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1 41 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO DA ELETRONORTE 2006 MENSAGEM Este Relatório reflete, de maneira concreta, o esforço da Eletronorte na busca da sustentabilidade em harmonia com o fomento ao desenvolvimento da região amazônica. Para que isto seja alcançado, porém, há que se dar continuidade, tanto internamente, quanto externamente, à busca da verdadeira revolução de modernidade administrativa que conduza a Empresa à excelência na prestação de seus serviços. Chamo atenção, com otimismo, para o capítulo Um Olhar para o Futuro, inserido neste relatório que traduz o trabalho desta Empresa, através de um detalhado planejamento estratégico, em busca do real cumprimento da sua missão. Além dos números e da preocupação com o equilíbrio de suas contas, a Eletronorte enxerga o homem que habita a região amazônica e este trabalho demonstra, efetivamente, a importância da dimensão social de suas ações, essenciais para a vida de milhares de brasileiros. Vai além da inadiável iniciativa, do Governo Federal, de levar luz às populações da região amazônica, detidamente as mais pobres, dando-lhes, ainda, assistência, em diversos campos e atuando positivamente no dia a dia de suas vidas. Os projetos que traçam os rumos futuros da Eletronorte, como pode se ver neste Relatório da Administração, demonstram apenas parte das muitas realizações alcançadas em Devemos nos lembrar, no entanto, que todas as conquistas resultam do empenho, altamente profissional, dos quadros gerenciais e funcionais desta excelente Empresa que é a Eletronorte. Carlos R. A. Nascimento Presidente participação em negócios de geração e transmissão em qualquer região do Brasil, a Empresa mantém seu compromisso histórico com a Região Norte, onde sua atuação é sinônimo de competência técnica, de profundo respeito ao meio ambiente e de compromisso permanente com o bem-estar da população local. É este conhecimento diferenciado daquela região que se torna fator diferencial na preferência que recebe de empresas privadas interessadas na constituição de parcerias para investimentos na Amazônia. A participação nos leilões de concessão de linhas e de usinas exige o constante trabalho no desenvolvimento destas parcerias, na busca de condições financeiras que possam tornar os lances competitivos e os novos investimentos rentáveis. A retrospectiva de 2006 mostra que novas fronteiras têm sido abertas. No leilão Aneel 004/2006, ocorrido em 10 de outubro de 2006, para contratação de energia proveniente de novos empreendimentos, com posterior outorga de concessão e de autorização, a Eletronorte participou em parceria na outorga de licitação da UHE Dardanelos, por meio do Consórcio Aripuanã, constituído pela Eletronorte (24,5 ), Chesf (24,5 ), Neoenergia (46 ) e pela Construtora Norberto Odebrecht (5 ). O lance foi vencedor com a proposta de uma tarifa de venda de energia de R$ 112,68 / MWh. A UHE Dardanelos representa um investimento da ordem de R$ 574 milhões, com uma potência instalada de 261 MW, o que se constituirá importante fonte futura de receitas para a Eletronorte. O contrato de concessão tem data de assinatura prevista para o dia 25 de junho de A prospecção de novos negócios tem sido, também, realizada de forma sistemática, como permitido pela legislação vigente. A Empresa tem participado de diversos inventários e estudos de viabilidade que permitirão ampliar o conhecimento sobre possíveis aproveitamentos futuros e qualificá-la para participações nos leilões decorrentes. O inventário do Rio Tapajós, por exemplo, possibilitará avaliar um potencial estimado em MW. Para este estudo foi assinado, em 6 de janeiro de 2006, o termo de compromisso com a empresa Construção e Comércio Camargo Corrêa S.A. para realização dos estudos de inventário, que também terá a participação da Eletrobrás. PERFIL E ESTRUTURA Instituição e Propósitos A Eletronorte é uma concessionária de serviço público de energia elétrica, sociedade anônima de economia mista, subsidiária da Centrais Elétricas Brasileiras S.A. Eletrobrás e tem como finalidade principal a realização de estudos, projetos, construção e operação de usinas geradoras e de sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica, diretamente ou por meio de suas subsidiárias integrais Boa Vista Energia S.A. e Manaus Energia S.A., bem como a celebração de atos de comércio decorrentes dessas atividades. Criada em 20 de junho de 1973, com sede no Distrito Federal, a Eletronorte tem instalações na Região Amazônica, nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Além dos clientes localizados nos estados mencionados, fornece energia para compradores que se localizam nas demais regiões brasileiras, por meio do Sistema Interligado Nacional. Encontra-se em fase final de análise pela Aneel o inventário do Rio Ji-Paraná com um potencial estimado em 350 MW, cujos estudos foram desenvolvidos em parceria com a empresa Construtora Queiroz Galvão e já estão concluídos. Dentre os diversos estudos de viabilidade que estão em andamento, todos contando com empresas parceiras, destacam-se o da UHE Marabá, a ser implantada no Rio Tocantins, no Estado do Pará, com potência instalada de MW e cujo estudo em andamento está sendo feito em parceria com a empresa Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A., com previsão de conclusão até dezembro de 2007 e o da UHE Serra Quebrada usina a ser implantada no Rio Tocantins, na divisa dos estados de Tocantins e Maranhão, com potência instalada de MW, onde a constituição de parceria com empresas privadas interessadas no desenvolvimento dos estudos está em fase final de negociação. Pequenos aproveitamentos são também fonte de estudos e interesse da Eletronorte, como os das pequenas centrais hidrelétrica Cachoeirão e Juruena, com potencial estimado de 64 MW e 46 MW, respectivamente, ou de Brejão e Novo Acordo, que juntas somarão 328 MW de potência instalada. Complementando o rol de novos negócios, está sendo analisada pela Eletronorte a aquisição de ativos como a da Subestação Miracema do Tocantins, no Estado do Tocantins, operada de forma conjunta com a Celtins, o da Subestação Lucas do Rio Verde, pertencente a Cemat, em Mato Grosso e o da Usina Hidrelétrica Santo Antonio do Jarí, localizada no Rio Jari, na divisa dos estados do Pará e do Amapá, que é um aproveitamento único na Região Amazônica, com outorga de concessão da Aneel. Diversos empreendimentos foram conduzidos ao longo de 2006 para expansão e complementação dos sistemas de geração e transmissão. Em Mato Grosso estão sendo conduzidas obras que permitirão a agregação de mais 563 MVA ao sistema de transmissão, necessárias para o escoamento de energia elétrica gerada por hidrelétricas instaladas no Estado, que são interligadas ao Sistema Interligado Nacional. Essa ação também comporta as obras de substituição e modernização de equipamentos visando garantir o atendimento com elevados padrões de qualidade e confiabilidade ao sistema. No Maranhão e no Pará, foi dado prosseguimento as obras de expansão do sistema de transmissão associado a Usina Hidrelétrica Tucuruí. No Maranhão haverá acréscimo de aproximadamente 120 km de linhas e 695 MVA de transformação em potência nas subestações. No Pará, as obras visam garantir o controle de tensão adequado ao sistema, além de prover maior confiabilidade operacional para a região. A ampliação da capacidade de seccionamento do sistema associado à UHE Tucuruí e a ampliação da transmissão na região possibilitarão o incremento no fornecimento de energia elétrica para as regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. A ampliação da capacidade de geração da Usina Hidrelétrica de Tucuruí teve seqüência com a conclusão dos comissionamentos da unidade geradora nº 20, em outubro de 2006, e da unidade geradora nº 21, em maio de 2006, acrescentando 750 MW à capacidade de geração daquela Usina. As demais unidades estão previstas para entrar em operação comercial no ano de Principais Instalações Estados Amapá Usinas Hidrelétricas UHE Coaracy Nunes Acre Amazonas Maranhão Mato Grosso Pará Rondônia Roraima Tocantins Total Usinas Termoelétricas UTE Santana UTE Rio Acre UTE Rio Branco I UTE Rio Branco II UTE Electron UHE Tucuruí UHE Curuá-Una UHE Samuel UTE Rio Madeira 4 UHE s 6 UTE s No final das obras da segunda casa de força de Tucuruí, quando todas as máquinas estiverem concluídas, a Usina vai gerar MW de potência que, por intermédio do Sistema Interligado Nacional, deverá beneficiar cerca de 40 milhões de consumidores. Subestações (unidades) 9 Linhas (km) Como parte do objetivo de longo prazo de interligar os sistemas isolados, que se caracterizam pela insuficiência de oferta de energia e pela baixa qualidade no atendimento das necessidades de energia elétrica, foram realizadas obras de expansão no sistema de transmissão Acre / Rondônia. Em 2 de dezembro de 2006 foram energizados dois transformadores 69/13,8 kv 26,6 MVA da Subestação Porto Velho I, a partir dos quais serão atendidas todas as cargas alimentadas em média tensão na subestação. A operação dos transformadores possibilitará uma maior capacidade de atendimento à população da cidade de Porto Velho, mais que duplicando a transformação para média tensão na SE Porto Velho No Acre, foram assinados os contratos de construção das subestações Sena Madureira e Epitaciolândia, com previsão de conclusão para julho de 2007, e energização até setembro 2007, quando também estarão concluídas as obras de implantação das linhas de transmissão 138 kv - Rio Branco / Epitaciolândia e 69 kv - Rio Branco / Sena Madureira, totalizando 360 km de novas linhas de transmissão. Arquitetura dos Negócios A sistemática de trabalho da Empresa está baseada na arquitetura dos negócios, onde se definem os processos da Eletronorte que geram produtos para os clientes e seus inter-relacionamentos, assim como os fornecedores dos processos, conforme diagrama simplificado mostrado na figura a seguir. Ainda em Tucuruí, foram concluídos, em 31 de julho de 2006, os serviços relativos à instalação dos transformadores elevadores vinculados às unidades 21, 22 e 23, com tensão de 13,8/500 kv e potência de 378 MVA. Para atender às demandas do Amapá, foram realizadas obras de recapacitação das unidades geradoras 1 e 2 da Usina Hidrelétrica Coaracy Nunes, que possibilitarão acréscimo de 4 MW e de expansão do sistema de transmissão daquele Estado. Ainda no Amapá, foram iniciados os estudos (topografia e licenciamento ambiental) visando a implantação da linha de transmissão 138 kv com 210 km de extensão, e das subestações Carnot e Oiapoque, que levarão energia firme a estas localidades situadas no extremo norte do Brasil. O início das obras está previsto para Roraima também está sendo contemplada com diversas obras no sistema de transmissão. Está previsto para março de 2007 a energização da Subestação Boa Vista e foi concluído em 2006 o processo de contratação do empreiteiro e a aquisição e entrega dos equipamentos e materiais destinados ao empreendimento. Comercialização de Energia A Eletronorte comercializou, em 2006, a energia elétrica assegurada da UHE Tucuruí e da UHE Curuá-Una no Sistema Interligado Nacional, no total de e 24 s, respectivamente, tendo como resultado uma receita bruta de R$ milhões. Merece destaque a venda de energia no curto prazo, que, focada na estratégia da CCE, e alinhada à estratégia empresarial, superou às expectativas, refletindo o desempenho da equipe, a consolidação dos conhecimentos adquiridos e o acompanhamento mercadológico ativo durante o ano. Contratos Vigentes na Área do Sistema Interligado: Contratos com Distribuidoras a) Contratos Decorrentes de Leilão de Compras de 2002 O valor contratado em 2006 foi de 71 s para as distribuidoras. b) Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado CCEAR Organograma Distribuidoras Tipo de Contrato Leilão de compra CCEAR Total Crescimento no faturamento Crescimento no contrato , , , , , , ,32 39,40 Contratos com Consumidores Industriais a) Contratos Decorrentes de Leilão de Compras de 2002 O valor contratado em 2006 foi de 20 s para consumidores industriais. b) Contratos Consumidores Livres A celebração de contrato de médio prazo aumentou em 18 s a energia vendida em alguns meses de 2006 nesta modalidade. Tipo de Contrato Como estabelecido em seu Estatuto Social, no Capitulo III, Artigo 11, a Eletronorte é administrada pelo Conselho de Administração que fixa orientação geral de seus negócios por meio de diretrizes corporativas, bem como pelo acompanhamento destas. A Diretoria Executiva é composta pelo Diretor-Presidente e pelos Diretores de Gestão Corporativa, Econômico-Financeiro, de Planejamento e Engenharia, e de Produção e Comercialização. Possui duas subsidiárias integrais, a Manaus Energia S.A. e a Boa Vista Energia S.A. e participações nas empresas Sociedades de Propósito Especifico Amazônia Eletronorte Transmissora de Energia S.A. Aete, Integração Transmissora de Energia S.A. Intesa e Aripuanã Energia S.A.. É ainda patrocinadora da Previnorte Fundação de Previdência Complementar. UM OLHAR PARA O FUTURO O Planejamento Estratégico O processo de planejamento estratégico da Eletronorte evolui continuamente para acompanhar as constantes mudanças que vêm ocorrendo na legislação e na estrutura do Setor Elétrico brasileiro e para atender aos desafios de um mercado cada vez mais competitivo. Dos planos iniciais elaborados de forma centralizada, tem-se hoje a concepção do Plano Estratégico e o acompanhamento do desempenho empresarial envolvendo todas as diretorias e todos os gerentes de nível G1, além de diversos técnicos que, com seus expertises, agregam valor aos objetivos e metas traçados para a Empresa. Busca-se, assim, fazer da estratégia uma tarefa de todos os empregados da Eletronorte, alinhando a organização e traduzindo permanentemente os objetivos maiores em termos operacionais. Deve-se ressalvar que especial atenção tem sido dada ao acompanhamento do desempenho, realizado permanentemente pelos coordenadores de cada iniciativa estratégica, sob supervisão dos coordenadores de objetivos que se reúnem mensalmente para analisarem o andamento das ações. Trimestralmente, ou se necessário em períodos menores, são realizadas as oficinas de Análise Crítica com a participação da Diretoria Colegiada, onde são analisadas possíveis alterações de rumo ou determinadas medidas corretivas necessárias. Desta forma, a Eletronorte tem feito do planejamento estratégico um importante instrumento de melhoria da gestão empresarial, atenuando as dificuldades que são próprias da área onde historicamente tem atuado e permitindo estabelecer desafios que conduzirão a Empresa à situação almejada de estabilidade, prosperidade e melhor desempenho operacional e financeiro. Antecipar o futuro e traduzi-lo em um mapa estratégico que seja utilizado por todas as áreas da Empresa não apenas tem sido possível, mas, principalmente, tem alimentado o ciclo de inovações no processo de planejamento estratégico, iniciado em 2005, e que recebeu diversas melhorias em 2006, com destaque para a implantação do acompanhamento sistematizado dos objetivos estratégicos via Portal da Gestão e para a realização, de forma inédita, de três reuniões de análise critica do desempenho pela Diretoria ao longo ano, que possibilitaram os ajustes necessários nas ações em desenvolvimento e por conseqüência o alcance da maioria dos objetivos traçados. O Mapa Estratégico foi atualizado no último Encontro de Planejamento Empresarial realizado em dezembro de 2006 para direcionar todos os esforços no sentido de que seja atingido aquilo que tem sido arduamente perseguido nos últimos anos: a obtenção do lucro. Em 2007, um novo ciclo de planejamento será aberto para que sejam definidos os caminhos a serem seguidos até 2010, abrindo espaço para a consolidação de uma Eletronorte voltada para a integral sustentabilidade empresarial. Novos Negócios, Parcerias e Empreendimentos O crescimento empresarial tem sido um dos focos prioritários da Eletronorte. Embora a legislação em vigor permita a sua Leilão de Compras Leilão de Excedentes Livre Cativo Total Crescimento no Faturamento Crescimento no Contrato Consumidores Industriais , , , , , , , , , ,76-0,82 c) Leilões de Curto Prazo Comercialização no Curto Prazo Nº de clientes Crescimento no Faturamento - Crescimento no Contrato - Crescimento de nº de clientes , ,

2 42 d) Recuperação Tarifária Extraordinária Recuperação Tarifária Extraordinária Recebimento das distribuidoras , ,7 Repasse para as geradoras 795,4 796,4 e) Liquidação das Diferenças na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE A Eletronorte teve um saldo positivo significativo no mercado de curto prazo da CCEE, devido ao aumento do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) da energia. Liquidação na CCEE Liquidação das diferenças , ,2 Crescimento 109 Contratos Vigentes na Área do Sistema Isolado Nos sistemas isolados do Amapá, Acre e Rondônia, a Eletronorte comercializa a energia de geração própria e a adquirida de Produtores Independentes de Energia PIEs, vendendo esta energia para as distribuidoras locais. No caso de Boa Vista, a Empresa comercializa com a distribuidora local a energia importada da Edelca empresa geradora de energia da Venezuela. A receita bruta, em 2006, foi de R$ 351 milhões. Contratos com as Distribuidoras Sistemas Isolados Distribuidora CEA , , Ceron , , Eletroacre , , Bovesa , , TOTAL , , Crescimento da receita 14 Crescimento contratual 4 Importação da Venezuela Energia US$ x , , Edelca Operação e Manutenção US$ x ,9 992,7 Custo de construção de parte da linha de transmissão no território Venezuelano US$ x , ,0 Faturamento Total da Eletronorte em 2006 Carteira de Clientes Tipo de Contrato Distribuidoras Contrato () N.o de Contratos N.o de Clientes Faturado (R$*1000) , ,09 Consumidores Industriais Contrato () N.o de Contratos 10 8 N.o de Clientes 7 7 Faturado (R$*1000) , ,04 Sistemas Isolados Contrato () N.o de Contratos 5 5 N.o de Clientes 5 5 Faturado (R$*1000) , ,50 Curto Prazo Contrato () N.o de Contratos N.o de Clientes Faturado (R$*1000) , ,14 Liquidação CCEE Faturado (R$*1000) , ,60 Total Contrato () N.o de Contratos N.o de Clientes Faturado (R$*1000) Energia Assegurada () Crescimento Contrato 24,53 N.o de Contratos 77,17 N.o de Clientes 6,15 Faturado 43,91 A Dimensão Social Pessoas Contando com um quadro próprio de empregados, a Eletronorte recebe também a colaboração de terceirizados e 471 estagiários. Esta força de trabalho, para a qual a Empresa mantém permanente atenção e cuidados, reconheceu o clima organizacional favorável ao trabalho e ao desenvolvimento de seus talentos como demonstra o índice de satisfação de 79,7 obtido na pesquisa realizada em A busca continua pela melhor qualidade de vida é refletida em diversos índices de saúde dos trabalhadores e na constante formação de sua força de trabalho. Reconhecida como Empresa que investe bastante no desenvolvimento de seus colaboradores, a Eletronorte empregou, em média por colaborador, R$ 3.520,21 (três mil e quinhentos e vinte reais e vinte e um centavos) em treinamentos, suplantando a meta inicialmente estabelecida para 2006 que era de R$ 2.950,00 (dois mil e novecentos e cinqüenta reais). Este acréscimo ocorreu principalmente devido a suplementação orçamentária para garantir as ações de longa duração para a área técnica (formação de LT s, operadores, reciclagem de operadores e capacitação no básico na NR-10) e, também, a entrada do programa corporativo Pró-Eqüidade. Considerados prioritários, os treinamentos sobre o Setor Elétrico brasileiro contribuíram para uma redução de 51 na lacuna de conhecimento registrada em 2005, resultado que, embora aquém da meta ambiciosa traçada para 2006, demonstra que a força de trabalho aumenta significativamente o domínio sobre o arcabouço legal, a estrutura e a forma de atuação dos diversos agentes do setor. Ações Sociais A Eletronorte sempre caracterizou sua atuação pela intensa preocupação com a sociedade, não somente naquilo que é conseqüência de sua atividade, mas principalmente por seu comprometimento com a Região Norte, onde atua, e cujas carências sociais sempre foram merecedoras de especial atenção. Inúmeras são as ações de cunho social realizadas no ano de Voltado à educação, foi elaborado e aprovado o plano de trabalho do projeto Escola Aberta, que tem como objetivo implantar e monitorar oficinas em escolas públicas, funcionando nos fins de semana, para a prática do lazer, educação, esporte, cultura e geração de renda para jovens e adultos. Outro projeto elaborado foi o Escola de Fábrica, que tem como objetivo a aquisição de conhecimentos em serviços de olaria, ourivesaria, marcenaria e artesanato, incluindo o reforço escolar e o aprendizado de temas que envolvem o exercício da cidadania. Em atendimento à Lei , de 19/12/2000, a Eletronorte implantou o projeto Jovem Aprendiz, com programação de conteúdo técnico de formação para o trabalho, educação e cidadania, visando a execução de atividades socioeducativas e laborais para a formação profissional e ingresso no mercado de trabalho. Foi criado também o Programa de Piscicultura da Eletronorte, que tem por objetivo produzir peixes regionais em tanques-rede, como alternativa alimentar, incremento da renda familiar e melhoria da qualidade de vida das comunidades que residem no entorno dos empreendimentos da Eletronorte. Em 2006, foi consolidado ainda o Manual de Projetos Sociais, que tem o objetivo de padronizar e sistematizar a elaboração de propostas de ações sociais, e promover o delineamento de um novo modelo de participação no campo da cidadania corporativa. A realização do 3º Encore (Encontro dos Coordenadores dos Comitês de Responsabilidade Social da Eletronorte), que reuniu todos os responsáveis pelas demandas sociais da Empresa, propiciou o nivelamento das informações, a elaboração dos critérios de elegibilidade de demanda social, a definição de indicadores e dinâmica do Balanço Social Outras atividades de apoio e de filiação a diversas instituições demonstram a abrangência da atuação social da Eletronorte. São exemplos o apoio institucional para a atualização tecnológica, desenvolvimento e manutenção do site Mobilizadores do Coep (comitê de entidades no combate à fome e pela vida); a filiação ao Instituto Ethos de Responsabilidade Social Empresarial, para atualização e nivelamento das informações referentes à Responsabilidade Social Empresarial e a assinatura do Protocolo de Intenções com a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República Sepir/PR, realizado em dezembro de 2006, objetivando a realização conjunta de ações que beneficiem a população negra e quilombola da Amazônia Legal. Necessidades materiais também não foram esquecidas e puderam ser contempladas por diversas doações realizadas em Para a Associação Cultural e Esportiva Gilead e para o Instituto Iara Brandizzi de Amparo ao Menor, da Ceilândia (DF), foram doados computadores (CPU, monitor e teclado) que não atendiam mais às necessidades da Eletronorte e que serão utilizados para a iniciação digital de jovens em comunidades carentes. Móveis, equipamentos e outros utensílios não mais úteis para a Empresa (mesas, cadeira, armários, lixeiras, computadores, equipamentos eletrônicos, bebedouros, ventiladores e extintores de incêndios) foram objetos de processos de doação para 13 associações, onde serão utilizados em benefício das comunidades. A seguir é apresentado o Balanço Social da Eletronorte. Balanço Social Controladora (Valores expressos em milhares de reais) 1 - Geração e distribuição de riqueza Em Em Distribuição do Valor Adicionado 39,45 governo 26,29 empregados 39,10 governo 25,49 empregados A Demonstração do Valor Adicionado - DVA está apresentada, na íntegra, no (24,02) acionistas 51,55 financiadores (27,95) acionistas 56,89 financiadores conjunto das Demonstrações Contábeis. 