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1 Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior de Economia e Gestão SISTEMAS DE FINANCIAMENTO DA SEGURANÇA SOCIAL Eduardo Augusto Bragança Pires Saldanha Luís Filipe Costa Marques Trabalho apresentado no Instituto Superior de Economia e Gestão no âmbito na disciplina de Economia dos Intermediários Financeiros do Curso de Mestrado em Economia Monetária e Financeira. Lisboa Julho 2001

2 ÍNDICE Pág. 1. INTRODUÇÃO 1.1. PLANO DE TRABALHO CARACTERIZAÇÃO DA SEGURANÇA SOCIAL EM PORTUGAL 2.1. SITUAÇÃO ACTUAL E EVOLUÇÃO RECENTE ENQUADRAMENTO ECONÓMICO-SOCIAL SISTEMAS DE FINANCIAMENTO DA SEGURANÇA SOCIAL 3.1. SISTEMAS DE REPARTIÇÃO E CAPITALIZAÇÃO GESTÃO PÚBLICA E GESTÃO PRIVADA SITUAÇÃO PORTUGUESA INTEGRAÇÃO E COMPLEMENTARIDADE REPENSAR A SEGURANÇA SOCIAL 4.1. PREVISÃO DA SEGURANÇA SOCIAL PRINCIPAIS CONTORNOS DO DEBATE ACTUAL O SISTEMA DOS TRÊS PILARES O CASO DO CHILE PROPOSTAS DO BANCO MUNDIAL CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS 2

3 1. INTRODUÇÃO A segurança social é um dos debates mais acutilantes, quer no ponto de vista social, como académico e político. O objectivo deste trabalho é proporcionar uma abordagem sobre os sistemas de financiamento da segurança social, apresentando as análises e resultados dos modelos típicos de capitalização e repartição englobando a integração e complementaridade da gestão privada numa perspectiva do caso Português PLANO DE TRABALHO O trabalho está dividido em três capítulos distintos (2,3 e 4), o primeiro deste pretende analisar as principais alterações e desenvolvimentos da segurança social em portugal com especial relevo ao enquadramento económico e social. O segundo (3) visa abordar a teoria subjacente quer aos modelos de repartição como à integração e complementaridade das pensões privadas em capitalização. O último capítulo tenta orientar para as principais linhas que regem o pensamento e debate nas soluções prespectivadas para os sistemas de segurança social. São apresentadas as linhas mestras das propostas do Banco Mundial e posteriores críticas pela Organização Internacional do Trabalho e de uma nova revisão das propostas do primeiro interveniente. É também descrita a solução denominada dos Três Pilares ou Quatro. O trabalho em geral é realizado do ponto de vista de definir a discussão actual na procura de soluções, na passagem dum Estado de bem-estar, para uma Sociedade de bem-estar. 3

4 2. CARACTERIZAÇÃO DA SEGURANÇA SOCIAL EM PORTUGAL 2.1. SITUAÇÃO ACTUAL E EVOLUÇÃO RECENTE O sistema português de segurança social tal como o conhecemos hoje tem origem na doutrina corporativista do período entre as duas guerras, quando se estabeleceu um sistema de previdência social. Este sistema inicial era bastante limitado, tanto no campo de aplicação pessoal (pessoas, ramos de actividade e profissões abrangidas) como no campo de aplicação material (eventualidades cobertas). A história da segurança social desde então é basicamente a do alargamento dos mecanismos de protecção social em ambas as dimensões: pessoal e material. Em 1933, foi adoptado o "Estatuto do Trabalho Nacional", que é a principal peça jurídica relativa às relações de trabalho produzida pelo regime, no qual se atribuiu aos Grémios e aos Sindicatos Nacionais a missão da criação de instituições de previdência - a Previdência Social. Dois anos mais tarde, foi definida a estrutura da Previdência Social, pela Lei n.º1884, de Até 1974 o alargamento referido anteriormente inclui particularmente os trabalhadores por conta de outrem na indústria, comércio e serviços, deixando-se inicialmente às Casas do Povo e Casas dos Pescadores um papel mais assistencial. Posteriormente (1970) o âmbito material relevante para estes casos alargou-se e passou a cobrir as eventualidades de doença, maternidade, invalidez, velhice e morte. Em 1973 alteraram-se os prazos de garantia para ter acesso a prestações por invalidez e velhice, reduzindo-se drasticamente os períodos de inscrição com entrada de contribuições e causando um aumento vertiginoso do número de pensionistas ao longo dos anos 70. Ainda em Janeiro de 1974 eliminou-se o plafond contributivo, para aumentar as receitas. A partir de 1974 deu-se uma modificação qualitativa no sistema, o qual evoluiu parcialmente na direcção de um modelo unificado. No campo de aplicação material criaram-se as 4

