MODELAGEM E ANÁLISE DOS PROCESSOS DE NEGÓCIOS EM UM ESCRITÓRIO DE PROJETOS PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MODELAGEM E ANÁLISE DOS PROCESSOS DE NEGÓCIOS EM UM ESCRITÓRIO DE PROJETOS PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL"

Transcrição

1 XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. MODELAGEM E ANÁLISE DOS PROCESSOS DE NEGÓCIOS EM UM ESCRITÓRIO DE PROJETOS PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL Gisele Mancini Nossar Gomes (IIPR) gmngomes@hotmail.com Marco Antonio Busetti de Paula (PUCPR) marco.busetti@pucpr.br Organizações trabalham por processos. Cada ato de criar, produzir, vender um produto ou fornecer um serviço pode ser visto como o objetivo de um conjunto de atividades realizadas numa sequência lógica, com determinadas entradas e saídas, uttilizando recursos e monitorando o desempenho para o alcance de tal objetivo.independente da forma como esses processos são concebidos, compreendidos e comunicados dentro da organização, eles existem e são determinantes para a qualidade do produto ou serviço a ser entregue ao cliente. Muitos dos escritórios na área da Construção Civil não possuem mecanismos de gestão de seus processos organizacionais, gerando descontroles que poderiam ser evitados se no processo de elaboração/produção do Projeto fossem substituídos certos procedimentos não-eficientes por novas formas de execução. Os modelos obtidos no mapeamento e modelagem dos diversos processos recorrentes dentro dos escritórios, através de Business Process Management (BPM), permitirão diagnósticos e avaliações - qualitativas e quantitativas - sobre indicadores de desempenho, cuja finalidade é proporcionar ao gestor de um processo (ou de uma organização) uma maneira de otimizar seu processo de negócio e consequentemente aprimorar o serviço prestado ao cliente. Palavras-chaves: Processo, gestão, modelagem, BPM

2 .1 1. Introdução Poucas técnicas de gerenciamento são usadas na área de Arquitetura e Urbanismo, principalmente quando estão inseridas dentro de um contexto de escritórios de pequeno porte. Porém, o processo de elaboração de um projeto de construção civil, mesmo quando executado por um pequeno escritório, pode chegar a altos níveis de complexidade, quando o produto final engloba o serviço de arquitetura unido a um conjunto de projetos complementares, elaborados por equipes multidisciplinares e a ele relacionados. A maioria dos escritórios reconhece a importância de um melhor conhecimento sobre si mesmos para consolidar uma administração mais ágil e pró-ativa perante o mercado, mesmo que os mesmos não possuam mecanismos de gestão de seus processos organizacionais. Para que estes referidos escritórios passem a deter o controle de seus serviços, além de um melhor gerenciamento de sua organização, será proposta uma abordagem baseada em BPM (Business Process Management) no mapeamento e modelagem de processos. Dessa forma, foi pensada uma nova forma de visualização de todas as atividades envolvidas a um projeto arquitetônico, para então sugerir uma nova forma de execução, otimizando o referido processo, desde o primeiro contato com o cliente até a entrega do projeto executivo. 2. Gestão de Projetos A implantação de um novo processo de negócio, ou melhor, a criação do documento que o estabelece pode ser vista como um projeto, planejado e gerenciado de acordo com as metodologias e conceitos próprios de um projeto. A sua gestão envolve o comprometimento da equipe para torná-lo adequado à realidade da organização e do negócio, além da aplicação de técnicas e conhecimentos adquiridos em publicações pertinentes ao bom desenvolvimento de uma Gestão de Projetos. Porém, cabe lembrar que cada projeto trará particularidades, exigindo cautela do profissional ao aplicar os conhecimentos absorvidos conceitualmente. 3. A metodologia e o método BPM Business Process Management (BPM) é uma metodologia de gestão por processos, cuja finalidade é proporcionar aos gestores uma maneira de aprimorar o serviço prestado ao cliente, através de aprimoramento do processo de negócio. Dentro da metodologia, o método BPM (Business Process Modeling) é capaz de controlar, através de índices de avaliação de processos, o tempo de sua execução e seu desempenho, gerando melhorias no tocante ao tempo gasto no processo, eficácia, qualidade ou custo, durante seu acompanhamento. Ainda é possível a integração de processos de negócios de diferentes áreas, formando um único e mais facilmente controlável. A metodologia é composta de quatro etapas de desenvolvimento do método (Baldam,2007) e pode ser seguida por grupos de melhoria formados com o pessoal envolvido, sobretudo os executores, e as partes interessadas. São elas (as etapas): 2

3 Planejamento: onde ocorre a definição das atividades de BPM necessárias para que as metas da organização sejam alcançadas. Modelagem: feita em duas etapas. A modelagem do estado atual do processo As Is modelando o estado atual do processo exatamente como ele ocorre, com falhas e carências. A modelagem do estado futuro (desejado) To Be na qual se questionam formas de melhoria do processo, utilizando abordagens de otimização e obtendo, como resultado, o redesenho do processo, a documentação-suporte deste redesenho, uma confirmação do alinhamento à estratégia, um plano de desenvolvimento e treinamento da equipe ou ainda gerar relatório de impactos ou um novo plano de comunicação do processo (O Connell, Pyke & Whitehead, 2006; Jeston & Nelis, 2006). Execução do novo modelo: análise das mudanças e dos impactos positivos e negativos. A implantação dessa execução é tratada muitas vezes como um projeto, podendo ser aplicadas as diretrizes do PMI (Baldam, 2007). Controle e análise dos dados obtidos no novo processo, sobre os quais serão montados indicadores gerais que o avaliarão. 4. BPMN A especificação BPMN, lançada pela BPMI (Business Process Management Initiative), foi resultado de um trabalho dedicado à definição de notação e semântica do BPD (Business Process Diagram). Seu objetivo foi gerar um padrão de comunicação entre os envolvidos em um processo, possibilitando a redução de perdas na interatividade entre projeto lógico e projeto físico na área de engenharia de softwares comparativamente, pode ser usado também em outras áreas. O BPMN possui especificações de fácil trabalhabilidade, capazes de representar diversos níveis de processo dentro de um único diagrama BPD. Tal diagrama é composto de elementos gráficos padronizados e facilmente trabalháveis pelos modeladores e leitores do diagrama, já que sua representação gráfica se apoia em outros padrões já utilizados em outras técnicas. Estes elementos possuem significados diversos, de acordo com a sua forma e, quando unidos em um diagrama, podem representar os mais variados processos, possibilitando a comunicação de diversos deles através da padronização. As categorias básicas de elementos são quatro e assim definidas: a) Objetos de fluxo: o Evento identifica algo que geralmente afeta o fluxo do processo. Pode representar Início, Intermédio ou Fim, de acordo com a sua interferência no fluxo. A Atividade é uma tarefa a ser desempenhada ou ainda um sub-processo e o Gateway simboliza as decisões a serem tomadas ao longo do processo. b) Objetos de conexão: unem Objetos de Fluxo, formando uma estrutura básica do BPD. O Fluxo de Sequência indica a direção e a sequência das atividades no processo. Podem aparecer sob aspectos de divergência (desencadeando duas ou mais saídas para o mesmo objeto de fluxo) ou de convergência, sob a qual há várias entradas para a atividade mas apenas uma saída. O Fluxo de Mensagens mostra a troca de mensagens entre participantes do processo, enquanto a Associação relaciona dados, textos e outros artefatos a objetos de fluxo. c) Entidades: separam as atividades em categorias distintas, evidenciando diferentes responsabilidades dos envolvidos. Pode ser Pool representando um participante do processo 3

