Apresentação Workshop Atualidades Regulatórias do Mercado de Gás: Gás para Crescer
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- Tiago Castanho
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1 Organização: IEE, PRH04 e RCGI Apresentação Workshop Atualidades Regulatórias do Mercado de Gás: Gás para Crescer Painel 3 Aspectos regulatórios envolvendo o gás para crescer Zevi Kann São Paulo, 07 de junho de 2017.
2 Gás para Crescer Subcomitê Temático [CT GN SC1] - Escoamento, Processamento e Regaseificação de GN: Debate da promoção do acesso não discriminatório de terceiros e aumento da transparência em relação à formação de preços e características, capacidades e uso de infraestruturas; Subcomitê Temático [CT GN SC2] - Transporte/Estocagem: Novo modelo do transporte de gás natural; aperfeiçoamentos ao planejamento da expansão da malha de transporte; eventuais alterações no modelo de outorga de transporte e estocagem; incentivos à estocagem e sua integração com o modelo de transporte; Subcomitê Temático [CT GN SC3] Distribuição: Harmonização regulação federal e estadual; agências reguladoras; melhores práticas, premissas de abertura de mercado; comercialização; Subcomitê Temático [CT GN SC4]- Comercialização: Definição do Mercado Nacional de Gás; implantação de atividades de contabilização e liquidação das diferenças; Mercado de Curto Prazo (MCP); Competitividade; Subcomitê Temático [CT GN SC5] - Aperfeiçoamento da estrutura tributária do setor de gás natural: Viabilização do Modelo de Entrada e Saída para Transporte; incidência de ISS versus ICMS nas atividades de processamento de GN e regaseificação de GNL; os aspectos aduaneiros; Hub virtual; REIDI; Subcomitê Temático [CT GN SC6] - Gás natural matéria prima: Inserção do gás natural matéria-prima como um dos eixos do Gás para Crescer; Subcomitê Temático [CT GN SC7] - Subcomitê Aproveitamento do Gás da União: Implementação da política de comercialização - política transitória e política de longo prazo; Subcomitê Temático [CT GN SC8] - Integração entre os setores de gás natural e energia elétrica: alocação equilibrada de risco entre o setor elétrico e de gás natural; modelo de suprimento de gás natural que melhor atenda às necessidades de ambos os setores; planejamento integrado gás-eletricidade; Subcomitê Temático - Grupo de Trabalho: Supridor de Última Instância: Estudar o conceito de Supridor de Última Instância, analisar a experiência internacional sobre o tema, e avaliar a viabilidade de aplicação no caso do Brasil.
3 Subcomitê Temático [CT GN SC1] Escoamento, Processamento e Regaseificação de GNL Propostas de alterações de dispositivos legais sobre o tema: Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997 Art. 58. Será facultado a qualquer interessado o uso dos dutos de transporte e dos terminais marítimos existentes ou a serem construídos, com exceção dos terminais de Gás Natural Liquefeito - GNL, mediante remuneração adequada ao titular das instalações ou da capacidade de movimentação de gás natural, nos termos da lei e da regulamentação aplicável. (Redação dada pela Lei nº , de 2009) Lei nº , de 4 de março de 2009 Redação Atual: XIX - Gasoduto de Escoamento da Produção: dutos integrantes das instalações de produção, destinados à movimentação de gás natural desde os poços produtores até instalações de processamento e tratamento ou unidades de liquefação; Nova Redação em discussão: XIX - Gasoduto de Escoamento da Produção: conjunto de instalações destinado à movimentação de gás natural entre o ponto de medição e a unidade de processamento ou entre o ponto de medição e o gasoduto de transporte, quando não houver unidade de processamento; Redação Atual: Art. 45. Os gasodutos de escoamento da produção, as instalações de tratamento ou processamento de gás natural, assim como os terminais de liquefação e regaseificação, não estão obrigados a permitir o acesso de terceiros. Nova Redação em discussão: : Art. 45º Fica assegurado o acesso não discriminatório de terceiros interessados aos gasodutos de escoamento da produção, às instalações de tratamento ou processamento de gás natural, assim como aos terminais de GNL. Inclusão em discussão: 1º As condições de elegibilidade para o acesso das infraestruturas devem ser definidas por princípios e regras baseadas nas boas práticas da indústria, na forma da regulamentação, assegurados a publicidade, a transparência, a diligência e o acesso não discriminatório a todos os interessados. Observação: Permanece sem consenso a questão do acesso ser negociado ou regulado.