5 pensões sociais, para situações de insuficiência de recursos, o subsídio de desemprego, alargaram-se as prestações familiares, e os montantes das pensões de velhice passaram a incluir o 13º mês, para além de se ter aumentado as eventualidades cobertas no regime dos trabalhadores agrícolas. No campo de aplicação pessoal, deu-se a integração dos trabalhadores independentes e dos trabalhadores de serviço doméstico no regime geral. As pressões financeiras forçaram, entretanto, um aumento das taxas contributivas, a que se sucedeu a criação do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social. A Constituição da República de 1976 consagrou, em definitivo, o conceito de segurança social (artigo 63.º). Com efeito: - A Constituição reconhece o direito universal da segurança social; - O Estado assume-se como responsável pela organização e pela coordenação de um sistema de segurança social unificado e participado pelas organizações sindicais; - O Estado deverá subvencionar o sistema; - Os riscos de doença, velhice, invalidez, sobrevivência, desemprego bem como qualquer outro tipo de carência de recursos ou de capacidade de trabalho, deverão ser cobertos pelo sistema. No início dos anos 80 foram tomadas diversas medidas legislativas, nomeadamente: a criação do regime não contributivo de protecção social, a integração no regime geral da protecção do risco de doença profissional, a reformulação do regime dos trabalhadores independentes, a reordenação do esquema de protecção social dos profissionais de serviço doméstico, a criação do regime de seguro social voluntário, a criação do sistema de verificação de incapacidades permanentes (SVIP) e a reformulação dos regimes de protecção social dos trabalhadores agrícolas. 5

6 LEI DE BASES DE 1984 E DESENVOLVIMENTOS POSTERIORES Será necessário esperar até 1984 para o Parlamento aprovar a nova Lei de Bases da Segurança Social. A nova lei precisou o conceito de "sistema de segurança social" introduzido pela Constituição de Segundo a lei, é o conjunto de "regimes e instituições de segurança social" (artigo 4.º), orientados por dois objectivos: (i) A protecção dos trabalhadores e das suas famílias em situações de falta de recursos ou de perda de capacidade de trabalho, desemprego involuntário e morte, garantindo também a compensação dos encargos familiares; (ii) a protecção das pessoas sem recursos. O sistema é ordenado segundo oito princípios. Três destes estão ligados à formação de direitos - os princípios de universalidade, de igualdade e de garantia judicial. O princípio de solidariedade impõe a participação financeira do Estado. A gestão do sistema está organizada segundo os princípios: de participação - que prevê a representação dos interessados; de unidade - a unificação administrativa, que é no entanto "tendencial"; de eficácia das prestações e de descentralização das instituições. Os objectivos e o corpo dos princípios do sistema baseiam-se no conceito de garantia de recursos, o que subentende quer a substituição do rendimento, comutativa ou não, quer o rendimento de compensação. Definem-se apenas dois regimes obrigatórios de segurança social: 6

7 - O regime geral contributivo, cujo campo de aplicação inclui todos os trabalhadores (por conta de outrém ou independentes); - O regime não-contributivo, o qual protege os nacionais e, em certos casos, os residentes estrangeiros em situações de necessidade não abrangidas pelo regime contributivo Quase todos os regimes especiais foram integrados, no que diz respeito à gestão das contribuições; a unificação das prestações foi também concluída. Apenas existem fora do Sistema de Segurança Social os regimes dos funcionários públicos, dos bancários e dos advogados e solicitadores, que a lei pretende vir a integrar. O fundo de desemprego também foi integrado no sistema. Um domínio complementar de intervenção foi configurado, em articulação com os regimes: a acção social, que é dirigida às crianças, aos jovens, aos deficientes e idosos com falta de recursos ou em situação de exclusão social, quando não providenciada pelos regimes. Duas modalidades de financiamento das prestações estão previstas: - As cotizações dos trabalhadores e as contribuições das entidades empregadoras que se destinam ao regime contributivo; - As transferências do Orçamento do Estado, para o regime não-contributivo a acção social. Com a Lei Bases 1984 e legislação posterior, abriram-se perspectivas ao desenvolvimento de regimes complementares de iniciativa privada e dos particulares. 7