4 ou Lane subdivisão dos Pools, representando diferentes perfis que atuam como participantes do processo e executam distintas atividades dentro do mesmo Pool. d) Artefatos: Objetos de Dados requeridos ou produzidos nas atividades; Anotações contendo informações importantes para utilizador do diagrama e Grupo demonstrando um agrupamento de atividades e elementos importantes, sem afetar o fluxo de processo. A partir dessas categorias e desses elementos básicos, podem ser gerados outros mais específicos, os quais demonstrarão com maior clareza a característica de cada elemento, através de sua simbologia. Na verdade, serão aprimoramentos, utilizando sempre a simbologia básica de eventos ou atividades e complementando o símbolo com informações adicionais. Figura 1 - BPMN - Representação de Objetos de Fluxo Eventos, Atividades e Gateways. Figura 2 - BPMN - Representação de Objetos de Conexão e de Raias (Swimlanes) Figura 3 - BPMN - Representação dos Artefatos 4

5 5. Gestão por Processos Processo é um conjunto de atividades que, seguindo uma sequência lógica, cumpre o objetivo de produzir um bem ou serviço (Hammer e Champy, 1994). Nessa sequência estarão uma ou um conjunto de atividades que toma um input, valores serão acrescidos até que o mesmo fornecerá um output ao cliente específico (GONÇALVES, 2000, p.7). Além do input e do output, há ainda a utilização de recursos e formas de controle do próprio processo. Segundo KENN (1997), processos organizacionais podem ser definidos como qualquer outro trabalho recorrente, ou ainda, um conjunto de atividades coordenadas, envolvendo pessoas, procedimentos, recursos e tecnologia. Já os processos de negócios são compostos de atividades voltadas para criar valor para seus clientes, operadas por pessoas ou máquinas e envolvendo unidades da organização que responderão pelo processo (BARBARÁ, 2006).Uma gestão por processos se faz quando as atividades realizadas estão relacionadas diretamente com os objetivos da organização. Nem sempre é facilmente gerida, pois envolvem decisões estratégicas e abordam todo o sistema produtivo. Todavia, ao garantir que os processos sejam corretamente executados, a empresa avança em direção às suas metas e agrega valor para seus clientes. Recordando como funciona o modelo tradicional de gestão entende-se o porquê de se aplicar o modelo de gestão por processos. A estrutura da organização tradicional é constituída em formato de pirâmide, onde na base situam-se os funcionários operacionais, não participantes das decisões. Sobre a base, emergem camadas gerenciais intermediárias e, no vértice, gerentes dos níveis mais elevados e estratégicos, responsáveis por todas as decisões, direta ou indiretamente. Nesse modelo de gestão, os processos são delimitados dentro de suas áreas, formando ilhas de conhecimento : alcançam objetivos próprios e sob sua específica gerência. Já uma gestão por processos implica numa visão horizontal da organização, pois o foco está nos processos estratégicos e multifuncionais e não em torno de áreas ou funções. As áreas funcionais não deixam de existir, mas auxiliam nos processos de negócios, cujo objetivo é responder ao cliente e às suas expectativas. Os processos de negócios atuam como processos únicos dentro das organizações e permearão todas as outras funções, sendo apoiados por todos os envolvidos, sejam com funções operacionais ou estratégicas. A tabela abaixo evidencia essa mudança de foco entre os dois modelos citados: MODELO DE GESTÃO TRADICIONAL FOCO CHEFE CLIENTE MODELO GESTÃO POR PROCESSOS RELACIONAMENTO PRIMÁRIO CADEIA DE COMANDO CLIENTE - FORNECEDOR ORIENTAÇÃO HIERÁRQUICA PROCESSO TOMADA DE DECISÃO GERÊNCIA TODOS OS PARTICIPANTES ESTILO AUTORITÁRIO PARTICIPATIVO Quadro 1 - Visão Tradicional x Visão por Processos (UNICAMP, 2003) 5

6 As funções das pessoas envolvidas no modelo de gestão por processo são conhecidas por todos os seus integrantes. Isso possibilita a existência de uma distribuição mais justa do trabalho e do conhecimento, não baseada em subdivisões de departamentos. Já o responsável pelo processo, este sim, tem uma visão ampla do processo e consequentemente, um maior controle sobre ele, além de deter a responsabilidade sobre o todo envolvido. 6. Os processos e o sistema de Gestão da Qualidade O modelo de gestão por processos é um método que resulta inevitavelmente na agregação de valor ao sistema produtivo, pois se trabalha sob condições controladas, racionalizando o uso dos recursos e controlando a qualidade que o cliente final (foco desse modelo de gestão) deseja obter. Porém, para que isso ocorra é necessário que todos os envolvidos trabalhem para eliminar desperdícios de custo, tempo ou de recursos. Através da modelagem do processo atual, são evidenciados os gargalos do processo. Estes correspondem às atividades que interferem diretamente sobre o andamento do mesmo, pois estão comprometendo as demais atividades subseqüentes. Nem sempre facilmente identificados, o tratamento destes gargalos são de suma importância para a qualidade do produto/serviço final e, quando diagnosticados, certamente ocorrerão mudanças no processo para que a melhoria se faça de forma mais efetiva. A representação gráfica do processo ajudará a mostrar onde o fluxo poderá ser melhorado. Todavia, antes de analisar o modelo elaborado, aconselha-se saber se deverão existir mudanças na estrutura organizacional da empresa que impactarão diretamente sobre o processo; necessidades de mudança na organização (como redução de custo, tempo, aumento da qualidade, de recursos) ou ainda mudanças nas exigências do cliente. Além dessas considerações, deve-se analisar se o processo está conseguindo chegar a um resultado satisfatório tanto para a organização quanto para o cliente e se a equipe está conseguindo desenvolver as atividades tal como foram desenhadas, pois pode acontecer da equipe não deter os recursos necessários para o bom desenvolvimento das atividades ou não reconhecer efetivamente os resultados a serem alcançados. Como metodologia para a implantação de melhorias no processo, é possível utilizar o PDCA, ao entender o processo atual, desenvolver mudanças, testar as alternativas e implementar as mudanças bem-sucedidas. Todavia, em qualquer ferramenta utilizada deve-se ter o entendimento do processo como um sistema, ou seja, estar ciente de que há diferentes níveis que devem ser trabalhados. A relevância de cada nível aumenta à medida que se distancia do macro e se aproxima do nível micro, ou seja, atuando e melhorando cada tarefa ou atividade, automaticamente será gerada uma melhoria do macrossistema. 7. Os processos e a Gestão do Tempo Através do conhecimento das restrições temporais dos processos e subprocessos definidos na etapa de Planejamento da implantação de BPM, bem como das atividades a eles pertencentes, formula-se o cronograma do processo atual, para que se tenha uma estimativa do tempo gasto para o alcance dos objetivos propostos na organização. Essa informação servirá também para as etapas de simulação, execução, monitoramento e controle. Estando dentro do previsto e dentro do prazo estipulado para a entrega junto ao Contratante, serão necessários somente ajustes para uma melhoria contínua do processo, através do controle periódico do cronograma, visando a uma perfeita sincronização das atividades e dos envolvidos. Se na análise do processo atual for 6