6,73 outros 6,47 outros 2 - RECURSOS HUMANOS Em 2006 Em Remuneração Folha de pagamento bruta (FPB) Empregados/Administradores Administradores Relação entre a maior e a menor remuneração: - Empregados 25,98 21,30 - Administradores 1,0 1, Benefício Concedidos Valor (mil) sobre sobre RO Valor (mil) sobre sobre RO FPB FPB Encargos Sociais ,45-31, ,72-30,97 Alimentação ,63-7, ,41-6,42 Transporte ,66-0, ,62-0,54 Previdência privada ,57-10, ,85-4,20 Saúde ,07-6, ,81-6,78 Segurança e medicina do trabalho 12 0,00-0, ,02-0,02 Educação ,73-0, ,59-0,51 Cultura - 0,00 0,00 0 0,00 0,00 Capacitação e desenvolvimento profissional ,11-4, ,40-3,81 Creches ou auxílio creche ,40-0, ,49-0,42 Participação nos lucros ou resultados ,92-11, ,19-5,36 Outros ,64-0, ,75-0,64 Total ,18-73, ,83-59, Composição do Corpo Funcional Nº de empregados no final do exercício Nº de admissões Nº de demissões Nº de estagiários no final do exercício Nº de empregados portadores de necessidade especiais no final do exercício Nº de empregados por sexo: - Masculino Feminino Nº de empregados por faixa etária: - Menores de 18 anos De 18 a 35 anos De 36 a 60 anos Acima de 60 anos Nº de empregados por nível de escolaridade: - Analfabetos Com ensino fundamental Com ensino médio Com ensino técnico Com ensino superior Pós-graduados Percentual de ocupantes de cargos de chefia, por sexo: - Masculino 89,72 91,00 - Feminino 10,28 9, Contigências e passivos trabalhistas: Nº de processos trabalhistas movidos contra a entidade Nº de processos trabalhistas julgados procedentes Nº de processos trabalhistas julgados improcedentes Valor total de indenizações e multas pagas por determinação da justiça R$ mil R$ mil 3 - Interação da Entidade com o Ambiente Externo Valor (mil) sobre RO sobre RL Valor sobre RO sobre RL (mil) Relacionamento com a Comunidade Totais dos investimentos em: Educação 415-0,13 0, ,30 0,04 Cultura 276-0,09 0, ,18 0,02 Saúde e infra-estrutura ,69 0, ,93 0,46 Alimentação 15-0,00 0, ,01 0,00 Outros ,94 0, ,64 0,19 Total dos investimentos ,85 0, ,08 0,71 Tributos (excluídos encargos sociais) ,68 9, ,11 11,52 Compensação financeira pela utilização de recursos hídricos ,27 4, ,50 4,24 Total - Relacionamento com a Comunidade , Interação com o Meio Ambiente Valor (mil) sobre RO sobre RL Valor sobre RO sobre RL (mil) Investimentos e gastos com manutenção nos processos operacionais para a melhoria do meio ambiente ,21 0, ,16 0,48 Investimentos e gastos com a preservação e/ou recuperação de ambientes degradados 432-0,13 0, ,42 0,05 Investimentos e gatos com educação ambiental para a comunidade 5-0,00 0, ,59 0,30 Investimentos e gastos com outros projetos ambientais ,41 0, ,45 0,28 Total da Interação com o meio ambiente ,75 1, ,61 1, Outras informações Receita Líquida (RL) Resultado Operacional (RO) Consolidado (Valores expressos em milhares de reais) 1 - Geração e distribuição de riqueza Em Em Distribuição do Valor Adicionado 45,36 governo 24,47 empregados 45,55 governo 23,70 empregados A Demonstração do Valor Adicionado - DVA está apresentada, na íntegra, no (17,57) acionistas 41,30 financiadores (20,61) acionistas 45,09 financiadores conjunto das Demonstrações Contábeis. 6,44 outros 6,27 outros 2 - RECURSOS HUMANOS Em 2006 Em Remuneração Folha de pagamento bruta (FPB) Empregados/Administradores Administradores Relação entre a maior e a menor remuneração: - Empregados 26,0 21,3 - Administradores 1,0 1, Benefício Concedidos Valor (mil) sobre FPB sobre RO Valor (mil) sobre FPB sobre RO Encargos Sociais ,08-37, ,01-33,22 Alimentação ,35-8, ,42-7,04 Transporte ,68-0, ,69-0,65 Previdência privada ,59-11, ,55-4,31 Saúde ,77-8, ,77-7,38 Segurança e medicina do trabalho 12 0,00-0, ,03-0,02 Educação ,79-0, ,71-0,67 Capacitação e desenvolvimento profissional ,30-4, ,00-3,79 Creches ou auxílio creche ,48-0, ,55-0,52 Participação nos lucros ou resultados ,96-12, ,73-5,43 Outros ,51-0, ,62-0,58 Total ,51-85, ,07-63, Composição do Corpo Funcional Nº de empregados no final do exercício Nº de admissões Nº de demissões Nº de estagiários no final do exercício Nº de empregados portadores de necessidade especiais no final do exercício Nº de empregados por sexo: - Masculino Feminino Nº de empregados por faixa etária: - Menores de 18 anos De 18 a 35 anos De 36 a 60 anos Acima de 60 anos Nº de empregados por nível de escolaridade: - Analfabetos Com ensino fundamental Com ensino médio Com ensino técnico Com ensino superior Pós-graduados Percentual de ocupantes de cargos de chefia, por sexo: - Masculino 84,53 91,00 - Feminino 15,47 9, Contigências e passivos trabalhistas: Nº de processos trabalhistas movidos contra a entidade Nº de processos trabalhistas julgados procedentes Nº de processos trabalhistas julgados improcedentes Valor total de indenizações e multas pagas por determinação da justiça R$ mil R$ mil 3 - Interação da Entidade com o Ambiente Externo Valor (mil) sobre RO sobre RL Valor (mil) sobre RO sobre RL Relacionamento com a Comunidade Totais dos investimentos em: Educação 505-0,15 0, ,32 0,03 Cultura 560-0,17 0, ,20 0,02 Saúde e infra-estrutura ,61 0, ,55 0,35 Alimentação 15-0,00 0, ,01 0,00 Outros ,94 0, ,54 0,15 Total dos investimentos ,88 0, ,62 0,56 Tributos (excluídos encargos sociais) ,44 15, ,52 17,58 Compensação financeira pela utilização de recursos hídricos ,52 3, ,62 4,82 Total - Relacionamento com a Comunidade , Interação com o Meio Ambiente Valor (mil) sobre RO sobre RL Valor (mil) sobre RO sobre RL Investimentos e gastos com manutenção nos processos operacionais para a melhoria do meio ambiente ,48 0, ,98 0,49 Investimentos e gastos com a preservação e/ou recuperação de ambientes degradados 432-0,13 0, ,38 0,04 Investimentos e gatos com educação ambiental para a comunidade 5-0,00 0, ,33 0,23 Investimentos e gastos com outros projetos ambientais ,66 0, ,52 0,25 Total da Interação com o meio ambiente ,27 0, ,21 1, Outras informações Receita Líquida (RL) Resultado Operacional (RO)

3 43 A Dimensão Ambiental Consciente da relevância e necessidade da constante preservação do meio ambiente, a Eletronorte tem cada vez mais investido em ações que, obedecendo ao conceito de desenvolvimento sustentável, garantam às gerações futuras o atendimento pleno de suas necessidades ambientais. Na Usina Hidrelétrica Tucuruí, no Pará, o gerenciamento ambiental é orientado por um Plano de Ações Ambientais (PAA), ferramenta de gestão utilizada pela Eletronorte para ordenar as ações, demandas e compromissos das questões ambientais daquela Usina. O plano é constantemente revisto, como ocorreu em 2006, com a realização de reuniões e oficinas orientadas para avaliação da implementação das atividades para o período de agosto 2006 a dezembro Diversos programas ambientais estão sendo conduzidos: Pesca e Ictiofauna; Limnologia e Qualidade da Água; Saúde; Recuperação de Áreas Degradadas; Revitalização do Banco de Germoplasma; Educação Ambiental; Mitigação dos Efeitos do Deplecionamento; Fiscalização dos Recursos Naturais; Compensação Ambiental; Implantação das Unidades Complementares do CPA; Fauna; Estudos Socioambientais de Jusante; Reorientação das Ações Socioinstitucionais junto aos Municípios de Montante; Planos diretores dos Municípios de Montante; e o Programa Social para os Expropriados Proset. Em Rondônia, a Usina Hidrelétrica Samuel tem sido geradora não somente de energia, mas também de diversos projetos de cunho socioambiental, como os que estão sendo atualmente elaborados e que têm previsão de implantação em 2007: Projeto Escola de Fábrica, Piscicultura em Tanque- Rede e Fomento ao Cooperativismo. As ações ambientais abrangem todas as etapas de desenvolvimento dos empreendimentos da Eletronorte. Iniciam-se durante a execução dos inventários, como ocorre com os inventários hidrelétricos das bacias hidrográficas dos rio Teles Pires, Ji-Paraná, e Tapajós. Prosseguem durante os estudos de viabilidade, como os que estão sendo conduzidos para as hidrelétricas Dardanelos e Belo Monte. Podem ser conduzidos conjuntamente, também, como é o caso do inventário hidrelétrico e avaliação ambiental integrada, que estão sendo realizados na bacia do Rio Xingu. A Usina Hidrelétrica Curuá-Una, ativo recentemente incorporado, foi objeto de entendimentos com a Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente Sectam, do Estado do Pará, visando ao seu licenciamento ambiental e sistema de transmissão associado (138 kv). Foi solicitada Autorização de Funcionamento AF para o empreendimento e protocolada proposta de Termo de Referência para o Relatório de Controle Ambiental, que subsidiará a posterior solicitação da Licença de Operação para a usina. Também foram iniciadas as tratativas para preparação de edital visando à contratação de empresa de consultoria especializada para a realização dos estudos ambientais para a ampliação da UTE Santana, no Amapá. Especial atenção tem sido dada às comunidades indígenas. A Eletronorte, em parceria com a Funai, deu prosseguimento as ações mitigadoras que vêm sendo desenvolvidas nas terras e comunidades indígenas atingidas pelas usinas hidrelétricas Balbina e Tucuruí, e linhas de transmissão. Essas ações são desenvolvidas por meio de programas de apoio às comunidades indígenas Waimiri Atroari (Amazonas) e Parakanã (Pará), desde 1988 e aos povos Macuxi, Taurepang e Wapichana, da comunidade São Marcos, em Roraima, como forma de compensação dos impactos ambientais e sociais causados pela implementação e funcionamento das referidas hidrelétricas, além de outros trabalhos também relativos a incidência de empreendimentos da Empresa em áreas indígenas. Pesquisa e Desenvolvimento Considerada como fundamento importante para o crescimento empresarial, a pesquisa e desenvolvimento é tratada na Eletronorte como instrumento de quebra de paradigma e mudança cultural, envolvendo cada vez mais profissionais no processo de gestão de tecnologia e inovação. Três programas corporativos formam os pilares deste processo: o Programa Eletronorte de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico, o Programa Eletronorte de Propriedade intelectual e o Programa Eletronorte de Eficiência Energética. Além de permitirem o alcance dos objetivos específicos, estes programas permitem a integração com a comunidade científica, principalmente de instituições localizadas no Norte do País, favorecendo o desenvolvimento daquela Região e promovendo a manutenção e atração de cérebros para os estudos amazônicos. Tal assertiva é evidenciada pela evolução de mais de 200 no número de instituições de ensino e pesquisa presentes nos eventos de oferta e capacitação, assim como no número de pesquisadores participantes, potencializando as instituições da região a obter uma fatia maior de projetos de P&D no Programa Eletronorte de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico, o que representa uma maior oportunidade de aporte de recursos para bolsas de pesquisa e para a complementação de receita para pesquisadores, além da geração média de dez empregos diretos e indiretos em cada projeto desenvolvido. Expressivos têm sido também os números decorrentes do Programa Eletronorte de Propriedade Intelectual. Diversas marcas e 25 patentes já foram solicitadas ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial Inpi, demonstrando o vigor e determinação dos empregados da Empresa em suas pesquisas. Tal vigor é também demonstrado com o recém-instituído Prêmio Muiraquitã de Inovação Tecnológica, que teve em 2006 a premiação de 31 inovações, 20 projetos de P&D e 46 colaboradores, com um montante total de prêmios de R$ ,37 (duzentos e oito mil e setecentos e cinqüenta e nove reais e trinta e sete centavos). Importante frisar a participação da Eletronorte no Procel, por meio do Programa Eletronorte de Eficiência Energética, atendendo a recomendações governamentais e possibilitando a racionalização da produção e do consumo de energia elétrica e a eliminação dos desperdícios, reduzindo os custos e investimentos setoriais. Em 2006, foi realizada a implantação do Procel em 500 escolas do Pará (Tucuruí e Breu Branco); Rondônia (Porto Velho, Jí-Paraná, Candeias do Jamari e Guajará Mirim); Maranhão (Imperatriz e Presidente Dutra), Mato Grosso (Cuiabá, Várzea Grande, Jauru, Rondonópolis, Diamantina, Vila Bela da Santíssima Trindade, Sinop e Rio Branco), Amapá (Macapá, Santana, Tartarugalzinho e Porto Grande) e Tocantins (Palmas, Miracema e Colinas), envolvendo professores e alunos da rede pública (estadual e municipal) de ensino, utilizando a metodologia A Natureza da Paisagem Energia: Recurso da vida. Ocorreu, ainda, a implantação do Procel GEM (Gestão Energética Municipal) nos municípios de Ananindeua, Tucuruí e Abaeteuba (PA); Ariquemes e Candeias do Jamari (RO) e São José do Ribamar, Presidente Dutra e Imperatriz (MA). Foi feita também a eficiência energética nos hospitais Universitário Betina Ferro de Souza UFPA e Hospital Santa Casa de Misericórdia do Pará, em Belém; e encontra-se em execução para hospitais em Tucuruí (PA), Breu Branco (PA), Boa Vista (RR) e Rio Branco (AC). DESEMPENHO OPERACIONAL Promover a constante evolução na gestão operacional tem se constituído no principal alicerce para que sejam vencidas as dificuldades próprias da região de atuação da Eletronorte. Para tal, a Empresa conta com uma sistemática estruturada e apoiada em fóruns onde é analisado o desempenho operacional das instalações, tanto as de geração como as de transmissão de energia elétrica e onde são consideradas as características peculiares de cada sistema isolado e do sistema interligado. A implementação do processo de gestão das deliberações de ações nas áreas da operação e manutenção, oriundas de análise de perturbações, por meio de software específico (Sistema Gestor Sgestor), e a implantação do Sistema de Melhoria Contínua, via Intranet, como mecanismo para receber sugestões de seus clientes, são exemplos de melhorias de gestão realizadas em Os indicadores de desempenho apresentam resultados satisfatórios no que se refere à Disponibilidade do Sistema de Geração - DISPG e a Duração Equivalente de Interrupção de Suprimento no Sistema Isolado DREQ. O resultado anual de 2006 foi comprometido, em relação ao Desempenho do Sistema Interligado, no que se refere ao Desempenho do Sistema de Transmissão - DST e no Sistema Isolado no que se refere à Freqüência Equivalente de Interrupção. O Índice de Satisfação do Cliente Eletronorte - ISCE, que avalia o desempenho do ano anterior, apresentou o resultado de 84.6, superando a meta prevista para o ano de 2005, de 83. Diversas melhorias foram implantadas nos sistemas de geração e transmissão como: Montagem de um novo barramento blindado de 500 kv em substituição ao barramento danificado na explosão ocorrida nos transformadores 05 e 06 da UHE Tucuruí (realizado com recursos pagos pelo seguro); Retorno à operação da unidade geradora 04 da UTE Rio Madeira, após seis anos de inatividade; Retorno à operação da unidade geradora 02 da UTE Rio Madeira, após dois anos de inatividade; Recuperação da unidade geradora 05 da UTE Santana; Recuperação da exaustão das turbinas a gás da UTE Santana; Recuperação do gerador de gás da unidade geradora 03 da UTE Santana; Operação das máquinas 02, 04 e 06 da UHE Tucuruí também como compensadores síncronos; Modernização dos serviços auxiliares da 1ª etapa da UHE Tucuruí; Evolução do quantitativo de usuários da rede de transmissão de 190, em 2005, para 220, em 2006, verificando-se um crescimento das receitas de transmissão de R$ 568,1 milhões em 2005 para R$ 605,6 milhões, em 2006; Celebração de contratos de conexão com as PCH s Campos de Julio, Parecis, Rondon, Sapezal e Telegráfica, no Sistema Mato Grosso em janeiro de 2006 com receita de conexão no valor de R$ 9.650,00 cada contrato; Celebração do contrato de conexão com a Albrás em Vila do Conde no mês de janeiro de 2006 com receita de conexão no valor de R$ mil; Celebração de contratos de compartilhamento com a ERTE, ITE, VCTE e ATEII proporcionando também, uma agregação de receita anual de R$ 612 mil, R$ 84 mil, R$ 97 mil e R$ 62 mil respectivamente. A Eletronorte presta, ainda, serviço de operação e manutenção para terceiros. Além dos cinco contratos existentes até 2005, quatro novos foram acrescentados em 2006, com um acréscimo de receita mensal superior a R$ 63 mil. Indicadores de Desempenho Desempenho do Sistema de Transmissão DST Este indicador busca demonstrar o resultado global do negócio de transmissão da Eletronorte, por meio do cálculo da redução da Receita Permitida homologada pela Aneel, em virtude de penalidades imputadas à Empresa, devido a desligamentos programados e não-programados das linhas de transmissão. Freqüência Equivalente de Interrupção FREQ Indicador que traduz o número médio de interrupções equivalentes à potência máxima do sistema que cada concessionária sofreu no período de apuração. Índice de Disponibilidade de Linhas DISP- L A figura seguinte apresenta a disponibilidade das linhas de transmissão, associadas ao Sistema Interligado Nacional SIN. A disponibilidade das linhas de transmissão associadas aos sistemas isolados está graficamente demonstrada abaixo: Índice de Disponibilidade de Equipamentos DISP- E A figura seguinte apresenta a disponibilidade dos equipamentos associados ao Sistema Interligado Nacional SIN. A figura seguinte apresenta a disponibilidade dos equipamentos associados aos sistemas isolados. Índice de Disponibilidade de Geração DISPG O DISPG mostrado no gráfico a seguir acompanha a disponibilidade dos equipamentos de geração do sistema interligado. O indicador de disponibilidade dos equipamentos de geração do sistema isolado é apresentado no quadro seguinte. DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO A Eletronorte focou suas ações, no que diz respeito ao desempenho econômico-financeiro, em quatro objetivos estratégicos constantes do Plano Estratégico Ciclo 2006: 1 Reduzir o Prejuízo, 2 Ampliar a Receita, 3 Eficientizar a Gestão Orçamentária do Investimento e 5 Reduzir Perdas e Custos nos Negócios da Empresa. Em função dos graves problemas estruturais, relacionados às atividades de caráter social predominantemente nos sistemas isolados, não cobertos por recursos públicos e exercida pela Empresa na Região Norte, existia a expectativa de um prejuízo superior a R$ 1 bilhão, que foi reduzido para R$ 349,1 milhões, em grande parte em função de medidas adotadas pela gestão. As ações de gestão implementadas pela Empresa proporcionaram a redução da expectativa de resultado negativo (R$ 667,3 milhões) em 52, tendo encerrado o exercício com um prejuízo de R$ 349,1 milhões, praticamente no mesmo nível de realização de 2005 (R$ 323,7 milhões). Duração Equivalente de Interrupção DREQ Demonstra o intervalo de tempo em horas que cada concessionária ficou sem o suprimento de energia elétrica no período de apuração, considerando as interrupções programadas e não programadas. Dentre os problemas estruturais que afetaram negativamente o Resultado Operacional Líquido da Eletronorte em 2006 podemos citar o prejuízo em Roraima na importação de energia da Venezuela, o prejuízo com a compra de energia do Produtor

4 44 Independente de Energia Termo Norte em Rondônia, dentre outros, que acumulou R$ 362,1 milhões em Em 2006 a Eletronorte apresentou um lucro operacional, relativo ao Serviço Público de Energia Elétrica, de R$ 359,9 milhões, 245 superior ao exercício anterior (R$ 104,3 milhões). Uma das razões para esta evolução foi o aumento de 25,4 da Receita Bruta, tendo superado a meta estabelecida para o Objetivo Estratégico 2 Ampliar a Receita, devido a uma situação de mercado extremamente favorável à venda de energia elétrica excedente em leilões de curto prazo e a estratégia de comercialização executada pela Eletronorte. Outro ponto a destacar foi o baixo crescimento dos custos de operação (3,83) fruto das iniciativas da Empresa no sentido de reduzir perdas e custos (Objetivo Estratégico 5), com ampla adesão das unidades regionais de geração e transmissão, coordenadas pela Diretoria de Produção e Comercialização. Foram realizadas diversas reuniões entre o MME, Agência Nacional de Energia Elétrica Aneel, Eletrobrás e Eletronorte, evidenciando a necessidade de ações de governo para fazer face aos altos custos de geração nos sistemas isolados, visando dotar aqueles sistemas do necessário equilíbrio econômico-financeiro, até que estejam integrados ao Sistema Interligado Nacional SIN. O MME determinou à Aneel, como reconhecimento das reivindicações da Empresa, que celebrasse novos contratos com as concessionárias de distribuição, reajustando as respectivas tarifas, bem como a continuidade das análises dos problemas existentes naqueles mercados. Investimentos no valor total de R$ 659,2 milhões foram feitos, equivalente a realização de 67,6 da dotação orçamentária aprovada conforme Lei , de 16 de maio de 2006 e revisada pela Lei , de 15 de dezembro de 2006, apesar da escassez de recursos e as dificuldades da Eletronorte para equacionar sua dívida. A frustração de quase 32 na realização deveu-se principalmente ao atraso da aprovação da lei orçamentária que ocorreu somente no mês de maio. Com relação ao equacionamento do serviço da dívida, está em curso negociação com a Eletrobrás, maior credor, para a reestruturação da dívida da Eletronorte, mediante o alongamento do perfil e capitalização de parte dos débitos, buscando ser compatível com a capacidade de pagamento da Empresa. Atualmente os encargos e variação monetária do total da dívida da Eletronorte consomem 22,6 da Receita Operacional Líquida, o que foi atenuado em 2006 pela estabilidade monetária do País, porém acima da meta estabelecida. Por equivalência patrimonial, as subsidiárias integrais Manaus Energia e Boa Vista Energia S.A. impactaram negativamente no resultado da Empresa em R$ 260,1 milhões. O ano de 2005 foi atípico em função de estorno de provisão relativa a ações de desapropriação, que passou a ser constituída pela Eletronorte. Outro aspecto relevante a destacar foi a eficácia na operação dos sistemas isolados, traduzida na significativa economia do consumo de óleo diesel de 126 milhões de litros, correspondendo a R$ 240 milhões que deixaram de ser desembolsados pela Empresa. A performance de contas a receber da Eletronorte merece ser ressaltada, tendo atingido a marca de 99 de adimplemento pela venda de energia elétrica. O destaque negativo ficou por conta da Companhia Energética do Amapá CEA, a qual continua com problema de liquidez e apresentou apenas 60 de adimplemento no ano. Este problema já está sendo tratado no âmbito da Agência Nacional de Energia Elétrica Aneel, em busca de uma solução para o restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro daquela distribuidora. Objetivando o desenvolvimento da cultura de gerenciamento de custos, a Diretoria Econômico-Financeira colocou à disposição de todas as unidades da Empresa o Painel de Controle Econômico-Financeiro e a Árvore de Custos, ferramentas para acompanhamento e análise dos gastos no exercício de Para disseminação dos conhecimentos foram constituídas 11 turmas, com 87 participantes da Sede e das unidades regionais, que receberam as informações indispensáveis à utilização daqueles instrumentos. Como fator decisivo para o desempenho econômico-financeiro melhor do que o esperado, porém ainda não totalmente satisfatório, cita-se o empenho e a integração de todas as áreas em torno de um mesmo objetivo e as reuniões trimestrais de análise crítica da Diretoria Executiva, reorientando os processos, o que propiciou diversas correções de rumo. Ao definirem para 2007, na revisão do Plano Estratégico efetuada em dezembro de 2006, os três objetivos da Perspectiva Financeira: 1 Obter Lucro, 2 Ampliar Receita e 3 Reduzir Custos, a Diretoria Executiva e o corpo gerencial da Eletronorte, não só apontaram a direção a ser trilhada, mas, principalmente, estabeleceram um forte desafio. Superar este desafio permitirá que se atinja a sustentabilidade empresarial, englobando as dimensões social, ambiental e econômicofinanceira, mas também exigirá muita dedicação e sacrifício para cumprimento das obrigações legais e estatutárias que são atribuídas à Eletronorte e a participação das áreas de governo para solução definitiva dos problemas de ordem estrutural. Relacionamento com Auditores Independentes Conforme orientação contida na Instrução CVM nº 381, de 14 de janeiro de 2003, referendada pelo Ofício Circular/CVM/ SNC/SEP Nº 01/2007, de , destacamos que a Companhia contratou a BDO Trevisan Auditores Independentes, em dezembro de 2005, para prestação de serviços técnicos especializados de auditoria em suas Demonstrações Contábeis, para o período de dezembro de 2005 a março de 2008, devendo ser ressaltado que não existe qualquer outro contrato de prestação de serviços firmado com a referida empresa. A companhia tem como princípio norteador, para contratação de serviços não relacionados à auditoria junto à empresa contratada, que seja preservada a sua inalienável condição de independência. A PricewaterhouseCoopers foi o auditor independente contratado nos três exercícios sociais anteriores, para a emissão de parecer sobre as demonstrações contábeis da Eletronorte. RECONHECIMENTOS E CERTIFICAÇÕES A Eletronorte tem recebido anualmente diversas certificações e reconhecimentos. Em 2006, todos os trinta processos certificados