8 Desde a publicação da referida Lei houve um apreciável número de medidas importantes. Em 1986 criou-se a Taxa Social Única e integraram-se os trabalhadores agrícolas no regime geral, tendo os pensionistas do regime especial de segurança social das actividades agrícolas passado a constituir um grupo fechado. Em 1988, criou-se o regime da pensão unificada. O regime de protecção social no desemprego foi reformulado em 1989, tendo passado a idade a constituir critério definidor do período de concessão da prestação. No mesmo ano regulamentouse a protecção social complementar. Ainda na segunda metade dos anos 80 tomaram-se medidas de apoio ao emprego, com isenções contributivas para jovens e reduções contributivas para deficientes. No início dos anos 90 reformulou-se o enquadramento jurídico dos fundos de pensões, instituiu-se o regime de pré-reforma, criou-se o sistema de verificação de incapacidades temporárias (SVIT) e foi aprovado o Código das Mutualidades. Em 1993 houve uma reformulação das pensões de invalidez e velhice do regime geral, introduzindo-se a igualdade entre sexos para a idade da reforma, alterando-se o método de cálculo das pensões e ampliando-se os prazos de garantia. Foi então criado o complemento social, sem base contributiva. O regime dos independentes foi alterado com a introdução de um esquema obrigatório e outro facultativo. Mais recentemente, reforçaram-se as medidas de promoção do emprego e operou-se uma nova revisão do regime dos trabalhadores independentes. Em 1995, foi reforçado o quadro sancionatório dos regimes de protecção social, definindo e penalizando os crimes contra a segurança social através do alargamento do campo de aplicação do regime jurídico das infracções fiscais não aduaneiras. Na sequência de uma recomendação comunitária de 1992, em 1996 foi criado o Rendimento Mínimo Garantido, como prestação do regime não contributivo em conjunto com um programa de inserção social. A nova Lei de Bases, a Lei nº 17/2000 entra em vigor no início de Fevereiro de 2001, revogando a Lei 28/84. Esta lei tem um carácter inovador e estruturante em vários aspectos. Consagra o direito de todos à segurança social através do sistema de solidariedade e segurança social. Os três objectivos fundamentais 8

9 deste sistema são: a melhoria das condições e dos níveis de protecção social e o reforço da respectiva equidade; a eficácia do sistema e a eficiência da sua gestão; a sustentabilidade financeira do sistema. A Lei 17/2000 mantém os princípios da Lei Bases anterior: universalidade, igualdade, solidariedade, garantia judiciária, unidade, eficácia, descentralização e participação; e introduz novos princípios: Primado da Responsabilidade Pública, Equidade Social, Diferenciação Positiva, Inserção Social, Complementaridade. Os três subsistemas de protecção social previstos são: o Subsistema de Protecção Social de Cidadania, o Subsistema de Protecção à Família, o Subsistema Previdencial. O Subsistema de Protecção Social de Cidadania assegura os direitos básicos de protecção social, garantindo a igualdade de oportunidades e o direito a mínimos vitais, bem como a prevenção e erradicação de situações de pobreza e de exclusão. Os objectivos deste subsistema são concretizados através do Regime de Solidariedade (inclui o Rendimento Mínimo Garantido, as pensões sociais de invalidez, de velhice e de sobrevivência) e da Acção Social (inclui prestações em espécie, utilização ou financiamento à rede de serviços e equipamentos, programas de combate à pobreza, marginalização e exclusões sociais). Este Subsistema é exclusivamente financiado por transferências do Orçamento de Estado. O Subsistema de Protecção à Família garante a concessão de prestações pecuniárias às famílias. Está previsto, ainda, a atribuição de prestações em espécie, neste subsistema. Este subsistema é financiado por transferências do Orçamento de Estado (excepto no caso das prestações cuja atribuição é condicionada à verificação de carreiras contributivas). 9

