FAPAM Faculdade de Pará de minas Curso de Letras. Marília Andrade Chaves Reis Ribeiro

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1 1 FAPAM Faculdade de Pará de minas Curso de Letras Marília Andrade Chaves Reis Ribeiro ANÁLISE DA (IN )ADEQUAÇÃO DA ORALIDADE NO UNIVERSO ESCOLAR Pará de Minas 2013

2 2 Marília Andrade Chave Reis Ribeiro ANÁLISE DA (IN) ADEQUACÃO DA ORALIDADE NO UNIVERSO ESCOLAR Monografia apresentada à Coordenação do Curso de Letras da Faculdade de Pará de Minas como requisito parcial para a conclusão do Curso de Letras. Orientador: Msc. Vanessa Faria Viana Coorientador: Msc. Cristina Mara França Pinto Fonseca Pará de Minas 2013

3 3 Marília Andrade Chaves Reis Ribeiro ANÁLISE DA (IN) ADEQUACÃO DA ORALIDADE NO UNIVERSO ESCOLAR Monografia apresentada à Coordenação do Curso de Letras da Faculdade de Pará de Minas como requisito parcial para a conclusão do Curso de Letras. Aprovada em: / / Professora Orientadora: Msc. Vanessa Faria Viana Professora Examinadora: Cristina Mara França Pinto Fonseca

4 Dedico esse trabalho à minha família e a todos aqueles que de alguma forma me ajudaram a concretizá-lo e, em especial, ao meu esposo e filhos, que suportaram minha ausência, impaciência e tanto me ajudaram na conclusão desse projeto. 4

5 Agradeço a todos que de alguma maneira me incentivaram na realização deste trabalho. 5

6 6 Chega mais perto e contempla as palavras cada uma tem mil faces secretas sob a face neutra. Carlos Drummond de Andrade

7 7 RESUMO O presente trabalho é uma proposta que visa mostrar como o desenvolvimento da oralidade interfere no contexto social e na capacidade de expressão do aluno dentro da sala de aula e no convívio em sociedade no seu dia a dia. Apoiada no estudo do trabalho proposto exemplificam-se as principais marcas de oralidade presentes no mesmo e são tecidos comentários pertinentes às ocorrências. Discute-se sobre o papel das escolas e dos professores de Língua Portuguesa no ensino das modalidades de uso da língua oral. Por fim, após análise e comentários sobre um questionário respondido pelos alunos do ensino fundamental, propõem-se gráficos percentuais com os quais foram analisados os questionários que integraram o objeto de pesquisa deste trabalho comprovando, pois, o fenômeno estudado. Palavras-chave: Oralidade, Marcas da oralidade, Fala.

8 8 LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO GRÁFICO GRÁFICO GRÁFICO

9 9 SUMÁRIO INTRODUÇÃO Objetivos Objetivo Geral: Objetivos específicos: Estrutura dos Capítulos PERSPECTIVAS TEÓRICAS Deficiências perceptíveis em sala de aula O papel do professor A oralidade no discurso formal Estratégias de ensino METODOLOGIA Análise de dados Análise dos dados obtidos com a entrevista realizada com os professores CONCLUSÃO...33 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...34 APÊNDICE:...35

10 10 INTRODUÇÃO No processo de ensino-aprendizagem, a tendência é dar maior ênfase às competências de leitura e escrita. Os professores, desde a pré-escola, priorizam as atividades relacionadas a essas competências por entender, naturalmente, que são a base que fundamentam o aprendizado da Língua Portuguesa e favorecem o entendimento de todas as disciplinas. Com a apreensão do conhecimento, o aluno adquire condições de ser um sujeito crítico, reflexivo, capaz de exercer a cidadania e assim escrever a própria história. Nas práticas pedagógicas, dentro de sala de aula, o professor apresenta ao aluno vários tipos de textos. Desde os textos verbais como os instrucionais, literários, informativos, cômicos, até os textos não verbais como placas, sinalizadores, charges, etc. Sobre os textos Bakthin (1997) afirma que: por trás de cada texto está o sistema da linguagem. A esse sistema correspondem no texto tudo o que é repetido e reproduzido e tudo que pode ser repetido e reproduzido, tudo o que pode ser dado fora de tal texto (o dado). Concomitantemente, porém, cada texto (como enunciado) é algo individual, único e singular, e nisso reside todo o seu sentido (a sua intenção em prol da qual ele foi criado). É aquilo que nele tem relação com a verdade, com a bondade, com a beleza, com a história. (BAKTHIN, 1997) Isso possibilita ao aluno o acesso aos mais diversos assuntos, levando-os a desenvolver a leitura e, consequentemente, a escrita. Segundo Serafim (2011): o surgimento e aceitação da língua escrita na sociedade é uma tradição social que trouxe como principal consequência a transformação desta modalidade da língua em uma habilidade que historicamente tornou-se sinônimo de detenção de conhecimento, primeiramente literário, depois clássico e, finalmente, científico. (SERAFIM, 2011). No entanto, percebe-se uma lacuna referente ao texto oral. Como a fala faz parte da nossa vida desde pequenos, é comum esquecermos sua importância. A oralidade como forma de expressão é automática, por isso não pensamos em trabalhar junto aos alunos o desenvolvimento dessa modalidade de comunicação. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (1999: 67):

