XX Encontro de Iniciação à Pesquisa Universidade de Fortaleza 20 à 24 de Outubro de 2014

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1 XX Encontro de Iniciação à Pesquisa Universidade de Fortaleza 20 à 24 de Outubro de 2014 Avaliação das manifestações hemorrágicas em pacientes diagnosticados com dengue. Marcelle Noronha Nigri¹* (IC), Ana Luiza Mapurunga Gonçalves¹ (IC), Luis Lopes Sombra Neto² (IC), Jeová Keny Baima Colares³ (PQ), Danielle Malta Lima³ (PQ). 1. Universidade de Fortaleza Curso Medicina 2. Universidade de Fortaleza Curso Medicina Bolsista PET Medicina-Unifor. 3. Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, Universidade de Fortaleza, Fortaleza - CE. * marcelle.mnn@gmail.com Palavras-chave: Dengue. Hemorragia e plaquetopenia. Resumo A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode ter seu curso benigno ou grave, dependendo da sua forma de apresentação. Além de ser um critério de estadiamento clínico, a presença de manifestações hemorrágicas é importante para avaliar o manejo adequado dos pacientes. Dessa maneira, o presente estudo tem como objetivo avaliar o perfil clínico-epidemiológico das manifestações hemorrágicas em pacientes diagnosticados com dengue em Fortaleza, Ceará, de acordo com sexo e faixa etária. Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo, realizado a partir da coleta de dados dos prontuários de 299 pacientes internados com suspeita clínica de dengue nos anos de 2007, 2009 e 2011 no Hospital São José de Doenças Infecciosas, referência em doenças infecto-contagiosas, na cidade de Fortaleza, estado do Ceará. Dos 299 pacientes, 92 pacientes não apresentaram qualquer tipo de manifestação, enquanto 204 apresentaram uma ou mais manifestações e 3 prontuários não continham essa informação. Dentre os pacientes que apresentaram manifestações hemorrágicas, 104 eram do sexo feminino e 100 eram do sexo masculino. Distribuindo a presença de manifestações hemorrágicas por faixa etária, de acordo com a tabela acima, encontramos 36 pacientes com menos de 10 anos, 32 entre 10 e 19 anos, 116 entre 20 e 59 anos e 19 com 60 anos ou mais. Portanto, percebemos grande prevalência das manifestações hemorrágicas nos pacientes internados com suspeita de dengue em todos os anos estudados, demonstrando a importância clínica desse achado. Introdução A Dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode ter seu curso benigno ou grave, dependendo da sua forma de apresentação, sendo causada por vírus do gênero Flavivirus. O vírus dengue possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4 e a infecção por um dos sorotipos confere imunidade somente para aquele sorotipo específico (SINGHI et al, 2007). Os vetores são mosquitos do gênero Aedes e, nas Américas, o vírus da dengue persiste na natureza, mediante o ciclo de transmissão homem Aedes aegypti (Ae. Aegypti) homem. A transmissão se faz pela picada da fêmea do mosquito Ae. Aegypti. Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem por fontes de água ou alimento. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010). ISSN