10 O Subsistema Previdencial tem como objectivo garantir o direito à compensação da perda ou redução dos rendimentos resultantes da actividade profissional, nas eventualidades de: doença, maternidade, desemprego, acidentes de trabalho e doenças profissionais, invalidez, velhice, morte. Este subsistema é financiado pelas cotizações dos trabalhadores e pelas contribuições das entidades empregadoras. O financiamento do sistema de solidariedade e segurança social rege-se pelas seguintes grandes linhas: a dupla responsabilidade, por um lado, dos cidadãos, nos planos nacional, laboral e intergeracional. Por outro lado, do Estado, nas condições legalmente definidas. a obrigação legal do pagamento de cotizações pelos trabalhadores e de contribuições pelas entidades empregadoras. o financiamento do sistema obedece a dois princípios fundamentais: - da diversificação das fontes de financiamento, que implica a ampliação das bases de obtenção de recursos financeiros, tendo em vista a redução dos custos não salariais da mãode-obra. - da adequação selectiva, que consiste na determinação das fontes de financiamento e na afectação dos recursos financeiros, de acordo com a natureza e os objectivos das modalidades de protecção previstas na lei e com as situações e medidas especiais, particularmente as relacionadas com as políticas activas de emprego e formação profissional. uma parcela de 2 a 4% das cotizações, da responsabilidade dos trabalhadores, é aplicada num fundo de reserva, gerido em 10

11 regime de capitalização, até que aquele fundo assegure uma cobertura das despesas previsíveis com pensões, por um período mínimo de 2 anos. os saldos anuais do sistema previdencial, bem como as receitas resultantes da alienação de património e os ganhos obtidos das aplicações financeiras, serão geridos em regime de capitalização, as receitas principais do sistema de solidariedade e segurança social são: as cotizações dos beneficiários e as contribuições das entidades empregadoras, as transferências do Estado e de outras entidades públicas, as receitas fiscais, o produto de sanções pecuniárias, os rendimentos de património próprio e os rendimentos de património do Estado consignados ao reforço das reservas de capitalização. o regime financeiro que no quadro da Lei nº 28/84, era de repartição, deve conjugar as técnicas de repartição e de capitalização, tendo em conta as alterações das condições económicas, sociais e demográficas ENQUADRAMENTO ECONÓMICO-SOCIAL Evolução física da segurança social: beneficiários activos e pensionistas: O crescimento anual médio do número de beneficiários e pensionistas, desde 1985 até 1995, é 2% para os pensionistas e 2,71% para os beneficiários activos. Excepcionalmente, entre 1986 e 1988, o número de beneficiários aumentou mais de novecentos mil. As taxas de variação anual médias desde 1988 são zero para os beneficiários e 1,5% para o total dos pensionistas. O rácio beneficiários-pensionistas, aumenta de 1,59 em 1985 até 1,91 em 11

12 1988 e depois diminui para 1,71, em No entanto os pensionistas do regime não contributivo não dependem dos beneficiários para financiar as suas pensões, mas do Orçamento do Estado (OE), pelo que o rácio correcto é entre o número de beneficiários activos e o número de pensionistas do regime geral (contributivo). Naturalmente o valor deste rácio é mais elevado, mas a tendência é semelhante. O rácio cresce entre 1985 e 1988, de 2,68 para 3,06, declinando a partir de então até atingir 2,45 em Finalmente, note-se que os beneficiários activos são uma proporção relativamente constante, quer da população total, quer da população activa desde 1988, ao passo que os pensionistas de velhice e sobrevivência, ainda que ligeiramente, assumem peso crescente, ao contrário dos pensionistas por invalidez, cujo número vem a decrescer desde Condicionantes económicas a longo prazo: Um aspecto fundamental da envolvente económica dos sistemas de segurança social é a redução do crescimento da produtividade e dos salários reais e o aumento da taxa de desemprego estrutural que se tem verificado desde os anos 70 nos países europeus. De 1961 até 1973, o crescimento dos salários reais no conjunto dos países agora pertencentes à União Europeia tinha sido sempre superior a 4%, atingindo mesmo, em 1970, o valor de 7,7%. A partir de 1975, o crescimento dos salários nunca ultrapassou os 3,2%, sendo que, nas últimas duas décadas, esteve sempre abaixo dos 2,3%. Um menor crescimento dos salários implica um menor crescimento das contribuições e, logo, uma maior dificuldade em fazer face às responsabilidades dos sistemas em termos do pagamento das pensões e de outras prestações. A evolução do desemprego é duplamente relevante para a segurança social. Por um lado, mais desemprego significa uma diminuição das contribuições; por outro lado, mais desemprego 12

