CRÍTICAS ACERCA DO ATUAL SISTEMA DE QUESITOS NO TRIBUNAL DO JÚRI

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CRÍTICAS ACERCA DO ATUAL SISTEMA DE QUESITOS NO TRIBUNAL DO JÚRI"

Transcrição

1 CRÍTICAS ACERCA DO ATUAL SISTEMA DE QUESITOS NO TRIBUNAL DO JÚRI PIZONI, Gabriela Luiza 1 BATISTIN, Larissa Haick Vitorassi 2 RESUMO O presente artigo é redigido acerca do questionário utilizado pelo Tribunal do Júri até o ano de 2008, fazendo comparação com os quesitos atualmente utilizados após a mudança advinda da Lei nº /2001. O Projeto de pesquisa realizado teve como objetivo a exposição e explicação das duas formas de apresentação de quesitos, com a finalidade de avaliação e críticas, relativas a aplicação atual no Tribunal do Júri, sendo que as afirmações feitas foram devidamente fundamentadas em consagrados doutrinadores do Direito e Jurisprudências consoantes. PALAVRAS-CHAVE: Tribunal do Júri; Questionário; Quesitos; Lei nº /2001; Ampla Defesa; Acusação ABSTRACT CRITICAL ABOUT THE CURRENT SYSTEM OF QUESTIONS IN JURY This article is written on the questionnaire used by the jury to the year 2008, making comparison with the currently used questions arising after the change of Law /2001. The research project conducted aimed at exhibition and explanation of the two ways of presenting issues, for the purpose of evaluation and criticism concerning the current application on the jury, and that the statements made were properly grounded in established law scholars jurisprudence and consonants. KEYWORDS: Trial by jury; Questionnaire; Law /2001; Wide Defense, Prosecution. 1 INTRODUÇÃO Seguramente podemos considerar os quesitos como a "alma" dos julgamentos, pois são neles que se resumem toda a matéria exposta em plenário, aonde os jurados irão expor sua decisão quanto ao caso apresentado. Por outro lado, acabam se tornando a maior causa de nulidades nos júris devido a má formulação dos mesmos, quando não analisados os requisitos básicos dispostos no artigo 483 e incisos do Código de Processo Penal. Portanto, o assunto abordado trouxe uma série de estudos e críticas acerca da matéria da quesitação utilizada pelos juízes no Tribunal do Júri atual. Este questionário é destinado aos jurados e contém as questões de fato e de direito expostas pelas partes em plenário que dizem respeito os termos da pronúncia, o interrogatório do acusado e as alegações das partes, perguntas as quais serão respondidas com Sim ou Não, que vão determinar ao juiz a aplicar a pena devida ao caso ou a absolvição. Considerando que o Conselho de Sentença é composto por sete jurados leigos, escolhidos conforme previsto no artigo 425, 2 do Código de Processo Penal (CPP), sendo assim, pessoas idôneas e com reputação ilibada, porém, muitas vezes sem o conhecimento técnico das matérias e vocabulários jurídicos, necessitando assim de uma explicação detalhada sobre cada quesito apresentado, se faz mister a comparação entre o antigo e extenso questionário aos quais os jurados eram submetidos, porém com uma visão mais abrangente de quais teses da defesa e acusação eram aceitas, o que facilitava eventual apelação por parte do acusado, e o questionário ora aplicado, sucinto mas que algumas vezes deixa a desejar quanto ao direito do acusado em defender-se no caso de suposta condenação em que for apresentado mais de uma tese pela defesa, bem como prejudicar também a acusação no caso de uma suposta absolvição, visto a dificuldade na análise de qual tese teria sido aceita e qual teria sido rejeitada pelos jurados. O questionário é o que gera a maior causa de nulidade dos júris, portanto deve ser elaborado com grande atenção e estudo do caso, obedecendo o artigo 482, parágrafo único, do Código de Processo Penal ao qual salienta que os mesmos devem ser feitas em questões afirmativas, simples e distintas, de modo a deixar o mais claro possível aos jurados. 2 DESENVOLVIMENTO O questionário utilizado antes da Lei nº /2001 era seguido pela regra do artigo 484 e seus incisos, do Código de Processo Penal de 1941, ao qual nos trás o doutrinador Damásio de Jesus acerca da formulação de quesitos: deve obedecer as seguintes regras: 1) o primeiro quesito versará sobre o fato principal, de acordo com o libelo (art. 484, I); 2) após, se for o caso, o juiz formulará quesito a respeito de eventual causa de exclusão da ilicitude, 1 Acadêmico (a) Faculdade Assis Gurgacz. gabrielapizoni@hotmail.com 2 Docente orientador Faculdade Assis Gurgacz Curso de Direito. Anais do 11º Encontro Científico Cultural Interinstitucional

2 da culpabilidade ou que desclassifiquem o crime (III); 3) quanto ao fato principal, pode haver desdobramento do quesito respectivo (II); 4) quesito a respeito de eventuais causas de aumento ou diminuição da pena (IV); 5) circunstâncias agravantes e atenuantes dos arts. 61, 62, 65 e 66, do CP(parágrafo único e incisos). Portanto, detalhando todas as partes do julgamento e pormenorizando a base para tal decisão posterior, de absolver ou condenar o acusado. O Questionário ora utilizado, após a Lei nº /2001 obedece ao disposto no artigo 483 e incisos do Código de Processo Penal, quais sejam: Art Os quesitos serão formulados na seguinte ordem, indagando sobre: (Alterado pela L ) I - a materialidade do fato; (Acrescentado pela L ) II - a autoria ou participação; III - se o acusado deve ser absolvido; IV - se existe causa de diminuição de pena alegada pela defesa; V - se existe circunstância qualificadora ou causa de aumento de pena reconhecidas na pronúncia ou em decisões posteriores que julgaram admissível a acusação. Comparando o os quesitos utilizados anteriormente e o questionário modificado pela Lei nº /2001, que passou a vigorar no ano de 2008, analisamos a seguinte proposta: a nova sistemática permitiu um melhor funcionamento do Tribunal do Júri ou tornou ainda mais tortuoso e dificultoso o julgamento devido ao alto índice de anulação por vícios do questionário ou decisão contrária dos autos? 1) Conciso ou Articulado: Vantagens e desvantagens acerca do novo questionário utilizado após a Lei nº /2001, o qual se tornou menos extenso e com menos perguntas a serem respondidas pelos jurados, porém nos apresenta diversos erros quanto à pouca informação resultante da decisão quanto a um possível recurso que deverá ser interposto pela defesa ou acusação. Neste sentido o doutrinador Guilherme de Souza Nucci 3 expõe, quanto ao quesito elaborado visando a diminuição de pena, não se indaga diretamente aos jurados acerca de todas as teses expostas para possível subtração da dosimetria da pena do acusado, ficando o juiz somente atento a elaboração de uma questão como, por exemplo, O réu agiu sob o domínio de violenta emoção logo após provocação injusta da vítima? aonde a resposta deste quesito levará o juiz a concluir pela existência ou inexistência da causa de diminuição de pena. Por outro lado, analisamos que se tornou mais prática e rápida a votação quanto aos quesitos, sendo que é prevista a existência de três quesitos básicos, o primeiro, sobre a materialidade do fato, o segundo, sobre a autoria ou participação, e, por fim, se as respostas a estes dois quesitos forem afirmativas, um terceiro, que representa a maior inovação no projeto concernente ao questionário: o quesito "Deve o acusado ser absolvido ou condenado?". Ou seja, além das cédulas com as respostas "sim" e "não", os jurados integrantes do Conselho de Sentença recebem também cédulas com as palavras "absolvo" e "condeno". Se a votação for negativa em um dos dois primeiros quesitos, a votação estará encerrada e o réu, absolvido. Ficando assim ao Juiz a análise quanto às atenuantes e agravantes do acusado, uma vez estas não serem teses, e sim, fatos. Portanto, não se faz necessário o convencimento dos jurados para este caso. 2) Nulidades Quanto às causas de nulidades existentes entre os tribunais do júri, a formulação dos quesitos a ser apresentado aos jurados, quando não observados os requisitos do artigo 482, parágrafo único, do Código de Processo Penal para a formulação, que exige clareza e total atenção, ensejam na nulidade da sessão, prejudicando tudo quanto já exposto, uma vez mal elaborado ou explicado, acarretam na decisão errônea dos jurados, podendo esta ser alegada pelas partes como forma de nulidade. Quando respondidas afirmativamente os quesitos que se referem a autoria e materialidade, os jurados deverão decidir se absolvem ou condenam o acusado, a pergunta O jurado absolve o acusado? trás uma problemática sendo que se trata de quesito com ampla abrangência, que alcançam todas as teses da defesa que não tratam da materialidade, autoria ou participação. 3 NUCCI, Guilherme de Souza. Tribunal do Júri. Ed. Revista dos Tribunais, Ed Pg Anais do 11º Encontro Científico Cultural Interinstitucional 2013