4 Subcomitê Temático [CT GN SC2] Transporte/Estocagem * ) *Gestor Independente do Sistema de Transporte
5 Subcomitê Temático [CT GN SC2] Transporte/Estocagem Sugestão de alteração da lei, para que não haja dúvida quanto às obrigações dos transportadores e da competência da ANP; Cabe aos Transportadores dar transparência e publicidade a todas as premissas utilizadas no cálculo da receita requerida, inclusive contratos existentes; Cabe à ANP regular e fiscalizar os transportadores, através da avaliação de Base de Ativos, O&M, determinação de WACC condizente com a atividade de transporte de GN, adotando as melhores práticas internacionais; Revisão das receitas requeridas e das tarifas aplicáveis;
6 Subcomitê Temático [CT GN SC2] Transporte/Estocagem Modelo 1. Gestor Independente do Sistema de Transporte (GIST) Consiste na criação de um novo agente na indústria de gás natural, responsável por coordenar o balanceamento do sistema de transporte e alocar capacidades de transporte ao mercado primário hoje exercidas pela Petrobras. Modelo 2: Gestão do sistema de transporte pelos transportadores atuais, regidos por Código de Redes, condicionado a critérios de independência ( Virtual ISO ) Consiste em atribuir aos transportadores existentes as funções necessárias à coordenação do (s) sistema (s) de transporte, conforme apontado no item Atribuições Necessárias à Coordenação do Sistema de Transporte.
7 Subcomitê Temático [CT GN SC3] Distribuição Diretrizes para legislações estaduais / Melhores práticas regulatórias É consenso no subcomitê de que há medidas que podem ser implementadas para assegurar o cumprimento de alguns princípios básicos na regulamentação dos serviços locais de gás canalizado, com o apoio de Agências Reguladoras, como: Instituição de agências reguladoras independentes; Divulgação de informações (transparência); Participação dos agentes (audiências e consultas públicas); Determinação de tarifas de acordo com as melhores práticas do mercado; Previsibilidade de alteração das tarifas (revisões e reajustes tarifários); Gestão de custos; Mecanismos de incentivo à eficiência; Consumidor livre, autoprodutor e autoimportador; Mecanismo de contratação de gás competitivo pelas distribuidoras. Existem divergências quanto à extensão do escopo da comercialização atualmente exercido pelas distribuidoras e da tarifação de autoprodutores, autoimportadores e usuários livres.
8 Subcomitê Temático [CT GN SC4] Comercialização Definições legais: 1. Estabelecer o mercado nacional de gás natural, acessado livremente pelos agentes que comercializam gás natural nos hubs do sistema interligado de transporte de gás natural por meio de contratos livremente negociados. Participação de produtores, comercializadores, distribuidores, consumidores livres, autoprodutores, autoimportadores e importadores. 2. Autorização para a criação de entidade independente para exercer a atividade de liquidação das diferenças, regulada e fiscalizada pela ANP, conforme diretrizes do MME, com as seguintes atribuições: Registrar os contratos bilaterais; Liquidar as diferenças contratuais (contratual x físico); e Aplicar o modelo de garantias financeiras (definido pela ANP). 3. Previsão para o estabelecimento de um Mercado de Curto Prazo para a formação de preços, através da oferta e demanda dos agentes. Pode ser função da entidade responsável pela liquidação de diferenças ou de terceiros (regulado e fiscalizado pela ANP). 4. Regulamentação do processo de formação do preço de curto prazo pela ANP.
9 Subcomitê Temático [CT GN SC4] Comercialização Competitividade: A ANP deve atuar na garantia da competitividade. 2. Self dealing: serão consideradas duas linhas, quais sejam: Desverticalização total, referente à venda de ativos (não-preferencial); Desverticalização funcional, acrescida das seguintes medidas: Leilões para contratação pelas distribuidoras em um regime permanente; e Divulgação de informações contratuais como medida imediata. 3. Gas release (se refere à molécula, não à venda de ativos). Deve haver previsão legal para que a ANP possa adotar medidas caso seja identificada atuação prejudicial à concorrência do mercado. 4. Ampliação da Oferta: Ampliação do escopo da ANP para regulamentar outros metanos e garantir mais oferta no mercado nacional. Há necessidade de alterar a Lei para poderem ser tratados pela ANP. Rodadas regulares de blocos exploratórios: é necessário um calendário claro.