11 11 Interagir pela linguagem significa realizar uma atividade discursiva (...). O Discurso, quando produzido, manifesta-se lingüisticamente por meio de textos. O produto da atividade discursiva oral ou escrita que forma um todo significativo, qualquer que seja sua extensão, é o texto, uma seqüência verbal constituída por um conjunto de relações que se estabelecem a partir da coesão e da coerência. Em outras palavras, um texto só é um texto quando pode ser compreendido como unidade significativa global. Caso contrário, não passa de um amontoado aleatório de enunciados. (PCN, 1999:67) Nos dias de hoje é fundamental que o indivíduo saiba se expressar adequadamente, de acordo com a situação, principalmente, para a inserção no mercado de trabalho e nas práticas sociais, conforme nos diz os Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensinar língua oral deve significar para a escola possibilitar acessos a usos da linguagem mais formalizados e convencionais, que exijam controle mais consciente e voluntário da enunciação, tendo em vista a importância que o domínio da palavra pública tem no exercício da cidadania. (PCN, 1999: 67) Durante o período de Estágio Supervisionado, determinado pelo Curso de Letras, em observação a uma turma do 7º ano de uma Escola Pública desta cidade, foi possível perceber o embaraço dos alunos quando solicitados a se expressarem oralmente. Levando em consideração a timidez própria da idade, ainda assim, é notória a precariedade dos alunos na percepção dos diferentes efeitos de sentidos e as diferentes adequações da língua às situações comunicativas reais e principalmente, formais. Sobre isso, manifesta-se Del Rio (1996:18): O trabalho de língua oral na escola não pode ter como objetivo único ensinar aos alunos a teoria sobre o que seria saber se expressar com correção fonética e morfossintática, pois tal conhecimento normativo dos aspectos formais, embora importante, não é suficiente. O trabalho psicopedagógico da língua oral inclui, também, ensinar aos alunos o emprego social da língua oral,habilidades ou competência comunicativa, ou seja,ensinar a comunicar-se com eficácia. (DEL RIO, 1996:18) Pode-se pensar em uma deficiência de atividades estimuladoras, nesse aspecto fundamental da comunicação humana no âmbito escolar. É necessário que a escola direcione a oralidade dentro de situações concretas, para que o estudo de língua portuguesa torne-se significativo para os alunos quando eles se depararem com situações reais de uso da língua. (SERAFIM, 2011).

12 12 Essa observação, levou ao interesse de realizar-se uma pesquisa para avaliar o desenvolvimento da oralidade da turma já citada. Portanto, este trabalho cujo tema é O desenvolvimento da oralidade dos alunos do 7º ano de uma escola pública, em um semestre justifica-se na proposição de uma reflexão sobre as atuais práticas de ensino da língua oral no Ensino Fundamental na tentativa de contribuir com os estudos nessa área. Algumas indagações surgem diante da proposta: quais atividades são apresentadas ao aluno para desenvolver a oralidade? Como o professor articula a situação daquele aluno que não procede de um meio letrado? Que recursos tecnológicos a escola precisa dispor para que aconteça uma aprendizagem significativa? Quais são os desvios linguísticos, mais comuns, identificados nesse processo? Como o desenvolvimento da oralidade, através de práticas adequadas, pode contribuir para a formação do sujeito? Diante disso, pretende-se, com o presente trabalho, como hipótese de contribuição para o desenvolvimento da oralidade dos alunos, diagnosticar as possíveis deficiências no processo de ensino-aprendizagem da turma de alunos e, ao aplicar as atividades pretendidas, espera-se alcançar os resultados pressupostos. 1.1 Objetivos Objetivo Geral: Avaliar o desenvolvimento da oralidade em situações formais dos alunos do 7º ano de uma escola pública Objetivos específicos: Analisar as atividades desenvolvidas em sala de aula com objetivo de trabalhar a oralidade.

13 13 Investigar até que ponto o histórico sociocultural interfere na capacidade de expressão do aluno. Ressaltar a necessidade do domínio da linguagem formal nas práticas sociais e inserção no mercado de trabalho. 1.2 Estrutura dos Capítulos Esta monografia está estrutura da seguinte forma: o primeiro capítulo, apresenta uma introdução que possa identificar o tema e a problematização do trabalho proposto. No segundo capítulo, são mostrados os objetivos a que este trabalho se propõe, além de contemplar a estrutura da monografia. No terceiro capítulo, trata-se das perspectivas teóricas, que são utilizadas para demonstrar com embasamento científico o que dizem autores renomados sobre o tema proposto. Inicialmente se apresentam os Parâmetros Curriculares Nacionais, que tratam do planejamento de uma ação pedagógica de forma a garantir atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua. Em seguida, tem-se a teoria de Luiz Antônio Marcuschi que discute sobre a necessidade do desenvolvimento da oralidade. Em seguida, a teoria de Cláudia Goulart, que fala do uso das diferentes competências apresentadas pelos alunos e como isso pode dar resultados significativos. Finalizando, apresentam-se teorias de Inês Signorini, Roxane Rojo, José Mário Pires Azanha, sobre o assunto em questão. No quarto capítulo, apresenta-se a metodologia que foi utilizada, como o trabalho foi desenvolvido, bem como os métodos que foram utilizados. No mesmo capítulo também se apresenta o tipo de pesquisa, no caso, bibliográfica e etnográfica, norteando assim, o trabalho para chegar ao resultado esperado, através dos métodos qualitativos e quantitativos, que possibilitou a construção dos gráficos percentuais comprovando os resultados obtidos pelo questionário feito com os alunos. Por fim, são apresentadas, no quinto capítulo, as conclusões que foram obtidas com o desenvolvimento do trabalho e algumas aplicações recomendadas para práticas futuras sobre o assunto pesquisado.

