Avaliação do Plano Nacional de Educação Volume 1 Níveis de Ensino

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Avaliação do Plano Nacional de Educação 2001-2008. Volume 1 Níveis de Ensino"

Transcrição

1 NE Avaliação do Plano Nacional de Educação Volume 1 Níveis de Ensino

2 Presidente da República Federativa do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva Ministro da Educação Fernando Haddad Secretário Executivo José Henrique Paim Fernandes Secretário Executivo Adjunto Francisco das Chagas

3 Avaliação do Plano Nacional de Educação Políticas, Programas e Ações do Governo Federal Volume 1 Níveis de Ensino

4

5 Avaliação do Plano Nacional de Educação Volume 1 Níveis de Ensino Brasília Inep 2009

6 PEsquisa avaliação do PlaNo NacioNal de Educação: desafios E PErsPEctiVas PEsquisadorEs: Dr. Luiz Fernandes Dourado Coordenador Geral UFG sub coordenadores Dr. João Ferreira de Oliveira UFG Dra. Marcia Angela da Silva Aguiar UFPE Dra. Nilma Lino Gomes UFMG Dra. Regina Vinhaes Gracindo UnB PEsquisadorEs ParticiPaNtEs: Dr. Alfredo Macedo Gomes UFPE Dra. Arlene Carvalho de Assis Climaco UFG Dra. Catarina de Almeida Santos Dr. Marcos Correa da Silva Loureiro UFG Dra. Luciene Lima de Assis Pires IFG Dr. Nelson Cardoso Amaral UFG Dra. Walderês Nunes Loureiro UFG Estatística E indicadores EducacioNais Ms. Carlos Eduardo Moreno INEP Vanessa Nespoli de Oliveira INEP revisão Eliane Faccion EquiPE de colaboradores Francisco das Chagas Fernandes SEA/MEC Arlindo Cavalcanti de Queiroz SEA/MEC Adriana Lopes Cardozo SEA/MEC Andreia Couto Ribeiro SEA/MEC Cleber Cardoso Xavier SE/MEC Glorineide Pereira Souza SEA/MEC Lindaura Olina Dourado de Moura Nádia Mara Silva Leitão Ministério da Educação (Mec) É permitida a reprodução total ou parcial desta publicação, desde que citada a fonte.

7 sumário Apresentação...7 I - INTRODUÇÃO...9 II - ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA E ENSINO SUPERIOR Educação infantil Ensino fundamental Ensino médio Ensino superior III - MODALIDADES DE ENSINO Educação de jovens e adultos Educação a distância e tecnologias educacionais Educação tecnológica e formação profissional Educação especial Educação indígena...37 IV - MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO BÁSICA Formação dos professores e valorização do magistério 97 V - FINANCIAMENTO E GESTÃO EDUCACIONAL Financiamento e gestão...66 VI - CONSIDERAÇÕES FINAIS...761

8

9 apresentação Este documento apresenta resultados do processo avaliativo do Plano Nacional de Educação (PNE) sob a coordenação e supervisão da Secretaria Executiva Adjunta (SEA), por designação do Ministro de Estado da Educação, com o expressivo apoio do Inep 1. Registra-se ainda a participação dos órgãos gestores do MEC e a colaboração de pesquisadores(as) da área de educação, reunidos pela Universidade Federal de Goiás (UFG) 2. O objetivo central foi identificar os progressos realizados como também os obstáculos e desafios ao cumprimento das metas do PNE, tendo por base as políticas, programas e ações do Ministério da Educação. A atitude institucional do MEC, demonstrada neste documento, não poderia ser diferente, considerando o Plano Nacional de Educação uma experiência pioneira de planejamento da educação brasileira, para um período de dez anos, incluindo todos os níveis, etapas e modalidades de educação. Foi também esta relevância que levou o legislador a recomendar a avaliação do plano na metade de sua vigência, com vistas a proceder a adequações que os primeiros cinco anos de experiência viessem a sugerir. 1 A construção, ajustes e atualização dos indicadores educacionais para monitoramento das metas, bem como o desempenho desses indicadores, ao longo do período de avaliação, foram feitos pela equipe da Coordenação geral de Informações e indicadores educacionais da DTDIE/INEP, sob a coordenação de Carlos Eduardo Moreno Sampaio e com o apoio efetivo de Vanessa Nespoli. 2 PROJETO Avaliação do Plano Nacional de Educação, coordenado pelo Dr. Luiz Fervalho de Assis Clímaco, João Ferreira de Oliveira,, Luiz Fernandes Dourado, Marcos C. nandes Dourado, contando com a participação de pesquisadores da UFG (Arlene Carda Silva Loureiro. Nelson Cardoso do Amaral, Walderês Nunes Loureiro, UFMG (Nilma Lino Gomes), UFPe (Alfredo M. Gomes, Marcia Ângela da S. Aguiar) e UnB (Regina Vinhaes Gracindo), Luciene de Assis Pires (IFG) e equipe técnica. 7

10 Nessa direção, o presente documento expressa a convergência e a culminância de vários processos. Alguns deles de iniciativa do Poder Executivo, a exemplo do acompanhamento e avaliação do PNE, iniciado, em 2005, pela Secretaria de Educação Básica (SEB), numa articulação institucional com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados e o Conselho Nacional de Educação. Esses órgãos, em regime de colaboração com os sistemas de ensino e, em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Educação, a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, o Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação, a União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação, realizaram estudos, colóquios, seminários regionais, coordenados pela Coordenação- Geral de Articulação e Fortalecimento Institucional dos Sistemas de Ensino, órgão do Departamento de Desenvolvimento dos Sistemas de Ensino da SEB, com o propósito de analisar as avaliações institucionais do PNE e, subsidiar a sociedade, tanto na elaboração, quanto na avaliação do PNE e demais planos decenais correspondentes. Ainda nessa época, limitada ao âmbito de sua competência regimental, a SEB, elaborou um documento técnico intitulado Propostas para a Revisão do Plano Nacional de Educação, em abril de 2007, reunindo os resultados desses processos e, o Inep concluiu a Avaliação do Plano Nacional de Educação É, essa diversidade de olhares técnico, político, gerencial, e a pluralidade de instituições e campos de análise, legislativo, normativo e administrativo -, que retratam uma visão abrangente do significado histórico, político e técnico do Plano Nacional de Educação e aportam contribuições significativas à sua revisão que, de alguma forma, estão sistematizadas aqui. Portanto, propomos que o presente trabalho torne-se um instrumento efetivo de acompanhamento e avaliação das políticas de cada área em conjunção com as metas do PNE. Nesse sentido, a SEA considera da maior importância assegurar sua ampla disseminação e ressalta a sua relevância para o processo de avaliação e aprovação de medidas legais pelo Congresso Nacional, com vistas à correção de deficiências e lacunas do PNE, bem como ao aprimoramento das políticas educacionais em curso no País. Secretaria Executiva Adjunta Ministério da Educação

