Águas do Algarve, S.A., Rua do Repouso 10, Faro; tel , fax:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Águas do Algarve, S.A., Rua do Repouso 10, 8000-302 Faro; geral@aguasdoalgarve.pt; tel. +351.289899070, fax: +351.289899079."

Transcrição

1 POTENCIALIDADES DE REUTILIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUAIS PARA REGA DE CAMPOS DE GOLFE NA REGIÃO DO ALGARVE MARTINS, António 1 ; FREIRE, Joaquim 2 ; SOUSA, João de 3 ; RIBEIRO, Artur 4 1 m.martins@aguasdoalgarve.pt; 2 j.freire@aguasdoalgarve.pt; 3 j.sousa@aguasdoalgarve.pt; 4 a.ribeiro@aguasdoalgarve.pt. Águas do Algarve, S.A., Rua do Repouso 10, Faro; geral@aguasdoalgarve.pt; tel , fax: Resumo A Águas do Algarve, S.A. (AdA), entidade gestora dos Sistemas Multimunicipais de Abastecimento de Água e de Saneamento de Águas Residuais da Região do Algarve, decidiu efectuar um Estudo para avaliação das potencialidades de reutilização de águas residuais na região, nomeadamente a nível da oferta de águas residuais, procura pelos campos de golfe e respectivo cruzamento de informação. Neste artigo descreve-se a metodologia adoptada e apresenta-se os principais resultados obtidos até ao momento. Como seguimento deste Estudo serão elaborados, entre outros, projectos para remodelação e construção de alguns sistemas de saneamento, que permitirão efectuar uma análise económico-financeira para avaliar rigorosamente os custos de investimento e de exploração associados. Serão então calculadas as tarifas que asseguram a recuperação/rentabilização do respectivo investimento. A AdA contribuirá assim para uma melhor gestão do ciclo urbano da água, e, consequentemente, para a sustentabilidade da utilização dos recursos hídricos da região. Palavras chave: Reutilização, águas residuais, rega, campos de golfe, sustentabilidade. 1. Enquadramento do estudo A indústria do turismo é um dos sectores económicos fundamentais para o desenvolvimento do país. Os empreendimentos turísticos com campos de golfe, constituem um motor basilar desta indústria pois estão associados ao chamado turismo de qualidade, o qual contribui ainda com efeitos colaterais e multiplicadores para a economia local e, consequentemente, nacional. A região do Algarve é uma das regiões a nível nacional que mais tem contribuído para os proveitos totais da actividade turística nacional. Esta região dispõe de mais de 40% dos campos de golfe do país o que por si só realça a importância desta modalidade, tanto em termos regionais como nacionais. Acresce ainda que o Algarve figura entre os locais considerados pelos operadores turísticos como um dos melhores destinos turísticos de golfe a nível mundial, tendo mesmo sido aclamado no passado mês de Dezembro pela Association of Golf Tour como o melhor destino de golfe do mundo. Embora o país, e a região do Algarve em particular, disponha de condições únicas para o desenvolvimento e prática desta modalidade, existe o receio de que a mesma possa conduzir a médio prazo a desequilíbrios hídricos em determinadas zonas, devido aos elevados consumos a que geralmente é associada e às limitações dos recursos hídricos disponíveis para abastecimento. A massificação de campos de golfe no Algarve pode provocar desequilíbrios a vários níveis, apontando estudos recentes para um limite máximo de 41 campos de 18 buracos de modo a manter o desenvolvimento sustentável da actividade, i.e., compatibilização das vertentes empresarial, sócio-económica, e ambiental (Martins e Correia, 2004). As águas residuais podem ser tratadas a níveis de qualidade que lhes permitam que sejam utilizadas como uma matéria-prima, nomeadamente na rega, sendo esta medida geralmente competitiva do ponto de vista técnico-económico, além de ser ambientalmente recomendável (Marecos do Monte, 1994; Asano, 1998; Lazarova e Bahri, 2005). Parece assim ser natural que os campos de golfe caminhem no sentido da reutilização de águas residuais, começando a surgir em Portugal cada vez mais estudos e projectos desta índole (Marecos do Monte, 2001; ADA e DHVFBO, 2003). Os próprios nutrientes presentes nas águas residuais acabam por ser

2 aproveitados com a reutilização, reduzindo a quantidade de fertilizantes químicos a utilizar. Também a legislação indica que as águas residuais tratadas devem ser, sempre que possível ou adequado, reutilizadas (Decreto Lei n.º 152/97). As águas de rega são objecto de enquadramento no Decreto Lei n.º 236/98 (capítulo V), estando as normas de qualidade definidas no mesmo diploma (artigo 60.º e anexos XVI e XVII). Adicionalmente o Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água indica a necessidade de se reutilizar a água residual tratada, nomeadamente na rega de campos desportivos, campos de golfe e outros espaços verdes de recreio (MAOT, 2001). Embora sem cariz legal, foi recentemente publicada a Norma Portuguesa NP 4434 que define uma série de critérios e procedimentos a adoptar na rega e de monitorização da zona potencialmente afectada por essa rega, bem como requisitos de qualidade das águas residuais urbanas tratadas destinadas à rega. Por outro lado, a região Algarvia é uma das regiões a nível nacional onde a reutilização de água residual tem maior tendência de desenvolvimento, objectivo aliás que está consagrado no documento de trabalho PEAASAR (MAOTDR, 2006). A Águas do Algarve, S.A. (AdA), empresa responsável pela exploração dos Sistemas Multimunicipais de Abastecimento de Água e de Saneamento do Algarve ( Figura 1), é, obviamente, parte interessada nesta problemática. Períodos de seca recentes levaram mesmo esta empresa à tomada de medidas extraordinárias de modo a precaver eventuais cortes no abastecimento, acabando por aplicar o principio da precaução, actualmente consignado na Lei da Água (Lei n.º 58/2005). A reutilização das águas residuais tratadas seria assim uma medida económica e ambientalmente muito positiva, que contribuiria para a optimização da gestão dos recursos hídricos da região. A nível do tratamento a AdA é responsável pela construção e exploração dos sistemas de saneamento de águas residuais de forma a produzir água residual tratada com qualidade adequada para descarga no meio receptor e para rega. Se a água for reutilizada para rega de campos de golfe ou na agricultura, a AdA poderá fazer a entrega da água residual tratada ao utilizador final, num ponto a acordar, sendo responsável pela construção da rede e transporte até este ponto (IRAR, 2006). Através da reutilização a AdA poderá dar uma contribuição adicional a nível da gestão do ciclo urbano da água, encaixando-se perfeitamente nas áreas de actuação desta empresa. Em 2003 foi celebrado um Protocolo visando a reutilização de águas residuais na rega de campos de golfe em Vilamoura, o qual resultou da Declaração de Impacte Ambiental (DIA) relativa ao EIA do 5º campo de golfe de Vilamoura. Nos anos mais recentes tem-se vindo a intensificar o número de solicitações por parte de empreendimentos com campos de golfe em actividade ou em fase de licenciamento. No caso de campos de golfe existentes, a procura deve-se ao reduzido volume de água disponível para rega e, ou à sua elevada mineralização, o que condiciona a utilização desta água para o fim em vista. No caso de novos empreendimentos tem sido norma a exigência em fase de Declaração de Impacte Ambiental o recurso à reutilização de águas residuais tratadas para rega de campos de golfe. A AdA decidiu assim efectuar um Estudo Estudo das potencialidades de reutilização de águas residuais na região do Algarve, o qual foi adjudicado à firma Hidroprojecto, Engenharia e Gestão, S.A., com participação de técnicos da Universidade do Algarve, para avaliação das potencialidades de reutilização de águas residuais na região, nomeadamente a nível da oferta (Fase 1), procura (Fase 2) e que cruzasse a informação obtida (Fase 3) (AdA e Hidroprojecto, 2005, 2006; AdA et al., 2005), tendo por base os seguintes objectivos principais: - identificar e caracterizar os potenciais interessados na reutilização das águas residuais das ETAR da Região do Algarve, tendo em conta a realidade actual e as perspectivas ao longo

3 da duração da concessão, sendo dado especial atenção à reutilização na rega de campos de golfe; - identificar as limitações na reutilização de águas residuais, aos vários níveis, que possam existir (capacidade das ETAR e caudais afluentes, tratamento instalado, distâncias a que se encontram os locais de reutilização, níveis de qualidade que os efluentes deverão atingir para reutilização, etc.), partindo de uma base de catorze ETAR identificadas como sendo as mais adequadas; - analisar as possibilidades das ETAR, existentes e previstas, em darem resposta às solicitações que venham a ser identificadas neste âmbito, incluindo uma estimativa dos investimentos necessários efectuar, ao nível dos sistemas de tratamento e transporte (interceptores e estações elevatórias); - Identificar os casos em que a reutilização de águas residuais possa ser vantajosa, numa perspectiva de gestão adequada dos recursos hídricos disponíveis, quer superficiais, quer subterrâneos, para abastecimento público. 2. Metodologia O Estudo foi desenvolvido de acordo com as fases indicadas, descrevendo-se no Quadro 1 os principais conteúdos de cada uma das fases. Seleccionou-se um conjunto de 14 ETAR com base ou na sua dimensão ou na sua localização estratégica relativamente aos campos de golfe (Quadro 2). A abordagem efectuada a nível da caracterização quantitativa da oferta de águas residuais compreendeu o período entre 2005 (ano zero), 2015 (ano intermédio) e 2030 (ano horizonte). Figura 1: Sistema Multimunicipal de Saneamento do Algarve. Em 2001, foi atribuída à Águas do Algarve, S.A., pelo Estado, a concessão do Sistema Multimunicipal de Saneamento do Algarve (Figura 1), por um período de 30 anos, numa superfície total de km2, com uma população de cerca de habitantes em época baixa (EB), correspondente aos meses de Janeiro a Maio e de Outubro a Dezembro, num total de 8 meses, e da ordem de 1 milhão de habitantes em época alta (EA) (ano 2006), correspondente aos meses de Junho a Setembro, num total de 4 meses, prevendo-se um crescimento populacional de cerca de 13% até ao ano de As águas residuais têm origem predominantemente urbana, representando a componente industrial menos de 5% da carga poluente. A AdA irá explorar brevemente todo o sistema de saneamento do Algarve, o que engloba, entre outras infraestruturas, cerca de 72 ETAR, sendo 47 com tratamento secundário, 16 com tratamento secundário e desinfecção e 9 com tratamento terciário e desinfecção, 191 estações elevatórias e 360 km interceptores. Actualmente (Junho 2006) a AdA explora 32 ETAR, 67 estações elevatórias e 122 km de interceptores.