3 Caso a única tese sustentada pela defesa seja a de negativa de autoria e estas forem votadas de forma afirmativa, sendo que, no momento da indagação quanto a absolvição ou acusação a mesma for votada negativamente, não há problema suscitado, pois os jurados teriam condenado o acusado, porém, caso o ultimo quesito for votado positivamente, qual seria o fundamento usado para a absolvição? Neste sentido Edilson Moungenot Bonfin 4 expõe O resultado de um julgamento decidido nesses termos trará perplexidade, e, havendo recurso do órgão acusador, parecenos que não resta outra alternativa ao tribunal ad quem senão ordenar que o réu seja submetido a novo julgamento, por ser a decisão dos jurados manifestamente contraria a prova dos autos. Cabe salientar que outra forma de nulidade pode ser encontrada na formulação dos quesitos com base em negativas, aos quais tornam o entendimento dos jurados confuso e acarretam em uma possível votação errônea ou ambígua, o art. 483 em seu inciso III do Código de Processo Penal, com a redação determinada pela Lei nº /08 diz: se o acusado deve ser absolvido, aproximando-se mais do modelo inglês que é utilizado nos Estados Unidos da América, aonde é formulado somente um quesito: Guilty or not guilty, Culpado ou Não Culpado? ao qual, apesar de vago, trata-se de pergunta que deixa livre os jurados para sua apreciação, diferenciando-se da pré disposição a qual temos no Brasil de uma possível resposta afirmativa para o caso de absolvição, devido á formulação do quesito, sendo que teriam votado afirmativamente às quatro questões anteriores, o impulso seria de, ao invés de votar negativamente, novamente afirmar, absolvendo o acusado. Acerca do questionário usado anteriormente à Lei nº /2001, a jurisprudência é pela nulidade do júri em caso de quesito redigido na forma negativa: 3) Agravantes e Atenuantes HC / SP - SÃO PAULO. Relator: Ministro Francisco Rezek. Publicação: DJ Ementa: ''HABEAS CORPUS''. JÚRI. QUESITAÇÃO DEFEITUOSA. INDAGAÇÃO EM FORMA NEGATIVA. NULIDADE. ANULA-SE O JÚRI ONDE FORMULADAS INDAGAÇÕES NA FORMA NEGATIVA, VISTO QUE SEMELHANTE PRATICA PRODUZ COMPLEXIDADE E FAVORECE O ERRO NA MANIFESTAÇÃO DOS JURADOS. ''HABEAS CORPUS'' CONCEDIDO. Anteriormente à Lei 4.203/2001, como ultimo quesito era usado a elaboração de quesitos sobre as causas de aumento e diminuição de pena, agravantes e atenuantes. As circunstâncias agravantes são as previstas no art. 61 e art. 62 do Código Penal, sendo que sua inclusão no questionário somente poderia ser feita por motivação da acusação, no libelo ou em plenário. Com relação as circunstâncias atenuantes, o Juiz era obrigado a formular um quesito genérico ao final do questionário, qual seja: "Existem circunstâncias atenuantes em favor do réu?" Caso a resposta dos jurados fosse afirmativa, eram formulados quesitos específicos sobre cada atenuante prevista no rol do art. 65 do Código Penal que entender plausível no caso. Em resposta negativa à pergunta quanto a existência de circunstâncias atenuantes em favor do réu, a votação se dava por encerrada, levando em consideração que a aceitação pelos jurados do quesito genérico era uma manifestação deles por uma atenuação da pena. Com a mudança ocorrida após a Lei 4.203/2001, as alegações das partes quanto as agravantes e atenuantes teriam que fazer o Juiz a elaborar quesitos específicos para cada uma delas. No entanto, a Lei /2008 permite que as agravantes e atenuantes sejam sustentadas pelas partes em plenário e consideradas pelo Juiz ao prolatar a Sentença, conforme artigo 492, I, b, do Código de Processo Penal. 4) Possibilidade de Recorrer Mister se faz a análise de uma das maiores críticas a serem feitas acerca do novo questionário utilizado após 2008, qual seja, a dificuldade em recorrer de uma possível condenação sofrida pela defesa, a qual apresenta mais de uma tese, bem como à acusação em sustentação de mais de uma tese em situação de absolvição do acusado. Ao recorrer, a parte precisaria fazer sua fundamentação baseada na tese recusada pelos jurados, sustentando e expondo motivos aos quais poderiam ter equivocado-se no julgamento, porém, como poderão fazê-lo quando, ao final do julgamento, não se tem idéia de qual tese foi aceita e qual foi recusada pelos jurados? O doutrinador Eduardo Reale Ferrari aponta uma questão problemática, no caso da defesa alegar, como tese principal, a ocorrência de uma excludente de ilicitude e, como tese secundária, o excesso culposo, enquanto a acusação sustenta, por exemplo, a condenação por homicídio doloso. Neste caso, se os jurados desejarem adotar a tese principal 4 BONFIM, Edilson Moungenot. JÚRI, do Inquérito ao Plenário. Ed. Saraiva. 4 a Ed Pag. 316 Anais do 11º Encontro Científico Cultural Interinstitucional