7 diagnosticado um tempo excedente ao admitido pelo cliente no momento da contratação do serviço, uma análise criteriosa dos gargalos do processo deverá ser realizada, para que se chegue a um processo minimamente aceitável. Muitas vezes o processo extrapola o prazo admitido em contrato por culpa do próprio Contratante, visto que muitas atividades desenvolvidas no processo dependerão de documentos ou informações a ele pertencentes. Porém, o que se observa na prática é que o Contratante não considera esse atraso no envio das informações para receber o produto final, cabendo ao escritório de projetos gerir as outras atividades em tempo compensatório ou sendo penalizado pelo atraso acumulado ao longo do processo. Através da modelagem do processo desejado, serão definidos os prazos para todos os envolvidos, atribuindo para cada atividade o tempo certo de entradas e saídas. Estando dentro ou fora do escritório de projetos, independentemente, os envolvidos deverão cumpri-los, gerando uma justa distribuição de responsabilidade, para Contratante e Contratado, no processo. 8. O processo desenvolvido Caso estudado O caso estudado refere-se a um escritório de projetos de arquitetura e engenharia que tem, como principal produto, projetos executivos para construção e/ou reforma de ambientes institucionais e corporativos. Apesar de ser um escritório relativamente pequeno, seus clientes são, em sua maioria, empresas de grande porte, possuidoras de rigorosos processos produtivos e detentoras de variadas normas de qualidade. Fica a cargo do escritório entregar os projetos ao cliente, de acordo com as normas da ABNT referentes a esse tipo de serviço (NBR e NBR ). Para a prestação desses serviços, após a reunião de contratação, a empresa em questão entra em contato com as empresas de engenharia e expõe a demanda do cliente para que sejam fixados preços para os projetos complementares (estrutural, elétrico, hidrossanitário, etc.). A partir desse momento, toda a responsabilidade sobre o serviço a ser prestado ao contratante, inclusive dos serviços terceirizados, cai sobre a empresa contratada. A importância de se ter um bom processo de negócio é grande, já que o projeto final deverá ser apresentado ao cliente como um só, independente do número de terceiros que o complementou. A aplicação da metodologia BPM cobriu todo o processo de elaboração do Projeto, desde o contato com o cliente até sua entrega para início das obras. A documentação do processo começa com o levantamento do macroprocesso, ou seja, dos processos relacionados à empresa em geral. Posteriormente, partiu-se para a definição dos processos relacionados às etapas e às atividades desenvolvidas, bem como as entradas e saídas. Através do conhecimento e análise de todo o processo de negócio, foi utilizada a ferramenta 5W1H para descrever cada atividade do processo e suas inter-relações. Esta ferramenta permite o planejamento de ações a serem tomadas e pode ser apresentada através de uma planilha. Além das descrições citadas, foi incorporado à análise o elenco de documentos de entrada e saída, bem como o cliente de cada atividade (interno ou externo) diretamente envolvido. Como resultado, obteve-se o mapeamento do processo atual As Is (anexo I) de acordo com a notação BPMN. 9. Diagnóstico A análise da modelagem As Is permitiu concluir que um problema do processo é a falta de rigor com o tempo de conclusão dos entregáveis, sob justificativa do foco na qualidade do produto final. As revisões tornam-se, muitas vezes, vícios de vários escritórios de projeto. Como constatado neste caso estudado, esse grande número de revisões é aceito sem maiores objeções 7

8 pelos envolvidos por serem, aquelas, relacionadas à busca por um projeto isento de erros. As revisões, conforme mostrado na modelagem, ocorrem, via de regra, após a conclusão do desenho de um projeto a ser entregue ao Contratante e antes de sua montagem. Porém, há casos em que essa ordem é quebrada e ela acaba acontecendo simultaneamente a outras atividades, o que possibilita a invalidação de alguma delas, caso venha a ser alterado, no projeto, algo relacionado a essas outras atividades simultâneas. São processos compensatórios, identificados na modelagem por simbologia específica, explicados como modos para tratar falhas no processo que possam ocorrer durante sua execução, requerendo que trabalhos processados nos passos anteriores sejam desfeitos (DE SORDI, 2008). Além disso, essas revisões podem atrasar o processo a ponto de torná-lo ineficiente caso feitas de maneira descontrolada. As atividades que ocorrem antes das revisões geralmente estão relacionadas aos projetos complementares e possuem grande carga de responsabilidade sobre o número de revisões a que o Projeto é submetido. Isso ocorre de duas formas no caso estudado: uma porque a equipe do escritório envia o Projeto Arquitetônico para os Complementares antes de concluída a Revisão e os profissionais contratados não chegam a receber a versão corrigida dos projetos, sabendo das mudanças apenas por telefone ou explicativo. Outra porque os profissionais dos Projetos Complementares recebem as duas versões do Projeto Arquitetônico (antes e depois da Revisão), mas negligenciam as mudanças da segunda, pois causaria um retrabalho para os projetistas complementares se atualizassem seus projetos em virtude das mudanças ocorridas na segunda versão (pós-revisão). A consequência desses fatores é uma sobrecarga da equipe de projetos para verificar exaustivamente, em cada entrega de Projeto Complementar, a compatibilização entre as versões das Revisões, em vez de se concentrar somente na compatibilização da solução técnica adotada. O resultado é uma demora cada vez maior do tempo gasto na compatibilização, a cada final de Revisão, mesmo que o propósito da mesma seja justamente o oposto: diminuir paulatinamente o número de erros do Projeto. Percebe-se que, além da falta de controle do número de revisões, ocorrem também, ao longo do processo, dois outros problemas: O primeiro é relacionado à comunicação entre os envolvidos, com falta de comprometimento em reuniões (não explicitando tudo o que os outros participantes devem saber ou ainda não comparecendo a elas, enviando profissionais substitutos sem a competência necessária ou sem poder de decisão nas reuniões). Já o segundo problema é a verificação de entregas incompletas ao longo do processo por parte dos envolvidos entre escritório e contratados, tendo sido constatadas divergências entre projetos elaborados no escritório e soluções sugeridas pelos profissionais contratados, além de erros de compatibilização entre os diversos projetos produzidos. 10. Redesign do processo O redesenho partiu do princípio que o maior problema do processo atual é a grande quantidade de revisões feitas ao longo da elaboração do Projeto. Para isso, foi necessário enfocar o que acontece antes das atividades de revisão, para que o projeto chegue nessa etapa o mais próximo do formato da entrega possível. A remodelagem foi pensada a gerar uma melhoria do fluxo de informações justamente nessa etapa anterior às revisões, principalmente naquelas que exigem uma eficiente comunicação entre o escritório de projetos e seus contratados para a elaboração dos projetos complementares. A partir daí, as soluções sugeridas foram, para o subprocesso Projeto Executivo: 8