10 Subcomitê Temático [CT GN SC5] Aperfeiçoamento da estrutura tributária do setor de gás natural 1. Barreiras Tributárias à Entrada de Novos Agentes 1.1 Transporte Modelo de Entrada e Saída; 1.2 Processamento de Gás Natural e Terminais de GNL; 1.3 Importação de GNL Questões Aduaneiras 2. Temas Sujeitos a Melhorias nos Procedimentos Fiscais para Redução da Insegurança Jurídica 2.1 Importação de Gás Natural (Bolívia e GNL) - Definição do Sujeito Ativo do ICMS e Eficiência Tributária; 2.2 Operações Back to Back; 2.3 Preço de Transferência; 2.4 Terminais de GNL Questões Regulatórias e Tributos Federais 3. Temas com Encaminhamento Preliminar, Sujeitos a Aprofundamento na Segunda Fase 3.1 Escoamento 3.2 Estocagem 3.3 Hub Virtual 3.4 REIDI
11 Subcomitê Temático [CT GN SC6] Gás natural matéria prima Base Legal VII estabelecer diretrizes para o uso do gás natural como matéria-prima em processos produtivos industriais, mediante a regulamentação de condições e critérios específicos, que visem a sua utilização eficiente e compatível com os mercados interno e externos. (Lei do Gás nº /2009, art. 58). Objetivos Atrair investimentos para a sua expansão no Brasil; Buscar a diversificação das Cadeias Produtivas Ampliadas, que permitem elevados índices de agregação de valor;
12 Subcomitê Temático [CT GN SC7] Subcomitê Aproveitamento do Gás da União Implementação em fases: Instrumento de Política Pública para o desenvolvimento do mercado Política de Transição (36 meses) Política de Longo prazo Política de Transição Resolução CNPE 12/2016 publicada em 24/03/2017 Período de transição, a fim de permitir a aquisição, pela União, da experiência que será fundamental para a construção do modelo de longo prazo Limitada ao prospecto de Libra e áreas em processo de unitização
13 Subcomitê Temático [CT GN SC8] Integração entre os setores de gás natural e energia elétrica Item Grupo de Prioridade Interseção ou fora de escopo A Eliminação ou adequação da cláusula de penalidade por não suprimento de Gás 1 Não B Prazos de contratos de gás com horizonte rolante 1 Não C Horizontes rolantes para comprovação de reservas (gás nacional) 1 Não F Redefinição do limite de inflexibilidade e possibilidade de declaração sazonal 1 Não D Fórmula e índices de reajuste de preços dos combustíveis no CVU e RFcomb 2 Não E Flexibilização da declaração de parâmetros de CVU e Rfcomb (desvinculação) 2 Não K Procedimentos de programação da operação / Pré-despacho e remuneração de custos de ciclagem 2 Não N Institucionalização de ferramentas computacionais de apoio ao planejamento integrado gás- EE 3 Não I Critérios de despacho por carga de GNL 3 Não Q Armazenamento virtual 3 Não L Leilões coordenados de termelétricas e gasodutos 3 Não G Gestão de contratos de gás por meio de comprador único 4 Sim H Inclusão de supridor de última instância no setor de GN 4 Sim J Remuneração diferenciada por serviços e produtos 5 Sim M Sinais locacionais mais efetivos 5 Sim O Estocagem de gás natural 5 Sim P Compartilhamento de terminais de regaseificação 5 Sim
14 Subcomitê Temático [CT GN SC8] Integração entre os setores de gás natural e energia elétrica A pauta do SC8 em face de sua extensão não foi objeto de aprofundamento por parte do Grupo de Trabalho que se ateve unicamente aos quatro primeiros itens da Tabela anterior.
15 Subcomitê Temático - Grupo de Trabalho Supridor de Última Instância O Supridor de Última Instância (SUI) atua atendendo a consumidores vulneráveis ou protegidos, nos seguintes casos: (i) interrupção do fornecimento pelo supridor original; (ii) falência ou revogação de licença do supridor original; (iii) em casos onde o cliente não possua um supridor de gás definido; e/ou (iv) em caso de expiração do contrato de fornecimento de gás natural. O SUI não realiza as seguintes atividades: (i) balanceamento da malha de gasodutos de transporte (ii) deve ser definida entre os carregadores e os transportadores e/ou operadores do sistema de transporte, com regras determinadas nos Códigos de Rede (iii) gestão de emergências e contingências (iv) deve ser detalhada em âmbito governamental - já sendo inclusive prevista na Lei do Gás, artigo 22, inciso III) (v) fornecimento de curto prazo (VI) deve ser disciplinado pelas regras de comercialização e de contratação de fornecimento de gás natural, se constituindo em atividade econômica
16 Muito obrigado! Zevi Kann Avenida Pacaembu, 1777, São Paulo-SP CEP Tel.: (5511)
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