13 implica um aumento das despesas do sistema (mais desempregados a receberem o subsídio de desemprego). Tem-se verificado, ao nível dos países da OCDE, uma tendência para, após um ciclo económico negativo, o desemprego persistir a níveis superiores aos iniciais, mesmo depois de se iniciar a recuperação associada ao ciclo positivo, facto que tem sido referido como um aumento da taxa natural de desemprego. A situação em Portugal não parece ser tão grave como noutros países, mas tanto a evolução prevista dos salários (via crescimento da produtividade) como a do emprego, não permitem esperar, para os próximos anos, aumentos sustentados dos ritmos de crescimento da base salarial que gera as contribuições. Finalmente, desenha-se uma tendência para uma maior volatilidade dos empregos, com uma proporção crescente da população activa na situação de trabalhador independente, com mais trabalho a tempo parcial e com uma menor estabilidade no emprego para os trabalhadores por conta de outrem, com rotações mais frequentes entre situações de emprego, desemprego e formação. Condicionantes demográficas: Portugal, tal como os outros países europeus, tem experimentado um envelhecimento da sua população, quer na base da sua pirâmide etária ( percentagem de jovens na população a diminuir), quer no topo (percentagem de idosos a aumentar),. A razão principal desta evolução está, em primeiro lugar, na baixa da fecundidade e, em segundo lugar, no aumento da esperança de vida. Para os homens esta aumentou de 61,2 em 1960 para 71,6 em 1995 e para as mulheres de 66,8 para 78,6. Acontecem então, alterações no funcionamento das economias, na difusão das novas tecnologias e no desenvolvimento de novas procuras sociais. Por parte da população de terceira idade cresce a procura de apoio e assistência médica e social. A entrada maciça de mulheres no mercado de trabalho, assim como os novos 13

14 padrões de vida familiar, dinamizam uma procura renovada de serviços de apoio às famílias. Como consequência destas mutações, o acréscimo das despesas sociais torna-se de difícil controlo político e tende a dar-se a ritmo superior ao do crescimento das economias, pondo em questão os modelos vigentes de financiamento da protecção social baseados na repartição. Condicionantes sociais: Em Portugal as deficiências do Estado Providência são compensadas pela existência de uma rede, informal mas densa, de relações de comunidade, interconhecimento e ajuda baseada em laços de parentesco e de vizinhança, a que podemos chamar sociedadeprovidência. No entanto, temos razões para recear o declínio da sociedade-providência, já que esta assenta em laços pessoais e em redes de convívio mais próprios de pequenos centros urbanos e de meios rurais que dos grandes centros urbanos. As novas gerações vão-se afastando das origens rurais e com isso vai-se perdendo a intensidade nas interacções entre membros da família alargada e a capacidade desta servir de rede de protecção informal. O aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho também gera dificuldades em manter a rede de protecção informal, já que esta repousa, de uma forma assimétrica, no esforço e na utilização do tempo das mulheres, particularmente em todas as áreas que envolvam cuidados pessoais, como cuidar de crianças, doentes, idosos, etc. A falta de capacidade de resposta das redes informais acarretada pela absorção das mulheres no mercado de trabalho vai gerar problemas crescentes que terão de ser resolvidos por mecanismos formais, ou seja, quer directamente pelo Estado Providência quer pelo mercado, mediante regulação e financiamentos sociais. O envelhecimento é igualmente preocupante do ponto de vista social, já que os idosos foram identificados como um dos 14