nos centros de Operação de Belém, São Luís, Tocantins, Cuiabá, Brasília, Porto Velho e Macapá, que abrangem pré-operação, tempo real e pós-operação dos sistemas elétricos interligado e isolados, tiveram seus certificados ISO 9001 renovados para o período 2007 a Em especial, o Centro de Operação de Roraima passou por auditoria da BVQI e conquistou a sua primeira certificação ISO 9001, utilizando consultoria 100 interna para a consecução desse objetivo. Em abril de 2006, iniciou-se a implantação da norma ISO 9001 em todos os processos de aquisição e financeiros das unidades regionais do Pará, Maranhão, Rondônia, Acre, Amapá, Tocantins, Roraima, Mato Grosso e Tucuruí. Esse projeto prevê a certificação de mais 118 processos, até julho/2007. Essa medida visa controlar e aperfeiçoar, de forma mais efetiva, processos que dão sustentação aos demais processos produtivos da Empresa, considerando que são processos submetidos a condicionantes legais e estatutárias que precisam ser cumpridas. Na Sede, 25 processos englobando gestão de contratos da transmissão, redes de telecomunicações, desenvolvimento e capacitação de pessoas, projetos de linhas de transmissão, medição e comercialização de energia e gestão pré-operacional de novos empreendimentos de transmissão, tiveram seus certificados ISO 9001 renovados também para o período 2007 a O reconhecimento da efetividade das ações de P&D da Eletronorte tem sido demonstrado pela concessão de diversos prêmios e menções como o Prêmio Finep de Inovação Tecnológica vencedor da etapa Região Norte e finalista do Brasil Projeto de P&D Regenerador Ótico Passivo, a experiência premiada no 11º Concurso Inovação na Gestão Pública Federal Enap (2006) e o Prêmio Procel de Eficiência Energética Grandes Empresas Geradoras (2006). As unidades regionais de Produção e Comercialização do Amapá, Tocantins, Rondônia e Acre receberam o Prêmio Sesi de Qualidade no Trabalho PSQT na categoria Grande Empresa. O Premio Nacional de Gestão Publica PQGF foi concedido para a Regional de Transmissão de Mato Grosso e para a Superintendência de Engenharia de Operação e Transmissão. PARTICIPAÇÕES ACIONÁRIAS Manaus Energia Em um pólo de desenvolvimento com crescimento bem superior ao do PIB nacional nos últimos anos, o grande desafio da Manaus Energia tem sido garantir a oferta de energia elétrica. Com este objetivo, em 2006, foi realizado o incremento de 418,6 MW (305 MW contratados) na potência nominal instalada do parque gerador, com a entrada em operação das usinas Tambaqui e Jaraqui, ambas do PIE Breitener Energética S/A; Manauara do PIE Companhia Energética Manauara; Cristiano Rocha, do PIE Rio Amazonas Energia S/A e Ponta Negra do PIE Gera Geradora de Energia do Amazonas S/A. Visando, também, à expansão da oferta de energia distribuída, foram ampliadas as subestações de São José (26,6 MVA) e Cidade Nova (26,6 MVA) e energizadas a subestação Iranduba com potência de 13,3 MVA e as linhas de transmissão Mauá II trecho White Martins/Multibrás, com 1,6 km de extensão, Ilha do Camarão/Iranduba com 13,9 km, Mauá/Cidade Nova com 17,5 km, Manaus/Distrito Industrial com 5,99 km e Mauá/São José (Variante II) com 4,46 km de extensão. Este incremento na expansão não tem sido adequadamente refletido nos resultados. Dois fatores têm contribuído negativamente para tal. O primeiro, o aumento das perdas de energia elétrica, cujo combate (inspeções, cortes, regularização de unidades consumidoras clandestinas, etc.), não logrou o êxito desejado, sendo constatado um aumento das perdas totais de 33,4 em 2005 para 35,7 em O segundo fator negativo foi o aumento da inadimplência que atingiu um total R$ 199 milhões, passando de 1,08 faturamento em 2005 para 1,54 faturamento em 2006 (ambos em relação ao maior faturamento, o que equivale a 1,77 faturamento médio em 2006). Embora seja uma das prioridades da gestão, as ações contra o inadimplemento tiveram sua efetividade reduzida pelo aumento das liminares judiciais determinando o restabelecimento do fornecimento da energia e a suspensão da execução de novo corte até a decisão judicial e pelas dificuldades para o recebimento dos débitos das classes Poder Público e Serviço Público. No ambiente interno, devem-se realçar as melhorias nos processos administrativos, suportadas pela modernização da infra-estrutura computacional, que recebeu o implemento de 150 micro computadores de última geração e a expansão de aproximadamente 40 dos pontos ativos da rede de computadores, além da implantação da nova Intranet-Mao e da criação da nova página da Manaus Energia na Internet. Deve-se, também, destacar a ênfase na modalidade de pregão, proporcionando economia nas aquisições e redução de 72 no número de processos por dispensa de licitação. Boa Vista Energia Vencer as dificuldades, que impedem a Boa Vista Energia de operar com retorno financeiro adequado, tem sido a principal força motriz de sua gestão. Com este propósito deu-se continuidade em 2006 às ações de combate às perdas elétricas, a redução da inadimplência e foi mantido o foco na qualidade dos serviços prestados. Acompanhadas de forte gestão sobre as despesas de custeio, principalmente dos serviços de terceiros, estas ações permitiram a redução do prejuízo em 42, passando de R$ 18,6 milhões em 2005 para R$ 10,8 milhões em 2006, o que teve como conseqüência um menor aporte de recursos da controladora. Também contribuíram para a melhoria dos resultados as iniciativas para recuperação de crédito junto aos órgãos dos poderes públicos. Como exemplo, pela primeira vez na história da Empresa, registrou-se o recebimento de parcela proveniente da assinatura de contrato de parcelamento de débito com a Companhia de Água e Esgoto de Roraima Caer, a sua maior devedora. O orçamento de investimento teve performance inferior ao exercício de 2005, ficando em apenas 52,88 contra uma realização de 72,56 no ano anterior. Este atraso, reflexo da aprovação apenas em maio de 2005 do orçamento pelo Congresso Nacional, comprometeu também a realização das principais ações de combate às perdas elétricas. Estas perdas fecharam o ano em 22,91, não sendo atingida a meta programada de 21,16. Com o resultado da 8ª pesquisa Abradee de Satisfação do Cliente, a Boa Vista Energia consolidou o reconhecimento dos seus clientes na qualidade de seus serviços, situando-se entre as quatro melhores empresas distribuidoras de energia elétrica do Brasil. Foi finalista do Prêmio Abradee/2006 entre as quatro categorias: Responsabilidade Social; Qualidade da Gestão; e Maior Evolução e Desempenho. Também foi premiada internacionalmente como a empresa de Maior Evolução de Desempenho pela Comissão de Integração Energética Regional Cier. Aete e Intesa A Lei , de 26/04/2002, trouxe a possibilidade da Eletrobrás, diretamente, ou por meio de suas subsidiárias ou controladas, associar-se, sem poder de controle, com aporte de recursos para constituição de consórcios empresariais ou participação em sociedades, que se destinem à exploração da produção ou transmissão de energia elétrica, sob regime de concessão ou de autorização. Dentro deste principio legal, a Eletronorte se associou aos consórcios Amazônia-Eletronorte e Consórcio Integração para constituição dos seguintes empreendimentos: Amazônia Eletronorte Transmissora de Energia S/A Aete Empreendimento em operação comercial desde setembro de 2005, tem Receita Anual Permitida contratada (RAP) e atualizada no valor de R$ ,00 (base julho de 2005). Tem como objetivo a construção, operação e manutenção de instalações de transmissão em 230 KV, com origem na Subestação Coxipó e término na Subestação Rondonópolis, composta pela linha de transmissão 230 KV, circuito duplo, com extensão de 25 km, com origem na Subestação Coxipó e término na nova Subestação Seccionadora Cuiabá, ambas localizadas no Estado de Mato Grosso; pela linha de transmissão 230 KV, circuito simples, com extensão aproximada de 168 km, com origem na nova subestação Seccionadora Cuiabá e término na Subestação Rondonópolis, também, localizada no Estado de Mato Grosso; pelas respectivas entradas de linha; pela nova Subestação Seccionadora 230 KV com módulo geral, barramentos e interligação de barras; e demais instalações necessárias às funções de medição, supervisão, proteção, comando, controle, telecomunicação, administração e apoio. Possui a seguinte composição: Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A Eletronorte 49,00 Bimetal Indústria e Comércio de Produtos Metalúrgicos Ltda 24,50 Alubar Cabos S/A 13,25 Linear Participações e Incorporações Ltda 13,25 TOTAL 100,00 Integração Transmissora de Energia S/A - Intesa Empreendimento em construção, com passagem autorizada pelos municípios de Colinas do Tocantins, Brasilândia, Presidente Kennedy, Guaraí, Fortaleza do Tabocão, Rio dos Bois, Miranorte Miracema do Tocantins, Barrolândia, Paraíso do Tocantins, Pugmil, Nova Roselândia, Oliveira de Fátima, Fátima, Santa Rita do Tocantins, Crixás do Tocantins, Aliança do Tocantins, Gurupi, Peixe, Jaú do Tocantins, São Salvador do Tocantins, Palmeirópolis, todos no Estado de Tocantins; e os municípios de Minaçu e Colinas do Sul, ambos em Goiás. O sistema consiste basicamente nas instalações de transmissão em 500 KV, compostas pela linha de transmissão Colinas Miracema, 500 kv, circuito simples, com extensão aproximada de 173 km; linha de transmissão, 500 kv, Miracema Gurupi, circuito simples, com extensão aproximada de 255 km; linha de transmissão, 500 kv, Gurupi Peixe 2, circuito simples, com extensão aproximada de 72 km, que se encontra em construção, no Estado de Tocantins; linha de transmissão, 500 kv. Peixe 2 Serra da Mesa 2, circuito simples, com extensão aproximada de 195 km, nos estados de Tocantins e Goiás, respectivas entradas de linhas e instalações vinculadas; SE Peixe 2, 500 kv, com módulo geral, entradas de linha, barramentos, interligação de barras, reatores de barra e compensação série; SE Serra da Mesa 2, com módulo geral, entradas de linhas, reatores de barra e instalações vinculadas; e demais instalações necessárias às funções de medição, supervisão, proteção, comando, controle, telecomunicação, administração e apoio. Possui a seguinte composição: Fundo Investimento Participacões Brasil Energia 48,00 Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A Eletronorte 37,00 Companhia Hidro Elétrica do São Francisco - Chesf 12,00 Engevix Engenharia S.A 3,00 TOTAL 100,00 PREVINORTE A Previnorte Fundação de Previdência Complementar é uma entidade fechada de previdência privada, sem fins lucrativos, patrocinada pela Eletronorte, com o objetivo de instituir planos de benefícios complementares ou assemelhados aos da Previdência Social, acessíveis aos empregados das empresas que patrocinam esses planos. Além da Eletronorte, na qualidade de Patrocinador-Instituidor, são também patrocinadores da Previnorte a Manaus Energia S.A., a Boa Vista Energia S.A. e a própria Previnorte. A Fundação é responsável pela gestão dos Planos de Benefícios Definidos, denominados de Planos 01-A, 02-A e 03-A e os de Contribuição Definida, denominados 01-B, 02-B e 03-B, referentes aos patrocinadores Eletronorte e Previnorte, Manaus Energia S.A. e Boa Vista Energia S.A., respectivamente. O patrimônio administrado pela Previnorte, em 30/12/2006, no valor de R$ 813,4 milhões, está distribuído em função dos compromissos estabelecidos nos planos de benefícios.

5 45 O quadro social está composto de participantes e beneficiários, distribuídos por planos e patrocinadores conforme a seguir: PARTICIPANTES E PLANOS ELETRONORTE MANAUS B. VISTA TOTAL Plano A Ativos Aposentados Pensionistas Subtotal Plano B Ativos Aposentados Pensionistas Subtotal TOTAL ENCERRAMENTO O Relatório da Administração da Eletronorte 2006 traz a público, de maneira organizada e clara, os esforços da Empresa na direção da melhoria dos seus padrões de qualidade e de produtividade em benefício do bem-estar, do desenvolvimento e da qualidade de vida da população atendida. Importante sublinhar, ainda, o reconhecimento aos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal pela contribuição prestada na discussão e encaminhamento das questões de maior interesse da Empresa, como também ao nosso quadro de gerentes e empregados, profissionais incansáveis e dedicados na busca do cumprimento da missão da Eletronorte CARLOS RAIMUNDO ALBUQUERQUE NASCIMENTO Diretor Presidente ADHEMAR PALOCCI Diretor de Planejamento e Engenharia ASTROGILDO FRAGUGLIA QUENTAL Diretor Econômico-Financeiro MANOEL NAZARETH SANTANNA RIBEIRO Diretor de Gestão Corporativa WADY CHARONE JÚNIOR Diretor de Produção e Comercialização BALANÇO PATRIMONIAL DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (em milhares de reais) ATIVO (reclassificado) PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO (reclassificado) CIRCULANTE Numerário disponível Aplicações no mercado aberto (nota 5) Consumidores, concessionárias e permissionárias (nota 6) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (nota 13) ( ) ( ) ( ) ( ) Devedores diversos (nota 7) Outros créditos (nota 8) Estoques (nota 4.1.c) Despesas pagas antecipadamente (nota 9) NÃO CIRCULANTE ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Consumidores, concessionárias e permissionárias (nota 6) ICMS a recuperar (nota 10) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (nota 13) ( ) ( ) ( ) ( ) Depósitos judiciais (nota 4.1.d) Controladora e controladas (nota 11) Bens destinados a alienação (nota 12) Outros créditos (nota 8) Despesas pagas antecipadamente (nota 9) INVESTIMENTO (nota 14) ATIVO IMOBILIZADO (nota 15) ATIVO INTANGÍVEL (nota 16) ATIVO DIFERIDO (nota 17) TOTAL DO ATIVO PASSIVO CIRCULANTE Folha de pagamento (nota 19) Tributos e contribuições sociais (nota 22) Taxas regulamentares (nota 21) Fornecedores (nota 18) Entidade de previdência privada (nota 31) Adiantamentos recebidos de consumidores (nota 24) Outras contas a pagar (nota 25) Encargos de dívidas (nota 20) Empréstimos e financiamentos (nota 20) Obrigações estimadas (nota 23) Provisões para contingências (nota 26) PASSIVO NÃO CIRCULANTE Tributos e contribuições sociais (nota 22) Entidade de previdência privada (nota 31) Adiantamentos recebidos de consumidores (nota 24) Empréstimos e financiamentos (nota 20) Fornecedores (nota 18) Outras contas a pagar (nota 25) TOTAL DO PASSIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social (nota 27.a) Reservas de capital (nota 27.c) Recursos destinados a aumento de capital (nota 27.d) TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO TOTAL DO PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (em milhares de reais) (reclassificado) (reclassificado) RECEITA OPERACIONAL Fornecimento de energia elétrica (nota 28) Suprimento de energia elétrica (nota 28) Disponibilização do sistema de transmissão (nota 28) Energia elétrica comercializada na CCEE (nota 28) Outras receitas operacionais (nota 3.d) DEDUÇÕES À RECEITA OPERACIONAL ICMS (nota 28) (22.021) (19.233) ( ) ( ) PASEP (34.884) (34.647) (37.858) (37.207) COFINS ( ) ( ) ( ) ( ) ISS (617) (507) (653) (543) Reserva Global de Reversão - RGR (85.210) (67.639) ( ) (90.475) Encargo de Capacidade Emergencial - ECE - (8.861) - (8.861) Outros (25) - (25) - ( ) ( ) ( ) ( ) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA Custo com energia elétrica Energia elétrica comprada para revenda (nota 29) ( ) ( ) ( ) ( ) Encargos de uso do sistema de transmissão ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Custo de operação Pessoal ( ) ( ) ( ) ( ) Material (69.598) (48.813) (81.759) (60.139) Serviços de terceiros ( ) (83.298) ( ) (85.300) Combustível para produção de energia elétrica ( ) ( ) ( ) ( ) Parcela de combustível subsidiada pela CCC Compensação financ. pela utiliz. recursos hídricos ( ) ( ) ( ) ( ) Depreciação e amortização ( ) ( ) ( ) ( ) Provisões ( ) ( ) ( ) ( ) Outras (64.410) (44.034) (82.916) (40.639) ( ) ( ) ( ) ( ) Custo do serviço prestado a terceiros (2.618) (2.158) (2.618) (2.158) ( ) ( ) ( ) ( ) LUCRO OPERACIONAL BRUTO DESPESAS OPERACIONAIS Despesas com vendas (nota 34.a) (17.583) (39.654) (57.864) Despesas gerais e administrativas (nota 34.b) ( ) ( ) ( ) ( ) Outras despesas operacionais (nota 34.c) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) RESULTADO DO SERVIÇO RESULTADO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL ( ) (47.988) - - RECEITA (DESPESA) FINANCEIRA Renda de aplicações financeiras Acréscimo moratório sobre energia elétrica vendida Variação monetária ativa Variação monetária passiva (nota 30) ( ) ( ) Encargos de dívidas (nota 30) ( ) ( ) ( ) ( ) Outras ( ) ( ) ( ) ( ) RESULTADO OPERACIONAL ( ) ( ) ( ) ( ) RESULTADO NÃO OPERACIONAL (nota 38) (8.066) (32.048) (10.230) (37.130) Prejuízo antes do imposto de renda ( ) ( ) ( ) ( ) Provisão para imposto de renda (17.054) - (17.054) - Prejuízo do exercício ( ) ( ) ( ) ( ) Prejuízo por ação - R$ (5,01) (4,65) (5,01) (4,65) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (em milhares de reais) ORIGENS De acionistas Recursos destinados a aumento de capital Das operações Prejuízo do exercício ( ) ( ) ( ) ( ) Despesas que não afetam o capital circulante líquido:. Depreciação e amortização (nota 35) Variação monetária e cambial de longo prazo ( ) ( ). Provisão para créditos de liquidação duvidosa (nota 13) Equivalência Patrimonial De terceiros Financiamentos obtidos Transf. do passivo circulante para o passivo não circulante Ativo realizável a longo prazo transferidos para o ativo circulante Baixas no ativo imobilizado Baixas no investimento Baixas no ativo diferido Outras TOTAL DAS ORIGENS APLICAÇÕES No ativo realizável a longo prazo Nos investimentos No ativo imobilizado No ativo intangível Em passivos não circulante transferidos para o passivo circulante Em ativos circulantes transferidos para o ativo realizável a longo prazo Outras TOTAL DAS APLICAÇÕES REDUÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ( ) ( ) ( ) ( ) DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO Ativo Circulante No início do exercício No fim do exercício Passivo Circulante No início do exercício No fim do exercício ( ) ( ) ( ) ( ) REDUÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ( ) ( ) ( ) ( ) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO / (em milhares de reais) RECURSOS CAPITAL RESERVAS PREJUÍZOS SUB- DESTINADOS SOCIAL DE ACUMU- TOTAL TOTAL A AUMENTO CAPITAL LADOS DE CAPITAL Saldos em 31 de dezembro de Prejuízo do exercício - - ( ) ( ) - ( ) Absorção de prejuízo - ( ) Saldos em 31 de dezembro de Recursos destinados a aumento de capital (nota 27.d) Prejuízo do exercício - - ( ) ( ) - ( ) Absorção de prejuízo - ( ) Saldos em 31 de dezembro de As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis

6 46 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (em milhares de reais) ATIVIDADES OPERACIONAIS Prejuízo do exercício ( ) ( ) ( ) ( ) Despesas(receitas) que não afetam o caixa Depreciação e amortização (nota 35) Variação monetária e cambial de longo prazo ( ) ( ) Baixas no ativo imobilizado Baixas no investimento Baixas no ativo diferido Provisão para créditos de liquidação duvidosa (nota 13) Provisões para contingências (nota 26.a) Equivalência Patrimonial Variação no ativo circulante Consumidores, concessionárias e permissionárias ( ) (76.829) ( ) ( ) Estoques (8.319) (2.267) (4.643) (2.658) Titulos públicos e valores mobiliários Despesas pagas antecipadamente (3.528) (2.109) (3.589) (2.518) Devedores diversos (46.188) (41.862) Outros créditos (41.363) (8.357) (43.731) (26.483) ( ) (93.400) ( ) ( ) Variação no passivo circulante Fornecedores ( ) ( ) Folha de pagamento (1.881) (439) Tributos e contribuições sociais (2.712) (2.912) Taxas regulamentares (4.289) Obrigações estimadas Provisões para contingências - - (1.740) (41) Entidade de previdência privada (32.255) (32.255) Outras contas a pagar ( ) (24.157) Aplicação no realizável a longo prazo ICMS a recuperar (83.267) (59.891) ( ) Depósitos judiciais (35.061) (38.925) (33.039) (39.594) Controladora e controladas (3.206) (12.459) (3.418) (13.570) Titulos públicos e valores mobiliários (27) (27) Consumidores, concessionárias e permissionárias (7.094) (11.569) Empréstimos e financiamentos (74.000) Despesas pagas antecipadamente Outros (1.240) (2.211) ( ) ( ) Aumento(redução) do passivo não circulante Fornecedores Tributos e contribuições sociais (50.130) (50.130) Entidade de previdência privada ICMS pago pela CCC Outras contas a pagar (30.562) ( ) (24.300) ( ) (14.443) (29.844) TOTAL DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Atividades de investimentos Aquisição de ativo imobilizado ( ) ( ) ( ) ( ) Aquisição de ativo intangível (4.715) - (4.820) - Aumento de investimentos (68.944) (38.369) (66.436) (6.956) Aumento no ativo diferido (3.563) (7.181) (3.563) (7.345) ( ) ( ) ( ) ( ) Atividades de financiamentos Financiamentos obtidos - longo prazo Encargos a pagar sobre empréstimos e financiamentos (17.731) (14.968) Variação monetária sobre empréstimos e financiamentos (4.317) (39.368) Pagamentos de empréstimos ( ) ( ) ( ) ( ) Pagamentos de encargos ( ) ( ) ( ) ( ) Recursos destinados a aumento de capital TOTAL DOS EFEITOS NO CAIXA Caixa e equivalentes de caixa no INÍCIO do exercício Caixa e equivalentes de caixa no FIM do exercício AUMENTO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (em milhares de reais) (reclassificado) (reclassificado) 1 - GERAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Receitas de vendas de energia e serviços Provisão para créditos de liquidação duvidosa (nota 13) ( ) ( ) ( ) ( ) INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS Custo da energia elétrica comprada (nota 29) ( ) ( ) ( ) ( ) Serviços de terceiros (nota 35) ( ) ( ) ( ) ( ) Material (nota 35) (72.514) (52.691) (91.749) (69.200) Combustível para produção de energia elétrica (nota 35) (80.464) (91.375) ( ) ( ) Encargos de uso do sistema de transmissão (nota 35) ( ) ( ) ( ) ( ) Quotas P/ CCC e CDE (nota 35) ( ) ( ) ( ) ( ) Seguros (16.118) (16.581) (16.544) (16.998) Doações e contribuições (15.286) (17.708) (15.286) (17.708) Outros (23.621) (36.778) (75.496) (60.001) ( ) ( ) ( ) ( ) 3 - VALOR ADICIONADO BRUTO RETENÇÕES Depreciação e amortização (nota 35) ( ) ( ) ( ) ( ) Constituição de provisões para contingências (nota 26) ( ) (65.144) ( ) (24.164) ( ) ( ) ( ) ( ). 5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA Resultado de equivalência patrimonial ( ) (47.988) - - Receitas financeiras VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Remuneração do trabalho Governos (impostos e contribuições) Aluguéis Encargos de dívidas, variação monetária e outros Outras PREJUÍZO DO EXERCÍCIO ( ) ( ) ( ) ( ) T O T A L As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E 2005 NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL A Eletronorte é uma sociedade de economia mista, de capital fechado, fundada em junho de 1973, concessionária de serviços públicos de energia elétrica, controlada pela Centrais Elétricas Brasileiras S/A - Eletrobrás, com sede em Brasília DF, à SCN Quadra 06 Conj. A Blocos B, C e 1º Subsolo, CEP: , com atuação nos Estados do Acre, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. A partir do exercício de 2003, com a liberação gradual dos seus contratos de suprimento contratos iniciais à razão de 25 ao ano, conforme estabelece a Lei nº 9.648, de 27 de maio de 1998, a companhia passou a atender às demais regiões do país. Estatutariamente, a companhia tem por objeto social, dentre outras atividades: a) realizar estudos, projetos, construção, operação e manutenção de usinas geradoras, subestações, linhas de transmissão e sistemas de telecomunicações associados, distribuição e comercialização de energia elétrica e de transmissão de dados, voz e imagens, podendo para tanto importar e exportar energia elétrica, bem como celebrar atos de comércio decorrentes dessas atividades; b) participar de pesquisas de interesse do setor energético ligadas à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, bem como de estudos de aproveitamento de reservatório para fins múltiplos; c) prestar serviços de laboratório, operação e manutenção de sistemas de geração e transmissão de energia elétrica, apoio técnico, operacional e administrativo às empresas prestadoras do serviço público de energia elétrica; d) participar de associações ou organizações de caráter técnico-científico e empresarial de âmbito regional, nacional ou internacional, de interesse para o setor de energia elétrica; e) associar-se, com aporte de recursos, para constituição de consórcios empresariais ou participação em sociedades, sem poder de controle, que se destinem à exploração da produção ou transmissão de energia elétrica, sob regime de concessão ou autorização, sendo tais atividades regulamentadas e fiscalizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL, vinculada ao. As operações da companhia com a geração de energia elétrica contam com 4 usinas hidrelétricas, com capacidade instalada de 7.569,30 MW e 6 usinas termelétricas, com capacidade de 560,10 MW, perfazendo uma capacidade instalada de 8.129,40 MW. A transmissão de energia é efetuada por um sistema composto de Km de linha de transmissão e 31 subestações no sistema interligado nacional e de Km de linha de transmissão e 23 subestações no sistema isolado, perfazendo um total de Km de linha de transmissão e 54 subestações. Além dessas funções, a Eletronorte detém o controle acionário de 02 (duas) subsidiárias integrais: a) Manaus Energia S.A. - tem como atividades principais a produção e a distribuição de energia elétrica na cidade de Manaus-AM; b) Boa Vista Energia S.A.