9 O fluxo de sequência partirá, na modelagem To Be, diretamente da Correção para uma próxima Revisão. Isso para que, entre a correção do Projeto e a próxima Revisão, não haja um novo desenho. Em outras palavras, nenhuma informação poderá entrar no momento da correção que interfira na qualidade e na objetividade desta etapa do processo. Todas as informações pertinentes ao Projeto Executivo deverão ser previamente analisadas, processadas e compatibilizadas, sem interferirem posteriormente no momento da Revisão. Isso se refere às entregas dos projetos complementares, definições de tecnologias a serem adotadas, formas de representação e todas as outras considerações a respeito do projeto que podem ocorrer durante o processo. Igualmente válida é a idéia de não ser possível um fluxo de informações entre a Revisão e os escritórios de projetos complementares, salva hipótese de mudança no Escopo por parte do Contratante ou situações extraordinárias que exijam uma reformulação do Projeto, independente do estágio em que ele se encontre. Além disso, na modelagem To Be foi descartado o fluxo de sequência entre as atividades Elaboração do Projeto Executivo Arquitetônico e Encaminhamento do Projeto aos Complementares, devendo haver, necessariamente, uma Revisão e uma Correção (pelo menos) antes do encaminhamento aos escritórios de projetos complementares. Esse procedimento pode parecer atrasar o andamento do processo, já que se deve esperar a correção do Arquitetônico para o envio aos Complementares, mas certamente essa diferença no cronograma será reduzida ao longo do processo, ao serem evitadas revisões decorrentes de erros de desenho não averiguados antes do envio do projeto aos Complementares modelados no processo atual As Is. 11. Conclusão Organizações, não importando o tipo nem a área de atuação, trabalham por processos. Cada ato de criar, produzir, vender um produto ou fornecer um serviço pode ser visto como o objetivo de um conjunto de atividades realizadas numa sequência lógica, com determinadas entradas e saídas, recursos utilizados e formas de controle específicos para o alcance de tal objetivo. Independente da forma como esses processos são concebidos, compreendidos e comunicados dentro da organização, eles existem e são determinantes para a qualidade do produto ou serviço a ser entregue ao cliente. Como foi visto, o Business Process Management (BPM) pode auxiliar na gestão desses processos, fornecendo um método de visualização de todo o processo de negócio, de maneira simples e acessível a todos os envolvidos. Ao entender o processo como um todo, cada envolvido é capaz de se conscientizar da importância que representa, a todo o processo, a atividade por ele desempenhada. Através do caso estudado e do processo modelado no trabalho que se apresentou, pode-se dizer que também na área da Construção Civil a metodologia pode ser amplamente aplicada, no tocante à elaboração e entrega do Projeto Civil. Pode resultar na agregação de valor a este produto final ao se trabalhar sob condições controladas, racionalizando o uso dos recursos e controlando a qualidade que o Contratante deseja obter. A ferramenta, quando implantada, através na notação BPMN, mostra ser de fácil manuseio, requerendo pouco tempo de aprendizagem e com rápida obtenção e manipulação de dados. Como na aplicação do método o inteiro processo de negócios é metodicamente desenhado, crê-se que 9

10 todos os envolvidos possuirão a mesma visão do que será feito, não importando as opiniões pessoais dos membros da equipe a respeito do modo de realização da atividade. Logicamente é possível, se conveniente, mudar (redesenhar) o processo, mas os objetivos definidos em vigor são aqueles a serem sempre perseguidos, por todos, igualmente. Outra vantagem é a diminuição de tempo perdido com a comunicação, visto que dentro do processo as informações circulam com mais velocidade, além de serem mais facilmente controladas e monitoradas. Por fim, pode-se dizer que em uma gestão por processos, quando bem consolidada e apoiada pela Direção, a ocorrência de erros diminui à medida que o processo acontece, pois erros verificados e corrigidos dificilmente têm a oportunidade de serem reincidentes. Porém, para trabalhar por processos torna-se necessário, além do apoio da Direção da Organização, a conscientização de todos os envolvidos de que uma série de mudanças nos métodos de trabalho irá acontecer. Toda a equipe, contratantes e contratados, deverão aceitar a mudança na cultura da organização que o método irá gerar, combater a resistência a essa mudança, enfatizar a responsabilidade de cada envolvido e enfatizar a importância do trabalho de equipe. Referências AALST, Will M.P. van der., Business Process Management, International Conference BMP 2003, Eindhoven, Springer, AUTOCAD User Documentation, User s Guide, Software AutoCAD 2002, AUTODESK, BALDAM, R; [et al]. Que ferramenta devo usar? Ferramentas tecnológicas aplicáveis à gestão de empresas, racionalização do trabalho e gerenciamento do conhecimento. Rio de Janeiro, Qualitymark, BALDAM, R; [et al]. Gerenciamento de Processos de Negócios. BPM Business Process Management. São Paulo, Érica, BARBARÁ, Saulo, Gestão por Processos. Fundamentos, técnicas e modelos de implementação. Rio de Janeiro, Qualitymark, BizAgi Process Modeler, Disponível em < Acessado em: 10/02/2009. BURLTON, R. Business process Management: profiting from process. Indianapolis: Sams Publishing, CRUZ, Tadeu. Workflow: a tecnologia que vai revolucionar processos, São Paulo, Atlas, D ASCENÇÃO, Luiz Carlos M., Organização Sistemas e Métodos. São Paulo: Atlas, ISBN DUTRA JÚNIOR, Antônio, Fundamentos da Gestão de Processos, Disponível em < Acessado em 18/02/2009. GONÇALVES, José E.L. As empresas são Grandes Coleções de Processos. ERA Revista de Administração de Empresas/EAESP/ FGV. São Paulo, vol.40, nº1, PP

11 HAMMER, M e CHAMPY, J. Reengenharia: revolucionando a empresa em função dos clientes da concorrência e das grandes mudanças da gerência. 30.ed. Rio de Janeiro, Campus, HARRINGTON, H.; ESSELING, E.K.C.; NIMWEGEN, H.V. Business Process Improvement: documentation, analysis, design and management of business process improvement. New York, McGraw-Hill, JESTON, J.; NELIS, J. Business Process Management: practical guidelines to successful implementations. Oxford: Elsevier, p.299 a 315. KENN, Peter G. The process edge. Cambridge: Harvard Business School, NBR Elaboração de Projetos de Edificações Atividades técnicas, Rio de Janeiro, ABNT, NBR Elaboração de projetos de edificações Arquitetura, Rio de Janeiro, ABNT, NBR Representação de projetos em arquitetura; Rio de Janeiro: ABNT; O CONNELL, J.; PYKE, J.; WHITEHEAD. Mastering your organization s processes. Cambridge University Press,