2 Há casos de dengue notificados no Ceará desde 1986, quando foi isolado o sorotipo DEN-1. Nesses últimos 28 anos, o dengue se manifestou de forma endêmica, com o registro de, pelo menos, seis epidemias nos anos de 1987, 1994, 2001, 2008, 2011 e (SECRETARIA DA SAÚDE CE, 2014). A classificação da dengue leva em consideração os sintomas e todo caso suspeito de dengue tem que apresentar febre entre 2 e 7 dias, que viva ou tenha viajado nos últimos 14 dias para área onde esteja ocorrendo transmissão de dengue ou tenha a presença do mosquito Aedes Aegypti e que apresente duas ou mais das seguintes manifestações: náusea, vómitos; exantema; mialgias, artralgia; cefaleia, dor retrorbital; petéquias ou prova do laço positiva; leucopenia (WORL HEALTH ORGANIZATION, 2009). A partir de janeiro de 2014, o Brasil passou a adotar a nova classificação de caso de dengue revisada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), sendo os casos classificados como dengue, dengue com sinais de alarme e dengue grave. Dengue com Sinais de Alarme é todo caso de dengue que, no período de defervescência apresente um ou mais dos seguintes sinais de alarme: dor abdominal intensa, vômitos persistentes, acumulação de líquidos (ascites, derrame pleural e/ou pericárdico), sangramento de mucosas, letargia ou irritabilidade, hipotensão postural, hepatomegalia maior do que 2 cm e aumento progressivo do hematócrito. Dengue Grave é todo caso de dengue que apresenta um ou mais dos seguintes resultados: choque evidenciado por taquicardia, extremidades frias e tempo de enchimento capilar igual ou maior a três segundos, pulso débil ou indetectável, pressão diferencial convergente 20 mm Hg, hipotensão arterial em fase tardia, acumulação de líquidos com insuficiência respiratória; sangramento grave, segundo a avaliação do médico; e comprometimento grave de órgãos. (SECRETARIA DE SAÚDE CE, 2013). As manifestações hemorrágicas podem se apresentar de diferentes formas: prova do laço positiva, petéquias, equimoses ou púrpura; hemorragia das mucosas e hematêmese ou melena. Os sinais hemorrágicos mais comuns são petéquias, facilidade na formação de hematomas e hemorragia nos locais de venopunção. Epistaxe e gengivorragia não são comuns e a hemorragia gastrintestinal pode ser observada nos casos graves. O sangramento pode eventualmente estar mascarado; a hemorragia intracraniana é rara. (SINGHI et al, 2007). Além de ser um critério de estadiamento clínico, a presença de manifestações hemorrágicas é importante para avaliar o manejo adequado dos pacientes. A classificação de risco de dengue é dividida em quatro grupos: Grupo A: Caso suspeito de dengue sem sinais de alarme e/ou choque, sem sangramento espontâneo ou induzido (prova do laço negativa), sem condição especial, sem risco social e sem comorbidades; Grupo B: Caso suspeito de dengue sem sinais de alarme e/ou choque, com sangramento de pele espontâneo ou induzido (prova do laço positiva), ou condição clínica especial, ou risco social, ou comorbidades; Grupo C: Caso suspeito de dengue com algum sinal de alarme e manifestação hemorrágica presente ou ausente; Grupo D: Caso suspeito de dengue com algum sinal de choque e manifestação hemorrágica presente ou ausente. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011). Dessa maneira, o objetivo desse estudo foi avaliar o perfil clínico-epidemiológico das manifestações hemorrágicas em pacientes diagnosticados com dengue em Fortaleza, Ceará, de acordo com sexo e faixa etária. ISSN

3 Metodologia Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo, realizado a partir da coleta de dados dos prontuários de 299 pacientes internados com suspeita clínica de dengue nos anos de 2007, 2009 e 2011 no Hospital São José de Doenças Infecciosas, referência em doenças infecto-contagiosas, na cidade de Fortaleza, estado do Ceará. Para definição de casos suspeitos de dengue, o presente estudo utilizou os critérios preconizados pelo Ministério da Saúde Dessa forma, foram incluídos todos os pacientes que se encontravam no 1º ao 7º dia de febre associado a pelo menos dois dos sintomas: cefaleia, dor retrorbitária, artralgia, mialgia, prostração e exantema. A população estuda foi dividida em 4 grupos etários: < 10 anos, entre anos, entre anos e 60 anos. Foram analisadas a presença ou não de manifestações hemorrágicas e quais dentre as opções: gengivorragia, epistaxe, equimose, petéquias, hematúria, metrorragia, melena, hematêmese, rash cutêneo e outras não especificadas no prontuário, sendo possível a presença de mais de uma manifestação hemorrágica. Não foram incluídos no estudo os óbitos por dengue. Para armazenamento e análise dos dados, foi utilizado o programa Epi Info , sendo processados os dados referentes à idade, sexo e manifestações hemorrágicas. Este estudo foi aprovado no comitê de ética do Hospital São José de Doenças Infecciosas, sob o número 031/2009. Resultados e Discussão Dos 299 prontuários analisados de pacientes com dengue, 144 (48,16%) eram do sexo feminino e 155 (51,84%) do sexo masculino, distribuídos entre as faixas etárias da seguinte maneira: 52 (17,51%) tinham menos de 10 anos, 48 (16,16%) estavam entre 10 e 19 anos, 160 (53,87%) entre 20 e 59 anos, 37 (12,46%) tinham 60 anos ou mais e 2 prontuários não informavam a idade. Gráfico 1: Manifestações hemorrágicas por faixa etária nos anos de 2007, 2009 e Pode-se observar que houve um maior número de manifestações hemorrágicas na faixa etária de 20 a 59 anos em todos os anos estudados. De 2007 a 2011, observa-se diminuição dos casos nas menores faixas etárias, com aumento dos casos em adultos. ISSN