4 A segunda fase, executada pela Universidade do Algarve, através da coordenação do Prof. José Paulo Monteiro, baseou-se num inquérito exaustivo sobre os campos de golfe, tendo-se procurado recolher a informação essencial, no próprio local, nomeadamente, número de buracos área do campo, tipos de relva e consumos de água por sector, tipos de sistema e controlo de rega e origem de água e fonte de água alternativa (AdA et al., 2005). As dotações de rega de cada golfe foram quantificadas de acordo com a metodologia indicada em Costa (2003). Procedeu-se igualmente ao levantamento do estado das pretensões dos campos de golfe, nomeadamente dos projectos viabilizados ou em vias de o ser. Na terceira fase do estudo foram considerados os campos de golfe existentes e os viabilizados, tendo-se admitido acréscimos de 10% do caudal necessário por Golfe para rega de espaços verdes. 3. Principais resultados 3.1 Caracterização da Oferta As ETAR seleccionadas servirão uma população de cerca de 1 milhão de hab. equiv. na época alta do ano 2030 (Quadro 2), correspondente a cerca de m 3 /d. Nos próximos anos as ETAR tratarão cerca de m 3 /d, servindo uma população próxima de hab. equiv.. Todas as ETAR seleccionadas têm, instalado ou projectado, um processo de tratamento de, no mínimo, nível secundário, sendo que, a maioria, é do tipo intensivo, nomeadamente através do processo de lamas activadas, o que promove uma maior flexibilidade, em termos de exploração. Quadro 1: Principais componentes de cada uma das fases do Estudo. Fase do estudo 1 Caracterização da Oferta 2 Caracterização da Procura 3 Cruzamento entre a oferta e a procura Informação relevante 1. identificação das potencialidades de reutilização 2. caracterização das catorze ETAR consideradas 3. enquadramento legal desta actividade, com uma abordagem à legislação nacional e internacional, bem como recomendações institucionais e normas de qualidade específicas de alguns campos de golfe 4. identificação das limitações à reutilização das águas residuais 5. propostas de intervenção para optimização dos processos de tratamento das ETAR consideradas 6. análise de viabilidade das operações de armazenamento 7. controlo da qualidade do efluente para rega 1. estimativa dos consumos de água para rega dos campos de golfe e dos espaços verdes mais relevantes existentes na área abrangida pelo Estudo, bem como a distribuição mensal desses consumos 2. caracterização das origens de água utilizadas na rega dos campos de golfe, 3. tratamento cartográfico dos dados relativos aos campos de golfe, existentes e previstos 4. abordagem sobre o impacte hidrogeológico da reutilização de águas residuais tratadas na rega dos campos de golfe 1. cruzamento entre a oferta (disponibilidades) e a procura (necessidades) de água residual 2. análise sobre o armazenamento de água 3. requisitos da qualidade associadas ao uso de água residual tratada na rega 4. considerações sobre a gestão da rega de um campo de golfe com água residual tratada 5. soluções de tratamento e transporte preconizadas 6. avaliação técnico-económica relativamente aos custos de tratamento adicional e ao transporte da água residual tratada

5 7. análise dos resultados do tratamento adicional e transporte da água residual 8. conclusões. No que se refere às exigências de qualidade do efluente tratado apenas em dois dos sistemas seleccionados - Quinta do Lago e Albufeira Poente - é necessário remover nutrientes (azoto e fósforo) para descarga do efluente tratado no meio receptor, sendo esta exigência válida apenas para uma fracção de caudal no sistema de Albufeira Poente. Muitas das ETAR instaladas têm, no entanto, ou terão, capacidade de remover igualmente os nutrientes, nomeadamente o azoto, por serem sistemas de lamas activadas de baixa carga e, ou terem previsto selectores anaeróbios. Acresce ainda que, caso seja necessário, é geralmente praticável a implementação de sistemas de remoção físico-química de fósforo. Na maior parte dos sistemas é exigido uma concentração máxima de coliformes fecais no efluente tratado de NMP/100 ml, sendo a desinfecção, prevista ou em funcionamento, realizada fundamentalmente por sistemas de desinfecção por lâmpadas ultravioleta. Quadro 2: Lista de ETAR seleccionadas e principais características. A AdA iniciou a caracterização analítica da água residual em termos dos parâmetros que permitem avaliar o seu grau de mineralização, isto é, condutividade, sólidos dissolvidos totais e cloretos. Exceptuando alguns sistemas que apresentam intrusões salinas ao longo do sistema interceptor [por exemplo, Companheira-Portimão e Boavista (EE do Carvoeiro), problema este que está a ser resolvido ou o será brevemente] os primeiros resultados apontam para que as águas residuais caracterizadas sejam classificadas como ligeiramente salinas ( Quadro 3). Uma água com boa qualidade para rega deve conter até 800 mg/l de SDT. Concentrações de SDT superiores a mg/l afectam a relva, podendo mesmo destruí-la. Muitas espécies de relva toleram concentrações de SDT até este limite máximo mas os solos terão que ter uma boa permeabilidade e drenagem (Harivandi, 2004). Conclui-se assim que, salvo raras excepções, as águas residuais possuem na sua generalidade características de salinidade adequadas para poderem ser utilizadas na rega da relva de campos de golfe. Refira- Concelho ETAR Data de arranque Nível de (ano 0) / Ano HP tratamento remodelaçãoampliação hab. eq. possível Vila do Bispo Burgau/Cardal S Figueira/Salema 1990 / S+D Lagos Lagos 1988 / S+D Portimão Companheira a construir S+D Lagoa Albufeira Boavista Albufeira Poente em construção a construir T+D T+D Lagoa Vale Faro 1992 / em curso 2001 / S T+D Quinta do Lago 1988 / T+D Loulé Vale do Lobo 1971 / T+D Vilamoura 1994 / T+D Faro Faro Noroeste a construir S+D Castro Marim Almada de Ouro a construir T+D Vila Real St. Ant. VRSA a construir T+D Total

6 se ainda que a sua qualidade em termos salinos é significativamente superior à da água subterrânea que é utilizada actualmente para rega de alguns campos de golfe. 3.2 Caracterização da Procura À data de realização desta fase do Estudo, Outubro de 2005, contabilizou-se a existência de 31 campos de golfe em actividade, totalizando 513 buracos, localizados fundamentalmente, tal como as ETAR de maiores dimensões, junto à faixa litoral ( ). Os campos de golfe existentes, bem como os que estão em construção e as pretensões, localizam-se predominantemente no Barlavento e na zona central do Algarve, havendo apenas seis no Sotavento. O consumo anual médio por campo de golfe de 18 buracos (aproximadamente 28,5 campos de golfe) é de 0,3 hm 3, o que perfaz um consumo anual total de cerca de 8,7 hm 3. Considerando uma capitação de água de 200 l hab -1 d -1 este consumo é equivalente a cerca de hab, o que representa aproximadamente 30% da população residente. O caudal do mês de ponta necessário para rega de um campo de golfe de 18 buracos varia entre 900 e m 3 /d, sendo o valor médio de m 3 /d (cerca de 0,6 hm 3 /ano). Quadro 3: Valores médios de salinidade e cloretos da água residual de alguns sistemas 1,2 e valores típicos indicados na bibliografia. Valor médio Valor típico 3 Parâmetro Unidades A 1 B 2 Não salina Salinidade ligeira Salinidade moderada/elevada Salinidade Condutividade ds/m 1,5 1,2 < 0,7 0,7-3,0 > 3,0 Sólidos dissolvidos totais mg/l < > Cloretos mg/l < > Água residual não tratada dos sistemas de Burgau, Figueira, Companheira, Boavista (EE do Carvoeiro), Lagoa, Vale Faro, Vilamoura, Quinta do Lago e Vale do Lobo. Média de 15 resultados. 2 Não incluindo os resultados obtidos nas amostras relhidas nos sistemas de Companheira e Boavista. Média de 12 resultados. 3 Adaptado de Lazarova e Bahri (2005) e Harivandi (2004). 4 Adaptado de Harivandi (2004).