11 I Introdução

12

13 Introdução Este documento apresenta os resultados da avaliação do Plano Nacional de Educação (PNE), período , coordenada e supervisionada pela Secretaria Executiva Adjunta (SEA) do Ministério da Educação (MEC), por delegação do ministro da Educação. A avaliação, desenvolvida ao longo de 2008 e 2009, conta com a participação efetiva do Inep, com o apoio das diversas secretarias e órgãos vinculados do MEC e de uma equipe de especialistas na área de educação. O processo avaliativo, articulado ao levantamento pormenorizado das políticas, programas e ações do Governo Federal, buscou a análise dos principais indicadores educacionais no período de 2001 a A indicação analítica das políticas implementadas em 2008, no entanto, é parte desta análise. Desse modo, a apreciação e o exame crítico, baseados na relação entre os indicadores e as políticas, programas e ações do Governo Federal, permitem sinalizar os avanços e desafios ao cumprimento das metas do PNE. Esta avaliação dá prosseguimento a iniciativa similar do Inep, no período de 2001 a 2005, por meio da Diretoria de Tratamento e Disseminações de Informações Educacionais, atual Diretoria de Tecnologia e Disseminações de Informações Educacionais (DT- DIE). A estrutura da proposta de avaliação foi, assim, mantida, realizando-se, apenas, os ajustes necessários. 11

14 Há que se ressaltar o efetivo apoio técnico especializado do Inep, por meio da DTDIE, que assumiu a revisão e atualização dos indicadores de monitoramento das metas, bem como a indicação, a partir de parecer técnico, da supressão dos itens relativos ao nível de implementação e viabilidade de implementação. A avaliação do PNE, no período de 2001 a 2008, coloca em evidência o papel do Governo Federal como articulador da política nacional de educação e como ente responsável pelas iniciativas de cooperação técnica e financeira com os estados, o Distrito Federal e os municípios. A perspectiva de análise mostra que os resultados apresentados são fruto da ação do Governo Federal e dos esforços dos demais entes responsáveis pela educação nacional (estados, Distrito Federal e municípios), com especial destaque para os sistemas estaduais e municipais de ensino, sem negligenciar o papel desempenhado, no processo, pela sociedade civil. O eixo da avaliação, contudo, restringiu-se às ações, programas e políticas da União, na medida em que não trata das políticas implementadas por estados, Distrito Federal e municípios. Deve-se registrar, todavia, sua abrangência, ao considerar as ações do Governo Federal e os indicadores relativos ao cumprimento das metas nos dois níveis da educação brasileira (Educação Básica e Educação Superior), assim como às etapas e modalidades da educação nacional. A abrangência permite, certamente, a apreensão do cenário e do contexto atuais da realização das políticas educacionais, revelando importantes elementos analíticos para a compreensão dos avanços no cumprimento das metas do PNE pelos entes federados e dos desafios que se lhe impõem.. Assim, aliado à necessidade de regulamentação do regime de colaboração entre os entes federados, destaca-se o esforço empreendido pelas diferentes esferas de poder como elemento fundamental para os resultados alcançados, empenho que será igualmente indispensável à superação dos desafios que ainda se apresentam ao aprimoramento da qualidade da educação nacional. Considerando o papel do PNE na definição e implementação de um projeto nacional de educação, a introdução geral deste documento aborda quatro tópicos: (1) A redemocratização do País, a luta pela garantia do direito à educação e as mudanças legais; (2) A elaboração do PNE: uma breve reconstituição histórica; (3) A estrutura do PNE e o processo de avaliação; (4) A avaliação do PNE sob a ótica federal: concepção e metodologia. 12

15 1. A redemocratização do País, a luta pela garantia do direito à educação e as mudanças legais Vivenciamos, em escala mundial, novos marcos de regulação e gestão das relações sociais, que se traduzem por mudanças econômicas, educacionais, culturais e geopolíticas sem precedentes e que, mundialmente, realizam-se de modo desigual e combinado. Profundas alterações vêm ocorrendo na legislação, nas prioridades e condições objetivas da área educacional de diferentes países a fim de lograr níveis razoáveis de acesso e permanência à Educação Básica e à Educação Superior. As mudanças na educação brasileira por meio da aprovação de leis educacionais, políticas, programas e ações, sobretudo a partir da década de 1990, inserem-se no percurso mais amplo de sua articulação a organismos multilaterais, sua participação em conferências mundiais, no Mercosul e em outras instituições, resultando de acordos e compromissos assumidos pelo Brasil 1. A redemocratização do País, sobretudo a partir da década de 1980, acelerou as mudanças na educação brasileira impulsionadas pela forte mobilização popular, para o que uma das principais bandeiras foi a luta pelo direito à educação de qualidade e para todos, em todo o período da transição democrática. Do ponto de vista jurídico, normativo e institucional, o Brasil vivenciou avanços consideráveis com a promulgação da Constituição Federal de 1988, quando se garantiu, dentre outros avanços, o acolhimento de uma concepção ampla de educação, sua inscrição como direito social inalienável, a corresponsabilidade dos entes federados por sua implementação e a vinculação constitucional de percentuais mínimos dos orçamentos públicos. As modificações na ordem jurídico-institucional completaram-se com a aprovação, pelo Congresso Nacional, de quatro instrumentos legais de grande impacto para a educação brasileira: a Lei nº 9.394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB); a Emenda Constitucional nº 14, que instituiu o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino 1 A inserção do Brasil nas questões internacionais na área de educação tem-se dado em várias situações e perspectivas, incluindo sua participação ativa como país-membro do Mercosul e da Cúpula das Américas, bem como sua articulação com organismos multilaterais, a exemplo da Unesco e do Banco Mundial, que exercem influência considerável na formulação das políticas educacionais da região. Um exemplo importante da melhoria da qualidade da educação tem sido a atuação dos países membros da Cúpula das Américas na busca de elementos analíticos comuns, a fim de assegurar o cumprimento dos marcos do Plano de Ação em Educação adotado por chefes de Estado e de governo, com as seguintes metas gerais: assegurar que, até o ano de 2010, 100% das crianças concluam a educação primária de qualidade e que, pelo menos, 75% dos jovens tenham acesso à educação secundária de qualidade, com percentuais cada vez maiores dos que terminem seus estudos secundários; e oferecer oportunidades de educação, ao longo da vida, à população em geral. Esses marcos convergem para as políticas em curso no País e, certamente, a aprovação e a efetivação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos profissionais da Educação (Fundeb) contribuirão para o alcance das metas propostas. 13

16 Fundamental (Fundef), o Plano Nacional de Educação (PNE - Lei n /2001) e a Lei nº , de 20/06/2007, que regulamentou o Fundeb. Enquanto a LDB reestruturou e definiu as diretrizes e bases da educação escolar no Brasil após o período da ditadura militar, o Fundef instaurou um novo modelo de financiamento do Ensino Fundamental, buscando cumprir o princípio constitucional da equalização do financiamento. O PNE, por sua vez, traçou novos rumos para as políticas e ações governamentais, fixando objetivos e metas para a chamada Década da Educação ; e, finalmente, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), cuja vigência se estende a 2020, ampliou o escopo do financiamento, passando a abranger toda a Educação Básica, contemplando Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação Especial e Educação de Jovens e Adultos. Dois anos após a aprovação do PNE, o Brasil passou por um processo de alternância no poder, fundamental para a consolidação democrática. As políticas educacionais ganharam vitalidade e visibilidade na agenda pública e, a partir de 2003, reorientadas, produziram avanços nos marcos regulatórios para a Educação Básica e para a Educação Superior, sobretudo na expansão e defesa de uma educação pública de qualidade a partir do binômio inclusão/ democratização. Muitas foram as iniciativas tomadas, merecendo particular destaque a proposta de reforma universitária, a avaliação da educação superior, a busca da consolidação do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), a ampliação do Ensino Fundamental de oito para nove anos, a implementação de políticas de ações afirmativas e, no plano estrutural, a criação do Fundeb 2, que substituiu o Fundef. A criação do Fundeb representa um passo importante na construção de um modelo mais equitativo de financiamento da Educação Básica nacional. Ao longo de sua tramitação no Congresso, a proposta do Fundeb contou, em todas as etapas, com expressiva mobilização e participação da comunidade educacional, de organizações da sociedade civil e da classe política, o que demonstra o reconhecimento da sua importância para o País. Construído sobre as bases do Fundef, o novo fundo tem como diferencial o atendimento a todas as etapas e modalidades da educação básica, além de comprometer a União com patamares mínimos de financiamento, devendo alcançar 10% dos recursos a partir do quarto ano de sua vigência. Destacam-se, ainda, três inovações fundamentais incorporadas ao Fundeb: 2 Lei , sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a 20/06/2007, após longo debate e deliberação por parte do Congresso Nacional. 14