4 da defesa, responderão, no terceiro quesito, "absolvo". Mas se responderem "condeno" não há como saber se estarão adotando a tese secundária da defesa, ou acolhendo a tese da acusação. Uma das hipóteses seria prever a possibilidade de formulação de um quesito específico para os casos de desclassificação imprópria, após a votação do terceiro quesito, se a resposta for "condeno". 5) Análise do Direito Comparado A Lei nº /2001 adotou um sistema híbrido, ao qual é próximo do modelo inglês, adotado pelos Estados Unidos da América, ao qual a sessão do tribunal do júri é resumida em um só quesito, qual seja: Guilty or not guilty, Culpado ou Não Culpado?, ao qual, visto as falhas existentes no questionário dos quesitos imposto pela Lei nº /2001 em se tratando de impossibilidade de recurso pelas partes, e a soberania do Conselho de Sentença, ao qual podem votar afirmativamente as quatro primeiras questões e a absolvição do acusado no final, este seria um bom modelo a ser adotado pelo país. O sistema Francês trás o modelo de questionário de quesitos de um modo acusatório, sendo que é baseado no caso imputado ao acusado, portanto, o quesito que é respondido pelos jurados será: O acusado é culpado de ter cometido tal fato? Edilson Moungenot Bonfin 5 se refere ao modelo de questionário de quesitos usado no Brasil como indutor de resposta, complementando que, talvez não seja um modelo absolutório, porém é equivoco, pois os jurados que pretendem a condenação do acusado deverão responder negativamente ao quesito O réu absolve o acusado?, o qual é proposto positivamente, causando assim uma certa incerteza por parte dos jurados quando suas respostas. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS A questão levantada nos leva a pensar sobre os motivos da existência do julgamento pelo Tribunal do Júri, uma vez que, caso o legislador desejasse julgamentos feitos com apuro técnico, teria deixado os crimes dolosos contra a vida como de competência do Juiz Singular, os quais seriam julgados de forma adequada e correta, ou como podemos dizer, de acordo com a lei. Neste caso, não haveria prejuízo para o réu, pois a decisão de absolvição ou condenação estaria somente baseada em fundamentos legais para tal decisão, sendo excluído também o questionário elaborado que muitas vezes apresenta causas de nulidade devido a sua má formulação. Porém, quando se opta pela manutenção do Júri, nos deparamos com o livre consentimento de jurados leigos que estão expondo qual é o sentimento da sociedade com relação aos fatos em julgamento. Suas decisões são embasadas pelos costumes e crenças da população, sendo que nem sempre este sentimento estará exatamente de acordo com a lei, uma vez que a sociedade muda em velocidade bem maior do que é possível modificar o ordenamento jurídico. Nesse sentido, se demonstra benéfica, ou quem sabe, indispensável a existência do quesito quanto a absolvição ou condenação do acusado, pois é neste momento que será permitido ao jurado demonstrar sua íntima convicção, independente das normas legais. E, principalmente, sem precisar votar complicadas teses defensivas, com desdobramentos de quesitos, os quais se faz necessário a compreensão de conceitos jurídicos complexos. A vantagem da extinção quanto a votação sobre circunstâncias atenuantes ou agravantes é visível, uma vez não havendo motivo plausível para questionamento ao Conselho de Sentença quando, por exemplo, se houve confissão ou não por parte do acusado, bem como, se o acusado era ou não imputável ao tempo do crime. Estas circunstâncias devem ser alegadas pelas partes e, a consideração será feita pelo próprio Juiz caso verifique sua existência. Podemos concluir que o questionário atualmente utilizado no Tribunal do Júri, beneficiou tanto para o desdobramento das sessões do tribunal do júri, uma vez o questionário se encontrar mais conciso e mesmo assim, abranger todas as matérias de importância. Bem como, os próprios jurados, que irão decidir baseados em seu convencimento pelas teses que lhe serão apresentadas, ajudando assim a criar uma sociedade baseada no que julgam ser o correto, dispensando-lhes o conhecimento de normas e saber jurídico. 5 FERRARI, Eduardo Reale. Código de Processo Penal. Comentários aos projetos de reforma legislativa. Ed. Millennium, Pg. 206 à Anais do 11º Encontro Científico Cultural Interinstitucional 2013

5 REFERÊNCIAS BONFIM, Edilson Moungenot. JÚRI, do Inquérito ao Plenário. Ed. Saraiva, 4 a edição, BONFIN, Edilson Moungenot. JÚRI, do Inquérito ao Plenário. Ed. Saraiva, 1994 Código Penal 2013 Código de Processo Penal 2013 FERRARI, Eduardo Reale. Código de Processo Penal. Comentários aos projetos de reforma legislativa. Ed. Millennium, JESUS, Damásio E. de. Código de Processo Penal Anotado NARDO, Diego. Promotor de Justiça. Nova Quesitação no Tribunal do Júri: A inconstitucionalização do sensacionalismo visando absolvições por dó. NUCCI, Guilherme de Souza. Tribunal do Júri. Ed. Revista dos Tribunais, Anais do 11º Encontro Científico Cultural Interinstitucional

Tribunal de Justiça do Distrito Federal

Tribunal de Justiça do Distrito Federal Tribunal de Justiça do Distrito Federal Circunscrição :4 - GAMA Processo :2011.04.1.003085-4 Vara : 11 - TRIBUNAL DO JÚRI E VARA DOS DELITOS DE TRÂNSITO DO GAMA Autos nº: 2011.04.1.003085-4 AUTORA: JUSTIÇA

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL PEÇA PROFISSIONAL Petição inicial: Queixa-crime. Endereçamento: Vara Criminal da Comarca de São Paulo SP. Vara criminal comum, visto que as penas máximas abstratas, somadas, ultrapassam dois anos. Como

Leia mais

CONTINUAÇÃO - RECURSOS NO PROCESSO PENAL, Recurso no Sentido Estrito

CONTINUAÇÃO - RECURSOS NO PROCESSO PENAL, Recurso no Sentido Estrito CONTINUAÇÃO - RECURSOS NO PROCESSO PENAL, Recurso no Sentido Estrito Efeito suspensivo O RESE, como regra, não tem efeito suspensivo. Terá, apenas, quando a lei prever. O art. 584 do CPP 1 prevê 05 hipóteses

Leia mais

COMUNICADO REFERENTE ÀS 08 QUESTÕES DE DIREITO PENAL DA PROVA DE ESCRIVÃO DA POLÍCIA CIVIL

COMUNICADO REFERENTE ÀS 08 QUESTÕES DE DIREITO PENAL DA PROVA DE ESCRIVÃO DA POLÍCIA CIVIL COMUNICADO REFERENTE ÀS 08 QUESTÕES DE DIREITO PENAL DA PROVA DE ESCRIVÃO DA POLÍCIA CIVIL A Universidade Estadual de Goiás, por meio do Núcleo de Seleção, vem perante aos candidatos que fizeram a prova

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo. Apelação nº 0198645-79.2011.8.26.0100 - São Paulo - VOTO Nº 4/9. fls. 4

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo. Apelação nº 0198645-79.2011.8.26.0100 - São Paulo - VOTO Nº 4/9. fls. 4 fls. 4 da cláusula porque realizado somente por ocasião da apelação, No recurso a autora passou a dizer que o pedido de indenização por danos morais é motivado pela privação da coisa, enquanto na inicial

Leia mais

Egrégio Tribunal, Colenda Câmara,

Egrégio Tribunal, Colenda Câmara, RAZÕES DE APELAÇÃO Vara do Júri do Foro de Osasco Proc. nº 00XXXXX-76.2000.8.26.0405 Apelante: O.C.B. Apelado: MINISTÉRIO PÚBLICO Egrégio Tribunal, Colenda Câmara, 1. Breve síntese dos autos O.C.B. foi

Leia mais

EMBARGOS DECLARATÓRIOS - EDCL.

EMBARGOS DECLARATÓRIOS - EDCL. 1. Conceito EMBARGOS DECLARATÓRIOS - EDCL. Os embargos de declaração ou embargos declaratórios, doravante denominados EDcl., visam aperfeiçoar as decisões judiciais, propiciando uma tutela jurisdicional

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR N. 13, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1987

LEI COMPLEMENTAR N. 13, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1987 LEI COMPLEMENTAR N. 13, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1987 Dá nova redação aos artigos que menciona, entre outras providências, da Lei Complementar n. 3, de 12 de janeiro de 1981, que dispõe sobre a Organização

Leia mais

OAB 2ª FASE PENAL PROF. SIDNEY FILHO

OAB 2ª FASE PENAL PROF. SIDNEY FILHO OAB 2ª FASE PENAL PROF. SIDNEY FILHO MEMORIAIS (OAB/SP 133 - ADAPTADO) Pedro foi acusado de roubo qualificado por denúncia do Promotor de Justiça da comarca, o dia 1 de julho de 2006. Dela constou que

Leia mais

Teresina, 08 de junho de 2015.