7 Figura 2. Distribuição geográfica das ETAR abrangidas pelo estudo e empreendimentos de golfe no Algarve (ETAR; Campos de golfe em funcionamento, aprovados ou em construção e pretensões). Vila do Bispo Aljezur Lagos Monchique Portimão Lagoa Silves Albufeira Loulé S. Brás do Alportel Faro Olhão Tavira Alcoutim Almada de Ouro Castro Marim VRSA VRSA Herdade Vale dos Sobreiros I e II Mexilhoeira Grande Quinta da Colina Herdade do Quinta das Parque da Floresta Regengo Donas Figueira Salema Quinta da Torrinha Burgau/Cardal Atalaia Espiche Matos Brancos Cabeça Boa Lagos Montinhos da Luz Penina Palmares Quinta da Boavista Alto Golfe Companheira Vila Fria Quinta do Gramacho Vale da Pinta - Carvoeiro Quinta da Lameira Boavista Quinta do Paço Lagoa Tunes - Algoz Vale do Milho Praia Grande Armação de Pêra Herdade dos Salgados Albufeira Poente Quinta da Vale Faro Alto do Semino Ombria - Tôr Balaia Village Pine Cliffs Laranjal Vilamoura Vilamoura Pontal UOP 6 Herdade de Alto Semino Vila Sol Parque das Finca Rodilhas Cidades Vale do Lobo Vale do Lobo Quinta do Lago Quinta do Lago Muro do Ludo Almada Muro do Ludo Pinheiros Altos Quinta das Navalhas Pés da Serra de Ouro Pontal UOP 8 Colina da Faro Noroeste Rosa Bela Mandil Colina Verde Quinta da Benamor Quinta da Ria e Quinta de Cima Sesmarias Vila Nova de Cacela Verdelago - Altura Quinta do Guadiana (Castro Marim Golfe) Ponta da Quinta do Vale Monte Francisco Areia Na Figura 2 apresenta-se a distribuição da origem da água para rega em função do número de campos e do consumo anual. A origem dominante é subterrânea, sendo utilizada por 19 campos de golfe, com um consumo anual de cerca de 6 hm 3. Os perímetros de rega contribuem com cerca de 2,2 hm 3 /ano, sendo cerca de 1,2 hm 3 destinados a 5 campos de golfe do Sotavento e os restantes a 6 campos no Barlavento. Verifica-se que apenas 1 campo (18 buracos) utiliza integralmente água residual tratada, cerca de 0,2 hm 3 /ano, valor este um pouco baixo, sendo esta origem utilizada conjuntamente com águas subterrâneas em 7 campos (135 buracos; 2,5 hm 3 /ano). As restantes origens de água são superficiais ou subterrâneas: 10 campos (153 buracos; 3,2 hm 3 /ano) utilizam águas subterrâneas, 9 campos (135 buracos; 1,8 hm 3 /ano) recebem água para rega das Associações de Regantes do Alvor e do Sotavento, 2 campos (36 buracos; 0,4 hm 3 /ano) utilizam água subterrânea e água proveniente da Associação de Regantes de Silves, 1 campo (18 buracos; 0,2 hm 3 /ano) utiliza água proveniente da Associação de Regantes do Sotavento e de uma barragem particular e 1 campo (18 buracos; 0,35 hm 3 /ano) utiliza água de uma barragem própria. Registe-se que 12 campos de golfe em actividade, correspondentes a um consumo anual de cerca de 3,3 hm 3, mostraramse receptivos à utilização de águas residuais tratadas para rega. Os restantes campos de golfe colocaram algumas reservas à utilização de efluentes urbanos embora não excluíssem totalmente essa hipótese. Relativamente ao sistema de irrigação utilizado é na quase generalidade por aspersão, sendo os jardins, sebes e árvores de 10 campos regados por sistemas de gota a gota. Os sistemas de rega são quase na íntegra controlados por computador, utilizando adicionalmente 8 campos dados metereológicos medidos in situ e, ou informação satélite para controlo e optimização do sistema de rega. No que se refere à qualidade estipulada para a água residual a reutilizar, utilizou-se como referência o Anexo XVI do D.L nº 236/98, de 1 de Agosto, cujos valores foram igualmente

8 adoptados pela Norma Portuguesa , apresentando alguns campos de golfe critérios de qualidade pontualmente mais restritivos. Figura 2: Distribuição da origem da água para rega em função do número de campos de golfe (a) e do consumo anual (hm 3 ) (b) no ano de Associações de Regantes do Alvor e do Sotavento ; 9; 29% Subterrânea; 10; 33% Água Residual; 1; 3% Barragem Particular; 1; 3% Associação de Regantes do Sotavento e Barragem Particular; 1; 3% Associações de Regantes do Alvor e do Sotavento ; Subterrânea + residual; 7; 23% Subterrânea; 3,187; 38% 1,841; 21% Subterrânea + Associação de Regantes de Silves; 2; 6% Água Residual; 0,186; 2% Barragem Particular; 0,354; 4% Associação de Regantes do Sotavento e Barragem Particular; 0,2; 2% Subterrânea + residual; 2,532; 29% Subterrânea + Associação de Regantes de Silves; 0,385; 4% 3.3 Cruzamento entre a Oferta e a Procura A generalidade das ETAR abrangidas disponibilizam caudal suficiente para fazer face às necessidades de rega dos campos de golfe existentes, havendo apenas a registar uma ligeira insuficiência de caudal na ETAR de Vale do Lobo. Situação praticamente idêntica verifica-se com as pretensões viabilizadas ou com boa probabilidade de o serem, pese embora as mesmas representarem mais 19 campos de golfe (341 buracos). Dos campos de golfe existentes apenas um Golfe Colina Verde Maragota se encontra fora da área de influência de qualquer ETAR. Existem ETAR (Lagos, Companheira, Albufeira Poente e Vale Faro) em que o volume de água residual disponível é considerável, estando, portanto, disponível para outros usos, nomeadamente na rega de espaços verdes.

9 Quadro 4: Volumes de água residual disponíveis em ETAR e necessidades dos campos de golfe Concelho ETAR Q md EA (m3/dia) Campos de golfe (nº de buracos) e caudal no mês de ponta (m 3 /dia) existentes previstos Total n.º Q n.º Q buracos Q Vila do Bispo Burgau + Figueira Lagos Lagos Portimão Companheira Lagoa Boavista Lagoa Lagoa Albufeira Albufeira Poente Albufeira Vale Faro Loulé/Faro Quinta do Lago + Faro Noroeste Loulé Vale do Lobo Loulé Vilamoura VRSA/Tavira/ VRSA+Almada de Castro Marim Ouro+Almargem Total Relativamente à qualidade da água necessária para a reutilização na rega de campos de golfe e espaços verdes as ETAR necessitam de remodelações mais ou menos significativas, sendo geralmente necessário implementar sistemas adicionais de remoção de sólidos e de desinfecção. O esquema de tratamento adicional preconizado consiste numa filtração, precedida de elevação e de uma desinfecção por cloragem, por radiação ultravioleta ou por ozonização. A tecnologia de membranas, nomeadamente por ultrafiltração, não foi equacionada embora seja bastante promissora nesta área. Na operação de filtração considerou-se a instalação de uma estação elevatória e respectivos grupos elevatórios a montante dos filtros. Optou-se por prever diferentes filtros em função da tecnologia de desinfecção adoptada; no caso da desinfecção por cloragem optou-se pela instalação, a montante, de filtros em pressão de malha metálica e, para a desinfecção por radiação ultravioleta, filtros de areia. Para caudais inferiores a 150 m 3 /h, previu-se a instalação de filtros de areia em pressão e de filtros abertos para caudais superiores. No caso da ozonização, não foi prevista qualquer tipo de filtração a montante, admitindo assim que a matéria em suspensão no efluente não ultrapassa o valor de 35 mg/l SST. Nos cenários de desinfecção por cloragem previu-se a utilização de hipoclorito de Sódio, injectado directamente na tubagem, para caudais inferiores a 200 m 3 /h. Para caudais superiores optou-se pela utilização de cloro na forma gasosa, a partir de tambores de 1 tonelada, prevendo-se a instalação de um reservatório de retenção dimensionado para um tempo de contacto mínimo de 30 minutos. No que se refere à qualidade estipulada para a água residual a reutilizar, utilizou-se como referência o Anexo XVI do D.L nº 236/98, de 1 de Agosto. Adoptou-se no caso concreto do parâmetro coliformes fecais o VMA de 100 NMP/100 ml, constituindo este o objectivo de qualidade fixado. Os campos de golfe que apresentem critérios de qualidade mais restritivos, por exemplo a nível dos nutrientes, serão responsáveis pelas etapas complementares de afinação do efluente tratado, que poderão ser implementadas, ou não, na própria ETAR.

10 A irrigação de campos de golfe é geralmente efectuada durante a noite num período de 6 a 8 horas, com taxas de aplicação irregulares. De modo a reduzir o impacto desta operação no tratamento de afinação da ETAR, deve ser preconizada, sempre que possível, uma bacia de equalização, permitindo assim o funcionamento durante 24 horas desta(s) etapa(s) de tratamento e, consequentemente, unidades de tratamento mais pequenas. O armazenamento da água residual depurada, a efectuar predominantemente sob responsabilidade dos campos de golfe, deve ser bem avaliada, tendo em vista evitar o aparecimento de algas e odores. As baixas concentrações de compostos de azoto e de fósforo na água residual, o que exige, portanto, um nível de tratamento superior, são normalmente justificáveis pela necessidade de minimizar o desenvolvimento de algas e, consequentemente, do aparecimento da eutrofização, embora do ponto de vista de fertilização dos solos tal tratamento não se afigure necessário. Procedeu-se ainda a uma avaliação técnico-económica preliminar em que foram quantificados os custos mais relevantes no que se refere ao investimento no tratamento de afinação do efluente e gastos de exploração e no investimento no sistema de distribuição, rede primária e secundária, estações elevatórias e gastos de exploração. As componentes de transporte e elevação representam custos superiores a 77% do custo total de investimento. A componente de transporte é a mais onerosa, correspondendo a um valor superior a 50% do investimento inicial. Em termos de qualidade da água residual tratada a desinfecção por ozono é aquela que, à partida, dá mais garantias de tratamento, tanto em termos microbiológicos como a nível de matéria oxidável residual e da própria cor e cheiro. Em termos de custos, a ozonização apresenta valores cerca de 2 e 2,7 vezes superiores à radiação ultravioleta e à cloragem, respectivamente. O tratamento de desinfecção por radiação ultravioleta parece assim ser muito competitivo a nível económico, apresentando a vantagem adicional de não originar compostos organo-clorados, que são passíveis de formação pela cloragem. O tipo de rega a utilizar nos campos de golfe, com água residual depurada, também merece uma atenção especial, em particular devido ás consequências que uma prática incorrecta neste domínio pode ter ao nível da saúde pública. No entanto, com o nível de desinfecção previsto, a concentração de organismos patogénicos será de tal modo baixa, que não é de prever a contaminação da relva. A minimização dos impactes ambientais e de saúde pública deverá ser levada em linha de conta ao nível das características da área a regar, para o que se deverá atender ás características físicas e químicas do solo, à topografia e vulnerabilidade hidrogeológica, ao nível da realização das regas, afastamento das zonas habitacionais e origens de água, protecção das zonas envolventes, sinalização e condutas e órgãos de comando e controlo. A gestão da rega deverá merecer uma especial atenção ao nível das implicações agronómicas, tipo de espécies e variáveis cultivadas, rega, fertilização e actividades de manutenção do campo e controlo e monitorização. 4. Conclusões Ao longo deste artigo descreveu-se a metodologia e os resultados mais relevantes obtidos no Estudo, que pretendeu avaliar as potencialidades de reutilização de águas residuais na região do Algarve nomeadamente a nível da oferta de águas residuais, procura pelos campos de golfe e cruzamento entre a oferta e a procura. Os resultados do Estudo foram promissores, apresentando-se seguidamente as principais conclusões:

11 A generalidade das ETAR seleccionadas neste estudo disponibilizam caudal suficiente para fazer face às necessidades de rega quer dos campos de golfe existentes (31 campos; 28,5 campos equivalentes de 18 buracos; 513 buracos; 8,7 hm 3 /ano) quer também dos previstos (mais 19 campos; aproximadamente 19 campos equivalentes; 341 buracos; 5,7 hm 3 /ano). Nas ETAR de maiores dimensões existe ainda água residual disponível para outros usos, nomeadamente na rega de espaços verdes. Relativamente à qualidade da água necessária para a reutilização utilizou-se como referência o Anexo XVI do D.L nº 236/98, de 1 de Agosto, adoptando-se no caso concreto do parâmetro coliformes fecais o valor limite de 100 NMP/100 ml. Os campos de golfe que apresentem critérios de qualidade mais restritivos, por exemplo a nível dos nutrientes, serão responsáveis pelas etapas complementares de afinação do efluente tratado, que poderão, eventualmente, ser implementadas na própria ETAR. As águas residuais possuem na sua generalidade níveis de salinidade adequados para poderem ser utilizadas na rega da relva de campos de golfe, sendo a sua qualidade em termos salinos significativamente superior à da água subterrânea que é utilizada actualmente para rega de alguns campos de golfe. Para produzir água residual depurada com qualidade suficiente para rega as ETAR necessitam na generalidade de implementar sistemas adicionais de remoção de sólidos (filtração) e de desinfecção. O armazenamento da água residual depurada, a efectuar predominantemente sob responsabilidade dos campos de golfe, deve ser bem avaliada, tendo em vista evitar o aparecimento de algas e odores. De modo a reduzir o impacto da operação de irrigação, geralmente efectuada com taxas de aplicação irregulares durante a noite num período de 6 a 8 horas, no tratamento de afinação da ETAR, deve ser preconizada uma bacia de equalização, de modo a permitir o funcionamento durante 24 horas desta(s) etapa(s) de tratamento e, consequentemente, unidades de tratamento mais pequenas. Da avaliação técnico-económica preliminar constata-se que as componentes de transporte e elevação representam custos superiores a 77% do custo total de investimento. A componente de transporte é a mais onerosa, correspondendo a um valor superior a 50% do investimento inicial. A nível da desinfecção o sistema de desinfecção por radiação ultravioleta é o que apresenta custos mais baixos, apresentando ainda a vantagem adicional de não originar compostos organo-halogenados que são passíveis de formação pela cloragem e ozonização. No entanto, a desinfecção por ozono é aquela que, à partida, dá mais garantias de tratamento, tanto em termos microbiológicos como a nível de matéria oxidável residual e da própria cor e cheiro. Correntemente está-se a proceder à elaboração de projectos para remodelação de algumas ETAR, estando outras em fase de construção. Serão elaborados projectos detalhados dos sistemas interceptores e de elevação de águas residuais tratadas até aos pontos de entrega acordados com os campos de golfe. Com base nestes projectos será efectuada uma análise económico-financeira que permitirá avaliar com muito maior rigor os custos de investimento e de exploração associados. Serão então calculadas as tarifas que asseguram a recuperação/rentabilização do respectivo investimento. Concluindo, através da reutilização a AdA poderá dar uma contribuição adicional a nível da gestão do ciclo urbano da água, e, consequentemente, na sustentabilidade da utilização dos

12 recursos hídricos da região, encaixando-se perfeitamente esta actividade nas áreas de actuação da AdA. 5. Bibliografia ADA, DHVFBO (2003). Projecto de Reabilitação da ETAR de Vilamoura. Projecto Base Volume 1 - Peças Escritas. AdA, HIDROPROJECTO (2005). Estudo das Potencialidades de Reutilização de Águas Residuais na Região do Algarve Caracterização da Oferta (Fase 1). AdA, HIDROPROJECTO, Universidade do Algarve. (2005). Estudo das Potencialidades de Reutilização de Águas Residuais na Região do Algarve Caracterização da Procura (Fase 2). AdA, HIDROPROJECTO. (2006). Estudo das Potencialidades de Reutilização de Águas Residuais na Região do Algarve Cruzamento entre a Oferta e a Procura (Fase 3). ASANO T. (1998). Wastewater reclamation and reuse. Water Quality Management Library volume 10. Technomic Publishing Co., Inc., USA. COSTA M.S. (2003). Utilização de Águas Residuais Depuradas na Rega e de Lamas Urbanas como Fertilizantes dos solos do Algarve. Dissertação de Doutoramento. 218 pp. Faculdade de Engenharia de Recursos Naturais. Universidade do Algarve. Decreto Lei n.º 152/97. Diário da República I Série A, nº 139, Decreto Lei n.º 236/98. Diário da República I Série A, nº 176, HARIVANDI M. A. (2004). Evaluating Recycled Waters for Golf Course Irrigation. Green Section Record: IRAR. (2006) Nota Técnica Reutilização de água residual tratada. Instituto Regulador de Águas e Resíduos. LAZAROVA V, BAHRI A. (2005). Water Reuse for Irrigation: Agriculture, Landscapes, and Turf Grass. CRC Press. Lei n.º 58/2005. Diário da República I Série A, nº 249, MAOT Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água. Estudo elaborado pelo LNEC com apoio do ISA. Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território. Instituto da Água. MAOTDR PEASAAR Plano Estratégico de Abastecimento de Água e Saneamento de Águas Residuais. Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional. MARECOS DO MONTE M. H. (1994). Contributo para a utilização de águas residuais tratadas para irrigação em Portugal. Dissertação de Doutoramento. Universidade Técnica de Lisboa: Instituto Superior Técnico. MARECOS DO MONTE M. (2001). Gestão de águas residuais tratadas para rega de campos de golfe. Trabalho Final de Curso. Universidade Técnica de Lisboa: Instituto Superior Técnico. MARTINS M. V., CORREIA A. H. (2004). O Golfe no Algarve O Presente e o Futuro. Universidade do Algarve. Norma Portuguesa NP (2005). Reutilização de águas residuais urbanas tratadas na rega. IPQ.

As áreas temáticas visadas na construção da síntese de diagnóstico apresentam-se no Quadro 2.77

As áreas temáticas visadas na construção da síntese de diagnóstico apresentam-se no Quadro 2.77 2.7 síntese de diagnóstico A síntese de diagnóstico perspectiva desenhar a realidade insular de Santa Maria materializada em indicadores-chave, permitindo estabelecer a situação de referência no que concerne

Leia mais

ELEMENTOS NECESSÁRIOS À INSTRUÇÃO DO PEDIDO DE LICENÇA DE UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS DESCARGA DE ÁGUAS RESIDUAIS

ELEMENTOS NECESSÁRIOS À INSTRUÇÃO DO PEDIDO DE LICENÇA DE UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS DESCARGA DE ÁGUAS RESIDUAIS ELEMENTOS NECESSÁRIOS À INSTRUÇÃO DO PEDIDO DE LICENÇA DE UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS DESCARGA DE ÁGUAS RESIDUAIS I IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE Nome/Denominação social, identificação fiscal n.º, bilhete

Leia mais

A APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DA ÁGUA EM LISBOA PELA VALORIZAÇÃO DOS EFLUENTES LÍQUIDOS DAS SUAS ETAR

A APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DA ÁGUA EM LISBOA PELA VALORIZAÇÃO DOS EFLUENTES LÍQUIDOS DAS SUAS ETAR A APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DA ÁGUA EM LISBOA PELA VALORIZAÇÃO DOS EFLUENTES LÍQUIDOS DAS SUAS ETAR Amílcar AMBRÓSIO (1) ;Ana AMBRÓSIO DE SOUSA (2) RESUMO A Câmara Municipal de Lisboa, na previsão

Leia mais

UVW 9. SÍNTESE DE IMPACTES

UVW 9. SÍNTESE DE IMPACTES 9. SÍNTESE DE IMPACTES Um dos objectivos fundamentais deste Estudo de Ambiental é o de identificar os impactes diferenciais da utilização de RIP como combustíveis alternativos. Assim, a existência ou não

Leia mais

DECLARAÇÃO AMBIENTAL

DECLARAÇÃO AMBIENTAL C Â M A R A M U N I C I P A L D E S I N E S DECLARAÇÃO AMBIENTAL Atento ao parecer das entidades consultadas e às conclusões da Consulta Pública, relativos ao procedimento de Avaliação Ambiental Estratégica

Leia mais

Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves

Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal. Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves Posição da SPEA sobre a Energia Eólica em Portugal Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves 1. Introdução A energia eólica é a fonte de energia que regista maior crescimento em todo o mundo. A percentagem

Leia mais

A ETAR da Ponta. Pág. 1 de 6

A ETAR da Ponta. Pág. 1 de 6 A ETAR da Ponta A Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) da Ponta, localizada na encosta poente do Pico Ana Ferreira, junto ao açude da Ponta, trata todas as águas residuais domésticas da ilha

Leia mais

SANEAMENTO AMBIENTAL I CAPTAÇÕES DE ÁGUA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA EDUARDO RIBEIRO DE SOUSA

SANEAMENTO AMBIENTAL I CAPTAÇÕES DE ÁGUA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA EDUARDO RIBEIRO DE SOUSA SANEAMENTO AMBIENTAL I CAPTAÇÕES DE ÁGUA EDUARDO RIBEIRO DE SOUSA LISBOA, SETEMBRO DE 2001 ÍNDICE DO TEXTO 1. INTRODUÇÃO... 1 2. CAPTAÇÕES DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS... 1 3. CAPTAÇÕES DE ÁGUAS SUPERFICIAIS...