17 1) a diferenciação dos coeficientes de remuneração das matrículas, que se dá por etapa e modalidade da Educação Básica e, também, pela extensão do turno: a escola de tempo integral recebe 25% a mais por aluno matriculado; 2) a contemplação da creche conveniada para efeito de repartição dos recursos do fundo; 3) a contemplação da Educação Infantil pelo Proinfância, programa que financia a expansão da rede física de atendimento à Educação Infantil pública. Outros aspectos a serem ressaltados referem-se à aprovação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) bem como de um conjunto de ações e políticas direcionadas à expansão da educação tecnológica e superior públicas, por meio da criação de novas instituições, campi e cursos. Além desses, registre-se a estruturação do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), que, em parceria com as instituições de ensino superior (IES) federais e com os municípios, tem contribuído para a expansão de cursos por meio da modalidade Educação a Distância. Ação estrutural e fundamental no processo de busca de organicidade das políticas, programas e ações no campo educacional foi, sobretudo, a aprovação, em 2007, do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) pelo Ministério da Educação. O plano expressa a resposta institucional do Executivo Federal à necessidade de garantir a equalização das oportunidades de acesso a uma educação de qualidade e de nela permanecer. Contribui, desse modo, para a redução das desigualdades sociais e regionais, ao mesmo tempo em que busca garantir o cumprimento do direito à educação, segundo o que prescreve a Constituição Federal, em uma perspectiva pautada pela construção da autonomia, pela inclusão e pelo respeito à diversidade. Nesse contexto, o PDE articula-se ao Plano Nacional de Educação, na medida em que busca contribuir para a maior organicidade das políticas e, consequentemente, para a superação da histórica visão fragmentada que tem marcado a compreensão da educação nacional. Essa busca se dá por meio da consideração de seis pilares articulados: a) visão sistêmica da educação; b) territorialidade; c) desenvolvimento; d) regime de colaboração; e) responsabilização; f) mobilização social. Assim, o PDE, como plano executivo, parte de quatro eixos norteadores: educação básica, educação superior, educação profissional e alfabetização. Tem, ainda, no conjunto articulado de mais de 40 programas, uma dinâmica de planejamento e implementação articulados, que visam à consolidação de políticas para todos os níveis, etapas e modalidades que seria garantida pela construção de um sistema nacional de educação e a efetiva regulamentação e desenvolvimento do regime de colaboração entre os entes federados. 15

18 2. A elaboração do PNE: breve reconstituição histórica O PNE tem grande relevância no processo de transformação do cenário educacional brasileiro, uma vez que sua estruturação configurou-se a partir de ações políticas oriundas da sociedade civil organizada, que reivindicou o cumprimento das disposições legais contidas no artigo 214 da Constituição Federal de e nas disposições transitórias da LDB. Em seu art. 87, 1º, a LDB preconiza que a União deverá, no prazo de um ano, encaminhar ao Congresso Nacional proposta de Plano Nacional de Educação (PNE), indicando diretrizes e metas para os dez anos seguintes ( Década da Educação ), em sintonia com a Declaração Mundial sobre Educação para Todos, adotada na Conferência de Jontiem (Tailândia), em Desse modo, a tramitação inicial do PNE caracterizou-se como momento de destacada importância na mobilização e na participação da comunidade educacional, o que assegurou o envio, ao Congresso Nacional, do documento denominado Proposta da Sociedade Brasileira, oriunda da sociedade civil e alternativa à proposta oficial do governo. O MEC, por sua vez, delegou ao Inep a tarefa de coordenar a elaboração do projeto do Executivo, em função do que foram realizadas consultas aos gestores dos sistemas de ensino e às representações da comunidade educacional, por meio de reuniões temáticas. Esse processo desenvolveu-se em 1997, mas o envio do anteprojeto do Executivo ao Congresso só ocorreu em fevereiro de 1998, após a reabertura dos trabalhos legislativos. As organizações da sociedade civil que articularam o projeto alternativo foram mais ágeis e, com o apoio de um grupo de deputados, que o subscreveram, apresentaram-no antes do envio, ao Congresso, da proposta oficial. Entendido como política pública de Estado, o PNE foi o resultado possível da correlação de forças então vigente no Congresso explicitada nas duas propostas de plano, envolvendo a sociedade civil e a política. Nesse contexto, os dois projetos de PNE (a proposta da sociedade brasileira e a do Executivo) traduziam, no campo educacional, concepções educacionais distintas, tanto em questões de forma quanto de conteúdo, e diferentes prioridades educacionais, dentre outros aspectos. 3 O artigo 214, como norma legislativa, indica que a lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração plurianual, visando à articulação e ao desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis e à integração das ações do poder público que conduzam à: I - erradicação do analfabetismo; II - universalização do atendimento escolar; III - melhoria da qualidade do ensino; IV - formação para o trabalho; V - promoção humanística, científica e tecnológica do País. 4 É importante ressaltar que, com base nos compromissos assumidos na Conferência de Jomtien, o Brasil, no período de 1993 e 1994, elaborou o Plano Nacional de Educação para Todos, por meio de um amplo processo de mobilização, que começou pelas escolas, passando por encontros estaduais, culminando com uma grande conferência nacional, realizada no final de agosto e início de setembro de

19 Assim, a tramitação do PNE, após o envio do projeto do Executivo, caracterizou-se pela realização de audiências públicas e por um debate marcado pela hegemonia, entre os parlamentares, da proposta governamental sobre o anteprojeto da sociedade civil. Apesar dos limites históricos e políticos, a elaboração do PNE contribuiu para a consolidação de um documento, que estabeleceu diretrizes e metas, abrangendo todos os níveis e modalidades de ensino. O PNE apresenta, contudo, limites estruturais significativos em relação à sua organicidade e à articulação entre sua concepção, diretrizes e metas e o potencial de materialização na gestão e no financiamento da educação nacional. Os vetos ao PNE e a ausência da regulamentação do regime de colaboração entre os entes federados, como preconiza a Constituição Federal de 1988, traduzem os limites estruturais à implementação do Plano. Outras limitações devem-se à diretriz político-pedagógica vigente à época, que naturalizou no PNE, por exemplo, a adoção de políticas focalizadas, ao enfatizar o ensino fundamental em detrimento de uma ação articulada para toda a educação nacional. Assim, aprovado pelo Congresso Nacional e instituído pela Lei nº , de 9 de janeiro de 2001, o PNE estabeleceu diretrizes e metas para a educação brasileira por um período de dez anos, a contar da data de sua publicação. Portanto, em janeiro de 2006, completou-se o primeiro quinquênio de sua vigência. A presente avaliação abrange o referido quinquênio e estende suas análises até A estrutura do PNE e o processo de avaliação O texto do PNE, aprovado pelo Congresso Nacional, estruturou-se em capítulos e seções, traduzindo a organização da educação brasileira em seus níveis e modalidades educacionais. O documento do PNE compreende: I - Introdução, com o histórico, os objetivos e as prioridades; II - Níveis de ensino, que trata da Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio) e da Educação Superior; III - Modalidades de ensino (Educação de Jovens e Adultos, Educação a Distância e Tecnologias Educacionais, Educação Tecnológica e Formação Profissional, Educação Especial e Educação Indígena); IV - Magistério da Educação Básica (formação dos professores e valorização do magistério); V - Financiamento e A esse respeito, é oportuno situar que o PNE aprovado apresentou diagnóstico defasado, tendo em vista o uso de indicadores não atualizados. Com efeito, a aprovação do Plano ocorreu em 2001 e os dados utilizados foram relativos a Os indicadores de cada meta produzidos pelo Inep trazem, normalmente, quando disponíveis, dados até Na análise, todavia, foram também inseridos dados até 2008, que permitem uma melhor compreensão das ações, programas e políticas articuladas a cada uma das metas. 17