12 Anexo I Modelagem dos processos atual As Is e modificado To Be 12

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos

Roteiro SENAC. Análise de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos. Planejamento do Gerenciamento de Riscos SENAC Pós-Graduação em Segurança da Informação: Análise de Riscos Parte 2 Leandro Loss, Dr. Eng. loss@gsigma.ufsc.br http://www.gsigma.ufsc.br/~loss Roteiro Introdução Conceitos básicos Riscos Tipos de

Leia mais

Guia de utilização da notação BPMN

Guia de utilização da notação BPMN 1 Guia de utilização da notação BPMN Agosto 2011 2 Sumário de Informações do Documento Documento: Guia_de_utilização_da_notação_BPMN.odt Número de páginas: 31 Versão Data Mudanças Autor 1.0 15/09/11 Criação

Leia mais

Disciplina: GESTÃO DE PROCESSOS E QUALIDADE Prof. Afonso Celso M. Madeira

Disciplina: GESTÃO DE PROCESSOS E QUALIDADE Prof. Afonso Celso M. Madeira Disciplina: GESTÃO DE PROCESSOS E QUALIDADE Prof. Afonso Celso M. Madeira 3º semestre CONCEITOS CONCEITOS Atividade Ação executada que tem por finalidade dar suporte aos objetivos da organização. Correspondem

Leia mais

Estabelecer os procedimentos para o gerenciamento dos processos de trabalho do TJAC.

Estabelecer os procedimentos para o gerenciamento dos processos de trabalho do TJAC. Código: MAP-DIGES-003 Versão: 00 Data de Emissão: 01/01/2013 Elaborado por: Gerência de Processos Aprovado por: Diretoria de Gestão Estratégica 1 OBJETIVO Estabelecer os procedimentos para o gerenciamento

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DE PROCESSOS Atualizado em 21/12/2015 GESTÃO DE PROCESSOS Um processo é um conjunto ou sequência de atividades interligadas, com começo, meio e fim. Por meio de processos, a

Leia mais

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03

PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL. Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL Diretrizes e Estratégias para Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil Projeto 914 BRA5065 - PRODOC-MTC/UNESCO DOCUMENTO TÉCNICO Nº 03 RELATÓRIO TÉCNICO CONCLUSIVO

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

WORKSHOP MELHORIA DE PROCESSOS

WORKSHOP MELHORIA DE PROCESSOS WORKSHOP MELHORIA DE PROCESSOS Superintendência de Planejamento e Gestão Escritório de Processos Organizacionais Goiânia, 27 de maio de 2009 Objetivos: WORKSHOPS DE MELHORIA DE PROCESSOS Promover o mapeamento,

Leia mais

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL DO BANCO COOPERATIVO SICREDI E EMPRESAS CONTROLADAS Versão : 31 de dezembro de 2008 CONTEÚDO 1. INTRODUÇÃO...3 2. ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL...3

Leia mais

PLANEJAMENTO COMO PROCESSO ADMINISTRATIVO

PLANEJAMENTO COMO PROCESSO ADMINISTRATIVO 1 PLANEJAMENTO COMO PROCESSO ADMINISTRATIVO Aline Silva SANTOS 1 RGM 088607 Andressa Faustino da SILVA¹ RGM 089712 Diego Dias dos SANTOS¹ RGM 087266 Tatiane Gomes dos SANTOS¹ RGM 089204 Viviane Regina

Leia mais

Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios

Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Cronograma das Aulas. Hoje você está na aula Semana

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

4 Metodologia e estratégia de abordagem

4 Metodologia e estratégia de abordagem 50 4 Metodologia e estratégia de abordagem O problema de diagnóstico para melhoria da qualidade percebida pelos clientes é abordado a partir da identificação de diferenças (gaps) significativas entre o

Leia mais

BPMN Business Process Modeling Notation

BPMN Business Process Modeling Notation BPMN Business Process Modeling Notation Business Process Modeling Notation Página 1 Objetivo O objetivo deste curso é apresentar os elementos da notação de modelagem de processos de negócio BPMN 1.1 (Business

Leia mais

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos

Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos Março de 2010 UM NOVO PARADIGMA PARA AS AUDITORIAS INTERNAS Por que sua organização deve implementar a ABR - Auditoria Baseada em Riscos por Francesco De Cicco 1 O foco do trabalho dos auditores internos

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO Atualizado em 30/12/2015 GESTÃO DE DESEMPENHO A gestão do desempenho constitui um sistemático de ações que buscam definir o conjunto de resultados a serem alcançados

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo IX Qualidade

Gerenciamento de Projetos Modulo IX Qualidade Gerenciamento de Projetos Modulo IX Qualidade Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento

Leia mais

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP

Planejamento - 7. Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos. Mauricio Lyra, PMP Planejamento - 7 Planejamento do Gerenciamento do Risco Identificação dos riscos 1 O que é risco? Evento que representa uma ameaça ou uma oportunidade em potencial Plano de gerenciamento do risco Especifica

Leia mais

PRODUTOS DO COMPONENTE 3. 3.1 - Modelo de Gestão Organizacional Formulado e Regulamentado

PRODUTOS DO COMPONENTE 3. 3.1 - Modelo de Gestão Organizacional Formulado e Regulamentado PRODUTOS DO COMPONENTE 3 3.1 - Modelo de Gestão Organizacional Formulado e Regulamentado A estruturação do atual modelo de gestão, caracterizou-se pela necessidade de alinhar permanentemente os órgãos

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR DATASUS Maio 2013 Arquivo: Política de Gestão de Riscos Modelo: DOC-PGR Pág.: 1/12 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO...3 1.1. Justificativa...3 1.2. Objetivo...3 1.3. Aplicabilidade...4

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

Capítulo 2. Processos de Software. 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 1

Capítulo 2. Processos de Software. 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 1 Capítulo 2 Processos de Software slide 1 Tópicos apresentados Modelos de processo de software. Atividades de processo. Lidando com mudanças. Rational Unified Process (RUP). Um exemplo de um processo de

Leia mais

Engenharia de Software II

Engenharia de Software II Engenharia de Software II Aula 28 Revisão para a Prova 2 http://www.ic.uff.br/~bianca/engsoft2/ Aula 28-28/07/2006 1 Matéria para a Prova 2 Gestão de projetos de software Conceitos (Cap. 21) Métricas (Cap.

Leia mais

ANEXO 5 ESCOPO DO ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E JURÍDICA

ANEXO 5 ESCOPO DO ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E JURÍDICA ANEXO 5 ESCOPO DO ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E JURÍDICA O estudo a ser entregue deverá avaliar a viabilidade do projeto de PPP proposto segundo a ótica de todos os fornecedores de capital

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

REQUISITOS DE SISTEMAS

REQUISITOS DE SISTEMAS REQUISITOS DE SISTEMAS MÓDULO 2 PROCESSOS DE NEGÓCIOS CONTEÚDO 1. PROCESSOS DE NEGÓCIO IDENTIFICAÇÃO CONCEITOS MODELAGEM (BPM e UML) PROCESSOS X REQUISITOS 1. PROCESSOS DE NEGÓCIO IDENTIFICAÇÃO CONCEITOS

Leia mais

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação.