Leia mais

5.7 Murtosa. 5.6.4.4 Tarifário de água O Quadro 5.66 apresenta o tarifário da água da rede de abastecimento público no concelho de Mira.

5.7 Murtosa. 5.6.4.4 Tarifário de água O Quadro 5.66 apresenta o tarifário da água da rede de abastecimento público no concelho de Mira. 5.6.4.3 Tratamento de água para consumo humano A água captada pela Câmara (captação da Lagoa) é sujeita a tratamento de filtragem e cloragem. 5.6.4.4 Tarifário de água O Quadro 5.66 apresenta o tarifário

Leia mais

VALÊNCIAS AMBIENTAIS EM ENGENHARIA (VAE) (2ºano MEAmbi) Mestrado Integrado em Engª do Ambiente (2015/2016) Sala QA1.4

VALÊNCIAS AMBIENTAIS EM ENGENHARIA (VAE) (2ºano MEAmbi) Mestrado Integrado em Engª do Ambiente (2015/2016) Sala QA1.4 DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E GEORRECURSOS VALÊNCIAS AMBIENTAIS EM ENGENHARIA (VAE) (2ºano MEAmbi) Mestrado Integrado em Engª do Ambiente (2015/2016) Sala QA1.4 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO

Leia mais

FORMULÁRIO PROGRAMA DE APOIO A PROJECTOS NO PAÍS

FORMULÁRIO PROGRAMA DE APOIO A PROJECTOS NO PAÍS Comissão para as Alterações Climáticas Comité Executivo Fundo Português de Carbono FORMULÁRIO PROGRAMA DE APOIO A PROJECTOS NO PAÍS CANDIDATURA DE PROGRAMA [de acordo com o Anexo do Regulamento] Resumo

Leia mais

2º ENCONTRO TÉCNICO PONTA DELGADA O TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS INDUSTRIAIS E A REUTILIZAÇÃO DO EFLUENTE FINAL. João de Quinhones Levy ( * )

2º ENCONTRO TÉCNICO PONTA DELGADA O TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS INDUSTRIAIS E A REUTILIZAÇÃO DO EFLUENTE FINAL. João de Quinhones Levy ( * ) 2º ENCONTRO TÉCNICO PONTA DELGADA 26 de Maio de 1999 O TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS INDUSTRIAIS E A REUTILIZAÇÃO DO EFLUENTE FINAL João de Quinhones Levy ( * ) 1 PROCESSOS DE TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS

Leia mais

DECRETO-LEI Nº 207/94 DE 6 DE AGOSTO

DECRETO-LEI Nº 207/94 DE 6 DE AGOSTO Decreto-Lei n.º 207/94, de 6 de Agosto Sumário: Aprova o regime de concepção, instalação e exploração dos sistemas públicos e prediais de distribuição de água e drenagem de águas residuais. Texto: Os problemas

Leia mais

Informação a comunicar ao público sobre estabelecimento abrangido pelo regime de prevenção de acidentes graves que envolvem substâncias perigosas

Informação a comunicar ao público sobre estabelecimento abrangido pelo regime de prevenção de acidentes graves que envolvem substâncias perigosas Informação a comunicar ao público sobre estabelecimento abrangido pelo regime de prevenção de acidentes graves que envolvem substâncias perigosas Porquê ler este documento? Terminal da Trafaria OZ Energia

Leia mais

Contributo da APRITEL. 16 de Outubro de 2007. APRITEL BoasPraticasAP 20071022b.doc 1/9

Contributo da APRITEL. 16 de Outubro de 2007. APRITEL BoasPraticasAP 20071022b.doc 1/9 Aquisição de serviços na área das comunicações pela Administração Pública Ofertas de Referência Boas Práticas para a melhoria do processo e para a promoção da concorrência Contributo da APRITEL 16 de Outubro

Leia mais

EFICIÊNCIA HÍDRICA. Relatório de experiência realizada no Colégio xxxxxxxxx de Campo de Ourique. Experiência de 13/09 a 09/11 de 2010

EFICIÊNCIA HÍDRICA. Relatório de experiência realizada no Colégio xxxxxxxxx de Campo de Ourique. Experiência de 13/09 a 09/11 de 2010 EFICIÊNCIA HÍDRICA Relatório de experiência realizada no Colégio xxxxxxxxx de Campo de Ourique Experiência de 13/09 a 09/11 de 2010 Novembro de 2010 1. Introdução A água é um bem essencial à vida e indispensável

Leia mais

1. RISCOS ASSOCIADOS À ÁGUA MEDIDAS GERAIS DE ACTUAÇÃO

1. RISCOS ASSOCIADOS À ÁGUA MEDIDAS GERAIS DE ACTUAÇÃO Ministério da Saúde Direcção-Geral da Saúde Circular Informativa Assunto: SECA: Medidas de Actuação e Recomendações à População Nº: 16/DSA DATA: 10/05/05 Para: Contacto na DGS: Administrações Regionais

Leia mais

Caracterização do Sector Português da Água

Caracterização do Sector Português da Água Caracterização do Sector Português da Água ÁGUAGLOBAL A Internacionalização do Sector Português da Água AEP - Edifício de Serviços 19 de Abril de 2012 Centro Empresarial Torres de Lisboa Rua Tomás da Fonseca,

Leia mais

II.3.1.1.1. Medidas adoptadas por motivos ambientais e de escassez

II.3.1.1.1. Medidas adoptadas por motivos ambientais e de escassez 66/12 II.3. CARACTERIZAÇÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA II.3.1. ABASTECIMENTO DE ÁGUA II.3.1.1. Problemas Ambientais e de Escassez II.3.1.1.1. Medidas adoptadas por motivos ambientais e de escassez A captação

Leia mais

5.11 Vagos. 5.11.1 Forças motoras

5.11 Vagos. 5.11.1 Forças motoras 5.11 Vagos O concelho de Vagos, com uma área de aproximadamente 165 km 2 possui onze freguesias: Calvão, Covão do Lobo, Fonte de Angeão, Gafanha da Boa Hora, Ouca, Ponte de Vagos, Sosa, Vagos, Santo António

Leia mais

METODOLOGIA DOS ESTUDOS PARA A

METODOLOGIA DOS ESTUDOS PARA A METODOLOGIA DOS ESTUDOS PARA A DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE NO ARMAZENAMENTO SUBTERRÂNEO DE GÁS NATURAL FEVEREIRO 2008 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Rua Dom Cristóvão da Gama n.º 1-3.º 1400-113

Leia mais

Evolução na qualidade das águas residuais tratadas na APA/ARH Centro. Daniela Oliveira Nuno Bravo. APA/ARH do Centro

Evolução na qualidade das águas residuais tratadas na APA/ARH Centro. Daniela Oliveira Nuno Bravo. APA/ARH do Centro Evolução na qualidade das águas residuais tratadas na APA/ARH Centro Daniela Oliveira Nuno Bravo APA/ARH do Centro 09-04-2014 Instrumentos legais O Plano Estratégico de Abastecimento de Água e Saneamento

Leia mais

Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças, do Ambiente, do Ordenamento do

Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças, do Ambiente, do Ordenamento do Diploma: Ministérios das Finanças e da Administração Pública, do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, da Economia e da Inovação, da Agricultura, do Desenvolvimento Rural

Leia mais

BRISA AUTO-ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A.

BRISA AUTO-ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A. BRISA AUTO-ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A. A12 AUTO-ESTRADA SETÚBAL / MONTIJO SUBLANÇOS MONTIJO / PINHAL NOVO / / NÓ A2-A12 / SETÚBAL MAPA ESTRATÉGICO DE RUÍDO RESUMO NÃO TÉCNICO BRISA AUTO-ESTRADAS DE PORTUGAL,

Leia mais

Comentários COGEN_PDIRT E 2014_2023.pdf

Comentários COGEN_PDIRT E 2014_2023.pdf Ana Oliveira De: COGEN Portugal [cogen.portugal@cogenportugal.com] Enviado: quinta-feira, 6 de Março de 2014 17:36 Para: pdirt-e2013 Assunto: Consulta Pública PDIRT - Envio de comentários Anexos: Comentários

Leia mais

AVISO (20/GAOA/2015)

AVISO (20/GAOA/2015) AVISO (20/GAOA/2015) Humberto Fernando Leão Pacheco de Brito, Presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira, submete a consulta pública, para recolha de sugestões, por um período de 30 dias, a contar

Leia mais

SISTEMA DE INCENTIVOS À INOVAÇÃO AVISO DE CANDIDATURA FEVEREIRO 2012

SISTEMA DE INCENTIVOS À INOVAÇÃO AVISO DE CANDIDATURA FEVEREIRO 2012 SISTEMA DE INCENTIVOS À INOVAÇÃO AVISO DE CANDIDATURA FEVEREIRO 2012 INOVAÇÃO PRODUTIVA SECTOR TURISMO QREN QUADRO DE REFERÊNCIA ESTRATÉGICO NACIONAL 2007-2013 INFORMAÇÃO SINTETIZADA 1 ÍNDICE PÁGINA OBJECTO