14 14 2 PERSPECTIVAS TEÓRICAS Para realizar esta pesquisa com o tema voltado para o desenvolvimento da oralidade em sala de aula, foi feito um estudo das teorias de MARCUSCHI (2001), em que ele argumenta como o falar interfere no contexto social e na capacidade de expressão do aluno. A necessidade de se fazer um estudo voltado para a oralidade no âmbito escolar veio após o estágio feito nas séries do ensino fundamental de uma escola pública, onde foram percebidas as dificuldades que os alunos têm de se colocarem oralmente para expor ideias, experiências, pensamentos e críticas. De modo geral, isso acontece pelo medo que eles têm de errar e serem colocados numa situação de críticas negativas e preconceito. 2.1 A Diversidade entre a Oralidade e a Língua Padrão Quem não apresenta suas ideias com clareza ou defende mal seus argumentos diante de um grupo enfrenta problemas tanto na sala de aula como na vida profissional. A escola, no entanto, não tem se dedicado à questão como deve. Embora o ensino da língua oral esteja previsto nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), há mais de uma década, essa prática está longe de ser prioridade. Segundo os PCNs (1997:49): eleger a língua oral como conteúdo escolar exige o planejamento da ação pedagógica de forma a garantir, na sala de aula, atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua. São essas situações que podem se converter em boas situações de aprendizagem sobre os usos e as formas da língua oral: atividades de produção e interpretação de uma ampla variedade de textos orais, de observação de diferentes usos de reflexão sobre os recursos que a língua oferece para alcançar diferentes finalidades comunicativas. (PCN, 1997:49) A oralidade é confundida com atividades de leitura em voz alta e conversas informais, que não preparam para os contextos de comunicação. Segundo Marcuschi (2001: 25,26):

15 15 A oralidade seria uma prática social para fins comunicativos que se apresenta sob variadas formas ou gêneros textuais fundados na realidade sonora; ela vai desde uma realização mais informal à mais formal, nos mais variados contextos.a fala seria uma forma de produção textual-discursiva para fins comunicativos na modalidade oral, sem a necessidade de uma tecnologia além do aparato disponível pelo próprio ser humano. Caracterizase pelo uso da língua em forma de sons sistematicamente articulados e significativos, bem como os aspectos prosódicos, envolvendo ainda uma série de recursos expressivos de outra ordem, tal como a gestualidade, os movimentos do corpo, a mímica. A escrita seria um modo de produção textual-discursiva para fins comunicativos com certas especificidades materiais e se caracterizaria por sua constituição gráfica, embora envolva recursos de ordem pictórica e outros. [...] Trata-se de uma modalidade de uso da língua complementar à fala. (MARCUSCHI, 2001: 25,26) A partir dessas colocações, acredita-se que é preciso haver um esforço coletivo no sentido de que a escola possa desenvolver atividades que envolvam ambas as modalidades, falada e escrita, uma vez que as características existentes entre elas, mais as unem do que as separam. É fundamental que nos dias de hoje o indivíduo saiba se expressar adequadamente, de acordo com cada situação vivenciada, principalmente para a inserção no mercado de trabalho, e nas práticas sociais, conforme nos diz os Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensinar língua oral deve significar para a escola possibilitar acessos a usos da linguagem mais formalizados e convencionais, que exijam controle mais consciente e voluntário da enunciação, tendo em vista a importância que o domínio da palavra pública tem no exercício da cidadania. (PCN, 1999: 67) Assim, ler e escrever são duas habilidades importantes para a vida em sociedade. Para argumentar, o aluno tem que ter uma ótima leitura e escrita, somente o ato de codificar e decodificar caracteres da língua não garante a participação crítica e cidadã do sujeito nela. Estudos recentes como MARCUSCHI, 2007; FÁVERO, 2005, SILVA, 2001, entre outros pesquisadores mostram que a modalidade oral é tão importante para a sociedade moderna quanto a modalidade escrita, e conferem especial atenção aos estudos que envolvem a primeira. Marcuschi (2007) reforça essa ideia ao destacar que atualmente, oralidade e letramentos são tidas como atividades interativas e complementares no contexto das práticas sociais e culturais (p. 16). Nesse sentido, não tem porque priorizar somente uma das habilidades. É preciso criar situações dentro da escola para que ambas sejam contempladas de maneira que o aluno chegue a dominar e a usar as duas, com segurança e desenvoltura, e que possa, por meio consciente, fazer uso das

16 16 duas modalidades: oralidade e escrita. Com isso ele irá participar da sociedade de maneira crítica e ativa. Segundo Marcuschi (2007: 45), os estudos envolvendo a língua falada e a língua escrita têm trazido importantes resultados, porém ainda muito limitados para ambas as modalidades. O autor afirma que, apesar de dificuldades e limitações, esses estudos já têm dado resultados significantes e importantes sobre o estudo da língua. Eis aqui alguns: as semelhanças são maiores do que as diferenças tanto nos aspectos estritamente lingüísticos quanto nos aspectos sócio-comunicativos; as relações de semelhanças e diferenças não são estanques nem dicotômicas, mas contínuas ou pelo menos graduais; as relações podem ser mais bem compreendidas quando observadas no contínuo dos gêneros textuais; muitas das características diferenciadas atribuídas a uma das modalidades são propriedades da língua; não há qualquer diferença lingüística notável que perpasse o contínuo de toda a produção falada ou de toda a produção escrita, caracterizando uma das modalidades; tanto a fala quanto a escrita, em todas as suas formas de manifestação textual, são normatizadas.( MARCUSCHI, 2007: 45) Partindo dessas suposições, pode-se dizer que tanto a fala como a escrita, são normatizadas em todas as suas formas de manifestação textual. Segundo Marcuschi (2010), Não se pode dizer que a fala não segue normas por ter enunciados incompletos ou por apresentar muitas hesitações, repetições e marcadores não lexicalizados (p. 46). Dessa maneira, nenhuma das duas modalidades, a fala e a escrita, não se constituem de uma única dimensão expressiva, mas são multissistêmicas. A fala manifesta-se através de gestualidade, mímica, prosódia. A escrita manifesta-se por meio das cores, tamanhos, forma de letras e símbolos. Marcuschi (2010: 46) ressalta que: uma das características mais notáveis da escrita está na ordem ideológicas da avaliação sociopolítica em sua relação com a fala e na maneira como nos apropriamos dela para estabelecer, manter e reproduzir relações de poder, não devendo ser tomada como intrinsecamente libertária.(marcuschi, 2010:46) Partindo dessa premissa, pode-se dizer que a escrita não representa a fala, de qualquer ângulo que possamos observar. Nós podemos relacioná-las e comparálas, mas não em um grau de superioridade ou inferioridade de qualquer uma delas.