Todos nossos cursos são preparados por mestres e profissionais reconhecidos no mercado, com larga e comprovada experiência em suas áreas de atuação. Curso Formação Efetiva de Analístas de Processos Curso Gerenciamento da Qualidade Curso Como implantar um sistema de Gestão de Qualidade ISO 9001 Formação Profissional em Auditoria de Qualidade 24 horas

Leia mais

3. Fase de Planejamento dos Ciclos de Construção do Software

3. Fase de Planejamento dos Ciclos de Construção do Software 3. Fase de Planejamento dos Ciclos de Construção do Software A tarefa de planejar os ciclos de construção do software pode partir de diretrizes básicas. Estas diretrizes visam orientar que os ciclos de

Leia mais

20/5/2011. Gestão x avaliação. O ciclo PDCA APO APO. Métodos contemporâneos para avaliação de desempenho

20/5/2011. Gestão x avaliação. O ciclo PDCA APO APO. Métodos contemporâneos para avaliação de desempenho Gestão x avaliação O termo gestão do desempenho surge nos últimos anos como conceito alternativo para as técnicas tradicionais de avaliação de desempenho ; Métodos contemporâneos para avaliação de desempenho

Leia mais

White-box test: Também conhecido como teste estrutural, tem por objetivo validar os dados derivados das funções do sistema.

White-box test: Também conhecido como teste estrutural, tem por objetivo validar os dados derivados das funções do sistema. 22. Planejamento, Especificação e Execução dos Testes A implantação de um sistema de boa qualidade, dentro de um prazo específico, pode ser seriamente prejudicada caso uma etapa extremamente importante

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 Rogério Carlos Tavares 1, José Luis Gomes da Silva² 1 Universidade de

Leia mais

da Qualidade ISO 9001: 2000

da Qualidade ISO 9001: 2000 4 Requisitos Gerais e de Documentação do Sistema da Qualidade ISO 9001: 2000 A implementação, manutenção e melhoria de um sistema da qualidade requer um sistema documental que auxilie no estabelecimento

Leia mais

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA

PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA INTERNA 1/8 Sumário 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Documentos complementares 4 Definições 5 Procedimento 1 Objetivo Este Procedimento tem como objetivo descrever a rotina aplicável aos procedimentos de auditoria interna

Leia mais

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) O PMBoK diz que: O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos e as atividades necessárias para identificar, definir, combinar, unificar e coordenar

Leia mais

QUALIDADE DE SOFTWARE

QUALIDADE DE SOFTWARE DOCENTE PROFESSOR CELSO CANDIDO QUALIDADE DE SOFTWARE Formação: o Bacharel em Sistemas de Informações (SI); o MBA em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Conhecimentos: o Web Designer; o Arquitetura

Leia mais

PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009

PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009 PMBoK Comentários das Provas TRE-PR 2009 Comentário geral: As provas apresentaram grau de dificuldade médio. Não houve uma preocupação da banca em aprofundar os conceitos ou dificultar a interpretação

Leia mais

ESTRESSE OCUPACIONAL SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO

ESTRESSE OCUPACIONAL SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO ESTRESSE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO Página 1 de 9 1. OBJETIVO... 3 2. ESCOPO... 3 3. DEFINIÇÕES... 4 4. ESTRESSE OCUPACIONAL: CARACTERIZAÇÃO... 4 4.1. Conceitos fundamentais... 4 4.2. Conseqüências

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

Atividades da Engenharia de Software ATIVIDADES DE APOIO. Atividades da Engenharia de Software. Atividades da Engenharia de Software

Atividades da Engenharia de Software ATIVIDADES DE APOIO. Atividades da Engenharia de Software. Atividades da Engenharia de Software Módulo 1 SCE186-ENGENHARIA DE SOFTWARE Profª Rosely Sanches rsanches@icmc.usp.br CONSTRUÇÃO Planejamento do Codificação Teste MANUTENÇÃO Modificação 2003 2 Planejamento do Gerenciamento CONSTRUÇÃO de Codificação

Leia mais

Porque estudar Gestão de Projetos?

Porque estudar Gestão de Projetos? Versão 2000 - Última Revisão 07/08/2006 Porque estudar Gestão de Projetos? Segundo o Standish Group, entidade americana de consultoria empresarial, através de um estudo chamado "Chaos Report", para projetos

Leia mais

CURSO: Desenvolvimento Web e Comércio Eletrônico DISCIPLINA: Gestão da Qualidade Professor: Ricardo Henrique

CURSO: Desenvolvimento Web e Comércio Eletrônico DISCIPLINA: Gestão da Qualidade Professor: Ricardo Henrique CURSO: Desenvolvimento Web e Comércio Eletrônico DISCIPLINA: Gestão da Qualidade Professor: Ricardo Henrique UNIDADE 6 GERENCIAMENTO DA ROTINA 1 INTRODUÇÃO 3 O GERENCIAMENTO DA ROTINA 4 CAMPO DE APLICAÇÃO

Leia mais

Política de Gestão de Riscos das Empresas Eletrobras

Política de Gestão de Riscos das Empresas Eletrobras Política de Gestão de Riscos das Empresas Eletrobras Versão 5.0 dezembro 2010 Política de Gestão de Riscos das Empresas Eletrobras Sumário 1. Objetivos 2. Conceitos 3. Referências 4. Princípios 5. Diretrizes

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais Administração de Sistemas de Informação Gerenciais UNIDADE II: E-business Global e Colaboração Prof. Adolfo Colares Uma empresa é uma organização formal cujo o objetivo é produzir s ou prestar serviços

Leia mais

Introdução. Gerência de Projetos de Software. Sumário. Sistemas de Informação para Processos Produtivos

Introdução. Gerência de Projetos de Software. Sumário. Sistemas de Informação para Processos Produtivos Sumário Sistemas de Informação para Processos Produtivos 1. Gerência de 2. Agentes principais e seus papéis 3. Ciclo de vida do gerenciamento de projetos M. Sc. Luiz Alberto lasf.bel@gmail.com Módulo 6

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo III Grupo de Processos

Gerenciamento de Projetos Modulo III Grupo de Processos Gerenciamento de Projetos Modulo III Grupo de Processos Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento

Leia mais

O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional.

O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional. 1 POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL 1.1 Introdução O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional.

Leia mais

Concurso da Prefeitura São Paulo. Curso Gestão de Processos, Projetos e Tecnologia da Informação. Tema: Gestão de Projetos - Conceitos Básicos

Concurso da Prefeitura São Paulo. Curso Gestão de Processos, Projetos e Tecnologia da Informação. Tema: Gestão de Projetos - Conceitos Básicos Contatos: E-mail: profanadeinformatica@yahoo.com.br Blog: http://profanadeinformatica.blogspot.com.br/ Facebook: https://www.facebook.com/anapinf Concurso da Prefeitura São Paulo Curso Gestão de Processos,

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS Versão 5.0 06/12/2010 Sumário 1 Objetivos... 3 2 Conceitos... 3 3 Referências... 4 4 Princípios... 4 5 Diretrizes... 5 6 Responsabilidades... 6 7 Disposições

Leia mais

O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos.