Leia mais

ANÁLISE EXTERNA ANÁLISE INTERNA

ANÁLISE EXTERNA ANÁLISE INTERNA 3. DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO Neste último sub-capítulo do diagnóstico procurar-se-ão cruzar as diversas componentes analisadas nos pontos anteriores, numa dupla perspectiva: Análise externa - a avaliação

Leia mais

SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS

SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS SI À INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO SI À QUALIFICAÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO DE PME SESSÃO TÉCNICA SOBRE O VALE I&DT E VALE INOVAÇÃO NOS SISTEMAS DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS Data: 13 de Outubro

Leia mais

9.3 Descrição das ações nos Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário

9.3 Descrição das ações nos Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário 171 9.3 Descrição das ações nos Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário Com a finalidade de alcançar os objetivos e metas estabelecidas no PMSB de Rio Pardo sugerem-se algumas ações,

Leia mais

Eficiência hídrica em espaços municipais

Eficiência hídrica em espaços municipais Uso eficiente de Água no setor doméstico Eficiência hídrica em espaços municipais 1 de outubro de 2014 2. Sumário 1. Enquadramento do plano para o uso eficiente da água 2. Otimização de procedimentos conducentes

Leia mais

Resposta da Sonaecom Serviços de Comunicações, SA (Sonaecom) à consulta pública sobre o Quadro Nacional de Atribuição de Frequências 2010 (QNAF 2010)

Resposta da Sonaecom Serviços de Comunicações, SA (Sonaecom) à consulta pública sobre o Quadro Nacional de Atribuição de Frequências 2010 (QNAF 2010) Resposta da Sonaecom Serviços de Comunicações, SA (Sonaecom) à consulta pública sobre o Quadro Nacional de Atribuição de Frequências 2010 (QNAF 2010) I. Introdução O espectro radioeléctrico é um recurso

Leia mais

PREVENÇÃO, GESTAO E MONITORIZAÇÃO DE RISCOS NATURAIS E TECNOLÓGICOS DOMÍNIO - RECUPERAÇÃO DO PASSIVO AMBIENTAL

PREVENÇÃO, GESTAO E MONITORIZAÇÃO DE RISCOS NATURAIS E TECNOLÓGICOS DOMÍNIO - RECUPERAÇÃO DO PASSIVO AMBIENTAL AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS EIXO PRIORITÁRIO III PREVENÇÃO, GESTAO E MONITORIZAÇÃO DE RISCOS NATURAIS E TECNOLÓGICOS DOMÍNIO - RECUPERAÇÃO DO PASSIVO AMBIENTAL CÓDIGO DO AVISO: POVT-34-2010-39

Leia mais

4. PRINCÍPIOS DE PLANEAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS

4. PRINCÍPIOS DE PLANEAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS 4. PRINCÍPIOS DE PLANEAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS A abordagem estratégica que se pretende implementar com o Plano Regional da Água deverá ser baseada num conjunto de princípios nucleares que, sendo unanimemente

Leia mais

PROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE

PROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE PROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE A incidência e a prevalência quer da pré-obesidade quer da obesidade têm vindo a aumentar na União Europeia e, também, em Portugal, constituindo um importante

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º Operações imobiliárias - Aplicação do modelo contratual de "Office Centre" Processo: nº 3778, despacho do SDG dos Impostos,

Leia mais

Eixo Prioritário III Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial Equipamentos para a Coesão Local Equipamentos Sociais

Eixo Prioritário III Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial Equipamentos para a Coesão Local Equipamentos Sociais Eixo Prioritário III Valorização e Qualificação Ambiental e Territorial Equipamentos para a Coesão Local Equipamentos Sociais Aviso Apresentação de Candidaturas Equipamentos para a Coesão Local Equipamentos

Leia mais

Ministério dos Petróleos

Ministério dos Petróleos Ministério dos Petróleos Decreto executivo nº 12/05 de 12 de Janeiro Considerando o disposto no Decreto nº 39/00. de 10 de Outubro, sobre a protecção do ambiente no decurso das actividades petrolíferas

Leia mais

Página Web 1 de 1. Ana Oliveira

Página Web 1 de 1. Ana Oliveira Página Web 1 de 1 Ana Oliveira De: GEOTA [geota@mail.telepac.pt] Enviado: quarta-feira, 11 de Abril de 2001 20:53 Para: erse@erse.pt Assunto: Comentários do GEOTA à proposta de Revisão dos Regulamentos

Leia mais

Regulamento do Programa de Apoio à Economia e Emprego Nota Justificativa

Regulamento do Programa de Apoio à Economia e Emprego Nota Justificativa Regulamento do Programa de Apoio à Economia e Emprego Nota Justificativa Considerando que, Os Municípios dispõem de atribuições no domínio da promoção do desenvolvimento; Que para a execução das referidas

Leia mais

Barómetro Regional da Qualidade Avaliação da Satisfação dos Utentes dos Serviços de Saúde

Barómetro Regional da Qualidade Avaliação da Satisfação dos Utentes dos Serviços de Saúde Avaliação da Satisfação dos Utentes dos Serviços de Saúde Entidade Promotora Concepção e Realização Enquadramento Avaliação da Satisfação dos Utentes dos Serviços de Saúde Índice RESUMO EXECUTIVO...

Leia mais

NOVO REGIME JURÍDICO DA REABILITAÇÃO URBANA. Decreto-Lei n.º 309/2007, de 23 de Outubro Workshop IHRU 12 Abril 2010

NOVO REGIME JURÍDICO DA REABILITAÇÃO URBANA. Decreto-Lei n.º 309/2007, de 23 de Outubro Workshop IHRU 12 Abril 2010 NOVO REGIME JURÍDICO DA REABILITAÇÃO URBANA Decreto-Lei n.º 309/2007, de 23 de Outubro Workshop IHRU 12 Abril 2010 DOIS CONCEITOS FUNDAMENTAIS «área de reabilitação urbana» - cuja delimitação pelo município

Leia mais

MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E ENERGIA. Diário da República, 1.ª série N.º 229 26 de novembro de 2014 5977

MINISTÉRIO DO AMBIENTE, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E ENERGIA. Diário da República, 1.ª série N.º 229 26 de novembro de 2014 5977 Diário da República, 1.ª série N.º 229 26 de novembro de 2014 5977 c) Atualização dos planos a que se refere a alínea a): 130 ; d) Atualização dos planos a que se refere a alínea b): 1230. 2 As importâncias

Leia mais

ANÁLISE DE FLUXOS A DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA

ANÁLISE DE FLUXOS A DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA ANÁLISE DE FLUXOS A DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA ESTGV-IPV 1. O Fluxo de Caixa para á Análise Financeira A análise baseada nos fluxos visa ultrapassar algumas das limitações da análise tradicional e

Leia mais

Centro Cultural de Belém

Centro Cultural de Belém Audição Pública sobre a proposta de regulamentação do Gás Natural Centro Cultural de Belém Perspectiva dos consumidores A opinião da COGEN Portugal A. Brandão Pinto Presidente da Comissão Executiva ÍNDICE

Leia mais

QUARTO PROTOCOLO AO ACORDO GERAL SOBRE O COMÉRCIO DE SERVIÇOS

QUARTO PROTOCOLO AO ACORDO GERAL SOBRE O COMÉRCIO DE SERVIÇOS Decreto n.º 8/98 de 7 de Março Quarto Protocolo ao Acordo Geral sobre o Comércio de Serviços e as alterações à Lista de Compromissos Específicos das Comunidades Europeias e seus Estados Membros em matéria

Leia mais

INQUÉRITO ÀS ENTIDADES GESTORAS NORMA ISO 24510 1 OBJECTIVO DO INQUÉRITO 2 CONSTITUIÇÃO DO INQUÉRITO RELATÓRIO FINAL

INQUÉRITO ÀS ENTIDADES GESTORAS NORMA ISO 24510 1 OBJECTIVO DO INQUÉRITO 2 CONSTITUIÇÃO DO INQUÉRITO RELATÓRIO FINAL INQUÉRITO ÀS ENTIDADES GESTORAS NORMA ISO 24510 RELATÓRIO FINAL 1 OBJECTIVO DO INQUÉRITO A publicação das normas ISO 24500 (ISO 24510, ISO 24511 e ISO 24512), que constituem o primeiro conjunto de normas

Leia mais

Licenciamento de fossas séticas com sistemas de infiltração

Licenciamento de fossas séticas com sistemas de infiltração SEMINÁRIO OTIMIZAÇÃO NA GESTÃO DE FOSSAS SÉTICAS SESSÃO 1 GESTÃO DE FOSSAS SÉTICAS BOAS PRÁTICAS Licenciamento de fossas séticas com sistemas de infiltração Fernanda Gomes (APA) Simone Martins (APA) Teatro

Leia mais

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES

MINISTÉRIO DAS OBRAS PÚBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES DESPACHO Encontra-se previsto no Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) para 2010 o projecto da responsabilidade do Instituto da Mobilidade e dos Transportes

Leia mais

REAPROVEITAMENTO DA ÁGUA POTÁVEL: REUSO DE ÁGUA PARA MINIMIZAR O DESPERDICIO EM VASOS SANITÁRIOS

REAPROVEITAMENTO DA ÁGUA POTÁVEL: REUSO DE ÁGUA PARA MINIMIZAR O DESPERDICIO EM VASOS SANITÁRIOS REAPROVEITAMENTO DA ÁGUA POTÁVEL: REUSO DE ÁGUA PARA MINIMIZAR O DESPERDICIO EM VASOS SANITÁRIOS (Fernanda Silva de Souza 1 ; Adriana da Silva Santos 2 ; Francisco Marto de Souza 3 ; Ellen Caroline Santos

Leia mais

Decreto-Lei nº 25/91, de 11 de Janeiro

Decreto-Lei nº 25/91, de 11 de Janeiro Decreto-Lei nº 25/91, de 11 de Janeiro O quadro legal das sociedades de desenvolvimento regional foi estabelecido pelo Decreto-Lei nºs 499/80, de 20 de Outubro. Desde a data da sua publicação, o sistema