17 Deficiências perceptíveis em sala de aula Ao observar as atividades de exposição oral desenvolvidas pelos alunos de uma turma do sétimo ano do ensino fundamental, percebeu-se que eles exibem diferentes competências no que diz respeito aos aspectos de gesto e movimento corporal como gestualidade, postura corporal, direcionamento do olhar e expressão facial envolvidos em suas produções orais em contexto de apresentação. Após observar as atividades de exposição oral desenvolvidas pela turma, percebeu-se que a grande maioria dos alunos não explora, no curso de sua exposição, o contato visual com o restante da turma, preferindo manter os olhos fixos no papel, lendo o texto de cabeça baixa e, muitas vezes, com o rosto tampado pela folha de papel e a voz em um tom muito baixo, demonstrando assim, muita vergonha ao se expor. Esse grupo de alunos não tomou consciência da importância da voz, do olhar e da atitude corporal para a execução de uma exposição oral. Segundo afirma GOULART (2005: l60, 161): faz-se necessário aproveitar as diferentes competências apresentadas pelos alunos de uma mesma turma em relação à manipulação dos modos de fala e de outras linguagens constitutivas da fala; isso implica o desenvolvimento de uma atitude reflexiva por parte dos alunos em relação a seus próprios modos de falar e de se expressar corporalmente e em relação aos modos de fala e de expressão corporal de outros sujeitos. [...]. (GOULART,2005: 160,161) Assim, os diferentes modos de fala e de linguagens da produção discursiva oral podem ser trabalhados como recursos comunicativos importantes quando há participação efetiva dos alunos em práticas e gêneros orais. Mas este trabalho só poderá ser concluído se os alunos forem levados a ter a consciência de que a tomada da palavra é uma das atitudes mais importantes para a expansão de suas competências comunicativas e para sua formação como cidadãos fora e dentro da escola. Contudo, um trabalho mais sistemático e centrado nos aspectos básicos e constitutivos das práticas orais como modos de falar outros tipos de linguagens relacionadas à fala e organização textual e discursiva própria dos textos falados, revela o que já afirmava Marcuschi (2001: 9):

18 18 uma vez concebidas dentro de um quadro de inter-relações, sobreposições, gradações e mesclas, as relações entre fala e escrita recebem um tratamento mais adequado, permitindo aos usuários da língua maior conforto em suas atividades discursivas.(marcuschi, 2001:9) Partindo, então, dessas observações, percebe-se que tanto as práticas orais como as práticas escritas são múltiplas, diversificadas e imbricadas entre si e fazem parte de um conjunto discursivo que se torna responsável pela produção social dos sentidos. 2.3 O papel do professor Ocorre uma mudança perceptível e drástica na interação professor e alunos ao passo que os alunos avançam na escolaridade e o espaço escolar passa a ser o lugar social onde acontecem fundamentalmente aulas expositivas e todo o desenvolvimento do estudante. A partir desse momento, o objetivo principal do professor, nesse contexto é a transmissão de informações. Isso demonstra que sua fala passa a ser a mais importante e predominante na sala de aula. É essencial que o professor busque, na sua formação permanente, o sentido do porque e para que ensinar, sempre levando em consideração a experiência e a realidade de cada um, preparando e planejando suas aulas, procurando transmitir sempre aquilo que faz parte da vivência de seus alunos, para promover uma melhor interação entre eles. Vasconcellos (1993:35) diz que: [...]a sala de aula é o lugar em que há uma reunião de seres pensantes que compartilham ideias, trocam experiências, contam histórias, enfrentam desafios, rompem com o velho, buscam o novo, enfim, há pessoas que trazem e carregam consigo saberes cotidianos que foram internalizados durante sua trajetória de vida, saberes esses que precisam ser rompidos para dar lugar a novos saberes. (VASCONCELOS, 193:35) O espaço da sala de aula é um lugar privilegiado que pode se tornar um ambiente agradável, onde se encontram professores e alunos que participam de ambientes sociais diversificados, que necessitam estabelecer uma convivência.