Teresina, 08 de junho de 2015. Faculdade Estácio CEUT Coordenação do Curso de Bacharelado em Direito Disciplina: História do Direito Professor: Eduardo Albuquerque Rodrigues Diniz Turma: 1 B Alunas: Alice Brito, Larissa Nunes, Maria

Leia mais

As decisões intermédias na jurisprudência constitucional portuguesa

As decisões intermédias na jurisprudência constitucional portuguesa As decisões intermédias na jurisprudência constitucional portuguesa MARIA LÚCIA AMARAL * Introdução 1. Agradeço muito o convite que me foi feito para participar neste colóquio luso-italiano de direito

Leia mais

QUESTÕES E PROCESSOS PARTE II

QUESTÕES E PROCESSOS PARTE II QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTES PARTE II INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS: ART. 112 CPP- DUAS HIPÓTESES: ABSTENÇÃO: ARGUIÇÃO PELA PARTE: PROCESSO ESTABELECIDO PARA EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO. ART. 252 E 253

Leia mais

1. PETIÇÃO INICIAL RECLAMAÇÃO TRABALHISTA.

1. PETIÇÃO INICIAL RECLAMAÇÃO TRABALHISTA. 1. PETIÇÃO INICIAL RECLAMAÇÃO TRABALHISTA. Fundamento legal: Art. 840 CLT Subsidiariamente: 282 do CPC. Partes: Reclamante (autor), Reclamada (ré). Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz do Trabalho da ª Vara

Leia mais

CÓDIGO DE ÉTICA. Capítulo I - Princípios gerais. Seção I - Conceitos

CÓDIGO DE ÉTICA. Capítulo I - Princípios gerais. Seção I - Conceitos CÓDIGO DE ÉTICA Capítulo I - Princípios gerais Seção I - Conceitos Art. 1º - Este Código compreende normas de conduta e normas técnicas de caráter obrigatório para as empresas de alimentação, associadas

Leia mais

PROJETO DE LEI N 4.596/09

PROJETO DE LEI N 4.596/09 1 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL PROJETO DE LEI N 4.596/09 (Do Sr. Capitão Assumção) Altera os artigos 3 e 41 da Lei n 9.474, de 22 de julho de 1997, que "Define mecanismos para a

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO MACHADO CORDEIRO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DO DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO MACHADO CORDEIRO ACR 12760 AL (0007902-40.2007.4.05.8000) APTE : JOSEVAL REIS LIMA REPTE : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO APDO : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ORIGEM : JUÍZO FEDERAL DA 4ª VARA AL (SENTENCIANTE: DR. SÉRGIO DE

Leia mais

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO

O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO O MENSALÃO E A PERDA DE MANDATO ELETIVO José Afonso da Silva 1. A controvérsia 1. A condenação, pelo Supremo Tribunal Federal, na Ação Penal 470, de alguns deputados federais tem suscitado dúvidas relativamente

Leia mais

JUSTIÇA MILITAR. ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIA

JUSTIÇA MILITAR. ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIA JUSTIÇA MILITAR. ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIA CONFORMAÇÃO CONSTITUCIONAL Constituição Federal (OBS: o Decreto 4.346/02 exige o cumprimento do contraditório na apuração das infrações disciplinares) Art. 92.

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete do Desembargador Federal Marcelo Navarro

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete do Desembargador Federal Marcelo Navarro APELAÇÃO CRIMINAL (ACR) Nº 12020/ (2007.84.00.002040-8) RELATÓRIO O Senhor DESEMBARGADOR FEDERAL MARCELO NAVARRO: Cuida-se de apelação criminal interposta pelo Ministério Público Federal contra sentença

Leia mais

NOÇÕES GERAIS SOBRE O RECURSO DE AGRAVO. Ailza Santos Silva Estagiária em Direito

NOÇÕES GERAIS SOBRE O RECURSO DE AGRAVO. Ailza Santos Silva Estagiária em Direito NOÇÕES GERAIS SOBRE O RECURSO DE AGRAVO Ailza Santos Silva Estagiária em Direito O agravo, como bem conceitua o Prof. Humberto Theodoro Júnior, é o recurso cabível contra as decisões interlocutórias (art.

Leia mais

Prova Objetiva Disciplina: Direito Civil

Prova Objetiva Disciplina: Direito Civil ALT. C GAB. 1 GAB. 2 GAB. 3 GAB. 4 QUESTÃO 68 81 16 8 Alegam os recorrentes que a questão comporta várias alternativas erradas, pois contraria dispositivo constitucional (art. 5 o., inciso XXXI) e infraconstitucional,

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg na CARTA ROGATÓRIA Nº 3.198 - US (2008/0069036-9) RELATÓRIO MINISTRO HUMBERTO GOMES DE BARROS: Agravo interno contra exequatur concedido pelo eminente Ministro Marco Aurélio do STF. Em suma, a decisão

Leia mais

Crimes praticados por militares estaduais contra civis Procedimentos a serem adotados, CPP ou CPPM?

Crimes praticados por militares estaduais contra civis Procedimentos a serem adotados, CPP ou CPPM? Crimes praticados por militares estaduais contra civis Procedimentos a serem adotados, CPP ou CPPM? A Justiça Militar Estadual por força de expressa vedação contida no art. 125, 4º, da CF/88, não tem competência

Leia mais

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIÁRIO

ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL Apelação Cível nº: 0110168-33.2001.8.19.0001 Apelante: Jucimar Alves da Silva Barros Apelado: Banco Itaú Unibanco SA Desembargador

Leia mais

O STF E O ANO DE 2013

O STF E O ANO DE 2013 O STF E O ANO DE 2013 ( Digesto Econômico, Nov/Dez/2013 Pgs. 44 a 47 ) No campo do direito, o ano de 2013 foi marcado pelo julgamento do mensalão, onde a discussão recaiu, fundamentalmente, sobre se caberiam

Leia mais

- Insuficiência para a decisão da matéria de facto provada SUMÁRIOS

- Insuficiência para a decisão da matéria de facto provada SUMÁRIOS Processo n.º 9 / 2011 Recurso penal Data da conferência: 30 de Março de 2011 Recorrente: A Principais questões jurídicas: - Crime de tráfico ilícito de drogas - Princípio de in dubio pro reo - Insuficiência

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO. Gabinete do Desembargador Federal do Trabalho Davi Furtado Meirelles

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO. Gabinete do Desembargador Federal do Trabalho Davi Furtado Meirelles RECURSO ORDINÁRIO ORIGEM: 38ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO RECORRENTE: SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO HOTELEIRO E SIMILARES DE SÃO PAULO E REGIÃO RECORRIDA: PIZZARIA FAMIGLIA LUCCO LTDA. Fornecimento

Leia mais

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador PAULO PAIM

PARECER Nº, DE 2010. RELATOR: Senador PAULO PAIM PARECER Nº, DE 2010 Da COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA, sobre a Sugestão nº 4, de 2009, a qual propõe a apresentação de projeto de lei que modifica a redação do único do art. 38

Leia mais

Dados Básicos. Ementa. Íntegra

Dados Básicos. Ementa. Íntegra Dados Básicos Fonte: 70048967012 Tipo: Acórdão TJRS Data de Julgamento: 14/08/2012 Data de Aprovação Data não disponível Data de Publicação:24/08/2012 Estado: Rio Grande do Sul Cidade: Novo Hamburgo Relator:

Leia mais

VI Exame OAB 2ª FASE Padrão de correção Direito Penal

VI Exame OAB 2ª FASE Padrão de correção Direito Penal VI Exame OAB 2ª FASE Padrão de correção Direito Penal Peça O examinando deverá redigir uma petição de relaxamento de prisão, fundamentado no art. 5º, LXV, da CRFB/88, ou art. 310, I, do CPP (embora os

Leia mais

MATERIAL DE AULA LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996.