15 grupos sociais mais vulneráveis à pobreza. No entanto, se a extensão da pobreza é um problema grave, a integração social constitui a primeira e principal necessidade para o bem-estar do idoso. Daí a importância de estarmos atentos à evolução das relações entre a população idosa e as estruturas familiares Em resumo, a evolução previsível dos problemas dos idosos, a multiplicação de famílias monoparentais, a desertificação das zonas do interior, a saturação das áreas metropolitanas, entre outros factores, fazem-nos antever um futuro em que os mecanismos de protecção social em geral e a segurança social em particular vão ser confrontados com a necessidade de dedicar uma porção maior dos seus recursos a minorar os problemas de grupos vulneráveis. A segurança social terá de resolver estes problemas economizando noutras áreas, em particular assegurando a auto-sustentabilidade dos regimes contributivos, por forma a poder usar as transferências do OE para as prestações e acções verdadeiramente ligadas à solidariedade. 3. SISTEMAS DE FINANCIAMENTO DA SEGURANÇA SOCIAL 3.1. SISTEMAS DE REPARTIÇÃO E CAPITALIZAÇÃO Um sistema de capitalização corresponde aos esquemas de planos de pensões de responsabilidade social da empresa e de seguros privados, tendo sido adoptada também pelos sistemas de seguros sociais bismarckianos. Seguindo a técnica dos seguros privados, as caixas de seguro social recolhem contribuições dos trabalhadores segurados e das entidades empregadoras, numa determinada percentagem dos salários pagos, para constituir um fundo de capitais que é aplicado por forma a gerar rendimentos que irão pagar as prestações garantidas pelos sistemas. 15

16 O regime de capitalização nos Sistemas de Segurança Social instituem, assim, uma poupança forçada na sociedade para financiar as prestações previdenciais no futuro. Teoricamente, a determinação das contribuições, em cada momento, é feita segundo as técnicas actuariais, levando em conta a matemática financeira e a probabilidade dos indivíduos se encontrarem na situação de risco coberta (invalidez, velhice, sobrevivência). Todavia, mesmo na experiência pioneira da Alemanha do século passado, este sistema não pôde prescindir da participação do Estado na criação do fundo de capitalização e no financiamento das prestações servidas, pelo que a origem tripartida do financiamento da segurança social se encontra afinal no modelo bismarckiano de protecção social. O sistema de repartição, generalizou-se a partir de meados deste século, tendo sido adoptada pela primeira vez num sistema de segurança social, nos Estados Unidos, a partir de 1939, e consiste em recolher as contribuições dos trabalhadores e dos empregadores em cada ano, aplicando-as imediatamente nas despesa de segurança social desse ano. É o regime de repartição, que os americanos chamaram pay-as-you-go, implicando uma transferência importante entre diferentes gerações. Fala-se a este propósito de um contrato implícito entre gerações, uma vez que a contribuição presente de cada um financia, em larga medida, as prestações dos que contribuíram no passado; no futuro, serão as gerações então em actividade que pagarão as prestações dos que entretanto passaram à inactividade. As vantagens e inconvenientes de cada uma destas modalidades têm sido muito discutidas nos últimos 20 anos. A capitalização tem a vantagem teórica evidente de criar uma massa de capitais disponíveis para o investimento produtivo. Pode, assim, contribuir para o crescimento económico, criar empregos e 16

17 riqueza adicional. Porém, mostra-se vulnerável à instabilidade dos preços, dado que este sistema não assegura uma actualização anual dos prestações. Pelo contrário, a repartição limita-se a tributar os agentes económicos activos para distribuir os fundos recolhidos pelos beneficiários do sistema, que, numa parte mais ou menos importante, são inactivos. Todavia, estas afirmações devem ser relativizadas. Com efeito, demonstrou-se, nos anos 60, que na situação de um crescimento positivo estável da população (isto é, quando não varia a estrutura de idades dessa população), com a economia a crescer em equilíbrio, a repartição é mais vantajosa para o bem estar de todos e mesmo que a população não cresça, os efeitos de qualquer dos sistemas no bem estar da sociedade pode ser idêntico. Acresce, que a inflação não afecta directamente o poder de compra da segurança Social em regime de repartição, dado que as receitas comtemporâneas pagam os benefícios contemporâneos indexados. Compreende-se, deste modo, como o debate sobre as modalidades de financiamento veio a ser reaberto, quando a tendência para o envelhecimento rápido das populações dos países mais desenvolvidos (e com sistemas de segurança social mais desenvolvidos) foi confirmada e os Estados se viram confrontados com a perspectiva de encargos crescentes com pensões e de diminuição da proporção dos novos activos na população total. Em termos conceptuais, o debate transferiu-se-se teoricamente para o campo da decisão colectiva, permitindo a abordagem da public choice, pioneiramente por VERBON (1986). Em termos, de modelos formais económicos, existem várias apresentações, com porém os mesmos resultados. Apresentando um modelo de cálculo de custos e responsabilidades de Brown (1995) e Kotlikoff (1979), temos que, se um indivíduo se quer reformar à 17