- tem como atividade principal a distribuição de energia elétrica na cidade de Boa Vista-RR. O Governo Federal, por meio do Decreto nº 1.481, alterado pelo Decreto nº 1.503, de 25 de maio de 1995 e Decreto nº 2.653, de junho de 1998, incluiu a Eletronorte e suas subsidiárias integrais, juntamente com as demais empresas do Grupo Eletrobrás, no Programa Nacional de Desestatização PND. A Lei nº , de 15 de março de 2004, excluiu a Eletrobrás e suas controladas do PND, inclusive a Eletronorte. NOTA 2 DAS CONCESSÕES A empresa e suas subsidiárias integrais detêm as seguintes concessões e autorizações junto ao Órgão Regulador do Serviço Público de Energia Elétrica: a) ELETRONORTE RELAÇÃO DE CONCESSÕES E AUTORIZAÇÕES DA ELETRONORTE Item Empreendimento Ato de Autorização ou Concessão Potência Potência Prazo de Rio Instalada Efetiva Concessão (MW) (MW) Decreto n , de , Contrato de 1 UHE - Tucuruí Concessão de Geração n 007/ ANEEL (Termo Aditivo N 01, de 07/04/2005 e Termo Tocantins 7.245, ,00 Aditivo N 02, de 10/04/2006) 2 UHE - Curuá - Una Resolução Autorizativa n 345, de 18/10/2005 Curuá Contrato de Concessão de Geração Nº Una 007/2004 (Termo Aditivo Nº 02, de 10/04/2006) 30,30 30,30 3 UHE - Samuel Decreto n , de Despacho DNAEE N, de 02/07/ Jamari 216,00 216,00 4 UHE - Coaracy Nunes Portaria MME n 179, de Decreto Legislativo N 75, de Despacho Araguari 78,00 78,00 N 776, de UTE - Rio Madeira Portaria MME n 1.130, de , Despacho Aneel n 722, de Indeterminado 125,00 90,00 6 UTE - Rio Acre Portaria MME nº 343, de , Portaria DNAEE n 606, de Indeterminado 45,00 36,00 7 UTE - Rio Branco I Portaria DNAEE n 606, de Indeterminado 19,00 15,80 Portaria DNAEE N 156, de , Portaria 8 UTE - Rio Branco II MME n 193, de , Despacho ANEEL Indeterminado 33,00 27,15 N 1063, de UTE - Santana 10 UTE - Electron em comodato com a Manaus Energia S.A (vide nota 15.c) Portaria MME n 414, de , Resolução Aneel n 10, de , Resolução Autorizativa n 375, de , Despacho SCG/Aneel n 2062, de Indeterminado 178,10 156,80 Portaria n 156, de Indeterminado 160,00 120,00 TOTAL 8.129, ,05 Observação: Informações não auditadas. b) MANAUS ENERGIA S/A RELAÇÃO DE CONCESSÕES E AUTORIZAÇÕES DA MANAUS ENERGIA S/A Item Empreendimento Ato de Autorização ou Concessão 1 UHE - Balbina 2 UTE - Aparecida 3 UTE - Mauá 4 Distribuição Município de Manaus Observação: Informações não auditadas. c) BOA VISTA ENERGIA S/A Resolução ANEEL n 283, de , combinada Decreto n , de Resolução ANEEL n 283, de , Resolução ANEEL n 372/2000, de , combinadas com a Portaria DNAEE n 156, de Resolução ANEEL n 283, de , combinada com a Portaria MME n 156, de e Resolução ANEEL Nº 360, de 14/11/2005 Resolução ANEEL n 283, de , Resolução ANEEL n 53, de , Contrato de Concessão n 20/2001 ANEEL, de , Portaria n 34 MME, de , combinada com artigo 22, paragrafo2, Lei n de , 1 Termo Aditivo de 1 Prazo de Concessão Rio Potência Instalada (MW) Potência Efetiva (MW) Uatumã 250,00 250,00 Indeterminado - 130,54 112,00 Indeterminado - 149,52 136, TOTAL 530,06 498,00 RELAÇÃO DE CONCESSÕES E AUTORIZAÇÕES DA BOA VISTA ENERGIA S/A Item Empreendimento Ato de Autorização ou Concessão 1 2 UTE - Senador Arnon Afonso Farias de Mello (antiga UTE Floresta) Distribuição Município de Boa Vista - RR Observação: Informações não auditadas. Portaria MME n 613, de , Resolução ANEEL n 395, de Resolução ANEEL n 427, de Despacho ANEEL Nº 2253, de 27/12/2005 Resolução ANEEL n 395, de , combinada com o artigo 22, paragrafo 2, Lei 9.074, de , Contrato de Concessão No 21 / ANEEL, de , 1 Termo Aditivo, de Prazo de Concessão Potência Instalada (MW) Potência Efetiva (MW) Indeterminado 85,93 58, TOTAL 85,93 58,00 NOTA 3 ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS I - DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE ACORDO COM AS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS NO BRASIL As demonstrações contábeis da Controladora e Consolidadas estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, em consonância com disposições da Lei das Sociedades por Ações, Lei 6.404/76, conjugadas com a legislação específica aplicável aos concessionários de Serviços Públicos de Energia Elétrica emanada da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL A companhia está apresentando, em complemento às demonstrações financeiras definidas pela legislação societária, as demonstrações do Fluxo de Caixa e do Valor Adicionado. Algumas informações adicionais estão sendo apresentadas em notas explicativas e quadros suplementares, em atendimento às instruções contidas no Ofício Circular n 2.396/2006/SFF/ANEEL, de 28 de dezembro de 2006, complementado pelo Ofício Circular nº 059/2007/SFF/ANEEL, de 11 de janeiro de 2007.

7 47 Para efeito de melhor comparação com o exercício atual, o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício anterior foram reclassificados, conforme abaixo demonstrado: Publicado Reclassificado Publicado Reclassificado ATIVO CIRCULANTE Consumidores, concessionárias e permissionárias NÃO CIRCULANTE ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Depósitos judiciais PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores - - ( ) ( ) Provisões para contingências ( ) ( ) ( ) ( ) TOTAL ( ) ( ) ( ) ( ) DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO RECEITA OPERACIONAL Doações e Subvenções - CCC Outras receitas operacionais CUSTO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA Combustível para produção de energia elétrica ( ) ( ) ( ) ( ) Parcela de combustível subsidiada pela CCC DESPESAS OPERACIONAIS Outras despesas operacionais ( ) ( ) ( ) ( ) TOTAL ( ) ( ) ( ) ( ) a) Ativo Circulante Deduziu-se da rubrica Consumidores, concessionárias e permissionárias, o valor devido pela subsidiária Boa Vista Energia S.A b) Ativo Não Circulante Em função da nova apresentação do Balanço, conforme estabelecido pela deliberação CVM nº 488, de 03/10/2005, foi expurgado do ativo imobilizado os valores vinculados a direito de propriedade de uso de software para constituição de ativo intangível. Em conformidade com a Deliberação CVM nº 489, de 03/10/05, a ELETRONORTE efetuou nas demonstrações contábeis, para o exercício findo em 31 de dezembro de 2005, a reclassificação dos depósitos judiciais, deduzindo dos passivos contingentes. c) Passivo Circulante Deduziu-se da rubrica Fornecedores, o valor a pagar para a subsidiária Boa Vista Energia S.A Em conformidade com a Deliberação CVM nº 489, de 03/10/05, a ELETRONORTE efetuou nas demonstrações contábeis para o exercício findo em 31 de dezembro de 2005, a reclassificação das provisões, deduzindo os depósitos judiciais. d) Demonstração do Resultado do Exercício Em função de alterações introduzidas no Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, a partir de 2006, os recursos oriundos da Conta de Consumo de Combustível CCC, destinados à compra de combustível para produção de energia elétrica, que vinham sendo tratados como receita operacional, passaram a ser considerados como recuperação de despesa com a compra de combustível. No exercício de 2005, os valores repassados à Eletrobras, vinculados à Contribuição para a Conta de Consumo de Combustível CCC, Conta de Desenvolvimento Energético CDE e Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia PROINFA, foram registrados como redução da receita. Neste exercício, tais repasses foram considerados como despesa do serviço público de energia elétrica, tendo a receita como contrapartida. II - DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS As demonstrações contábeis consolidadas compreendem as da Eletronorte e de suas subsidiárias integrais, Manaus Energia S/A e Boa Vista Energia S/A, e foram elaboradas em conformidade com os critérios usuais de consolidação adotados no Brasil, entre os quais merecem destaque: eliminação dos investimentos da controladora nas empresas controladas, em contrapartida à sua participação nos respectivos patrimônios líquidos; eliminação dos saldos a receber e a pagar intercompanhias; eliminação das receitas e despesas intercompanhias. Objetivando propiciar maior clareza na apresentação dos detalhamentos de saldos patrimoniais em notas explicativas, as contas ativas e passivas, não existentes nas controladas, estão sendo apresentadas exclusivamente sob o título controladora, cujos valores são idênticos aos saldos consolidados. Em face da inexistência de resultados não realizados nas operações intercompanhias, o prejuízo e o patrimônio líquido na controladora são iguais aos do consolidado. NOTA 4 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As principais práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações financeiras estão abaixo descritas: 4.1 Práticas contábeis gerais a) Aplicações no mercado aberto - estão demonstradas ao custo, acrescidas das remunerações contratadas, reconhecidas, proporcionalmente, até a data das demonstrações contábeis e não excedem ao seu valor de mercado (vide nota 5). b) Provisão para créditos de liquidação duvidosa - está constituída por montante considerado suficiente pela administração para cobrir eventuais perdas que possam vir a ocorrer na realização de créditos da companhia (vide nota 13). c) Estoque - os materiais em estoque, classificados no ativo circulante, estão registrados ao custo médio de aquisição e aqueles destinados à construção estão classificados no ativo imobilizado, pelo custo de aquisição. d) Depósitos judiciais - representam recursos comprometidos em garantia de processos judiciais e estão registrados pelo valor original dos depósitos. e) Investimentos - os investimentos, decorrentes de participações societárias em controladas, estão avaliados pelo método de equivalência patrimonial, nos termos da legislação societária e da Instrução CVM 247/96. A contrapartida do ajuste decorrente dessa avaliação está computada no resultado do exercício. Os demais investimentos estão avaliados ao custo de aquisição (vide nota 14). f) Ativo diferido - estão registrados os gastos com a implantação de sistema corporativo, obras em propriedade de terceiros, e o Sistema Associado Curuá-Una que é a diferença entre o valor contábil da hidrelétrica adquirida da CELPA, em relação ao preço negociado com a Eletronorte (vide nota 17). g) Atualizações monetárias de direitos e obrigações - os direitos e obrigações sujeitos a reajustes, em função de variação monetária e cambial, por força contratual ou dispositivos legais, estão atualizados até a data do balanço. Os passivos em moeda estrangeira são convertidos para reais em função da taxa de câmbio reportada pelo Banco Central do Brasil. O efeito líquido dessas atualizações está refletido no resultado do exercício e nas imobilizações em curso. h) Provisões para contingências - estão registradas até a data do balanço pelo montante do risco que representam para o patrimônio da companhia, conforme avaliação dos consultores jurídicos (vide nota 26). i) Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro - o imposto de renda da pessoa jurídica, de que trata a Lei n 9.249/95, é calculado pelo regime de apuração do lucro real anual, aplicando-se alíquota de 15 e adicional de 10 sobre o lucro real, conforme definido pela legislação tributária aplicável. No exercício de 2005 foi apurado prejuízo fiscal e no exercício de 2006, lucro real. - tendo em vista decisão específica do Supremo Tribunal Federal, que dispensou a Eletronorte do pagamento da contribuição social sobre o lucro, a partir do exercício de 1992, deixou-se de reconhecer esse encargo. j) Plano de complementação de aposentadoria e pensão - os custos associados ao plano de aposentadoria e pensão, junto à fundação de previdência complementar, são reconhecidos à medida em que as contribuições são incorridas (vide nota 31). - a empresa não patrocina nenhum plano de benefícios pós-emprego. k) Participações nos lucros ou resultados de empregados - a participação dos empregados nos lucros ou resultados ocorre com base em acordos coletivos de trabalhos firmados com entidades sindicais representativas dos empregados, nos termos da legislação específica em vigor; - considerando que a companhia apresentou prejuízo e, pelo acordo pactuado com as entidades sindicais representativas dos seus empregados, fica na dependência dos resultados obtidos pela sua controladora para ser avaliado se pagará ou não a participação nos resultados a seus empregados, deixou-se de constituir provisão a esse título. l) Valores especiais estimados - a preparação de demonstrações contábeis, de acordo com as práticas adotadas no Brasil, requer que a administração da companhia, baseada em estimativas, faça o registro de certas transações que afetam os ativos e passivos, receitas e despesas, bem como a divulgação de informações sobre dados das suas demonstrações contábeis. Os resultados finais dessas transações e informações, quando de sua efetiva realização em períodos subseqüentes, podem divergir de tais estimativas. As principais estimativas relacionadas às demonstrações contábeis referem-se ao registro dos efeitos decorrentes da provisão para créditos de liquidação duvidosa e provisão para contingências. m) Prejuízo por ação - é calculado com base no número de ações representativas do capital social integralizado na data do balanço. 4.2 Práticas contábeis regulamentadas a) Consumidores, concessionárias e permissionárias - inclui os créditos provenientes do fornecimento e suprimento de energia elétrica - inclusive aqueles decorrentes da energia transacionada no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE, da disponibilização da rede elétrica do sistema interligado aos consumidores, concessionárias e permissionárias e a receita relativa ao fornecimento não faturado, até 31 de dezembro, contabilizada com base no regime de competência. Inclui, também, acréscimos moratórios derivados de atraso de pagamento por parte dos consumidores, concessionárias e permissionárias. De acordo com o estabelecido pela Resolução nº 72 da ANEEL, de 07 de fevereiro de 2002, foi registrado nessa rubrica o valor referente à Recomposição Tarifária Extraordinária-RTE, definida pela Resolução nº 91, da Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica GCE, de 21 de dezembro de 2001 e pela Lei nº , de 26 de abril de 2002 (vide nota 6.d). b) Ativo imobilizado - registrado ao custo de aquisição ou construção, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, deduzido da depreciação acumulada (vide nota 15); - a depreciação é calculada pelo método linear, debitada parte ao resultado do exercício e parte ao custo das ordens em curso, em função da utilização dos bens, tomando-se por base os saldos contábeis registrados nas respectivas unidades de cadastro UC, conforme determina a Portaria DNAEE nº 815, de 30 de novembro de 1994, complementada pela Resolução ANEEL nº 015, de 29 de dezembro de 1997, às taxas anuais constantes da tabela anexa à Resolução ANEEL nº 02, de 24 de dezembro de 1997, e nº 44, de 17 de março de 1999; - em função do disposto nos itens 4 e 11 da instrução contábil do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, instituído pela Resolução ANEEL nº 444, de 26 de outubro de 2001, os juros, as variações monetárias e os demais encargos financeiros incidentes sobre o capital de terceiros, efetivamente aplicados no imobilizado em curso, estão registrados nesse subgrupo como custo. O mesmo procedimento foi adotado para os juros sobre o capital próprio que financiou as obras em andamento, conforme previsto na legislação específica do Serviço Público de Energia Elétrica, até 30 de novembro de 1999; - parte dos gastos da administração central é apropriada às imobilizações em curso. Essa apropriação é feita mensalmente e está limitada a 10 dos gastos diretos com pessoal e serviços de terceiros registrados nas obras em andamento; - em atendimento à instrução contábil do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, as obrigações vinculadas à concessão, registradas em grupo específico do passivo não circulante, representadas pelos valores recebidos da União Federal e de consumidores (atualizadas monetariamente até ), estão apresentadas como dedução do ativo imobilizado, dadas às suas características de aporte financeiro com fins específicos de financiamento de obras (vide nota 15.e). c) Resultado - as receitas e despesas são reconhecidas pelo regime de competência. O faturamento de energia é efetuado mensalmente, de acordo com o calendário de leitura. A receita não faturada, correspondente ao período decorrido entre a data da última leitura e o encerramento do mês, é estimada e reconhecida como receita do próprio mês em que a energia foi consumida; - a demonstração do resultado segregado por atividades é elaborada com base nos registros contábeis de receitas e despesas por unidade operativa, conforme determina o Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica (vide nota 37). d) Registro das operações realizadas no âmbito do Mercado de Curto Prazo - as operações com energia elétrica são registradas pelo regime de competência mensal, de acordo com as informações divulgadas pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE, entidade responsável pela apuração das operações de compra e venda de energia de curto prazo. Nos meses em que essas informações não são disponibilizadas em tempo hábil pela CCEE, os valores são estimados pela própria companhia. NOTA 5 - APLICAÇÕES NO MERCADO ABERTO As aplicações financeiras (controladora) são mantidas junto ao Banco do Brasil Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. BB-DTVM, conforme determina a legislação específica para as Sociedades de Economia Mista sob controle federal, nos termos do Decreto-Lei n 1.290, de 03 de dezembro de 1973, com as alterações decorrentes da Resolução n 2.917, de 19 de dezembro de 2001, do Banco Central do Brasil, que estabeleceu novos mecanismos para as aplicações das empresas integrantes da Administração Federal Indireta. Os valores aplicados são oriundos da geração interna de caixa da empresa, incluindo a pré-venda de energia negociada com a Albrás, por ocasião do leilão de energia ocorrido em Estes recursos serão utilizados para expansão da segunda etapa da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, renegociação de dívidas em curso com a Eletrobrás e Fornecedores de bens e serviços (vide nota 24). a) BANCO DO BRASIL Fundo de Investimento Extra-Mercado Exclusivo Rendimento bruto: 15,19 a.a. em ,35 a.a. em 2005 b) CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Caderneta de poupança TOTAL NOTA 6 - CONSUMIDORES, CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS a) Os créditos decorrentes da venda de energia elétrica e uso da rede elétrica, apresentam o seguinte perfil: - VENCIDOS CIRCULANTE VINCENDOS ATÉ 90 HÁ MAIS DE TOTAL TOTAL DIAS 90 DIAS CONSUMIDORES - Industrial Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS - Suprimento CELPA CEMAR CEA CERON CHESF ELETROACRE CELTINS Boa Vista Energia S/A Vale do Rio Doce Energia S/A Outras - (37 Distribuidoras) Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE Comercialização (CCEE) Uso da rede elétrica/conexão TOTAL DO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO CONSUMIDORES - Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS - Suprimento - créditos negociados CELPA CERON CEMAR Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE TOTAL DO NÃO CIRCULANTE TOTAL GERAL b) Créditos renegociados suprimento de energia elétrica Companhia Energética do Maranhão CEMAR Parcelamento 1 O saldo devedor da CEMAR, em 31 de dezembro de 2003, no valor de R$ mil, foi negociado, conforme Termo de Ajustes e Obrigações firmado em 27 de abril de 2004, tendo como intervenientes anuentes a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil S/A, sendo estabelecidas as seguintes cláusulas financeiras: Parcelamento em 144 meses, com carência de três anos, após assinatura do termo, corrigido monetariamente pelo IGP-M/FGV, acrescidos de juros nominais de 12 a.a; No período de carência, sobre o valor da dívida, após , até a data do seu efetivo pagamento, incidirá índice de correção monetária equivalente à variação do IGP-M/FGV. No primeiro ano de carência, pagamento mensal dos juros equivalentes a 20 (vinte por cento) dos juros incidentes sobre o saldo devedor, corrigido monetariamente, sendo o restante 80 (oitenta por cento) incorporado ao saldo devedor; Pagamento equivalente a 20 (vinte por cento) dos juros incidentes sobre o saldo devedor, relativo aos meses de janeiro, fevereiro, março e abril de 2004, corrigido monetariamente, que será feito até o quinto dia útil subseqüente à data em que se verificarem as condições suspensivas previstas na cláusula décima do Termo de Ajustes e Obrigações; No segundo ano de carência, pagamento mensal dos juros equivalentes a 40 (quarenta por cento) dos juros incidentes sobre o saldo devedor, corrigido monetariamente, sendo o restante 60 (sessenta por cento) incorporado ao saldo devedor; No terceiro ano de carência, pagamento mensal dos juros equivalentes a 60 (sessenta por cento) dos juros incidentes sobre o saldo devedor, corrigido, sendo o restante 40 (quarenta por cento) incorporado ao saldo devedor; No período pós-carência, sobre o saldo devedor da dívida, apurado no final do terceiro ano, até a data do seu efetivo pagamento, incidirá índice de correção monetária equivalente à variação do IGP-M/FGV para o período e taxa de juros nominais de 12 a.a., que serão pagas da seguinte forma: - a partir do primeiro mês do quarto ano, pagamento mensal dos juros equivalentes a 80 (oitenta por cento) dos juros incidentes sobre o saldo devedor, corrigido monetariamente, sendo o restante 20 (vinte por cento) incorporado ao saldo devedor; - a partir do primeiro mês do quinto ano, pagamento integral dos juros mensais incidentes sobre o saldo devedor, corrigido monetariamente. A amortização sobre o saldo devedor da dívida, apurado até a data do seu efetivo pagamento, incidirá índice de correção monetária equivalente à variação do IGP-M/FGV para o período, sendo amortizado da seguinte forma: - a partir do fim do primeiro mês do quarto ano, pagamento equivalente a 3,7 (três virgula sete por cento) do saldo devedor apurado no início deste quarto ano, amortizado em 12 (doze) parcelas mensais de mesmo valor; - a partir do fim do primeiro mês do quinto ano, pagamento equivalente a 6,25 (seis virgula vinte e cinco por cento) do saldo devedor apurado no início deste quinto ano, amortizado em 12 (doze) parcelas mensais de mesmo valor; - a partir do fim do primeiro mês do sexto ano, o saldo devedor apurado no início deste sexto ano será amortizado em 84 (oitenta e quatro) parcelas mensais sucessivas e de mesmo valor, calculadas pelo sistema francês de amortização. Em 31 de dezembro de 2006, o saldo devedor desse parcelamento apresentava-se da seguinte forma: -Parcelas vencíveis no exercício seguinte R$ mil -Parcelas vencíveis após o exercício seguinte R$ mil -Não existe inadimplência nesse parcelamento Parcelamento 2 O saldo devedor da CEMAR, em 14 de abril de 2004, no valor de R$ mil, foi negociado, conforme Termo de Ajustes e Obrigações firmado em 27 de abril de 2004, tendo como intervenientes anuentes a Caixa Econômica e o Banco do Brasil S/A, sendo estabelecidas as seguintes cláusulas financeiras: Financiado em 60 meses, com vencimento a partir de 27 de maio de 2004, corrigido monetariamente pelo IGP-M/FGV, acrescidos de juros nominais de 12 a.a. Em 31 de dezembro de 2006, o saldo devedor desse parcelamento apresentava-se da seguinte forma: -Parcelas vencíveis no exercício seguinte R$ mil -Parcelas vencíveis após o exercício seguinte R$ mil -Não existe inadimplência nesse parcelamento.