MATERIAL DE AULA LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996. MATERIAL DE AULA I) Ementa da aula Interceptação Telefônica. II) Legislação correlata LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal )1( oãdróca atneme537454 ER 18/10/2005 SEGUNDA TURMA RELATORA RECORRENTE(S) : MIN. ELLEN GRACIE : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL (RECURSO CRIMINAL Nº 3454) CONSTITUCIONAL. PROCESSSUAL PENAL. COMPETÊNCIA DA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.391.004 - GO (2013/0219024-8) RELATOR RECORRENTE RECORRIDO ADVOGADO : MINISTRO MARCO AURÉLIO BELLIZZE : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS : ADEMIR NOLASCO GUIMARÃES : ACHILES

Leia mais

1.º Curso de Estágio de 2006 TESTE DE DEONTOLOGIA PROFISSIONAL

1.º Curso de Estágio de 2006 TESTE DE DEONTOLOGIA PROFISSIONAL 1.º Curso de Estágio de 2006 TESTE DE DEONTOLOGIA PROFISSIONAL Analise a hipótese que a seguir se enuncia e responda, depois, às questões suscitadas sobre a mesma, fundamentando as respostas com as disposições

Leia mais

A PRISÃO PREVENTIVA E AS SUAS HIPÓTESES PREVISTAS NO ART. 313 DO CPP, CONFORME A LEI Nº 12.403, DE 2011.

A PRISÃO PREVENTIVA E AS SUAS HIPÓTESES PREVISTAS NO ART. 313 DO CPP, CONFORME A LEI Nº 12.403, DE 2011. A PRISÃO PREVENTIVA E AS SUAS HIPÓTESES PREVISTAS NO ART. 313 DO CPP, CONFORME A LEI Nº 12.403, DE 2011. Jorge Assaf Maluly Procurador de Justiça Pedro Henrique Demercian Procurador de Justiça em São Paulo.

Leia mais

As interceptações telefônicas como prova cautelar e os princípios do contraditório e da ampla defesa

As interceptações telefônicas como prova cautelar e os princípios do contraditório e da ampla defesa As interceptações telefônicas como prova cautelar e os princípios do contraditório e da ampla defesa Evandro Dias Joaquim* José Roberto Martins Segalla** 1 INTRODUÇÃO A interceptação de conversas telefônicas

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO TOCANTINS TRIBUNAL DE JUSTIÇA Juiz Convocado HELVÉCIO DE BRITO MAIA NETO

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO TOCANTINS TRIBUNAL DE JUSTIÇA Juiz Convocado HELVÉCIO DE BRITO MAIA NETO HABEAS CORPUS Nº 0002031-78.2014.827.0000 ORIGEM: COMARCA DE PARAÍSO DO TOCANTINS 1ª VARA CRIMINAL PACIENTE: RAPHAEL BRANDÃO PIRES IMPETRANTE: ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL SECCIONAL DO TOCANTINS IMPETRADO:

Leia mais

Aliás, ainda em âmbito ministerial, no I Encontro Criminal de 2004, a conclusão, nas ementas 73 e 84, havia sido de que:

Aliás, ainda em âmbito ministerial, no I Encontro Criminal de 2004, a conclusão, nas ementas 73 e 84, havia sido de que: Em abril de 2007, no Relatório de Pesquisa 6.2.5., este Centro de Apoio Operacional Criminal havia concluído que, do ponto de vista prático, se tratando de infração de menor potencial ofensivo a ser apurada

Leia mais

A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA NO PROCESSO PENAL

A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA NO PROCESSO PENAL A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA NO PROCESSO PENAL CRISTIANE APARECIDA ROSA DIALUCE 1 GUILHERME JORGE DO CARMO SILVA 2 VÂNIA MARIA BEMFICA GUIMARÃES PINTO COELHO 3 RESUMO O presente estudo vem à lume apresentar

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 3.405, DE 1997 (apensados os de nºs 2.204/1999, 3.503/2008 e 5.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 3.405, DE 1997 (apensados os de nºs 2.204/1999, 3.503/2008 e 5. Autor: Dep. Celso Russomanno Relator: Dep. Ricardo Tripoli COMPLEMENTAÇÃO DE VOTO EM SEPARADO Li, com bastante atenção, o bem elaborado voto do Relator, Dep. RICARDO TRÍPOLI, que buscou dar ao tema tratado

Leia mais

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL. MENSAGEM N o 479, DE 2008 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL MENSAGEM N o 479, DE 2008 Submete à consideração do Congresso Nacional o texto do Tratado de Extradição entre a República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

CRIME DOLOSO E CRIME CULPOSO PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES

CRIME DOLOSO E CRIME CULPOSO PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES CRIME DOLOSO E CRIME CULPOSO PROFESSOR: LEONARDO DE MORAES Espécies de Conduta a) A conduta pode ser dolosa ou culposa. b) A conduta pode ser comissiva ou omissiva. O tema dolo e culpa estão ligados à

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº DE 2015

PROJETO DE LEI Nº DE 2015 PROJETO DE LEI Nº DE 2015 Incluir Sinais de Tvs a Cabo ao 3º do art. 155, do Decreto Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Inclua-se sinais de Tvs à cabo ao 3º,

Leia mais

Processo n.º 365/2015 Data do acórdão: 2015-6-4

Processo n.º 365/2015 Data do acórdão: 2015-6-4 Processo n.º 365/2015 Data do acórdão: 2015-6-4 (Autos em recurso penal) Assuntos: toxicodependente suspensão de execução da pena de prisão maus resultados nos testes de urina rejeição voluntária do internamento

Leia mais

Projeto de Lei do Senado Federal nº, de 2005

Projeto de Lei do Senado Federal nº, de 2005 1 Projeto de Lei do Senado Federal nº, de 2005 Acrescenta parágrafos ao art. 12 e um artigo 23-A à Lei nº 5.250, de 9 de fevereiro de 1967 ( Lei de Imprensa ), para disciplinar a divulgação de informações

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XVIII EXAME DE ORDEM UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL Durante o carnaval do ano de 2015, no mês de fevereiro, a família de Joana resolveu viajar para comemorar o feriado, enquanto Joana, de 19 anos, decidiu ficar em

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.371.922 - SP (2013/0060257-8) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS AGRAVANTE : FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO PROCURADOR : DENISE FERREIRA DE OLIVEIRA CHEID E OUTRO(S) AGRAVADO

Leia mais

5Recurso Eleitoral n. 153-81.2012.6.13.0021 Zona Eleitoral: Recorrentes:

5Recurso Eleitoral n. 153-81.2012.6.13.0021 Zona Eleitoral: Recorrentes: 5Recurso Eleitoral n. 153-81.2012.6.13.0021 Zona Eleitoral: 21ª, de Bambuí Recorrentes: Ministério Público Eleitoral Coligação Todos Juntos por Bambuí Recorrido: Lelis Jorge da Silva Relatora: Juíza Alice

Leia mais

REFORMA DO JUDICIÁRIO: A JUSTIÇA MILITAR

REFORMA DO JUDICIÁRIO: A JUSTIÇA MILITAR REFORMA DO JUDICIÁRIO: A JUSTIÇA MILITAR ARMANDO BRASIL TEIXEIRA A emenda constitucional nº 45 conhecida como Reforma do Judiciário acarretou mudanças na estrutura de funcionamento da Justiça Militar Estadual.