4 Sobre a presença ou não de manifestações hemorrágicas, apenas 92 (31,08%) pacientes não apresentaram qualquer tipo de manifestação, enquanto 204 (68,92%) apresentaram uma ou mais manifestações e 3 prontuários não continham essa informação. Dentre os pacientes que apresentaram manifestações hemorrágicas, 104 (50,98%) eram do sexo feminino e 100 (49,02%) eram do sexo masculino. Tabela 1: Presença de manifestações hemorrágicas de acordo com faixa etária. Manifestações hemorrágicas IDADE NÃO SIM < OU MAIS Distribuindo a presença de manifestações hemorrágicas por faixa etária, de acordo com a tabela acima, encontramos 36 (17,73%) pacientes com menos de 10 anos, 32 (15,76%) entre 10 e 19 anos, 116 (57,14%) entre 20 e 59 anos e 19 (9,36%) com 60 anos ou mais. Gráfico 2: Tipo de manifestação hemorrágica. De acordo com o gráfico acima, podemos observar que, quanto ao tipo de manifestação hemorrágica presente, as mais prevalentes foram as petéquias (86 pacientes), seguidas por equimoses (82 pacientes), gengivorragia (40 pacientes), epistaxe (38 pacientes), metrorragia (19 pacientes), hematêmese (16 pacientes), hematúria (13 pacientes), rash cutâneo (13 pacientes), melena (10 pacientes) e outras manifestações não especificadas (11 pacientes). ISSN

5 Conclusão Baseando-se nos resultados obtidos, podemos perceber que houve grande prevalência das manifestações hemorrágicas nos pacientes internados com suspeita de dengue em todos os anos estudados. O maior número de pacientes com dengue no ano de 2011 está de acordo com os dados da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará, que registrou, no ano citado, o maior número de casos clássicos confirmados. A maior dificuldade na execução do projeto foi no momento da coleta dos dados nos prontuários, pois muitos não eram preenchidos adequadamente. A falta de informações e de especificação dos sintomas apresentados pelos pacientes foram problemas que prejudicaram o andamento da coleta. Dessa maneira, observa-se o quanto a epidemiologia das doenças depende de uma correta anamnese e coleta de dados. Para a estruturação de programas eficazes de promoção e prevenção em saúde, é necessário comprometimento de todas as classes da saúde envolvidas nesse processo, principalmente no correto atendimento e notificação. Referências BARRETO M.L. e Teixeira M.G. Dengue no Brasil: situação epidemiológica e contribuições para uma agenda de pesquisa. Estudos Avançados, 22 (64): 53-72, ESCOSTEGUY C.C. et al. Diferenças, segundo faixa etária, do perfil clínico-epidemiológico dos casos de dengue grave atendidos no Hospital Federal dos Servidores do Estado, Rio de Janeiro-RJ, Brasil, durante a epidemia de Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, 22 (1): 67-76, jan-mar SECRETÁRIA DE SAÚDE DO CEARÁ. Informe semanal Dengue Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde, WORL HEALTH ORGANIZATION. Dengue: guidelines for diagnosis, treatment, prevention and control. New Edition, SINGHI S. et al. Dengue and dengue hemorrhagic fever: management issues in an intensive care unit. J Pediatr (Rio J). 2007;83(2 Suppl):S Agradecimentos À Universidade de Fortaleza, por proporcionar aos seus alunos a oportunidade no âmbito da pesquisa e metodologia científica e por organizar um evento reunindo docentes e discentes para apresentação de trabalhos relevantes na comunidade acadêmico-científica. Aos meus colegas que colaboraram com a coleta e análise dos dados do presente trabalho, por todo esforço e dedicação. Aos funcionários do Hospital São José, que tornaram possível a coleta. E, em especial, à professora Danielle Malta Lima, pela oportunidade de participar da pesquisa, pelas orientações e pela paciência ao longo deste trabalho. ISSN

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