20 gestão; e VI - Acompanhamento e avaliação do plano. O PNE apresenta, portanto, em suas subdivisões, os diagnósticos, diretrizes, objetivos e metas setoriais para cada nível ou etapa e modalidade de educação ou ensino, além de destacar temáticas relacionadas ao magistério da Educação Básica, financiamento e gestão, além do acompanhamento e avaliação do Plano. Ao todo, são cerca de três centenas de metas. Essa estrutura, esquemática e compartimentalizada, apesar da abrangência, apresenta alguns problemas, na medida em que várias metas são reiteradas, por vezes superpostas e, em outros casos, apresentam-se sem a devida articulação interna, especialmente ao que se refere a financiamento e gestão. A despeito de apresentar um conjunto de metas de amplo alcance, revelando os grandes desafios das políticas pela melhoria da educação nacional, o Plano destaca-se, contraditoriamente, pela ausência de mecanismos concretos de financiamento. Em parte, isto se deve ao fato de que a sanção da lei que instituiu o Plano foi acompanhada de nove vetos presidenciais. Estes vetos, seletivos, ainda não apreciados pelo Congresso, incidiram majoritariamente sobre metas financeiras, impondo limites à gestão e ao financiamento da educação nos seus diferentes níveis e modalidades. Com isto, não evoluíram os percentuais do financiamento, uma vez que não houve alocação de mais recursos para fazer frente às novas metas e diretrizes propostas. Sem dúvida, essa lógica política vem implicando limites efetivos à concretização dos objetivos e metas previstos no PNE. É importante ressaltar que, além dos vetos, o PNE não tem sido levado em conta no processo de elaboração do Plano Plurianual (PPA) e de suas revisões. Considerando que o PPA, juntamente com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA), é instrumento fundamental do orçamento público, não se alcançou, ainda, a organicidade orçamentária exigida para dar concretude às metas do PNE. Malgrado os limites apontados, porém, o PNE representa um avanço, pois contém a provisão legal que determina e exige o monitoramento e a avaliação da sua execução. A Lei que aprovou o PNE estabeleceu que a União e a sociedade civil deveriam realizar avaliações periódicas da execução do Plano. Assim, em seu artigo 3º, o PNE determina que: a União, em articulação com os estados, o Distrito Federal, os municípios e a sociedade civil, procederá a avaliações periódicas da implementação do Plano Nacional de Educação. Os parágrafos 1º e 2º desse artigo estipulam, respectivamente, que: o Poder Legislativo, por intermédio das Comissões de Educação, Cultura e Desporto [hoje Comissão de Educação e Cultura], da Câmara dos Deputados e da Comissão de Educação do Senado Federal, acompanhará a execução do Plano Nacional de Educação ; e a primeira avaliação realizar-se-á no quarto ano 18

21 de vigência desta lei, cabendo ao Congresso Nacional aprovar medidas legais decorrentes, com vistas à correção de deficiências e distorções. Já o art. 4º da Lei do PNE prevê que a União instituirá o Sistema Nacional de Avaliação e estabelecerá os mecanismos necessários ao acompanhamento das metas constantes do Plano Nacional de Educação. Por sua vez, a Lei nº 9.131, de 24 de novembro de 1995, que renomeou e reestruturou o Conselho Nacional de Educação (CNE), define como uma das suas atribuições subsidiar a elaboração e acompanhar a execução do Plano Nacional de Educação. Observa-se, portanto, que a legislação educacional em vigor distribui entre várias instituições a responsabilidade pelo acompanhamento e avaliação do PNE. Os papéis do MEC, do CNE e das comissões de educação da Câmara e do Senado Federal são, simultaneamente, concorrentes e complementares. Como órgão formulador e executor das políticas federais de educação, o MEC tem como atribuição não apenas instituir os mecanismos necessários ao acompanhamento das metas constantes do Plano Nacional de Educação e assegurar a realização de avaliações periódicas dos seus níveis de implementação mas, sobretudo, exercer a coordenação do processo de execução do PNE. Subsidiariamente, compete ainda ao MEC a tarefa de incentivar os estados e os municípios na elaboração de seus respectivos planos decenais, em cumprimento ao que estipula o art. 2º da Lei nº No tocante à avaliação do PNE, merecem ser destacados os seguintes processos avaliativos, explicitados ao longo da implementação do PNE e examinados na presente avaliação: 1) realização de estudo sobre a implementação do PNE pela Consultoria Legislativa, por solicitação da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, publicado em 2004; 2) Colóquio Nacional sobre Mecanismos de Acompanhamento e Avaliação do Plano Nacional de Educação, realizado em Brasília, em 2005, sob a responsabilidade da Coordenação Geral de Articulação e Fortalecimento Institucional dos Sistemas de Ensino (Cafise) da SEB/ MEC; 3) seminários Regionais de Acompanhamento e Avaliação do PNE e dos Planos Decenais Correspondentes, realizados nas cinco regiões do País, em 2006, e coordenados pelo MEC/SEB/Dase/Cafise; 7 Levantamento realizado pela Secretaria de Educação Básica do MEC indica que, até o primeiro trimestre de 2006, a grande maioria dos estados e cerca de 70% dos municípios brasileiros ainda não haviam elaborado os seus planos decenais de educação. Com o objetivo de divulgar o PNE e de incentivar estados e municípios a criar os seus planos correspondentes, o MEC promoveu, em 2006, uma série de seminários regionais para a Avaliação do Plano Nacional de Educação e dos Planos Decenais Correspondentes. 19

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO: DESAFIOS E PERSPECTIVAS

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO: DESAFIOS E PERSPECTIVAS PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO: DESAFIOS E PERSPECTIVAS Francisco das Chagas Fernandes (FNE/MEC) Introdução Desde a promulgação da Constituição Federal de Educação de 1988, o Brasil vivencia, do ponto de vista

Leia mais

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento

A construção da. Base Nacional Comum. para garantir. Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento A construção da Base Nacional Comum para garantir Direitos e Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento Política pública de Educação ESTADO dever de educar legislação planejamento instituições CIDADÃO

Leia mais

Avaliação do Plano Nacional de Educação 2001-2008. Volume 1 Níveis de Ensino

Avaliação do Plano Nacional de Educação 2001-2008. Volume 1 Níveis de Ensino NE Avaliação do Plano Nacional de Educação 2001-2008 Volume 1 Níveis de Ensino Presidente da República Federativa do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva Ministro da Educação Fernando Haddad Secretário Executivo