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO EMENTA

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO EMENTA nteiro Teor (4842046) de 8 03/03/2016 09:31 PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº 0009189-59.2013.4.03.6100/SP 2013.61.00.009189-0/SP RELATOR APELANTE ADVOGADO APELADO(A)

Leia mais

CONSELHO DA MAGISTRATURA AP 0384136-63.2011.8.19.0001 DECLARAÇÃO DE VOTO

CONSELHO DA MAGISTRATURA AP 0384136-63.2011.8.19.0001 DECLARAÇÃO DE VOTO CONSELHO DA MAGISTRATURA AP 0384136-63.2011.8.19.0001 DECLARAÇÃO DE VOTO Apesar de ter acompanhado o douto relator, considerando que no voto respectivo foi tratada questão não objeto do recurso, ou seja,

Leia mais

Vedação de transferência voluntária em ano eleitoral INTRODUÇÃO

Vedação de transferência voluntária em ano eleitoral INTRODUÇÃO Vedação de transferência voluntária em ano eleitoral INTRODUÇÃO Como se sabe, a legislação vigente prevê uma série de limitações referentes à realização de despesas em ano eleitoral, as quais serão a seguir

Leia mais

Recurso extraordinário para fixação de jurisprudência. Juízes: Song Man Lei (Relatora), Sam Hou Fai e Viriato Manuel Pinheiro de Lima

Recurso extraordinário para fixação de jurisprudência. Juízes: Song Man Lei (Relatora), Sam Hou Fai e Viriato Manuel Pinheiro de Lima Processo n.º 78/2015 Recurso extraordinário para fixação de jurisprudência Recorrente: A Recorrido: Ministério Público Data da conferência: 13 de Janeiro de 2016 Juízes: Song Man Lei (Relatora), Sam Hou

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº 539-35.2015.6.00.0000 CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL

RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº 539-35.2015.6.00.0000 CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº 539-35.2015.6.00.0000 CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL Relator: Ministro Gilmar Mendes Interessado: Tribunal Superior Eleitoral Dispõe sobre pesquisas eleitorais para o pleito

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete do Desembargador Federal Marcelo Navarro

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete do Desembargador Federal Marcelo Navarro RELATÓRIO O Senhor DESEMBARGADOR FEDERAL MARCELO NAVARRO: Cuida-se de apelação criminal interposta pelo Ministério Público Federal contra sentença proferida pelo MM. Juízo da 37ª Vara de Pernambuco, na

Leia mais

Vistos. É o relatório. Decido.

Vistos. É o relatório. Decido. Vistos O membro do Ministério Público Estadual apresentou exordial acusatória em face de WANDERSON BRITO PINTO, devidamente qualificado nos autos epigrafados, em razão dos fatos descritos na peça inicial,

Leia mais

JURISPRUDÊNCIA FAVORÁVEL:

JURISPRUDÊNCIA FAVORÁVEL: TRF 2 COMPETÊNCIA PENAL - PROCESSO PENAL - DECISÃO QUE REJEITA EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA - INEXISTÊNCIA DE RECURSO - APELAÇÃO CRIMINAL NÃO CONHECIDA - PEDIDO RECEBIDO COMO HABEAS CORPUS - REDUÇÃO À CONDIÇÃO

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 0044606-60.2014.4.01.0000/GO (d) R E L A T Ó R I O

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 0044606-60.2014.4.01.0000/GO (d) R E L A T Ó R I O 21 100 PODER JUDICIÁRIO R E L A T Ó R I O O Exmo. Sr. Desembargador Federal JIRAIR ARAM MEGUERIAN (Relator): Trata-se de agravo de instrumento interposto pela Associação Aparecidense de Educação, mantenedora

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL PODER LEGISLATIVO

DIREITO CONSTITUCIONAL PODER LEGISLATIVO DIREITO CONSTITUCIONAL PODER LEGISLATIVO Atualizado em 03/11/2015 PODER LEGISLATIVO No plano federal temos o Congresso Nacional composto por duas casas (Câmara dos Deputados e Senado Federal). No âmbito

Leia mais

- RESPOSTA A IMPUGNAÇÃO DE EDITAL -

- RESPOSTA A IMPUGNAÇÃO DE EDITAL - - RESPOSTA A IMPUGNAÇÃO DE EDITAL - REFERÊNCIA: TOMADA DE PREÇOS nº 01/2013 (REPUBLICAÇÃO 02) IMPUGNANTE: VIVO S.A. I - RELATÓRIO A Câmara de Vereadores de Gramado está promovendo licitação na modalidade

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO : Desembargadora Federal : SP125127 GIUSEPPE ALEXANDRE COLOMBO LEAL e outro RELATÓRIO A Excelentíssima Senhora Desembargadora Federal (Relatora):

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 9ª REGIÃO V I S T O S, relatados e discutidos estes autos de AGRAVO DE PETIÇÃO, provenientes da MM. 06ª VARA DO TRABALHO DE CURITIBA - PR, sendo Agravante ADEMAR WALTER REISDORFER COMPANHIA DE AUTOMÓVEIS SLAVIERO.

Leia mais

IMPUGNAÇÃO Nº 4. Em síntese, a Impugnante alegou o que segue:

IMPUGNAÇÃO Nº 4. Em síntese, a Impugnante alegou o que segue: IMPUGNAÇÃO Nº 4 Considerando a apresentação, por parte da empresa SANTA HELENA URBANIZAÇÃO E OBRAS LTDA., da IMPUGNAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO referente ao Pregão Eletrônico nº 27/2010, cujo objeto

Leia mais

Tribunal de Contas da União

Tribunal de Contas da União Tribunal de Contas da União Dados Materiais: Acórdão 291/96 - Segunda Câmara - Ata 17/96 Processo nº TC 399.124/93-4 Responsável: Sebastião Fernandes Barbosa Entidade: Prefeitura Municipal de Minas Novas

Leia mais

ti.? ,S~ ~ \ ) .,. ~~v GoVERNO DO EsTADO DO CEARÁ Secretaria da FRUndl1, CONTENCIOSOADMINSTRATIVO TRIBUTARIO CONSELHODE RECURSOSTRIBUTÁRIOS

ti.? ,S~ ~ \ ) .,. ~~v GoVERNO DO EsTADO DO CEARÁ Secretaria da FRUndl1, CONTENCIOSOADMINSTRATIVO TRIBUTARIO CONSELHODE RECURSOSTRIBUTÁRIOS ,.,S~ ti.? ~ \ ).,. ~~v GoVERNO DO EsTADO DO CEARÁ Secretaria da FRUndl1, CONTENCIOSOADMINSTRATIVO TRIBUTARIO CONSELHODE RECURSOSTRIBUTÁRIOS RESOLUÇÃONod~ /2010 1a. CÂMARADEJUlGAMENTO 82 SESSÃOORDINÁRIAEM

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO/DECISÃO MONOCRÁTICA REGISTRADO(A) SOB N i mm um li um mu mu mu um mi m *03428858* Vistos, relatados e discutidos estes