8 48 c) Compra e venda de energia no Mercado de Curto Prazo Os valores correspondentes às operações realizadas no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE, no período de 01/01/06 a 30/11/06, foram registrados com base nas informações divulgadas pela mesma, gerando um montante líquido de R$ mil a favor da Eletronorte. Desse total foi recebida a importância de R$ mil. As operações realizadas em dezembro/06, no montante de R$ mil a favor da Eletronorte, foram registradas por estimativa tendo em vista que a CCEE não divulgou o valor definitivo em tempo hábil. d) Acordo Geral do Setor Elétrico O programa Emergencial de Redução de Consumo de Energia Elétrica, instituído em 2001 pelo Governo Federal, criou regimes especiais de tarifa, limites de uso de energia elétrica e medidas necessárias para redução de consumo, que perduraram até fevereiro de Naquele cenário, surgiram pendências comerciais entre os agentes, exigindo ampla negociação envolvendo a Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica CGE, as geradoras e as distribuidoras de energia elétrica, que resultou no denominado Acordo Geral do Setor Elétrico, o qual definiu critérios para a recomposição das receitas e perdas extraordinárias relativas ao período em que vigorou o referido programa de redução de consumo, surgindo nesse contexto a figura da Recomposição Tarifária Extraordinária RTE. A RTE visa ressarcir as perdas de receita dos geradores e distribuidores de energia elétrica no período de racionamento, conforme previsto na Lei nº , de 26 de abril de 2002, e se dará, conforme Resolução Normativa n 1 da ANEEL, de , no caso da Eletronorte, em um prazo máximo de 62 meses, a partir de dezembro de 2001, com os seguintes componentes: 1) Perda de receita Valor homologado (Resolução ANEEL 480/02) (-)Valor amortizado até dezembro (26.740) (26.323) Saldo a amortizar (-) Provisão constituida até dezembro (30.347) (27.689) Saldo provável a recuperar Diante do risco provável da não realização total da perda de receita, em função do prazo fixado pela Lei nº e Resolução Normativa da ANEEL nº 1, de 12/01/04, sobretudo, levando-se em consideração que permanece na condição de cativo apenas um consumidor (os demais tornaram-se livres) e que o último valor recuperado foi de apenas R$ 37 mil, em dezembro de 2006, restando apenas 01 parcela para esgotar o citado prazo, constituiu-se provisão para créditos de liquidação duvidosa no montante de R$ mil. Pelos motivos já expostos, deixou-se de registrar a remuneração no valor total de R$ mil, conforme previsto na Resolução ANEEL nº 369, de 03 de julho de 2002 e Ofícios Circular n s 2.212/2005 e 074/2006 SFF/SRE/ANEEL. 2) Parcela A Valor homologado (Resolução ANEEL 482/02) (-) Provisão constituida até dezembro (3.307) (3.307) Saldo provável a recuperar - - A Parcela A corresponde aos custos não gerenciáveis da empresa, cuja variação compõe o índice de reajuste tarifário. Diante do risco provável da não realização desse crédito, em função do prazo fixado pela Lei n e Resolução Normativa n 1 da ANEEL, de 12/01/2004, sobretudo, levando-se em consideração que permanece na condição de cativo apenas um consumidor (os demais tornaram-se livres) e esse crédito passa a ser realizado somente após a recuperação de toda perda de receita no período de racionamento, assim como da energia livre (repasse da Eletronorte distribuidora para as geradoras), constituiu-se provisão para crédito de liquidação duvidosa do seu valor total. Pelos motivos já expostos, também deixou-se de registrar a remuneração no valor de R$ mil, conforme previsto na Resolução ANEEL n 369, de 03 de julho de 2002 e Ofícios Circular n s 2.212/2005 e 074/2006 SFF/SRE/ANEEL. 3) Energia livre repasse às geradoras Valor homologado (Resolução ANEEL 483/02, retificada pela Resolução Normativa ANEEL 1/04) (+) Valor remuneração até dezembro (-) Valor amortizado até dezembro (19.263) (18.365) Saldo a amortizar Além do ressarcimento pelas perdas de receitas e Parcela A acima mencionadas, a Recomposição Tarifária Extraordinária RTE visa, também, ressarcir às geradoras das despesas relativas à compra de energia livre no período de racionamento. Neste caso, refere-se aos valores que deverão ser recebidos pela Eletronorte dos seus consumidores, para serem repassados às geradoras. Dessa forma, existe um ativo e um passivo de valor equivalente. 4) Energia livre - direito de ressarcimento do gerador Valor homologado (Resolução Normativa ANEEL 45/04) (+) Valor remuneração até dezembro (-) Valor amortizado até dezembro ( ) ( ) Saldo a amortizar (-) Provisão constituida até dezembro (40.562) - Saldo provável a recuperar O montante de Energia Livre homologado pela Resolução Normativa ANEEL nº 001/2004, a ser recuperado pelos geradores, foi de R$ mil. Considerando que não haverá inadimplência entre as empresas do Grupo Eletrobrás (Chesf e a própria Eletronorte na condição de distribuidora) foram retirados desse montante os seus respectivos valores, restando um total de R$ mil De acordo com a Resolução Normativa ANEEL nº 045/2004, a participação da Eletronorte é de 6,1951 sobre o montante acima. Assim o crédito total de Energia Livre da companhia é de R$ mil, a ser recebido das distribuidoras afetadas pelo Programa Emergencial de Redução do Consumo de Energia Elétrica PERCEE, com exceção da própria Eletronorte e da Chesf, pelo motivo acima exposto. Desde 2003, as distribuidoras realizam os repasses de Energia Livre. Os saldos estão sendo corrigidos com base em metodologia definida pela ANEEL. Considerando que algumas distribuidoras suspenderam o repasse de energia livre para a Eletronorte, mesmo ainda apresentando saldo devedor, apurou-se um percentual de quanto esse saldo representava em relação ao crédito original da Eletronorte. Esse percentual foi aplicado sobre o montante do crédito original, encontrando-se o valor de R$ mil a ser provisionado, por representar em eventual risco de perda. - VENCIDOS CIRCULANTE VINCENDOS ATÉ 90 HÁ MAIS DE TOTAL TOTAL DIAS 90 DIAS CONSUMIDORES - Industrial Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE Residencial Comércio, serviços e outras atividades Rural Poder público Federal Estadual Municipal Iluminação pública Serviço público Parcelamento CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS - Suprimento CELPA CEMAR CEA CERON CHESF ELETROACRE CELTINS Vale do Rio Doce Energia S/A FURNAS Outros (38 distribuidoras) Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE Comercialização (CCEE) Uso da rede elétrica/conexão TOTAL DO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO CONSUMIDORES - Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS - Suprimento - créditos negociados CELPA CERON CEMAR Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE Outros TOTAL DO NÃO CIRCULANTE TOTAL GERAL NOTA 7 DEVEDORES DIVERSOS LightPar Participações Cia Energética do Amazonas-CEAM Tributos e contribuições a compensar Empregados Adiantamento a Fornecedores Outros TOTAL NOTA 8 OUTROS CRÉDITOS CIRCULANTE Dispêndios a reembolsar Alienação de bens e direitos Serviços prestados a terceiros Empréstimo e financiamento - RELUZ Outros TOTAL DO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Empréstimo e financiamento - Manaus Energia S.A Empréstimo e financiamento - Boa Vista Energia S.A Secretaria da Receita Federal (IRLL) Governo do Estado de Roraima Fornecedores Tributos e contribuições compensáveis Outros TOTAL DO NÃO CIRCULANTE TOTAL GERAL NOTA 9 DESPESAS PAGAS ANTECIPADAMENTE CIRCULANTE * CVA Prêmios Seguros TOTAL CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO * CVA Ativos Regulatórios PASEP/COFINS Parcela A (vide nota 6.d.2) TOTAL DO NÃO CIRULANTE TOTAL GERAL * Conta de compensação de variação de valores de itens da Parcela A - CVA Referem-se aos custos não gerenciáveis, que são apropriados no resultado à medida que a receita correspondente é faturada aos consumidores, conforme determinam as Portarias Interministerial nº 25, de 24 de janeiro de 2002, nº 116, de 04 de abril de 2003, nº 361, de 26 de novembro de 2004 e Resoluções da ANEEL. NOTA 10 ICMS A RECUPERAR A Eletronorte é detentora de créditos escriturais de ICMS incidentes sobre as aquisições de bens para o ativo imobilizado e combustível para produção de energia elétrica, conforme demonstrado a seguir: ESTADOS Rondônia Acre Pará Amapá Roraima Maranhão Amazonas TOTAL Os créditos de ICMS perante os Estados do Acre, Amapá e Rondônia, são oriundos, fundamentalmente, da aquisição de combustíveis derivados de petróleo, utilizados no processo de geração de energia elétrica, cabendo ressaltar que nas operações de venda dessa energia para as concessionárias regionais o ICMS correspondente é diferido, sendo cobrado do consumidor final. O reconhecimento dos referidos créditos está amparado na Constituição Federal que determinou a instituição do ICMS como tributo não-cumulativo e plurifásico, permitindo a sistemática de compensação do que for devido em cada etapa da circulação da mercadoria com o montante cobrado em operações anteriores. A administração da companhia, com o apoio da controladora Eletrobrás, vem intensificando os esforços necessários, nas diversas instâncias cabíveis, visando assegurar a realização financeira desse direito constitucional. Visando desonerar as empresas que não vinham conseguindo recuperar o ICMS sobre aquisição de combustíveis para produção de energia elétrica, o art. 86 da Lei , de 29/12/2003, que alterou o art. 8º da Lei 8.631, de 04/03/19993, estabeleceu que a Conta Consumo de Combustíveis CCC assumisse esse ônus, na sua integralidade, no ano de 2004 e parcialmente durante os anos de 2005 a 2008, extinguindo-se esse benefício a partir de Em virtude desse ônus ter sido assumido integralmente pela CCC, no exercício de 2004 e, parcialmente, no exercício de 2005 (80), no exercício de 2006 (60), conforme determina a Lei nº /2003, a companhia vem registrando os valores ressarcidos em contas de ativo e passivo de igual valor, que são compensadas para fins de apresentação do Balanço Patrimonial. A movimentação ocorrida neste exercício, relativamente aos créditos de ICMS constituídos e o ressarcimento do referido tributo pela CCC é a seguinte: ESTADOS Crédito de ICMS constituído no exercício Ressarcimento do ICMS por conta da CCC ( ) ( ) ( ) ( ) TOTAL Constituiu-se provisão para o valor não reembolsado pela CCC em 2006 (controladora). NOTA 11 E CONTROLADAS Refere-se a dispêndios de responsabilidade da Eletrobrás, Manaus Energia S.A e da Boa Vista Energia S.A, desembolsados pela Eletronorte. EMPRESA Eletrobrás Boa Vista Energia S/A Manaus Energia S/A Manaus Energia créditos junto a Eletrobrás TOTAL NOTA 12 - BENS DESTINADOS A ALIENAÇÃO / Unidades de vila residencial Edificações e equipamentos Outros TOTAL NOTA 13 - PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA - PCLD A PCLD foi constituída com base nas práticas contábeis adotadas no Brasil, em obediência aos Princípios Fundamentais de Contabilidade Conservadoramente, constituiu-se provisão para os seguintes créditos: NO NO EXERCÍCIO ACUMULADA EXERCÍCIO ACUMULADA 1) Circulante -Ordem de Dispendios Reembolsáveis-ODR (790) Eletroacre Litghtpar Devedores diversos (198) CEA (Suprimento de energia elétrica) TOTAL DO CIRCULANTE ) Não Circulante Ativo Realizável a longo prazo -Recuperação Tarifária Extraordinária-RTE Parcela A CVA (vide nota 9) ICMS a recuperar TOTAL DO NÃO CIRCULANTE TOTAL GERAL NO NO EXERCÍCIO ACUMULADA EXERCÍCIO ACUMULADA 1) Circulante -Ordem de Dispendios Reembolsáveis-ODR (790) Eletroacre Litghtpar Devedores diversos (198) CEA (suprimento de energia elétrica) Consumidores-outros TOTAL DO CIRCULANTE ) Não Circulante Ativo Realizável a longo prazo -Recuperação Tarifária Extraordinária-RTE Parcela A CVA ICMS a recuperar TOTAL DO NÃO CIRCULANTE TOTAL GERAL

9 49 NOTA 14 - INVESTIMENTOS Participações societárias permanentes Empreendimentos em parceria Bens e direitos destinado a uso futuro no serviço concedido TOTAL a) Participações societárias permanentes avaliadas pelo Método de Equivalência Patrimonial: MANAUS ENERGIA S/A BOA VISTA ENERGIA S/A - Valor do capital social Valor do patrimônio líquido Prejuízo do exercício ( ) (29.407) (10.787) (18.581) - Valor do investimento em 31/ Resultado equivalência patrimonial ( ) (29.407) (10.787) (18.581) - Saldos com partes relacionadas: Créditos junto a controladas Receita operacional Nº de ações das controladas Percentual de participação Os recursos repassados pela Eletronorte às suas subsidiárias integrais, desde o início das atividades operacionais das mesmas (fevereiro de 1998) até 31/12/06, no valor de R$ mil, acrescidos de variação monetária de R$ , foram agregados ao investimento. Desse montante, a parcela de R$ mil já foi utilizada para aumento de capital da Boa Vista Energia S.A, restando um saldo a capitalizar de R$ mil, que está composto da seguinte forma: Boa Vista Energia S/A R$ mil Manaus Energia S/A - R$ mil b) Empreendimentos em parceria Considerando que a Lei , de 26/04/2002, trouxe a possibilidade de a Eletrobrás, diretamente, ou por meio de suas subsidiárias ou controladas, associar-se com aporte de recursos para constituição de consórcios empresariais ou participação em sociedades, sem poder de controle, que se destinem à exploração da produção ou transmissão de energia elétrica, sob regime de concessão ou de autorização, a companhia se associou aos seguintes consórcios: 1) Amazônia Eletronorte Transmissora de Energia S/A AETE Foi constituído o consórcio Amazônia-Eletronorte para participar do leilão de outorga de concessão de serviço público de transmissão de energia elétrica, constituindo a Amazônia Eletronorte Transmissora de Energia S/A AETE. Característica do empreendimento Construção, operação e manutenção de instalações de transmissão em 230 KV, com origem na subestação Coxipó e término na Subestação Rondonópolis, composta pela Linha de Transmissão 230 KV, circuito duplo, com extensão de 25 km, com origem na Subestação Coxipó e término na nova Subestação Seccionadora Cuiabá, ambas localizadas no Estado de Mato Grosso; pela Linha de Transmissão 230 KV, circuito simples, com extensão aproximada de 168 km, tendo origem na nova subestação Seccionadora Cuiabá e término na Subestação Rondonópolis, também, localizada no Estado de Mato Grosso; pelas respectivas entradas de linha; pela nova Subestação Seccionadora 230 KV com módulo geral, barramentos e interligação de barras e demais instalações necessárias às funções de medição, supervisão, proteção, comando, controle, telecomunicação, administração e apoio. Composição do Consórcio O Consórcio formado pela Eletronorte arrematou o empreendimento, em leilão promovido pela Bolsa de Valores de São Paulo BOVESPA, por uma receita permitida anual de R$ mil. O empreendimento entrou em operação comercial em setembro de Considerando que, pela regra estabelecida, as estatais só podem participar minoritariamente na constituição de SPE Sociedade por Propósito Específico, limitado a 49 do seu capital social, assim, o Consórcio Amazônia-Eletronorte ficou composto da seguinte forma: Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A - Eletronorte 49,00 Bimetal Indústria e Comércio de Produtos Metalúrgicos Ltda 24,50 Alubar Cabos S/A 13,25 Linear Participações e Incorporações Ltda 13,25 TOTAL 100,00 O valor investido pela Eletronorte na AETE foi de R$ mil. 2) Integração Transmissora de Energia S.A - Intesa S/A Este consórcio foi constituído para participar do leilão ANEEL nº 001/2005 de outorga de concessão de serviço publico de transmissão de energia elétrica. Característica do empreendimento O sistema consiste basicamente nas instalações de transmissão em 500 KV, compostas pela linha de transmissão Colinas Miracema, 500 kv, circuito simples, com extensão aproximada de 173 Km; linha de transmissão, 500 kv, Miracema Gurupi, circuito simples, com extensão aproximada de 255 Km; linha de transmissão, 500 kv, Gurupi Peixe 2, circuito simples, com extensão aproximada de 72 Km, que se encontra em construção, no estado de Tocantins; linha de transmissão, 500 kv. Peixe 2 Serra da Mesa 2, circuito simples, com extensão aproximada de 195 Km, nos estados de Tocantins e de Goiás, respectivas entradas de linhas e instalações vinculadas; SE Peixe 2, 500 kv, com módulo geral, entradas de linha, barramentos, interligação de barras, reatores de barra e compensação série; SE Serra da Mesa 2, com módulo geral, entradas de linhas, reatores de barra e instalações vinculadas; e demais instalações necessárias às funções de medição, supervisão, proteção, comando, controle, telecomunicação, administração e apoio. Composição do Consórcio O consórcio integração, liderado pela Eletronorte, venceu o Leilão 001/2005 Aneel, no Lote B, concessão da interligação Norte Sul III Trecho 2, por uma receita permitida anual R$ mil. Trata-se da concessão de uma linha de transmissão de 695 km, por um período de trinta anos, com receita garantida e baixo risco. O Consórcio Integração teve a seguinte composição: Fundo Investimento Participações Brasil Energia 48,00 Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A - Eletronorte 37,00 Companhia Hidro Elétrica do São Francisco - Chesf 12,00 Engevix Engenharia S.A 3,00 TOTAL 100,00 O valor investido pela Eletronorte na Intesa, até 31/12/2006, foi de R$ mil. 3) Aripuanã Energia S/A Em 10/10/2006, a Eletronorte participou do leilão Aneel n 004/2006, relativo à contratação de energia proveniente de novos empreendimentos, com posterior outorga de concessão e de autorização dentro do ambiente de contratação regulada ACR, para implantação da UHE Dardanelos, em consórcio com a Companhia Hidroelétrica do São Francisco Chesf, Neoenergia S/A e Construtora Norberto Odebrecht S.A. Para tanto, foi constituído o Consórcio Aripuanã, atendendo a mesma regra de formação de SPE Sociedade de Propósito Específico. Característica do empreendimento: A usina Hidrelétrica de Dardanelos - UHE Dardanelos está localizada no Rio Aripuanã, ao norte de Mato Grosso, com potência instalada de 261 MW e uma energia garantida total de 154,9, para suprir o município de Aripuanã e posteriormente ao Sistema Interligado Nacional SIN. O investimento previsto é de R$ mil, conforme Anexo 13, do Edital de Leilão da Aneel. O estudo de inventário foi aprovado por meio do Despacho Aneel no. 873, de e o estudo de viabilidade aprovado pelo Despacho Aneel no , de A assinatura do contrato de concessão está prevista pela Aneel para A sua concessão é para geração de energia, pelo prazo de 30 anos, tendo como previsão para entrada em operação das primeiras máquinas em Composição do Consórcio Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A - Eletronorte 24,50 Companhia Hidro Elétrica do São Francisco - Chesf 24,50 Neoenergia S.A 46,00 Construtora Norberto Odebrecht S.A 5,00 TOTAL 100,00 Preço de Energia O Consórcio Aripuanã ficou credenciado a comercializar energia elétrica em ambiente regulado (CCEAR) com as distribuidoras que declararam necessidade de compra de energia para o ano de Esses contratos terão duração de 30 anos, ao preço médio final de R$ 112,68/MWh. O deságio considerado foi de 5,76, em relação à tarifa de referência de R$ 120,00/MWh. c) Os bens registrados, transitoriamente, a título de uso futuro no serviço concedido, têm a seguinte composição: Descrição Terrenos Edificações, obras civis e benfeitorias Máquinas e equipamentos TOTAL Terrenos representados por áreas urbanas e rurais, em fase de avaliação quanto à sua destinação. Edificações, obras civis e benfeitorias Conjunto de edificações específicas, de caráter técnico-operacional e administrativo, decorrentes de desativação de usina termelétrica e subestação, em processo de adaptação e melhorias. Máquinas e equipamentos Conjunto de unidades geradoras de energia termelétrica, de 50 MW, em processo de estudos técnicos para adaptação de combustível de biomassa para carvão mineral (R$ mil). Compensador estático, em processo de estudos técnicos para instalação e complemento de necessidades operacionais (R$ mil). NOTA 15 - ATIVO IMOBILIZADO Descrição ( * ) IMOBILIZADO EM SERVIÇO Geração - Hidráulica ,40 - Térmica ,48 - Conexão ,86 Transmissão ,93 Distribuição Administração ,26 Comercialização , ( - ) Obrigações Vinculadas à Concessão ( ) ( ) ( ) ( ) ( - ) Depreciação/Amortização acumuladas Geração - Hidráulica ( ) ( ) ( ) ( ) - Térmica ( ) ( ) ( ) ( ) - Conexão ( ) ( ) ( ) ( ) Transmissão ( ) ( ) ( ) ( ) Distribuição - - ( ) ( ) Administração (14.435) (12.687) ( ) ( ) Comercialização (12.211) (9.670) (12.293) (9.748) ( ) ( ) ( ) ( ) TOTAL DO IMOBILIZADO EM SERVIÇO IMOBILIZADO EM CURSO Geração - Hidráulica Térmica Conexão Transmissão Distribuição Administração Comercialização ( - ) Obrigações Vinculadas à Concessão - - (17.256) (14.500) TOTAL DO IMOBILIZADO EM CURSO TOTAL DO ATIVO IMOBILIZADO (*) Média anual das taxas de depreciação da Controladora a) De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº , de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações utilizados na geração, transmissão, distribuição, inclusive comercialização, são vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária, sem a prévia e expressa autorização do Órgão Regulador. b) A Resolução ANEEL nº 20/99 regulamenta a desvinculação de bens das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis, quando destinados à alienação, determinando que o produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada, para aplicação na concessão. c) Bens em Comodato A Eletronorte emprestou, mediante contrato de comodato, para suas subsidiárias integrais, os seguintes bens: Para a Manaus Energia S/A Usina Termelétrica ELECTRON, compreendendo 06 (seis) unidades geradoras a diesel GE, transformador, sistema de recebimento de óleo diesel, sistema de tratamento de óleo diesel, disjuntores, quadros de comando, controle e proteção, transformador de serviços auxiliares, equipamentos de serviços auxiliares, sobressalentes e equipamentos de informática, no seguinte valor: Valor Bruto ( - ) Depreciação acumulada (26.577) (26.543) Valor residual Para a Boa Vista Energia S/A Usina Termelétrica Senador Arnon Afonso Farias de Mello (antiga UTE FLORESTA), compreendendo unidade geradora a gás LM, transformadores, disjuntores, quadros de comando, controle e proteção, vagão, turbina de potência, gerador de gás, banco de baterias, cabos de alta tensão, equipamentos de serviços auxiliares, sobressalentes e equipamentos de informática, no seguinte valor: Valor Bruto ( - ) Depreciação acumulada (8.555) (7.777) Valor residual d) Bens da União em regime especial A companhia mantém registrado, no sistema extrapatrimonial, bens da União em regime especial de utilização, na atividade de geração, vinculados à UHE Coaracy Nunes, localizada no estado do Amapá, no seguinte valor: Valor Bruto ( - ) Depreciação acumulada (estimada) (67.213) (65.113) Valor residual e) Obrigações vinculadas à concessão do Serviço Público de Energia Elétrica Representam os valores repassados pela União e pelos consumidores, bem como as doações não condicionadas a qualquer retorno a favor do doador e as subvenções destinadas a investimentos no Serviço Público de Energia Elétrica, na atividade de distribuição. O prazo de vencimento dessas obrigações é aquele estabelecido pelo Órgão Regulador para concessões de geração, transmissão e distribuição, cuja quitação ocorrerá ao final da concessão. Essas obrigações foram corrigidas monetariamente até 31 de dezembro de COMPOSIÇÃO DAS OBRIGAÇÕES Participações financeiras do consumidor Participações da União Outros TOTAL As participações financeiras do consumidor se referem aos recursos recebidos para possibilitar a execução de empreendimentos, necessários ao atendimento de pedidos de fornecimento de energia elétrica. NOTA 16 - ATIVO INTANGÍVEL Taxa Anual de amortização Direitos de propriedade ou de uso (-) Amortização acumulada (3.459) (550) (6.893) (2.587) TOTAL Valor correspondente a gastos específicos com a aquisição e/ou direitos de uso de software. NOTA 17 - ATIVO DIFERIDO TAXAS ANUAIS AMORT. () DIFERIDO EM SERVIÇO Sistema Integrado de Gestão - Fases I e II ,00 (-) Amortização acumulada (19.109) (17.391) (19.109) (17.391) Sistema Associado Curuá-Una ,00 (-) Amortização acumulada (2.808) - (2.808) TOTAL DO DIFERIDO EM SERVIÇO DIFERIDO EM CURSO Sistema Integrado de Gestão - Fase III - Versão Outros TOTAL DO DIFERIDO EM CURSO TOTAL DO ATIVO DIFERIDO Sistema Integrado de Gestão Valor equivalente a gastos específicos com a implantação do Sistema Integrado de Gestão - SIN, fases concluídas e em andamento. Sistema Associado Curuá-Una Valor correspondente à diferença entre o custo de aquisição (R$ mil) e o respectivo valor contábil (R$ mil) do acervo patrimonial junto a CELPA, atribuindo-se sua recuperação à expectativa de vida útil do bem e a sua capacidade de geração de receita. NOTA 18 FORNECEDORES Encargos de uso da rede elétrica Fornecedores de energia elétrica Repasse de energia livre Fornecedores de materiais e serviços Total do Circulante Repasse de energia livre Total do Não Circulante Total Geral

10 50 NOTA 19 FOLHA DE PAGAMENTO CONSIGNAÇÕES EM FAVOR DE TERCEIROS Imposto de renda retido na fonte Férias Previnorte - contribuição empregados Emprestimos sob consignações INSS Assoc. empregados Eletronorte - ASEEL Outros TOTAL NOTA 20 - EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS As principais informações a respeito dos empréstimos e financiamentos em moedas estrangeiras e moeda nacional são: a) Composição: - PRINCIPAL PRINCIPAL Encargos Circulante Não Encargos Circulante Não Circulante Circulante MOEDAS ESTRANGEIRAS - ELETROBRÁS INST. FINANCEIRAS MOEDA NACIONAL - ELETROBRÁS FURNAS BNDES PETROBRÁS TOTAL PRINCIPAL PRINCIPAL Encargos Circulante Não Encargos Circulante Não Circulante Circulante MOEDAS ESTRANGEIRAS - ELETROBRÁS INST. FINANCEIRAS MOEDA NACIONAL - ELETROBRÁS FURNAS BNDES PETROBRÁS TOTAL b) Toda a dívida com a Eletrobrás tem ela mesma como garantidora. A dívida com instituições financeiras é garantida pelo Tesouro Nacional. A dívida com o BNDES é garantida pela receita proveniente da venda de energia elétrica; c) Sobre os empréstimos e financiamentos incidem atualização monetária, encargos e taxas de juros de 0,5 a 12 a.a., para o mercado interno e variação cambial, encargos, imposto de renda e taxas de juros de 2 a 9,5 a.a., para o mercado externo; d) Para adequar a dívida vencida e a vencer da Eletrobrás à capacidade de pagamento da Eletronorte, em 2003 foi elaborada uma projeção de fluxo de caixa que levou em consideração as seguintes premissas: Suspensão da exigibilidade de principal e juros de parte dos empréstimos e financiamentos e alongamento do prazo de pagamento do principal, de acordo com a capacidade financeira da Eletronorte honrar os seus compromissos; Alteração das taxas de juros e de administração, aplicáveis a cada contrato, escalonados de modo a manter a rentabilidade final original de cada contrato, adequado ao fluxo de caixa da companhia; Manutenção das demais condições financeiras originais de cada contrato. Considerando as premissas acima, os contratos de empréstimos e financiamentos obtidos pela Eletronorte, junto à sua controladora, passaram a ter taxas de encargos crescentes ao longo do tempo, iniciando-se em 0,5 a.a., em 2003, atingindo 19,62 a.a., a partir de 2005, sendo que a rentabilidade final de cada contrato continuará sendo igual a original ou seja de 12 a.a.. e) Composição dos empréstimos e financiamentos por moeda: MOEDAS/ INDEXADORES $ mil $ mil NACIONAL R$ , ,46 IGP-M , ,12 ESTRANGEIRA Y , ,74 US$ , ,35 EURO , ,33 TOTAL , ,00 MOEDAS/ INDEXADORES $ mil $ mil NACIONAL R$ , ,65 IGP-M , ,13 ESTRANGEIRA Y , ,63 US$ , ,28 EURO , ,31 TOTAL , ,00 f) Os principais indicadores utilizados para atualização de empréstimos e financiamentos tiveram as seguintes variações percentuais: MOEDAS/INDICADORES IGP-M 3,83 1,21 Y (Iene Japonês) (9,47) (23,53) US$ (Dólar Americano) (8,66) (11,82) EURO 1,85 (23,50) g) O principal dos empréstimos e financiamentos que compõem o não circulante, no montante de R$ mil (controladora), equivalente a US$ mil e R$ mil (consolidado) equivalente a US$ mil, tem seus vencimentos assim programados: - - ANO MOEDA MOEDA NACIONAL ESTRANGEIRA TOTAL NACIONAL ESTRANGEIRA TOTAL Após TOTAL h) Mutações dos empréstimos e financiamentos - MOEDA NACIONAL MOEDA ESTRANGEIRA PRINCIPAL PRINCIPAL Encargos Circulante Não Encargos Circulante Não Circulante Circulante Saldo em 31/12/ Ingressos Provisão encargos Variação monetária e cambial 328 (1.519) (27.429) (4.081) ( ) Transferências ( ) (68.898) Amortizações / pagamentos ( ) ( ) - (1.480) (23.233) - Saldo em 31/12/ Ingressos Provisão encargos Variação monetária e cambial (13.177) (67.921) (4.428) Transferências ( ) (59.607) Amortizações / pagamentos ( ) ( ) - (1.848) (9.224) - Saldo em 31/12/ MOEDA NACIONAL MOEDA ESTRANGEIRA PRINCIPAL PRINCIPAL Encargos Circulante Não Encargos Circulante Não Circulante Circulante Saldo em 31/12/ Ingressos Provisão encargos Variação monetária e cambial 328 (1.519) (27.462) (4.857) ( ) Transferências ( ) (74.808) Amortizações / pagamentos ( ) ( ) - (4.559) (30.614) - Saldo em 31/12/ Ingressos Provisão encargos Variação monetária e cambial (13.181) (68.272) (4.401) Transferências ( ) (63.836) Amortizações / pagamentos ( ) ( ) - (3.882) (14.797) - Saldo em 31/12/ NOTA 21 - TAXAS REGULAMENTARES Compensação financeira pela utilização de recursos hídricos Proinfra Reserva Global de Reversão - RGR Conta de Consumo de Combustível - CCC Conta de Desenvolvimento Energético - CDE Taxa de fiscalização da ANEEL TOTAL NOTA 22 TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PASSIVO CIRCULANTE Parcelamentos (PAES) Instituto Nacional do Seguro Social - INSS Contrib. Social para Finc. da Seguridade Social-COFINS Contrib. para Formação Patr. Servidor Público-PASEP Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços-ICMS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço-FGTS Fundo Nac. para o Desenvolvimento da Educação-FNDE Imposto de Renda Retido na Fonte-IRRF Imposto Sobre Serviço-ISS Retenção - Tributos Federais - Lei / Outros TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE Parcelamentos (PAES) TOTAL DO PASSIVO NÃO CIRCULANTE TOTAL GERAL Parcelamento especial PAES (Controladora) Em 23/03/2000, por meio de termo de opção específico, a Eletronorte aderiu ao Programa de Recuperação Fiscal REFIS, com o objetivo de regularizar seus débitos junto a Receita Federal e INSS. Em 30/05/2003, foi instituído pelo Governo Federal, por meio da Lei , o Parcelamento Especial - PAES, o qual se destinava a promover a regularização de débitos tributários e previdenciários, vencidos até 28/02/2003. Considerando que a companhia foi submetida a um processo de fiscalização do Instituto Nacional do Seguro Social INSS, tendo sido emitidas diversas notificações, e depois de esgotadas todas as discussões na esfera administrativa, foi formalizada a opção pelo referido parcelamento em 31/07/2003, mediante a entrega do termo de adesão ao parcelamento. Como condição para aderir ao citado parcelamento o saldo da dívida da empresa para com o Programa de Recuperação Fiscal REFIS, parcelamento anterior criado pela Lei 9.864/2000, foi transferido para o parcelamento em questão, consolidando-se em parcelamentos distintos junto ao INSS e a Secretaria da Receita Federal SRF. Esse valor não foi reconhecido contabilmente, por se tratar de um ativo contingente, conforme dispõe a NPC 22 do IBRACON. A dívida junto ao INSS está sendo paga em 180 parcelas mensais acrescidas da TJLP até a data do pagamento, cujas principais informações estão demonstradas a seguir: Valor pago a título de amortização no exercício Valor pago a título de juros no exercício Montante estimado para pagamento no exercício seguinte Saldo do PAES-INSS na data do Balanço (138 parcelas) Em 29/06/2006, foi editada pelo Governo Federal a Medida Provisória nº 303, que estabeleceu a possibilidade de pagamento à vista dos débitos junto ao INSS e SRF, desde que feito até 15/09/2006, havendo nessa hipótese as seguintes reduções: a) 30 do valor consolidado dos juros de mora incorridos até o pagamento integral; b) 80 sobre o valor das multas de mora ou ofício. No tocante à dívida junto à SRF, a companhia optou pelo pagamento integral, no montante de R$ 42,6 milhões, em face aos citados descontos e considerando a imprevisibilidade quanto ao resultado da ação judicial que incluiu a Eletronorte no PAES. Com relação à dívida junto ao INSS, a companhia entendeu como conveniente manter o parcelamento, pelos seguintes motivos: a) não há discussão judicial sobre adesão ao PAES; b) o parcelamento é de longo prazo (restam 138 parcelas) com correção pela TJLP, cujo índice é aproximadamente a metade da taxa SELIC. 2. Inconstitucionalidade Lei 9.718/98 Em julgamento realizado no dia 9 de novembro de 2005, o Supremo Tribunal Federal STF decidiu pela inconstitucionalidade do parágrafo 1º do artigo 3º, da Lei 9.718/98, que pretendeu equiparar o termo faturamento à totalidade das receitas auferidas pelas empresas, independentemente da classificação contábil adotada e não somente das receitas de vendas e/ou prestação de serviços. O referido julgamento do STF diz respeito, e produz efeitos imediatos, exclusivamente às partes interessadas. Não obstante, tal decisão reflete o entendimento do plenário do STF sobre a questão e o precedente beneficiará a todos que ingressarem na justiça, pois, muito provavelmente, será observado pelos demais tribunais do país. O período de abrangência da citada decisão é de fevereiro/1999 a novembro/2002, para o PASEP e de fevereiro/1999 a janeiro/2004 para a COFINS, antes, portanto, da entrada em vigor das Leis /02 e /03, que criou o regime de apuração não cumulativa das referidas contribuições. Na Eletronorte, o recálculo destas contribuições, expurgando as receitas financeiras, não operacionais e a receita de subvenção concedida pela Conta de Consumo de Combustível CCC, resultou num montante recolhido a maior, em torno de R$ 129,1 milhões, já atualizado pela taxa de juros SELIC, até a data do balanço. A companhia ingressou na justiça para resguardar os seus direitos. NOTA 23 OBRIGAÇÕES ESTIMADAS Provisão de férias Provisão para IRPJ Encargos sociais sobre provisão de férias TOTAL NOTA 24 ADIANTAMENTOS RECEBIDOS DE CONSUMIDORES Em 2004, a Eletronorte participou do leilão de compra de energia elétrica realizado pelo consumidor industrial Alumínio Brasileiro S/A Albrás, para um período de 20 anos, sendo 750 s/mês, de junho de 2004 a dezembro de 2006 e 800 s/mês, de janeiro de 2007 a dezembro de 2024, estabelecendo como parâmetro para a celebração do contrato um preço mínimo compatível com a tarifa de equilíbrio da Usina Hidrelétrica de Tucuruí. O preço final ofertado foi composto por um preço base, acrescido de um prêmio, calculado em função da cotação do alumínio no mercado internacional. Com base nestas condições, a Albrás, visando reduzir o preço base, fez uma oferta de pré-compra de energia. Dessa forma, o edital de licitação previa o pagamento antecipado, que se constituiria em créditos de energia antecipadamente adquirida pela Albrás e que seria amortizado durante o período de fornecimento, em parcelas fixas mensais expressas em s, de acordo com a tarifa vigente no mês do faturamento. O cronograma de pagamentos antecipados ficou assim estabelecido: ANO LIBERAÇÕES PREVISTAS REALIZADAS TOTAL Esse passivo apresenta a seguinte posição em 31 de dezembro: ANO VALORES PAGAMENTOS SALDO LIBERADOS EFETUADOS (15.968) (29.201) (29.979) TOTAL (75.148) NOTA 25 OUTRAS CONTAS A PAGAR CIRCULANTE Eletrobrás Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial - CBEE Convênio Eletronorte/MME/ANA/ELETROBRÁS Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica (nota 39) Outros TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE ICMS pago pela CCC (Manaus) Outros TOTAL DO PASSIVO NÃO CIRCULANTE TOTAL GERAL

11 51 NOTA 26 - PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS a) Passivos contingentes - NO NO EXERCÍCIO ACUMULADA EXERCÍCIO ACUMULADA - Trabalhistas (-) Depósitos Judiciais (29.237) (21.472) - Cíveis (-) Depósitos Judiciais (13.999) (7.274) - Tributários (18.000) TOTAL NO NO EXERCÍCIO ACUMULADA EXERCÍCIO ACUMULADA - Trabalhistas (-) Depósitos Judiciais (29.237) (21.472) - Cíveis (36.751) (-) Depósitos Judiciais (13.999) (7.274) - Tributários (18.000) Outros (30) TOTAL A companhia vem sendo acionada em diversos processos judiciais de natureza trabalhista, tributária e cível. A administração, seguindo as boas práticas contábeis, e em atendimento ao disposto no Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, aprovado pela Resolução ANEEL n 444, de , e NPC 22 e 27 do IBRACON, adota o procedimento de classificar as causas impetradas contra a companhia em função do risco de perda, baseada na opinião dos consultores jurídicos, da seguinte forma: Para as causas cujo desfecho negativo para a companhia seja considerado como provável, são constituídas provisões; Para as causas cujo desfecho negativo para a companhia seja considerado como possível, as informações correspondentes são divulgadas em notas explicativas; Para as causas cujo desfecho negativo para a companhia seja considerado como remoto, somente são divulgadas em notas explicativas as informações que, a critério da administração, sejam julgadas de relevância para o pleno entendimento das demonstrações contábeis. Durante o exercício de 2006, a administração procedeu a uma avaliação dos riscos de contingência relacionados a tais processos judiciais e, baseada na opinião de seus consultores jurídicos, constituiu provisão para os riscos, cujas chances de um desfecho desfavorável é considerado provável. b) Demandas não provisionadas Deixou-se de provisionar as seguintes demandas, por representarem baixo risco de perda para a Empresa (demandas consideradas de risco médio) de acordo com opinião dos consultores jurídicos: Demandas trabalhistas Demandas tributárias Demandas cíveis TOTAL NOTA 27 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital social: Em 31/12/2006, o capital subscrito e totalmente integralizado, no valor de R$ mil, está representado por ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. O valor patrimonial da ação em 31/12/2006 é de R$ 112,32 (2005 R$ 117,33). b) Composição acionária: ACIONISTAS Nº DE CAPITAL Nº DE CAPITAL AÇÕES INTEGRALIZ. AÇÕES INTEGRALIZ. ELETROBRÁS , , FUNDO INVEST. AMAZÔNIA - FINAM , , PREFEITURA MUNICIPAL MANAUS , , CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ S/A , , CIA. ENERGÉTICA DO AMAZONAS , , GOVERNO DO ESTADO DE RORAIMA , , CIA. DE ELETRICIDADE DO ACRE , , CENTRAIS ELÉTRICAS RONDÔNIA , , PREFEITURA MUNICIPAL DE BOA VISTA , , UNIÃO FEDERAL , ,00 68 OUTRAS PESSOAS FÍSICAS , , OUTRAS PESSOAS JURÍDICAS , , T O T A L , , c) Reservas de capital: / -Doações e subvenções p/ investimentos Remuneração de bens e direitos constituídos com capital próprio TOTAL Doações e subvenções para investimentos Essa reserva é proveniente da Conta de Resultados a Compensar CRC, reconhecida patrimonialmente por ocasião da liquidação dos compromissos do Tesouro Nacional, por força da extinção do regime de remuneração garantida vigente no setor elétrico brasileiro até o ano de 1993, nos termos da Lei n 8.631/93. Remuneração de bens e direitos constituídos com capital próprio Essa reserva é proveniente de juros sobre capital próprio que financiou obras em andamento, conforme previsto na legislação específica do Serviço Público de Energia Elétrica. Desde novembro de 1999, deixou-se de reconhecer no custo das obras os juros sobre capital próprio. A administração proporá a Assembléia Geral Ordinária AGO, a absorção do prejuízo do exercício de 2006, no valor de R$ mil, com reservas de capital, com base no art. 200 da Lei 6.404/76. d) Recursos destinados a aumento de capital Refere-se a recursos repassados pela Eletrobrás para suportar as necessidades de caixa da subsidiária integral da Eletronorte (Manaus Energia S/A). NOTA 28 - FORNECIMENTO E SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA E USO DA REDE ELÉTRICA N de Consumidores Mwh FORNECIMENTO FATURADO - Industrial Comercial SUPRIMENTO USO REDE ELÉTRICA/CONEXÃO COMERCIALIZAÇÃO (CCEE) ICMS FATURADO (22.021) (19.233) TOTAL * informações não auditadas N de Consumidores Mwh FORNECIMENTO FATURADO - Residencial Industrial Comércio, Serviço e outras Atividades Rural Poder Público Iluminação Pública Serviço Público FORNECIMENTO NÃO FATURADO (1.674) SUPRIMENTO USO REDE ELÉTRICA/CONEXÃO COMERCIALIZAÇÃO (CCEE) ICMS FATURADO ( ) ( ) TOTAL * informações não auditadas NOTA 29 ENERGIA ELÉTRICA COMPRADA PARA REVENDA MWh * MWh * Importada da Venezuela Produtor Independente TOTAL * informações não auditadas MWh * MWh * Importada da Venezuela Produtor Independente TOTAL * informações não auditadas NOTA 30 DESPESAS FINANCEIRAS De acordo com a Instrução Contábil nº do Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica e da Instrução CVM nº 193, de , foram transferidos para o imobilizado em curso os seguintes valores (vide nota 4.g): Geração Trans- Comercia- TOTAL Geração Trans- Comercia- TOTAL missão lização missão lização Encargos de dívidas (-) Transf. Imobilizado em curso ( ) - - ( ) ( ) - - ( ) Efeito líquido no resultado Variação monet. passiva (60.140) (8.637) ( ) (16.114) (33.875) (-) Transf. Imobilizado em curso (8.383) - - (8.383) (35.231) - - (35.231) Efeito líquido no resultado (60.140) (8.637) ( ) (16.114) (69.106) Geração Trans- Comercia- Distribui- TOTAL Geração Trans- Comercia- Distribui- TOTAL missão lização ção missão lização ção Encargos de dívidas (-) Transf. Imobilizado em curso ( ) - - (3.545) ( ) ( ) - - (2.507) ( ) Efeito líquido no resultado Variação monet. passiva (60.140) (8.637) ( ) (16.114) (230) (33.400) (-) Transf. Imobilizado em curso (8.383) - - (8.383) (35.231) - - (35.231) Efeito líquido no resultado (60.140) (8.637) ( ) (16.114) (230) (68.631) NOTA 31 - PLANO DE APOSENTADORIA A Eletronorte é patrocinadora, juntamente com as suas subsidiárias integrais Manaus Energia S/A e Boa Vista Energia S/A, da Previnorte - Fundação de Previdência Complementar, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, que tem por finalidade complementar benefícios de aposentadoria e pensão a seus empregados e dependentes. Na qualidade de patrocinadora/instituidora, a Eletronorte contribui com uma parcela mensal igual à parcela mensal de contribuição dos empregados participantes da Previnorte nos Planos A e B, limitada a 7 da sua folha mensal de salários, cujo custo no exercício de 2006 foi de R$ mil (2005 R$ mil). Informações complementares sobre o plano de benefícios patrocinado pela Eletronorte, na posição de 31/12/2006: 1. A Eletronorte patrocina dois planos de benefícios previdenciários Plano de Benefício Definido Plano 01-A: Implantado em 21/06/1988, que complementa o salário real médio dos últimos anos de atividade em relação ao valor do benefício da Previdência Social. Tal Plano contava, na data de 31/12/2006, com 88 participantes ativos, 554 aposentados e 146 pensionistas. Este plano está em extinção. Plano de Contribuição Definida Plano 01-B: Implantado em 01/02/2000, definido como plano de renda mensal por prazo certo, complementar ao benefício da Previdência Social, calculada em função do saldo acumulado na conta do participante. Tal Plano contava na data de 31/12/2006 com participantes ativos, 221 aposentados e 36 pensionistas. 