19 19 O processo de ensino-aprendizagem no âmbito escolar deve centrar-se na interação entre professor/aluno, para a formação completa do aluno. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais: Buscar a plena formação do aluno para participar do convívio social de maneira crítica, a partir de competências e habilidades que estruturam o trabalho com a linguagem, pois, sendo esta uma herança social, reprodutora de sentidos e possibilitadora da interação entre os sujeitos, através do discurso constitui-se numa das principais práticas sociais. (PCN, 1999). Assim, é possível obter um contexto de aula sem que seja necessário abrir mão do objetivo de fazer com que o aluno tenha acesso a novas informações, tão necessárias para seu progresso de aprendizagem e escolarização, como também para sua inserção no mundo social como cidadão de uma sociedade democrática. Um estudo de José Mário Pires Azanha (2008) mostrou que a exploração dos gêneros midiáticos como notícias, comentários e entrevistas televisivas, sem a intervenção, mas com a supervisão do professor, contribui para que, em primeiro lugar, os alunos aprendam a ouvir o outro. Trabalhar com o campo da oralidade pressupõe necessariamente a contínua apuração do ouvido. Somente com a supervisão do professor e sem a sua intervenção direta, em um contexto de um grupo menor de participante, de quatro a seis pessoas, os alunos envolvem-se com a atividade de linguagem proposta, apresentando uma atitude de colaboração em relação ao que os interlocutores dizem e também conseguem discordar e/ou entrar em conflito com o(s) outro(s) de forma mais polida. Os alunos passam de fato, a exercitar e refletir sobre as outras linguagens próprias dessa situação comunicativa específica, como o direcionamento do olhar, gestualidade e expressão facial. Dessa maneira, fazer uso da eleição de novos objetos de ensino, como a própria aula, os gêneros midiáticos (radiofônicos, televisivos ou cinematográficos) e digitais (vídeos e textos da internet) é de suma importância para que o trabalho com a fala/oralidade surta os efeitos esperados por todos. Para isso, é fundamental também que ocorra uma mudança de postura do professor, tanto no comando da aula como na elaboração e na condução das atividades didáticas. Portanto, para um trabalho com a oralidade, compreendida como em constante imbricação com os processos e práticas de letramento e de escrita,

20 20 segundo ROJO (2001:56), deveria partir de uma orientação básica: não há um oral determinado, mas os orais, atividades de linguagem realizadas oralmente, gêneros que são praticados essencialmente por meio da oralidade. Seguindo essa mesma orientação, Signorini (2001: 126) diz que a escrita deve ser vista como uma fase de um processo contínuo, um elo de uma cadeia em fluxo: a das produções de linguagem que dão sentido e forma à realidade social. Assim, para se trabalhar com o campo da oralidade pressupõe-se que deva se usar uma escuta e um olhar apurados, sendo primordial que o professor desenvolva atitudes mais observadoras e menos intervencionistas diante da produção discursiva de seus alunos, sem abrir mão, no entanto, de uma avaliação dessa produção discursiva e de comentários avaliativos de maneira geral. 2.4 A oralidade no discurso formal Discriminar alguém por causa da fala é, infelizmente, muito comum e, ao compreender essa diversidade, o aluno provavelmente terá mais medo de se expressar em sala de aula. O estudante deve saber que existem variações linguísticas e aprender a respeitá-las como tal. A escola precisa livrar-se de alguns mitos, como o de que uma única forma certa de falar, ou seja, aquela que se parece com a escrita, considerando a escrita como um espelho da fala e que seria preciso consertar a fala do aluno para evitar que ele escreva errado. A real condição do aluno exige o domínio de determinados usos da língua oral. Não é diferente o pensamento de Bechara (1998: 13) quando afirma que: a escola não se trata obviamente de ensinar a fala, mas mostrar aos alunos a grande variedade de usos da fala, dando-lhes a consciência de que a língua não é homogênea, monolítica, trabalhando com eles os diferentes níveis (do mais coloquial ao mais formal) das duas modalidades escrita e falada - isto é, procurando torná-los poliglotas dentro de sua própria língua. (BECHARA, 1998: 13) A escola tem como função ensinar seu aluno a utilizar a linguagem oral nas várias situações comunicativas, especialmente nas mais formais.

21 21 Por se conhecer a realidade das aulas de Língua Portuguesa nos dias de hoje, sabe-se que a oralidade não é trabalhada da maneira e importância que se tem, e percebe-se, em alunos acadêmicos em formação, uma necessidade de trabalho com a língua oral. Muitas vezes a oralidade é confundida, ou substituída, por atividades como leitura em voz alta ou conversas paralelas, criando assim, uma dificuldade e não preparando o aluno para contextos reais de comunicação. Segundo Marcuschi (1997: 39): seríamos demasiado ingênuos se atribuíssemos essa atitude ao argumento de que a fala é tão praticada no dia a dia a ponto de ser bem dominada e não precisar ser transformada em objeto de estudo de sala de aula. Deve-se então, como professor, formar a consciência de que a língua não é homogênea nem monolítica Marcuschi (2002: 24) e que há diversas e diferentes circunstâncias de fala, nas quais o falante tem que se adequar à situação às características do seu interlocutor. Para um trabalho que tenha um efeito real com a língua falada, deve-se submeter o aluno a um ambiente formal de ensino, onde o importante não deve ser como falar corretamente, mas sim, aprender como se comunicar bem e ter um espaço para a liberdade de expressão. Segundo o Guia PNLD/2005 Língua Portuguesa o trabalho com a linguagem oral deve: valorizar e efetivamente trabalhar a variação e a heterogeneidade linguísticas, introduzindo a norma culta relacionada ao uso público ou formal da linguagem oral, sem, no entanto silenciar ou menosprezar as outras variedades quer regionais, quer sociais, quer linguísticas. (PNLD/2005) Desse modo, deve-se incentivar a interação do aluno por meio da produção de textos orais que vá exigir o seu desenvolvimento da capacidade de defender seu ponto de vista e as diferentes formas de interpretação e \ ou apresentar ao aluno os diferentes níveis de língua falada, inclusive o gênero informal e os diferentes tipos de oralidade formal. O aluno haverá de entender que o adequado, na verdade, é usar gírias em situações que permitam tal uso, como, por exemplo, conversas informais com os colegas dentro e fora da escola. Mas, em uma entrevista de emprego, assim como em outras situações mais formais, é necessário o uso da linguagem formal que mais se adéque a situação de fala.