Leia mais

RELATÓRIO INTERCALAR (nº 3, do artigo 23º, da Decisão 2004/904/CE)

RELATÓRIO INTERCALAR (nº 3, do artigo 23º, da Decisão 2004/904/CE) (nº 3, do artigo 23º, da Decisão 2004/904/CE) Comissão Europeia Direcção-Geral da Justiça, da Liberdade e da Segurança Unidade B/4 Fundo Europeu para os Refugiados B-1049 Bruxelas Estado-Membro: PORTUGAL

Leia mais

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P. 2 O r g a n i z a ç ã o e m U n i d a d e s C a p i t a l i z á v e i s Área de Formação 850. Protecção do Ambiente Itinerário de Formação 85001. Operação de Sistemas Ambientais Saída Profissional Designação:

Leia mais

EIXO PRIORITÁRIO III PREVENÇÃO, GESTAO E MONITORIZAÇÃO DE RISCOS NATURAIS E TECNOLÓGICOS (RECUPERAÇÃO DO PASSIVO AMBIENTAL)

EIXO PRIORITÁRIO III PREVENÇÃO, GESTAO E MONITORIZAÇÃO DE RISCOS NATURAIS E TECNOLÓGICOS (RECUPERAÇÃO DO PASSIVO AMBIENTAL) AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS EIXO PRIORITÁRIO III PREVENÇÃO, GESTAO E MONITORIZAÇÃO DE RISCOS NATURAIS E TECNOLÓGICOS (RECUPERAÇÃO DO PASSIVO AMBIENTAL) OOOOOOOOO 17 de Março de 2008 AVISO PARA

Leia mais

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA

INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA INOVAÇÃO PORTUGAL PROPOSTA DE PROGRAMA FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO DE UMA POLÍTICA DE INTENSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE INOVAÇÃO EMPRESARIAL EM PORTUGAL E POTENCIAÇÃO DOS SEUS RESULTADOS 0. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Leia mais

NOTA DE APRESENTAÇÃO

NOTA DE APRESENTAÇÃO NOTA DE APRESENTAÇÃO 1. O presente estudo dá continuidade ao trabalho de natureza estatística relativo às liquidações das declarações do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares iniciado e divulgado

Leia mais

Aspectos Sócio-Profissionais da Informática

Aspectos Sócio-Profissionais da Informática ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA I N S T I T U T O P O L I T É C N I C O D E C A S T E L O B R A N C O ENGENHARIA INFORMÁTICA Aspectos Sócio-Profissionais da Informática Jovens Empresários de Sucesso e Tendências

Leia mais

Análise de sustentabilidade da empresa

Análise de sustentabilidade da empresa Análise de sustentabilidade da empresa Em 2014, a NAV Portugal manteve a prática de integração dos princípios de sustentabilidade nas políticas e processos da sua gestão, como suporte à promoção do seu

Leia mais

PPDA DA REN GASODUTOS ANÁLISE DO RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ANO GÁS 2009-2010

PPDA DA REN GASODUTOS ANÁLISE DO RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ANO GÁS 2009-2010 PPDA DA REN GASODUTOS ANÁLISE DO RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO ANO GÁS 2009-2010 Abril 2011 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Este documento está preparado para impressão em frente e verso Rua Dom

Leia mais

Estudo Acústico Plano de Pormenor do Parque Mayer Situação de Referência Mapa de Conflitos do Ruído Global Período Nocturno (Ln)

Estudo Acústico Plano de Pormenor do Parque Mayer Situação de Referência Mapa de Conflitos do Ruído Global Período Nocturno (Ln) Valores acima do limite - 53 db(a) Valor regulamentar 0-5 db(a) 5-10 db(a) > 10 db(a) Situação de Referência Mapa de Conflitos do Ruído Global Período Nocturno (Ln) DESENHO N.º 04 DATA Maio 2010 Lden db(a)

Leia mais

CAPÍTULO 7 EVOLUÇÃO DA ÁREA NA AUSÊNCIA DO PROJECTO

CAPÍTULO 7 EVOLUÇÃO DA ÁREA NA AUSÊNCIA DO PROJECTO CAPÍTULO 7 EVOLUÇÃO DA ÁREA NA AUSÊNCIA DO PROJECTO ÍNDICE DE TEXTO VII. EVOLUÇÃO DA ÁREA NA AUSÊNCIA DO PROJECTO...219 217 218 VII. EVOLUÇÃO DA ÁREA NA AUSÊNCIA DO PROJECTO O presente capítulo tem como

Leia mais

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Na folha de respostas, indique de forma legível a versão da prova.

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Na folha de respostas, indique de forma legível a versão da prova. EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março Prova Escrita de Geografia A 10.º e 11.º Anos de Escolaridade Prova 719/1.ª Fase 16 Páginas Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância:

Leia mais

Projecto de SCIE e medidas de autoprotecção em lares de idosos e edifícios hospitalares

Projecto de SCIE e medidas de autoprotecção em lares de idosos e edifícios hospitalares Título 1 Projecto de SCIE e medidas de autoprotecção em lares de idosos e edifícios hospitalares 2 Sumário Breve caracterização do risco de incêndio Medidas de segurança de natureza física Projecto de

Leia mais

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO relatório de contas 2 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS 3 4 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Leia mais

PROPOSTA DE REGULAMENTO DE OPERAÇÃO INFRA-ESTRUTURAS DAS. Documento Justificativo ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS.

PROPOSTA DE REGULAMENTO DE OPERAÇÃO INFRA-ESTRUTURAS DAS. Documento Justificativo ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS. PROPOSTA DE REGULAMENTO DE OPERAÇÃO DAS INFRA-ESTRUTURAS Documento Justificativo Fevereiro de 2007 ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS Rua Dom Cristóvão da Gama n.º 1-3.º 1400-113 Lisboa Tel:

Leia mais

P L A N O D E A C T I V I D A D E S

P L A N O D E A C T I V I D A D E S Agência Regional de Energia e Ambiente do Norte Alentejano e Tejo P L A N O D E A C T I V I D A D E S = 2008 = Janeiro de 2008 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. ACTIVIDADES A DESENVOLVER NO ANO DE 2008... 5

Leia mais

4. Indicadores de desenvolvimento sustentável

4. Indicadores de desenvolvimento sustentável 4. es de desenvolvimento sustentável para o Município de Fronteira 1. Os indicadores de desenvolvimento sustentável são instrumentos de monitorização do caminho que é percorrido desde a situação existente,

Leia mais

Escola Superior de Tecnologia de Setúbal. Modelação e Identificação de Sistemas. Controlo. Ângelo Carmo - 1579 Luis Santos - 2717

Escola Superior de Tecnologia de Setúbal. Modelação e Identificação de Sistemas. Controlo. Ângelo Carmo - 1579 Luis Santos - 2717 Escola Superior de Tecnologia de Setúbal Curso de Licenciatura em Engenharia de Automação, Controlo e Instrumentação Modelação e Identificação de Sistemas Controlo Sistema de Transporte e Compactação de

Leia mais

AS ENERGIAS DO PRESENTE E DO FUTURO 21, 22 de Novembro de 2005 ENERGIA HÍDRICAH

AS ENERGIAS DO PRESENTE E DO FUTURO 21, 22 de Novembro de 2005 ENERGIA HÍDRICAH AS ENERGIAS DO PRESENTE E DO FUTURO 21, 22 de Novembro de 2005 ENERGIA HÍDRICAH ANTÓNIO NIO GONÇALVES HENRIQUES APROVEITAMENTOS HIDRO-ELÉCTRICOS EM PORTUGAL 35 médios m e grandes aproveitamentos hidroeléctricos

Leia mais

Problemas na Utilização da Água (poluição )

Problemas na Utilização da Água (poluição ) Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Serpa Problemas na Utilização da Água (poluição ) Disciplina: Geografia (módulo 3) Docente: Sandra Mendes Discente: Mariana Alfaiate 2007 2008 Índice Introdução

Leia mais

MANUAL DA INCUBADORA DO TAGUSPARK

MANUAL DA INCUBADORA DO TAGUSPARK MANUAL DA INCUBADORA DO TAGUSPARK Data: Outubro de 2013 Índice 1. Introdução... 1 2. Âmbito... 1 3. Modelo de incubação... 2 3.1 Pré-Incubação... 2 3.2 Incubação... 3 3.3 Desenvolvimento Empresarial...