Leia mais

GoVERNO 00 EsTADO DO CEARÁ Secretaria da Fazetldtl I

GoVERNO 00 EsTADO DO CEARÁ Secretaria da Fazetldtl I , ;./ -v GoVERNO 00 EsTADO DO CEARÁ Secretaria da Fazetldtl I CONTENCIOSOADMINSTRATIVO TRIBUTARIO CONSELHODE RECURSOSTRIBUTÁRIOS RESOLUÇÃOw \)9 12011 1a. CÂMARADEJULGAMENTO 10 a SESSÃOORDINÁRIAEM 19/0112011

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 467.343 - PR (2002/0105069-3) RELATOR : MINISTRO RUY ROSADO DE AGUIAR RECORRENTE : ADILSON OTTMAR DE SOUZA ADVOGADO : SANDRO BALDUINO MORAIS E OUTRO RECORRIDO : LUIZ EDMUNDO GALVEZ

Leia mais

~1&i~ ;. \ I. ~",~ ~/ GoVERNO DO EsTADO DO CEARÁ

~1&i~ ;. \ I. ~,~ ~/ GoVERNO DO EsTADO DO CEARÁ ., ~. \ \)'f.:. ' ~1&i~ ;. \ I. ~",~ ~/ 1 GoVERNO DO EsTADO DO CEARÁ CONT191::IOlmlls~ecN\lrellll,ar>4lrt5' and~a ~BU1'ÁRIO- CONSB.HODE RECtRiOSI'RIBU1'ÁRIOS- 2 8 CÂMARADE.JULGANBIT'O C R T RESOLUÇÃO N

Leia mais

APELAÇÃO CÍVEL. PROCEDIMENTO ORDINÁRIO. AÇÃO DE COBRANÇA C/C INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA. BENEFICIÁRIO DO

APELAÇÃO CÍVEL. PROCEDIMENTO ORDINÁRIO. AÇÃO DE COBRANÇA C/C INDENIZAÇÃO SECURITÁRIA. BENEFICIÁRIO DO (AÇÃO DE COBRANÇA) APELANTE: FERNANDA DE OLIVEIRA PORTO (AUTORA) APELADO: BRADESCO VIDA E PREVIDÊNCIA S.A. (RÉU) DESEMBARGADORA RELATORA: MARCIA FERREIRA ALVARENGA APELAÇÃO CÍVEL. PROCEDIMENTO ORDINÁRIO.

Leia mais

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 2ª TURMA RECURSAL JUÍZO C JUIZADO ESPECIAL (PROCESSO ELETRÔNICO) Nº201070630010993/PR RELATORA : Juíza Andréia Castro Dias RECORRENTE : INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL RECORRIDA : MARIA APARECIDA FERNANDES DE OLIVEIRA V O T

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL PEÇA PROFISSIONAL Deve-se redigir recurso de apelação endereçado ao juiz de direito da 3.ª Vara Cível de Patos de Minas MG, formular pedido para recebimento da apelação no duplo efeito e remessa dos autos

Leia mais

Internação Compulsória para Dependentes Químicos. Quais Vantagens e Desvantagens? Hewdy Lobo Ribeiro

Internação Compulsória para Dependentes Químicos. Quais Vantagens e Desvantagens? Hewdy Lobo Ribeiro Internação Compulsória para Dependentes Químicos. Quais Vantagens e Desvantagens? Hewdy Lobo Ribeiro Coordenador Pós Saúde Mental UNIP Psiquiatra Forense ABP ProMulher IPq HCFMUSP Dependência Química Uso

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete do Desembargador Federal Marcelo Navarro

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete do Desembargador Federal Marcelo Navarro APELAÇÃO CRIMINAL (ACR) Nº 11023/RN (0004472-39.2010.4.05.8400) APTE : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL APDO : JARBAS CAVALCANTI DE OLIVEIRA ADV/PROC : JOSE ALEXANDRE SOBRINHO E OUTRO ORIGEM : 2ª VARA FEDERAL

Leia mais

A REVOGAÇÃO TÁCITA DOS ARTIGOS 30 E 31 DA LEI DO COLARINHO BRANCO EM RAZÃO DA ALTERAÇÃO LEGISLATIVA PROMOVIDA PELA LEI 12.403/11.

A REVOGAÇÃO TÁCITA DOS ARTIGOS 30 E 31 DA LEI DO COLARINHO BRANCO EM RAZÃO DA ALTERAÇÃO LEGISLATIVA PROMOVIDA PELA LEI 12.403/11. A REVOGAÇÃO TÁCITA DOS ARTIGOS 30 E 31 DA LEI DO COLARINHO BRANCO EM RAZÃO DA ALTERAÇÃO LEGISLATIVA PROMOVIDA PELA LEI 12.403/11. Ricardo Henrique Araújo Pinheiro Recentemente publicamos um artigo no qual

Leia mais

RESPONSABILIDADE CIVIL POR ERRO MÉDICO EM CIRURGIA PLÁSTICA

RESPONSABILIDADE CIVIL POR ERRO MÉDICO EM CIRURGIA PLÁSTICA RESPONSABILIDADE CIVIL POR ERRO MÉDICO EM CIRURGIA PLÁSTICA Vitor Kenji HIGUCHI 1 José Artur Teixeira GONÇALVES 2 RESUMO: Com frequência, as pessoas buscam a cirurgia plástica estética com o objetivo de

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL

RESOLUÇÃO Nº CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL Relator: Ministro Gilmar Mendes Interessado: Tribunal Superior Eleitoral Dispõe sobre pesquisas eleitorais para as eleições de 2016. O Tribunal

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete do Desembargador Federal Marcelo Navarro

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete do Desembargador Federal Marcelo Navarro RELATÓRIO O Senhor DESEMBARGADOR FEDERAL MARCELO NAVARRO: Cuida-se de apelação criminal interposta por Alfredo de Oliveira Santos contra sentença (fls. 455/471) da lavra do MM. Juízo da 13ª Vara Federal

Leia mais

<CABBCBBCCADACABACBBCAADDADAABCABBCCAA DDADAAAD> A C Ó R D Ã O

<CABBCBBCCADACABACBBCAADDADAABCABBCCAA DDADAAAD> A C Ó R D Ã O EMENTA: AGRAVO EM EXECUÇÃO PENAL REMIÇÃO DE PENA PELO ESTUDO ART. 126 DA LEI DE EXECUÇÕES PENAIS APROVEITAMENTO DO CURSO DESNECESSIDADE SIMPLES FREQUENCIA

Leia mais

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A CESSÃO DE USO DE BEM PÚBLICO INTERADMINISTRATIVO.TRATOR. DANO. PROVA. CONSERVAÇÃO. INDENIZAÇÃO. RECURSO ADESIVO. 1. Conta-se em dobro o prazo para a Fazenda Pública interpor recurso adesivo. 2. Inexistindo

Leia mais

140 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 1ª CÂMARA CRIMINAL HABEAS CORPUS Nº. 0063587-40.2013.8.19

140 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 1ª CÂMARA CRIMINAL HABEAS CORPUS Nº. 0063587-40.2013.8.19 1 TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 1ª CÂMARA CRIMINAL HABEAS CORPUS Nº. 0063587-40.2013.8.19.0000 PACIENTE: FABIO FERREIRA CHAVES DA SILVA AUTORIDADE COATORA: JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI N o 581, DE 2003 (Apensos: PLs n os 651, de 2003, e 3.206, de 2004) Acrescenta o parágrafo único ao artigo 3º da Lei nº 9.472, de 16 de