Leia mais

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME

XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME XXV ENCONTRO NACIONAL DA UNCME Os desafios da Educação Infantil nos Planos de Educação Porto de Galinhas/PE Outubro/2015 Secretaria de Educação Básica CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL É direito dos trabalhadores

Leia mais

O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica

O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica O Ensino a Distância nas diferentes Modalidades da Educação Básica Francisco Aparecido Cordão Conselheiro da Câmara de Educação Básica do CNE facordao@uol.com.br 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Leia mais

PL 8035/2010 UMA POLÍTICA DE ESTADO. Plano Nacional de Educação 2011/2020. Maria de Fátima Bezerra. Deputada Federal PT/RN

PL 8035/2010 UMA POLÍTICA DE ESTADO. Plano Nacional de Educação 2011/2020. Maria de Fátima Bezerra. Deputada Federal PT/RN PL 8035/2010 Plano Nacional de Educação 2011/2020 UMA POLÍTICA DE ESTADO Maria de Fátima Bezerra Deputada Federal PT/RN Presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal O PNE foi construído

Leia mais

Carta-Compromisso pela. Garantia do Direito à Educação de Qualidade. Uma convocação aos futuros governantes e parlamentares do Brasil

Carta-Compromisso pela. Garantia do Direito à Educação de Qualidade. Uma convocação aos futuros governantes e parlamentares do Brasil 1 Carta-Compromisso pela Garantia do Direito à Educação de Qualidade Uma convocação aos futuros governantes e parlamentares do Brasil Para consagrar o Estado Democrático de Direito, implantado pela Constituição

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 12. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua

POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 12. Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua POLÍTICAS PÚBLICAS Aula 12 Prof. a Dr. a Maria das Graças Rua Deveria ter sido aprovado um PNE para o período 2011-2020, mas não o foi. O último PNE ( Lei nº 10.172, de 2001) criou metas para a educação

Leia mais

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 Ação Educativa Organização não governamental fundada por um

Leia mais

Planejando a Próxima Década. Alinhando os Planos de Educação

Planejando a Próxima Década. Alinhando os Planos de Educação Planejando a Próxima Década Alinhando os Planos de Educação EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 59, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2009 Art. 4º O caput do art. 214 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação,

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO ELEMENTOS PARA O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO BÁSICA: EDUCAÇÃO BÁSICA: 1. Definir os padrões mínimos de qualidade estabelecidos pela LDB, considerando as especificidades

Leia mais

O papel da Undime na construção de políticas educacionais para a Educação Básica

O papel da Undime na construção de políticas educacionais para a Educação Básica O papel da Undime na construção de políticas educacionais para a Educação Básica Cleuza Rodrigues Repulho Dirigente Municipal de Educação de São Bernardo do Campo/ SP Presidenta da Undime A Undime como

Leia mais

META NACIONAL 20- ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto

META NACIONAL 20- ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto META NACIONAL 20- ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto - PIB do País no 5 o (quinto) ano de vigência

Leia mais

Plano Municipal de Educação

Plano Municipal de Educação Plano Municipal de Educação Denise Carreira I Encontro Educação para uma Outra São Paulo 30 de novembro de 2007 O Plano Municipal de Educação e as reivindicações dos movimentos e organizações da cidade

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

Responsabilidades e desafios do setor público quanto ao direito à educação

Responsabilidades e desafios do setor público quanto ao direito à educação Responsabilidades e desafios do setor público quanto ao direito à educação Cleuza Rodrigues Repulho Dirigente Municipal de Educação de São Bernardo do Campo/ SP Presidenta da Undime A Undime como organização

Leia mais

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL Lei n o 9.795, de 27 de Abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR EM MATO GROSSO DO SUL: A RELAÇÃO ENTRE O SISTEMA NACIONAL E O SISTEMA ESTADUAL

AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR EM MATO GROSSO DO SUL: A RELAÇÃO ENTRE O SISTEMA NACIONAL E O SISTEMA ESTADUAL AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR EM MATO GROSSO DO SUL: A RELAÇÃO ENTRE O SISTEMA NACIONAL E O SISTEMA ESTADUAL Resumo Marianne Pereira Souza - UFGD marianne-souza@hotmail.com Giselle Cristina Martins Real

Leia mais

O papel do gestor na garantia da educação de qualidade

O papel do gestor na garantia da educação de qualidade O papel do gestor na garantia da educação de qualidade Simone Beatriz Coradini Dirigente Municipal de Educação de Vila Nova do Sul/ RS Vice-presidente da Undime/ RS A Undime como organização É uma associação

Leia mais

V Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares

V Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares V Encontro Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares: uma política de apoio à gestão educacional Clélia Mara Santos Coordenadora-Geral

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO REDAÇÃO DO PROJETO DE LEI Aprova o Plano Municipal de Educação - PME e dá outras providências. O Prefeito do Município de vereadores decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Faço

Leia mais

Etapa 01 Proposta Metodológica

Etapa 01 Proposta Metodológica SP Etapa 01 Proposta Metodológica ConsultGEL - Rua: : José Tognoli, 238, Pres., 238, Pres. Prudente, SP Consultores Responsáveis, SP Élcia Ferreira da Silva Fone: : (18) 3222 1575/(18) 9772 5705 João Dehon

Leia mais

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014 Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização Levantamento das questões de interesse Perfil dos alunos, suas necessidades e expectativas; Condições de trabalho e expectativas dos professores;

Leia mais

DECRETO Nº 55.867, DE 23 DE JANEIRO DE 2015

DECRETO Nº 55.867, DE 23 DE JANEIRO DE 2015 Secretaria Geral Parlamentar Secretaria de Documentação Equipe de Documentação do Legislativo DECRETO Nº 55.867, DE 23 DE JANEIRO DE 2015 Confere nova regulamentação ao Conselho Municipal de Segurança

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.346, DE 15 DE SETEMBRO DE 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN com vistas em assegurar

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 5.707, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006. Institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da administração

Leia mais

Constituição Federal

Constituição Federal Constituição Federal CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1 CONSTITUIÇÃO FEDERAL DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - 1988 COM A INCORPORAÇÃO DA EMENDA 14 Capítulo III Da Educação, da Cultura e do Desporto Seção I Da Educação

Leia mais

Plano Nacional de Educação: uma dívida histórica do Estado brasileiro

Plano Nacional de Educação: uma dívida histórica do Estado brasileiro Plano Nacional de Educação: uma dívida histórica do Estado brasileiro A Associação Nacional de Política e Administração da Educação ANPAE, fundada em 1961 1, é uma associação civil de caráter educativo,

Leia mais

XLV PLENÁRIA NACIONAL DO FÓRUM DOS CONSELHOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO - FNCE

XLV PLENÁRIA NACIONAL DO FÓRUM DOS CONSELHOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO - FNCE XLV PLENÁRIA NACIONAL DO FÓRUM DOS CONSELHOS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO - FNCE Belém PA, 27 de dezembro de 2015 Um Plano orientador da ação estatal amplamente discutido CONAE 2010 3.000 pessoas, entre delegados,

Leia mais

Mesa Redonda: PNE pra Valer!