18 idade x=ir com o rendimento anual de 1 unidade monetáriapago continuamente, a taxa de contribuição exigida num sistema de capitalização, se ele começasse a contribuir na idade actual x=ia, seria dado pela fórmula: C IR IA 0 e δ t ι IA+ t ( IR IA) ι IR δ t ι IA dt = e ι IA 0 e ι IA+ t ι IR dt o que, após simplificação, fornece a seguinte expressão: C IR = IR IA e e δ t δ t ι x dx ι dx x A taxa de contribuição de equilíbrio depende da taxa de rendimento δ e da probabilidade de sobrevivência do indivíduo em cada ciclo de vida. Se em vez deste sistema, o indivíduo, fazendo parte de uma geração x, utiliza-se um regime de repartição, em que a taxa de rendimento efectivo fosse r e a taxa compósita da população activa estável, então a sua taxa de contribuição seria: C rt e ι x IR = IR rt IA e dx dx 18

19 A taxa intrínseca r, deve captar duas influências: - A taxa de crescimento do grupo de activos n - A taxa de crescimento real dos salários s De uma forma geral, existe igualdade entre os regimes de repartição e capitalização, se s + n = δ. Nesta situação existe uma indiferença entre os dois sistemas, uma vez que as responsabilidades actuariais são perfeitamente cobertas pelos respectivos activos de cobertura. Os problemas surgem quando existe desigualdade. Se a taxa de crescimento dos salários reais e do emprego (s+n) for superior à taxa de rendimento de forma sustentada, então é preferível manter a repartição e em caso de queda da relação activo reformado actuar por forma a aumentar o numerador da fracção ou diminuir o denominador. O aumento do número de activos consegue-se nomeadamente através do incentivo do trabalho feminino, do aumento da imigração ou influenciando a taxa de fecundidade, tendo presente que neste último caso, a influência só se constata a longo prazo. A diminuição do numerador, consegue-se aumentando a idade de reforma, por forma a manter a equidade intergeracional. Não se coloca o problema da primeira geração, uma vez que os activos geram rendimentos suficientes para financiarem todos os reformados. Teoricamente póe-se o problema da última geração, uma vez que não existindo nova geração, ninguém assegura o consumo da última geração de reformados. Se a taxa de crescimento dos salários e do emprego for inferior à taxa de rendimento (num regime de capitalização) de forma sustentada, temos um problema análogo ao da última geração dum regime de repartição, uma vez que não estando garantida uma taxa de crescimento de equilíbrio, não é possível assegurar o mesmo consumo aos futuros reformados. Neste caso a capitalização é 19

20 preferível na condição de ser resolvido o problema dos direitos adquiridos dos activos actuais. É necessário financiar as componentes seguintes: A. O custo normal dos serviços futuros dos activos actuais. B. A amortização dos direitos adquiridos passados dos activos actuais. C. O pagamento das reformas em curso. Coloca-se o problema das componentes B e C, uma vez que a capitalização exige um período mínimo de constituição de reservas, sob pena de o seu custo ser insuportável para certas gerações futuras. Qual a combinação óptima entre os regimes de capitalização e repartição quando se verifica uma taxa crescimento inferior dos salários e emprego relativamente à taxa de rendimento? Não existe um modelo económico que permita relevar esta optimalidade, talvez a melhor resposta seja uma afectação pela teoria da carteira: Um sistema de capitalização misto tem a vantagem de integrar o melhor de duas alternativas e diminuir os inconvenientes de cada uma delas em particular. È equivalente à constituição de uma carteira óptima de rendimentos de reforma, sendo a componente pública o activo sem risco e a componente privada o activo volátil (Pereira da Silva, 2001) GESTÃO PÚBLICA E GESTÃO PRIVADA A capitalização e a repartição são mecanismos de financiamento da segurança social, são instrumentos técnicos de financiamento das prestações, pelo que a qualificação em pública ou privada pode incidir sobre qualquer dos sistemas. 20

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