O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos. POLÍTICA DE COMPLIANCE INTRODUÇÃO O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos. Visto isso, a REAG INVESTIMENTOS

Leia mais

GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS FINANCEIRAS SCHAHIN

GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS FINANCEIRAS SCHAHIN GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS FINANCEIRAS SCHAHIN 1. Gerenciamento de Riscos Gerenciamento de Riscos no Banco Schahin S.A. é o processo onde: - São identificados os riscos existentes e potenciais de uma

Leia mais

TRANSIÇÃO DAS CERTIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL, PARA AS VERSÕES 2015 DAS NORMAS.

TRANSIÇÃO DAS CERTIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL, PARA AS VERSÕES 2015 DAS NORMAS. TRANSIÇÃO DAS CERTIFICAÇÕES DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE E SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL, PARA AS VERSÕES 2015 DAS NORMAS. As novas versões das normas ABNT NBR ISO 9001 e ABNT NBR ISO 14001 foram

Leia mais

PREVISÃO DE DEMANDA - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS

PREVISÃO DE DEMANDA - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS CONTEÚDO DO CURSO DE PREVISÃO DE DEMANDA PROMOVIDO PELA www.administrabrasil.com.br - O QUE PREVISÃO DE DEMANDA - TIPOS E TÉCNICAS DE PREVISÃO DE DEMANDA - MÉTODOS DE PREVISÃO - EXERCÍCIOS - HORIZONTE

Leia mais

Trabalho resgatado da época do Sinac. Título: Desenvolvimento de Recursos Humanos para a Comercialização Hortigranjeiro Autor: Equipe do CDRH

Trabalho resgatado da época do Sinac. Título: Desenvolvimento de Recursos Humanos para a Comercialização Hortigranjeiro Autor: Equipe do CDRH Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA Companhia Nacional de Abastecimento Conab Diretoria de Gestões de Estoques Diges Superintendência de Programas Institucionais e Sociais de Abastecimento

Leia mais

3 Gerenciamento de Projetos

3 Gerenciamento de Projetos 34 3 Gerenciamento de Projetos Neste capítulo, será abordado o tema de gerenciamento de projetos, iniciando na seção 3.1 um estudo de bibliografia sobre a definição do tema e a origem deste estudo. Na

Leia mais

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS

Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS Disciplina: Técnicas de Racionalização de Processos Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 04 O PROJETO DE MELHORIA DOS PROCESSOS 3.4 O PROJETO DE MELHORIA DE PROCESSOS 3.4.1 - CONCEITO DE PROJETO

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Introdução. Escritório de projetos

Introdução. Escritório de projetos Introdução O Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK ) é uma norma reconhecida para a profissão de gerenciamento de projetos. Um padrão é um documento formal que descreve normas,

Leia mais

Título: Jurídico-Financeiro: Rompendo barreiras, atingindo o sucesso Categoria: Modelo de Gestão Temática: Financeiro

Título: Jurídico-Financeiro: Rompendo barreiras, atingindo o sucesso Categoria: Modelo de Gestão Temática: Financeiro Título: Jurídico-Financeiro: Rompendo barreiras, atingindo o sucesso Categoria: Modelo de Gestão Temática: Financeiro Resumo: Durante muito tempo a diretoria de Jurídico-Financeiro realizava suas atividades

Leia mais

BSC Balance Score Card

BSC Balance Score Card BSC (Balance Score Card) BSC Balance Score Card Prof. Gerson gerson.prando@fatec.sp.gov.br Uma das metodologias mais visadas na atualidade éobalanced ScoreCard, criada no início da década de 90 por Robert

Leia mais

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição.

Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. Diretrizes para determinação de intervalos de comprovação para equipamentos de medição. De acordo com a Norma NBR 1001, um grande número de fatores influência a freqüência de calibração. Os mais importantes,

Leia mais

Questionário de avaliação de Práticas X Resultados de projetos - Carlos Magno Xavier (magno@beware.com.br)

Questionário de avaliação de Práticas X Resultados de projetos - Carlos Magno Xavier (magno@beware.com.br) Obrigado por acessar esta pesquisa. Sei como é escasso o seu tempo, mas tenha a certeza que você estará contribuindo não somente para uma tese de doutorado, mas também para a melhoria das práticas da Comunidade

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Noções de Administração Pública 31. Processo pode ser conceituado como um conjunto de meios articulados de forma organizada para alcançar os resultados pretendidos e, nesse contexto,

Leia mais

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS)

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS) NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE TÉCNICA DO SETOR PÚBLICO NBCT (IPSAS) Temas para Discussão 1) DISPOSIÇÕES GERAIS 2) DEFINIÇÕES GERAIS 3) CARACTERÍSTICAS E ATRIBUTOS DA INFORMAÇÃO DE CUSTOS 4) EVIDENCIAÇÃO

Leia mais

Minuta de Termo de Referência

Minuta de Termo de Referência Minuta de Termo de Referência Contratação de serviço para elaboração do mapeamento, análise, propostas e implantação de melhorias nos processos de trabalho da Coordenadoria Geral de Licenciamento Ambiental

Leia mais

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS O PAPEL DA FORMAÇÃO ACADÊMICA Segundo diversos autores que dominam e escrevem a respeito do tema,

Leia mais

Questionário de Avaliação de Maturidade Setorial: Modelo PRADO-MMGP

Questionário de Avaliação de Maturidade Setorial: Modelo PRADO-MMGP DARCI PRADO Questionário de Avaliação de Maturidade Setorial: Modelo PRADO-MMGP Versão 1.6.4 Setembro 2009 Extraído do Livro "Maturidade em Gerenciamento de Projetos" 2ª Edição (a publicar) Autor: Darci

Leia mais

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO COORDENAÇÃO-GERAL DE AQUISIÇÕES

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO COORDENAÇÃO-GERAL DE AQUISIÇÕES MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO COORDENAÇÃO-GERAL DE AQUISIÇÕES BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO REPRESENTAÇÃO NO BRASIL SOLICITAÇÃO DE MANIFESTAÇÃO DE

Leia mais

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE ULRICH, Helen Departamento de Engenharia de Produção - Escola de Engenharia

Leia mais

CÓPIA MINISTÉRIO DA FAZENDA Conselho Administrativo de Recursos Fiscais

CÓPIA MINISTÉRIO DA FAZENDA Conselho Administrativo de Recursos Fiscais Fl. 2 MINISTÉRIO DA FAZENDA Conselho Administrativo de Recursos Fiscais PORTARIA CARF Nº 64, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2015. Dispõe sobre a Política de Gestão de Riscos do Conselho Administrativo de Recursos

Leia mais

Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br

Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br Gerência de Projetos Prof. Késsia Rita da Costa Marchi 3ª Série kessia@unipar.br Motivações Gerenciamento de projetos, vem sendo desenvolvido como disciplina desde a década de 60; Nasceu na indústria bélica

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

Gerenciamento de Projetos. Douglas Farias Cordeiro

Gerenciamento de Projetos. Douglas Farias Cordeiro Gerenciamento de Projetos Douglas Farias Cordeiro Conceito de Organização Uma organização pode ser descrita como um arranjo sistemático, onde esforços individuais são agregados em prol de um resultado

Leia mais

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3.