22 22 O professor deve, sempre que possível, elaborar e promover atividades que pareçam com situações reais de convívio, para que o aluno possa perceber as diferentes situações de fala. 2.5 Estratégias de ensino Em uma sala de aula na qual diversas estratégias de ensino são aplicadas todos os dias, os alunos são mais participativos, têm mais desafios e se sentem mais motivados, conseguindo aprender em um nível mais elevado. Dentro dessas estratégias, a produção oral pode acontecer nas mais diversas circunstâncias, fazendo parte de vários tipos de projetos, dentre eles atividades de diferentes tipos, que tenham sentido de comunicação de fato, como por exemplo, exposição oral sobre temas estudados. Esse tipo de trabalho requer uma preparação prévia, considerando o nível de conhecimento do interlocutor e, se for feito em grupo, a interação e coordenação da fala própria com a dos outros colegas. Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997:51): em geral o procedimento de expor oralmente em público não costuma ser ensinado. Possivelmente por se imaginar que a boa exposição oral decorra de outros procedimentos já dominados (como falar e estudar). No entanto, o texto expositivo tanto oral como escrito é um dos que maiores dificuldades apresenta, tanto ao produtor como ao destinatário. Assim, é importante que as situações de exposição oral frequentem os projetos de estudo e sejam ensinadas desde as séries iniciais, intensificando-se posteriormente. (PCN, 1997:51) Possibilitar ao aluno a vivência de situações que lhes permitam expor experiências vividas é uma boa estratégia na hora de esse aluno mostrar seus conhecimentos quanto à oralidade. Dentro de sala de aula é importante que, sempre que possível, trabalhar com o grupo organizado em círculo ou semicírculo e com suporte de materiais técnicos como, por exemplo, Datashow, caixas de som e microfone, além do material didático, como textos e vídeos. Esse trabalho com a linguagem oral deve acontecer durante o processo de atividades significativas como seminários, dramatização de textos teatrais, apresentações simuladas de programas de rádio e televisão e de outros usos públicos da língua oral. Com atividades desse tipo é possível ser trabalhado

23 23 aspectos como a entonação, dicção, gestos e posturas que, no caso da linguagem oral, tem papel de complementar e dar sentido aos textos lidos. Nesse sentido, é interessante ressaltar o que diz GOULART (2005:21): muitos elementos da interação entre adultos e crianças (aí incluídos professores e alunos) dizem respeito aos elementos não-verbais [...], na medida em que os aprendizes sempre confirmam ou refutam alguma informação por meio de olhares, grunhidos, expressões faciais, acenos de cabeça, movimentos corporais e gestuais. (GOULART, 2005:21) Com todo esse processo, é essencial que desenvolva a competência oral do aluno e também a competência comunicativa, linguística e textual, fazendo com que ele domine formas diferentes de oralidade em diferentes contextos e situações da realidade que o cercam. GOULART (2005: 58) diz que: é válido ressaltar que, ao se adotar uma perspectiva de trabalho com a modalidade oral da linguagem, com vistas a formar alunos para o exercício da cidadania, estar-se-ia contemplando a diversidade de situações comunicativas e, assim, os gêneros orais seriam tomados como instrumentos semióticos para o ensino. (GOULART, 2005: 58) Também, torna-se necessário, que se desenvolvam estratégias didáticas que possibilitem os alunos a refletirem sobre suas práticas de linguagem e sobre suas atitudes e posturas em relação às práticas de linguagem dos outros.

24 24 3 METODOLOGIA Para a realização do presente trabalho, foi desenvolvida primeiramente uma pesquisa bibliográfica. Especificamente a pesquisa é um procedimento reflexivo sistemático, controlado e crítico, que permite descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis, em qualquer campo de conhecimento. (MARCONI e LAKATOS, 2011: 43) apud (ANDER-EGG, 1978:28). Em linhas gerais, a pesquisa bibliográfica, é um apanhado de trabalhos científicos já publicados sobre o tema escolhido. Foi utilizada também neste trabalho a pesquisa etnográfica, pois, segundo Eisman et al. (1997: ), o método etnográfico é um modo de investigar naturalista, baseado na observação, descritivo, contextual, aberto e profundo. O objetivo da etnografia é combinar o ponto de vista do observador interno com o externo e descrever e interpretar a cultura. O método para as análises, utilizado foi o qualitativo que tem como alicerce interpretar e descrever fenômenos atribuindo sentido à relação entre o sujeito e a realidade, como diz GOLDENBERG (2003): os dados qualitativos consistem em descrições detalhadas de situações como o objetivo de compreender os indivíduos em seus próprios termos. Esses dados não são padronizáveis como os dados quantitativos, obrigando o pesquisador a ter flexibilidade e criatividade no momento de coletá-los e analisá-los. (GOLDENBERG, 2003): Foi utilizado também o método quantitativo, que se caracteriza pelo emprego da quantificação, tanto nas modalidades de coleta de informações, quanto no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas (RICHARDSON, 2012: 70). Ele permite a realização de projeções e generalizações, viabilizando também o teste de hipóteses da pesquisa de forma precisa e implica no uso de técnicas estatísticas. Na pesquisa quantitativa de abordagem do problema há uma grande preocupação com mensuração, demonstração de causalidade, generalização e reaplicação. Dentre os autores escolhidos, Marcuschi (2011), e Signorini (2001), que retratam o desenvolvimento da oralidade dentro de sala de aula, e mostram a necessidade de trabalhar essa competência oral tão importante para o desenvolvimento do indivíduo enquanto aluno e cidadão, fazendo com que ele domine formas diferentes de oralidade, em diferentes contextos e situações da sua

