrescenta-se entre a fonte de luz e o cristalino uma lente convergente (o que simula um óculos para hipermetropia), desta forma, a imagem volta a se formar sobre a retina, fazendo com que a visão torne-se normal. Ao finalizar a experimentação mostra-se aos estudantes as lentes de correção de todos os defeitos de visão, são as lentes utilizadas para a fabricação dos óculos, conseguese estas lentes em qualquer ótica. Esse procedimento permite fazer com que o educando manuseie os diversos tipos de lente, aprimorando o conhecimento.

17 17 Outra atividade importante para realizar com os educandos é a leitura das receitas oftalmológicas, que eles trouxeram de casa, para isso, deve-se relembrar que as lentes convergentes são as lentes positivas (de dioptrias (ou graus) positivas) e as lentes divergentes são lentes negativas (dioptrias (graus) negativos). Estes nomes se referem à posição dos focos em relação a um eixo orientado. LEITURA DE RECEITAS OFTALMOLÓGICAS Material Receitas oftalmológicas Propósito da atividade Proporcionar aos alunos a percepção e as diferenças da miopia, hipermetropia, astigmatismo, presbiopia e estrabismo em uma receita oftalmológica. Essa atividade proporciona ao estudante perceber qual é o defeito de visão que consta em cada receita, fazendo-o refletir a respeito do porquê o médico oftalmologista, receitou-a. Se o paciente tem dificuldade de enxergar próximo ou distante, ou ainda os dois. Trata-se de uma doença da visão ou de um defeito? Estas intermediações podem ser realizadas no decorrer da análise das receitas, e sugere-se que, após analisadas, os educandos exponham a todos os colegas qual é o defeito da visão que a receita indica, qual é a lente receitada, se é uma lente positiva, negativa ou as duas. Após a realização das atividades experimentais, tanto as modelizadoras quanto a de investigação, e também as intervenções dialógicas do professor, sugerimos um recurso audiovisual, para sintetizar o conteúdo realizado até então. O intento deste é frisar os conteúdos repassados pelo professor, possibilitando aos educandos assimilar o conteúdo didático, bem como as atividades experimentais até então desenvolvidas. Como dica, segue um vídeo de aproximadamente 10 minutos, do Tele Curso 2000, disponível em: (

18 CONSIDERAÇÕES FINAIS 18 O nosso olho é uma estrutura surpreendente que permite enxergar o mundo que nos rodeia. A visão é o canal mais importante do relacionamento do indivíduo com o mundo exterior. Tal como a audição, ela capta registros próximos ou distantes e permite organizar, no nível cerebral, as informações trazidas pelos outros órgãos dos sentidos. (GIL, 2000, p.7). Estudar e compreender a formação da imagem e os defeitos da visão é essencial para nossos estudantes, pois eles estão sempre interagindo com pessoas que apresentam algum tipo de defeito visual. REFERÊNCIAS APTOMED Saúde Integrada. Hipermetropia. 2009/2011. Disponível em: < aptomed.com.br/canal/oftalmologia/erros-refracionais/hipermetropia>. Acesso em: 13 ago Míopia. 2009/2011. Disponível em: < Erros-Refracionais/Miopia>. Acesso em: 13 ago EXPLICATORIUM. Funcionamento do olho humano Disponível em:< Acesso em: 09 ago GASPAR, Alberto. Compreendendo a física. vol. 2. São Paulo: Ática, GASPAR, Alberto; MONTEIRO, Isabel Cristina de Castro. Atividades experimentais de demonstrações em sala de aula: uma análise segundo o referencial da teoria de Vygotsky. Investigações em Ensino de Ciências, vol. 10, p , KAZUHITO, Yamamoto; FUKE, Luiz Felipe. Física para o Ensino Médio. vol. 2. São Paulo: Saraiva, MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos. Interdisciplinaridade (verbete). Dicionário Interativo da Educação Brasileira - EducaBrasil. São Paulo: Midiamix, Disponível em: asp?id=327. Acesso em: 8 ago NEWTON, Villas Bôas; HELOU, Ricardo Doca; GUALTER, José Biscuola. Física, Volume 2. São Paulo: Saraiva, PRIBERAM - dicionário online de português. Visão Disponível em: < Acesso em: 13 ago

19 19 PINHEIRO, T. F.; PINHO ALVES, J.; PIETROCOLA, M. Modelização de variáveis: uma maneira de caracterizar um papel estruturador no conhecimento científico. In. PIETROCOLA, M. (Org.). Ensino de física: conteúdo, metodologia e epistemologia numa concepção integradora. Florianópolis: ED. UFSC, PINHO, José Alves. Atividade experimental: uma alternativa na concepção construtivista. Encontro de Pesquisa em Ensino (ver com a profeneila a referencia certa) SANT ANNA, Blaidi et al. Conexões com a física. vol. 2. São Paulo: Moderna, SILVA, Dorniciano Correia Marques da. Mundo Educação. [S.I.], Disponível em:< Acesso em: 09 ago

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