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1 Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. 1 Pesquisa realizada no curso de Administração da Unijuí 2 Aluna

Leia mais

Roteiro de Diagnóstico Descritivo para o ESA I

Roteiro de Diagnóstico Descritivo para o ESA I Roteiro de Diagnóstico Descritivo para o ESA I Seqüência das partes Capa (obrigatório) Lombada (opcional) Folha de rosto (obrigatório) ERRATA (opcional) TERMO DE AROVAÇÃO (obrigatório) Dedicatória(s) (opcional)

Leia mais

Proposição de Projeto

Proposição de Projeto Anexo II da Resolução Nº 06/CEG, de 10 de dezembro de 2014 Proposição de Projeto Programa de Modernização Integrada do Ministério da Fazenda - PMIMF Elaboração do Plano Diretor Inicial de Ocupação do Espaço

Leia mais

Prof. Fernando Lopes. Unidade II. Administração de Cargos e

Prof. Fernando Lopes. Unidade II. Administração de Cargos e Prof. Fernando Lopes Unidade II Administração de Cargos e Salários Conforme Chiavenato (2004, p. 267), a avaliação de cargos visa a obtenção de dados que permitirão uma conclusão acerca do valor interno

Leia mais

Aula 2 Revisão 1. Ciclo de Vida. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW

Aula 2 Revisão 1. Ciclo de Vida. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW Ciclo de Vida Aula 2 Revisão 1 Processo de Desenvolvimento de Software 1 O Processo de desenvolvimento de software é um conjunto de atividades, parcialmente ordenadas, com a finalidade de obter um produto

Leia mais

MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria do Tesouro Nacional TERMO DE REFERÊNCIA

MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria do Tesouro Nacional TERMO DE REFERÊNCIA 1 MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria do Tesouro Nacional TERMO DE REFERÊNCIA Contratação de um consultor especializado no desenvolvimento de programas voltados à promoção da saúde e da qualidade de vida

Leia mais

A ESTRUTURA DA GESTÃO DE

A ESTRUTURA DA GESTÃO DE A ESTRUTURA DA GESTÃO DE PROJETOS Professor: Rômulo César romulodandrade@gmail.com www.romulocesar.com.br SUMÁRIO Importância do Gerenciamento de Projetos. Benefícios do Gerenciamento de Projetos Gerenciamento

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA ORÇAMENTO PÚBLICO Atualizado em 16/10/2015 ORÇAMENTO PÚBLICO O orçamento anual da União é composto pelos orçamentos: Fiscal, da Seguridade Social e de Investimento

Leia mais

MODELAGEM DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

MODELAGEM DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Unidade III MODELAGEM DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Prof. Daniel Arthur Gennari Junior Sobre esta aula Ciclo de Vida de Sistemas Engenharia de Software Aplicações de Software Diagramação de Software Ciclo

Leia mais

Gestão da Qualidade: Gerenciamento da Rotina

Gestão da Qualidade: Gerenciamento da Rotina Gestão da Qualidade: Gerenciamento da Rotina Curso de Especialização em Gestão da Produção Prof. MSc. Artur Henrique Moellmann UNESP Universidade Estadual Paulista FEG Faculdade de Engenharia do Campus

Leia mais

Versão 6.04.00 Setembro/2013. Manual de Processos. Módulo Protocolo

Versão 6.04.00 Setembro/2013. Manual de Processos. Módulo Protocolo Versão 6.04.00 Setembro/2013 Manual de Processos Módulo Protocolo 1 1 2 2 Sumário Sumário... 3 Introdução ao Manual de Processos... 4 Conceituado os Processos de Negócio... 5 Estrutura do Manual de Processos...

Leia mais

Escritório de Projetos

Escritório de Projetos Escritório de Projetos Agenda Conceito de Escritório de Projetos Por que implementar um Escritório de Projetos? Implementando um Escritório de Projetos Funções do Escritório de Projetos Modelo de Maturizade

Leia mais

MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA EXECUTIVA

MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA EXECUTIVA PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO INTEGRADA DO MINISTÉRIO DA FAZENDA - PMIMF MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA EXECUTIVA ATORES DA REDE DE INOVAÇÃO 2 O MODELO CONTEMPLA: Premissas e diretrizes de implementação Modelo

Leia mais

Gledson Pompeu 1. Cenário de TI nas organizações. ITIL IT Infrastructure Library. A solução, segundo o ITIL

Gledson Pompeu 1. Cenário de TI nas organizações. ITIL IT Infrastructure Library. A solução, segundo o ITIL Cenário de TI nas organizações Gerenciamento de Serviços de TI ITIL v2 Módulo 1 Conceitos básicos Referência: An Introductory Overview of ITIL v2 Livros ITIL v2 Aumento da dependência da TI para alcance

Leia mais

Política de Gerenciamento de Risco Operacional

Política de Gerenciamento de Risco Operacional Política de Gerenciamento de Risco Operacional Departamento Controles Internos e Compliance Fevereiro/2011 Versão 4.0 Conteúdo 1. Introdução... 3 2. Definição de Risco Operacional... 3 3. Estrutura de

Leia mais

Organização. Trabalho realizado por: André Palma nº 31093. Daniel Jesus nº 28571. Fábio Bota nº 25874. Stephane Fernandes nº 28591

Organização. Trabalho realizado por: André Palma nº 31093. Daniel Jesus nº 28571. Fábio Bota nº 25874. Stephane Fernandes nº 28591 Organização Trabalho realizado por: André Palma nº 31093 Daniel Jesus nº 28571 Fábio Bota nº 25874 Stephane Fernandes nº 28591 Índice Introdução...3 Conceitos.6 Princípios de uma organização. 7 Posição

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se

Leia mais

Indicadores de Desempenho Conteúdo

Indicadores de Desempenho Conteúdo Indicadores de Desempenho Conteúdo Importância da avaliação para a sobrevivência e sustentabilidade da organização O uso de indicadores como ferramentas básicas para a gestão da organização Indicadores

Leia mais

METODOLOGIA DE PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE PELO GERENCIAMENTO DE PROJETOS

METODOLOGIA DE PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE PELO GERENCIAMENTO DE PROJETOS METODOLOGIA DE PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE PELO GERENCIAMENTO DE PROJETOS Débora Noronha¹; Jasmin Lemke¹; Carolina Vergnano¹ ¹Concremat Engenharia e Tecnologia S/A, Diretoria Técnica de Estudos, Projetos

Leia mais