2. Determinação dos custos dos Planos - Plano de Benefício Definido Plano 01-A DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS ATUARIAIS EM 31 DE DEZEMBRO, DE ACORDO COM A NPC 26 DO IBRACON, REFERENDADA PELA DELIBERAÇÃO CVM Nº 371. TÁBUA DE MORTALIDADE AT 49 A RECONCILIAÇÃO DO VALOR JUSTO DOS ATIVOS 1 Valor justo dos ativos no início do ano Benefícios pagos no ano (18.025) (16.383) 3 Contribuições de participantes vertidas no ano Contribuições da patrocinadora vertidas no ano Rendimento efetivo dos ativos no ano Valor justo dos ativos no final do ano B RECONCILIAÇÃO DO VALOR PRESENTE DAS OBRIGAÇÕES 1 Valor das obrigações no início do ano Custo do serviço corrente bruto (com juros) Juros sobre obrigação atuarial Benefícios pagos no ano (18.026) (16.383) 5 Obrigações (G) / P Valor das obrigações calculadas no final do ano C CÁLCULO DOS (GANHOS) / PERDAS 1 Valor (ganho) perda no início do ano Amortização no ano (Ganho) / perda nas obrigações atuariais (Ganho) / perda nos ativos do plano (17.778) (1.676) 5 (Ganho) / perda na contribuição dos participantes (109) Impacto decorrente de redução no plano de benefícios Impacto decorrente de liquidação antecipada no plano de benefícios (Ganho) / perda no final do ano (12.858) Cálculo do corredor (10 do maior entre o patrimônio e o valor da obrigação) Parcela a amortizar Valor de amortização - - D PRAZO PARA RECONHECIMENTO A PARTIR DE 31/12 (em anos) 1 Ganhos ou perdas atuariais não reconhecidas Custo do serviço passado Aumento do passivo na adoção desde pronunciamento não reconhecido - - E CONCILIAÇÃO DOS ATIVOS E PASSIVOS RECONHECIDOS NO BALANÇO 1 Valor presente das obrigações atuariais com cobertura ( ) ( ) 2 Valor presente das obrigações atuariais a descoberto (Planos sem Ativos Financeiros) Valor presente das obrigações atuariais ( ) ( ) 4 Valor justo dos ativos do plano Valor presente das obrigações em excesso ao valor justo dos ativos Ajustes por diferimentos permitidos a) (Ganhos) ou perdas atuariais não reconhecidos (12.858) b) Custo do serviço passado não reconhecido - - c) Aumento do (ativo) / passivo na adoção deste pronunciamento não reconhecido - - d) Total (12.858) (Passivo) / Ativo atuarial líquido a ser provisionado F MOVIMENTAÇÃO DO (PASSIVO) ATIVO ATUARIAL LÍQUIDO 1 (Passivo) / ativo atuarial líquido no início do ano (Despesas) / receitas reconhecidas na demonstração do resultado do ano anterior Contribuições da patrocinadora vertidas no ano Impacto decorrente de redução no plano de benefícios Impacto decorrente de liquidação antecipada no plano de benefícios (Passivo) / ativo atuarial líquido no final do ano G RENDIMENTO ESPERADO DOS ATIVOS PARA O PRÓXIMO ANO 1 Valor justo dos ativos do plano no fim do ano Contribuições esperadas dos participantes para o próximo ano Contribuições esperadas da patrocinadora para o próximo ano Benefícios esperados para o próximo ano Rendimento esperado dos ativos H JUROS SOBRE AS OBRIGAÇÕES ATUARIAIS PARA O PRÓXIMO ANO 1 Valor presente da obrigação atuarial no fim do ano Benefícios esperados para o próximo ano Juros sobre as obrigações atuariais DESPESA / (RECEITA) A SER RECONHECIDA NA DEMONSTRAÇÃO DE I RESULTADOS DOS EXERCÍCIOS 1 Custo do serviço corrente (com juros) Juros sobre as obrigações atuariais Rendimento esperado dos ativos do plano (24.799) (22.381) 4 Custo de Amortizações - - a) (Ganhos) ou perdas atuariais não reconhecidos - - b) Custo do serviço passado não reconhecido - - c) Aumento do (ativo) / passivo na adoção deste pronunciamento não reconhecido - - d) Total Total da despesa (receita) bruta a ser reconhecida (2.109) (21) 6 Contribuições esperadas da patrocinadora para o próximo ano (629) (641) 7 Total da despesa (receita) líquida reconhecida (2.738) (662) J PREMISSAS ATUARIAIS ADOTADAS NOS CÁLCULOS 1 Taxa de desconto nominal para a obrigação atuarial: 0,1024 0, Taxa de rendimento nominal esperada sobre ativos do plano: 0,1024 0, Índice estimado do aumento nominal dos salários: 0,0712 0,06 4 Índice estimado do aumento nominal dos benefícios: 0,04 0,04 5 Taxa estimada de inflação no longo prazo (base para a determinação das taxas nominais acima): 0,04 0,04 6 Tábua biométrica de mortalidade geral: AT - 49 AT Tábua biométrica de entrada em invalidez: LIGHT FRACA LIGHT FRACA 8 Taxa de rotatividade esperada: 0 a.a 0 a.a 9 Probabilidade do ingresso em aposentadoria: BENEFÍCIO PLENO BENEFÍCIO PLENO

12 52 INFORMAÇÕES ADICIONAIS a) Os dados cadastrais individuais utilizados são de 30/07/2006, projetados para 31/12/2006. b) As reservas matemáticas/atuariais foram preparadas com base na tábua biométrica AT-49, desagravada em 2 (dois) anos para projeção da longevidade dos participantes e assistidos. A Previnorte está promovendo, gradativamente a implementação da tábua AT-83, conforme requerido pela Resolução CGPC nº 18, de 28 março de 2006, cujo prazo final para adoção dessa tábua se encerra em 31 de dezembro de Compromissos estatutários das patrocinadoras: a) pagamento da contribuição mensal destinada à cobertura previdenciária estabelecida nos Planos 01-A e 01-B, correspondendo a uma parcela igual à parcela vertida pelos participantes, limitada a 7 (sete por cento) da folha de salários dos empregados; b) em relação ao Plano 01-A - pagamento da cobertura de diferença de reserva matemática, em decorrência da concessão de complementação de aposentadoria em que a Previdência Social tenha utilizado o critério de conversão de tempo de serviço realizado em atividades especiais. 4. Compromissos decorrentes da reestruturação do Plano de Benefícios original A reestruturação do Plano de Benefícios, com o conseqüente saldamento dos benefícios proporcionais, para aqueles participantes que migraram do plano de benefício definido (01-A) para o de contribuição definida (01-B), redundou num passivo atuarial, cuja amortização foi realizada em 60 parcelas mensais, no período de 15/11/2000 a 15/10/2005, conforme contrato firmado em 14/12/ Diferença de Reservas Matemáticas Em 2005, a Eletronorte criou um grupo de trabalho com o objetivo de qualificar as diferenças de reservas matemáticas, decorrentes de decisões judiciais ou administrativas, que pudessem alterar os dados cadastrais dos participantes da Previnorte. O relatório do citado grupo de trabalho foi encaminhado à Previnorte e serviu de base para que a ATUAS - Atuários Associados S/C Ltda, que presta serviços da atuária à Previnorte, procedesse o recálculo das reservas de saldamento dos participantes que tiveram o tempo de serviço prestado em atividades especiais. A diferença de reserva decorrente do recálculo feito pelo atuário importou no montante de R$ mil, a preços de novembro de Conforme contrato firmado em 22/12/2006, entre a Eletronorte e a Previnorte, constituiu-se um passivo atuarial de R$ mil, cuja amortização será realizada em 24 (vinte e quatro) parcelas mensais e sucessivas, no período de 31/01/2007 a 31/12/2008, corrigidas anualmente de acordo com a legislação vigente, na data de aniversário do contrato, com base na variação do INPC do IBGE, acrescidas de juros de 0,5 ao mês, calculados sobre cada parcela do principal, a partir de 30/11/2006, vencíveis mensalmente. NOTA 32 - TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS () A concessionária efetuou transações com partes relacionadas, incluindo a compra e venda de energia elétrica e certas transações de financiamentos. A energia elétrica vendida é baseada em tarifas aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. Todas as outras transações são efetuadas em similaridade com o praticado no mercado. SALDOS ELETROBRÁS ELETROSUL FURNAS CHESF CGTEE ELETRO- TOTAL TOTAL NUCLEAR ATIVOS: Venda de energia Uso da rede elétrica Outras PASSIVOS: Empréstimos e Financ Rec.p/aumento capital Encargos de dívidas Uso da rede elétrica Outras TRANSAÇÕES ELETROBRÁS FURNAS CHESF ELETRO- TOTAL TOTAL NUCLEAR ATIVOS: Venda de energia Uso da rede elétrica Outras com as atividades do setor (10 a.a.). Considerando as circunstâncias especiais envolvidas no financiamento dos seus projetos de expansão, o valor de mercado destes empréstimos corresponde ao seu valor contábil. b) Custo da importação de energia da Venezuela A Empresa firmou contrato de suprimento de energia elétrica com a C.V.G. Eletrificacion Del Caroni C.A EDELCA, com o objetivo de trazer energia elétrica da Venezuela para a cidade de Boa Vista RR. Ficou estabelecido que a Eletronorte pagará, pelo conceito de custo de construção do sistema de transmissão em território venezuelano, necessário ao suprimento objeto do contrato, 20 (vinte) parcelas fixas semestrais de US$ 4,500, (quatro milhões e quinhentos mil dólares dos Estados Unidos da América), a partir de Considerando que o valor daí decorrente se constitui num componente futuro do custo da energia a ser adquirida da EDELCA, deixou-se de registrar contabilmente esse compromisso contratual da Eletronorte. NOTA 34 DESPESAS OPERACIONAIS a) Despesas com vendas: Pessoal (5.957) (4.381) (18.314) (14.993) Material (309) (280) (631) (484) Serviços de terceiros (1.816) (1.474) (8.227) (7.469) Depreciação e amortização (2.512) (2.477) (2.515) (2.478) Reversões(Provisões) para contigências-cíveis (4.104) Provisão para créditos de liquidação duvidosa - (6.597) (24.884) (23.544) Taxa de fiscalização (837) (819) (837) (819) (-) Recuperação de despesas (15) (1) (15) (1) Outras (300) (1.554) (3.034) (3.972) TOTAL (17.583) (39.654) (57.864) b) Despesas gerais e administrativas: Pessoal ( ) ( ) ( ) ( ) Material (2.579) (3.583) (9.331) (8.562) Serviços de terceiros (58.706) (51.831) ( ) (96.237) Depreciação e amortização (10.260) (8.339) (23.696) (20.964) Arrendamentos e aluguéis (14.490) (11.221) (14.735) (11.429) Outras (95) (11.199) (16.449) (25.014) TOTAL ( ) ( ) ( ) ( ) c) Outras despesas operacionais: Seguros (1.930) (1.825) (1.930) (1.825) Subvenções CCC ( ) ( ) ( ) ( ) Pesquisa e desenvolvimento e em eficiência energética (90.145) (28.941) ( ) (31.877) Conta de desenvolvimento energético - CDE (32.155) (25.125) (32.155) (25.125) Doações, contribuições e subvenções (11.069) (13.029) (16.515) (17.206) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 235 (724) 235 (558) Provisões para contigências-trabalhistas (21.324) ( ) (21.324) ( ) Provisões para contigências-tributárias (5.887) (5.887) Provisões para contigências-cíveis ( ) (58.866) ( ) (58.866) Reversão da provisão-cíveis Outras (27.027) (4.238) (29.799) (10.857) TOTAL ( ) ( ) ( ) ( ) NOTA 35 DESPESAS DO SERVIÇO PÚBLICO DE ENERGIA ELÉTRICA POR NATUREZA DE GASTOS Pessoal ( ) ( ) ( ) ( ) Material (72.514) (52.691) (91.749) (69.200) Serviços de terceiros ( ) ( ) ( ) ( ) Combustível para produção de energia elétrica (80.464) (91.375) ( ) ( ) Compensação financeira pela utilização de recursos hídricos ( ) ( ) ( ) ( ) Energia elétrica comprada para revenda ( ) ( ) ( ) ( ) Encargos de uso do sistema de transmissão ( ) ( ) ( ) ( ) Depreciação e amortização ( ) ( ) ( ) ( ) PASSIVOS: Provisões ( ) ( ) ( ) ( ) Empréstimos e Financ ( ) Quotas para CCC / CDE ( ) ( ) ( ) ( ) Rec.p/aumento capital Outras ( ) ( ) ( ) ( ) Encargos de dívidas TOTAL ( ) ( ) ( ) ( ) Uso da rede elétrica (93.828) NOTA 36 ENCARGOS SETORIAIS INCIDENTES SOBRE A RECEITA Variação monetária ( ) NOTA 33 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS a) A Comissão de Valores Mobiliários - CVM, por meio da Instrução n o Contribuição para Conta de Consumo de Combustível - CCC , de 23 de março de 1995, estabeleceu Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos mecanismos para divulgação em nota explicativa, do valor de mercado dos instrumentos financeiros, reconhecidos ou não nas demonstrações contábeis. Contribuições para a Reserva Global de Reversão - RGR Pesquisa e Desenvolvimento - P&D * Considerando as características próprias da empresa, no âmbito particular, e do setor elétrico, em geral, destaca-se Conta de Desenvolvimento Energético - CDE como valores significativos, suscetíveis de avaliação pelo valor de mercado, os relativos aos contratos de mútuo captados Taxa de Administração do O.N.S diretamente da controladora - Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - Eletrobrás, para financiamento dos projetos de expansão. Taxa de Fiscalização dos Serviços de Energia Elétrica - TFSEE Encargo de Capacidade Emergencial - ECE Todos os empréstimos e financiamentos captados da Eletrobrás são remunerados a uma taxa de juros equivalente a 10 a.a.. A Eletrobrás está, por disposição estatutária expressa, restrita a conceder financiamento apenas a concessionárias de serviço público de energia elétrica sob seu controle, dos Estados, Distrito Federal e Municípios. Desta forma, a taxa de mercado (ou custo de oportunidade do capital da empresa) é por ela definido, levando em conta o prêmio de risco compatível Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia-PROINFA Taxa de Corretagem da CCEE TOTAL * Complementou-se despesas de exercícios anteriores NOTA 37 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO POR ATIVIDADE Conforme determinação da ANEEL, é apresentado a seguir, a demonstração do resultado, segregado pelas atividades de geração, transmissão, comercialização, distribuição e atividade não relacionada, preparada segundo critérios estabelecidos pelo Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica. - GERAÇÃO TRANS COMERCIA- ATIVID. NÃO TOTAL GERAÇÃO TRANS COMERCIA- ATIVID. NÃO TOTAL MISSÃO LIZAÇÃO VINCULADA MISSÃO LIZAÇÃO VINCULADA RECEITA OPERACIONAL Fornecimento de energia elétrica Suprimento de energia elétrica Disponibilização do sistema de transmissão Energia elétrica comercializada na CCEE Outras receitas operacionais DEDUÇÕES A RECEITA OPERACIONAL ICMS (10.891) - (11.130) - (22.021) (19.233) (19.233) PASEP (26.200) (5.071) (3.602) (11) (34.884) (17.863) (8.842) (7.942) - (34.647) COFINS ( ) (23.348) (16.596) (53) ( ) (84.856) (35.455) (37.860) - ( ) ISS (83) (534) - - (617) - (507) - - (507) Quota para reserva global de reversão - RGR (63.737) (15.665) (5.808) - (85.210) (47.479) (14.779) (5.381) - (67.639) Encargo capacidade emergencial (8.861) (8.861) Outros (25) (25) ( ) (44.618) (37.136) (89) ( ) ( ) (59.583) (60.044) - ( ) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA CUSTO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA Custo com energia elétrica Energia elétrica comprada para revenda - - ( ) - ( ) - - ( ) - ( ) Encargos de uso do sistema de transmissão ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) - ( ) - ( ) ( ) - ( ) - ( ) Custo de operação Pessoal ( ) ( ) - - ( ) (95.169) ( ) - - ( ) Material (58.638) (10.960) - - (69.598) (37.316) (11.497) - - (48.813) Serviços de terceiros (60.187) (48.609) - - ( ) (40.348) (42.950) - - (83.298) Combustível para produção de energia elétrica ( ) - ( ) - ( ) ( ) - ( ) - ( ) Parcela de combustível subsidiada pela CCC Compensação financ. pela utilização recursos hídricos ( ) ( ) ( ) ( ) Depreciação e amortização ( ) ( ) - - ( ) ( ) ( ) - - ( ) Provisões ( ) (4.231) (60.141) - ( ) ( ) (28.195) - ( ) Outras (52.660) (10.899) (851) - (64.410) (29.192) (13.604) (1.238) - (44.034) ( ) ( ) ( ) - ( ) ( ) ( ) (89.700) - ( ) Custo do serviço prestado a terceiros (543) (2.075) - - (2.618) (338) (1.820) - - (2.158) ( ) ( ) ( ) - ( ) ( ) ( ) ( ) - ( ) LUCRO OPERACIONAL BRUTO ( ) ( ) DESPESA OPERACIONAL Despesas com vendas (5) - (17.578) - (17.583) Despesas gerais e administrativas ( ) (99.845) - - ( ) ( ) ( ) - - ( ) Outras despesas operacionais ( ) ( ) (3.147) - ( ) (82.357) ( ) - - ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (17.578) - ( ) RESULTADO DO SERVIÇO ( ) ( ) RESULTADO EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL ( ) ( ) (47.988) (47.988) RECEITA (DESPESA) FINANCEIRA Renda de aplicações financeiras Acréscimo moratório sobre energia vendida Variação monetária ativa Variação monetária passiva ( ) ( ) (78.696) Encargos de dívidas ( ) (65.875) (6.973) - ( ) ( ) (73.616) (6.869) - ( ) Outras (26.243) ( ) ( ) ( ) ( ) RESULTADO OPERACIONAL ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (47.988) ( ) RESULTADO NÃO OPERACIONAL (4.926) (3.135) (5,00) - (8.066) (27.275) (4.773) - - (32.048) Prejuízo antes do imposto de renda ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (47.988) ( ) Provisão para imposto de renda (12.086) (4.968) - - (17.054) Lucro (Prejuízo) do exercício ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (47.988) ( ) Lucro(Prejuízo) por ação - R$ 0,62 0,18 (2,36) (3,45) (5,01) (3,99) 1,90 (1,86) (0,69) (4,65)