Mesa Redonda: PNE pra Valer! Mesa Redonda: PNE pra Valer! Construindo o futuro ou reeditando o passado? Um esboço comparativo entre a Lei 10.172/2001 e o PL 8035/2010 Idevaldo da Silva Bodião Faculdade de Educação da UFC Comitê Ceará

Leia mais

FUNDAMENTOS LEGAIS, PRINCÍPIOS E ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

FUNDAMENTOS LEGAIS, PRINCÍPIOS E ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL FUNDAMENTOS LEGAIS, PRINCÍPIOS E ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL I - Fundamentos legais A Constituição de 1988, inciso IV do artigo 208, afirma: O dever do Estado com a educação será efetivado

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 867, DE 4 DE JULHO DE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 867, DE 4 DE JULHO DE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 867, DE 4 DE JULHO DE 2012 Institui o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa e as ações do Pacto e define suas diretrizes gerais. O MINISTRO

Leia mais

SEMINÁRIO: PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA

SEMINÁRIO: PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA SEMINÁRIO: PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA Período: 23 e 24 de fevereiro de 2015 Local: Centro de Educação e Centro de Artes e Comunicação CAC Fórum Estadual de Educação

Leia mais

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE

José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE José Fernandes de Lima Membro da Câmara de Educação Básica do CNE Cabe a denominação de novas diretrizes? Qual o significado das DCNGEB nunca terem sido escritas? Educação como direito Fazer com que as

Leia mais

EIXO IV QUALIDADE DA EDUCAÇÃO: DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO, PERMANÊNCIA, AVALIAÇÃO, CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO E APRENDIZAGEM

EIXO IV QUALIDADE DA EDUCAÇÃO: DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO, PERMANÊNCIA, AVALIAÇÃO, CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO E APRENDIZAGEM EIXO IV QUALIDADE DA EDUCAÇÃO: DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO, PERMANÊNCIA, AVALIAÇÃO, CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO E APRENDIZAGEM PROPOSIÇÕES E ESTRATÉGIAS 1.2. Universalização do ensino fundamental de nove anos

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO Secretaria Municipal de Educação maele_cardoso@hotmail.com Introdução A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, constitui se no atendimento de crianças de 0 a 5 anos de idade, em instituições

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Resgate histórico do processo de construção da Educação Profissional integrada ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) Mário Lopes Amorim 1 Roberto Antonio Deitos 2 O presente

Leia mais

Gestão Democrática da Educação

Gestão Democrática da Educação Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica Departamento de Articulação e Desenvolvimento dos Sistemas de Ensino Coordenação Geral de Articulação e Fortalecimento Institucional dos Sistemas de

Leia mais

A Organização Federativa da Educação Brasileira. Manuel Palácios

A Organização Federativa da Educação Brasileira. Manuel Palácios A Organização Federativa da Educação Brasileira Manuel Palácios Um Roteiro 1 2 3 As Bases do Federalismo Educacional Brasileiro O Federalismo em Processo Federalismo, Equidade e Qualidade Página 2 Índice

Leia mais

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, estamos no período em que se comemoram os vinte anos de promulgação da Constituição Cidadã de

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO VIÇOSA/ALAGOAS PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGCIO Texto:Ângela Maria Ribeiro Holanda ribeiroholanda@gmail.com ribeiroholanda@hotmail.com A educação é projeto, e, mais do que isto,

Leia mais

FÓRUM REGIONAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO ALTO VALE DO ITAJAÍ RIO DO SUL SC 2015 CARTA DE PRINCÍPIOS

FÓRUM REGIONAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO ALTO VALE DO ITAJAÍ RIO DO SUL SC 2015 CARTA DE PRINCÍPIOS FÓRUM REGIONAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO ALTO VALE DO ITAJAÍ RIO DO SUL SC 2015 CARTA DE PRINCÍPIOS 1. Natureza e Finalidade O Fórum Regional de Educação Infantil do Alto Vale do Itajaí - FREIAVI é um espaço

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta: COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005 Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN com vistas em assegurar o direito

Leia mais

SEMINARIO ENSINO FUNDAMENTAL NO ESPIRITO SANTO DIRETRIZES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

SEMINARIO ENSINO FUNDAMENTAL NO ESPIRITO SANTO DIRETRIZES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO SEMINARIO ENSINO FUNDAMENTAL NO ESPIRITO SANTO DIRETRIZES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E O NOVO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO Antônio José Medeiros SASE/MEC 13/Julho/2011 Vitória/ES 1. UMA IDÉIA ANTIGA UMA TRADIÇÃO?

Leia mais

2. DIAGNÓSTICO EDUCACIONAL FLORIANÓPOLIS

2. DIAGNÓSTICO EDUCACIONAL FLORIANÓPOLIS VERSÃO PRELIMINAR PME / 2015 1 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO 1. BASE LEGAL 2. DIAGNÓSTICO EDUCACIONAL FLORIANÓPOLIS 2.1. FLORIANÓPOLIS ASPECTOS HISTÓRICOS, GEOGRÁFICOS E SOCIOECONÔMICOS 2.2. EDUCAÇÃO

Leia mais

MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES

MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES Marcia Regiane Miranda Secretaria Municipal de Educação de Mogi das Cruzes marcia.sme@pmmc.com.br

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

Compromisso Todos pela Educação. Garantir o direito de aprender, para todos e para cada um.

Compromisso Todos pela Educação. Garantir o direito de aprender, para todos e para cada um. Compromisso Todos pela Educação Garantir o direito de aprender, para todos e para cada um. Ministério da Educação SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA Maria do Pilar Lacerda A. Silva DEPARTAMENTO DE PROJETOS

Leia mais

As contribuições dos Dirigentes Municipais de Educação na construção do Sistema Nacional de Educação

As contribuições dos Dirigentes Municipais de Educação na construção do Sistema Nacional de Educação As contribuições dos Dirigentes Municipais de Educação na construção do Sistema Nacional de Educação Cleuza Rodrigues Repulho Dirigente Municipal de Educação de São Bernardo do Campo/ SP Presidenta da

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DA 5ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DAS CIDADES CAPITULO I DOS OBJETIVOS E FINALIDADES

REGIMENTO INTERNO DA 5ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DAS CIDADES CAPITULO I DOS OBJETIVOS E FINALIDADES REGIMENTO INTERNO DA 5ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DAS CIDADES CAPITULO I DOS OBJETIVOS E FINALIDADES Art. 1º São objetivos da 5ª Conferência Estadual das Cidades: I - propor a interlocução entre autoridades

Leia mais

O Papel do MEC na Política Educacional Brasileira

O Papel do MEC na Política Educacional Brasileira O Papel do MEC na Política Educacional Brasileira Encontros MEC e Undime com Dirigentes Municipais de Educação Pradime I Etapa Foto: João Bittar Garantir o direito de aprender, para todos e para cada um.

Leia mais

MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO DAS CIDADES RESOLUÇÃO RECOMENDADA N 75, DE 02 DE JULHO DE 2009

MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO DAS CIDADES RESOLUÇÃO RECOMENDADA N 75, DE 02 DE JULHO DE 2009 DOU de 05/10/09 seção 01 nº 190 pág. 51 MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO DAS CIDADES RESOLUÇÃO RECOMENDADA N 75, DE 02 DE JULHO DE 2009 Estabelece orientações relativas à Política de Saneamento Básico e

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE GESTÃO, ARTICULAÇAO E PROJETOS EDUCACIONAIS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE GESTÃO, ARTICULAÇAO E PROJETOS EDUCACIONAIS MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE GESTÃO, ARTICULAÇAO E PROJETOS EDUCACIONAIS TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA - CONSULTOR POR PRODUTO

Leia mais

Política Nacional de Participação Social

Política Nacional de Participação Social Política Nacional de Participação Social Apresentação Esta cartilha é uma iniciativa da Secretaria-Geral da Presidência da República para difundir os conceitos e diretrizes da participação social estabelecidos

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PONTA GROSSA PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - 2015 Á 2025

PREFEITURA MUNICIPAL DE PONTA GROSSA PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - 2015 Á 2025 PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - 2015 Á 2025 Profº Esmeria de Lourdes Saveli Secretária Municipal de Educação 1. CONCEITO O Plano Municipal de Educação é um orientador da ação do município na política educacional.