25 25 realidade, dentro e fora da escola. Os autores oferecem alternativas aos professores sugerindo projetos e formas diversificadas que tenham como foco principal, o trabalho com a oralidade. No primeiro momento, os estudos desses e outros autores, nortearam a presente pesquisa. Portanto, o presente trabalho se definiu através da observação em uma turma do 7º ano do ensino fundamental de uma escola da rede pública, onde foi percebida a dificuldade que os alunos mostraram em desenvolver sua oralidade e maneira de falar, quando são colocados em uma situação em que precisavam apresentar um trabalho ou ler uma produção de texto, levando em consideração vários fatores. Para investigar como está o desenvolvimento da oralidade dos alunos do 7º ano do ensino fundamental, foi feita uma visita em uma escola estadual em Meireles, zona rural de Pará de Minas para conhecer o público alvo a ser analisado. Em um segundo momento, foi feita uma pesquisa de campo direcionada a esses alunos. Essa pesquisa se deu através do Método Etnográfico, que é utilizado para investigação de costumes, religião língua de um determinado grupo, pois segundo MARCONI e LAKATOS (2010), esse método consiste no levantamento de todos os dados possíveis sobre a sociedade em geral. Para a pesquisa, foi entregue aos alunos um questionário estruturado, e, através dele, buscou-se conhecer as reais dificuldades que eles têm na prática da oralidade em sala de aula e fora dela. O questionário continha cinco perguntas, que cada aluno deveria responder de acordo com o seu desempenho na oralidade. De posse desse material, foram analisados os dados obtidos e construídos os gráficos que correspondem às dificuldades dos alunos em questão. Responderam os questionários alunos do 7º ano do Ensino Fundamental II, de uma escola estadual situada na zona rural da cidade de Pará de Minas. Esses alunos estão com idade entre 12 e 14 anos, sendo, naquele dia, um total de 15, dentre eles 09 do sexo masculino e 06 do sexo feminino. A pesquisa foi realizada no dia 10 de outubro de 2013.

26 Análise de dados De acordo com o questionário aplicado na sala de aula aos alunos, obtiveram-se os seguintes resultados: GRÁFICO 1 Ao analisar este gráfico pode-se concluir que 53% dos alunos, que contabilizam a maioria, dizem ter vergonha na hora de apresentar um trabalho, ler um texto, ou mesmo, falar em público. Alunos que disseram ter medo de falar errado, e com isso, serem prejudicados de alguma maneira, como perder ponto na matéria, mostrou uma porcentagem de 20% dos adolescentes. Alunos que têm medo dos colegas rirem totalizou uma porcentagem de 13%. 7% dos alunos afirmaram que acham que se expressam melhor quando escrevem, e apenas 7% dos alunos disseram não ver problemas não hora de se exporem à frente dos outros colegas para apresentarem trabalhos e lerem textos, e nem de falarem em público.

27 27 GRÁFICO 2 Neste gráfico, 67% dos alunos disseram ter dificuldade na hora de se expressarem oralmente também em outros lugares, como no ambiente familiar e com amigos fora do âmbito escolar. Para 27% dos adolescentes a maior dificuldade encontrada é somente na sala de aula, e 6% deles disseram não encontrar dificuldades na hora de se expressarem, tanto em sala de aula, quanto em outros ambientes que não seja o âmbito escolar.

28 28 GRÁFICO 3 Ao analisar este gráfico pode-se concluir que 53% dos alunos têm mais facilidade na hora da leitura, 27% desses alunos disseram achar mais fácil se expressarem através da escrita e 20% deles acham as duas habilidades, a leitura e a escrita, fáceis.

29 29 GRÁFICO 4 É interessante observar neste gráfico que, 60% dos alunos, a maioria, acha que a maneira como se manifestam nas redes sociais, interferem no modo de se expressarem oralmente. E 40% deles acham que essa maneira de escrever nas redes sociais não interfere na hora falar.

30 30 GRÁFICO 5 Neste gráfico, quando perguntados o que achavam que o professor poderia fazer para ajudá-los a se expressarem melhor em sala de aula, 43% disseram que o professor precisa explicar mais e ajudar mais nas atividades com oralidade. 36% dos alunos acham que os professores devem dar mais trabalhos, 14% dos adolescentes disseram que precisa ter mais incentivo à leitura levando assim, a uma melhor oralidade. Somente 7% dos alunos disseram achar que os professores não precisam fazer nada e que os alunos precisam ter mais atenção à aula. 3.2 Análise dos dados obtidos com a entrevista realizada com os professores Para complementar esses dados foi realizada também uma entrevista estruturada com dois professores, que trabalham atualmente com turmas de 7º ano do ensino fundamental. Através da entrevista, buscou-se conhecer a visão que esses educadores têm em relação ao incentivo do trabalho com a oralidade de seus alunos, bem como a forma como esses professores incentivam seus alunos a desenvolverem a habilidade da oralidade e maneiras de falar, como fonte de aprendizagem.