Leia mais

O PIBID E AS PRÁTICAS EDUCACIONAIS: UMA PERSPECTIVA PARA A FORMAÇÃO INICIAL DA DOCÊNCIA EM GEOGRAFIA

O PIBID E AS PRÁTICAS EDUCACIONAIS: UMA PERSPECTIVA PARA A FORMAÇÃO INICIAL DA DOCÊNCIA EM GEOGRAFIA O PIBID E AS PRÁTICAS EDUCACIONAIS: UMA PERSPECTIVA PARA A FORMAÇÃO INICIAL DA DOCÊNCIA EM GEOGRAFIA Larissa Alves de Oliveira 1 Eixos Temáticos 4. Educação Superior e Práticas educacionais Resumo O Programa

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 170/2012 TCE/TO Pleno

RESOLUÇÃO Nº 170/2012 TCE/TO Pleno RESOLUÇÃO Nº 170/2012 TCE/TO Pleno 1. Processo nº: 12505/2011 (1 vol.) 2. Classe/Assunto: 3. Consulta / 5. Consulta acerca da legalidade do pagamento de despesas com internação de urgência do senhor João

Leia mais

A Responsabilidade civil objetiva no Código Civil Brasileiro: Teoria do risco criado, prevista no parágrafo único do artigo 927

A Responsabilidade civil objetiva no Código Civil Brasileiro: Teoria do risco criado, prevista no parágrafo único do artigo 927 A Responsabilidade civil objetiva no Código Civil Brasileiro: Teoria do risco criado, prevista no parágrafo único do artigo 927 Marcela Furtado Calixto 1 Resumo: O presente artigo visa discutir a teoria

Leia mais

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL PROJETO DE LEI Nº 2.014, DE 2003

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL PROJETO DE LEI Nº 2.014, DE 2003 COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL PROJETO DE LEI Nº 2.014, DE 2003 (Apenso o Projeto de Lei Nº 1.837, de 2003) Altera os Decretos-Leis nº 1.001 e 1.002, de 21 de outubro de 1969, para

Leia mais

Sarmento Concursos Ltda.

Sarmento Concursos Ltda. JULGAMENTO DE RECURSOS REFERENTE ÁS PROVAS PRÁTICAS CONCURSO PÚBLICO - EDITAL Nº 01/2011 A Comissão Examinadora do Concurso Público Edital nº 01/2011, da Companhia de Informática de Jundiaí CIJUN-SP, no

Leia mais

Tribunal de Contas do Estado do Pará

Tribunal de Contas do Estado do Pará RESOLUÇÃO Nº 16.769 (Processo nº. 2003/51606-1) Assunto: Consulta formulada pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ES- TADO visando esclarecer se os valores correspondentes ao Imposto de Renda Retido na Fonte sobre

Leia mais

: MIN. GILMAR MENDES SÃO PAULO

: MIN. GILMAR MENDES SÃO PAULO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 680.724 SÃO PAULO RELATOR RECTE.(S) ADV.(A/S) RECDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) ASSIST.(S) ASSIST.(S) ADV.(A/S) : MIN. GILMAR MENDES :LINO INÁCIO DE SOUZA : LUIZ GONZAGA DE CARVALHO

Leia mais

R E L A T Ó R I O. O Sr. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI: Trata-se de. habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por

R E L A T Ó R I O. O Sr. Ministro RICARDO LEWANDOWSKI: Trata-se de. habeas corpus, com pedido de medida liminar, impetrado por HABEAS CORPUS 97.511 SÃO PAULO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI PACTE.(S) : PAULO SALIM MALUF IMPTE.(S) : JOSÉ ROBERTO LEAL DE CARVALHO COATOR(A/S)(ES) : PRESIDENTE DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA R

Leia mais

DIREITO PENAL. Exame de Ordem 2009.2 Prova Prático-Profissional 1 PEÇA PROFISSIONAL

DIREITO PENAL. Exame de Ordem 2009.2 Prova Prático-Profissional 1 PEÇA PROFISSIONAL DIREITO PENAL PEÇA PROFISSIONAL José de Tal, brasileiro, divorciado, primário e portador de bons antecedentes, ajudante de pedreiro, nascido em Juazeiro BA, em 7/9/1938, residente e domiciliado em Planaltina

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RELATÓRIO O EXMO. SR. MINISTRO RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA (Relator): Trata-se de recurso especial interposto contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo assim ementado: "Exceção

Leia mais

^ g -, ,fitt.à r '4 4.44. kre44, ej_,.. 4 ' t+1$ 3 '., e. (4' jr~..pax ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO GABINETE DO DES. NILO LUIS RAMALHO VIEIRA

^ g -, ,fitt.à r '4 4.44. kre44, ej_,.. 4 ' t+1$ 3 '., e. (4' jr~..pax ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO GABINETE DO DES. NILO LUIS RAMALHO VIEIRA ^ g -,,fitt.à r '4 4.44 kre44, ej_,.. 4 ' t+1$ 3 '., e In. Wh& i* 1 "#. (4' jr~..pax ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO GABINETE DO DES. NILO LUIS RAMALHO VIEIRA ACÓRDÃO APELAÇÃO CRIMINAL: 016.2000.000691-2/001

Leia mais

INSTRUÇÃO Nº 1161-56.2011.6.00.0000 CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL

INSTRUÇÃO Nº 1161-56.2011.6.00.0000 CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL RESOLUÇÃO Nº 23.364 INSTRUÇÃO Nº 1161-56.2011.6.00.0000 CLASSE 19 BRASÍLIA DISTRITO FEDERAL Relator: Ministro Arnaldo Versiani Interessado: Tribunal Superior Eleitoral Ementa: Dispõe sobre pesquisas eleitorais

Leia mais

Autuante : PALLOMA R. M. PESSOA GUERRA E CÉSAR JÚNIOR S. SILVA. Relatora : CONSª. GIANNI CUNHA DA SILVEIRA CAVALCANTE.

Autuante : PALLOMA R. M. PESSOA GUERRA E CÉSAR JÚNIOR S. SILVA. Relatora : CONSª. GIANNI CUNHA DA SILVEIRA CAVALCANTE. Acórdão nº 254/2011 Recurso HIE/CRF-332/2010 Recorrente : GERÊNCIA EXEC. DE JULGAMENTO DE PROCESSOS FISCAIS Recorrida : EMPRESA DE TRANSPORTES ATLAS. Preparadora RECEBEDORIA DE RENDAS DE JOÃO PESSOA. :

Leia mais

ACÓRDÃO. (Presidente sem voto), FRANCISCO BIANCO E NOGUEIRA DIEFENTHALER. São Paulo, 17 de setembro de 2015.

ACÓRDÃO. (Presidente sem voto), FRANCISCO BIANCO E NOGUEIRA DIEFENTHALER. São Paulo, 17 de setembro de 2015. Registro: 2015.0000684386 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação / Reexame Necessário nº 1007919-48.2014.8.26.0320, da Comarca de Limeira, em que são apelantes FAZENDA DO ESTADO

Leia mais

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS 1. Que entidades conseguiram no Supremo Tribunal Federal

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 908.764 - MG (2006/0268169-1) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS RECORRENTE : MUNICÍPIO DE SANTA LUZIA ADVOGADO : JOSÉ RUBENS COSTA E OUTRO(S) RECORRIDO : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO

Leia mais

Autores: Bruno Shimizu, Patrick Lemos Cacicedo, Verônica dos Santos Sionti e Bruno Girade Parise

Autores: Bruno Shimizu, Patrick Lemos Cacicedo, Verônica dos Santos Sionti e Bruno Girade Parise TESE: 01/13 (ÁREA CRIMINAL) Autores: Bruno Shimizu, Patrick Lemos Cacicedo, Verônica dos Santos Sionti e Bruno Girade Parise Súmula: A fixação de fiança pelo juízo ou a manutenção da fiança arbitrada pela

Leia mais