Leia mais

Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Tocantins decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Tocantins decreta e eu sanciono a seguinte Lei: LEI Nº 1.374, DE 08 DE ABRIL DE 2003. Publicado no Diário Oficial nº 1.425. Dispõe sobre a Política Estadual de Educação Ambiental e adota outras providências. O Governador do Estado do Tocantins Faço

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO SEMINÁRIO SOBRE O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO RELATÓRIO

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO SEMINÁRIO SOBRE O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO RELATÓRIO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO SEMINÁRIO SOBRE O PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO RELATÓRIO O Conselho Nacional de Educação (CNE) realizou, em Brasília, nos dias 19 e 20 de maio de 2011, seminário sobre o PNE,

Leia mais

Sugestões e críticas podem ser encaminhadas para o email: nape@ufv.br CONSIDERAÇÕES INICIAIS:

Sugestões e críticas podem ser encaminhadas para o email: nape@ufv.br CONSIDERAÇÕES INICIAIS: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E CULTURA ORIENTAÇÕES GERAIS PARA SUBMISSÃO DE PROJETOS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA Neste ano o processo seletivo será realizado por meio de um sistema

Leia mais

Cartilha para Conselhos. Municipais de Educação

Cartilha para Conselhos. Municipais de Educação Cartilha para Conselhos Municipais de Educação Sistemas de ensino são o conjunto de campos de competências e atribuições voltadas para o desenvolvimento da educação escolar que se materializam em instituições,

Leia mais

PROJETO Educação de Qualidade: direito de todo maranhense

PROJETO Educação de Qualidade: direito de todo maranhense PROJETO Educação de Qualidade: direito de todo maranhense 1. DISCRIMINAÇÃO DO PROJETO Título do Projeto Educação de Qualidade: direito de todo maranhense Início Janeiro de 2015 Período de Execução Término

Leia mais

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Reunião de Abertura do Monitoramento 2015 Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Roteiro da Apresentação 1. Contextualização; 2. Monitoramento; 3. Processo de monitoramento;

Leia mais

Termo de Referência para contratação de consultor na modalidade Produto

Termo de Referência para contratação de consultor na modalidade Produto TÍTULO DO PROJETO: Fortalecimento da capacidade institucional com vistas a melhoria dos processos de monitoramento e avaliação dos programas de fomento voltados para a Educação Básica e para o Ensino Superior

Leia mais

Regimento Interno do processo de construção do Plano de Educação da Cidade de São Paulo

Regimento Interno do processo de construção do Plano de Educação da Cidade de São Paulo Regimento Interno do processo de construção do Plano de Educação da Cidade de São Paulo CAPÍTULO I Artigo 1o. A construção do Plano de Educação da Cidade de São Paulo realizar-se-á entre fevereiro e junho

Leia mais

Regulamento da CPA Comissão Própria de Avaliação DA FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE VISCONDE DO RIO BRANCO CAPÍTULO I

Regulamento da CPA Comissão Própria de Avaliação DA FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE VISCONDE DO RIO BRANCO CAPÍTULO I Regulamento da CPA Comissão Própria de Avaliação DA FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE VISCONDE DO RIO BRANCO CAPÍTULO I Das Disposições Preliminares Art. 1 - O presente Regulamento disciplina a organização,

Leia mais

Prefeitura Municipal de Bom Jesus da Lapa publica:

Prefeitura Municipal de Bom Jesus da Lapa publica: 1 Segunda-feira Ano VII Nº 1081 Prefeitura Municipal de Bom Jesus da Lapa publica: Lei Nº 472 de 19 de junho de 2015 - Aprova o Plano Municipal de Educação PME do Município de Bom Jesus da Lapa BA em consonância

Leia mais

Instrumento para revisão do Projeto Político Pedagógico

Instrumento para revisão do Projeto Político Pedagógico SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO MÉDIO SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO INFANTIL E FUNDAMENTAL

Leia mais

Consultoria para avaliar a atividade de monitoramento e implementação do Programa Brasil Quilombola

Consultoria para avaliar a atividade de monitoramento e implementação do Programa Brasil Quilombola Consultoria para avaliar a atividade de monitoramento e implementação do Programa Brasil Quilombola 1. Programa: Atividade do Programa Interagencial para a Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia.

Leia mais

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA. PROJETO DE LEI N o 3.534, DE 2012. PARECER REFORMULADO I RELATÓRIO

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA. PROJETO DE LEI N o 3.534, DE 2012. PARECER REFORMULADO I RELATÓRIO COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA PROJETO DE LEI N o 3.534, DE 2012. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para fazer constar a exigência

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 21/2007

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO Nº 21/2007 RESOLUÇÃO Nº 21/2007 O DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, CONSIDERANDO o que consta do Processo nº 25.154/2007-18 CENTRO DE EDUCAÇÃO (CE); CONSIDERANDO

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS COORDENAÇÃO-GERAL DO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA ORIENTAÇÕES PARA

Leia mais

HISTÓRICO DAS AVALIAÇÕES INSTITUCIONAIS E DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ATENAS

HISTÓRICO DAS AVALIAÇÕES INSTITUCIONAIS E DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ATENAS HISTÓRICO DAS AVALIAÇÕES INSTITUCIONAIS E DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ATENAS O processo de avaliação institucional foi desenvolvido pela comunidade acadêmica da Faculdade Atenas, com o intuito

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

Marco Legal da Primeira Infância é um passo importante para o avanço nas políticas públicas de proteção à criança

Marco Legal da Primeira Infância é um passo importante para o avanço nas políticas públicas de proteção à criança Marco Legal da Primeira Infância é um passo importante para o avanço nas políticas públicas de proteção à criança Recurso apresentado contra Projeto aprovado em Comissão Especial da Câmara dos Deputados

Leia mais

DECRETO Nº. III - criação de estrutura de financiamento pública e transparente para a extensão universitária;

DECRETO Nº. III - criação de estrutura de financiamento pública e transparente para a extensão universitária; DECRETO Nº. Institui o Plano Nacional de Extensão Universitária PNExt Art. 1º Fica instituído o Plano Nacional de Extensão Universitária PNExt constante deste Decreto, com o objetivo de promover a política

Leia mais

Art. 1º Fica modificada a redação da Seção V do Título IV da Lei Complementar nº 49, de 1º de outubro de 1998, que passa ter a seguinte redação:

Art. 1º Fica modificada a redação da Seção V do Título IV da Lei Complementar nº 49, de 1º de outubro de 1998, que passa ter a seguinte redação: Art. 1º Fica modificada a redação da Seção V do Título IV da Lei Complementar nº 49, de 1º de outubro de 1998, que passa ter a seguinte redação: Art. 32 O Conselho Estadual de Educação é órgão colegiado

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 12.593, DE 18 DE JANEIRO DE 2012. Mensagem de veto Institui o Plano Plurianual da União para o período de 2012 a 2015. A PRESIDENTA

Leia mais

Planos Municipais de Educação

Planos Municipais de Educação Planos Municipais de Educação Ciclo de Seminários da UNDIME Florianópolis, 10 de setembro de 2014 Oficina PME/UNDIME HISTÓRICO 1932 Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, foi marco inaugural do projeto

Leia mais

GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PELAS SEDUCS VISANDO A ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DE EDUCAÇÃO EM E PARA OS DIREITOS HUMANOS

GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PELAS SEDUCS VISANDO A ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DE EDUCAÇÃO EM E PARA OS DIREITOS HUMANOS GUIA PARA LEVANTAMENTO DE DADOS PELAS SEDUCS VISANDO A ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO DE EDUCAÇÃO EM E PARA OS DIREITOS HUMANOS I. PERFIL DO/A INTERLOCUTOR/A DESIGNADO PELA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO 1.Nome 2.