31 31 A escolha desses professores, deu-se devido ao fato de eles estarem em contato com o público alvo diariamente, assim, estão aptos a confirmar ou não o desenvolvimento da oralidade dos alunos aqui citados. Fez-se então as seguintes perguntas aos professores: 1 Você acha importante incentivar o desenvolvimento da oralidade em sala de aula, através de atividades diferenciadas? Professor A: Sim. Através de dinâmicas e jogos interativos os alunos podem assimilar melhor o conteúdo além de desenvolver a oralidade. Professor B: Sim. Sobretudo quando se evidencia os diferentes usos da oralidade, ou seja, quando se trabalha, por exemplo, a oralidade em contextos sociais e seus registros, em contextos formais e com deve ser, etc. 2 Na sua opinião, como a escola pode contribuir para que os alunos desenvolvam esse hábito com a oralidade? Professor A: Os supervisores e pedagogos poderiam juntamento com o professor, desenvolverem oficinas e projetos com o tema proposto incentivando os alunos a desenvolverem a fala. Professor B: Através da conversa mesmo. Recursos interessantes seriam simulações de ambientes onde se possa desenvolver os diferentes registros da modalidade. Pode-se criar, por exemplo, um ambiente no qual os alunos podem simular uma palestra, uma mesa redonda, um seminário, teatros com diversas classes sociais representadas, inclusive com presença de regionalismo. 3 Você desenvolve alguma atividade de oralidade diferenciada em sala de aula? Qual? Professor A: Sim. Quando fazemos trabalhos em grupo, peço aos alunos que apresentem para toda a sala, ou seja, o aluno deve falar o conteúdo para todos os outros alunos. Isso ajuda muito no desenvolvimento da oralidade e na timidez.

32 32 Professor B: Sim. Trabalho muito com teatros e seminários. Pode-se incluir também filmes regionais e posteriormente realizar um debate e tratar do tema. 4 Quais as maiores dificuldades ao trabalhar a oralidade com os alunos? Professor A: A falta de interesse dos alunos é o maior desafio que vejo ao ensinar determinados conteúdos. Como as salas são superlotadas, trabalhar de forma inovadora fica um tanto quanto complicado. Quando se trata da oralidade, eles comentem erros a todo o tempo, por isso, a oralidade deve ser trabalhada todo ano, simultaneamente com as outras matérias. Professor B: Hoje em dia, de forma geral, o que mais atrapalha o professor em qualquer conteúdo e de qualquer disciplina é o desinteresse por parte dos alunos. Esse desinteresse, na maioria das vezes, está ligado à falta de disciplina relacionada ao uso de eletrônicos.

33 33 4 CONCLUSÃO Para realizar esta pesquisa com o tema voltado para o desenvolvimento da oralidade em sala de aula, realizou-se um estudo das teorias de vários autores, em que eles argumentam como o falar interfere no contexto social e na capacidade de expressão do aluno. A necessidade de fazer um estudo voltado para a oralidade no âmbito escolar deu-se após o estágio feito nas séries do ensino fundamental de uma escola pública, onde se percebeu as dificuldades que os alunos têm de se colocarem oralmente para expor ideias, experiências, pensamentos e críticas. Ao fim dessa análise, percebeu-se que isso acontece pelo medo que eles têm de errar e serem colocados numa situação de críticas negativas e preconceito. O aluno deve encontrar na escola espaço para expor suas ideias, opiniões e experiências com os colegas e professor e assim elaborar seus pontos de vista. Os momentos de interação entre professores e alunos contribuem imensamente para o processo de ensino-aprendizagem do oral.

34 34 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AZANHA, E.F. de S. Gêneros televisivos na escola: a co-construção dos sentidos nas interações dos alunos de Ensino Médio Dissertação (Mestrado) Instituto de Estudos de Línguas de Campinas. SP. BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação verbal. São Paulo, Martins Fontes, GOULART, Cláudia. As práticas orais na escola: o seminário como objeto de ensino Dissertação (Mestrado). Instituto de Estudo de Linguagem. Campinas. SP MARCUSCHI, Luis Antônio. Oralidade e escrita. São Paulo Da fala para escrita: atividades de retextualização. 4 ed. São Paulo: Cortez, Fala para escrita: atividades de retextualização. 4 ed. São Paulo: Cortez, ROJO, Roxane. Letramento escolar, oralidade e escrita em sala de aula:diferentes modalidades ou gêneros do discurso? In: SIGNORINI, Inês (Org.). Investigando a relação oral/escrito e as teorias do letramento. Campinas: Mercado de Letras, SERAFIM, Mônica de Souza. O trabalho com a oralidade em sala de aula: tem professor valorizando? 2011

35 35 APÊNDICE: Entrevista com o professor de Língua Portuguesa de turmas do 7º ano do Ensino Fundamental Prezado (a) professor, O objetivo deste questionário é coletar algumas informações sobre o seu trabalho em sala de aula no que se refere às atividades relacionadas à oralidade. Esses dados serão utilizados na elaboração de minha monografia para conclusão do curso de Licenciatura Plena em Letras pela FAPAM Faculdade de Pará de Minas, cujo tema é Análise da (in)adequação da oralidade no universo escolar. Por isso, agradeço desde já sua sincera colaboração. 1 Você acha importante incentivar o desenvolvimento da oralidade em sala de aula, através de atividades diferenciadas? 2 Na sua opinião, como a escola pode contribuir para que os alunos desenvolvam esse hábito com a oralidade? 3 Você desenvolve alguma atividade de oralidade diferenciada em sala de aula? Qual? 4 Quais as maiores dificuldades ao trabalhar a oralidade com os alunos?

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