13 53 - GERAÇÃO TRANS- COMERCIA- DISTRIBUIÇÃO TOTAL GERAÇÃO TRANS- COMERCIA- DISTRIBUIÇÃO TOTAL MISSÃO LIZAÇÃO MISSÃO LIZAÇÃO RECEITA OPERACIONAL Fornecimento de energia elétrica Suprimento de energia elétrica Disponibilização do sistema de transmissão Energia elétrica comercializada na CCEE Outras receitas operacionais DEDUÇÕES A RECEITA OPERACIONAL ICMS (48.903) - ( ) (17.093) ( ) (20.740) - ( ) (15.775) ( ) PASEP (26.211) (5.071) (5.512) (1.064) (37.858) (17.867) (8.842) (9.816) (682) (37.207) COFINS ( ) (23.348) (25.396) (4.367) ( ) (84.874) (35.455) (46.494) (3.197) ( ) ISS (83) (534) - (36) (653) - (507) - (36) (543) Quota para reserva global de reversão - RGR (63.737) (15.665) (32.439) (2.337) ( ) (68.239) (14.779) (5.381) (2.076) (90.475) Encargo capacidade emergencial (25) (25) - - (8.861) - (8.861) ( ) (44.618) ( ) (24.897) ( ) ( ) (59.583) ( ) (21.766) ( ) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA CUSTO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA Custo com energia elétrica Energia elétrica comprada para revenda - - ( ) - ( ) - - ( ) - ( ) Encargos de uso do sistema de transmissão ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) - ( ) - ( ) ( ) - ( ) - ( ) Custo de operação Pessoal ( ) ( ) (9.527) (9.189) ( ) ( ) ( ) - (12.234) ( ) Material (66.898) (10.960) (3.819) (82) (81.759) (44.370) (11.497) (742) (3.530) (60.139) Serviços de terceiros (70.268) (48.609) (40.957) (975) ( ) (40.502) (42.950) - (1.848) (85.300) Combustível para produção de energia elétrica ( ) - ( ) - ( ) ( ) - ( ) - ( ) Parcela de combustível subsidiada pela CCC Compensação financ. pela utilização recursos hídricos ( ) ( ) ( ) - (38.276,00) - ( ) Depreciação e amortização ( ) ( ) (30.870) (3.346) ( ) ( ) ( ) (2) (31.638) ( ) Provisões ( ) (4.231) (60.141) - ( ) ( ) (28.195) - ( ) Outras (70.768) (10.899) (1.159) (90) (82.916) (25.317) (13.604) (1.243) (475) (40.639) ( ) ( ) ( ) (13.682) ( ) ( ) ( ) ( ) (49.725) ( ) Custo do serviço prestado a terceiros (543) (2.075) - - (2.618) (338) (1.820) - - (2.158) ( ) ( ) ( ) (13.682) ( ) ( ) ( ) ( ) (49.725) ( ) LUCRO OPERACIONAL BRUTO (7.698) (25.085) DESPESA OPERACIONAL Despesas com vendas - - (25.166) (14.488) (39.654) (5) - (45.804) (12.055) (57.864) Despesas gerais e administrativas ( ) (99.845) (58.488) (16.835) ( ) ( ) ( ) (16.319) (51.677) ( ) Outras despesas operacionais ( ) ( ) (57.460) (810) ( ) (52.588) ( ) (35.906) (3.709) ( ) ( ) ( ) ( ) (32.133) ( ) ( ) ( ) (98.029) (67.441) ( ) RESULTADO DO SERVIÇO ( ) (26.129) (92.526) RECEITA (DESPESA) FINANCEIRA Renda de aplicações financeiras Acréscimo moratório sobre energia vendida Variação monetária ativa Variação monetária passiva ( ) (1.706) ( ) (79.399) Encargos de dívidas ( ) (65.875) (10.849) (509) ( ) ( ) (73.616) (6.869) (6.327) ( ) Outras (13.909) (1.715) (26.243) ( ) (6.077) ( ) ( ) ( ) RESULTADO OPERACIONAL ( ) ( ) ( ) ( ) (89.025) ( ) RESULTADO NÃO OPERACIONAL (7.089) (3.135) (7) 1 (10.230) (27.634) (4.773) - (4.723) (37.130) Prejuízo antes do imposto de renda ( ) ( ) ( ) ( ) (93.748) ( ) Provisão para imposto de renda (12.086) (4.968) - - (17.054) Lucro (Prejuízo) do exercício ( ) ( ) ( ) ( ) (93.748) ( ) Lucro(Prejuízo) por ação - R$ (3,77) 0,18 (2,22) 0,80 (5,01) (8,34) 1,90 3,15 (1,35) (4,65) NOTA 38 RESULTADO NÃO OPERACIONAL Perdas na alienação de bens e direitos (993) (22.455) (993) (22.455) Perdas na desativação de bens e direitos (61) (165) (61) (165) Empregados cedidos com onus para Eletronorte (5.553) (7.439) (5.553) (7.439) Outros (1.459) (1.989) (3.623) (7.071) TOTAL (8.066) (32.048) (10.230) (37.130) NOTA 39 INVESTIMENTOS EM PESQUISA E DESENVOLVIMENTO P & D A Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000, dispõe sobre a realização de investimentos em pesquisa e desenvolvimento e em eficiência energética por parte das empresas concessionárias, permissionárias e autorizadas do setor de energia elétrica. O art.2º da mencionada Lei estabelece que as concessionárias de geração e empresas autorizadas à produção independente de energia elétrica ficam obrigadas a aplicar, anualmente, o montante de, no mínimo, 1 (um por cento) de sua receita operacional líquida em pesquisa e desenvolvimento no setor elétrico. O art. 4º definiu a destinação dos recursos da seguinte forma: 0,5 (meio por cento) para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT (criado pelo Decreto-Lei nº 719, de 31 de julho de 1969, e restabelecido pela Lei nº 8.172, de 18 de janeiro de 1991), e o outro 0,5 (meio por cento) para projetos de pesquisa e desenvolvimento segundo regulamentos estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. Com a edição da Lei nº , de 15 de março de 2004, que alterou o art. 4º da Lei nº 9.991, a destinação do 1 (um por cento) da receita operacional líquida passou para: 0,4 - recolhimento ao FNDCT; 0,4 - para aplicações em projetos de pesquisa e desenvolvimento, segundo regulamentos estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL; 0,2 - recolhimento à Empresa de Pesquisa Energética - EPE, a fim de custear os estudos e pesquisas de planejamento da expansão do sistema energético, bem como os de inventário e de viabilidade necessários ao aproveitamento dos potenciais hidrelétricos. Por meio da Resolução Normativa nº 219, de 11 de abril de 2006, a ANEEL aprovou o Manual dos Programas de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica, versão 2006, com os procedimentos para elaboração, apresentação, análise, acompanhamento, fiscalização e encerramento dos respectivos Programas Anuais, assim como da base de cálculo dos respectivos recursos e demais disposições. Aprovou também alterações no Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, incluindo no Plano de Contas, as contas destinadas a contabilização dos recursos a serem repassados ao FNDCT (0,4 da receita operacional líquida), à EPE (0,2 da receita operacional líquida) e aplicação em projetos próprios de pesquisa e desenvolvimento (0,4 da receita operacional líquida). De acordo com o citado Manual, o período de cálculo da receita operacional líquida da Eletronorte, para fins de investimento em pesquisa e desenvolvimento, compreende o período de abril a março. Atendendo determinação dos citados dispositivos legais, a Eletronorte contabilizou no resultado deste exercício, em pesquisa e desenvolvimento, os seguintes valores: período de abril/2000 a março/ R$ mil período de abril/2005 a março/ R$ mil período de abril/2006 a dezembro/ R$ mil Além dos investimentos exigidos por Lei, a Eletronorte aplicou em outros importantes projetos de pesquisa e desenvolvimento, não submetidos à ANEEL, a importância de R$ mil (2005 R$ mil), e também efetuou aportes de recursos ao Centro de Pesquisa de Energia Elétrica CEPEL, no valor de R$ mil (2005 R$ mil). NOTA 40 - CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS Os créditos tributários, decorrentes de prejuízos fiscais e de outras adições temporárias, controladas na parte B do Livro de Apuração do Lucro Real, são os seguintes: Prejuízos fiscais acumulados Bases de cálculo negativas da CSLL Adições temporárias Remuneração das imobilizações em curso - diferida TOTAL Em junho de 2002, foi publicada a Instrução CVM n 371 que estabeleceu condições para o registro contábil do ativo fiscal diferido, decorrente de diferenças temporárias e de prejuízo fiscais e base negativa de contribuição social. Essas condições incluem histórico de rentabilidade e expectativa de geração de lucros tributários futuros, fundamentadas em estudo técnico de viabilidade, que permitam a realização do ativo fiscal diferido. Dessa forma, a companhia não vem contabilizando os créditos tributários em função dos prejuízos fiscais gerados nos últimos exercícios. NOTA 41 - SEGUROS Os principais ativos em serviço da companhia estão segurados por um valor global de R$ mil (controladora) e de R$ mil (consolidado) estando a especificação por modalidade de risco e data de vigência abaixo demonstradas: - IMPORTÂNCIA SEGURADORA / RISCO DATA DE VIGÊNCIA SEGURADA PRÊMIO a) Itaú Seguros S.A Engenharia,na modalidade de funcionamento operacional a a b) Unibanco AIG Seguros e Previdência Incêndio, raio e explosão a c) Liberty Paulista Incêndio, raio e explosão a TOTAL SEGURADORA / RISCO DATA DE VIGÊNCIA IMPORTÂNCIA SEGURADA PRÊMIO a) Itaú Seguros S.A Engenharia,na modalidade de funcionamento operacional a a a b) Companhia de Seguros Gralha Azul Engenharia,na modalidade de funcionamento operacional a b) Unibanco AIG Seguros e Previdência Incêndio, raio e explosão a c) Liberty Paulista Incêndio, raio e explosão a TOTAL NOTA 42 - REMUNERAÇÃO DE EMPREGADOS E DIRIGENTES A maior e menor remuneração pagas a empregados, tomando-se por base o mês de dezembro de 2006, foi de R$ ,52 e R$ 876,54 respectivamente, de acordo com a política salarial praticada. Esses valores incluem salário base, gratificação de função, adicional por tempo de serviço e produtividade DC 50/88. O maior honorário atribuído a dirigentes, tomando-se por base o mês de dezembro de 2006, correspondeu a R$ ,99. O salário médio dos empregados, no exercício de 2006, foi de R$ 4.305,17. NOTA 43 - LEILÕES DE ENERGIA EM PARTICIPAÇÃO DA ELETRONORTE A Eletronorte não vendeu energia de longo prazo no exercício de Cabe destacar os Leilões de Energia Existente, ocorridos em abril de 2005 e dezembro de No primeiro a empresa vendeu 90 s para entrega a partir de 2008, durante oito anos, ao preço de R$ 83,47/MWh, perfazendo uma receita total de R$ mil, ou seja, R$ mil por ano. No segundo leilão foram vendidos 50 s para entrega a partir de 2007, também por oito anos, ao preço de R$ 105,00/MWh, perfazendo uma receita total de R$ mil, ou seja, R$ mil por ano. Com isso, foi possível concluir a estratégia de comercialização da empresa, que tinha como alvo a contratação de toda a sua energia assegurada de MW, o quanto antes, dado as necessidades de caixa e preservação da remuneração almejada para a UHE Tucuruí. Neste ano, a empresa intensificou as vendas de curto prazo, obtendo uma performance de venda em torno de 588 MW médios e receita de R$ mil. NOTA 44 EVENTOS SUBSEQUENTES a) Dívida de Empréstimos e Financiamentos com a Eletrobrás. Em , o total de empréstimos e financiamentos devido pela Eletronorte à sua Controladora atingiu o montante de R$ mil, dos quais a parcela R$ mil encontrava-se vencida. Em janeiro de 2007, o Conselho de Administração da Eletrobrás aprovou a reestruturação da dívida da Eletronorte, considerando as seguintes premissas: Quitação de R$ mil, relativamente à parcela vencida de empréstimos concedidos com recursos provenientes da Reserva Global de reversão RGR e repasses em moeda estrangeira; Retomada, por parte da Eletronorte, do fluxo de pagamentos, a partir de janeiro de 2007, com alongamento dos prazos e carência de 1 (um) ano para quitação das parcelas de principal, dos contratos concedidos com recursos da RGR, e sem carência para os contratos de repasse em moeda estrangeira; Conversão do saldo devedor dos contratos de financiamentos, vencidos e a vencer, concedidos com recursos próprios da Eletrobrás a título de adiantamento para futuro aumento de capital, no montante de R$ mil; Refinanciamento de parcelas vencidas, no montante de R$ mil, com carência de 1 (um) ano para o início da amortização do principal, mantendo-se inalteradas as demais condições financeiras originalmente pactuadas, como prazo e encargos. b) Incorporação da CEAM pela Manaus Energia S.A Por meio da Resolução nº 13, de 21 de novembro de 2006, o Conselho Nacional de Desestatização CND aprovou a reestruturação societária da Manaus Energia S.A, subsidiária integral da Eletronorte, mediante a incorporação da Companhia Energética do Amazonas S.A CEAM. A incorporação da CEAM pela Manaus Energia S.A envolverá, além destas, as suas respectivas controladoras. A Eletronorte como controladora integral da Manaus Energia S.A e a Eletrobrás como controladora da CEAM. Esse processo tem como objetivo maior à melhoria das atividades operacionais e dos resultados das empresas do Grupo Eletrobrás na região Norte. A Eletrobrás fará licitação para contratação de serviços de consultoria nas áreas financeira e contábil, necessários à reestruturação societária das empresas. c) Revisão Periódica da Receita da Atividade de Transmissão. O contrato de transmissão de energia elétrica, celebrado entre a Eletronorte e a ANEEL, prevê que o Órgão Regulador do Serviço Público de Energia Elétrica, após a assinatura do contrato, a cada quatro anos, procederá a revisão periódica da receita anual permitida, conforme regulamentação específica. Somente serão objeto de revisão as receitas correspondentes aos ativos autorizados após a assinatura do contrato de concessão. A metodologia a ser empregada para revisão da receita da transmissão ainda se encontra em discussão entre a ANEEL e as empresas de transmissão. As transmissoras enviaram contribuições e observações sobre a metodologia proposta, existindo a previsão de que esse processo será concluído até 30 de junho de 2007, com aplicação a partir do dia 01 de julho de A avaliação dos impactos nos futuros resultados da companhia é tarefa prejudicada pela ausência de elementos indispensáveis à sua mensuração e, portanto, não pode ser presentemente estimada. Brasília-DF, 31 de dezembro de 2006

14 54 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO VALTER LUIZ CARDEAL DE SOUZA LUIZ ALBERTO DOS SANTOS JOSÉ ANTONIO CORRÊA COIMBRA IVANIR JOSÉ BORTOT ANDRÉ BARBOSA FILHO CARLOS RAIMUNDO ALBUQUERQUE NASCIMENTO DIRETORIA EXECUTIVA CARLOS RAIMUNDO ALBUQUERQUE NASCIMENTO ASTROGILDO FRAGUGLIA QUENTAL ADHEMAR PALOCCI Diretor-Presidente Diretor Econômico-Financeiro Diretor de Planejamento e Engenharia MANOEL NAZARETH SANTANNA RIBEIRO Diretor de Gestão Corporativa WADY CHARONE JÚNIOR Diretor de Produção e Comercialização SUPERINTENDÊNCIA DE CONTABILIDADE JÉSUS ALVES DA COSTA Contador - CRC-MG /T-5 CONSELHO FISCAL ARLINDO SOARES CASTANHEIRA ANTONIO CARLOS PINHO DE ARGÔLO JAIREZ ELÓI DE SOUSA PAULISTA PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos administradores e acionistas Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. (Eletronorte) Brasília - DF 1 Examinamos o balanço patrimonial da Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. (Eletronorte) controladora e consolidado em 31 de dezembro de 2006 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido (controladora) e das origens e aplicações de recursos, correspondentes ao exercício findo naquela data, elaboradas sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. As demonstrações contábeis das subsidiárias integrais Manaus Energia S.A. e Boa Vista Energia S.A., correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2006, foram examinadas por outros auditores independentes, e a nossa opinião, no que diz respeito aos valores dos investimentos de R$ mil, em 31 de dezembro de 2006, e dos resultados negativos decorrentes dessas investidas, no montante de R$ mil no exercício de 2006, está baseada nos pareceres desses auditores independentes. 2 Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreendeu: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume das transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 7 As demonstrações contábeis da subsidiária Boa Vista Energia S.A., relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2006, foram examinadas por outros auditores independentes, que emitiram parecer datado de 26 de janeiro de 2007, contendo parágrafo de ênfase referente ao seguinte assunto: (i) insuficiência de capital de giro e prejuízos operacionais acumulados nos últimos exercícios, dependendo de aportes de recursos por parte de seu acionista controlador para garantir a continuidade normal de suas operações. 8 Conforme nota explicativa n 44, por meio da Resolução n 13, de 21 de novembro de 2006, o Conselho Nacional de Desestatização CND aprovou a reestruturação societária da Manaus Energia S.A., subsidiária integral da Eletronorte, por meio da incorporação da Companhia Energética do Amazonas S.A. CEAM. O objetivo dessa reestruturação é o de melhorar a operação e o resultado das empresas do grupo Eletrobrás. 9 A Eletronorte é patrocinadora, juntamente com suas subsidiárias integrais, Manaus Energia S.A. e Boa Vista Energia S.A., da Entidade de Previdência Privada denominada Previnorte Fundação de Previdência Complementar. Conforme divulgado na nota explicativa n 31, as reservas matemáticas/atuarias foram preparadas, pelo atuário independente da Fundação, com base na tábua biométrica AT-49, desagravada em 2 (dois) anos para projeção da longevidade dos participantes e assistidos. A Previnorte está promovendo, gradativamente, a implementação da tábua AT-83, conforme requerida pela Resolução CGPC n 18, de 28 de março de 2006, cujo prazo final para adoção dessa tábua se encerra em 31 de dezembro de Dessa forma, em virtude do atual estágio desse processo, bem como da data limite para adoção da referida tábua, eventuais ajustes futuros poderão vir a ser reconhecidos nas demonstrações contábeis futuras, decorrentes da aplicação da NPC n 26 do IBRACON Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. 3 Em nossa opinião, com base em nossos exames e nos pareceres de outros auditores independentes, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. (Eletronorte) controladora e consolidado em 31 de dezembro de 2006, o resultado de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido (controladora) e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4 As informações complementares, compreendidas pelas demonstrações do fluxo de caixa e do valor adicionado controladora e consolidado apresentadas com o propósito de permitir análises adicionais, embora não requeridas como parte integrante das demonstrações contábeis exigidas pela legislação societária brasileira, foram por nós examinadas de acordo com os procedimentos de auditoria mencionados no parágrafo 2 e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas em todos os aspectos relevantes em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 5 Em apoio à certificação de sua controladora Eletrobrás junto à U.S. Security and Exchange Commission SEC, a Eletronorte iniciou o processo de melhoria de seus controles internos e de sua governança corporativa para aderência à Lei Sarbanes Oxley (Seção 404), e conseqüente redução da possibilidade de riscos e fraudes em seus negócios, em todos os níveis. 10 Conforme nota explicativa n 44, o Conselho de Administração da Eletrobrás, aprovou em janeiro de 2007, a proposta de reestruturação/equacionamento da dívida da Eletronorte, decorrente de empréstimos e financiamentos obtidos no passado, e com o objetivo de restabelecer o seu equilíbrio econômico-financeiro e de gerar condições compatíveis de capacidade de pagamento da sua dívida. Os efeitos dessa renegociação estão descritos naquela nota explicativa e englobam: (i) quitação parcial de R$ mil, relativamente à parcela vencida de empréstimos obtidos com recursos provenientes da Reserva Global de Reversão RGR e repasses em moeda estrangeira; (ii) retomada por parte da Eletronorte, a partir de janeiro de 2007, do fluxo de pagamento dos contratos concedidos com recursos da RGR, com carência de 1 (um) ano e dos contratos de repasses em moeda estrangeira, sem carência; (iii) conversão do saldo devedor dos contratos de financiamentos, vencidos e a vencer, concedidos com recursos próprios da Eletrobrás, a título de adiantamento para futuro aumento de capital, no montante de R$ mil e (iv) refinanciamento das parcelas vencidas, com carência de 1 (um) ano para a amortização do valor principal, no montante de R$ mil. 11 As demonstrações contábeis correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2005 controladora e consolidado e que estão sendo apresentadas para fins comparativos, foram por nós examinadas, e o nosso parecer, datado de 17 de fevereiro de 2006, foi emitido sem ressalva, tomando com base os respectivos relatórios dos auditores independentes das subsidiárias integrais e com o parágrafo complementar do mesmo assunto descrito no parágrafo n As demonstrações contábeis da subsidiária Manaus Energia S.A., relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2006, foram examinadas por outros auditores independentes, que emitiram parecer datado de 02 de fevereiro de 2007, contendo parágrafos de ênfase referentes aos seguintes assuntos: (i) insuficiência de capital de giro e prejuízos operacionais acumulados nos últimos exercícios, dependendo de aportes de recursos por parte de seu acionista controlador para garantir a continuidade normal de suas operações e (ii) a subsidiária Manaus Energia S.A. é parte integrante em diversas ações de natureza cível e trabalhista e, baseada em seus consultores jurídicos, os valores provisionados para cobertura de eventuais perdas são julgados suficientes. Brasília, 09 de março de Alexandre Ralf Slavic Sócio-Contador CRC 1SP207032/O-5 S DF BDO Trevisan Auditores Independentes CRC 2SP013439/O-5 S DF PARECER DO CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal da Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A - Eletronorte, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, declara que examinou as Demonstrações Financeiras, complementadas pelas Notas Explicativas e o Relatório da Administração, referentes ao exercício social encerrado em Com base nos exames efetuados nas Demonstrações Financeiras e observado o Parecer da BDO Trevisan Auditores Independentes, de , apresentados, opina que os referidos documentos retratam adequadamente a situação financeira e patrimonial da Empresa e recomenda que os mesmos sejam submetidos à deliberação dos Senhores Acionistas, em Assembléia Geral Ordinária. Brasília - DF, 21 de março de 2007 ANTONIO CARLOS PINHO DE ARGÔLO JAIREZ ELÓI DE SOUSA PAULISTA ARLINDO SOARES CASTANHEIRA

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