Leia mais

EIXO PRIORITÁRIO II SISTEMAS AMBIENTAIS E DE PREVENÇÃO, GESTÃO E MONITORIZAÇÃO DE RISCOS (FUNDO COESÃO)

EIXO PRIORITÁRIO II SISTEMAS AMBIENTAIS E DE PREVENÇÃO, GESTÃO E MONITORIZAÇÃO DE RISCOS (FUNDO COESÃO) CONVITE PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS www.povt.qren.pt EIXO PRIORITÁRIO II SISTEMAS AMBIENTAIS E DE PREVENÇÃO, GESTÃO E MONITORIZAÇÃO DE RISCOS (FUNDO COESÃO) DOMÍNIO DE INTERVENÇÃO RECUPERAÇÃO DE

Leia mais

http://www.anacom.pt/template12.jsp?categoryid=155966

http://www.anacom.pt/template12.jsp?categoryid=155966 http://www.anacom.pt/template12.jsp?categoryid=155966 Estudo para o aperfeiçoamento tecnológico da formação em ITED 1. O CANDIDATO A TÉCNICO ITED, NO PRESENTE O fluxograma seguinte esclarece, de uma forma

Leia mais

O Hypercluster da Economia do Mar em Portugal. (Resumo)

O Hypercluster da Economia do Mar em Portugal. (Resumo) O Hypercluster da Economia do Mar em Portugal (Resumo) O Hypercluster da Economia do Mar em Portugal Um novo domínio estratégico e um factor de afirmação A economia portuguesa está a sofrer uma descontinuidade

Leia mais

Simone Cristina de Oliveira Núcleo Gestor de Araraquara DAAE CESCAR Coletivo Educador de São Carlos, Araraquara, Jaboticabal e Região HISTÓRICO

Simone Cristina de Oliveira Núcleo Gestor de Araraquara DAAE CESCAR Coletivo Educador de São Carlos, Araraquara, Jaboticabal e Região HISTÓRICO Caracterização Histórica e Operacional da Estação de Tratamento de Esgotos Manoel Ferreira Leão Neto do Departamento Autônomo de Águas e Esgotos (DAAE) Araraquara-SP HISTÓRICO Simone Cristina de Oliveira

Leia mais

PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004)

PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004) TÍTULO: Atmosferas explosivas risco de explosão AUTORIA: Paula Mendes PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 149 (Novembro/Dezembro de 2003) KÉRAMICA n.º 264 (Janeiro/Fevereiro de 2004) INTRODUÇÃO A protecção contra

Leia mais

Impostos sobre os veículos automóveis ligeiros de passageiros *

Impostos sobre os veículos automóveis ligeiros de passageiros * P6_TA(2006)0334 Impostos sobre os veículos automóveis ligeiros de passageiros * Resolução legislativa do Parlamento Europeu sobre uma proposta de directiva do Conselho relativa à tributação aplicável aos

Leia mais

ACEF/1112/14972 Relatório preliminar da CAE

ACEF/1112/14972 Relatório preliminar da CAE ACEF/1112/14972 Relatório preliminar da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Instituto Politécnico De Leiria A.1.a. Identificação

Leia mais

Mod 10-381 rev 0. Manual de Boas Práticas Ambientais. Prestadores de Serviços de Manutenção de Material Circulante

Mod 10-381 rev 0. Manual de Boas Práticas Ambientais. Prestadores de Serviços de Manutenção de Material Circulante Mod 10-381 rev 0 Manual de Boas Práticas Ambientais Prestadores de Serviços de Manutenção de Material Circulante Mensagem do Conselho de Administração Mensagem do Conselho de Administração A implementação

Leia mais

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS No âmbito da avaliação realizada, a nível internacional, sobre os fundamentos da crise financeira iniciada no Verão

Leia mais

XI Congresso Nacional de Engenharia do Ambiente Certificação Ambiental e Responsabilização Social nas Organizações

XI Congresso Nacional de Engenharia do Ambiente Certificação Ambiental e Responsabilização Social nas Organizações Livro de actas do XI Congresso Nacional de Engenharia do Ambiente Certificação Ambiental e Responsabilização Social nas Organizações 20 e 21 de Maio de 2011 Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Leia mais

A Portaria n.º 631/2009 de 9 de Junho estabelece as normas relativas a:

A Portaria n.º 631/2009 de 9 de Junho estabelece as normas relativas a: REAP- Regime de Exercício da Actividade Pecuária Norma de preenchimento do Caderno de Campo Objectivos O Caderno de Campo constitui um documento imprescindível para assegurar uma adequada gestão dos efluentes

Leia mais

Projecto de Lei n.º 54/X

Projecto de Lei n.º 54/X Projecto de Lei n.º 54/X Regula a organização de atribuição de graus académicos no Ensino Superior, em conformidade com o Processo de Bolonha, incluindo o Sistema Europeu de Créditos. Exposição de motivos

Leia mais

Estrutura do Plano de Acção de Energia e Sustentabilidade - Pacto dos Autarcas

Estrutura do Plano de Acção de Energia e Sustentabilidade - Pacto dos Autarcas Estrutura do Plano de Acção de Energia e Sustentabilidade - Pacto dos Autarcas Cascais, 26 de Agosto de 2010 1 P á g i n a ÍNDICE 1.ENQUADRAMENTO... 1 2.METAS E OBJECTIVOS... 2 3.MEDIDAS A IMPLEMENTAR...

Leia mais

DESARROLLO DE EXPERIENCIAS DE REFERENCIA FICHA FINAL

DESARROLLO DE EXPERIENCIAS DE REFERENCIA FICHA FINAL DESARROLLO DE EXPERIENCIAS DE REFERENCIA FICHA FINAL SOCIO TÍTULO DE LA EXPERIENCIA DE REFERENCIA Recuperação do antigo sistema hídrico de águas naturais para o abastecimento de água para os jardins da

Leia mais

FICHA DE CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO

FICHA DE CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO Estudo da Sustentabilidade das Empresas Recém Criadas Produção apoiada pelo Programa Operacional de Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (POEFDS), co-financiado pelo Estado

Leia mais

SUBSTITUIÇÃO DE GRUPOS ELETROBOMBA: ABORDAGEM DETERMINÍSTICA BASEADA EM ESTUDOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA.

SUBSTITUIÇÃO DE GRUPOS ELETROBOMBA: ABORDAGEM DETERMINÍSTICA BASEADA EM ESTUDOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA. SUBSTITUIÇÃO DE GRUPOS ELETROBOMBA: ABORDAGEM DETERMINÍSTICA BASEADA EM ESTUDOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA. Exemplo: a captação de água em Morgavel. Nuno LOPES; Rodrigo MARQUES Manuel LACERDA; Luís GHIRA

Leia mais

GUIA DE FUNCIONAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR

GUIA DE FUNCIONAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR Curso ENGENHARIA CIVIL Ano letivo 2011-2012 Unidade Curricular INSTALAÇÕES DE EDIFÍCIOS ECTS 5 Regime Obrigatório Ano 2º Semestre 2º Semestre Horas de trabalho globais Docente(s) José António Furtado Figueiredo

Leia mais

PROJETO COLABORATIVO DE GESTÃO DE CAUDAIS INDEVIDOS NO GRUPO AQUAPOR LUSÁGUA

PROJETO COLABORATIVO DE GESTÃO DE CAUDAIS INDEVIDOS NO GRUPO AQUAPOR LUSÁGUA PROJETO COLABORATIVO DE GESTÃO DE CAUDAIS INDEVIDOS NO GRUPO AQUAPOR LUSÁGUA Sara CARRIÇO 1 ; Susana BARRETO 2 ; Filipe ALPUIM 3 ; Paulo OLIVEIRA 4 RESUMO A melhoria da eficiência dos sistemas de drenagem

Leia mais

ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE

ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE ACEF/1112/20967 Relatório final da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Fundação Minerva - Cultura - Ensino E Investigação

Leia mais

TROÇO IC2 BATALHA SUL / PORTO (IC1) PLANO DE ACÇÃO RESUMO NÃO TÉCNICO

TROÇO IC2 BATALHA SUL / PORTO (IC1) PLANO DE ACÇÃO RESUMO NÃO TÉCNICO ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A. TROÇO IC2 BATALHA SUL / PORTO (IC1) PLANO DE ACÇÃO RESUMO NÃO TÉCNICO Lisboa, Abril de 2015 Esta página foi deixada propositadamente em branco 2 ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A. TROÇO

Leia mais

O ACOMPANHAMENTO TÉCNICO COMO CONTRIBUTO PARA A MELHORIA DO DESEMPENHO DA INDÚSTRIA EXTRACTIVA

O ACOMPANHAMENTO TÉCNICO COMO CONTRIBUTO PARA A MELHORIA DO DESEMPENHO DA INDÚSTRIA EXTRACTIVA O ACOMPANHAMENTO TÉCNICO COMO CONTRIBUTO PARA A MELHORIA DO DESEMPENHO DA INDÚSTRIA EXTRACTIVA Guerreiro, Humberto Eng. de Minas - Visa Consultores, S.A., Oeiras. 1. INTRODUÇÃO Na exploração de minas e

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE POSTOS DE TURISMO

SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE POSTOS DE TURISMO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE POSTOS DE TURISMO 8 PRINCÍPIOS DA QUALIDADE Focalização no cliente Relações com fornecedores mutuamente benéficas Liderança Decisão baseada em factos Princípios da Qualidade

Leia mais

MUNICÍPIO DO PORTO SANTO RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO

MUNICÍPIO DO PORTO SANTO RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO MUNICÍPIO DO PORTO SANTO RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO EXERCÍCIO DO ANO 2011 INTRODUÇÃO A crescente utilização pelos municípios de formas organizacionais de diversa natureza (nomeadamente empresarial),

Leia mais

ABERTIS LOGÍSTICA INICIA A CONSTRUÇÃO DO ABERTIS LOGISTICSPARK LISBOA

ABERTIS LOGÍSTICA INICIA A CONSTRUÇÃO DO ABERTIS LOGISTICSPARK LISBOA Dossier de imprensa Comunicação Tel. +34 93 230 50 94 / +34 93 230 51 85 Tel. +34 91 563 66 26 comunicacion@abertislogistica.com ABERTIS LOGÍSTICA INICIA A CONSTRUÇÃO DO ABERTIS LOGISTICSPARK LISBOA O

Leia mais

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009 IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões Lisboa, 15 de Abril de 2009 Foi com todo o gosto e enorme interesse que aceitei o convite do Diário Económico para estar presente neste IV Fórum do sector

Leia mais

1. INTRODUÇÃO 2 2. OBJECTO 2 3. RESPONSÁVEL DE SEGURANÇA 2 4. MEDIDAS DE PREVENÇÃO 2 ANEXO - LISTA DE VERIFICAÇÕES 7

1. INTRODUÇÃO 2 2. OBJECTO 2 3. RESPONSÁVEL DE SEGURANÇA 2 4. MEDIDAS DE PREVENÇÃO 2 ANEXO - LISTA DE VERIFICAÇÕES 7 Directivas Técnicas 01-02/2007 Prevenção de incêndios em hospitais Ficha técnica Número 01-02/2007 Data de publicação MAI 2007 Data última revisão MAI 2008 Revisão obrigatória MAI 2009 Autoria e edição

Leia mais