Leia mais

Por que criar mecanismos de gênero nos órgãos governamentais?

Por que criar mecanismos de gênero nos órgãos governamentais? Presidência da República Secretaria de Políticas para as Mulheres Seminário de Capacitação dos Mecanismos de Gênero no Governo Federal Por que criar mecanismos de gênero nos órgãos governamentais? Lourdes

Leia mais

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador

Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador Orientações para informação das turmas do Programa Mais Educação/Ensino Médio Inovador 1. Introdução O Programa Mais Educação e o Programa Ensino Médio Inovador são estratégias do Ministério da Educação

Leia mais

Gestão 2013-2017. Plano de Trabalho. Colaboração, Renovação e Integração. Eduardo Simões de Albuquerque Diretor

Gestão 2013-2017. Plano de Trabalho. Colaboração, Renovação e Integração. Eduardo Simões de Albuquerque Diretor Gestão 2013-2017 Plano de Trabalho Colaboração, Renovação e Integração Eduardo Simões de Albuquerque Diretor Goiânia, maio de 2013 Introdução Este documento tem por finalidade apresentar o Plano de Trabalho

Leia mais

DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS

DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS 1 DIRETRIZES DE FUNCIONAMENTO DO MOVIMENTO NACIONAL PELA CIDADANIA E SOLIDARIEDADE/ NÓS PODEMOS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E OBJETIVO DO MOVIMENTO 2 Artigo 1º O Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade/Nós

Leia mais

Autorizada reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.

Autorizada reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte. 3 Presidente da República Fernando Henrique Cardoso Ministro de Estado da Educação Paulo Renato Souza Secretário Executivo Luciano Oliva Patrício Secretária de Educação Especial Marilene Ribeiro dos Santos

Leia mais

CARGO: PROFESSOR Síntese de Deveres: Exemplo de Atribuições: Condições de Trabalho: Requisitos para preenchimento do cargo: b.1) -

CARGO: PROFESSOR Síntese de Deveres: Exemplo de Atribuições: Condições de Trabalho: Requisitos para preenchimento do cargo: b.1) - CARGO: PROFESSOR Síntese de Deveres: Participar do processo de planejamento e elaboração da proposta pedagógica da escola; orientar a aprendizagem dos alunos; organizar as atividades inerentes ao processo

Leia mais

Índice. Grupo 5.3 - Módulo 2

Índice. Grupo 5.3 - Módulo 2 GRUPO 5.3 MÓDULO 2 Índice 1. Sistemas de Ensino...3 2. Sistema Federal de Ensino...4 3. Sistema Estadual de Ensino...5 4. Diretoria Regional de Ensino no Sistema Estadual de Ensino...5 2 1. SISTEMAS DE

Leia mais

CME BOA VISTA ESTADO DE RORAIMA PREFEITURA MUNIPAL DE BOA VISTA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

CME BOA VISTA ESTADO DE RORAIMA PREFEITURA MUNIPAL DE BOA VISTA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO CME BOA VISTA ESTADO DE RORAIMA PREFEITURA MUNIPAL DE BOA VISTA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO RELATO DE EXPERIÊNCIAS ENCONTRO DE CAPACITAÇÃO DE CONSELHEIROS

Leia mais

Etapas para a Elaboração de Planos de Mobilidade Participativos. Nívea Oppermann Peixoto, Ms Coordenadora Desenvolvimento Urbano EMBARQ Brasil

Etapas para a Elaboração de Planos de Mobilidade Participativos. Nívea Oppermann Peixoto, Ms Coordenadora Desenvolvimento Urbano EMBARQ Brasil Etapas para a Elaboração de Planos de Mobilidade Participativos Nívea Oppermann Peixoto, Ms Coordenadora Desenvolvimento Urbano EMBARQ Brasil Novo cenário da mobilidade urbana Plano de Mobilidade Urbana:

Leia mais

EIXO 5 GESTÃO DA POLÍTICA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PROPOSTAS APROVADAS OBTIVERAM ENTRE 80 e 100% DOS VOTOS

EIXO 5 GESTÃO DA POLÍTICA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PROPOSTAS APROVADAS OBTIVERAM ENTRE 80 e 100% DOS VOTOS EIXO 5 GESTÃO DA POLÍTICA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PROPOSTAS APROVADAS OBTIVERAM ENTRE 80 e 100% DOS VOTOS Garantir a elaboração e implementação da política e do Plano Decenal

Leia mais

PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA e AÇÕES DO PACTO

PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA e AÇÕES DO PACTO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA e AÇÕES DO PACTO Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa É um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados

Leia mais

LEI COMPLEMENTAR Nº 97, DE 9 DE JUNHO DE 1999. Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas.

LEI COMPLEMENTAR Nº 97, DE 9 DE JUNHO DE 1999. Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas. LEI COMPLEMENTAR Nº 97, DE 9 DE JUNHO DE 1999 Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta

Leia mais

1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS

1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS 1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS 1.1. Diretoria Executiva (DEX) À Diretora Executiva, além de planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar as atividades da Fundação, bem como cumprir e fazer cumprir

Leia mais

OS PROJETOS DE LEI EM TRAMITAÇÃO NO CONGRESSO NACIONAL QUE INCIDEM SOBRE A AGENDA INSTITUINTE DO SNE

OS PROJETOS DE LEI EM TRAMITAÇÃO NO CONGRESSO NACIONAL QUE INCIDEM SOBRE A AGENDA INSTITUINTE DO SNE OS PROJETOS DE LEI EM TRAMITAÇÃO NO CONGRESSO NACIONAL QUE INCIDEM SOBRE A AGENDA INSTITUINTE DO SNE Suely Melo de Castro Menezes Maria Beatriz Mandelert Padovani Projetos de Lei em trâmite para a criação

Leia mais

Alfabetização. Cleuza Repulho Dirigente Municipal de Educação de São Bernardo do Campo/ SP Presidenta da Undime

Alfabetização. Cleuza Repulho Dirigente Municipal de Educação de São Bernardo do Campo/ SP Presidenta da Undime Alfabetização Cleuza Repulho Dirigente Municipal de Educação de São Bernardo do Campo/ SP Presidenta da Undime Cleuza Repulho Dirigente Municipal de Educação de São Bernardo do Campo/ SP Presidenta da

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011

TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011 TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011 Objeto da contratação Consultor sênior Título do Projeto Projeto BRA 07/010 Designação funcional Duração do contrato Consultoria por produto 04 meses Data limite para envio

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº...

PROJETO DE LEI Nº... PROJETO DE LEI Nº... Estabelece os componentes municipais do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN, criado pela Lei Federal nº 11.346, de 15 de setembro de 2006. A Câmara Municipal

Leia mais